Biblioteca

Curta as magias do Castelo de Hogwarts!

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Sheu
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Re: Biblioteca

Post by Sheu »

Os alunos mal tinham deitado em suas camas e Sheu já andava de um lado para o outro da sala comunal esperando seu irmão. A garota estava impaciente. Deitou assim que a "cerimônia" de abertura fúnebre tinha terminado. Dessa forma, conseguiu dormir um pouco antes de acordar no meio da madrugada. Vestiu seu uniforme da Grifinória pela primeira vez, no seu segundo ano: estar em Hogwarts lhe dava uma sensação estranhamente confortável. Jogou-se numa poltrona para, segundos depois, decidir que não esperaria mais. Atravessou o retrato da Madame Gorda, que reclamou bastante por ser acordada antes da hora e se dirigiu para a biblioteca da escola.

Ao chegar, Sheu ficou estática por alguns minutos analisando a biblioteca. Seu queixo caiu, faltou ar nos pulmões e sua expressão era de completo pavor. As vastas prateleiras, antes repletas de livros, agora exibiam severas falhas. Havia livros empilhados em todos os cantos: nas mesas, nos carrinhos, nas escadas e no chão. Aquilo estava uma completa zona de guerra. Engoliu sua angústia ao imaginar que seria uma luta de gladiadores encontrar o que precisava sem esperar pela bibliotecária. Caminhou desviando sutilmente daquele mar de livros espalhados em busca de um milagre.

*Merlim, me avada. O que foi que aconteceu aqui no último ano? Tadinha da nova bibliotecária. Ela estava tão perdida quanto trouxas no meio de um duelo, vai ter um troço quando vir isso daqui*

Caminhou sem fazer barulho, procurando a figura da Srta Di Fiore provavelmente perdida em algum canto dali, chorando desesperadamente, buscando forças para arrumar aquele caos, mas não havia viva alma naquele lugar.

*Talvez assim seja melhor*

Demorou alguns minutos até encontrar a seção que procurava: Adivinhação. Sheu tinha certeza que iria encontrar uns 6 ou 7 livros no lugar e rezava para que algum deles tivesse o que buscava. Assim que pôs os olhos na prateleira a garota abriu um largo sorriso e seus olhos brilharam: a seção de Adivinhação estava intacta.

*As pessoas realmente não gostam dessa matéria* e sorriu da sua grande sorte.

Deu um longo suspiro e começou a olhar título por título, passando o dedo por livros empoeirados. Não sabia exatamente qual livro buscava e tratou de separar todos que parecia ter um nome sugestivo.

*Bolas Rachadas: Quando a Sorte se Transforma em Azar, autor desconhecido. Não, esse definitivamente não* e sorriu ao continuar sua busca *Esclarecendo o futuro, de Cassandra Vablatsky* parou um minuto e pegou o livro. Folheou por cima e o colocou de volta no lugar *Preciso esclarecer o passado, isso sim!* continuou a procurar títulos mais interessantes *Estranhos Dilemas da Magia e suas Soluções...hum...pode ser que encontre aqui algo sobre visões*

Com um leve movimento de varinha, o livro foi parar na mesa mais próxima e com menos livros em cima. Sheu pensou que seria melhor não pegar muitos livros no começo, talvez fosse melhor ler apenas um por vez, mas encontrou algo que parecia muito interessante.

*Aflições e males comuns na magia, autor desconhecido. Humm, talvez essas visões não sejam coisas tão raras* e direcionou o livro para a mesa.

Estava esperançosa de encontrar algo ali. Não conseguia ler mais o que tinha, por conta da pouca estatura e tratou de pegar uma escada para avaliar os livros nos lugares mais altos. Encontrou o Presságios de Morte: o que fazer quando se sabe que vai acontecer o pior e ficou um pouco impressionada com aquilo.

*E se o que eu vi não foi uma coisa do passado? E se foi algo que ainda não aconteceu? Eu teria tempo de salvar o meu pai? Ou... eu iria apenas constatar que ele não passa de um assassino a sangue frio?*

Guardou o livro na mente para dar uma olhada depois e não achou nada de interessante. Quando ia descer as escadas, um livro de capa acizentada, surrado pelo tempo, pareceu saltar aos seus olhos, ganhando um destaque que outrora não tinha. Empurrou a escada mais para o lado e, na ponta dos pés, o pegou.

*Poderes Que Você Desconhecia Possuir e o Que Fazer Com Eles Agora Que os Descobriu, autor desconhecido*

Sheu ficou encarando o livro por alguns instantes. O título era absolutamente absurdo de ridículo, o que causou uma leve interjeição de graça. Ao folhear, viu que o início se tratava da descoberta de bruxos descentendes de trouxas e sem registro na família de magia. Bom para primeiro anistas. Passava por manifestação de poderes sem varinha, falar línguas estranhas e em visões. Imediatamente fechou o livro e o carregou consigo para a mesa. Viu ainda de relance algo relacionado com posicionamento de estrelas, mas não era o que procurava.

Ignorou os outros livros que tinha separado e abriu o de título ridículo e conteúdo interessante. Ainda tinha muito tempo antes do horário marcado com a Prof Sophie para a detenção, então estava tranquila. O silêncio da biblioteca a ajudava a se concentrar ainda mais e a certeza de que ninguém além do Jão e talvez a Nana apareceriam lhe deu tranquilidade. Folheou até encontrar o que precisava e começou a devorar suas páginas. Havia ali algum conhecimento que lhe interessava bastante.

Off: livros existentes na saga HP, fikfik
off²: com medo do jão qnd chegar na biblioteca
off³: nana, apareça ^^
off4zinhu: matando tempo até poder ir ali *meda*

EDIT
abri páginaaaaaa
hauhauhauhuhauhuhaua
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Re: Biblioteca

Post by João M. Castells »

A Cerimônia de abertura das auals havia acabado, e Jão estava trrivelmente cansado e queria uma bela noite de sono. Então sem dar satisfação a ninguem saiu do Salão Principal e subiu lentamente as escadarias, Ele observava atentamente todas as pinturas e paisagens que haviam nas paredes. Honestamente ele nunca tivera reparado o quão bonitas e ricas em detalhes eram elas. Sem perceber jão estava já no 7º andar em frente ao retrato da mulher gorda que estava fechada como de costume. Jão olhou para os dois lado e puxou um pedacinho de pergaminho do bolso e sussurrou algo que só a mulher gorda pode ouvir. Ela abriu-lhe um sorriso e lhe desejou boas vindas e um bom ano...

- Tomara mesmo... Pois ano passado foi dificil... Mas começar esse ano com detenção já.. ixii vai ser muuuiito bom o anoo- Jão revirou os olhos enquanto cruzava a porta que dava na sala comunal da Grifinória.

Jão puxou o ar fundo quando chegou ao lado da poltrona e pode ver tudo exatamente como o ano passado...

-Será que sempre foi assim a sala comunal? desde os primórdios até hoje em dia..?

Jão então passou reto pela sala e subiu as escadas dirigindo-se para o quarto á direita. Ao entrar pode notar que a lareira no centro do quarto já estava esquentando todo o lugar, mesmo não sendo inverno o castelo era um lugar frio pois suas paredes eram de pedras. Jão viu seu malão ao lado da cama que dava de frente para a janela, sentou-se na cama e pegou o case de seu violão. Como já tinham alguns alunos dormindo Jão tratou de não fazer barulho, puxou sua varinha apontou para cada colega seu q estava deitado e falou baixinho...

-Abaffiato!

Jão tirou seu violão preto de dentro do case e instantâneamente começou a tocar Nothing else matters da banda que ele mais gostava no mundo trouxa, Metallica. Nem viu as horas passarem, pois ficava viajando muito quando estava tocando.

O tempo passou rápido, seus olhos estavam pesados quando jão decidiu parar de tocar e ir apagar a lareira lá em baixo.

- Todo mundo deve estar dormindo já. É tarde, vou lá apagar a lareira, não confio muito nesses elfos daqui não.

Jão ainda não estava de pijama nem nada, levantou da cama e abriu a porta do quarto e antes de sair apontou para dentro e disse Finite Incantatem Virou as cotas e encostou a porta para não fazer barulho.
Desceu as escadas e quando chegou no ultimo degrau lá de baixo viu que o retrato da mulher gorda recém estava se fechando.

Jão apressou o passo , mas ele havia se fechado, eentão empurrou com uma certa força o retrato que gemeu e resmungou algo para ele. Jão curzou a porta muito rapido e não viu movimento algum nas escadas, mas quando estava prestes a voltar para a sala comunal viu um vulto no andar de baixo, Jão seguiu, mas foi barrado pelas escadas que se moveram naquele exato momento. Após a escada voltar Jão desceu correndo e seguiu o caminho em que tinha visto o vulto, ele não estava com medo, na verdade não sabia nem o motivo de estar seguindo aquele vulto, mas enfim, Jão acabou se tocando que aquele era o caminho da biblioteca.

-Bibliotca essa hora? só pode ser algum primeiro anista CDF.Enfim vou avisálo que não pode andar a essas horas pelo castelo.

Jão apressou o passo quando entrou na biblioteca. Nem notou que haviam muitos livros jogados pelo chão, desviou de alguns meio sem pensar. Até que acho um Profeta Diário que dizia que seu time de Quadribol havia vencido a partida daquela noite. Jão parou,pegou o jornal e começou a ler. Passado alguns minutos ele se ligou que estava ali apra procuram o tal cdf, e jogou o jornal para o lado . Mas quando foi correr para procurar o tal vulto, tropeçou em alguns livros pesados e tentou não cair para nao fazer barulho. Foi cambaleando, desviando de algumas pilhas de livros, até que não conseguiu se manter em pé.

PLOOOFTTTTT!

Jão caiu estatelado no chão fazendo com que alguns livros caíssem junto com ele. Num pulo muito ninja Jão estava de pé novamente, por alguns segundos só... pois viu um feitiço de cor branca se aproximando e se atirou pro lado fazendo com que o feitiço quase acertasse em cheio seu peito.

- Eeeeeiiiii, eu vi você saindo da sala comunal da Grifinória! - Disse Jão assustado com o que aconteceu e ainda caido no chão - Não vim te atrapalhar apenas avisar que não pode sair sem autorização da sala comunal a essas horas.

Suas mãos estavam tremendo, como pode um primeiro anista quase acertar ele em cheio, jão se preparou para o pior e tateou seus bolsos a procura de sua varinha. Logo que a achou certificou-se de que ela estava do lado certo e agarrou com força pronto para contra atacar.





[OFF] genteeee quee tri q vai ser isso. ahuahauihauiahua aaaaahh verdadee cade a primosaa? to xaudadee delaa
sheuooo.. trouxe meu violããoo *--*
ahuehuiahueh

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Re: Biblioteca

Post by Sheu »

Sheu estava compenetrada, lendo sobre bruxos que descobriram o dom da visão, quando um barulho de coisas se esparramando pelo chão fez a garota fechar o livro rapidamente e sacar sua varinha. Seu coração acelerou ao mesmo tempo em que sua respiração se tornou ofegante. Caminhou receosa, em direção ao corredor principal da biblioteca. Se fosse a bibliotecária, o que ela diria? Que precisava ver um livro antes das aulas. Se fosse um professor? QUe veio em busca de um livro para sua matéria.

Seu coração pulsava que nem um louco, era quase uma taquicardia. Quando viu o vulto que se levantava num pulo, uma sensação de raiva misturada com descrença assumiu o controle de suas razões e Sheu lançou um feitiço no próprio irmão.

- Petrificus totalus!

*Só assim pra ele não fazer besteira*

Não que ela quisesse machucá-lo ou mesmo atingi-lo. Tanto que ele desviou facilmente do feitiço se jogando no chão. Seu irmão tinha sérios problemas quando o assunto era discrição ou silêncio.

- Eeeeeiiiii, eu vi você saindo da sala comunal da Grifinória! Não vim te atrapalhar apenas avisar que não pode sair sem autorização da sala comunal a essas horas.

Sheu não acreditou no que ouvia. Saiu do seu esconderijo com uma cara de poucos amigos, as mãos na cintura e a sombrancelha esquerda perigosamente levantada. Se deparou com o Jão de varinha em punho, pronto para contra-atacar.

- Você ficou maluco ou o quê? Ah, guarda essa varinha, Jão! Pra que esse escarcéu todo, hein?

A garota percebeu um olhar meio perdido do irmão e a explicação dele a deixou com uma expressão de incredulidade. Balbuciou alguma coisa e baixou a cabeça, movendo-a lentamente em negativa. Voltou seu olhar novamente para o irmão e o encarou, duramente.

- Você não está esquecendo de nada?

Diante da negativa do irmão, Sheu revirou os olhos, contrariada. Andou de um lado para o outro, balançando os braços, falando coisas incompreensíveis. Estancou no mesmo lugar de antes e voltou a olhar pro irmão.

- Jão - começou a falar tentando manter a mente equilibrada - você não lembra que eu marquei com você pra vir pra cá? Antes da gente embarcar para Hogwarts? Pra gente pesquisar as coisas? Eu fiquei mó tempão esperando você lá na sala comunal e nada. Poxa, Jão. Você esqueceu? - ficou ainda um tempo encarando o irmão - Você sabe como isso é importante pra gente. Daqui a pouco vamos ter uma detenção e essa hora, quando ninguém está aqui, é nossa chance de pesquisarmos sem levantar suspeitas. Eu achei alguns livros sobre visões. Veja se você consegue achar algum sobre ligações mágicas entre bruxos.

Sheu notou a cara de abismado e de pânico do Jão ao olhar ao redor e ver todos aqueles livros espalhados. Sheu deu um sorriso irônico e olhou para o irmão com a cara mais marota possível.

- Eu sei que você consegue - deu uma piscadela e voltou para o lugar onde estava lendo o livro.

off: post coisadinho e demorado pq pessoas n me deixaram coisar cedo u.u
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Re: Biblioteca

Post by Nana »

Aquela foi sem dúvida, a celebração de boas vindas mais diferente que ocorrera em Hogwarts em tantos anos. Após a sombria e 'movimentada' celebração Nana não teve muita escolha senão seguir para o Slaão Comunal de sua casa sem nem mesmo trocar alguams palavras com Sheu e JM, mas ela sabia que eles tinham muito o que falar, isso era evidente na troca de olhares e gesto sentre os três.
E esse poderia muito bem ser o motivo pelo qual a garota estava inquieta, as convesas no salão da casa haviam cessado há muito mas ela continuava sentada na mesma poltrona forrada em tons verdes, seu olhar fixado na luz que dançava nos móveis dispostos ali, mas seus pensamentos estavam além. Num movimento brusco, mas preciso, ela já estava de pé e diante da saída e em instantes encontrava-se no corredor, caminhou com passos rápidos e silenciosos, sem dúvida, o melhor lugar para sanar dúvidas no momento ( como tantos outros momentos desde que conhecere Hogwarts) era a biblioteca, ela sabia que depois de toda aquela experiência nas férias definitivamente encontraria o tudo o que queria no momento lá. Pensativa e determinada, ela estava a poucos passos da biblioteca quando ouviu ruidos vindos de dentro. Deus um sorriso de satisafação: ela estaav certa, os 02 estavam ali.

Eu sabia!

- Eu sei que você consegue

Ela entrava no ocmodo naquele momento, podendo ver Sheu virando em meio aquela bagunça e JM meio aturdido;decididamente ele já estava pondo seus dons pra fora.

JM, vc tem mesmo o dom da bagunça heim?

Ela estendeu a mão para o garoto enquanto olhava em seus olhos. Po rmais que tivessem a mesma idade, ela sempre o via como um irmão caçula, mas independente disso, ela o amava muito, a amizade entre os três era prova de muita coisa, a cumplicdade e o entedimento sempre reinavam. Num instate seu humor era leve e entusiastico.Ela tentou manter a voz em um tom baixo enquanto falava para que Sheu também a ouvisse:


Cara, achar as coisas aqui vai ser uma aventura e tanto!!! Sheu ve cá, precisamos mexer com os galinhos, vocês não tem um dispositivo de localização.. um dia eu posso falhar.




off: ta, nao ta aquela maravilha, mas eu apareci,ok?
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Re: Biblioteca

Post by Sheu »

Eu sabia!

Sheu mal tinha dado as costas para o irmão quando saltou num pulo, colocando a mão no coração, que pulsava parecendo que ia sair pela boca. Que mania as pessoas tinham de chegar sorrateiramente e não dar sequer tempo da pessoa reagir.

*Qualquer dia desses eu infarto ou mato um*

JM, vc tem mesmo o dom da bagunça heim?

- Shh!! Nana, fala baixo - sussurrou - Assim você vai chamar atenção de alguém. Teoricamente, a gente não devia estar assim - disse enquanto Nana estendia a mão para seu irmão.

*E teoricamente, a biblioteca não deveria estar esse caos* pensou.

Cara, achar as coisas aqui vai ser uma aventura e tanto!!! Sheu vem cá, precisamos mexer com os galinhos, vocês não tem um dispositivo de localização.. um dia eu posso falhar.

Sheu abafou uma risada gostosa. Andar por aí com um dispositivo de localização por Hogwarts era algo impossivel, mas divertido de se pensar. Imaginou a si mesma como um pontinho andante numa telinha ou pergaminho.

- Nossa, Nana! Verdade! Desculpa, a gente mal teve tempo de conversar na cerimônia, mas também, em Casas separadas fica difícil mesmo. Eu tava lendo uma coisa ali - apontou para o lugar onde estava sentada - e logo logo eu vou te ajudar a procurar algo- deu as costas à prima para imediatamente voltar atrás - A não ser que você se aventure - sorriu marotamente, diante da expressão desgostosa da prima - O Jão está procurando um livro sobre conexões sanguíneas entre bruxos, pra gente saber se podemos sentir a morte de um parente. Vai que existe um feitiço localizador? - sorriu mais uma vez.

Deu alguns passos e pulinhos se desviando da montanha de livros esparramado no chão, recém derrubados pelo jão. Foi então que tudo aconteceu muito rápido: num instante caminhava tranquilamente e no outro estava encarando o teto da biblioteca. Aparentemente ela havia batido a cabeça eu um livro duro e ficado desacordada por alguns instantes.

- Nossa o que aconteceu? - sentiu-se desorientada e, instantes depois, tudo ficou bem claro - Gente, essa biblioteca tá um perigo! - massageou o lugar onde um galo surgiria - Olha Nana, já temos um galinho! - e riu da sua piadinha infame.

Se apoiou nos dois para se levantar, sentindo uma leve tontura que passou logo em seguida.

- Está tudo bem, eu estou bem. Eu bati num livro bem duro - e apanhou o exemplar no chão - Saia do sufoco: Encantamentos e transfigurações para todas as situações, de Kenneth Davies - leu baixinho e olhou para a prima, esperançosa - Quem sabe aqui não tem alguma coisa? Você pode dar uma olhada lá na mesa comigo, Nana. Eu trouxa lamparinas - e olhou para o irmão que fez menção de segui-las - Pois não? - o encarou - Você não achou o livro que a gente precisava, achou?

Ouviu seu irmão resmungar alguma coisa e começar a catar livros. Sorriu. Era um leve castigo merecido por ele não se lembrar do combinado, deixá-la esperando e ainda fazer o maior barulho do mundo naquele lugar. Mas Sheu amava demais seu irmão, acima de qualquer coisa.

Off: Nanaaaaa, vc postou!!! *afofa*
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Re: Biblioteca

Post by Nana »

Sheu voltou num supetão para o lugar onde os 02 se encontravam e desatou a falar, pedir silencio. Nana sorriu, aquela era definitivamente a mente mais brilhante do trio. A busca dos dois parece estar sempre no começo, e por mais que eles progridam nas buscas, ela sentia-se inutil ao dar tão pouca informação ou ajuda. Não que ela soubesse de algo que poderia ajuda-los; pelo menos conscientemente.

Nã esquente Sheu, não fui muito receptiva no caminho, aliás que bagunça tem sido esse inicio de ano letive, por Merlin.


Não pode evitar o riso ao ver a topada que Sheu deu uma cabeçada em livro que como quase todos os outro naquele lugar, estava fora do lugar.

- Nossa o que aconteceu? Olha Nana, já temos um galinho!

rsrsrs, Sheu essa galo não serve nem para cantar, além de denunciar a sua habilidade com saltitos ahahahha, não me olha assim, você pareceu um mamão maduro despencando da arvore.

- Está tudo bem, eu estou bem. Eu bati num livro bem duro - e apanhou o exemplar no chão - Saia do sufoco: Encantamentos e transfigurações para todas as situações, de Kenneth Davies - leu baixinho e olhou para a prima, esperançosa - Quem sabe aqui não tem alguma coisa? Você pode dar uma olhada lá na mesa comigo, Nana. Eu trouxa lamparinas - e olhou para o irmão que fez menção de segui-las - Pois não? - o encarou - Você não achou o livro que a gente precisava, achou?


Ela olhou para JM, que parecia inconformado com a sua tarefa, e cara de Sheu para ele denunciou um vacilo do guri.

Não façam assim, o que foi dessa vez? Jm, vc esqueceu de algo?

Nana arqueava a sobracelha observando a cara dos dois irmãos. Sheu parecia realmente severa encarando enquanto caminhava para suposta mesa, mas no fundo no fundo parecia ter um leve sorriso nos lábios.

Vamos começar então, qual seu primeiro palpite? Você pegou livros de adivinhação?

Nana olhava os livros que Sheu trouxera de algum lugar daquela bagunça, esperava anciosamente que não fossem recrutados para catalogar aquela bagunça em seus horários livres, afinal, tinham muita coisa a fazer e mesmo que parecsse boa ideia estar na biblioteca de forma honesta, ela sabia que ajudando a arrumar não teriam muitas chances de descobrir algo.
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Re: Biblioteca

Post by G. R. Martins »

Lugh se sentou em uma mesa vazia, não muito longe de outra que estava com alunos grifinórios. Ele sorriu ao ver que não era o único acordado além da garota que quase o vira NU. Por uma janela, ele pode ver que amanhecia.

"Espera um pouco... Se está amanhecendo... Isso significa que eu não dormi?! Bem, eu não me sinto cansado... Agora vamos ver de novo aquela carta!"

Ele abriu a carta; os dizeres dela eram os mesmos, aquele poema sem sentido... Ou teria um sentido, só que oculto?

"Ereshkigal, L.

Você sabe que ela está mais perto do que pensam
Não há como escapar
É o vulto sombrio e invisível
O seguindo em todo lugar
Único e ao mesmo tempo infinito: Morte.

L."


"Acho que vou ter que me concentrar para entender essa... Vamos! Você é um Corvinal ou o quê?!

Lugh pegou o papel, frustrado, e leu novamente a mensagem:

"Ereshkigal, L.

Você sabe que ela está mais perto do que pensam
Não há como escapar
É o vulto sombrio e invisível
O seguindo em todo lugar
Único e ao mesmo tempo infinito: Morte.

L."


-Talvez seja melhor eu copiar essa carta para examiná-la melhor.

Nos minutos seguintes, o jovem pegou um pedaço de pergaminho guardado em sua mochila e copiou a carta, com cuidado para que cada palavra estivesse cuidadosamente espaçada. Ele sorriu e então recortou as palavras uma a uma, deixando cada uma delas separadas.

"Ereshkigal, L. sou eu... O recado subentendido é para mim. Hm... Juntando as palavras... O que se forma com mais sentido é...

Ele moveu algumas das palavras recortadas e observou a frase que mais fazia sentido. O garoto sorriu satisfeito, ao ver qual era o resultado final.

"Ereshkigal, L.

Você Não É O Único.

L."


-L. sabe. Mas quem pode ser esse misterioso L.? E como ele saberá que eu resolvi o engima dele? Essa história só fica mais misteriosa...

Ele riu; não era o único mesmo? Mas o correspondente misterioso lhe daria mais informações? E por que esse informante só lhe dera a primeira letra de seu nome? Era tudo muito confuso e misterioso para ele e estranhamente, ele gostava disso...

"Um belo jogo, Sr. L.. Vamos ver no que isso vai dar."
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Re: Biblioteca

Post by Sheu »

Sheu ficou imensamente feliz com a chegada da prima. Tinha medo que a distância ocorrida nas férias tivesse mudado de alguma forma a relação entre eles. Nana havia abandonado o convívio dos pais adotivos e os tios estavam bem chateados. Na verdade, os gêmeos não pararam de receber corujas com pedidos de ajuda dos tios. Uma conversinha, uma opinião, mas Sheu sabia que a prima estava decidida a agir dessa forma há muito tempo. Era bom tê-la ali. Sheu sentia que, devido aos acontecimentos do ano passado, a busca por pistas da sua descendência havia afastado a prima de certa forma. De fato, não havia muito o que ela pudesse fazer, mas Sheu estava atenta a qualquer sinal de tristeza. Tinha colocado na cabeça de fazer algumas atividades extra classe com a prima, para manter a relação de amizade entre eles forte.

A garota chamou a prima para buscarem juntas algum livro que os ajudasse a manter algum contato, quando desabou no chão. É claro que sua piadinha infame sobre o galo em sua cabeça não passaria despercebida para a prima.

rsrsrs, Sheu essa galo não serve nem para cantar, além de denunciar a sua habilidade com saltitos ahahahha, não me olha assim, você pareceu um mamão maduro despencando da arvore.

- Mamão maduro despencando da árvore, ha ha ha, muito engraçado - e fez uma careta desgostosa.

Pelo menos a queda havia servido para encontrar um livro com título sugestivo. Mal tinha se virado pra tentar levar a prima a lê-lo, depois de mais um esporro no Jão, quando ela resolveu compadecer por aquela pobre alma(?) desastrada.

Não façam assim, o que foi dessa vez? Jm, vc esqueceu de algo?

- Para variar, não é, Nana? Me diz quando o Jao não esquece de algo? Além de me pregar um susto aqui na biblioteca, ainda apontou a varinha para mim, achando que eu era uma estranha...sem falar,é claro, que a gente já tinha combinado isso aqui. Mas deixa isso pra lá, vem pra cá - e tratou de virar a prima para guiá-la para a mesa onde estava, anteriormente.

Vamos começar então, qual seu primeiro palpite? Você pegou livros de adivinhação?

- Sim. Achei que essa história de visões teria algo a ver com adivinhação. Esse daqui parece o mais produtivo - e mostrou a capa do Poderes Que Você Desconhecia Possuir e o Que Fazer Com Eles Agora Que os Descobriu - Aqui tem um capítulo sobre a arte da visão, mas é nesse parágrafo aqui que eu achei a coisa mais interessante:
A maioria dos bruxos nasce com o dom da previsão e seus poderes se manifestam ainda nos primeiros anos de vida. Contudo, alguns estudiosos do mundo da magia acreditam que fatos traumáticos podem ampliar os horizontes da mente bruxa e os sujeitos tornam-se capazes de deslumbrar visões. Existe ainda um outro ramo da premonição cruzada em que a carga das energias de lembranças são captadas por bruxos com predisposição a absorvê-las, num efeito parecido com o legilimentis, contudo, sem a intenção da invação. Isso acontece quando existe um peso emocional anormal em alguma carga de determinada lembrança sem que o próprio dono tenha consciência disso. O grupo que estudo esse fenômeno incomum constuma caracterizá-lo como projeção presencial.
A voz da garota foi morrendo aos poucos. Uma idéia havia acabado de ocorrer.

*Então foi isso mesmo. A menina no trem projetou e eu captei*

Voltou a olhar para a cara da prima que parecia ter entendido mais ou menos o que Sheu havia acabado de ler. Era possível que a garota encontrasse ainda mais coisas naquele livro e, com um olhar obcessivo-compulsivo para a prima, puxou sua varinha dizendo lumus, lançou-se à cadeira e começou a devorar o livro com avidez. Certamente, a prima estaria fazendo uma das suas caras de "isso é doença", mas Sheu não estava realmente se importando com isso. De canto de olho viu a prima folhear o livro que acharam.

Sheu mergulhou na leitura e alguns minutos depois um barulho lhe chamou a atenção. Levantou-se e viu um menino da corvinal sentar-se na biblioteca. A garota achou estranho um menino novo assim ficar na biblioteca no início da madrugada, mas quando seus olhos acidentalmente pousaram na janela, pôde notar que o tom amarelo-rosa já pintava o céu azul claro. Estava amanhecendo.

- Por Merlim! - e voltou para onde Nana estava - Já está amanhecendo, Nana! - disse, enquanto recolhia os livros e diante da expressão de surpresa da prima - Eu tenho que estar cedíssimo na sala da Prof Sophie por conta da detenção no ano passado, lembra? E ainda tenho que arrastar o Jão e deixar ele no dormitório, porque certamente ele não tomou banho depois do jantar. Ficou tocando violão, no quarto.

Colocou os livros de volta no lugar, com movimentos de varinha. Evidente que, diante do caos, se ela deixasse em qualquer lugar estaria de bom tamanho, mas a garota queria encontrar os livros no mesmo lugar, para evitar trabalho. Viu que a prima se agarrou ao Saia do sufoco: Encantamentos e transfigurações para todas as situações e parecia decidida a pegar emprestado, por um tempinho.

- Te vejo depois da detenção, Nana - disse, enquanto via a prima passar pelo irmão que dormia entre os livros, babando, indo em direção a sua Sala Comunal - Jão? Jão, acorda! Vem, levanta! - e o ajudou - Vai dar um jeito nessa cara e me encontra na sala da Prof Sophie pra dentenção, tá? - deu uma sacudidela no irmão para acordá-lo - Me ouviu? E vê se não se atrasa - olhou desconfiada para ele - Melhor eu deixar você dentro da Grifinória.

E saiu levando o irmão a tiracolo para um pit stop na sala comunal e, em seguida, para a Sala da Srta Crawfort.

off: aff....esse post parecia nao ter fim u.u foi o sono
off2: movi a nana e o jao pq eles pediram
off3: sem condições de postar lah na Rah u.u
off4: fim da ação...fui pra detenção (ih, rimou!)

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Re: Biblioteca

Post by G. R. Martins »

Lugh percebeu que as pessoas que estavam ali deixavam o local. Ele olhou seu recorte novamente.

"Ereshkigal, L.

Você Não É O Único.

L."


"Acho que a próxcima rodada virá logo. Mas é melhor eu sair daqui; nada acontecerá se eu estiver parado."

-L., continuemos com o jogo.

Lugh pegou a carta, a montagem e o livro de Ereshkigal, colocando tudo na mochila. Ele em seguida fechou o zíper da mochila e saiu, calmo.

"Raye sabe desse L.? Não... provavelmente não."

Off: algum lugar... nem sei...
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Re: Biblioteca

Post by Crazin »

Logo que acordou Crazin nem tomou seu café da manhã por medo de se atrasar, foi direto para a bibioteca esperar a bibliotecária nova para aplicar-lhe a detenção, ele não disse ao professor mas de todas as detenções que ele poderia aplicar essa seria a melhor. Poderia aproveitar e ler enquanto a mulher não chegava. Recostou-se em uma mesa e pegou uns livros e começou a ler esperando, tinha que esperá-la se ela não chegasse logo ele mesmo começaria a arrumar a biblioteca...
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Re: Biblioteca

Post by G. R. Martins »

Lugh chegou na Biblioteca ofegante. Ele chegou e se sentou em uma mesa, na frente de outro envelope enorme, o terceiro deles. O garoto abriu o envelope e antes de ler as folhas, leu a pequena carta.

"Lugh,

Precisei lhe dar isto por causa dos perigos que rondam atualmente. Espero que seja útil.

L."


Ele foi guardar a carta na mochila para só então perceber que na mesa ao lado, um garoto estava lendo. Ele então não pode deixar de se apresentar:

-Ah... Olá, senhor. Sou Lugh. Lugh Ereshkigal. E se me permite perguntar, quem é você?
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Re: Biblioteca

Post by Crazin »

Crazin entreteve-se na seção das artes das trevas até que um garoto apareceu do nada e se apresentou... Por que ele se apresentou?

- Meu nome é Crazin, Crazin Deathfacer. O que faz a essa hora na biblioteca?

Essa curiosidade ainda o mataria, Crazin não levava jeito...
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Re: Biblioteca

Post by G. R. Martins »

- Meu nome é Crazin, Crazin Deathfacer. O que faz a essa hora na biblioteca?

-Deathfacer...? Eu já ouvi esse nome antes. Feiticeiros das trevas, talvez?

Lugh se cala, percebendo que tinha sido bastante rude. Ele responde a próxima pergunta do garoto como se sua fala anterior nunca tivesse existido.

-Ah, bem é que... um correspondente meu me mandou uma carta e disse que eu tinha de vir pegar um pacote dele aqui... e aqui está! - ele disse, mostrando o pacote rapidamente, que estava na mão dele. -O que será que ele reserva para mim?
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Re: Biblioteca

Post by Crazin »

Crazin olhouintrigado para ele e desviou o olhar do livro por um instante.

- Não se preocupe, você não foi rude. è apenas a realidade... - O olhar de Crazin se perdeu por um instante e depois voltou quando o garoto lhe mostrou o pacote.- Devo concluir que você quer privacidade quanto ao objeto, se quiser eu me retiro para o outro lado da biblioteca...
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Re: Biblioteca

Post by G. R. Martins »

- Não se preocupe, você não foi rude. É apenas a realidade...

-Ok, ok, confissão. Eu conheço... mas é porque minha família também era constituída de feiticeiros das trevas... mas eles não se aliaram aos comensais da morte... preferiam manter seus conhecimentos só entre si... mas de que importa agora? Quase todos estão mortos. Apenas eu, meu tio e meu primo, os três que mais traíram o sangue e meu pai, o patriarca, continuam vivos... - ele disse a palavra pai com um tom de muito desprezo.

- Devo concluir que você quer privacidade quanto ao objeto, se quiser eu me retiro para o outro lado da biblioteca...

-Ah, não, não se preocupe... São só... ensinamentos à distância...

Lugh simplesmente pegou o objeto e sem mais delongas, passou a lê-lo, sem se importar se era observado ou não.
Criaturas da Lua

É muito diferente das outras lições, eu sei. Mas ela será necessária, especialmente depois de sua situação com Ermenrich. Acompanhe-me, enquanto catalogo as criaturas que vivem da noite ou, pelo menos, se fortalecem com ela.

Lobisomem
Não se sabe como este ser se originou, e há dúvidas do local, apesar do mais aceito ser o Norte Europeu. Geralmente, um lobisomem surge ao ser mordido por outro. A cada mês, na lua cheia, a pessoa afetada se torna uma fera assassina, que curiosamente tem preferência pela carne humana. Não há uma verdadeira cura, pelo menos nãoi uma viável, mas há um tratamento que atenua os efeitos. Deve-se ressaltar que, apesar do preconceito, nem todos os lobisomens são seres maus. Para falar a verdade, eu conheço um ou dois que nunca morderam ninguém.

Mortalha-Viva
Encontrável em apenas climas tropicais, a mortalha-viva parece um manto negro e bem fino (menos fino depois que se alimenta). O único modo realmente conhecido de derrotá-las é usando o feitiço do Patrono (apesar de que eu conheço um método ou dois além deste, porém, são inviáveis para pessoas normais), mas como esta criatura usualmente se alimenta de pessoas adormecidas, não há muita chance de se defender dela.

Bezerro Apaixonado
Um bicho que só sai de sua toca em noites de lua cheia, o bezerro apaixonado costuma executar danças em áreas banhadas pelo luar, aparentemente como um prelúdio para o acasalamento. Assistí-los pode ser uma experiência bem interessante e possivelmente lucrativa, já que ao se colher o estrume antes do amanhecer e espalhar em canteiros de plantas causa um maior crescimento e resistênca das plantas.

Pogrebin
Um demônio russo dotado de corpo peludo e uma cabeça lisa e cinzenta. Costuma seguir as sombras das pessoas, as deprimindo no processo. Se a vítima se vira, ele se encolhe, parecendo uma pedra ao fazê-lo. Quando a vítima se ajoelha para chorar a tristeza e inutiidade da vida, ele avança sobre ela. Porém, pode ser detido por azarações ou talvez até mesmo um belo chute.

Vampiro
Uma das criaturas mais famosas existentes, o vampiro é considerado o mais civilizado dos seres da noite. Se alimenta de sangue humano, mas rumores consideram que ele também possa se alimentar do sangue de animais. Se sentem mais confortáveis na noite do que no dia.

Translúcidos
Diferentemente dos fantasmas, os translúcidos não são bruxos que escolheram se manter no mundo depois da morte, mas pessoas que sofreram mortes extremamente violentas, tendo desejo de vingança e na maioria das vezes, há artes das trevas (especialmente necromancia) envolvida. Estes seres não tem uma forma tão forte quanto a de fantasmas, sendo praticamente invisíveis em uma noite mais escura, podem entrar na mente de uma pessoa, dominando-a lentamente. Não há um modo conhecido de matar um translúcido, que é matar o corpo que ele domina.
-Um catálogo de criaturas da noite... Bem inesperado, eu tenho que dizer, mas bem útil! Huhuhun...
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Re: Biblioteca

Post by Crazin »

- Criaturas da noite? Interessante... Minha família era especializada nesse tipo de coisas... Mas era mais pro lado mais macabro da coisa... Eu lembro que teve uma vez que meu tio abriu um Lycan e retirou seu DNA e...

Um calafrio passou por Crazin, um passado macabro demais... Abriu o livro de artes das trevas e continuou lendo interessado nos símbolos...

- Você sabe quando a bibliotecaria chega? Tenho uma detenção a cumprir...
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Re: Biblioteca

Post by G. R. Martins »

- Criaturas da noite? Interessante... Minha família era especializada nesse tipo de coisas... Mas era mais pro lado mais macabro da coisa... Eu lembro que teve uma vez que meu tio abriu um Lycan e retirou seu DNA e...

-Ah, isso não é nada! Uthart, o único não-traidor do sangue vivo já usou de necromancia, mas de modo que eu nunca tinha visto antes... quer dizer, ele se feria, mas uma aura negra o curava sempre... Era... medonho...

- Você sabe quando a bibliotecaria chega? Tenho uma detenção a cumprir...

-Não faço idéia... uma detenção, huh? Boa sorte com isso... eu nunca peguei detenções... mas não sei se é por falta de posibilidades ou por eu ser muito... - ele pára, ao observar uma simples pluma pousar na ponta de seu nariz -Oh, que interessante, senhorita pluma! Quais eram as probabilidades de você vir parar na ponta do meu nariz, huh?

Lugh então refletiu e olhou um pouco o Livro de Ereshkigal, antes de decidir que quem quer que fosse aquele Deathfacer, ele parecia não só ser de confiança, como também poderia entender a sensação de estar tão relacionado ao lado mais obscuro...

-Mas quem me enviou isto não foi da família... Foi L.
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Re: Biblioteca

Post by Crazin »

- L. ??? Eu deveria saber o que significa tal sigla? Desculpe, mas não me recordo de ter ouvido isso nenhuma vez antes.


Olhos indagadores de Crazin voltaram-se para Lugh. Crazin fechou o livro e pegou outro, seu semblante nunca mudava, a mascara da calma. Respirou um pouco mais fundo que o normal e abriu um novo livro sobre divindades trouxas.
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Re: Biblioteca

Post by G. R. Martins »

- L. ??? Eu deveria saber o que significa tal sigla? Desculpe, mas não me recordo de ter ouvido isso nenhuma vez antes.

Ao escutar como o garoto falara L., Lugh sentiu um calafrio e sua dor de cabeça eterna se fortalecera. Havia algo de tenso ali e o jovem se sentia em uma encruzilhada...

"Quero falar com você..." "Quero calá-lo para sempre..."
"Eu posso ficar...""Eu devo fugir..."
"Ele é legal...""Ele é terrível..."
"Ele pode ser incompreendido...""Ele pode ser maldoso..."
"Eu gosto dele...""Eu o odeio..."

Lugh se sentia tonto. Ele começou a suar frio e respirar mais ofegante. Ele então disse uma curta resposta, tentando fingir que nada acontecera, mas de modo bem fraco:

-Não... não... claro que não... eu... não me sinto muito bem... - Lugh disse, escorregando seu livro e o texto de L. na mochila. Talvez aquele jovem não fosse tão confiável... ou algo acontecia lá fora...

"Thomas... por favor, esteja bem."
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Re: Biblioteca

Post by Crazin »

Crazin notou que o garoto passava por um conflito mental... Melhor não interferir... Porém logo ele começou a passar mal e a suar frio... Ele disse que passava mal.

- Lugh, você não precisa dizer nada Ok? Não se sinta pressionado a nada.

Crazin correu até um armário ali perto e notou que estava quebrado. Tirou sua camisa enrolou na mão e deu um soco no vidro da porta do armário. Pegou um pano e molhou com água fria. Chacoalhou a camisa e colocou-a devolta.

- Reparo.

Todos os cacos voltaram para onde estavam. Crazin voltou e molhou a testa de Lugh.

- Mesmo para suor frio a água fria ajuda ás vezes. Para mim ela sempre ajuda.

Crazin lembrou-se de uma tarde em que seu tio havia lhe dito a mesma coisa, coincidentemente um dia antes de saber a verdade sobre seu passado tenebroso...
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