Ala Hospitalar

Curta as magias do Castelo de Hogwarts!

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Re: Ala Hospitalar

Post by Perséfone »

  • Sentia-se realmente desconfortável com aquela situação. Sua irmã, inconsciente, machucada e deitada numa cama de um lugar que não conheciam. O homem que salvou a sua vida certamente não tinha motivos para gostar de Lenna, mas para desgostar, sim.

    E ela passou a se importar agora, porque por mais impertinente que ele fosse, ela presenciara a sua educação ainda no começo daquele dia, no corujal. Devia ter por ele o máximo de respeito que conseguisse reunir.

    Uma garota espalhafatosa e ensanguentava entrou pelas enormes portas duplas da Ala Hospitalar, mas ela pareceia querer apenas chamar a atenção com seus cortes superficiais. Havia um caso muito maior ali e quando Lenna virou-se para prestar-lhe a devida atenção, captou uma exclamação cortada ao meio.

    - Oh mer...

    Com rapidez e agilidade, sacou e varinha e não deixou com o corpo do professor caísse. Levitou-o com todo o cuidado e colocou-o na cama ao lado direito da de Sigrid, uma vez que a outra fora ocupada pela garota espalhafatosa.

    Guardou a varinha e, com as próprias mãos, arrumou o lençol sobre o corpo masculino, assim como fizera a Sigrid. Encostou a sua cabeça no travesseiro da maneira que achou mais confortável para um cara grande como ele.

    - Obrigada.

    Não passou de um murmúrio, e fez uma anotação mental para repetí-lo um pouco mais alto quando ele estivesse consciente. Tirou a varinha e conjurou uma cadeira. Colocou-a bem próximo a cama de Sigrid e sentou-se.

    (um, dois-três)

    Arrastou a cadeira para a direta e posicionou-se entre as camas de sua irmã e do professor, que não eram assim tão distantes.

    Segurou a mão de Sigrid e só ficou ali, sem dizer uma palavra mais, esperando.
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Re: Ala Hospitalar

Post by Hokuto »

  • - AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAARHG.

    Não, não foi um grito. Apenas uma pessoa buscando ar desesperadamente. Os olhos vidrados, a garganta seca, vazio. Ele escutava o coração bater, ignorando completamente o mundo lá fora. Os olhos vagavam sem piscar. Aquele era o mundo real? Tinha alguém morrendo? Guerras? Crianças gritando? O desespero correndo solto ao som de um piano melancólico?

    Que diabos, estava ensandecido. Ou ensandecendo...

    Quando tentou definir o que sentia, percebeu que não sentia nada. Nem medo, nem terror, nem desespero. Só vazio. Só pairava no nada, sem entender o que acontecia, o que era realidade ou fantasia. Verdade fosse dita, viver em um vazio era pior que morrer. Só podia ser. E não tem como por para fora, porque... Não tem o que por para fora. Nada, nada, nada...

    Olhou para o lado. Aquilo parecia ser realidade. Duas pessoas iguaizinhas, mas tão diferentes... Ele já conseguia respirar, mas ainda tinha aquele aspecto esquisito de gente com medo.

    - Eu não consegui dormir. - Ele simplesmente disse.

    Não sabia se para a Lenna ou se para si mesmo. Mas teve medo por si mesmo. De que tivesse posto tudo a perder por um ato impensado, feito para salvar alguém que nem sequer lhe queria bem...


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Off: É com você, Pers. :D
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Re: Ala Hospitalar

Post by Perséfone »

  • Não podia dizer que ficara no mesmo lugar quando o homem, de repente, quase saltara fora da cama.

    - AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAARHG.

    Ela tinha certeza que seus olhos ficaram no tamanho de pratos de sobremesa, ainda que secos e avermelhados, e seu nstinto natural fez com que se virasse para Sigrid, apenas para saber se ela não havia acordado. Não.

    Só esperou que ela estivesse sonhando.

    Aprumou-se na cadeira e foi com dor e pesar que soltou a mãe da irmã e virou-se para o professor.

    - Eu não consegui dormir.

    Tomou a mãe dele nas suas, uma das muitas empregadas que tivera uma vez disse que as pessoas podem se sentir menos sozinhas se alguém lhe apertar a mão. Sigrid sempre fez isso.

    - Você não consegue dormir e eu não consigo chorar. Um belo par, concordas?

    Um sorriso triste e falso, que mal pintou seus lábios e jamais atingiu seus olhos.

    - Podemos conversar? Não tenho voz para gritar, não se preocupe. E ela está dormindo.

    Foi desnecessário apontar a irmã na cama ao lado.

    - Poderia dizer-me seu nome, sir? Tenho um pressentimento que já sabe o meu, mas o seu ainda me é um mistério, desde a tarde no corujal. Deixe-me que me apresente. Sou Lenna. - pensou em estender-lhe a mão, mas deu-se conta de segurar a dele. - As condições não são as melhores, mas ainda é um prazer conhecer alguém como o senhor.

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Re: Ala Hospitalar

Post by Hokuto »

  • Ponto fixo no teto. Deveria ter desmaiado por 20 ou 60 minutos, não sabia. Era tudo muito estranho ainda. Então sentiu uma mão enconstar na sua e uma voz dizer:

    - Você não consegue dormir e eu não consigo chorar. Um belo par, concordas?

    "Sigrid?" Ele se assustou, ainda com o ponto fixado no teto. Depois relaxou, voltando para o vazio habitual. Sigrid não tocaria sua mão com esta facilidade. Nem falaria com ele assim. Ou falaria? Era óbvio que não conhecia Sigrid e seu erro foi achar que conhecia...

    - Não confio que posso ser um bom par para alguém. Ou que eu queira... - Ele respondeu, a voz grave sem muita amplitude, com um toque de vazio e mágoa.

    Mas ela não pareceu perceber.

    - Podemos conversar? Não tenho voz para gritar, não se preocupe. E ela está dormindo.

    - Conversar... - Ele respondeu, com o olhar no teto, imóvel. - Eu não tenho certeza se conversar comigo é uma boa ideia. Creio que esteja em um estado de "Lugh" mental tão profundo (ainda que ele provavelmente faça aquilo de forma proposital...) que seja embaraçoso demais até para mesmo... Talvez não seja uma boa ideia conversar agora... - Ele concluiu apenas.

    Aparentemente, Lenna não pareceu se importar.

    - Poderia dizer-me seu nome, sir? Tenho um pressentimento que já sabe o meu, mas o seu ainda me é um mistério, desde a tarde no corujal. Deixe-me que me apresente. Sou Lenna.

    Ele suspirou profundamente.

    - Até onde me lembro, sou Hokuto. Hokuto Umeda, para ser mais preciso. - Ele apertou a mão dela por educação, mas sem olha-la propriamente dito.

    Até porque o teto era tão... cativante... Aquilo era tudo real? Aquele era o mundo como ele conhecia?


    - As condições não são as melhores, mas ainda é um prazer conhecer alguém como o senhor. - Ela respondeu.

    O princípio de um risinho cínico se instalou nos lábios dele.

    - Tua educação é mesmo impecável, não? Estou em um estado semelhante a um zumbi hollywoodiano e tu me dizes que é um prazer me conhecer. Estou realmente impressionado, mas tens permissão para descansar, soldada dos bons modos. Sejas honesta comigo e faça tuas perguntas. É melhor ir direto ao ponto de fato.

    A julgar por tudo o que passara, a ira dela só seria um pequeno acréscimo...
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Re: Ala Hospitalar

Post by Perséfone »

  • Ele era tão insolente que chegava a ser engraçado. Não se ofendeu ou se irritou mais com ele sua resposta sobre formarem um belo par. Seriam um par de idiotas desconhecidos e irratados um com o outro e isso não era nada belo.

    Ele falo algo sobre não ser uma ideia conversar, e Lenna - mesmo sem querer fazê-lo - teve de concordar. O homem estava num estado de dar pena. Mas como ele respondera com o mínimo de educação - ou, ao menos, sem raiva - sua pergunta, sentiu-se livre para continuar falando.

    - Até onde me lembro, sou Hokuto. Hokuto Umeda, para ser mais preciso.

    Talvez não fosse difícil aprender aquele nome. Olhando de relance, parecia combinar com sua aparencia oriental.

    Tua educação é mesmo impecável, não? Estou em um estado semelhante a um zumbi hollywoodiano e tu me dizes que é um prazer me conhecer. Estou realmente impressionado, mas tens permissão para descansar, soldada dos bons modos. Sejas honesta comigo e faça tuas perguntas. É melhor ir direto ao ponto de fato.

    Se fosse qualquer outra pessoa, pensaria que essa entonação era apenas cansaso. Mas tratando do professor - Sir Umeda, deveia lembrar -, julgou que ele responderia assim mesmo que estivesse em seu melhor dos humores.

    - O senhor reconheceu magia negra apenas de colocar os olhos nela. Suportou uma carga itensa dessa mesma magia para salvar uma garota que não conhece a 24 horas. Então, sir, garanto que não seja apenas educação e que é mesmo um prazer conhecê-lo.

    Não deu, e ela não quis, esconder a crescente irritação com o professor.

    - Vamos as perguntas, senhor Umeda? - afinal de tudo, ela também estava cansada. - Como já foi confirmado que não... não... - qual a palavra politicamente correta para estupro? Lenna não e encontrou e preferiu não falar aquele termo. - o senhor sabe... Então me sinto mais aliviada. Não perguntarei se a sequestrou, depois do que aqui fez sequestrá-la para salvá-la depois me soa extremamente - qual era mesmo a palavra no inglês? - idiota.

    Por que seu inglês sumiu de repente e ela falava tão depressa?

    - Então, sir, vejo que de idiotas não tens nada. Então, você sabe o que está acontecendo? Por que levaram a minha irmã? Sabe o que fizeram a ela para que acordasse... assim?

    Ele não deveria saber. Mas ela teve esperanças que sim.
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Off: te catar, kuta, nem tenho mais o que perguntar, tu já desmentiu tudo! Estrupo - NOT, sequestrá-la, para quê se ia salvá-la depois? O que eu pergunto, god HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
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Re: Ala Hospitalar

Post by Hokuto »

  • Se pudesse, não estaria tendo aquela conversa. Mas agora não tinha volta.

    - Vamos as perguntas, senhor Umeda? Como já foi confirmado que não... não... o senhor sabe...

    - Estuprei? Aham... - Ele disse, com descaso. Naqueles termos, ainda era doloroso.

    - Então me sinto mais aliviada. Não perguntarei se a sequestrou, depois do que aqui fez sequestrá-la para salvá-la depois me soa extremamente... idiota. Então, sir, vejo que de idiotas não tens nada. Então, você sabe o que está acontecendo? Por que levaram a minha irmã? Sabe o que fizeram a ela para que acordasse... assim?

    Ele suspirou.

    - De idiota tenho mais que gostaria, senhorita. Caso contrário não estaria assim agora. Enfim. Talvez eu saiba. Talvez não. Talvez eu não dissesse se soubesse... Não importa.

    Um silêncio seguiu. Para ele era abençoado, mas para ela poderia ser desconfortável...

    - Como você está? - Ele perguntou, não sabia o motivo, mas achou importante fazê-la.
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Re: Ala Hospitalar

Post by danona23 »

Não conseguiu suportar muito mais tempo. Seus olhos não mais obedeciam. Logo adormeceu pesadamente sobre a cama e não viu o decorrer dos acontecimentos logo após. Apenas caiu na paz que proporcionava o adormecimento.

Após algum tempo, Sigrid parecia sonhar com algo muito estranho. Era um local conhecido. Era a Mansão Lavransdatter, seu quarto junto ao de Lenna. Apesar de poderem ter quartos separados, nunca quiseram. Lenna segurava sua mão enquanto lia o livro predileto de Sigrid. Era como se nunca tivesse existido Hogwarts, como se tivesse simplesmente cochilado e voltado ao mundo real.

Tentou sorrir, mas não conseguiu. Sentia-se meio imobilizada. Lenna continuava a ler calmamente, até que repentinamente ela decidira largar sua mão. A cena mudou com certa brusquidão. Ela continuava deitada em sua cama, ajeitada com carinho.

Um lugar empoeirado, meio turvo para seus olhos. Apenas Lenna era completamente nítida naquele espaço.

- Um belo par, concordas?

Alguém respondeu. Uma voz masculina, talvez indiferente ou sofrida. Sigrid nunca fora boa para perceber o timbre das pessoas, Lenna sempre era melhor intérprete na área. Mas sabia que havia algo de errado.

- Não confio que posso ser um bom par para alguém. Ou que eu queira...

Das sombras indistintas do aposento viu a silhueta do professor. Encurvada, parecia passar muito mal. Lenna não parecia notar muita coisa enquanto o observava com certa ira.

- Sigrid tem as marcas dessa sua desconfiança. – Lenna repentinamente a encarara. Havia um brilho maligno neles, sabia quando isso acontecia... - Poderia dizer-me seu nome, sir?

- Hokuto Umeda. – ele parecia meio ofegante, não conseguia enxergar o suficiente para saber porque ele estava com umas manchas meio estranhas... - Sejas honesta comigo e faça tuas perguntas. É melhor ir direto ao ponto de fato.

Ele era maluco de falar com Lenna naquele estado e daquele modo? Sigrid queria fazer alguma coisa, estava preocupada, ela sabia que tinha algo de errado. Lenna não via. Na verdade, ela olhava-a acusadoramente, algo que nunca vira nem sentira, mas temia.

- Traição, sr Umeda. Este é o ponto.

Sentiu-se mais paralisada do que já estava. Finalmente ela desviou os olhos dele, do mesmo modo acusador.

- Vamos as perguntas, senhor Umeda? – ela tinha uma voz carregada de acusação – Você “milagrosamente” encontrou minha irmã... o senhor sabe... – ela estreitou os olhos, não parecia conseguir falar.

Ele decidiu ajuda-la na pior hora.

- Estuprei? Aham... – ele mantinha uma calma que a arrepiava. Ele já havia dito que não tinha acontecido nada! Lenna não parecia muito satisfeita em parar de perguntar e não tivera tempo de desmenti-la, apesar de não saber se existia um método possível disso.

- Então, sir, vejo que de idiota não tens nada. Então, você sabe o que está acontecendo? Por que levaram a minha irmã? Sabe o que fizeram a ela para que acordasse... assim?

- De idiota tenho mais que gostaria, senhorita. Caso contrário não estaria assim agora.

Como se esperasse por isso, o aposento foi iluminado. Modificado, talvez, não sabia... era a Ala Hospitalar e repentinamente, como se tivesse se teletransportado ao seu lado, sentia os dedos dele sobre sua mão. Os olhos azul-acinzentados a encaravam cheios de mágoa incontida, enquanto voltava a responder. Mas não era só o nariz que escorria alguns filetes de sangue. Ele tinha hematomas e marcas por todo o corpo. Feridas profundas. O que tinha salvado dela agora o estava consumindo, sem poder fazer nada.

- Enfim. Talvez eu saiba. Talvez não. Talvez eu não dissesse se soubesse... Não importa.

O silêncio se prosseguiu. Ele deu as costas. Tudo apagou novamente.

OFF: Não resisti a fazer uma loucura (?) *-*
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*~ "Desde tempos antigos, o dragão era a única besta que poderia se igualar com um tigre.

Agora eu me tornarei um dragão, para ficar ao seu lado." - Trecho retirado do anime Toradora. ~*

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Re: Ala Hospitalar

Post by Regina McGonagall »

- Ah, vão me deixar ajudar? Mas não entendo vocês, realmente não entendo - ele disse, depois de ter observado o céu, voltando novamente ao olhar o livro - Dizem ter toda essa paranóia sobre o que pode estar acontecendo nessa escola, mas ainda assim deixam um completo estranho como eu, que pode até mesmo ter matado um aluno e tomado seu corpo, uma pessoa sobre quem vocês nada sabem, ir com vocês? Claro que a tese de manter os inimigos perto é válida, mas o que lhes garante também que eu seja um grande inimigo? Pelo que sabem de mim, eu poderia ser até mesmo uma mera isca, um jovem enigmático e pesadamente tresloucado posto aqui para espioná-los e eventualmente distraí-los, até que em algum momento o verdadeiro perigo se revelará e acabará com vocês... - ele começou, andando com eles de modo confuso, algumas vezes olhando os céus e outras olhando o livro, sem nunca olhar diretamente para outros.

Este parecia ser o jeito dele, enigmático, confuso e avoado, o que não deixava de ser perigoso. Talvez por isso mesmo ele estivesse certo em afirmar que era melhor ser mantido por perto.

- Vigilância constante! É o que o velho Olho-Tonto diria.

A Ministra seguiu seu caminho pelos corredores, aparentemente não dando atenção ao jovem confuso. Só aparentemente. O Professor Bergerson devia saber o que estava fazendo, permitindo que ele entrasse na escola... Deixaria que ele assumisse esta responsabilidade, mas ficaria atenta.

Rapidamente chegaram à Ala Hospitalar, onde pode ver claramente o quanto a curandeira da escola estivera atarefada aquela noite. Viu que ela atendia a um rapaz que obviamente tentara deixar o local sem sua liberação e sorriu.
- Algumas coisas nunca mudam...

Chamou-a em tom imperativo, porém suave:

- Senhorita Gabrielle, trouxemos mais alguns jovens feridos para seu exame. - ela viu que os jovens sabiamente já procuravam por conta própria um leito onde se acomodarem -Tenho um caso que necessita isolamento imediato, posso eu mesma tratar disso? - ela apontara para o caozinho que começava a se agitar e se contorcer em seus braços.

Enquanto a curandeira não dava sinal de tê-la ouvido, viu o professor que resgatara a garota em um leito, aparentemente também tinha problemas. A menina sequestrada parecia dormir, e sua gemea estava entre os dois, conversando em voz baixa.

Assim que resolvesse o problema imediato do lobisomem prestes a voltar à forma humana, iria até eles, tentar descobrir alguma coisa.

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Off: bem,chegamos, até que enfim... (embora eu não saiba inteiramente quem somos "nós"...)
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Re: Ala Hospitalar

Post by G. R. Martins »

- Senhorita Gabrielle, trouxemos mais alguns jovens feridos para seu exame. Tenho um caso que necessita isolamento imediato, posso eu mesma tratar disso?

"Senhorita Gabrielle... poderia mesmo ser...? Não, não pode ser. Seria muito estranho, mas ainda assim, eu fui capaz de ver nas memórias de Lugh o garoto Feather. Então não seria tão surpreendente, seria?"

O jovem L guardou o seu livro na mochila; afinal ele de nada servia ali dentro. Qualquer pessoa pensaria que ele estava observando as estrelas, tentando decifrá-las, mas o que ele fazia era uma coisa bem distante da astronomia que o Sr. Bergerson ensinava e ainda mais diferente da astrologia, arte que ele nunca se dera ao trabalho de aprender. Não, ele praticava a arte da contagem e visualização de padrões, que poderia ser feita em qualquer lugar e o livro não passava de uma distração; um objeto que poderia fazê-los subestimarem sua inteligência.

"Um erro que não seria cometido muitas vezes, devo admitir."

-Gabrielle? Poderia ser... a mesma daquela época? - ele perguntou mais para si mesmo do que para qualquer outra pessoa, para em seguida falar com a ministra, mais calmo:

-Já que decidiu por não me afastar, acho que devo avisar uma coisa: eu não sou seu inimigo. Também não sou exatamente um aliado, isso envolveria estar no seu time e coisas do tipo. A verdade é que eu também não sou um mercenário, porque isso envolveria estar no partido de quem me pagasse mais. Não, eu estou do meu próprio lado, movido apenas pelos meus interesses... e por ora, vou intervir para o seu lado, senhores. - disse ele, com um sorriso. Eles não faziam idéia do quão fascinante ele era e muito menos de como ele já fizera o impossível tantas vezes que deixara de acreditar no conceito.

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Re: Ala Hospitalar

Post by Severus A. »

Segui Lugh (ou seria L?) e a ministra por falta de opção melhor, não queria encontrar-se com a menina sequestrada nem com sua irmã.Mas a ministra o impediria de qualquer provável tentativa de fulga e chegando lá ficou próximo a ministra e leh perguntou rapidamente :

-Tenho realmente que ficar aqui ? nn posso ir para o meu salão comunal ?
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Re: Ala Hospitalar

Post by Regina McGonagall »

o jovem sonserino a seguira bem a contragosto, ela sabia bem, por isso não estranhou quando ele perguntou rapidamente :

-Tenho realmente que ficar aqui ? não posso ir para o meu salão comunal ?

Ela o olhou por alguns segundos, então respondeu gentilmente:

- Peço apenas que deixe a curadeira dar uma espiada emseus ferimentos. Mesmo não tendo sido mordido, os arranhões provocados por um lobisomem podem infecionar seriamente. Já vi casos em que só a amputação resolveu, e não gostaria que isso fosse uma opção quanto a você...

Sabia que isso o assustaria, mas ele precisava saber dos riscos que correria em não ser devidamente examinado. Percebera a razão de sua inquietude, então disse, conciliadora:

- Por que você não aguarda neste lado de cá, próximo à entrada? Parece que só os casos mais graves estão mais lá pro fundo... - ela apontou ligeiramente para onde as gêmeas e o professor estavam, até o momento desapercebidos do restante da enfermaria.

De uma cama próxima, um chamado - quase um gemido - chamou sua atenção:

- Oi?

- Ora, vejam - ela disse suavemente - nossa amiga Gabi acordou!

E aproximando-se da menina, tocou sua mão e disse, tranquilizadora:

- Está segura, agora. Estamos na Ala Hospitalar Vou só acomodar nosso amiguinho e volto pra ver você, ok?

Ela esperou que a menina fizesse algum sinal de ter entendido, antes de se voltar para a curandeira.


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Off: Oi, Gabione!
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Re: Ala Hospitalar

Post by Bia Oninawa »

Bia estava sentada, ainda esperando pra ser atendida.

Como essa enfermeira demora!!

Sentiu os pequenos ferimentos arderem. Praguejou baixinho e tirou um caco de vidro da coxa, jogando em cima da mesa que ficava junto a sua cama.

Praguejou de novo...estava agitada demais.

Acompanhava a cena que rolava nas camas proximas da dela, já sem muito interesse. O professor e as duas meninas identicas só pareciam estar vivendo um triangulo amoroso, tipicos desses que passam na TV trouxa. E depois de algum tempo observando, não conseguiu concluir se eles tinham algo a ver com a confusão de Hogsmest ou não, já que por diversas vezes eles falavam em uma lingua que ela sequer conseguia entender.

Já estava ficando anguistiada de ficar esperando por alguem que pudesse curar irritantes cortes quando viu um pequeno grupo de pessoas entrarem na Ala Hospitalar.

Mais pessoas...não vou ser atendida nunca! Bia revirou os olhos revoltada. Talvez...se eu sair de fininho, ninguem nem note. A menina aproveitou a confusão da entrada daquelas pessoas para escapulir, quem sabe vasculhando na biblioteca não conseguise ela mesma fechar esses malditos cortes.

Ela estava quase na porta quando parou bruscamente e encarou um dos componentes do grupo. Um jovem sonserino que ela tinha a impressão de conhecer de algum lugar...mas da onde mesmo...?
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Re: Ala Hospitalar

Post by Gabione »

Gabi ainda estava um pouco grogue quando ouviu uma voz suave:

- Ora, vejam nossa amiga Gabi acordou!

Era de fato a ministra da magia o que significava que aquilo tudo não havia sido apenas um sonho. Era incrível! Gabi sorriu em resposta e então a Ministra se aproximou e tocou sua mão continuando:

- Está segura, agora. Estamos na Ala Hospitalar Vou só acomodar nosso amiguinho e volto pra ver você, ok?

- Muito obrigada Ministra, já me sinto melhor! Talvez tenha sido apenas o cansaço do dia.

Gabi se sentia realmente mais tranquila, depois de tudo que tinham passado estava finalmente em segurança, se é que poderia chamar assim e Hogwarts.



Off: Oiiiie Regina! Obrigada viu! ;)
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Re: Ala Hospitalar

Post by David Bergerson »

Caminhou com a Ministra rumo à ala, ajudando na condução dos vários alunos feridos. Manteve-se alerta durante o percurso até o castelo, olhando para os lados, como se estivesse esperando por algo. Por que tinha a sensação de que tudo – no sentido amplo, não relacionado apenas a si mesmo – estava prestes a ter um fim? Talvez as estrelas do céu, que dentro em breve desapareceriam por detrás da luz do dia, estivessem denunciando algo.

Poucos minutos depois, adentraram a ala, que já se encontrava em estado quase caótico. Além de alguns vários alunos, feridos como aqueles que acabara de encontrar nos jardins, entre eles a garota que caíra sobre por sobre o vidro da Dedosdemel há algumas horas, jazia ali, em uma das macas, a garota raptada e recentemente encontrada, ao lado da irmã gêmea e de seu salvador, o jovem Umeda, que, por sinal, se encontrava em estado deplorável. Precisaria saber, depois, o que exatamente havia acontecido ali – embora, de algum modo, já fizesse idéia.

Passou pelas portas e logo dirigiu-se para um raro canto isolado da ala, pondo-se imediatamente a observar toda a movimentação ali. Achou que só atrapalharia se tentasse se meter, visto que não necessariamente era dado a feitiços ou poções de cura, ao contrário do estranho jovem Lugh (seria ele mesmo?), que logo se disse disposto a ajudar. Visualizou, a alguns metros, uma Srta. Skulli parada, tal qual uma estátua, olhando para o nada com certa expressão de espanto no rosto, enquanto a Ministra e alguns alunos lhe solicitavam auxílio. Talvez a gêmea do diretor estivesse se recordando de outros tempos – no caso, da última vez em que aquele lugar estivera tão ou mais caótico, há pouco mais de uma década atrás, quando era ela mesma ainda uma aluna, assim como David. Não a condenou, contudo; ele mesmo jamais poderia esquecer aqueles tempos tão conturbados...

A própria presença da Ministra ali denunciava a gravidade da situação, e não era como se os alunos fossem tolos o suficiente para não perceberem isso. Eles haviam crescido ouvindo as histórias dos fatos ocorridos quando ainda eram pequenos, ou, no caso de alguns ali, quando ainda nem haviam nascido. Sabiam, talvez ainda que superficialmente, dos horrores que assolaram aquela escola e o mundo como um todo. E por esse motivo, certamente tinham a certeza de que não estavam seguros. E não deixavam de ter razão.

Voltou os olhos novamente na direção da Sra. McGonagall quando ela anunciou que a garota, até então desacordada, finalmente despertara. Observou a pequena aluna por alguns instantes, na verdade deixando os pensamentos esvaírem-se outra vez. Como quase de costume, deixou-se ser levado pelas memórias de seus anos ali como aluno. Entrara ali ainda tão pequeno quanto aquela garota, jamais podendo imaginar o que aconteceria. Desejou, sinceramente, que a jovem Srta. d'Abbeville – e todos os outros alunos presentes – não precisasse passar por coisas semelhantes. Mas, infelizmente, tudo caminhava para o contrário.

Súbito, um som constante, lento, tal como o de goteiras caindo, chamou-lhe a atenção. Próximo da porta, deu um ou dois passos para que pudesse espiar o corredor, local de onde o som parecia vir. Logo constatou que não eram goteiras, e sim passos. Alguém caminhava lentamente pelo corredor escuro na direção da ala, oculto nas sombras. Perturbado com aquela presença – ainda que não soubesse exatamente por que –, David levou instintivamente a mão esquerda ao bolso no qual jazia a varinha. Parecia haver algo muito errado com o sujeito que se aproximava – quem quer que ele fosse. E, dada a situação, não era como se o professor de Astronomia pudesse hesitar um segundo sequer...



Off- guess who's coming =D
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Regina McGonagall
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Re: Ala Hospitalar

Post by Regina McGonagall »

A curadeira permanecia paralisada - será que vira algo aterrador? - e o pofessor de Astronmia parecia preocupado com alguémou aguma coisa que vinha pelo corredor - a Ministra ouvira passos.

Mas ela precisava primeiro resolver o problema do lobisomem, pois a lua estava cada vez mais pálida e sua força sobre o pobre se enfraqueceria em breve o suficiente para fazê-lo voltar à sua forma original.

Seria no mínimo constrangedor para ambos se isso acontecesse com ele aindaem s eus braços... por isso, caminhou rapidamente até o lado mais sombrio da enfermaria, depositando-o cuidadosamente em um leito, conjurando um biombo à sua volta e alguns feitiços de isolamento por precaução.

Agora, podia voltar sua atenção para a curadeira. Aproximou-se dela e constatando que algo realmente a perturbara, pois fitava o vazio com expressâo de profundo espanto, sacudiu-a pelos ombros, fixando-a nos ohos e chamando com voz imperiosa:

- Srta Skulli, me escute! Há trabalho a fazer! Desperte!


Ela sacudiu-a um pouco mais, tendoesperança de não precisar de algo mais veemente como uma bofetada para tirá-la daquele torpor. Esse tipo de gesto poderia assustar os alunos, que já deveriam estar bastante preocupados, não somente por tudo que haviam visto ou sofrido mas também pelo simples fato dela - a Minsitra da Magia em pessoa - estar ali.

========
Off: espero ser mesmo suficiente para "acordar" nossa curandeira...
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Re: Ala Hospitalar

Post by G. R. Martins »

-Tenho realmente que ficar aqui ? não posso ir para o meu salão comunal ?

L se virou e viu Rodrigues questionando a Ministra, que simplesmente respondeu:

- Peço apenas que deixe a curadeira dar uma espiada emseus ferimentos. Mesmo não tendo sido mordido, os arranhões provocados por um lobisomem podem infecionar seriamente. Já vi casos em que só a amputação resolveu, e não gostaria que isso fosse uma opção quanto a você... Por que você não aguarda neste lado de cá, próximo à entrada? Parece que só os casos mais graves estão mais lá pro fundo...

Ele então ignorou aquilo, não havia tanta importância e passou a revirar os olhos, observando todo o ambiente, com um pergaminho em uma mão e uma pena na outra. Depois de alguns momentos sem notar nada de mais, ele começou a perceber algo; um padrão estranho, para não usar outros termos e passou a rabiscar o papel rapidamente, tentando fazer a mão acompanhar a mente e cochichando o que via para tentar decorar tudo:

-1... Azul... Injeção... Cavalo... - ele disse, até que não percebia mais nada e simplesmente parou, com o pergaminho em mãos e se direcionou a porta, onde via o Sr. Bergerson com a mão esquerda no bolso da varinha. L sorriu; sua leitura de sinais aparentemente estava afiada.

-Então, Bergerson-kun... o sangue está esquentando, não é? - ele disse, decidido. -Não me lembro de me sentir tão vivo assim desde a defesa do forte, quando ainda tinha meu corpo jovem e o mundo não estava tão corrompido.

"Temos algo misterioso à frente e algo possivelmente controlado, mas ainda assim perigoso atrás. Ah, sim, estamos tendo muitas recordações, não é? Mas a hora das memórias terminou!"
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Re: Ala Hospitalar

Post by Bia Oninawa »

Bia tinha parado bruscamente junto a porta encarando um dos componentes do grupo. Um jovem sonserino que ela tinha a impressão de conhecer de algum lugar...mas da onde mesmo...? De onde...?

A pergunta lhe corroeu por um momento. Tinha visto tantos rostos diferentes durante o dia que poderia encarar o menino o resto da noite e duvidava que o reconheceria.

Se aprumou novamente para sair, quando viu o professor que tinha lhe ajudado logo cedo. Ele parecia tenso e não demorou muito para que outro homem se juntase a ele.

Bia franziu a testa e observou a cena por um minuto.

Tensão...porque? Dentro de Hogwarts é seguro...certo? A garota sacudiu a cabeça Tensão coisa nenhuma Bia, você só está interpretando as pessoas errado, de novo. Já devia ter desistido disso a anos.

Bia recordou da cena que acontecera na Dedos de Mel, na Euforia de suprir sua curiosidade, nem tinha agredecido o professor como devia, nem sequer sabia-lhe o nome. Que falta de modos! - Se censurou.

E se esquecendo do incomodo que os cortes ainda lhe causavam, se aproximou do professor para agradecê-lo.

Fez uma mesura um tanto exagerada.

-Muito obrigada por hoje mais cedo Sr. - Bia ainda ficou de cabeça baixa por mais tempo que o necessario. Sempre extravagante e desajeitada nas suas cordialidades.

---

Off: desculpa ser intrometida >_< o Semancol da Bia não funciona mto bem T_T
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Re: Ala Hospitalar

Post by David Bergerson »

Antes que pudesse sequer tocar a varinha, ouviu uma voz atrás de si. Olhou apenas de canto de olho, esforçando-se, na verdade, para não perder o foco no corredor. Ouviu o jovem Lugh – ou quem quer ele supostamente fosse; curioso como o tom do rapaz de fato parecia outro – dizer algo sobre o sangue estar esquentando, em referência clara à mão esquerda do professor pronta para sacar a varinha, e em seguida mencionar o que não se recordava de sentir-se tão vivo. Vivo. O que vinha pelo corredor, no entanto, cheirava a morte.

Voltou os olhos novamente para o corredor, ou melhor, tentou fazer isso, já que logo em seguida a aluna da vitrine da Dedosdemel (provavelmente teria sempre este fato como referência à jovem) também se aproximou, fazendo uma pomposa mesura e agradecendo por mais cedo de maneira tímida. David não sorriu, nem mesmo forçosamente, como teria feito em condições normais. Limitou-se a menear a cabeça positivamente, como que dizendo que estava tudo bem, e então disse apenas, já voltado novamente na direção do corredor e sem desviar os olhos dele:


- Não foi nada demais, senhorita. Mas imagino que talvez seja dessa vez. Fiquem atrás de mim. Os dois.

Dirigiu-se também ao corvinal, obviamente, logo colocando-se à frente dos dois alunos ao poder enxergar parte de figura em meio às sombras do corredor. Os passos estavam mais próximos. Sem perder tempo, então, David sacou logo a varinha do bolso e a apontou na direção do sujeito, que continuava avançando a passos muito lentos.

- VOCÊ! - exclamou com certa autoridade, o som de sua voz reverberando no corredor quase vazio - Fique onde está. É melhor se identificar se não quiser morrer agora mesmo.

Sabia que eram palavras um tanto quanto pesadas lançadas diante dos alunos já consideravelmente assustados que jaziam na ala, mas não era como se pudesse simplesmente arriscar deixar que uma ameaça chegasse até ali e tornasse tudo ainda pior. E, dependendo do que fosse, David tinha consciência de que feitiços de proteção não seriam de todo suficientes.

Entretanto, o sujeito continuou avançando, na mesma velocidade, sem dizer palavra. O professor de Astronomia preparou-se para nocauteá-lo sem hesitar, mas então identificou parte de seu rosto – imaginando, a princípio, tratar-se de um conhecido. Porém, quando a figura finalmente parou a poucos passos diante dele, exibindo no rosto um sorriso tão nefasto quanto o corredor em si, David arregalou os olhos, estupetato.


-Espere... Você é...

"Meu presente... está entregue..." , uma voz ressoou em sua mente, repentinamente. Firmou o punho ao redor da varinha e, sem vacilar, a apontou diretamente para o rosto totalmente revelado do garotoagora parado à sua frente, diante das portas da ala hospitalar.

- Esta aberração tem de ser destruída... agora! - vociferou, pronto para acabar de vez com aquilo.
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David Feather
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Re: Ala Hospitalar

Post by David Feather »

Sentou-se e tomou um dos vários livros que havia ali, com a intenção de se distrair um bocado até que o amigo retornasse. Enquanto folheava as páginas despreocupadamente - e não necessariamente dando a atenção devida à leitura -, perguntou-se algumas vezes sobre se o garoto, Daniel, voltaria ali com o professor. Não sabia por que estava desejando vê-lo novamente, contudo. Talvez porque ainda estivesse espantado com o fato de serem idênticos, ou quisesse saber mais sobre aquela história de irmãos gêmeos.

Passados alguns minutos, horas talvez – e nenhum sinal de retorno do professor –, David sentiu as pálpebras pesarem sobre os olhos, e logo acabou caindo em sono profundo, debruçado sobre o livro. Descobriria, já em seguida, que talvez tivesse sido melhor ter se esforçado para manter-se desperto. Em seu sonho, viu-se naquele quarto escuro e abafado; ao fundo, os olhos vermelhos o encaravam furiosos.


"Nad ydych chi'n yno i gysgu. Fynd gwirio beth sy'n digwydd. Nawr!¹", disse a voz sibilante, irritada.

No mesmo instante, David sentiu uma forte e dolorosa pancada na barriga e foi arremessado alguns metros para trás, batendo com as costas na parede – e sentindo cada detalhe disso, ainda que foss um sonho. Apavorado, resmungou algo como "sim, estou indo", e fechou os olhos. Quando os abriu, estava no quarto do professor, debruçado sobre o livro.

Bocejou e esfregou os olhos para desembaraçar a vista, levando, logo após, as mãos ao abdômen, onde sentia certo incômodo. Levantou-se, gemendo por um tempo, e caminhou até a janela, por onde a luz da lua cheia e das estrelas invadia o quarto. Logo notou uma certa movimentação de pessoas, lá embaixo, que caminhavam em direção ao castelo. Já parecia ser bastante tarde, e embora as coisas ali lhe parecessem ainda muito estranhas, aquilo certamente não era comum. Precisava saber o que estava acontecendo...

Foi até a porta imediatamente, tentando abrí-la do jeito simples - pela maçaneta. Não obtendo sucesso, a puxou com força, mas não era como se tivesse músculos o suficiente para que conseguisse (e, obviamente, não conseguiria ainda que tivesse). Passou, então, a esmurrar a porta, ao mesmo tempo em que gritava:


- Eu quero sair! Abre a porta! Tem alguém aí? Abre a porta...

Percebendo ser inútil, desistiu da empreitada, caminhando, contrariado, de volta em direção à mesa. Nisso, porém, sentiu um dos pés pisar em algo que jazia no chão e que até então, dada a escuridade do quarto, ele não havia percebido. Abaixou-se e tomou o objeto de madeira com a mão esquerda. Certamente pertencia a Daniel, que o deixara cair quando os dois se enfrentaram. David, por sua vez, não demorou a identificar do que aquilo se tratava.

Ainda com a varinha em mão, olhou para janela, e no mesmo instante teve uma idéia. Avançou até a janela e a abriu; era alto, de fato. Mas e se houvesse algum jeito de... Ainda que às sombras, avistou o gramado lá embaixo. E, súbito, apontou a varinha em direção a ele e disse a palavra que lhe foi sussurrada aos ouvidos:


- Herbivicus!

A grama que jazia alguns metros abaixo da janela cresceu consideravelmente, formando algo como que um colchão. Sem hesitar, David sentou-se à beira da janela, fechou os olhos e então saltou, torcendo para que a grama recém-aumentada fosse suficiente para aparar sua queda. E foi, de fato, mas o garoto não deixou de sentir o impacto quando caiu por entre as gramíneas.

- Ouch! - murmurou, esfregando os braços doloridos. Por alguma razão, aquilo o animava, de certo modo - sentir dor.

Agilizando-se, guardou a varinha no bolso e correu até finalmente visualizar o grupo que entrara no castelo há pouco, e então o seguindo, mas mantendo certa distância, obviamente. Por fim, enveredaram por um corredor – tão escuro quanto o restante do castelo – que dava para uma rara porta aberta, de uma sala com as luzes acesas. David parou onde estava por alguns instantes, esperando até que todos tivessem passado pela porta ao longe, e em dúvida sobre se deveria também entrar lá e deixar que o vissem.

De repente, porém, sentiu-se impelido a seguir em frente. A expressão de seu rosto alterou-se para algo mórbido, sombrio como o próprio corredor. Caminhou, então, a passos lentos em direção à porta. A alguns passos de finalmente alcançar a sala, um rosto revelou-se na luz à sua frente – um rosto que lhe provocou a sensação de como se tivesse acabado de encontrar algo que procurava. Então, um sorriso em tom de deboche surgiu-lhe no canto dos lábios. E continuou andando, agora mais lentamente, na direção do homem à frente.

O homem gritou para que parasse, mas David simplesmente ignorou o comando. Continuou andando até parar bem na frente do homem, agora visivelmente surpreso. O garoto manteve o sorriso e a expressão sombria no rosto, até que o homem apontou-lhe a varinha firmemente, a ponta bem diante de seu nariz, e gritou:


- Esta aberração tem de ser destruída... agora!

Sorriu por mais alguns segundos, e então seu rosto assumiu um ar de receio. Deu dois passos a frente, acompanhado pela ameaçadora varinha, passando para dentro da sala repleta de camas e alguns garotos aparentemente mais novos, outros mais velhos. Avistou, ao fundo, alguém conhecido, a quem talvez não tivesse reconhecido, não fosse pelo cabelo e roupa característicos. Então, quase como num pedido de socorro, interpelou, sem tirar os olhos da homem à frente:

- S-senhor Umeda?



<Off>> Socorro! :mrgreen:

Aah, se alguém quiser me confundir com o Daniel, fique a vontade! :mrgreen:

E não postei na sala do Hokuto antes pra não ficar post duplo =z

Ops, faltou a tradução do negócio ali: ¹ Você não está aí para dormir. Vá verificar o que está acontecendo. Já!
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Re: Ala Hospitalar

Post by Bia Oninawa »

- Não foi nada demais, senhorita. Mas imagino que talvez seja dessa vez. Fiquem atrás de mim. Os dois.

Bia se surpreendeu um pouco. O professor outra hora tão cortes, agora se limitava a gestos distantes e sequer desviava o olhar do corredor.

Obedeceu-o prontamente e se escondeu atrás dele. Esticando o pescoço para prestar atenção no que estava acontecendo. Olhou para o corredor vazio e de novo para o professor, o que quer que ele estivesse vendo, ela não conseguia enchergar.

- VOCÊ! - exclamou com certa autoridade, o som de sua voz reverberando no corredor quase vazio - Fique onde está. É melhor se identificar se não quiser morrer agora mesmo.

O sangue pareceu parar nas veias da menina. Seu coração saiu uma batida do compaso.
Como assim morrer? Ele não mataria alguém...mataria?
Pensou em se afastar dele, e até chegou a dar alguns passos pra trás. Mas parou quando conseguiu ver o que o professor ameasava, teve q forçar um pouco a vista pra que o 'visitante' entrase em foco.

O garoto se aproximava cada vez mais, ignorando o aviso do professor. Que estranho... Bia se esticou mais pra olhar melhor. Ele estava ameaçando...um garoto...? Ele não parecia assustador, não devia ser muito mais velho que alguns alunos ali na Ala. Encarou o professor incredula. Teria o julgado mal?

O garoto passou reto pelo professor e entrou na Ala.

- S-senhor Umeda?

Ele parecia quase vuneravel. Não soube direito o que sentiu a respeito, mas colocou a mão delicadamente sobre o braço do professor ao lado para que ele abaixase a varinha. Não sabia quão estupido isso poderia ser, mas na hora isso não lhe ocorreu. Foi intuitivo.

Que tipo de ameaça um garoto poderia ser?
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