Ala Hospitalar

Curta as magias do Castelo de Hogwarts!

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Severus A.
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Re: Ala Hospitalar

Post by Severus A. »

Espantou-se quando, após a menina que parara e ficou encarando-o com uma nitida falta de educação, Daniel entrou na ala e com o que o professor lhe disssera, apenas conseguiu formar palavras inexpressivas e um pouco fracas:

-Danel que-e aconteceu ....?
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G. R. Martins
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Re: Ala Hospitalar

Post by G. R. Martins »

- Não foi nada demais, senhorita. Mas imagino que talvez seja dessa vez. Fiquem atrás de mim. Os dois.

"Atrás dele. Ah, não, não, isso não vai funcionar."
"Mas você prometeu, L..." - uma voz disse. Pela primeira vez, era a voz de Lugh aparecendo novamente.
"Eu posso ajudar Hogwarts sim, mas não aceitarei ser tratado como um subalterno ou um garoto indefeso. Nem mesmo você o era, não é, Lugh?"

Ele simplesmente passou para o lado do Sr. Bergerson e ficou olhando, até que percebeu que alguém estava chegando. Tirou seu cajado rapidamente e o deixou em punho, preparado.

- VOCÊ! - o Sr. Bergerson exclamou com certa autoridade, o som de sua voz reverberando no corredor quase vazio - Fique onde está. É melhor se identificar se não quiser morrer agora mesmo.

A pessoa avançou sem dizer mais nada. David pareceu ficar chocado ao vê-lo, mas L apenas riu levemente.

-Espere... Você é...

"Daniel Feather Jonhson? Mas como?"
"Feather-kun. Oho! Que virada inesperada de eventos!"

- Esta aberração tem de ser destruída... agora!

L deu mais um risinho silencioso; os sinais eram deliciosamente claros. Azul. Cavalo. Injeção. 1. O garoto que aaparecera (porque afinal era um garoto) parou e olhou para alguém que estava mais ao fundo, falando:

- S-senhor Umeda?

L notou que a outra garota pegara o braço do Sr. Bergerson. Ele então sorriu e quase falou, mas esperou que Rodrigues se pronuciasse antes.

-Daniel que-e aconteceu ....?

-Feather-kun. Ah, agora eu entendo tudo! Os sinais estão brilhando de modo perfeito! Holograma! Espelho! Névoa! Então isso quer dizer que as leituras estão cada vez mais claras. Sim.
- ele disse para si mesmo, exclamando para logo em seguida prosseguiu, falando com o Sr. Bergerson - Parece que você tem uma relação com essa criança forte o suficiente para enevoar seu julgamento. Então, por mais que isso possa parecer presunçoso e tolo, quero que você recue e deixe que eu tente cuidar disso. Afinal, eu sou mesmo um velho... L-sensei... Hoho, isso soa engraçado.

L então ficou olhando para Bergerson-kun, esperando que ele decidisse atacá-lo, recuasse ou o ignorasse completamente. Se bem que ele não intimidava ninguém com aquele rostinho jovem, não é?

"Não, essa sensação... eu acho que..."
"Começando a encaixar as peças de novo, Lugh-chan?"
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Re: Ala Hospitalar

Post by Gaby Lovegood »

As coisas não poderiam ser piores, pois quando a escola mais precisava dela, ela simplismente não conseguia se mover.
Ao ouvir os gritos da jovem que havia acabado de tratar, Gabriella voltou correndo para perto da maca, não tão rápido quando o professor Hakuto, o que não teria feito diferença nenhuma se ela tivesse chego antes pois o que ela viu no ombro da garota instantaneamente a sugou para dentro de um buraco negro dentro de sua mente, um lugar que ela conhecia bem e desejava não ter que retornar.
A tatuagem na garota, como que marcada a fogo, tirou todo seu ar, e apagou todos aqueles que estavam na ala hospitalar, não importava o que estava ocorrendo ou quem estava entrando na ala, a curandeira simplismente não tinha consciencia de nada.
Era como se tivesse voltado ao passado e estava novamente presa naquele quarto escuro e desta vez não tinha seu irmão Renan para tira-la de lá, a unica coisa que tinha consciencia em meio ao seu devaneio era que sua mão precionava o proprio ombro, fazendo-a sentir uma leve dor, talvez a unica coisa que não permitia que ela se perdesse eternamente dentro de seus medos.

Não sabia quanto tempo estava paralisada e nem se alguémm tinha percebido o ocorrido, mas sabia que tinha que sair de lá por conta propria pois desta vez ninguem viria lhe salvar. Tentou mover os pés, e sentiu que seu corpo foi para o chão, tinha conciencia da movimentação na ala, mas não conseguia enchergar nada além de uma sala escura e vazia.


- Srta Skulli...

A voz vinha de longe, se +e que era realmente uma voz, mas era dificil se concentrar nela.

- Srta Skulli, me escute!

E aos poucos ela se tornava mais clara, mais conhecida. Mas não sabia de quem era.


- Srta Skulli, me escute! Há trabalho a fazer! Desperte!

A claridade da Ala irritou sua visão, embora seus olhos não estivessem fechados em nem um momento. O barulho do local fez com que sua cabeça girasse e uma ancia subisse a sua garganta, mas não podia se deicar levar novamente a Ala estava cheia, e a mulher a sua frente era a ministra da magia.

- Desculpe, ministra... eu... eu... vou cuidar dos pacientes.- Não tinha tempo para tentar explicar o que estava acontecendo, tinha que tomar sua posição e para de voltar ao passado, mesmo se este é quem estava voltando até ela.

Com incrivel agilidade, a curandeira passou pelos alunos que ainda precisavam de atendimento, trantando de faze-lo o mais rápido possivel, pediu a todos que permanecesse na ala pelo menos por mais uma hora a fim de descançarem e ajudar na recuperação rápida dos ferimentos. Quanto finalmente acabou de olhar os alunos que precisavam, é que reparou que a Ala se encontrava em perfeita desordem.

Como sempre...


Off... Pessoas desculpem a demora, embora a personagem tinha que ficar em choque, não era minha intensão demorar tanto. Aqueles que precisavam de cuidados considerem-se cuidados. Obrigado pela paciencia u.u e desculpe novamente.
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Re: Ala Hospitalar

Post by Gabione »

Após ser atendida Gabi sentiu-se sem dores e mais complicações, como a ala hospitalar estava meio cheia decidiu ir dormir na sua cama, não haviam restrições quanto a isso.
Agradeceu a curandeira e se despediu da ministra ante de ir para a sala comunal da lufa lufa.
Precisava do resto da noite de sono, ou não suportaria o dia seguinte.

Off: Post pequeno para dizer que fui nanar hahaha
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Re: Ala Hospitalar

Post by David Bergerson »

Como já previa, embora torcesse para que não se concretizasse, alguns dos presentes resolveram interferir no caso. Primeiro, uma aluna, a garota que atravessara a vitrine da Dedosdemel e que há pouco lhe agradecera pela gentileza de algumas horas mais cedo. Ela segurou seu braço, ainda que suavemente, tentando fazer com que o professor abaixasse a varinha.

Já em seguida, o jovem Lugh, ou quem quer que fosse, sugeriu que o mestre de Astronomia recuasse e deixasse que ele cuidasse daquilo. O garoto só podia estar de brincadeira, Bergerson imaginou. Num movimento brusco, afastou o braço com a varinha das mãos da srta. Oninawa, sem, no entanto, atingi-la de alguma forma. Lançou apenas um olhar de repreensão para Lugh, e então voltou sua atenção novamente ao seu alvo, que chamava agora por Umeda.

Lançou um breve olhar na direção de onde jazia o ex-aluno e mais jovem colega, perguntando-se o que ele teria a ver com aquilo, afinal. Deixaria para saber depois, assim que acabasse de vez com aquela palhaçada. Não tinha tempo a perder. Apontou a varinha para a garganta do garoto e então perguntou em tom ameaçador:


- Onde é que aquela serpente se esconde? Vamos, me diga! Sei muito bem que é de lá que você veio.

Ignorava o olhar aparentemente assustado do garoto – ou assim imaginava que fazia. No fim das contas, a pergunta havia servido como uma forma de hesitação. Por que raios não conseguia terminar com aquilo de uma vez por todas? Sabia dos perigos; sabia muito bem o que aquele garoto representava. Não se tratava apenas do fato de ele ser o fruto de seu odiado irmão. Não... Se assim o fosse, Bergerson teria motivos para odiar o outro também, o gêmeo, Daniel. Obviamente, não era o caso.

Além disso, a ira atual do professor em relação ao garoto não era fruto de arbitrariedade. O menino deveria estar morto; fora, de alguma maneira torpe e desconhecida por ele, trazido de volta à vida. Se é que aquele à sua frente se tratava mesmo do jovem David Feather-Bergerson... Mas, ainda que não fosse, deveria pagar por estar relacionado à causa de todo o transtorno que lhe ocorrera. E somente este fato já tornava a aquela criatura – quem quer que fosse – punível.

Avançou alguns poucos centímetros à frente, a varinha em punho tocando perigosa e violentamente a garganta do jovem, que recuou a mesma distância. Bergerson poderia não estar se dando conta, mas estava hesitando novamente. Sua mente formulava as mais diferentes perguntas e questionamentos diversos, tudo com o propósito inconsciente de, talvez, poupar a vida do garoto. Isto, claro, tinha uma razão.

____

Holanda, 4 anos atrás. David instalara-se no país após fugir quando fora acusado de envolvimento com as artes das trevas, pouco mais de 10 anos antes, quando ainda era aluno de Hogwarts. Na Holanda, ele conhecera Angela, uma bela jovem – trouxa – com a qual logo iniciara um relacionamento que culminaria em um casamento. O casamento gerara frutos, e da união dos dois nasceu Johan, e dois anos mais tarde, Nikolaas. Durante alguns anos, David fora feliz ao lado da família, vivendo como um sujeito comum numa pacata cidade próxima à região de Amsterdam. Chegara até mesmo a esquecer o passado sombrio no qual fora envolvido...

Certo dia, porém, David encontrou uma terrível surpresa ao retornar do grupo de estudos astronômicos de que participava em Amsterdam. Chovia muito; encharcado, David parou à porta de casa para retirar a capa ensopada.


"Schat", chamou carinhosamente, "Ik denk dat ik mezelf een beetje nat."¹

Não houve resposta. Desconfiado, David espiou pela fresta da porta aberta. Viu, jogado no chão, o sapato do filho mais velho, na época com 6 anos de idade. Pendurou a capa molhada de qualquer jeito na maçaneta da porta e entrou, a passos lentos, como se pressentisse algo. Logo avistou os filhos no chão, um ao lado do outro, os olhos fechados. Não longe deles, Angela, inerte, caída. Não respiravam. O grito que ecoou na casa logo em seguida não foi apenas de desespero e tristeza; ali o ódio e a amargura retornaram ao coração do homem que tolamente acreditara que poderia ter uma vida comum.

____


As lembranças passaram rapidamente pela mente do professor de Astronomia. Fitando o garoto, David convenceu a si mesmo de que aquilo seria para que tudo se resolvesse, afinal. Apertou a mão que segurava a varinha. Então vociferou, vendo ali, além de tudo, uma oportunidade de vingança – pelo que quer que fosse.


- Eu deveria ter matado você na primeira vez, quando tive a chance². Mas não vou falhar dessa vez. Adeus.

Afastou-se alguns centímetros do garoto. Fechou os olhos momentaneamente e murmurou algumas palavras em um idioma antigo similar ao proto-celta. Uma luz esverdeada iluminou as pupilas dos olhos do professor e a ponta da varinha. Em instantes, a luz se intensificou e, desprendendo-se da varinha, atingiu em cheio o peito do garoto...

Entretanto, ao tocar no corpo do menino, o feitiço gerou uma pequena explosão, fazendo com que o próprio Bergerson fosse arremessado alguns metros para trás, assim como o garoto. Imediatamente, o professor de Astronomia tombou inconsciente no chão...



Off- ¹ Do holandês, "Querida, acho que me molhei um pouquinho."

² Veja aqui. Lembrando que ali eu estava jogando com o "David Feather" (eu ainda não era professor); as falas em verde são do Bergerson, mas até então, ninguém sabia disso. Só eu, obviamente u.u ~hoho

³ Não ficou tão bom quanto eu queria, mas tá aí. E tb não tá tão grande u.u
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Re: Ala Hospitalar

Post by Sarah Burton »

Sarah mal tinha entrado no castelo e sentiu um frio percorrer seu corpo. Tinha tocado seu pescoço, em busca de sua correntinha, e notou que estava sem ela. Estava perdida. Tinha perdido logo o único item mágico que possuia. Deixou que os outros passassem à sua frente e voltou correndo para os jardins, vasculhando tudo. Nada. Sentiu uma onda de pânico envolver e um nó se formar em sua garganta. Devia ter perdido na confusão da Casa dos Gritos. Maldita Casa dos Gritos. Chorou, como a criança que era. Chorou, por ter perdido sua correntinha. Chorou por tudo o que estava passando. Chorou, chorou e chorou, escondida de todos.

Depois de um tempo, seguiu para dentro do Castelo. Não seria legal ser pega tão tarde da noite do lado de fora. Sua correntinha estava perdida mesmo, não tinha escolha. Caminhou pelos corredores silenciosos de Hogwarts. Todos pareciam já estar em suas Casas, descansando depois de um dia tão cheio.

A visita a Hogsmeade tinha mexido com Sarah de uma forma que ela não esperava. Sentiu medo, sentiu conforto, sentiu alívio, passou perigo, fez novos amigos e descobriu que estava apaixonada. Apaixonada por um garoto mais velho que, certamente, a via como uma criança boba e medrosa.

*Às vezes eu penso que não tenho jeito para isso. Não sou uma boa bruxa. Posso ser uma trouxa normal, só...*

Quando entrou na Ala, esperava encontrar seus colegas já se recuperando, mas a cena que presenciou nunca teria passado pela sua cabeça. O Prof Bergerson, um professor, apontava sua varinha para Daniel.

*O que é que tá acontecendo aqui???* pensou, olhando do amigo para o professor.

- Onde é que aquela serpente se esconde? Vamos, me diga! Sei muito bem que é de lá que você veio.

*Mas... mas... O que é isso??*

Sarah assistiu, sem reação, o professor se aproximar do garoto. Todos estavam em choque, ninguém parecia saber o que fazer. Nenhum adulto se mexia e ninguém fazia nada. De repente, sentiu algo formigar dentro de si. Parecia pressentir que alguma coisa estava muito errada ali. Viu Daniel recuar quando o professor ameaçou com a varinha em seu pescoço e, com reflexo, adiantou um passo na direção dele.

- Eu deveria ter matado você na primeira vez, quando tive a chance. Mas não vou falhar dessa vez. Adeus.

- Não!!! - Sarah gritou.

Tarde demais. Uma luz esverdeada iluminou os olhos do professor e a ponta da varinha. Que magia era aquela não saberia dizer. Seria uma das maldições imperdoáveis que tinha escutado alguns alunos falarem no corredor, outro dia desses? Em câmera lenta, assistiu, sem poder fazer nada, a magia acertar em cheio o peito do garoto. Ao mesmo tempo, algo estranho aconteceu. O feitiço pareceu ricochetear e Daniel e o professor foram lançados para lados diferentes, caindo no chão, inconscientes.

Sarah sentiu o mundo parar e uma bomba explodir em seu coração. Daniel... estava morto...?

- Daniel... - falou, com sua voz tremendo - Daniel?

Sarah se aproximou do corpo e tocou a face do outro. Colocou seu roso em seu colo, sem saber o que fazer. Parecia perder a vida com velocidade ou já estaria morto??

- Por favor, alguém!! Ajude!! Daniel!! Acorde, por favor!! Não faça isso comigo... por favor... eu... eu... Você não pode morrer... não ainda... não sem antes... Por favor, Daniel... Por favor...

Sentiu sua voz desaparecer e suas lágrimas pingarem descontroladas sobre o corpo do outro. Seu coração estava pequeno, dolorido demais. Nunca tinha imaginado que poderia doer tanto algo que não acontecesse com ela e aquilo doía. Doía tanto que não poderia nem medir. Daniel estava morto e ela nunca teria a oportunidade de dizer que estava apaixonada por ele.

Off
Geeeeeeeeeeente, como assim voltei bem na hora da morte??
Não pude deixar de postar nessa oportunidade de voltar com tudo :mrgreen:
E eu sei que não é o Dani, mas o David disse que podiam confundir ele com o Dani.
Me empolguei. Tá dramático!
Então, voltei... huahuauhauhauha. Deu dó da Sarah.
Vou embora porque meu pai já tá me olhando feio. COnsegui convencê-lo de que estava respondendo e-mails, vendo orkut e afins. Volto logo pra ver o que vai acontecer. Tchau!
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Re: Ala Hospitalar

Post by G. R. Martins »

Ele viu que Bergerson o olhou com repreensão; obviamente não sabia do tratado oculto da sala precisa. Porém, L decidiu não intervir mais.

"Façam o que quiserem, não me importo mais."

- Onde é que aquela serpente se esconde? Vamos, me diga! Sei muito bem que é de lá que você veio.

Não viu muito bem o que acontecia, estava reanalizando algumas coisas em sua mente.

"Holograma... Espelho... Névoa... são coisas enganadoras e que escondem segredos... mas também são coisas efêmeras! Ah, não, de novo não..."

E ele realmente estava certo, porque logo em seguida, Bergerson disse:

- Eu deveria ter matado você na primeira vez, quando tive a chance. Mas não vou falhar dessa vez. Adeus.

E aconteceu. Ele simplesmente assistiu a explosão e quando pareceu acabar, L disse, para um receptor indefinido:

-Quem não aprende com a história está fadado a repetí-la. Temo que tenha outras coisas para resolver... quintessência para recuperar...

E com isso ele deixou o ambiente, inafetado com a morte. A imunidade é a recompensa dos sobreviventes.

Off: Post esquisito só porque vou sair por quase um mês, acho. Então estão livres de mim.
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Re: Ala Hospitalar

Post by Regina McGonagall »

Enquanto a curandeira parecia acordar de seu transe e retomar o trabalho, rapidamente atendendo aos alunos e começando a liberá-los para suas salas comunais, a Minsitra da Magia tenou relaxar um pouco.

Mas seus instintos lhe prenunciaram tempestade à vista e ela entrou mais uma vez em estado de alerta.

Logo, descobriu a causa, ao perceber uma pequena confusão na entrada da Ala entre o Professor de Astronomia e um aluno... estranho, não era o garoto que encontrara antes?
Não, algo estava sutilmente diferente, mas antes que ela descobrisse o que, os fatos se desenrolaram com rapidez espantosa.

- Eu deveria ter matado você na primeira vez, quando tive a chance. Mas não vou falhar dessa vez. Adeus.

Ela ouviu o professor exclamar em voz alta, e logo depois murmurar algumas palavras em um idioma antigo similar ao proto-celta. Ela correu com sua varinha em punho, mas antes que tivesse tempo de alguma ação defensiva, uma luz esverdeada iluminou as pupilas dos olhos do professor e a ponta da varinha. Em instantes, a luz se intensificou e, desprendendo-se da varinha, atingiu em cheio o peito do garoto...

Entretanto, ao tocar no corpo do menino, o feitiço gerou uma pequena explosão, fazendo com que o próprio Bergerson fosse arremessado alguns metros para trás, assim como o garoto. Imediatamente, o professor de Astronomia tombou inconsciente no chão...

Todos á volta pareciam atônitos por alguns segundos, menos a jovem Sarah, que entrara a tempo de presenciar aquilo, e se debruçava sobre o garoto caído, em prantos.

- Daniel... - falou, com sua voz tremendo - Daniel?
a menina parecia acreditar que aquele era Daniel, mas a Minsitra agora tinha certeza de que não era. "ouvira" um pouco dos pensamentos do Professor, antes dele desfechar o estranho feitiço.

- Por favor, alguém!! Ajude!! Daniel!! Acorde, por favor!! Não faça isso comigo... por favor... eu... eu... Você não pode morrer... não ainda... não sem antes... Por favor, Daniel... Por favor...

A Minsitra aproximou-se rapidamente, primeiro verificando o professor caído, com cenho carregado, depois, dirigindo especialmente à garota, e os demais de modo geral.

- Por favor, tenham calma, não se precipitem. Vamos, precisamos socorrer a ambos e ver o real estado de cada um. Não se apavorem.
Enquanto envolvia a menina pelos ombros,tentando consolá-la, correu os olhos pela Ala, para ver se a curandeira estaria em condições de ajudá-la, porque o Professor Umeda também não parecia nada bem.

- Vou ter uma conversa séria com o Schak... essa escola não pode continuar como está, ou não dou conta de mais um semestre como Ministra...

Ela pensou consigo, tentando quebrar a imensa tensão que sentia. Desde a Batalha final entre Harry e Voldemort não sentia tanta apreensão e medo, mas agora, mais do que daquela vez, tinha que controlar a situação e defender a Escola a todo custo. Hogwarts sempre fora um abaluarte precioso no Mundo da Magia e sua queda - que parecia iminente com tantos acontecimentos fatídicos - traria repercussões inimagináveis.

===
off: tô aqui, tentando descobrir também o que tá acontecendo! gente, que loucura!
e que bom que voltamos à ativa!! tô emocionadíssima! :D
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Re: Ala Hospitalar

Post by David Bergerson »

Para ele, sempre houve alternativa. Segundas chances. Retorno. Nascido em uma tradicional família bruxa galesa – abertamente favorável às artes das trevas e aos ideais de Voldemort –, David fizera sua escolha. Em idade ainda tenra, aos 13 anos, o terceiro em Hogwarts, tomara a decisão que guiaria seus passos por todo o resto de sua vida. Influenciado e mais do que convencido pela colega de casa e amiga Jane, decidira, de uma vez por todas, que jamais seguiria os passos de seus pais e irmãos mais velhos. E assim foi.

David, de fato, jamais possuíra artefatos de magia negra durante seus anos em Hogwarts. O objetos encontrados em suas coisas pela então diretora, Minerva McGonagall, não haviam passado de uma armadilha preparada pelo irmão do meio, Leyb, odioso pelo fato de David agir como, segundo dizia, traidor do sangue. A armadilha, como já é sabido, resultou no longo e precoce exílio do então jovem Bergerson na Holanda.

Tendo perdido de maneira terrível a família e a vida pacata que havia estabelecido no continente, David repleto de ódio e tomado pelo sentimento de vingança, perseguiu e matou o homem que acreditou ser o responsável pelo ataque à esposa e aos filhos, atitude da qual se arrependeria um pouco mais tarde. Esta foi, afinal, a única morte a ser creditada na conta do agora mestre de Astronomia. É verdade que há pouco mais de dois anos, ele tentara matar – e falhara, graças à sua hesitação – o sobrinho, um dos gêmeos, David Feather, utilizando-se da conexão mental estabelecida entre os membros das famílias após o pacto Feather-Bergerson. Isto, porém, deve-se a um fato que em breve se fará mais claro.

Estirado no chão frio da ala hospitalar, David via, em rápidos flashes, imagens dos poucos, porém intensos, momentos bons que tivera em vida. A imagem de Jane, sorridente, tomou sua mente; professores, verdadeiros mestres, mesmo os mais mau-humorados, com os quais aprendera tantas coisas; Angela, sua bela e jovem esposa; Johan e Nikolaas gargalhando alegremente. Era como se tudo aquilo, se todos eles o revigorassem, o enchessem de vida. Um pequeno sorriso surgiu no rosto. Em seguida, olhos abertos. Não, ainda não havia acabado.

Estendeu o braço lentamente, alcançando a varinha que caíra a alguns centímetros de distância. Depois, talvez ainda antes de ser percebido, levantou-se com visível esforço. Sabia muito bem o que teria de enfrentar em seguida. Mas não era como se já não estivesse preparado – caso sobrevivesse. Virou-se vagarosamente, as pernas pesadas, na direção de onde jazia a maioria dos presentes ali, alguns dos quais lançavam-lhe olhares atentos, amedrontados ou até mesmo furiosos, por certo.


- Não me olhem assim. Vocês não compreendem. - disse, com a rudeza característica, num tom sério, carregado, muito mais pelo esforço que fazia para reunir energias para falar.

O garoto, seu sobrinho, jazia inerte no chão, amparado por uma aluna primeiranista da qual, de pronto, David não recordou o nome. A menina, por sua vez, era abraçada pela Sra. McGonagall – nome que David não esqueceria jamais. Deu dois breves passos em direção a eles, praticamente arrastando os pés no chão. Parou diante do garoto caído e sorriu, como se aquilo o satisfizesse de alguma forma. Então voltou a falar, respirando pesadamente:


- Este garoto estava sendo controlado. Estava prestes a se tornar parte de algo terrível, que envolve minha família - que é também a dele. Eu não poderia permitir que isso acontecesse. Sob controle, ele seria perigoso. - lançou um olhar confidente à ministra e em seguida fitou novamente o menino caído - Agora, ao menos, ele está... livre...

Ao terminar de falar, o professor sentiu as forças esvaírem de suas pernas momentaneamente, e com isso caiu de joelhos no chão, apoiando-se sob as mãos para que não desabasse totalmente. Do nariz, algumas gotas de sangue escorreram, dado o esforço que fizera há poucos minutos para lançar o feitiço, e que agora se refletia em todo o seu corpo...



Off- Isso aí, Ministra, bem-vinda de volta! Todos nós! =D
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Re: Ala Hospitalar

Post by Sarah Burton »

Não conseguia compreender nada mais do que se passava na Ala Hospitalar. Fitava, desesperada, o rosto de Daniel ali, deitado, sem vida. Por que Deus ou Merlim estavam sendo tão cruéis com ela, não sabia dizer. Tudo doía. Tudo dentro do seu ser doía mais do que pudesse suportar. Como poderia gostar tanto de alguém? Como poderia ter perdido alguém tão rápido?

Sentiu mãos quentes envolvendo seu ombro. Alguém tentava abraçá-la, mas de que adiantava aquilo? Sentia que seu mundo tinha acabado. Queria morrer também. Ouviu a voz da diretora soar ao longe, parecendo um sonho.

- Por favor, tenham calma, não se precipitem. Vamos, precisamos socorrer a ambos e ver o real estado de cada um. Não se apavorem.

Então a Ala, tão silenciosa, ouviu um barulho. Alguém estava se levantando. Não soube porque, mas aquilo chamou sua atenção. Sarah viu, surpresa, o Prof Bergerson, o assassino do seu Daniel, levantar. Olhou com raiva para ele, sentiu seu rosto em chamas e mais lágrimas escorreram de seus olhos.

- Não me olhem assim. Vocês não compreendem.

Sarah não quis acreditar nas palavras dele. Estava louco? Viu ele se aproximar e puxou Daniel um pouco mais para si, tentando protegê-lo. Pegou sua varinha e tirou do bolso. Saberia usá-la se ele tentasse alguma coisa a mais, nem que fosse para enfiá-la no olho dele. Foi então que o professor sorriu. Como ele pode sorrir? Era um homem do mal, com certeza um homem do mal.

- Este garoto estava sendo controlado. Estava prestes a se tornar parte de algo terrível, que envolve minha família - que é também a dele. Eu não poderia permitir que isso acontecesse. Sob controle, ele seria perigoso. Agora, ao menos, ele está... livre...

Sarah não conseguiu se conter, enquanto o outro caía de joelhos, diante do garoto e de si.

- Livre??? Livre???? Como você pode dizer que ele está livre???? Ele morreu! Você matou ele!! Você é um bruxo do mal, é isso que você é. Ele não fez nada, nada!! Eu vi! Eu estava aqui parada!! E você ainda ri?? Você é que merecia morrer!! Você!!

Dito isso, apontou a varinha para o professor, perigosamente. As lágrimas turvavam tudo. Não sabia o que ia fazer, estava agindo por instinto, puro instinto... ou seria algo mais? As palavras proferiram baixinho dos seus lábios. Depois, não saberia dizer que palavras tinham sido aquelas, nem se recordaria de ter dito coisa alguma. Era um coração despedaçado que falava, sofrendo, morrendo... e querendo vingança.

- A...

Off
Continua!!!!
*suspense*
Alguém interceda por mim e salve o professor do que quer que seja que a Sarah esta fazendo (pq eu também nao sei ainda) ^-^
Me empolguei!!! Viva lol
Não quero ir dormir...
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Regina McGonagall
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Re: Ala Hospitalar

Post by Regina McGonagall »

- Não me olhem assim. Vocês não compreendem. - disse, com a rudeza característica, num tom sério, carregado, visivelmetne fazendo um grande esforço para falar.

Deu dois breves passos em direção a eles, praticamente arrastando os pés no chão e parou diante do garoto caído e sorriu, como se aquilo o satisfizesse de alguma forma. Então voltou a falar, respirando pesadamente:

- Este garoto estava sendo controlado. Estava prestes a se tornar parte de algo terrível, que envolve minha família - que é também a dele. Eu não poderia permitir que isso acontecesse. Sob controle, ele seria perigoso. - lançou um olhar confidente à ministra e em seguida fitou novamente o menino caído - Agora, ao menos, ele está... livre...

- Ele sabe!

Foi o primeiro pensamento que ocorreu a Regina McGonagall, assim aquele o olhar a atingiu, carregado com o o conhecimento de tudo o que acontecera, dos detalhes que apenas presentia, e seu primeiro impulso foi ampará-lo, antes que ele caísse ao chão, pois ele parecia prestes a desfalecer.

Soltou os ombros da jovem Sarah, estendendo os braços em direção ao sofrido professor

Mas a garota soltara o menino, transtornada, e agora falava bastante nervosa, ao mesmo tempo que sacara sua varinha e apontava para o Professor caído e sangrando.

- Livre??? Livre???? Como você pode dizer que ele está livre???? Ele morreu! Você matou ele!! Você é um bruxo do mal, é isso que você é. Ele não fez nada, nada!! Eu vi! Eu estava aqui parada!! E você ainda ri?? Você é que merecia morrer!! Você!!

Aquele era um coração despedaçado que falava, sofrendo, morrendo... e querendo vingança. e, em sua fúria infantil, sua mente clamou pelo único feitiço que lhe parecia justo, que provavelmente faria muito estrago em alguém tão vulnerável e fraco... mas os reflexos da Ministra foram mais rápidos...

- A...

- Expeliarmus!

==
Off: nenhuma primeiranista vai me pegar desprevenida de novo! hehe...
afinal, aprendi a duelar com "meu irmão"!
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Kimdin
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Re: Ala Hospitalar

Post by Kimdin »

Levado para a Ala hospitalar, Kim estava atordoado, não sabia muito como chegou lá, estava escuro e os grunhido de animais no caminho o ensurdeciam, passando pelos jardins e entrando para o castelo, suas pernas estavam ardendo igual fogo, feridas em toda ela, não conseguindo andar mto bem, foi levado pela Ministra da magia, chegando a Ala, Kim se deitara na maca ainda atordoado, estava passando mais mal do que estivera. Com muita audácia Kim consegue se erguer e ficar sentado na cama, conseguindo fitar Sarah, sua amiga que estava prestes a fazer uma grande besteira, até que a viu um raio saindo da varinha da ministra, logo, a varinha de sara se salta para longe, Kim cambaleando, sai correndo como pode, indo em direção a sara, e a levando para perto de sua cama.

- Sarah, calma, está tudo bem, ela ficara bem, agora acalmesse.[color]-Disse kim a sentado em sua cama, com os tornozelos sangrando, Kim coloca o pé para cima e tenta avistar a Curandeira.


off: ~perdido mode on


Mas não faz sentindo falar com pessoas que têm um lar, elas não têm ideia de como é procurar segurança em outras pessoas, procurar um lar onde você possa descansar a cabeça.

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Toda noite eu costumava rezar para achar pessoas como eu - e finalmente achei - na estrada. Não tínhamos nada a perder, nada a ganhar, nada que desejássemos mais - exceto transformar nossas vidas em uma obra de arte.Viva rápido. Morra jovem. Seja selvagem. E se divirta.
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David Feather
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Re: Ala Hospitalar

Post by David Feather »

Sentiu-se acuado e, de certo modo, receoso quando o professor o ameaçou com a ponta da varinha na garganta. Ao mesmo tempo, algo dentro de si, de sua mente, fazia com que ele apreciasse a ira súbita daquele homem, como um garoto travesso que provoca um adulto simplesmente pelo prazer da provocação. O fato, no entanto, era que o jovem David não fazia idéia de com o que provocara sujeito. Ao menos não conscientemente.

O chamado pelo amigo recente, o sr. Umeda, pareceu não ter resultado, e então David expremeu-se contra uma parede enquanto alguns garotos ali, um garoto e uma garota, na verdade, tentavam impedir aquele louco de lhe fazer algum mal. Patético. Aquele louco estava fazendo exatamente conforme o script, jogando todos os presentes ali contra si mesmo. David sorriu discretamente, mais uma vez sentindo-se, de certo modo, satisfeito com o que ocorria.

O homem, porém, livrou-se dos dois facilmente, e logo voltou a ameaçar David, apontando novamente a varinha para a garganta do garoto e fazendo-lhe perguntas que não faziam sentido, a julgar pela expressão desorientada, assustada e confusa do rapaz. Mas faziam, e muito. Ele obviamente sabia do que o bruxo falava. Porém, não disse palavra. Deixaria que toda a credibilidade daquele homem se esvaísse como fumaça. Sim... Em breve, muito breve, o objetivo final seria alcançado. E o melhor de tudo era que o sujeito à sua frente sequer desconfiava disto.

Alguns instantes de silêncio. O homem tornou-se subitamente reflexivo. No que estaria pensando? Infelizmente, David não poderia conceber. Mas era certo que o bruxo estava hesitando, outra vez. Idiota. Era fraco demais para matar alguém, mesmo em nome de seus ideais. Realmente, aquele homem era a ovelha negra – termo surpreendentemente irônico, neste caso – do pacto firmado entre famílias. Traidor. Mas ele pagaria; e ele poderia garantir isso, sim, deixando que sua imagem ruísse definitivamente.

O bruxo firmou a mão que segurava a varinha. David tremeu. Subitamente, seus sentimentos tornaram-se uma profusão confusa de medo, escárnio, prazer, confusão. Piscou os olhos, duas, três vezes, como se estivesse caindo em si e percebesse o perigo no qual se encontrava. Viu os olhos do outro iluminarem-se num tom verde logo após dizer mais uma de suas asneiras – embora, como ele previra, provavelmente prestes a estilhaçar sua medíocre vida de uma vez por todas. Mas a que custo?

David firmou os olhos ao ver a luz esverdeada, antes apenas nos olhos do outro, emanar da ponta da varinha, tentando confirmar que se tratava do que estava imaginando. Entretanto, notou que aquilo não era um feitiço de... Ouviu as palavras do bruxo com atenção e as compreendeu, ainda que ele as tivesse dito num tom extremamente baixo. Aquilo era... Maldito! Súbito, David sentiu o comando rápido de reflexo para as pernas, intentando conseguir escapar daquilo. Porém, já era tarde demais.

Logo, o peito do garoto foi atingido em cheio pela luz esverdeada, que se intensificara, emanada da varinha do outro. O impacto fez com que David fosse arremessado a alguns metros de distância – e por isso ele não pôde ver a pequena explosão que resultara no contra-impacto que lançara o outro também para longe. De repente, ainda enquanto caía no chão, ao seu ver quase lentamente, sentiu a dor aguda no peito. Uma pontada forte no coração, que em segundos, parou de bater. O ar lhe havia sumido dos pulmões. Fechou os olhos, abriu-os novamente. Ainda pôde sentir o impacto pesado do corpo caindo no chão. E então, a escuridão.




- Tia Dora, eu tenho mesmo que ir?

Dora Feather, única remanescente da prole dos Feather no Reino Unido. Ela encarregara-se de cuidar do então bebê David quando os pais dele, Leyb e Ruth, irmã de Dora, se foram. Um tanto quanto rígida, criara o menino como se fosse o próprio filho. Agora ele chegara aos 11 anos de idade – a hora da partida para Hogwarts.

- Sim, querido. – ela respondeu, no típico tom inglês sério e ao mesmo tempo elegante, acabando de ajeitar, magicamente, a mala do garoto – Precisa aprender os fundamentos, desenvolver sua magia. Você é um bruxo. Nasceu para isso.

O garoto abaixou a cabeça, pensativo. Após alguns instantes, ergueu-a novamente, tímido, duvidoso sobre se deveria fazer uma nova pergunta. Acabou por fazê-la:

- Mas e se eu não fizer nenhum amigo lá?

- Ora, "amigos". Não se preocupe com isso. Essas coisas acontecem... naturalmente. Agora vamos, hora de ir. Não vai querer se atrasar para o Expresso, não é? – disse a tia, abaixando-se num gesto leve, polido, dando um quase beijo na testa do garoto e terminando, por fim, com um discreto sorriso.

Sem outro remédio, o jovem ajeitou a gola e as mangas da camisa por debaixo da capa e pôs-se ao lado da tia, pronto para sair rumo ao local sobre o qual tanto ouvira, mas que lhe era totalmente desconhecido. Arriscou, porém, uma última pergunta antes de saírem pela porta:


- Vou poder voltar para o natal? Pra ficar com a senhora e com o tio Anthony...

- Não, querido, é melhor que fique por lá. Sei que certamente terá alguns colegas... desagradáveis, mas é importante que aprenda a andar com as próprias pernas. Você verá. Além disso, lembra-se do que eu lhe disse? Estarei sempre com você – tocou suavemente as têmporas do garoto ao dizer isso – bem aqui. Na sua mente. Basta que não se esqueça de mim, e estarei sempre por perto. Ajeitou a camisa? Então vamos. Não vai querer se atrasar...



Uma batida. A segunda demora, mas acontece. A terceira vem em seguida. Depois delas, várias. Um suspiro longo, profundo, ar invadindo os pulmões com força. Fôlego de vida. Ele respira. Respira agora calmamente – o cérebro se oxigena. Funções se reestabelecem aos poucos. Com tudo isso, bastaram alguns poucos minutos para que, por fim, os olhos se abrissem outra vez. Agora viam a luz – ainda que fosse a luz artificial da... ala hospitalar?

David sentou-se num sobressalto, espantado, levando imediatamente as mãos ao peito e procurando por algo que não estava fincado nele. Olhou ao redor, confuso. Viu uma garota aos prantos, agora parecendo assustada, atrás de si.


- Ph?

Mas não era. Aquela não era Ph. Vasculhou o local com os olhos, constatando que não se lembrava de já ter visto alguma vez na vida qualquer um dos presentes ali. Onde estavam os outros, afinal? E o salgueiro? A espada?

- D-Daniel? Gui? S-senhora Eiluned? – chamou, sem, no entanto, obter resposta.

Olhou novamente para o peito, sem nenhuma mancha. Sem sangue. Confuso, abriu os botões da camisa e procurou pelo ferimento fatal. Tudo que encontrou ali, entretanto, foi uma grande cicatriz, no exato ponto em que fora atingido. Teria acreditado que tudo não passara de um pesadelo não fosse pela marca que jazia ali.


- Onde...? O que aconteceu? - perguntou aos desconhecidos, na esperança de que algum deles, qualquer um, pudesse lhe dar uma resposta satisfatória.



>Off>> David acordou achando que estava aqui. Como o Bergerson ali já disse, naquela época os posts dele ainda eram do personagem David Feather, ou seja, meus :mrgreen:
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Sarah Burton
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Re: Ala Hospitalar

Post by Sarah Burton »

Acordou, de repente, com um estalo. Sua varinha voou de sua mão e olhou ao redor, atordoada.

*O que estava fazendo? Onde estava com a cabeça?*

Sentiu-se trêmula, as forças sumiram de suas pernas. Encarou a Ministra da Magia, que a olhava de uma forma estranha. Aliás, o próprio Prof Bergerson a encarava de uma forma estranha. Voltou a olhar para Daniel e as lágrimas desceram, ainda teimosas. O que faria de agora em diante? De que tinha valido entrar naquela escola se até agora só a tinha feito sofrer?

*Eu nunca devia ter vindo para cá*, pensou.

Sentiu que mãos pequenas a estavam segurando, fazendo-a se erguer, tentando afastá-la de perto dos bruxos e do corpo de Daniel. Nem pensou em pegar a varinha. Não queria mais nada com objetos mágicos, era o fim, para Sarah. Deixou-se erguer por Kim, ainda meio entorpecida pelo feitiço que, embora certeiro, a deixou meio zonza. Nunca tinha recebido um feitiço antes na vida. Olhou para o corpo de Daniel com melancolia e desviou o olhar. Só então, notou quem a estava tentando conduzir para uma cama.

- Kim... - sussurrou.

Sua mente percorreu em sua memória os amigos que fez desde que começou. Os amigos lufos, tão leais e justos, que conheceu em uma situação embaraçosa, na cabana da Guarda-Caças.

*Kim, Gabi e Audrey foram tão legais comigo. Não posso achar que nada de bom aconteceu aqui. Kim até tinha...*

Parou bruscamente, quando sua linha de raciocínio chegou a uma lembrança em particular. Imediatamente, puxou seu braço, fazendo o outro olhar para ela, confuso.

- Kim - afirmou, em tom sério, atraindo sua atenção - Foi você. Foi você!! A culpa toda é sua! Você mentiu pra mim... Você... Você colocou essas ideias idiotas na minha cabeça quando... lá no Três Vassouras... Você é um falso profeta! Todos vocês são falsos e eu...

De repente, o corpo de Daniel se mexeu, e ele acordou. Sarah deu um salto e um grito impossível de segurar, tamanho o susto. Seu coração estava disparado, não sabia o que achar daquilo tudo. Olhou para Daniel, captou a confusão em que ele também se encontrava. Também pudera, foi atingido por um feitiço do mal vindo daquele professor.

- Ph?

Ouviu-o dizer. Quem era Ph? Sentiu seu coração acelerar ainda mais. Seria Ph uma garota??

*Ele pode estar confuso... De repente, estava tentando falar Sarah e saiu Ph e... O que é que eu estou pensando??*

Notou que ela parecia não ter importância, pois logo ele olhou ao redor. Ok, na verdade ela estava achando que não tinha importância mesmo, mas isso era uma questão de insegurança. Não escutou mais muita coisa. Seus ouvidos pareceram não captar nenhum som, por alguns minutos.

Na Ala, todos pareciam pasmos. Sarah olhou para Kim e não sabia o que dizer. Abaixou os olhos e encarou o chão. De repente, sentiu-se imensamente triste. Tinha sido injusta. Daniel havia recobrado a vida, por um milagre, a tinha encarado nos olhos tão profundamente... Não era possível que não tinha notado o teor do seu olhar. O carinho, o alívio... nada.

Deu um breve soluço. Aproveitou a momentânea distração que o próprio Daniel havia criado e saiu, discretamente. Na verdade, não era tão importante para ser notada. Deixou para trás os amigos, a varinha e um coração magoado.

Assim que alcançou o corredor, saiu correndo. Correu, correu e correu, enquanto as lágrimas silenciosas pingavam em suas vestes. Queria correr até o fim do mundo, pois correndo, ninguém mais poderia alcançá-la.

Off
Cara, eu tinha programado com o Kim coisinhas e o David resolveu ressucitar tão de repente. Tive que adaptar, viu kim?
Gente, não contem a Sarah que o David não é o Daniel... opksopasosopka Deixa ela ficar baixo astral. Ela vai mudar agora ^_^ Nova versão Sarah Burton lol
Estarei nos jardins ou onde tiver mais gente postando ou na floresta... não sei ainda... iopskoaskpao
saindo da Ala o/
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Re: Ala Hospitalar

Post by Bia Oninawa »

A ultima coisa que Bia conseguia lembrar era do professor balbulciando algum feitiço contra o garoto estranho. A menina tentou impedi-lo, mas obviamente não foi bem sucessedida, nem sabia o que havia lhe passado pela cabela naquela hora. Viu o feitiço sair da varinha do homem a sua frente e não teve tempo de fazer nada, sentiu-se fraca e impotente. Ao feitiço tocar o corpo do menino, viu-se uma pequena explosão, fazendo com que o próprio Bergerson fosse arremessado alguns metros para trás, assim como o garoto. Imediatamente, o professor de Astronomia tombou inconsciente no chão...

Oh shit....!!!

Era realmente uma pessima hora pra estar se protegendo atrás do professor. Muito mais leve que ele, a menina voo alguns metro à mais de distância. Bateu com um forte baque contra a parede da ala hospitalar e caiu desacordada.

Ficara ali, inerde um bom tempo. Não sonhara nada, pelo menos não se recordava de nada mas acordou realmente muito zonza. Era um pessimo dia pra ter saido de casa. Seus cortes pelo corpo ardiam feito louco e sua cabeça rodopiava como um brinquedo que vira mais cedo no Zonk's. Parecia que tudo que lhe ocorria de ruim tinha haver com esse tal de Bergerson.

Anotou mentalmente que começaria a passar longe dele. Até porque era um maniaco! Tentara assassinar um menino não muito mais velho que ela mesma. Que tipo de professor era esse?

Se levantou praguejando. Aquele lugar estava uma loucura, não queria mais saber de Hogwarts, na primeira oportunidade iria arrumar suas coisas e voltar pra casa.

Po$%@ de lugar que eu só me @#$& viu!!!
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Re: Ala Hospitalar

Post by Audrey Potter »

Os corredores estavam vazios. A caminhada estava cansando tinha se separado de seus amigos, mas tinha visto Kim ir para a Ala Hospitalar.
Chegando a frente da abertura na parede onde ficava a Ala Hospitalar consegui ver Sarah sair correndo, e as lágrimas que corriam pelo seu rosto.


-Sarah- Foi uma tentativa inútil de chamá-la, ela corria tão rápido que não deve ter notado minha presença.

Algo deve ter acontecido para ela sair correndo desse jeito. Não que seja da minha conta, mas não deixaria um amigo na mão.
Ao entrar na Ala Hospitalar a primeira coisa que vi foi Kim.


-Kim o que aconteceu por aqui? E a Sarah?

Depois de um tempo para absorver o que aconteceu, peguei a varinha de Sarah.
À volta pro corredor não tinha muita diferença. Ninguém passava por lá, assim tudo que se passava na minha cabeça estavam sendo digeridas mais rápidas. Por enquanto nenhum outro pensamento.


Seguir, um grande corredor. Encontrar Sarah. É... Por enquanto nenhum outro pensamento...



OFF: Volteii *__*
Perdidaa

-Seguirei a Sarah.-
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Re: Ala Hospitalar

Post by David Bergerson »

Ainda que a posição em que se encontrava não lhe fosse exatamente confortável, optou por manter-se assim, ao menos por alguns segundos, a fim de retomar suas energias. Não contava, porém, com a revolta da aluna que amparava o garoto que tombara. Compreenda-se: David esperava ser atacado por qualquer um ali, quem sabe pelo jovem Umeda ou pela própria curandeira. Mas não era como se pensasse que, talvez, pudesse ser facilmente ferido — dado seu presente estado — por uma primeiranista furiosa.

De qualquer forma, não era como se pudesse se defender naquele momento, ao menos não tão velozmente quanto seria necessário. A garota tinha a varinha em punho e já a apontara na direção do professor logo após dizer algumas palavras fortes, de aparente revolta, mas que talvez demonstrassem algo mais. Por um momento, David perguntou-se se ela não estaria sendo influenciada por... Não, não haveria como. A menos que a jovem tivesse alguma relação sanguínea desconhecida por ele, não poderia ser tão facilmente influenciada, ou mesmo controlada, a tal ponto.

Contudo, para a sorte do mestre de Astronomia, a primeiranista, que, por sinal, parecia acreditar piamente que o garoto diante de si era Daniel, foi prontamente desarmada pela Ministra da Magia. De certa maneira, David esperara que isso pudesse acontecer. A garota, atordoada, foi então levada por um colega que até então jazia em um dos leitos da ala. O professor, por sua vez, olhou ao redor, tentando depreender a reação dos demais ali presentes. Não soube dizer se alguém mais estaria disposto a dar-lhe um fim.

O que interessava, no entanto, era o que estava por vir. Ainda na mesma posição, David estendeu os olhos na direção de onde jazia o garoto que atingira há pouco. Aguardou. Em poucos instantes, viu o peito do garoto mover-se. O rapaz suspirou, e não muito depois disso, sentou-se, visivelmente assustado e confuso. O professor não pôde ter certeza, mas imaginou que talvez soubesse o que ele pensava — e onde achava que se encontrava, a princípio. Ceritificou-se de seus pensamentos, porém, quando o garoto abriu os botões da camisa para verificar o local onde, um dia, há dois anos — ele, por certo, não conhecia este detalhe — fora ferido.

Levantou-se, por fim, já começando a se sentir um pouco melhor. Poderia pedir à srta. Skulli alguma poção revigorante para completar o serviço, mas não sabia se a mesma estaria disposta a atendê-lo depois da confusão — ainda maior — que causara ali. Caminhou, então, na direção do garoto, que, por sua vez, chamava por nomes — alguns desconhecidos a David — que certamente remetiam à época de sua primeira estada em Hogwarts. Ainda com alguma dificuldade, agachou-se diante do rapaz, sorrindo.


- Bem-vindo de volta... sobrinho. — disse, o sorriso sincero, que há muito não era visto, marcando seu rosto.

Encarou o garoto nos olhos e estendeu-lhe a mão, assim que ele perguntou o que acontecia ali. Pôs-se novamente de pé e, desse modo, ajudou o sobrinho homônimo a fazer o mesmo. Continuou encarando o menino ainda confuso. Então prosseguiu:


- Eu sou seu tio David. Sim, temos o mesmo nome. E, pelo que você me mostrou, a mesma índole. No início realmente pensei que você tenderia a seguir a trilha de nossa família. Mas você me provou o contrário.

A aluna que tentara atacá-lo, de súbito, deixou a ala, correndo, logo seguida por uma outra garota que jazia ali. O professor não pôde compreender a reação da jovem, que saíra ainda antes de saber — ou perceber — que o garoto ali não era seu provável amigo Daniel e sim seu gêmeo David. No entanto, aquilo não era nada a que devesse dar tanto importância, ao menos não por ora, assim como o fato de ter de pedir desculpas à srta. Oninawa, que jazia atrás de si quando fora lançado para trás pelo efeito do feitiço; a garota, já recuperada do impacto, não parecia das mais felizes. Haviam de fato coisas muito mais importantes que essas acontecendo, a começar pela crítica situação em que Hogwarts se encontrava, a qual David jurou a si mesmo que daria total atenção assim que resolvesse suas pendências.

Além disso, outro fator ainda incomodava o mestre de Astronomia. Na verdade, algo que ele esperava que fosse resolvido de uma vez por todas — algo pelo qual vinha dedicando boa parte de sua vida nos últimos dois anos. Há poucas horas, descobrira o paradeiro de dois objetos que procurara por tanto tempo. Poderia ter dito que, durante todo o tempo, eles haviam estado debaixo de seu nariz, mas não era como se pudesse simplesmente ter imaginado isso. Agora, talvez, pudesse contar com a ajuda do sobrinho — peça fundamental no quebra-cabeça que ele, por ora, tentaria explicitar de maneira resumida.


- É certo que tudo o que aconteceu não foi compreendido por vocês, talvez exceto pela Ministra aqui presente. — disse, dirigindo-se aos presentes que o encaravam — Talvez agora lhes fique mais claro.

Pronunciando palavras em um idioma celta antigo, David desfez os feitiços de proteção que guardavam o objeto oculto em seus aposentos. Em seguida, conjurou o reluzente escudo de prata cravejado de pedras azuis, que logo surgiu em sua mão esquerda. Feito isto, apontou para o objeto e prosseguiu:

- Este é apenas um de quatro poderosos objetos mágicos relacionados ao pacto firmado há mais de trinta anos entre as famílias Bergerson e Feather. Quando o pacto foi firmado, houve uma profecia que dizia que o primeiro fruto da união entre os Bergerson e os Feather seria o responsável por, um dia, reunir o grandioso poder dos objetos e utilizá-lo conforme sua vontade, fosse para seguir os propósitos excusos das famílias ou para destruí-las.

Fez uma pausa, olhando para o garoto David. Deu três passsos curtos e parou ao lado dele, para então, continuar:

- Acontece que ninguém esperava que o primeiro fruto do pacto seriam dois — gêmeos, filhos de meu irmão Leyb Bergerson com Ruth Feather. David, entretanto, nasceu primeiro, e por isso foi considerado desde então como sendo a criança da profecia. Foi por essa razão que a espada que acabou por... ferí-lo o acompanhou desde pequeno. A espada, obviamente, é um dos quatro objetos. Os demais, um elmo, uma couraça e um escudo, foram dados como desaparecidos após a grande batalha contra Voldemort, quando a maior parte dos Feather-Bergerson morreu, assim como tantos outros. O escudo, é claro, na verdade estava comigo. Fiz questão de carregá-lo quando tive eu fugir de Londres...

Parou, mais uma vez, para observar o escudo, admirando-o tal qual uma jóia raríssima. Sabia do paradeiro da espada — a sala do Sr. Skulli — e agora, também, finalmente, dos outros dois objetos. Nunca estivera tão perto de poder, enfim, reuní-los.

- Esse é o motivo pelo qual tentei tirar a vida do garoto há dois anos. Eu não poderia saber o quanto ele estava sendo influenciado pelos poucos remanescentes das famílias para utilizar o poder dos objetos, quando eventualmente os reunisse, para os intentos sombrios do pacto. Hoje, no entanto, tive de fingir que iria tentar matá-lo novamente, para ludibriar a pessoa que está por trás de tudo isso, de tudo que nos aconteceu nos últimos...

Teve sua fala interrompida, porém, quando, pego de surpresa, sentiu o escudo lhe escapando por entre as mãos. Quando se deu por si, o objeto havia levitado velozmente em direção ao corredor. O professor de Astronomia, atônito, estendeu os olhos na direção do corredor sombrio, a tempo de ver uma figura encapuzada correr para longe com o escudo prateado nos braços. Cerrou os dentes e os punhos, imediatamente apontando a varinha na direção do sujeito. Tarde demais. Quem quer que fosse, já havia desaparecido em meio às sombras.

- Não é possível! — esbravejou, ainda perplexo, no mesmo instante deixando a ala e avançando corredor adentro. Precisava alcançar o sujeito e recuperar o escudo o mais rápido que possível. Antes que tudo estivesse perdido novamente...



Off- ¹ Deixando a ala e indo pra um coiso aí ~hoho Please, não sigam se não forem o David Feather *foge

²Er... acho que ficou um pouco grande e não tão feliz, mas leiam ._.
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Regina McGonagall
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Re: Ala Hospitalar

Post by Regina McGonagall »

A Ministra observara os acontecimentos espantosos dos últimos minutos sem realmente estar surpresa.

Desarmara a jovem Sarah sem pestanejar, embora não usasse de toda a força no seu feitiço, com receio de feri-la. Sabia que ela confundira os dois gêmeos, e vê-la fugir apressada antes de descobrir isso foi de certa forma um alívo... já fora adolescente, bom, tentara ser uma adolescente normal, e tivera amigas em situações semelhantes, era melhor assim.

O jovem David Feather acordara confuso, mas não era pra menos, pois até onde se sabia, estava morto...
Já David Bergerson estava muito seguro do que fizera e porque. E não se fez de rogado, explicando aos presentes assustados e ao próprio sobrinho.

Tudoparecia ir tão bem quanto uma comédia de Shakeaspeare, quando o escudo reluzente que ele admirava enquanto falava foi tirado de suas mãos por alguém que surgira silenciosamente no corredor.

E lá se foi o professor de Astronomia, perseguindo o estranho ladrão, logo seguido pelo jovem David.

Regina Mc Gonagall quase foi ao seu encalço, pois aqule era provavelmente o autor de toda a confusão na escola, mas sua prioridade era os alunos. Algo lhe dizia que eles ainda corriam perigo, e se não tinha como proteger a todos, tentaria abranger o máximo possível.

Por isso, conjurou em silêncio um patrono diminuto, uma pequena coruja luminosa que pousou em sua mão estendida.
- Siga-os e me avise se tudo der muito errado. Em silêncio, ok?

A corujinha cintilante soltou um piado baixo e voou silenciosamenbte pela porta, dando a impressão a quem a vira de que fora só imaginação.

Só então, a Ministra resolveu dar uma saneada no caos que tinha à sua volta, pois a Srta Skuli não conseguira ainda atender a todos.

Foi diretamente até o garoto que chamara por Sarah poucos minutos atrás. Ele tinha uma extpressão de dor intensa.
Viu que suas pernas estavam muito feridas, pareciam em brasa.
Balbuciou um feitiço de alívio da dor enquanto convocava um frasco de ditano e aplicava suavemente em suas feridas.

- Pronto. Daqui a pouco, a dor passará totalmente e você poderá ir pra seu dormitório e descansar um pouco antes do café da manhã.
Ela sorriu e se afastou para ver a quem mais poderia ajudar, antes de tentar encontrar o Diretor.

Afinal, já passara da hora de terem uma conversa pra lá de séria...

===
off
Kim, prontinho, sua perna tá nova, como pediu.
Dvd, não vou atrás de você, mas isso não quer dizer que não vá segui-lo...
e daqui a pouco tô indo atrás de quem mais preciso ver.

e se ainda tiver sobrado alguma letra trocada, me desculpem, editar é muito chato e já perdi o post duas vezes...
Regina McGonagall
Ministra da Magia


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Kimdin
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Re: Ala Hospitalar

Post by Kimdin »

Kim estava com os tornozelos ardendo em chamas, não estava conseguindo ficar muito em pé, colocando assim sua perna paralela da cama, ouviu sua amiga sarah replicar algo, contudo, Kim estava com tanta dor, que ela poderia falar o que ela quisesse, pois não conseguirá ouvir uma palavra se quer. Começando a ficar com febre, Kim achou que iria morrer, nunca sentiu algo tão intenso e na verdade, não sabia se aquilo era realmente uma dor, ou se era algo espiritual.

Uma coisa Kim tinha notado muito bem, a grande e dramatica Sarah, ela era uma menina tão fragil que às vezes, Kim tinha medo de quebra-la com algo... E realmente algo que acontecerá 'trincou' a pobre e magoada Sarah, Não sabia o que realmente aconteceu, mais Sarah estava colocando a culpa toda em Kim, como se fosse o fim do mundo ou algo assim, com isso, a menina deu uma Breve parada, o menino que Kim conhecera em Hogsmeade estava voltando a vida, Kim nesta hora realmente soube o que Sarah sentira por ele. Logo ela saiu em desparada para fora. Não estando nenhum pouco de sair da cama, Kim olhou para Sarah, tentou interrompela com uma chamada brusca, mais era tarde demais, a garota saira soluçando corredor a fora.


- Sarah... se você realmente soubesse o que estará por vir... você não sairia daqui de nosso lado, algo agourento esta por vir... e ainda não sei com quem vai ser.-Finalizou Kim com seus pensamentos dolorido, tendo uma breve presença de sua amiga Audrey na ala, nem dando tempo de falar o que estava acontecendo, a garota saiu em desparada para o corredor.

Mais algo aconteceu inexplicavelmente quando um professor conversava com o garoto 'revivido', um vulto passou pela ala, tomando o lugar, pegando algo do professor que parecia ser mais um escudo, não qualquer um, mais sim o mais reluzente de todos, Kim nunca virá um escudo tão belo daquele jeito, não tendo tempo nem de piscar, Kim seguiu com os olhos o professor, que saiu tambem para o corredor logo atraz do vulto estranho que pegou a peça valiosa dele. Ainda com sua dor, Kim avisa a Ministra vir em sua direção, logo conjurou algo em seu tornozelo, imediatamente, as manchas de sangue do corte profundo estava amenizando, passando um liquido estranho , a dor cada vez mais amenisava, aliviando-se Kim se encostou na cabiceira da cama, quando a Ministra quebrou o silencio


- Pronto. Daqui a pouco, a dor passará totalmente e você poderá ir pra seu dormitório e descansar um pouco antes do café da manhã.

-Kim acentiu com a cabeça, muito agradecido com a Ministra. Ficando mais um tempo deitado, tentou se levantar e tento sucesso, seu tornozelo não estava mais doendo. Porém em sua cabeça estava uma duvida cruel, o que esta acontecendo naquele castelo ?. Algo que ele vai descobrir em breve, saindo da Ala hospitalar e indo para a frente do corredor, qdo virou para seu lado esquerdo , viu um pequeno vulto passar pelas suas pernas, pela pelugem azul, concerteza era seu gato, o Auro, Ronronando em sua perna como uma especie de boas vindas.

- Obrigado pelas boas vindas Auro, agora vamos ao dormitorio trocar de roupa, temos algo a fazer, este ano vai ser um ano dificil para nós.

off: por ai *-* obrigado Regina ♥~


Mas não faz sentindo falar com pessoas que têm um lar, elas não têm ideia de como é procurar segurança em outras pessoas, procurar um lar onde você possa descansar a cabeça.

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Toda noite eu costumava rezar para achar pessoas como eu - e finalmente achei - na estrada. Não tínhamos nada a perder, nada a ganhar, nada que desejássemos mais - exceto transformar nossas vidas em uma obra de arte.Viva rápido. Morra jovem. Seja selvagem. E se divirta.
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David Feather
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Re: Ala Hospitalar

Post by David Feather »

Spoiler
Legenda:
Narração
— Fala
— Outros personagens

Limitou-se a encarar o homem que se aproximou dele e se agachou à sua frente. Não sabia exatamente quem era aquele que agora lhe sorria, mas achava já ter visto seu rosto antes em algum lugar que fosse. Ainda assim, David não sentiu-se menos surpreso quando o outro, logo após estender a mão para ajudá-lo a se levantar, lhe revelou ser seu tio homônimo. Não se recordava — muito — de saber que tinha um tio vivo, além de Dora e Anthony, claro. Era possível, no entanto, que sua tia houvesse comentado alguma vez, mas não era como se sua mente já não estivesse confusa o bastante para ainda ter de lembrar de detalhes do passado.

A partir daí, não tirou os olhos de seu recém-descoberto tio por um segundo que fosse. Observou atentamente as palavras proferidas pelo bruxo — constatando, aliás, que sua voz não lhe era estranha. Viu com admiração o objeto metálico surgir nas mãos do tio, logo identificando o símbolo desenhado nele pelas pedras azuis — tratava-se do mesmo que adornava sua espada. Em seguida, ouviu cuidadosamente toda a explicação do tio referente a fatos que, aos poucos, foram começando a lhe fazer sentido. Então a espada, desde o início, estava destinada a seguí-lo. Pelo visto, o fato de ele ter se lançado para salvar Daniel havia sido mesmo apenas um acidente, já que ele, David, teria de sobreviver.

Arregalou os olhos, porém, quando o bruxo mencionou o fato de que tentara matá-lo há dois anos. Então era isso — aquele homem fora o responsável pelo acidente com o artefato nos jardins e pelas várias outras tentativas de destruí-lo em sua mente; daí reconhecia sua voz. Não soube dizer se compreendeu bem os motivos do tio, mas resolveu deixar isso para depois, pois outro fato lhe chamou a atenção: já havia se passado dois anos desde que...?

Contudo, seus pensamentos — assim como a explicação do bruxo — foram subitamente interrompidos quando o escudo simplesmente voou das mãos do tio rumo ao corredor. Assim como ele, David viu a figura encapuzada apanhar o objeto e fugir em meio às sombras. O bruxo, obviamente, não demorou a correr em direção ao corredor. David não conseguia reconhecer os outros presentes ali, a não ser por uma atônita Srta. Lovegood¹, que, ao que se lembrava, era irmã gêmea do curandeiro, o Sr. Black¹. Por isso decidiu que não tinha outra coisa a fazer a não ser seguir seu tio — até porque ainda precisava de algumas respostas.

— Me espere! Eu... Vamos pegar esse cara. — disse ao bruxo, que parara no meio do caminho ao ouvir sua voz. Então, seguiram ambos pelos corredores, no encalço do sujeito de capuz...



>Off>> ¹Na época, Renan e Gaby utilizavam os sobrenomes Black e Lovegood, respectivamente. Além disso, Renan era o curandeiro da escola. David os conheceu dessa forma, e, obviamente, não sabe que, como revelado posteriormente, Skulli era o sobrenome verdadeiro dos gêmeos, muito menos que Renan era agora o diretor de Hogwarts.

²Próximo post: lá mesmo! :mrgreen:

³De volta às cores antigas, já que David Feather agora é, finalmente, o bom e velho David Feather =p
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