Jardins de Hogwarts

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L-sama
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Re: Jardins de Hogwarts

Post by L-sama »

-Pode ter me enganado com isso antes, L, mas não sou mais ingênuo. Você tem que me explicar tudo, a não ser que queira que eu vá embora, para nunca mais voltar.

L riu da cara do garoto; ele achava mesmo que poderia ganhar do estrategista com algo tão simples e fútil? Ele se moveu fluidamente, como se estivesse sob a água, pegando Lugh pelo pulso, sem machucá-lo, mas de modo firme. L então disse, sussurando tão baixo que talvez nem mesmo Lugh fosse capaz de ouví-lo:

-Você quer morrer e eu quero... bem, acho que podemos ter um acordo interessante, garoto. Um acordo maravilhosamente interessante.

L sorriu. Lugh era ainda mais útil para ele do que ele esperava. Sua mão descascou um pouco.

"Você não pode fazer isso! Ele é só um garoto!"
"É a melhor opção. Não é mais estável e a compatibilidade é perfeita. Quem mais daria tão certo."
"Você vai se tornar um monstro tão terrível quanto aquele que há tempos combateu."
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Re: Jardins de Hogwarts

Post by G. R. Martins »

-Você quer morrer e eu quero... bem, acho que podemos ter um acordo interessante, garoto. Um acordo maravilhosamente interessante.

Lugh não pode deixar de dar um riso.

-Estou escutando, Sr. L. Tente me persuadir.

"Sim, a morte. O cavaleiro pálido que tanto corre atrás de mim... é hora de deixar que ele me capture."
"Ainda assim... não podemos deixar que isso aconteça, Lugus. E Hogwarts?"
"Isso pode até mesmo ajudá-los. Sabe que L é um espírito livre e talvez ele decida deixar esse lugar por si.... então isso pode fazer com que ele me deva uma."

Lugh estava deliciado com a idéia da morte, mas ele ficou sério. Afinal, eles realmente precisavam negociar tudo aquilo.
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Re: Jardins de Hogwarts

Post by L-sama »

-Estou escutando, Sr. L. Tente me persuadir.

-Ministra, temos que ir. Eu e o Sr. Ereshkigal precisamos cuidar de negócios importantes. - L disse, para logo depois se virar na direção de Lugh e dizer:

-Vamos, Lugus. Acho que não temos mais tanto tempo... - ele disse, ao olhar para sua mão e ver que um de seus dedos estava começando a descascar. Sim, agora ele entendia o que a contagem decrescente do relógio significava, ele entendia completamente.

-Sinto muito, irmãos. Mas eu não serei capaz de seguir o caminho nobre, ainda não.

"Lembra-se do que aconteceu com aquele que repetiu esse gesto muitas vezes, L. Você se lembra até de como o derrotou."
"Estudei bem mais do que ele e no nosso caso, a compatibilidade é mais do que perfeita. Isso não terá um efeito negativo... pelo menos não para mim. O garoto Lugus sabe bem dos riscos."

L então pegou a mão de Lugh e correu para longe dali antes que se pudesse ouvir qualquer objeção. Ele ria malignamente, como se um de seus desejos mais obscuros fosse se tornar real.

Off: L e Lugh para a Sala Precisa.
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David Bergerson
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Re: Jardins de Hogwarts

Post by David Bergerson »

Manteve-se em silêncio durante todo o tempo em que permaneceu na loja. Não era como se tivesse – ou se quisesse ter – algo realmente importante a acrescentar, no caso. Por isso, limitou-se a acompanhar com os olhos a saída de Qwysking, não deixando de notar, obviamente, quando ela curiosamente se dirigiu a Ariel, falando-lhe algo que seus ouvidos não puderam captar exatamente, mas que, de certa forma, já tinha alguma idéia do que se tratava.

Calou-se, também, diante da não tão intrigante curiosidade da aluna quanto ao que se sucedia ali – e da pergunta dela sobre se aquilo seria magia negra. Achou por bem não argumentar. Sabia o quanto os jovens costumavam sentirem-se atraídos por tais coisas proibidas, por mistérios, e isso tinha um lado bom e um lado ruim, como quase tudo no mundo. Mas não era como se o mestre de Astronomia quisesse distrair-se com o que quer que fosse. Não ali. Não naquela noite.

Súbito, um dragão de luz invadiu a loja. A aluna sequestrada fora encontrada. David permitiu-se um leve sorriso no canto direito dos lábios. Ouviu a sugestão da Srta. Fuku, que logo foi em direção à porta, acompanhada da aluna que se arrebentara caíra sobre o vidro da vitrine. O professor, entretanto, permaneceu ali por alguns segundos, estático, até que viu a colega finalmente desaparecer porta afora. Ergueu-se, então, e também saiu pela porta, deixando para trás um balconista ainda atônito.

Porém, não seguiu o caminho de Primaver e dos demais. Decidiu que preferia ir sozinho – como de costume. Deu voltas e voltas pelo vilarejo escuro, até que, finalmente, seguiu rumo a Hogwarts. Mal podia acreditar que estava, pela primeira vez, tão próximo de concluir o que tanto almejava – e no quanto tudo correra tão bem naquela noite. Olhou para o céu; poderia dizer que as estrelas lhe falavam algo se fosse dado à astrologia. Não era o caso, contudo.

Perdeu-se tanto nos próprios pensamentos que só se deu conta de que já estava nas dependências da escola – nos jardins, mais precisamente – quando avistou um grupo de alunos, além de dois adultos, alguns metros a sua frente. Demorou alguns segundos para identificá-los – além dos alunos, o tal "L." e uma presença ilustre: Regina McGonagall, a Ministra da Magia. McGonagall. Lhe era impossível pensar no nome e não se recordar da noite de há anos atrás.


O jovem David, assustado, cruzava o salão comunal da Grifinória às pressas. Num ímpeto, escancarou a porta do dormitório masculino num só movimento – para se deparar com a diretora de Hogwarts no espaço ao lado de sua cama. Além dela, Leyb, seu irmão, que agora o encarava como que a um animal desprezível. A mulher, então, conjurou de entre os pertences de David alguns objetos – objetos estes que o rapaz imediatamente identificou.


"Que desonra, Dave", disse Leyb, "É uma pena que tenha se encantado tanto com o passado sombrio de nossa família e cedido a estas coisas."

"L-Leyb, eu... eu não... você..." , David balbuciou apenas, estupefato.

A mulher o encarava pedindo explicações. David tentou dizer que não estava compreendendo, que se tratava de um engano, que aqueles artefatos não eram seus. Mas sabia que tudo seria em vão. Subitamente, sentindo-se acuado, deixou seu corpo transformar-se no de uma ave, e então bateu suas asas e saiu pela janela aberta, voando para longe. Por muito tempo...



Saiu de entre as sombras, a capa negra e brilhosa balançando ao vento. Aproximou-se, por fim, do pequeno grupo – pouco depois da saída de "L." e de um dos alunos. Encarou, a princípio, os pupilos restantes como que questionando-lhes o que faziam ali àquela hora. Parou diante da Ministra, logo curvando o corpo levemente de modo cordial. Não era como se fosse acostumado aos demasiadamente refinados modos ingleses.


- Sra. McGonagall. É sempre um prazer revê-la. Imagino que o motivo de sua inesperada visita seja... – parou, encarando novamente os alunos por alguns instantes, e então prosseguiu, cuidadoso –... a situação em que nos encontramos devido aos últimos ocorridos. Mas, dado o avançado da hora, não seria melhor se nos recolhêssemos – todos? Tenho certeza de que há um lugar no castelo para que possa passar o restante da noite.[/b]

Fitou os alunos outra vez, só então percebendo a aparência não muito animosa deles. Franziu a testa e passou a alternar o olhar entre eles e a Ministra. Não conteve a pergunta:

- O que mais aconteceu com vocês?



Off- Demorei, mas postei o/
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Regina McGonagall
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Re: Jardins de Hogwarts

Post by Regina McGonagall »

O diálogo estranho com o aluno e a súbita despedida do jovem L preocuparam a Ministra, mas ela tinha outras prioridades mais sérias. Cuidaria disso mais tarde, se necessário.

Finalmente, um professor chegara até ela, parecendo surpreso por vê-la. Saiu de entre as sombras, a capa negra e brilhosa balançando ao vento. Encarou, a princípio, os pupilos restantes como que questionando-lhes o que faziam ali àquela hora. Parou diante da Ministra, logo curvando o corpo levemente de modo cordial, embora um pouco forçado. Ela reconheceu-o, antes mesmo que ele a cumprimentasse. David Bergerson. Lembrava-se bem dele.

- Sra. McGonagall. É sempre um prazer revê-la. Imagino que o motivo de sua inesperada visita seja... – parou, encarando novamente os alunos por alguns instantes, e então prosseguiu, cuidadoso – ... a situação em que nos encontramos devido aos últimos ocorridos. Mas, dado o avançado da hora, não seria melhor se nos recolhêssemos – todos? Tenho certeza de que há um lugar no castelo para que possa passar o restante da noite.

Fitou os alunos outra vez, só então percebendo a aparência não muito animosa deles. Franziu a testa e passou a alternar o olhar entre eles e a Ministra. Não conteve a pergunta:

- O que mais aconteceu com vocês?

Antes que qualquer aluno respondesse, ela se adiantou:

- Digamos apenas que tiveram um encontro infeliz na Casa dos Gritos com alguém que, ou não devia estar lá, ou deveria ter sido melhor resguardado para evitar tal fato. - ela fez um gesto mostrando o cãozinho em seus braços, mesmo sabendo que aquilo não seria suficiente. - Como pode ver, Professor, alguns precisam ser levados para a Ala Hospitalar, há muitos ferimentos sérios, algumas torções e contusões e... - ela apontou alguém que flutuava ao seu lado - uma aluna inconsciente, embora eu espere ser por razões de menor gravidade. O senhor me auxilia nesta tarefa? Acredito que nossa curandeira esteja bastante ocupada com os que já estão sob seus cuidados.
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Re: Jardins de Hogwarts

Post by G. R. Martins »

-Como pode ver, Professor, alguns rpecisam ser levados para a Ala Hospitalar, há muitos ferimentos sérios, algumas torçõese contusões e... uma aluna inconsciente, embora eu espere ser por razões de menor gravidade. O senhor me auxilia nesta tarefa? Acredito que nossa curandeira esteja bastante ocupada com os que já estão sob seus cuidados.

-Yo, estou de volta. - ele disse, acenando enquanto reaparecia nos jardins. Não sabia a razão para voltar pra lá, a não ser uma leve perspectiva de poder reencontrar Zeffa. Ele olhou para a ministra antes de dizer, com um sorriso maroto:

-É bom vê-la de novo, McGonagall-sama. Realmente, é bom vê-la. E olhe só quem temos aqui! - ele disse, tirando uma cartola da mochila e a colocando na cabeça enquanto olhava para David e dizia - Bergerson-sempai! Ou eu deveria dizer Bergerson-kun? Não sei, estou meio desacostumado com as conversões que preciso fazer... afinal, depois de uma troca daquela magnitude, muito mais do que a minha altura mudou... - ele disse, de modo enigmático, para logo em seguida pegar sua bengala e dar um leve toque na garota desacordada.

-Temo que não seja muito bom deixá-la aqui de fora. Sei não, uma pessoa inconsciente, aqui de fora em uma noite dessas... é um alvo fácil para um translúcido que possa estar observando... Bergerson, você conhece o castelo melhor do que todos nós e eu fiz uma promessa ao garoto Lugus que iria fazer o meu melhor para ajudar nos problemas de Hoggy-Warty-Hogwarts. Se quiserem minha ajuda, claro. E bem, talvez eu possa lhes contar algumas verdades sobre o meu passado, o meu futuro e tudo... bem, sei lá... o que for possível para obter a confiança de vocês e provar que, bem, eu não sou exatamente um pré-adolescente tolinho.

Ele não pode dizer mais nada, apenas pegou um livro e começou a ler sob a luz do luar, esperando uma resposta.

"Livro estranho, esse... onde Lugus poderia tê-lo obtido."

Off: ok, acho que a coisa vai feder para o meu lado aaaaaagora!
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Re: Jardins de Hogwarts

Post by Regina McGonagall »

Antes que o Professor de Astronomia pudesse dizer algo, aquele garoto estranho voltara sabe-se-lá-de-onde, fazendo comentários malucos...ou nem tanto:

-Temo que não seja muito bom deixá-la aqui de fora. Sei não, uma pessoa inconsciente, aqui de fora em uma noite dessas... é um alvo fácil para um translúcido que possa estar observando... Bergerson, você conhece o castelo melhor do que todos nós e eu fiz uma promessa ao garoto Lugus que iria fazer o meu melhor para ajudar nos problemas de Hoggy-Warty-Hogwarts. Se quiserem minha ajuda, claro. E bem, talvez eu possa lhes contar algumas verdades sobre o meu passado, o meu futuro e tudo... bem, sei lá... o que for possível para obter a confiança de vocês e provar que, bem, eu não sou exatamente um pré-adolescente tolinho.

- A quem ele se refere quando diz ...? Pela Deusa, que coisa mais louca! Mas ele tem um pouco de razão... - e em voz alta, ela respondeu:

- Claro, claro, eu devia ter pensado nisso. Mas não se preocupe, meu amigo, eu também conheço bem o castelo, já fui estudante e... - ela se interrompeu bruscamente. Fechou os olhos por dois segundos.

Isso foi o bastante para um estalo ser ouvido e um simpático elfo, usando a tradicional toalha de chá com o emblema de Hogwarts como se fosse uma toga, apareceu ao seu lado, com uma reverência.

- Dilly, meu amigo, façça-me um favor:esta menina precisa ser levada imediatamente à Ala Hospitalar. Você pode transportá-la? Temo que o relento lhe agrave o estado...

O elfo não respondeu com palavras. Apenas tomou entre as suas a mão da menina que ainda levitava inconsciente e, no estalo seguinte, ambos tinham desaparecido.

A Ministra fechou os olhos novamente, levantando a varinhaem direção ao castelo agora já bem próximo. Quando abriu os olhos, comentou, satisfeita:

- Ótimo. A Srta Gabi já está segura em um leito da Ala Hospitalar. Creio que acordará em seguida.


====
Off: só pra mandar a Gabione pra onde ela já está, hehe... (mesmo nãotendo certeza de ter entendido este último post...)
e, David, acho que podemos fechar logo aqui e ir pra Ala tambem, o que você acha?
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Re: Jardins de Hogwarts

Post by David Bergerson »

Ouviu atentamente a explicação da Ministra sobre o que havia acontecido com os alunos, mas não teve certeza sobre se de fato chegou a compreender totalmente. De todo modo, pelo pouco que pudera depreender, houvera algo na Casa dos Gritos – algo que, de alguma maneira, se relacionava com o cão que a Sra. McGonagall tinha nos braços.

A Ministra continuou o relatório, apontando agora para os ferimentos dos alunos – os quais ele já havia notado – e para um aluna que jazia inconsciente flutuando ao lado – na qual até então ele não havia reparado. Demorou-se alguns segundos refletindo sobre como não percebera o fato, imaginando-se mais desatendo que de costume, talvez. No entanto, tranquilizou-se com o fato de que, na verdade, talvez estivesse apenas um tanto quanto eufórico naquela noite, tal como não estivera há muito tempo. Sim, só poderia ser isso...

Antes, porém, que o mestre de Astronomia pudesse responder ao pedido de auxílio da Ministra, o rapaz que há pouco se afastara – e o qual David prontamente identificou como sendo L. – retornou, imediatamente pondo-se a dar conselhos sobre a jovem desfalecida e – supostamente – oferecer ajuda para resolver os problemas de Hogwarts. David pensou em puxar a varinha e botar fogo no livro que o sujeito tomou nas mãos logo em seguida – antes mesmo que qualquer um deles o respondesse – mas desistiu da idéia logo em seguida. Estava calmo demais para isso.

A Sra. McGonagall respondia o outro, lembrando do fato de também ter sido aluna da escola, quando um estalido se fez ouvir e, no mesmo instante, um elfo vestindo uma tolha de chá com o emblema de Hogwarts surgiu ao lado dela. A mulher, então, pediu ao elfo que levasse a menina para a Ala, e, tão rápido quanto aparecera, o elfo logo desapareceu com a garota, sem dizer palavra. David ouviu-a, por fim, confirmar que a aluna jazia segura em um leito na Ala.

David meneou a cabeça, concordando, e então disse, lançando, antes disso, um rápido olhar na direção da Floresta:


- Bem, então creio que podemos conduzir os demais alunos até lá agora. Depois conversamos melhor sobre o ocorrido.

Virou-se, então, para o sujeito que ainda jazia ali com o livro em mãos, e concluiu, no tom de voz seco já habitual:

- Se quiser, venha conosco, então. Se estava aqui com os alunos antes, imagino que possa ajudar em alguma coisa, ainda que com informações. Além disso, pode nos ajudar com os alunos feridos.



Off- ¹Hey, tio, o David tem pai sim! Já morreu, mas tem =x :mrgreen:
*foge

²Ok, Ministra, então vamos pra ala. =)

³Gente, ok, preciso reler tudo, mas precisava saber quem tá aqui ._.
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Re: Jardins de Hogwarts

Post by Regina McGonagall »

O Professor meneou a cabeça, concordando, e então disse, lançando, antes disso, um rápido olhar na direção da Floresta:

- Bem, então creio que podemos conduzir os demais alunos até lá agora. Depois conversamos melhor sobre o ocorrido.

Virou-se, então, para o jovem que ainda jazia ali com o livro em mãos, e concluiu, em tom seco:

- Se quiser, venha conosco, então. Se estava aqui com os alunos antes, imagino que possa ajudar em alguma coisa, ainda que com informações. Além disso, pode nos ajudar com os alunos feridos.

A Ministra não esperou mais nada e disse, categórica:

- Vamos, então. Acho que vai ser muito incômodo se o sol nascer e ainda estivermos aqui fora... - ela olhava preocupada para o cão em seus braços.

Enquanto pensava se perguntava ou não ao professor se ele tinha conhecimento de um lobisomem entre os alunos, fez uma recontagem rápida dos feridos. Todos pareciam aflitos por descanso, então, ela completou com voz mais suave:

- Pessoal, apressem-se! Já estamos quase lá e todos poderão descansar.

Com a ajuda do Professor, logo todos chegavam às portas da escola e se dirigiam rapidamente à Ala Hospitalar.

Jogando para trás a ponta rebeldede seu cachecol, entrou decidida no Castelo, seguindo os alunos no caminho para a Ala Hospitalar. Naõ tinha tempo agora, nem mesmo para dar vazão ao sentimento de retorno ao lar que surgira num cantinho de seu coração. Amorteceraa sua saudade já por tanto tempo que ela quase desaparecera... quase...

A Ministra também gostaria muito de aproveitar a presença de David Bergerson e conversar sobre tudo o que estava acontecendo, mas o bem-estar dos alunos era sua prioridade no momento. Para isso viera a Hogwarts. O resto podia esperar... um pouco.


====
off: bem... saímos dos jardins, acho melhor não passarmos por corredores e chegarmos logo na Ala, né?
Eu também tô querendo saber quem ainda está por aqui... Serena, você veio ou não comigo? e a Professora de Poções? disseram que eu a carreguei, mas ela continua muda... hihi...

próximo post meu: Ala Hospitalar
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Re: Jardins de Hogwarts

Post by G. R. Martins »

- Claro, claro, eu devia ter pensado nisso. Mas não se preocupe, meu amigo, eu também conheço bem o castelo, já fui estudante e... - a ministra começou, mas interrompeu a fala por algum tempo, tempo suficiente para um estalo ser ouvido e um elfo aparecer, se tornando por instantes o centro das atenções. Ele sorriu e se aproveitou da distração para fazer o ato inesperado de lamber o braço esquerdo por um momento.

"Ah... eu tinha esquecido como é ter um corpo tão jovem e macio... desde a segunda guerra, se me lembro bem..."

- Ótimo. A Srta Gabi já está segura em um leito da Ala Hospitalar. Creio que acordará em seguida.

Isso trouxe L de volta de seu devaneio. Ele apenas riu, deliciado com tudo. Bergerson falou em seguida, enquanto ele apenas observava o céu, meio avoado.

-Se quiser, venha conosco, então. Se estava aqui com os alunos antes, imagino que possa ajudar em alguma coisa, ainda que com informações. Além disso, pode nos ajudar com os alunos feridos.


Hora de um joguinho. Ele deu um sorriso maligno.

- Vamos, então. Acho que vai ser muito incômodo se o sol nascer e ainda estivermos aqui fora..

"Sim, a aurora chega. Isso me traz lembranças... da vez em que fui ver a Aurora Boreal. As coisas estavam tão complicadas naquele tempo..."

- Pessoal, apressem-se! Já estamos quase lá e todos poderão descansar.

-Ah, vão me deixar ajudar? Mas não entendo vocês, realmente não entendo - ele disse, depois de ter observado o céu, voltando novamente ao olhar o livro -Dizem ter toda essa paranóia sobre o que pode estar acontecendo nessa escola, mas ainda assim deixam um completo estranho como eu, que pode até mesmo ter matado um aluno e tomado seu corpo, uma pessoa sobre quem vocês nada sabem, ir com vocês? Claro que a tese de manter os inimigos perto é válida, mas o que lhes garante também que eu seja um grande inimigo? Pelo que sabem de mim, eu poderia ser até mesmo uma mera isca, um jovem enigmático e pesadamente tresloucado posto aqui para espioná-los e eventualmente distraí-los, até que em algum momento o verdadeiro perigo se revelará e acabará com vocês... - ele começou, andando com eles de modo confuso, algumas vezes olhando os céus e outras olhando o livro, sem nunca olhar diretamente para outros. Era o jeito dele, enigmático, confuso e avoado. E isso era o que fazia ele ser tão perigoso.

"A sabedoria de um velho com o corpo de um jovem... muitos desejam esse combo... até mesmo aquele dominador, mas ele esqueceu-se de pensar na compatibilidade... bem, nem todos nós podemos pensar em tudo... e aqueles que o fazem têm um preço alto para pagar."

---

Off: próximo post meu na Ala, então podem responder minhas falas lá, ok?
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Re: Jardins de Hogwarts

Post by Sarah Burton »

Sarah correu, correu e correu. Passou por alguns alunos mais velhos, outros primeiro anistas e até se bateu em alguns deles, sem se virar para pedir descupas. Não estava lá muito preocupada com isso. Quando deu por si, estava do lado de fora do Castelo, nos Jardins.

Parou de correr e caminhou. Ainda podia sentir os olhos de Daniel, confusos sobre ela. Na verdade, ela mesma estava confusa.

*Daniel tinha morrido, não tinha? Bem ali na minha frente. Disseram que ver um raio verde saindo da ponta de uma varinha era a morte certa. Era uma maldição imperdoável, aqueles alunos mais velhos falaram. Mas eu senti Daniel morrer, não senti? Ou será que imaginei tudo?*

Respirou fundo. Tentou pôr as coisas em ordem e voltou a se lembrar dos olhos vagos do garoto olhando para ela, pensando em outra. Não sabia quem era Ph, mas começou a sentir raiva dessa menina. E então se lembrou que tinha apontado uma varinha para um professor. Parou de andar.

*Provavelmente estarei expulsa quando isso chegar aos ouvidos do diretor*
pensou *E desde enquanto eu me importo com isso?*

De repente, começou a achar que se importava e voltou a caminhar. Ser uma bruxa era algo diferente, era algo mágico. Ela tinha um diferencial que muitas de suas amigas não tinham. A possibilidade de perder isso, de repente, a tinha alertado para a magia e a coisa fantástica que era conhecer o mundo brxuo, estudar magia, usar varinhas, voar em vassouras.

Se sentiu triste e abraçou a si mesma, parecia estar com frio. Já era tarde da noite, não deveria estar ali fora. Enxugou uma lágrima que escorria teimosa e limpou nas vestes. Sussurrou para si mesma, baixinho para que ninguém pudesse ouvir.

- É legal ser uma bruxa, não quero deixar de ser. Mas se eu não for expulsa, eu juro uma coisa: juro que não vou mais deixar que meus sentimentos me façam de idiota. Acabou essa da Sarah boazinha e apaixonadinha. Eu não tô aqui pra me apaixonar e quebrar a cara de novo e de novo e de novo. Daniel? Por mim que ele fique com essa tal Ph, tô nem aí mais. Eu não vou mais me deixar apaixonar por qualquer um. Não terei mais medo, não serei mais idiota. Serei tão forte quanto essa árvore e...

Parou, gélida. Tinha se aproximado demais de uma árvore... o salgueiro lutador. Procurou sua varinha no bolso e não a encontrou.

*Merda* pensou. *Logo agora!*

Foi então que viu uma coisa escura vindo direto para ela. Tentou correr, mas um dos galhos a acertou bem no estômago e ela se agarrou a alguns pequenos galhos, tentando não ser esmagada.

- Socorro!! - gritou - Alguém!! Por favor!!

Sentiu sua mão escorregar. Não ia conseguir segurar por muito tempo. Parecia que alguém vinha ajudá-la, tentou ver quem estava ali, mas a escuridão não deixou. De repente, viu o céu estrelado tão perto que achou que poderia tocar as estrelas. Estava voando sem ajuda de uma vassoura. O salgueiro lutador "catapultou" a Sarah para longe.

Off
Começou nos jardins, mas vai terminar em outro lugar *___*
Vocês podem postar aqui e depois me seguir pelo céu
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Re: Jardins de Hogwarts

Post by Regina McGonagall »

Em poucos isntantes, a Ministra da Magia atravessou o castelo e chegou a suas portas. De lá, passou para o jardim, onde fitou o céu, apreensiva.

As últimas estrelas já desapareciam, o dia amanhecia de forma irrevogável.
Mas a madrugada não levaria com ela os graves problemas e os dramas que haviam se desenrolado nas últimas vinte e quatro horas. Nem mesmo o mais potente viratempo realizaria esta mágica...

A Ministra suspirou, e aguardou.

Em poucos isntantes, sianis começaram a irromper dos limites da propriedade, além dos jardins, do lago e até mesmo da floresta. Todos os aurores de sua confiança, além de antigos membros da Ordem, já estavam a postos. Era chegada a hora.

Usando o velho feitiço aprendido com Minerva McGonagall, a Ministra fez ecoar sua voz em cada recanto do castelo milenar e arredores, ao mesmo tempo que um imenso cartaz reproduzia suas palavras em todos os murais de aviso de salas comunais, salas de aula, corredores e Sãlão Principal:
Em virtude de graves irregularidades ocorridas desde o início do atual período letivo, além da inconcebível e inexplicável ausência de seu Corpo Docente, com imenso pesar anunciamos o fechamento da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts e a instauração de inquérito ministerial para apuração dos fatos e responsabilidades.
Pedimos a todos os alunos que arrumem suas coisas e se dirijam a Salão Principal, onde o café da manhã será servido como sempre.
Logo após, todos serão encaminhados para Hogsmead, onde embarcarão no Expresso Hogwarts para voltarem em segurança para casa.
Neste instante, o Ministério já providencia anúncio aos seus pais e responsáveis, para que os aguardem em Londres no tempo devido.
Avisamos a todos os demais que qualquer outro tipo de transporte para fora da Escola, mágico ou não, está proibido e devidamente impedido a partir deste instante, assim como qualquer feitiço ou azaração - desde uma perna bamba até uma maldição imperdoável - capazes de ferir, intimidar, incapacitar, manipular, possuir ou matar, principalmente se dirigido a algum aluno ou professor que ainda esteja na propriedade.
Vale dizer que ninguém sairá de Hogwarts sem nossa supervisão pessoal, portanto, não adianta tentarem escapar.
Desejo a todos um bom dia.

Rgina McGonagall
Ministra da Magia
Estava feito.
Agora, era ir ao encontro de quem precisava de sua ajuda mais direta no momento: O Professor de Astronomia e os irmãos Feather, na Floresta Proibida.

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off: feitiço feito.
David, tô indo.
Regina McGonagall
Ministra da Magia


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