Corredores

Curta as magias do Castelo de Hogwarts!

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Crazin
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Re: Corredores

Post by Crazin »

Crazin estava feliz da vida saindo da biblioteca e indo dar umas voltas pelo castelo testando seus novos conhecimentos, da biblioteca pegou apenas um livro de feitiços do quinto ano... não havia nenhuma regra que o impediria de lê-lo com todas aquelas maldições legais, ao não ser que Hokutoo inventasse alguma regra na hora para deixá-lo de detenção de novo. Mas Crazin tinha que assumir, Hokuto era o cara, se ele tivesse um pai queria que fosse como ele.
Perdido em pensamentos sentimentais e estúpidos Crazin depara-se com o falando do diabo Hokuto, um outro professor e a garota que acabara de ver a biblioteca, mas o interessante era a cena. Hokuto encontrava-se com uma caixa de cigarros, a garota estava jogada ao chão, o outro professor estava brisando e tinha outra garota... uma japa? Parece que sim... Aproveitando-se da situação aproximou-se.


- Com a sua licensa professor, a bibliotecária não apareceu na biblioteca mas eu arrumei os livros em ordem alfabética e também por temas, inclusive importância para as provas. Está tudo certo por aqui? E quanto ao resto, alguém vai cuidar de Zandor?

Crazin ficou encarando Hokuto tranquilamente, mais que arrumar a biblioteca ele exercitou alguns tópicos dos livros de defesa contra as artes das trevas sobre oclumência, o que era ótimo. Agora podia deixar sua mente simplesmente limpa, e ninguém interferiria nela.
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Gui M.
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Re: Corredores

Post by Gui M. »

  • Já não fosse o suficiente ter que contemplar aquela cena bizarra de dois alunos completamente consumidos pelo vício de narcóticos, como ainda presenciou um pequeno espetáculo de constrangimento alheio, que lhe dava, dessa vez, fortes desejos de suicídio. Até por que, ficava cada vez mais complicado construir uma convivência com os bruxos dos tempos modernos; do que dirá os jovens, tão corrompidos e fadados ao eterno fracasso em suas vidas.

    Com toda a petulância que lhe cabia no momento, a aluna fumante passiva resolveu inverter os papéis e tentou experimentar a nicotina no pior momento que ela poderia ter imaginado. Logo após todo o discurso educacional do mestre de Feitiços, lhe pareceu que estavam lidando com seres desprovidos do dom da audição. Lastimável.

    Apenas observou aquele pequeno ser acender o cigarro na frente dos dois docentes, e, ainda por cima, como se já não fosse o bastante todo aquele teatro imbecil e infinitamente pueril, perguntou sobre qual seria a detenção destina à ela. Ariel, totalmente impotente diante de uma cena de tamanha mediocridade humana, apenas arqueou a sobrancelha como sinal de incredulidade. Ao fundo, pôde ouvir as palmas do professor Hokuto, acompanhadas, mais uma vez, de um longo discurso de repressão.

    Voltando ao mundo sensível novamente, depois de um breve transe em que tentou descobrir se aquilo que ali ocorria não passava de uma louca ilusão, postou-se a andar por entre os estudantes fumantes, como sempre fazia de costume, comumente atribuído a um ritual de introdução aos seus pronunciamentos. Para a sorte geral, seu humor estava atravessando um fase estável; caso contrário, certificaria-se de ninguém passar pelos corredores e, dessa maneira, transformar aqueles pequenos seres em cigarros cubanos, para fumá-los, ao mesmo tempo, logo depois.

    Esperou as colocações do colega calmamente, para então reiterar:


    - Veja bem, se eu tivesse toda essa alegria, teria gargalhado compulsivamente durante uns longos cento e vinte minutos, até que pudesse recuperar a minha razão. Posso adiantar que a senhorita terá grandes problemas daqui em diante, e faço disso uma verdadeira realidade. Que cena completamente infantil! Sinto-me em depressão... Qual será o futuro dos bruxos, meu Merlin?

    Não conseguiu evitar o sarcástico tom de preocupação em suas últimas palavras, derrubando a deliquente em seu jogo psicológico. Continuava a rondá-los, como um uma ave de rapina em torno da presa, esperando o melhor momento para o abate. A princípio, sua intenção era sair o mais depressa possível dos corredores, e ir sabe-se lá para onde. Mas agora, poderia usar todo o seu poder que lhe era transverstido como professor para usá-lo como pretexto nas punições, as quais, serviam de ótimo entretenimento para o mestre em Defesa das Artes das Trevas.

    Ouviu com satisfação as colocações do colega, deixando escapar pequenos sorrisos esporádicos com as determinações das respectivas detenções; de fato, aquele recém-formado professor teria um futuro promissor, se continuasse agindo daquela forma. Ainda captou os pensamentos nada saudáveis da bruxa da cena patética, a qual tentava bloquear a sua mente, inutilmente.


    - Concordo inteiramente com você, caro colega. Poderia até sugerir um castigo físico dos elfos domésticos do castelo, enquanto nossos pupilos cumpram as suas punições. – disse em resposta à pergunta do professor Hokuto, perguntado sobre alguma sugestão. – Sabe, parece que existem alguns chicotes que eram usados em correções educacionais nos séculos passados, nos áureos tempos do mundo da magia. Não seria má ideia, suponho, já que estaríamos lutando pelo bem da ética e da moral da nossa espécie bruxa.

    Destarte, seu real desejo estava exposto, mesmo sabendo que a nova cultura de apaziguamento dos educadores modernos eram contra torturas físicas mais intensas. No fundo, gostaria de presenciar uma cena de extrema animalia, regada a muito sangue e gritos agudos de misericórdia... Antes mesmo que pudesse se deleitar completamente com essa ideia mórbida, lembrou do lugar em que estava, e achou melhor esquecê-las, por um tempo.

    Seu caminho já estava sendo modificado para longe dali, quando ouviu um baque surdo vindo de trás, repentinamente. Ao virar-se, percebeu que se tratava da aluna que havia lhe arrancado os cigarros e acendido-o corajosamente; ao que parece, tinha desmaiado. Maravilha – logo pensou. Talvez tenha sido a simples menção dos chicotes... ninguém realmente gostava deles, digo, fora do âmbito sado-maso-sexual. Já estava começando a se irritar com tudo aquilo. Precisava ir embora o mais depressa possível.

    Foi até o corpo desfalecido da aluna, erguendo-a do chão sem nenhum cuidado, segurando por um de seus braços, enquanto o restante do corpo pendia no ar. Avaliou as suas opções e, magicamente, seus olhos pairaram sobre o professor Hokuto. Antes mesmo que o outro pudesse desconfiar de algo, foi rapidamente até ele, com o corpo da bruxa balançando aos ventos, como um ínfimo sino natalino.

    Sem ao menos dizer alguma coisa sobre, jogou-a nos braços do outro professor.


    - Er... bem, acho que ela só desmaiou. Se tiver morrido, conheço um terreno aqui perto que podíamos usar, ninguém desconfiaria. Ou, então, botamos fogo no corpo e tudo se resolve. Caso queira alguma ajuda nos preparativos do óbito, estarei na sala dos professores. Até mais ver!

    Por fim, saiu em disparada para longe dos corredores, sem destino certo. Despediu-se do outro com um breve aceno de cabeça, sem se importar com o fato de ter arremessado um corpo em sua direção. Ignorou outro aluno que passava pelo local, tendo em mente apenas sair dali e cuidar de assuntos mais importantes, antes que qualquer outra bizarrice acontecesse.

    A cada dia que se passava, Hogwarts estava se tornando um estranho show de horrores. Pelo menos, ponderando o lado positivo da coisa, poderia assumir algum proveito disso tudo... só não sabia, ao certo, como.


Off ~ Sala dos Professores, eu vou. \o/
Mari, a tia pediu, então taquei ela no seu colo. Asuhaduhausdhudhusd!
. Come into the light
Let me show you how we stay alive.

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Re: Corredores

Post by Crazin »

Crazin nesse estado ja estava paralizado. Um outro professor que era o segundo em seu conceito realmente despencou com aquilo, ele lançava olhares pervertidos para a garota desmaiada e depois jogou-a e saiu correndo. Ja nem ligava se Hokuto podia ler ou não sua mente nesse ponto, "Que merda é essa?" Decidido a não esperar mais professores aparecerem e acabarem por abusar da pobre garota, que provavelmente ocorreria em breve com cada coisa que estava acontecendo, Crazin apertou o passo e ao passar por Hokuto fez um sinal de positivo com a cabeça.

- Senhor, vou estudar um pouco - mentira deslavada, não na verdade ele iria estudar depois de fazer o que queria - portanto me retirarei desta... situação, não quero servir de testemunha ocular. Até mais.

Crazin virou o corredor e quando notou que não estava mais ao alcance das vistas dos professores desceu as escadas e virou á esquerda ao invés de virar á direita, queria aproveitar a noite e como quase todos os professores estavam ali naquele teco de corredor Crazin aproveitou para nadar um pouco no lago negro e observar a noite.
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Re: Corredores

Post by atackardia »

A ultima cena que vira era um rapaz alto encarando-a com ira (?). Seja lá o que for, não era coisa boa.
Seus braços foram puxados com força, fazendo com que ficasse suspensa, e uma voz um tanto familiar começou a falar. Não conseguia ouvir direito, pois acabará de despertar.

- Se tiver morrido... botamos fogo no corpo... Até mais ver!

Logo sentiu ser atirada nos braços de alguém. Não... não poderia ser ele, ou poderia?

- Não quero servir de testemunha ocular. Até mais.

Deathfacer? O que ele fazia ali? Como assim testemunha ocular? Ela estremeceu, tentou abrir os olhos, mas preferiu deixá-los fechados para aproveitar da boa vontade de quem a segurava... Hokuto!
Era sonho... só podia ser. Isso nunca iria acontecer, nem por coincidência. Contudo, não havia mal em aproveitar.

Envolveu seus braços no pescoço dele e encostou a cabeça no ombro. Dava para sentir o perfume... Algo amadeirado com laranjeiras... muito viciante. Levou as mãos até a nuca e passou pelos cabelos, tão pretos e... tinha reflexo? Azul? Isso não era a cara dele, alias, pelos traços do rosto - que agora via bem de perto - diria que ele tinha uns 18 anos. Tão novo e com um humor desses, 40 anos era o suficiente para estar assim.

Aproximou-se do seu ouvido e sussurrou:

- Eu sei que... depois disso você nunca mais vai querer me ver. Mas existe algo dentro de mim que implora para beijá-lo.

Fez questão de olhá-lo bem no fundo. Assim, veria que não estava de brincadeira. Depois de contemplar aqueles olhos penetrantes, desceu uma de suas mãos até o rosto dele, fechou os olhos por um momento apreciando o toque. "Devo estar ficando louca" - beijou-o intensamente, como se o mundo fosse acabar no mesmo dia. Colocou cada braço de um lado do pescoço dele e ali ficaram um tempo indescritível, talvez minutos, talvez horas. Nada mais importava, mesmo sabendo que seria a sua ruina.

Quando se deu por conta, estava sem ar. Afastou-se e ficou de pé, por um momento teve vontade de sair correndo e pular da torre mais alta... Mas mudou de idéia ao relembrar que tinha que vingar seus pais. Então deu um longo suspiro e fechou os olhos, para pensar. Hokuto iria desprezar e odiar ela eternamente, sem contar que algumas palavras ditas por ele ainda doiam. Abriu os olhos, não tinha o que dizer, o que foi feito, foi feito, e não tem como mudar. Se conheceram da pior forma possivel. Os dois estavam de mau-humor e tampouco com paciencia.

E agora?
Agora é esperar, talvez com o tempo as coisas melhorem e voltem ao seu devido lugar.

Se as coisas voltarem ao seu devido lugar... eu não o terei.
Quem disse que ele te quer? Não foram feitos um para o outro, simples.

Mas eu... gosto tanto dele.
Você esta iludida, conheceu-o a meia hora.

Ele vai me odiar por ter feito isso.
Vai, mas você não se importa, pois sabia que correria esse risco.

Isso tudo poderia ter sido evitado se ele não fosse tão arrogante.
Não, isso poderia ter sido evitado se você não tivesse sido infantil.


Não tinha como negar, a segunda voz sempre estava certa. Então, um tanto contrariada e sem graça, Julia olhou para o professor e disse:

- Desculpe, eu fui uma criança idiota e mimada que não soube lidar com a situação. Não pude me segurar quando estava perto de você p-porque.. bem, não sei o por quê. - se afastou mais dele antes que repetisse o mesmo erro - E... Vou cumprir a detenção o quanto antes.

A situação era tensa. Por que tinha que ser assim? Foi só um beijo.


Off: Não acredito que postei isso ._.
Creditos: err.. Mari, mesmo sabendo que você vai detonar a Julia, obrigada pela ajuda com o perfume -QQ
Crazin, você me salvou na hora de descrever o beijo. Thank's õ/
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Re: Corredores

Post by Alexiel Black »

Hokuto nao imaginava o peso que suas palavras causaram sobre Jessie. Primeiramente, tudo bem, ela havia ate dado uma risada de canto quando o professor disse que nao tinha escutado nenhum sermao. Ele nao entenderia que ter desdenhado uma detenção por cigarros era pior do que qualquer sermão? Para J.S era tudo tao claro, que esperava que para os outros tambem fosse, quando fosse fazer algo pior, nao poderia pegar detenção. Simplesmente nao poderia ser pega. Quando fosse algo sério, Arte das Trevas, ou técnicas vampiricas, ela buscava a impunidade.

Porem, as palavras que Hokuto disse a seguir, tiraram seu sorriso ´Se você tem mãe, pai ou qualquer um que minimamente se preocupe com você, o trabalho já deve ter sido feito. Mas como fumante bem educada, deve saber o que acontece com fumantes passivos, não?´

Foi como um punhal de madeira no peito, não, ela nao tinha mae ou pai, nao havia um anjo bom que se preocupasse com cigarros, alias ninguem que se preocupasse de verdade, ela sabia que em seu clã, tudo era um jogo de interesse.

Foi como tomar chá de alho ver Julia dando uma tragada no cigarro só pra desafiar os professores e dar motivo pra ser punida. Gostava do desrespeito latente na garota, do masoquismo que ela mostrava apreciar, mesmo com medo. Mas, como a própria havia dito haviam motivos mais interessantes pra isso.

- Você, senhorita dos cigarros, vai fazer tratamento na enfermaria. E repito, não estou preocupado com a sua saúde, mas sua punição consiste em passar por abstinência, tortura mental e toda essa sua necessidade doentia por estas porcarias. Se você não consegue respeitar a instituição, vai ter que respeitar o seu corpo e a si mesma, livrando-se desta, como disse antes, porcaria, para não dizer algo pior. Pelo seu bem, aconselho a fazer o tratamento certinho ou eu gostarei de comunicar ao diretor esta falta de respeito com os alunos menores que cuidamos nesta instituição de respeito.

J. virou os olhos cansada, deu de ombros, se focalizando na janela e no começo de noite que prometia uma lua cheia... seria uma noite perfeita pra caçar, treinando matar com lobos na floresta. O professor, ou o diretor, nenhum deles conseguia entende-la... Era viciada nao no cigarro em si, mas no prazer. Todo e qualquer tipo de prazer. E nao sentiria falta de tirarem seu marlboro, arranjaria outro modo de se satisfazer.
A tirania desse lugar é a maior falta de respeito aos alunos, faz mas mal do que mil tragos. - pensou, ainda sonhando com a caça na floresta proibida, e com tudo que poderia ter ensinado a Julia no jardim, se nao tivessem sido interrompidas pelos incovenientes do corredor.

Mal percebeu a garota ao lado caindo de joelhos, sem ar, chorando. Nao estava preparada pra fumar. J.S pode ouvir, como um grito, o ódio do professor da outra estudante, sua ira, a vontade de socar até a morte vinha dela. Tinha de intervir.
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Utiliza sua habilidade de taumaturgia na corrupção.
O poder de manipular e distorcer as formas e as personalidades dos outros seres pode ser considerado natural entre os do clã que pertence (Tzimisce) e no que ela estudou com afinco (Tremere). Dizem que um indivíduo que tenha alcançado um pleno domínio desta Trilha pode tornar-se um verdadeiro mestre dentro do clã. Requer que o alvo se encontre ao alcance do personagem.

O corruptor pode fazer um indivíduo dizer ou fazer exatamente o oposto do que pretendia originalmente - mas apenas no espaço de um momento. Um policial deixará um prisioneiro partir, uma proposta de casamento se tornará uma acusação amarga e uma virada para a esquerda passará a ser uma virada para a direita.
Quando Julia acordou, nos braços de Hokuto, todo o ódio de antes ja nao estava presente no olhar dela, era algo mais, algo até parecido com desejo.

Eles deram um beijo de perder o folego. Jessie ficou satisfeita em ter visto, tinha um prazer enorme em ser testemunha ocular de cenas picantes. Lembrava sua época ninfomaniaca em que Menages era comuns no Castelo que morava.

Julia estava de repente estranhamente apaziguadora - Desculpe, eu fui uma criança idiota e mimada que não soube lidar com a situação. Não pude me segurar quando estava perto de você p-porque.. bem, não sei o por quê...e... vou cumprir a detenção o quanto antes.

- Não me importo de ir cumprir minha tão ´cruel´ detenção e deixar os pombinhos a sós, posso até deixar os cigarros aqui, mas levo a lata comigo. - disse aproveitando o choque que o professor estava, imerso pelo delicioso beijo inesperado, ela pegou a lata de marlboro da mao dele, jogou todo o conteúdo aos seus pés, e foi se adiantando no corredor, mas a frente planejava descer as escadas á esquerda, finalmente em direção aos jardins. Esperava que Julia nao demorasse a ver o bilhete que havia deixado em suas vestes.
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Re: Corredores

Post by Hokuto »

Quando Hokuto percebeu, tinha um pacote nos braços, uma qualquer coisa bizarra observando e um professor perfeitamente incapaz de resolver as coisas dentro do que é correto. E foi quando o pacote acordou e o beijou. E ele sentiu nojo e surpresa. E ímpetos assassinos.

Meio que por reflexo, ele a jogou no chão, sem se importar com mais nada. Cuspiu no chão, por conta do hálito de cigarro que aquela sem noção o obrigara a ter.

- Não me importo de ir cumprir minha tão ´cruel´ detenção e deixar os pombinhos a sós, posso até deixar os cigarros aqui, mas levo a lata comigo. - Disse a qualquer coisa bizarra.

Com um feitiço mental, Hokuto convocou a lata de volta quando ela achou que estava seguro.

- Sua lata está devidamente confiscada, com ou sem beijo dessa sem noção de limites ali. - Ele falou com alguma propriedade.

Talvez ela nem tivesse percebido, tão preocupada que estava em desdenhar mentalmente do homem.

Ouviu a pequena jogada no chão falar coisas sobre maturidade e bla bla bla. Se não estivesse tão enfurecido, teria rido.

- Se você já cansou ME humilhar e ME ridicularizar diante dos outros... E se você já cansou de SE humilhar, SE ridicularizar e servir de chacota pros outros, eu espero que você saiba o caminho da Ala Hospitalar. Quando você conseguir ter um mínimo de auto-controle e souber se comportar civilizadamente, pode voltar a me dirigir a palavra para assuntos entre mestre e aluna. Fora isto, nunca mais me dê o desprazer de lhe ver. De resto, tenha um bom dia e até nunca mais ver.

Aquilo era um 36 ávos da fúria que sentia. E ele esperava que tivesse sido o suficiente.

=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-

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Re: Corredores

Post by Alexiel Black »

O professor estava cuspindo pelo beijo de cinzeiro e enfurecido, era totalmente previsivel que ele se esforçaria ao maximo pra não deixar a qualquer coisa bizarra sair com o minimo de dignidade.

Era o que ele pensava, e nesse momento de impetos assassinos, de extrema raiva, sua mente era clara, transparente. Ele iria convocar a lata de volta. Humanamente obvio.

A Tzimisce foi mais rapida. Enquanto o professor pensava que a garota estava preocupada em desdenhar, dele, ela estava fazendo uma duplicação da lata. Segurou a original com uma força demoniaca, e deixou a falsa ir facilmente quando ele a convocou mentalmente.

J.S nunca estava distraída. Seu tempo era diferente dos outros mortais.

Ouviu de longe ele falando algo sobre humilhação, ridicularização, comportamentos civilizados. E soube que aquilo tudo nao lhe servia de nada. Amava o sadismo, e se nunca mais visse o conterraneo que era tao o contrario dela, tao politicamente correto, se ele nunca mais estivesse em seu caminho pra tentar aplicar dentenções. Melhor seria.

Virou o corredor, fingindo ir a ala hospitalar. Ele não a conhecia, e teria serias consequencias se a seguisse até os jardins.
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Re: Corredores

Post by atackardia »

O professor cuspiu e teve um piti, ja não era o primeiro... De fato ele era um cara muito estranho, se é que me entendem. Logo depois, sua futura amiga pegou a caixa e jogou os cigarros no chão, melhor dizendo, nos pés de Hokuto. Ousada, sim, ela era o tipo de amizade ideal.

- Sua lata está devidamente confiscada, com ou sem beijo dessa sem noção de limites ali.

Sem noção? Dó do professorzinho... ela podia ser sentimental, mas tinha aprendido muita maldade durante 12 anos.
Passou a mão pela cabeça, imaginando mil formas de mata-lo, não se conteve em dar um sorriso malicioso no canto da boca.

- Se você já cansou ME humilhar e ME ridicularizar diante dos outros... E se você já cansou de SE humilhar, SE ridicularizar e servir de chacota pros outros, eu espero que você saiba o caminho da Ala Hospitalar. Quando você conseguir ter um mínimo de auto-controle e souber se comportar civilizadamente, pode voltar a me dirigir a palavra para assuntos entre mestre e aluna. Fora isto, nunca mais me dê o desprazer de lhe ver. De resto, tenha um bom dia e até nunca mais ver.

Com esse falatorio - que ela não fez a minima questão de dar ouvidos - a garota encarou-o severamente. Esperava que ele desse um tapa na cara, como seus pais adotivos faziam de costume. Ou que pelo menos ele a xingasse, com palavras de baixo calão...

- Tanto faz. - disse dando as costas com um sorriso triunfante.

Colocou as mãos no bolso e sentiu um papel, dobrou o corredor rapidamente para que ele não a visse lendo.

Não sabemos da alma senão da nossa;
As dos outros são olhares,
são gestos, são palavras,
com a suposição
de qualquer semelhança
no fundo.

´Os pequenos atos são preparatórios dos gestos grandiosos e das realizações vultosas.´

Te encontro no Jardim, quando tudo isso acabar.´


Amaçou o papel e correu, tentando alcançar a outra garota.


Off: *dancinha da vitória* Chega de melação por aqui x.x
Go go para os Jardins XD
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Re: Corredores

Post by danona23 »

Depois de toda a burocracia, finalmente Sigrid e Lenna poderiam explorar aquela nova “casa” que iriam habitar pelos próximos meses, talvez anos.

Claro que sua exploração não iniciou-se apenas naquele instante, enquanto caminhava pelos corredores de mãos dadas à Lenna, seu único vinculo que não quebrara desde que nasceram. Começara um pouco antes, no que eles chamavam de Sala Comunal da Slytherin.

Sigrid encarava a reunião de adolescentes como algo muito estranho. As falas ditas em inglês apressadamente e que não a deixavam compreender com clareza o que falavam. A excitação de suas falas, os gestos abrangentes, o relacionamento animado. E eles faziam tão espontaneamente, como se estivessem numa aula de esgrima. Muito estranho...

Pouco depois, decidiram por finalmente percorrer o grande castelo e descobrir mais da nova casa de tijolos onde ficariam.

As masmorras eram facilmente mapeadas em seu cérebro, enquanto observava o lugar. Nunca vira algo tão lúgubre e agourento como aquele na vida real, mas era bem parecido com o que descreviam nos livros de fantasia que lia junto com Lenna no pouco tempo de lazer que obtinham após os 9 anos.

Após deixarem as frias paredes das Masmorras, o ambiente ganhou algo mais vivo e quente, junto com adornos que lhe davam mais enfeite como estatuetas e alguns quadros que tagarelavam nas paredes. O silêncio não costumava incomodar à Sigrid e sabia que Lenna também não se importaria, enquanto observava a gigantesca porta dupla. Sabia que existia um extenso jardim da qual não pode apreciar a vista, pois estava muito escuro quando chegaram na noite anterior.

- Lenna, os jardins seriam tão extensos quanto os da mansão do pai na Noruega? – perguntara Sigrid de modo curioso em sua língua natal, o norueguês, à sua irmã gêmea.

Os olhos estavam atentos em Lenna ao fazer aquela pergunta e não percebeu, nem teria conseguido, o odor leve de nicotina que havia no ar. Era muitas coisas ao mesmo tempo, não podia reparar em tudo.
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*~ "Desde tempos antigos, o dragão era a única besta que poderia se igualar com um tigre.

Agora eu me tornarei um dragão, para ficar ao seu lado." - Trecho retirado do anime Toradora. ~*

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Re: Corredores

Post by Perséfone »

Passava admirada, observando tudo. “É tudo tão diferente!”. E Lenna parecia estar em um outro mundo, uma dimensão diferente da qual vivera durante 15 longos anos. A novidade era tudo e Lenna adorava explorar. Sentia-se como James Watson ao observar os casos de Sherlock – ela sabia todos os contos de cor do maior detetive que a Inglaterra um dia teve. Lia-os com Sigrid, embora a irmã sempre fechasse o livro ao ouvir “Um Estudo em Vermelho” mais uma vez. Daí elas tiravam qualquer exemplar de C.S.Lewis da estante e se perdiam em um mundo completamente diferente com Edmund e Lucy.

Assim como faziam agora. A diferença era que a Nárnia das irmãs era o Castelo de Hogwarts. A mão pequena de Lenna corria pelas pedras gigantescas das paredes do novo Castelo enquanto passeava por aquele corredor. A ponta dos dedos sentia cada pequena elevação e falha, cada moldura dos inúmeros quadros... E Lenna sorria.

Sorria porque aquele era o início de uma nova jornada. Um novo país, uma escola, quadros que falavam e outros que dormiam, alunos correndo outros conversando... “Talvez a magia seja feita exatamente disto”, pensou ela ao admirar o que a esperava ao atravessar as enormes portas duplas.

É hora de compor novos acordes, Lenna.

A garota virou o rosto para a pessoa que segurava a sua mão. Sigrid. Ela era a sua única constante – e Lenna trabalharia para continuar a sê-lo. Sorriu para ela. Sabia que, se pudesse, Sigrid estaria com a espada na mão e eles criariam uma nova história de reis, rainhas e mistérios em uma terra mágica.

A nova vida iniciava agora e Lenna estava contente com essa nova aventura.

- Lenna, os jardins seriam tão extensos quanto os da mansão do pai na Noruega? – ouviu a voz suave da irmã a perguntar-lhe em sua língua natal, o norueguês.

Pensou que Sigrid jamais se sentiria inteiramente a vontade com o novo idioma. Ela mesma sentia uma pequena dificuldade com os diálogos rápidos demais.

- Eu não sei, irmã. Esse castelo aqui também parece ser gigantesco, não? – o brilho em seus olhos era intenso, a fascinação da descoberta transparecia no brilho travesso. – Vamos descobrir?

Segurou mais firme a mão de Sigrid, ignorou o leve odor de nicotina e abriu coração e mente para o novo mundo.
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Re: Corredores

Post by danona23 »

- Eu não sei, irmã. Esse castelo aqui também parece ser gigantesco, não? – os olhos da irmã brilhavam como duas estrelas. Era tão evidente para Sigrid que ela estava tão excitada pelas novas coisas ao redor quanto ela. - Vamos descobrir?

O sorriso de Lenna era contagiante, fazendo seus lábios se moverem e mostrarem seu sorriso que não aparecia com muita frequencia. A imaginação de Sigrid, muito influenciada por histórias fantásticas dos livros de C.S. Lewis já conseguiam visualizar cavaleiros de armadura reluzente, magos com as suas magias estranhas, reis e rainhas com suas roupas majestosas.

Era como viver dentro de um conto de fadas.

- Vamos! – respondera Sigrid de modo animado ainda em sua língua natal, desviando imediatamente seus olhos da irmã e correndo, ainda agarrando-se firmemente à mão dela.


OFF: Jardins! *-*
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Agora eu me tornarei um dragão, para ficar ao seu lado." - Trecho retirado do anime Toradora. ~*

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Perséfone
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Re: Corredores

Post by Perséfone »

Era engraçado o modo Lenna deixava-se levar pela irmã. Nunca, em toda a sua vida, ouvira o que quer que fosse dos pais, avós, tios e qualquer outro parente. Nunca se curvara perante a vontade de ninguém ou tomara gritos calada. Nunca. Mas quem a visse agora pensaria que Lenna era uma garota relativamente fácil de se deixar induzir - que se entregava a qualquer sorriso infantil ou brilho aventureiro no olhar. E ela certamente o faria, mas em todos os seus poucos quinze anos, as únicas pessoas que conseguiram despertar tal comportamento em Lenna fora Sigrid e Knox - seu tão adorado professor.

Sendo conduzida pela mão da irmã, que proferida um encantado "Vamos!" a sua sutil sugestão, Lenna lembra-se de ouvir a mesma palavra, nos exatos tons de aventura como agora, só que em outra situação. Lembra-se do brilho divertido e determinado de Sigrid após o "en garde" concentrado de Knox. Eram boas recordações, assim como ela desejassava que o que acontecia também o fosse.

E Lenna conseguiu absorver cada pequeno pedaço desse momento: o cheiro que o antigo castelo parecia desprender, os tons de pergaminho antigo que enfeitavam as paredes, o som da voz animada e Sigrid...

E isso bastou para que ela não se arrependesse de seguir Sigrid onde quer que ela fosse - como sempre fizera.

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Stella Di Fiore
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Re: Corredores

Post by Stella Di Fiore »

  • Estar perdida esteva se revelando uma nova e desconfortável rotina para Stella. E não saber a reação de Gabriela Skulli também. Não tinha esperado para ver. Sua frágil confiança não poderia simplesmente virar ruína por conta de um julgamento precipitado de ambas as partes.

    Era mais complicado do que parecia. Especialmente se você queria ser amiga daquela que nasceu junto com... Mas o que fazia Renan JÁ tão importante na vida de Stella? Alguém que era incapaz de lhe dar uma simples orientação de onde ela ia dormir, trocar-se e pensar na vida? Onde era seu novo mundo, a biblioteca e essas coisas banais...?

    As coisas realmente eram mais complicadas para ela. Uma vez que a sua existência não faz muito sentido e seus objetivos de vida são pífios, qualquer pequeno detalhe passa a tomar dimensões exageradas. E aquele era o caso de Stella. Enquanto as pessoas buscavam seus objetivos e sonhos de vida, ela procurava um sonho para aí sim correr atrás dele. Ser vazia por dentro era tão... Vazio, uma vez que não dá pra ser triste, deprimente ou decepcionante.

    Talvez por isto andasse naquele castelo, atrás da biblioteca. E foi quando passou um quadro muito antigo. Talvez mais antigo que a dinastia que governava o Japão. Que deve ter visto tanta gente correr atrás de seus objetivos e tudo o mais que ela queria poder fazer, mas não sabia por onde começar... Talvez ele pudesse ajudar.

    - Bom dia, senhor. - Ela cumprimentou, incerta se que faria sentido falar com um quadro. - O senhor poderia, por favor, dar-me direções?

    A pergunta era ambígua, diante do que se passava pela cabeça da moça. Mas não lhe ocorrera nada melhor.
Jevyan
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Re: Corredores

Post by Jevyan »

-Por tempo demais tenho ficado apenas sentado aqui ouvindo os passos e vozes de professores e alunos que passam pela minha moldura atravessando esse corredor...

Em sua pintura Jevyan podia observar todos aqueles que entravam e saiam do corredor em que estava, podia ouvir o que diziam e podia até falar com alguém se assim quisesse. Porém não era isso que fazia. O que ocupava seu tempo era apenas ouvir os sons de vozes e passos enquanto permanecia perdido em pensamentos. Por quanto tempo estava assim? Difícil de dizer, a medida de tempo é diferente quando se está pendurado em uma parede.

Seus pensamentos agora tomavam uma direção diferente, uma curiosidade começava a surgir e com ela uma vontade de visitar outros quadros, velhos amigos, tomava forma em sua mente.

-O que tem acontecido por aqui recentemente? O pessoal que fica ali perto das escadas pode saber de alguma coisa... não sei se vou ver isso agora... talvez se alguma coisa acontecer...

Jevyan abandona essa cadeia de pensamentos quando uma jovem moça passa e para pensativa na frente de sua pintura. Não era alguém que ele lembrava de já ter visto antes pelo castelo e isso faz com que fique olhando atentamente para ela, para o que ela faria em seguida. E num movimento não de todo inesperado para ele, a jovem se vira para o quadro e fala:

- Bom dia, senhor. - e após uma breve pausa continua - O senhor poderia, por favor, dar-me direções?

Não é sempre que alguém aparece para prestar atenção às pinturas do castelo. Alguém dirigir a palavra à uma delas é ainda mais raro de acontecer. Sim, ele iria responde-la e ver até onde isso poderia levá-lo.

- Bom dia, senhorita. Direções para onde você deseja?? - responde sem se levantar de sua poltrona.
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Stella Di Fiore
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Re: Corredores

Post by Stella Di Fiore »

  • E não era que o quadro tinha entrado na sua? Não que ela soubesse o que estava fazendo. Estava meio cansada para qualquer coisa, incluindo pensar.

    - Eu desejo saber o que fazer, moço. - Ela deixou escapar. - O que as pessoas fazem neste castelo. Você pode me dizer isto, já que vive aqui há algum tempo e ninguém me dá atenção pra me dizer o que fazer?

    Suspirou, fula da vida consigo mesma.

    - Eu me sinto um fantasma vagando pelo corredor. Só que carne, osso e fome. Preciso de uma cama. E um banho. E de saber onde é a biblioteca. E de um amigo. - Ela olhou para ele, envergonhada de sua honestidade boba.

    Mas sua cara era mesmo de dar pena.

    - Você pode me ajudar? - Ela insistiu, a beira de ter um colapso emocional, mas apenas aparentando estar triste.
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Sheu
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Re: Corredores

Post by Sheu »

Os corredores que conectavam a masmorra, onde ficava sua sala, ao restante do castelo estavam particularmente vazios. Uma bênção. Os gritos e conversas de crianças o tempo todo, o barulho de gaviões se debatendo; tudo aquilo havia elevado o estresse de Zaphyra. Certamente, era muito mais simples dar palestras em convenções, onde todos faziam silêncio e a aclamavam como deusa da sabedoria e dos negócios. Onde todos faziam as suas vontades. A criançada nunca foi seu público alvo e, de certa forma, estar diante dela quebrava o seu espírito. Era um misto de inquietude, irritação e perda. Às vezes, queria lançar um feitiço para silenciá-los; em outros momentos, gostaria de afagar-lhes os cabelos.

Este deveria ser um trabalho simples, muito simples.

Caminhava concentrada em seus passos, escutando-os ressoar no silêncio. Um som que deliciava seus ouvidos, fazendo-a lembrar o quanto era confortável estar sozinha. Confortável, porém incompleto. Aos poucos, sons de vozes foram aumentando, à medida em que a Professora de Poções se aproximava da próxima interseção.

Aguçou sua audição e logo percebeu um certo sotaque italiano. Seria a providência do destino? Ele, que tantas vezes traçava sua trilha por caminhos tortuosos, afastando e aproximando os desejos de Zaphyra de forma que sua busca nunca chegasse, de fato, a um fim? Círculos de conhecimento que não cansavam de se ampliar e reencontrar?

- Você pode me ajudar?

Sua voz triste alcançou Zaphyra de forma cristalina no mesmo instante em que a bibliotecária entrou em seu campo de visão. Falava com aflição a um quadro pendurado ao acaso.

- Buon pomeriggio, signorina Di Fiore! Che cosa lo rende così vicino al dungeon? Posso aiutarla in qualche modo?¹

Aguardou a resposta da outra funcionária enquanto se aproximava para dar uma olhada no quadro. Um senhor distinto estava retratado no que parecia ser seu escritório. De forma polida, Zaphyra fez uma mesura para o quadro, ciente de como eles eram magicamente afetados por Hogwarts.

- Boa tarde, meu caro senhor. Acredito não tê-lo encontrado antes, pois não costumo tomar este caminho. Sou Zaphyra Qwysking, Profª de Poções e de Voo. Uma bela técnica de pintura e um belo cenário - comentou, educada.

Off: cheguei o// Posso participar???
off 2: jeeeeeeev *afofa*


¹Boa tarde, Srta. Di Fiore! O que faz tão próxima às masmorras? Posso ajudá-la de alguma forma?
Spoiler
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fala ~ *pensamento* ~ narração ~ outros personagens
Jevyan
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Re: Corredores

Post by Jevyan »

- Eu desejo saber o que fazer, moço.
- O que as pessoas fazem neste castelo. Você pode me dizer isto, já que vive aqui há algum tempo e ninguém me dá atenção pra me dizer o que fazer?

Um suspiro interrompeu o desabafo da jovem. Jevyan se manteve em silencio, apenas observando aquela que aparecera justo quando ele planejava se movimentar um pouco pelo castelo.

- Eu me sinto um fantasma vagando pelo corredor. Só que carne, osso e fome. Preciso de uma cama. E um banho. E de saber onde é a biblioteca. E de um amigo.
- Você pode me ajudar?

Alguns breves segundos mais de silencio da parte dele para garantir que, por enquanto, o desabafo tinha terminado.

- Eu posso ajudar. - Se levantou de sua poltrona - Posso lhe mostrar o caminho para a biblioteca. Quanto aos seus outros pedidos não tenho certeza se serei de grande utilidade.

Enquanto respondia ele pode ouvir mais passos vindos de um lados do corredor, outra pessoa caminhava sem pressa na direção dos dois.
Não demorou muito para que o dono daquele caminhar se manifestasse, porém Jevyan não se incomodou em prestar muita atenção ao que ela dizia. A bruxa que acabara de chegar cumprimentou a outra em um idioma desconhecido pelo retrato. Após isso ela se coloca de frente à pintura e com uma educada mesura se apresenta:

- Boa tarde, meu caro senhor. Acredito não tê-lo encontrado antes, pois não costumo tomar este caminho. Sou Zaphyra Qwysking, Profª de Poções e de Voo. Uma bela técnica de pintura e um belo cenário.

- Boa tarde, Professora Zaphyra. De fato um lugar bem interessante me foi dado como cenário, não me canso de ficar por aqui. E, bem, os quadros do castelo não atraem muita atenção dos bruxos que seguem pelos corredores seguindo com suas vidas... - Jevyan deixa a frase morrer sem terminar de dizer o que pensava.



off: euuuu o/ *afofa* xP
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Rah ~
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Re: Corredores

Post by Rah ~ »

  • Sua mente ainda estava confusa a unica coisa que tinha certeza naquele momento era que whiskey estava realemnte bom, pra falar a verdade não sabia bem só sabia de fato é que estava bebendo mais da metade da garrafa.Diferentenmente de todos os dias Sophie não vestia roupas bruxas, agora usava um casaco preto trouxa , calça jeans colada meia desbotada e tenis All Star preto.

    Seus cabelos loiros um pouco bagunçados mas até dava um certo ar de rebeldia na moça.Depois de algumas horas nos Tres Vassouras , Sophie mal esperava para chegar em seu dormitorio, não estava "bem". Seus passos eram meios desengonçados e soltava uma gargalhada a cada metro que seguia pelos corredores. Era uma sorte não ter encontrado nenhum aluno por ali ou então teria algum problema em vista com o diretor da escola, mas nessa altura Sophie nem pensava mais o que era certo ou errado, só queria chegar em seus aposentos e cair na cama.

    Não sabia muito bem o porque sentiu a necessidade de "encher a cara" mas estava disposta em ficar um "pouco" fora de si, e parecia que tinha conseguido.Ela se apoiava nas paredes do corredores a medida que andava até que parou e sentou ali em um canto, onde havia uma grande estatua de algum bruxo famoso no qual ela não se lembrava o nome.Pegou sua garrava de whiskey e bebeu mais um gole.



    We're talking away
    I don't know what I'm to say
    I'll say it anyway
    Today's another day to find you
    Shying away
    I'll be coming for your love, OK?

    Take on me
    Take me on
    I'll be gone
    In a day or two...


    Cantou relativamente alto desafinando em algumas partes. Antes que cantasse mais bebeu outro gole e encostando na estatua fechou os olhos, queria descansar, soltou outra gargalhada sem sentido e colocou a garrafa ao seu lado e sem querer querendo cochilou ali mesmo.
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Stella Di Fiore
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Re: Corredores

Post by Stella Di Fiore »

  • Automaticamente, como era de praxe, arrependera-se de ter sequer ter sido o espermatozóide campeão. Significava, de pronto, que o pai tinha espermas perdedores. Mas agradeceu a Deus mesmo assim. Se era ruim e loser a enésima ser Stella Di Fiore, mulher sem rumo, pior seria ser uma pessoa ruim. Ou bêbada, drogada. Ou mesmo sem algum senso de porte e b

    Mas sempre sobrava algum para a autopiedade e autodepreciação. Não que não merecesse. Na verdade, fazia por onde. Como ser ridiculamente honesta com alguém (no caso, um o quê) que certamente não lhe dava grande bola. O mundo podia ser seu colega, mas nunca era amigo. E tava na hora de ela se convencer daquilo. E a confiar mais em si mesma. Ser fortaleza de si mesma e depender menos de uma mão amiga.

    TInha o diretor. Que lhe oferecera o mundo, mas onde estava agora? E tantas outras pessoas... Que mal.

    Quando Zaphyra se aproximou e cumprimentou os seres, estava Stella prestes a responder quando uma outra mulher BROTOU DO ALÉM NO CORREDOR! Se o estado de Di Fiore era deplorável, aquela mocinha certamente não estaria em posição melhor. Ousava a dizer que estava melhor que a moça obviamente muito louca das ideias, logicamente transtornada por alguma droga. E que talvez não fizesse tão feio assim na cantoria. Não era um alento dos melhores estar em melhores condições que uma mulher bêbada que, certamente, precisava de um banho, uma rehab e, talvez, um CD de Amy Winehouse para completar o pacote - com direito a aquela peruca grotesca, como a da artista.

    Assolada por pena, apesar de tudo, Stella correu para a moça quando esta caiu. Pediu ajuda no seu melhor inglês, para que o quadro também pudesse entrar na dança. E esperava poder ser útil para variar.
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Re: Corredores

Post by Sheu »

O quadro a que Zaphyra havia se referido prontamente se manifestou, ainda que houvesse um quê de desconforto e mágoa em suas palavras finais.

- Boa tarde, Professora Zaphyra. De fato um lugar bem interessante me foi dado como cenário, não me canso de ficar por aqui. E, bem, os quadros do castelo não atraem muita atenção dos bruxos que seguem pelos corredores seguindo com suas vidas...

- Devo discordar, caro senhor. Os quadros de Hogwarts são tão peculiares que, para alguém de fora, como eu, tornam-se tão interessantes e impossíveis de ignorar. Se, por algum acaso, eu estiver passando e, por conta de uma profunda reflexão, não o notar, faça a gentileza de chamar minha atenção, meu caro. Certamente, o senhor possui um conhecimento do que se passou nesta escola, nestes corredores, como nenhum outro. É uma testemunha ocular da história, não concorda signorina Di Fiore?

Embora a bibliotecária tivesse a intenção de se pronunciar, rapidamente sua atenção foi desviada para uma outra coisa, assim como a de Zaphyra. Uma cena deplorável, certamente. Uma mulher completamente embriagada, com vestes trouxas e cabelos em caos, se deixou jogar próxima a uma estátua.

Zaphyra não a conhecia e não sentiu inclinação em ter este desprazer, principalmente ao notar, com sua expressão vazia de sentimentos, a desafinação daquela figura e sua gargalhada que beirava um claro desespero. Ergueu uma sombrancelha quando a mulher se entregou aos braços de Morfeu. Era a hora de deixá-la com seus próprios demônios e seguir em frente. Pelo menos essa era a ideia de Zaphyra, diferente, é claro, da concepção da Srta Di Fiore.

A bibliotecária correu ao encontro da mocinha e pediu socorro em seu melhor inglês. Zaphyra se manteve parada por algum tempo, avaliando se a figura imóvel ao chão merecia ser despertada. Há males que vêm para o bem e, talvez, ela tivesse um bom motivo para encher a cara até apagar. Ou talvez ela fosse uma alcoólatra. Zaphyra detestava ter que se meter na vida dos outros, ainda mais quando eram desconhecidos. Se aproximou e analisou as feições dela e reconheceu-a das fichas dos professores: Sophie Crawfort, mais uma deplorável professora de Hogwarts. Era melhor fazer algo antes que algum aluno aparecesse e os outros professores achassem sua atitude passiva um tanto desconfortável.

Zaphyra conjurou um copo com um líquido viscoso e grosso, com um aspécto de terra umedecida e entregou para a Srta Di Fiore.

- Por gentileza, quando ela acordar tente persuadi-la a beber tudo. Não tem um gosto agradável, mas vai fazer a mente dela ficar em ordem.

Dito isso, com outro movimento de varinha fez um frasco com uma cor laranja neon aparecer no ar e o destampou próximo ao nariz da mocinha ali caída. O odor forte era capaz de despertar até mesmo um meio gigante. Assim que a mocinha pareceu recobrar a consciência, Zaphyra se afastou para deixá-la aos cuidados da Srta Di Fiore.

Talvez uma ida à Ala seja necessária. Um desvio desnecessário de minha intenção inicial, pensou.

off: raaaaaah lol uélcomi beibe :mrgreen:
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