Corredores

Curta as magias do Castelo de Hogwarts!

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Rah ~
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Re: Corredores

Post by Rah ~ »

Estava em um sono pesado, varias imagens vinham em sua mente, coisas que ja haviam acontecido ha alguns meses atras. Como se tivesse voltado ao passado, viu-se em uma viajem à Grecia, em um museu antigo onde havia um grande quadro com a pintura de uma mulher de cabelos castanhos cacheados que paravam na altura da cintura. Sophie a observava com ar de preocupação, quando resolveu se aproximar da imagem para ler algo que havia em baixo do quadro em uma pequena placa dorada até que algo a puxou de volta a realidade.

Um cheiro muito forte invadiu seu nariz e correu por todo o corpo fazendo arrepiar-se e abrir os olhos. No primeiro instante viu uma mulher, não indentificou no primeiro instante, sua visão estava embaçada e ainda se sentia muito fora de si por causa do whisky. Tentou se levantar sem sucesso, tentou usar a estatua ao seu lado para se levantar dessa vez conseguindo mas com uma dificuldade notavel.


-Err..quem...voces? - Falou dessa vez seria, percebendo uma outra mulher no qual não conhecia ali proximo. - Obrigada pela...ajuda. Err...desculpe-me não estou muito bem como podem ver...estava indo para meu dormitorio mas...

Parecia que estava recuperando o juizo, pelo menos isso porque seu equilibrio continuava precario por causa da bebida. Não sabia o que dizer, era meio constrangedor aquela cena.Ela tentou arrumar o cabelo e ficar de pé normalmente mas era quase impossivel.


-Err...estou indo...obrigada pela ajuda...err...

Tentou dar alguns passos, usando a parede como apoio mas será que as duas mulheres iriam deixar ela partir assim? Concerteza iria se encrencar...
Jevyan
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Re: Corredores

Post by Jevyan »

Zaphyra percebera o toque de tristeza no comentário de Jevyan sobre ser um quandro e tentara o animar comentando sobre tudo que ele já vira acontecer por ali. Era verdade, tanto tempo dentro do castelo, tantas pessoas que viu passarem pelos corredores, ele sabia de algumas histórias.

E esse poder de observação não lhe falhara, do comentário de Zaphyra ele pode descobrir o nome da primeira bruxa que aparecera para conversar com ele. A bruxa triste, que pulara a parte das apresentações e passara direto aos desabafos.

Porém essa informação não seria usada naquele momento, quando parecia que ela falaria alguma coisa uma nova presença no corredor atrai a atenção deles. Uma das professoras chegou rindo e tropeçando, bebendo direto da garrafa
-de whiskey, hein!?

e antes do desmaio como final de sua entrada, ainda arriscou uma cantoria desafinada. Deixou-se cair perto de uma estátua, com a garrafa colocada ao seu lado. Di Fiore correu para a inconsciente pedindo ajuda enquanto Zaphyra permaneceu em seu lugar apenas observando a cena. Reações distintas e interessantes, Jevyan reparou.

De sua moldura ele tinha uma boa visão do que se passava, um angulo melhor do que a moldura vizinha, por isso permaneceu em sua própria pintura observando tudo com atençao quando Zaphyra finalmente se moveu chegando perto da professora caída, instruindo Di Fiore a fazê-la beber o líquido que acabara de conjurar. Num segundo movimento fez com que acordasse a professora desmaida que, enquanto tentava se ajeitar e levantar, falou:

- Err...estou indo...obrigada pela ajuda...err...

Ao vê-la se apoiar na parede para aumentar o equilibrio debilitado e conseguir sair dali, Jevyan se manifestou:

- Só cuidado para não esbarrar nem derrubar nenhum quadro no seu caminho, não é muito agradável esse tipo de 'surpresa' sabe? Depois comentários podem surgir...

E se dirigindo às duas outras bruxas disse:

- Se quiserem tentar manter esse acontecimento oculto, alguem vai ter que acompanhá-la ate o dormitório dela e ficar lá um tempo até ela melhorar um pouco. Se quiserem se livrar logo da tarefa de cuidar de alguém, a ala hospitalar é uma opção. Deixar ela cambaleando sozinha por ai é outra opção, mas vai acabar chamando muita atençao!!

-A pouco eu espera que alguma coisa acontecesse para me tirar do ócio, isso tudo aqui com certeza é alguma coisa!! Imagino o que se passa nos outros cantos do castelo. - pensou
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Sheu
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Re: Corredores

Post by Sheu »

A situação daquela escola estava se agravando a cada momento. Como se não bastasse o fato de um professor jovem assediar alunas pelos corredores, agora Hogwarts teria de assistir à cena de uma jovem professora a andar cambaleando pelos corredores. Não que fosse uma novidade, afinal, Zaphyra ouvira falar que o Sr Bergerson havia acusado o Sr Ruthven mergulhado em álcool ainda naquele ano. Vergonhoso, de fato vergonhoso.

A criatura humana era capaz de alcançar níveis tão baixos e usar de subterfúgios tão inúteis como o álcool. Zaphyra deveria agradecer que, no atual estágio de sua vida, era impossível tais forças a abalarem. O álcool, há muito já não lhe apetecia; havia se tornado apenas um deleite momentâneo, em pequena dose. Atualmente, embriagar-se já não era possível. Talvez, por isso, sentisse algo como uma breve inveja daquela moça. Momentâneamente, ela podia afastar os seus demônios.

Acompanhou, com sua expressão vazia, a mulher tentar se erguer, sem sucesso.

-Err..quem...voces? Obrigada pela...ajuda. Err...desculpe-me não estou muito bem como podem ver...estava indo para meu dormitorio mas...

O máximo que Zaphyra se dispôs a fazer foi erguer a sombrancelha direita. Céus, aquela mulher estaria perdida se não tivesse cruzado com as duas no corredor.

-Err...estou indo...obrigada pela ajuda...err...

- Só cuidado para não esbarrar nem derrubar nenhum quadro no seu caminho, não é muito agradável esse tipo de 'surpresa' sabe? Depois comentários podem surgir...

- Seria sábio escutar o conselho deste quadro, Srta Crawfort.

- Se quiserem tentar manter esse acontecimento oculto, alguem vai ter que acompanhá-la ate o dormitório dela e ficar lá um tempo até ela melhorar um pouco. Se quiserem se livrar logo da tarefa de cuidar de alguém, a ala hospitalar é uma opção. Deixar ela cambaleando sozinha por ai é outra opção, mas vai acabar chamando muita atençao!!

A Profª de Poções expressou-se através de um longo suspiro, levemente irritada. O quadro estava coberto de razão, evidente, mas Zaphyra sentia apenas vontade de deixá-la ali mesmo. Cada qual deveria assumir as consequências de seus atos. Provavelmente, uma repressão do diretor ou a vergonha diante de um aluno poderia lhe fazer bem. É claro, a julgar pela expressão da Srta Di Fiore, ela não seria capaz disto. A piedade humana era algo lamentável. Dirigiu-se então para a Srta Di Fiore, falando pausadamente e em inglês, para que a outra entendesse.

- Srta Di Fiore, o ideal será levá-la à Ala Hospitalar, onde poderá descansar e ficar em observação por algum tempo, afinal, depois de tomar isso ela ainda se sentirá enjoada. A senhorita também precisa de um breve repouso - recomentou à bibliotecária.

off: nao aguentei. Estava ansiosa demais T.T
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G. R. Martins
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Re: Corredores

Post by G. R. Martins »

Ele estava embasbacado. Mais do que nunca, coisas estranhas entravam em seus sonhos e afetavam suas memórias. Sabia que ficaria louco se aquilo continuasse, mas ao mesmo tempo, não tinha como parar aquela sensação. Ele se sentiu indefeso, completamente sem poder e triste. Agora, ele mancava pelos corredores, sem nenhum machucado aparente.

-Gah... eu acho que... é isso...

E no instante seguinte, um choque. Sentiu como se algo cortasse seu abdômem profundamente e caiu no chão. Ele colocou a mão ali e realmente, havia sangue. Acontecera o que ele tanto temia e esperava... era o cavaleiro pálido. Ele riu da ironia e esperou seu cavaleiro vir buscá-lo, manchando o chão lentamente.

___
Off: E Lugh vai morrer? Ou não? O Grande Design dirá.
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Re: Corredores

Post by Stella Di Fiore »

  • A demora de Zaphyra não era a coisa mais importante naquele momento, mas seria relevante que ela tivesse percebido. Na verdade, quando se tem uma pessoa porre e caída - porre de whisky, o cheiro era inconfundível - que pode vomitar em si, definitivamente a demora alheia era possivelmente menos relevante. E era uma professora. Que desplante! Professores eram figuras exemplares, afinal, não importa a idade! Talvez por isto, Stella nunca tenha querido ser professora, mas...

    Julgamentos e futilidades a parte, aquela mulher - QUAL ERA MESMO O NOME DELA? -, loira como três quartos de Hogwarts, estava passando mal. Certo, nunca ninguém morrera por beber demais propriamente dito - só por cirrose ou dirigir bêbado, mas não vinha ao caso - mas mesmo assim quem sabe as besteiras que ela não poderia fazer? De toda sorte, aquela escola deveria ter uma aura ruim com mais sensíveis. Tantos professores malucos ali... Talvez fosse bom fazer ali uma sessão do descarrego ou qualquer coisa assim.

    Por fim, Stella pegou da mão da professora de poções - embora ela desconhecesse o fato - e escutou de Zaphyra:

    - Por gentileza, quando ela acordar tente persuadi-la a beber tudo. Não tem um gosto agradável, mas vai fazer a mente dela ficar em ordem.

    O cheiro também era ruim: vômito, ácido e pum de duendes. E o aspecto de lama da coisa decerto tornava-o ainda mais repulsivo. Mesmo Stella só de observar a coisa sentiu-se moralmente mais acordada e restabelecida, imagine alguém que tomou um belo porre...

    Quando a moça loira acordou, Stella enfiou a bebida na boca dela com o mínimo de cuidado para evitar o engasgamento e só. Porres eram tão iguais que se alguém oferecesse aquilo, a moça trêbada diria que nem sequer havia comido um bombom de licor, quanto mais bebido sabe-se lá quanto whisky... Secretamente, desejou que ela tivesse uma beeeela ressaaaaaaaaca, tanto física quanto moral. Agora ela já não mais bebia e sabia o quão nocivo aquilo era.

    Acordada, a moça em estado deplorável caiu nos clichês de dizer que estava bem. Stella não pode evitar uma risada delicada e relativamente discreta quando a moça, levantou, caiu e fez as trapalhadas típicas de quem estava alterado pelo álcool.

    - Decerto se sua intenção é o dormitório, no estado em que se encontra, ainda seria mais fácil que eu achasse o diretor primeiro... - Ela riu mais um pouco com discrição.

    Ela olhou com surpresa para o quadro, ao mencionar que se sua moldura caísse isto seria desagradável. Nunca tinha pensado nisto, mas talvez fosse como um terremoto concentrado. Também sorriu em sinal de bom-humor pelo jeito com que ele falava. Tinha algo de engraçado no jeito com que ele se manifestava. Mas todo o bom-humor arrefeceu quando ele falou em escândalo. Não por nada, mas Stella meio que se sentia responsável pela mulher. Ao perceber a concordância de Zaphyra com as palavras do quadro, a mocinha enunciou:

    - Eu certamente a levaria para a Ala, senhor... Qual é mesmo o seu nome? - Perguntou diretamente ao quadro, sem deixar de expressar sua confusão por tamanha falta de cortesia. - Desculpe-me, fui descortês ao não me apresentar.

    Ela se levantou, bateu na roupa para tirar o pó daquele corredor tenso e, com uma mesura formal, informou:

    - Eu me chamo Stella Di Fiore e geralmente não sou tão pouco educada. Desculpe-me pelo comportamento inadequado, sim? - Ela fez cara de dar dó de forma involuntária.

    Razoavelmente satisfeita pelo pedido de desculpas, voltou os olhos a porre e a realidade.

    - Acho honestamente que o diretor não merece esta dor de cabeça. Tenho certeza que quando a moça - alguém sabe o nome dela? -ver o seu olhar de desprezo e desagrado, Senhorita.... Qwysking, não? Acho que será o suficiente. E melhor do que qualquer ressaca moral a julgar pela sua expressão. - Ela concluiu.

    A loira bêbada não tinha condições de sair correndo. Era um passo vacilante e duas cambaleadas profundas. Coisa de gente muito porre. Sério.

    - Então... Vamos para a Ala? - Ela perguntou. E prosseguiu após uma pausa, depois de escutar as palavras de Zaphyra sobre descanso. - Bom, eu preciso dormir desde que o mundo é mundo. Mas não me parece prerrogativa deste castelo. Crianças correm soltas aqui e... Não dormem mesmo! Sinto-me uma espécie de E.T. ao sentir sono e cansaço. Só que eu não tenho onde ficar, como bem sabe o Seu Quadro-Devorador-De-Livros...
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Rah ~
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Re: Corredores

Post by Rah ~ »

  • Não se sentia nada bem. Parecia que o mundo girava e não havia chão abaixo dos seus pés. O gosto horrendo da "coisa" que a forçaram a beber ainda estava ativo em sua boca, ela desejava não ter ido aos Tres Vassouras, não desejava nada daquilo que ocorrera nos ultimos meses. Seus lentos passos acabaram quando Sophie se desiquilibrou e caiu no chão , desmaiada. Desde quando ocorreu aquela catastrofe , Sophie nunca se sentiu "bem". Alem de se sentir a pior das coisas no mundo se sentia fraca e sem animo para nada.

    Sombras e sangue invadia sua mente. Se via em meio a um campo de batalha onde poucas pessoas usavam magia, a maioria usava lanças, espadas e outras armas brancas. Não sabia exatamente onde estava, mas parecia algum lugar que a professora ja estivera, só não se recordava. Outra curiosidade era que não parecia ser uma batalha de tempos atuais. As vestimentas e as caracteristicas dos homens eram mais...antigas?

    Não entendia o porque, mas era como se tivesse vendo uma batalha epica de algum tempo no passado. Mas seria aquilo tudo uma luta por territorio? Porque estavam lutando? Viu o céu escurecer e varias aves, mais exatamente falcoes, invadirão o ar e atacavam alguns guerreiros. Sophie olhava séria aquela cena sangrenta até que novamente tudo escureceu.

    Nos pensamentos de Sophie nada passava agora, só escuridao. Seu corpo ainda estava no chão dos corredores de Hogwarts, sua face mais palida que o normal.


off:lixinho mas só pra seguir bonitinho uu'
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Re: Corredores

Post by L-sama »

L ainda andava por aí, calmo e controlado. Ele ficou andando até que sentiu um calafrio e olhou para baixo. La estava ele, suando frio, desacordado e sangrando.

-É como eu esperava. Ele não simplesmente descansou depois de tomar a poção. - L pegou o jovem e conjurou uma poltrona. Logo, ele observou o garoto e tirou uma poção, dando-a de beber para o jovem.

-Se isso não acordá-lo, nada mais o fará.
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Severus A.
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Re: Corredores

Post by Severus A. »

-Se o senhor se refer à morte e à dor, ou seja, a malldição da morte e da dor, eu não tenho medo.

Percebeu que L. olhava o chão e percebeu que Lugh estava ali L. lhe fez beber uma poção e falou algumas coisas estranhas Rodrigues apenas comentou:

-Ele morrerá ? ou ainda há possibilidade de haver vida nele ? [/color] - não eram perguntas eram comentários.
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Re: Corredores

Post by L-sama »

-Ele morrerá ? ou ainda há possibilidade de haver vida nele ?

L colocou a mão na testa dele. Estava fria. Fria demais.

-Ah, eu queria não ter de chegar a esse ponto, mas acho que não tenho escolha. Peço que se mantenha calmo, Rodrigues, porque o que vou fazer parecerá insano. - L disse, calmo. Logo em seguida, tirou o sobretudo, o colete, a gravata e a camiseta, ficando seminu e colocou a mão em seu tórax. Ele cravou os dedos ali e logo depois, viu sangue saindo de suas feridas além de algumas chamas azuis. Depois de acumular aquelas chamas, ele tirou parte da túnica de Lugh e colocou as chamas ali, vendo-as entrar no garoto e deixarem uma queimadura. -Gah... espero que isso dê certo... afinal, isto deve ter tirado alguns anos da minha expectativa de vida...

L mantinha uma face séria. Mas por dentro, um sorriso o seguia.

"Não é como se eu não pudesse deixá-los ir... Como se eles me fizessem falta."
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Re: Corredores

Post by G. R. Martins »

Um mar vermelho e acima dele, a Lua Carmesin ria para ele. Ele estava se afogando e em um momento, Raye apareceu, em um barco escuro.

-Junte-se a mim, Lugh! Desista da vida deles e poderá se salvar!

-Nunca.

-Então morra, Lugh. Morra. - ele disse, rindo e saindo dali. Lugh sentiu algo puxando seu pé e sabia, era hora. Ele finalmente sairia daquela turbulenta vida. Mas... uma chama azul o cercou e dissipou o mar... ele então ouviu uma voz dizer, simplesmente:

-Ainda não, Lugus. Ainda não.

E naquele momento, ele acordou.

-Gah... espero que isso dê certo... afinal, isto deve ter tirado alguns anos da minha expectativa de vida...

-L? É você? Onde estamos?
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Re: Corredores

Post by Severus A. »

-L? É você? Onde estamos?

Percebeu que Lugh voltara à vida após aquuele ritual de magia negra (?).; L. perdera um pouco de sua expectativa de vida.. é pode ser.

-Olá Lugh, também me encontro aqui -e se dirigindo a L.- isso foi magia negra ?
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Re: Corredores

Post by L-sama »

-Olá Lugh, também me encontro aqui. Isso foi magia negra ?

-Não posso explicar... - ele disse, pegando o sangue que estava em seu tórax com sua mão e a lambendo. -Não exatamente, porque envolve o tipo de habilidade especial que eu tenho... mas não digo que não o é. Lugh, estamos nos corredores, mas você não ficará aqui por muito tempo, se quiser. Há um perigo em Hogwarts e acho que será melhor se você sair daqui.

L riu. Era irônico, porque depois da ajudinha dele, Lugh seria quase tão difícil de se exterminar quanto o próprio L.

-Se quiser, farei com que Zeffa o leve até Thomas. Aparentemente, ele e Nergal se juntaram agora, então estará bem seguro com eles. Mas claro, não farei nada que você não deseje.

E pronto. Agora, os passos futuros dele seriam baseados na escolha dos dois garotos.
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Re: Corredores

Post by Severus A. »

Ouviu o que L falara e o nome Thomas lhe chamou a atenção e se dirigiu a L.

-À pouco me perguntou sobre coisas estranhas que ouvi de Lugh e Thomas estava no meio - explicou tudo que ouvira detalhadamente e integralmente.(no spoiler abaixo)
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-NEM PENSE NISSO! EU NÃO VOU DEIXAR QUE O FAÇA, RAYE!
Magia profunda e poderosa... Vida tão eterna quanto poderia ser... é isso que me oferece. E para obtê-lo... tudo o que preciso fazer é abdicar Thomas e Luna... Abdicar a vida deles, não é? Deixá-los ir... e atingir a energia cósmica... é isso?

Pensei que seu elemento de preferência fosse fogo, Líder Solem. Então... como explicará quando souberem que o "bispo" de que tanto precisa se recusa a cooperar?

O... conhecimento verdadeiro...
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Re: Corredores

Post by L-sama »

-À pouco me perguntou sobre coisas estranhas que ouvi de Lugh e Thomas estava no meio.

L então ouviu atentamente enquanto Whistilla lhe falava sobre as coisas que Lugh dissera. Depois disso, apenas disse:

-Acho que não temos escolha, então. Lugh se tornou precioso demais para eles como "sacrifício". Teremos de tirá-lo daqui... mas ao mesmo tempo... eu me pergunto se levá-lo até Thomas não simplesmente causará o cumprimento da profecia que ele teve... ah, é difícil lidar com pessoas assim, eu tinha me esquecido.

L então ficou simplesmente com seu instrumento musical na mão, preparado para chamar Zeffa. E daí, decidir o seu destino.

____
Off: ah, L e Lugh juntos. Whistilla vai testemunhar enigma após enigma, nada levando a nada...
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Re: Corredores

Post by G. R. Martins »

-Não posso explicar... Não exatamente, porque envolve o tipo de habilidade especial que eu tenho... mas não digo que não o é. Lugh, estamos nos corredores, mas você não ficará aqui por muito tempo, se quiser. Há um perigo em Hogwarts e acho que será melhor se você sair daqui.

-Um perigo em Hogwarts? Ah, cara, isso é tão clichê!

-Se quiser, farei com que Zeffa o leve até Thomas. Aparentemente, ele e Nergal se juntaram agora, então estará bem seguro com eles. Mas claro, não farei nada que você não deseje.

Lugh pareceu sobressaltado e se preparou para responder, mas Rodrigues destacou algo antes que ele o fizesse.

-À pouco me perguntou sobre coisas estranhas que ouvi de Lugh e Thomas estava no meio.

"É mesmo... o sonho... ah, caramba, seria aquilo uma profecia? Mas... se for, significa que Thomas está mesmo vivo! Não, acalme-se, Lugh. Ainda não existem certezas. Não o suficiente."

-Acho que não temos escolha, então. Lugh se tornou precioso demais para eles como "sacrifício". Teremos de tirá-lo daqui... mas ao mesmo tempo... eu me pergunto se levá-lo até Thomas não simplesmente causará o cumprimento da profecia que ele teve... ah, é difícil lidar com pessoas assim, eu tinha me esquecido.

-Poderia ser mais direto, L? Que história é essa de "sacrifício"? E o que quer dizer com "pessoa assim"? E Rodrigues, se a situação está tão arriscada, por que continua aqui? Não está pensando que vai salvar a pátria à là "Potter", está? - ele começou, mas foi se levantar e percebeu que seu tórax tinha uma queimadura. Ele a tocou e naquele momento, ouviu uma voz falar, não exatamente com ele, mas na verdade indagando algo...

"Isto não é o que me prometeram... Não vejo nada... e só consigo escutar gritos..."

Lugh se sentiu ainda mais furioso, porque se o que cogitava fosse real, talvez o pensamento sobre L estar do lado dele não o fosse.

-E que tipo de voodoo você usou para me curar, L? Eu quero respostas.

O garoto olhou para os dois, nervoso. Ele precisava que o respondessem. Precisava, mais do que tudo, de respostas.

"O que será que este cara se esforça tanto para esconder... Sim, eu o vi pessoalmente, mas ainda sinto que não sei nada sobre ele."
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Re: Corredores

Post by Severus A. »

-Um perigo em Hogwarts? Ah, cara, isso é tão clichê!

-Se quiser, farei com que Zeffa o leve até Thomas. Aparentemente, ele e Nergal se juntaram agora, então estará bem seguro com eles. Mas claro, não farei nada que você não deseje.

-Acho que não temos escolha, então. Lugh se tornou precioso demais para eles como "sacrifício". Teremos de tirá-lo daqui... mas ao mesmo tempo... eu me pergunto se levá-lo até Thomas não simplesmente causará o cumprimento da profecia que ele teve... ah, é difícil lidar com pessoas assim, eu tinha me esquecido.


-L. nunca se deixar de fazer o que tem que ser feito porque é com essa decisão que a profecia realmente se realizará. Faça o que iria fazer antes e Lugh pense que nem pensaria antes de saber que é uma profecia.

-Poderia ser mais direto, L? Que história é essa de "sacrifício"? E o que quer dizer com "pessoa assim"? E Rodrigues, se a situação está tão arriscada, por que continua aqui? Não está pensando que vai salvar a pátria à là "Potter", está?

-Acho que vocÊ não gosta de enigmas quando eles são para vocÊ. AA aí que vocÊ se engana, eu não sou griffinório estou aqui por mim mesmo. Sei que se permanecer com vocês 'aprenderei' e sabereei de mais alguns faaatos necessários.

-E que tipo de voodoo você usou para me curar, L? Eu quero respostas.

-Lugh aquela caixa que você colocou em minha frente em seu 'sonho' é uma simples caixa ? Ou mais alguma coisa ? Tive medo de joga-la fora.

Rodrigues segurou mais firme a varinha em sua mão por dentro do bolso do casaco fazendo com que aparecesse um pouco o formato da varinha. Rodrigues sabia que não poderia ganhar de L. mas teria tempo de pelo menos fugir.
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Re: Corredores

Post by L-sama »

-L. nunca se deixar de fazer o que tem que ser feito porque é com essa decisão que a profecia realmente se realizará. Faça o que iria fazer antes e Lugh pense que nem pensaria antes de saber que é uma profecia.

"Hm... ela tem que se realizar, na verdade. Mas eu posso manipular os parâmetros disso, não é?"

-Poderia ser mais direto, L? Que história é essa de "sacrifício"? E o que quer dizer com "pessoa assim"? E Rodrigues, se a situação está tão arriscada, por que continua aqui? Não está pensando que vai salvar a pátria à là "Potter", está?

L pensou em formular uma resposta, mas Rodrigues respondeu Lugh antes, dizendo algo que poderia ser tanto uma verdade quanto uma clara demonstração de falta de conhecimento.

-Acho que vocÊ não gosta de enigmas quando eles são para vocÊ. AA aí que vocÊ se engana, eu não sou griffinório estou aqui por mim mesmo. Sei que se permanecer com vocês 'aprenderei' e sabereei de mais alguns faaatos necessários.

Lugh colocou a mão no tórax e pareceu senitr algo. L esperava que aquilo não ghegasse a ocorrer, mas era tarde demais. Agora Lugh provavelmente sabia de tudo. Porém, o garoto pareceu não entender e sério, perguntou:

-E que tipo de voodoo você usou para me curar, L? Eu quero respostas.

-Lugh aquela caixa que você colocou em minha frente em seu 'sonho' é uma simples caixa ? Ou mais alguma coisa ? Tive medo de joga-la fora.

-Este "voodoo" é uma tática que apenas eu me arrisquei o suficiente a usar, porque tenho o conhecimento necessário, tal como as habilidades. E entendo como ele se sente, Rodrigues, também entendo como você se sente, mas não quero que sangue desnecessário seja derramado. A, e eu fico com isso. Accio. - L disse, tirando a caixa de Rodrigues e a pegando -Ora, é minha caixa de chá. Então isso o defendeu, não é? Mas enfim... - ele sorriu antes de se aproximar de Whistilla e cutucá-lo, dizendo -Admita, a verdade é que você sente alguma necessidade de ajudar, oculta sob esse disfarçe de puro egoísmo.

L se virou e tocou seu instrumento, vendo Zeffa aparecer voando e pousar em seu braço, que ele estendera instantes antes.

-Olá, minha querida. Lugh, decida-se. Aqui, Hogsmeadge ou o lugar onde Thomas está.
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Re: Corredores

Post by G. R. Martins »

-Acho que vocÊ não gosta de enigmas quando eles são para vocÊ. AA aí que vocÊ se engana, eu não sou griffinório estou aqui por mim mesmo. Sei que se permanecer com vocês 'aprenderei' e sabereei de mais alguns faaatos necessários.

"Se ele soubesse pelo que eu passei, entenderia."

-Lugh aquela caixa que você colocou em minha frente em seu 'sonho' é uma simples caixa? Ou mais alguma coisa ? Tive medo de joga-la fora.

-A caixa...!

-Este "voodoo" é uma tática que apenas eu me arrisquei o suficiente a usar, porque tenho o conhecimento necessário, tal como as habilidades. E entendo como ele se sente, Rodrigues, também entendo como você se sente, mas não quero que sangue desnecessário seja derramado. A, e eu fico com isso. Accio. Ora, é minha caixa de chá. Então isso o defendeu, não é?

-L. Isso é inexplicável. Sinto-me bem, mas... sinto que estou vivendo às custas de um enorme pecado...

L falou com Rodrigues e chamou sua ave. Ele então disse:

-Olá, minha querida. Lugh, decida-se. Aqui, Hogsmeadge ou o lugar onde Thomas está.

-Eu não sairei daqui. Não sem uma explicação decente, L. Sobre o que você fez comigo e porque dói tanto.
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Re: Corredores

Post by Renan »


  • “Eu acho que os senhores não deveriam estar aqui dentro. Deveriam?”

    O Diretor parecia bastante à vontade em suas vestes negras. Sim, um banho e um pouco de descanso era mesmo tudo o que ele precisava. E embora os acontecimentos anteriores relutassem a deixar sua cabeça em paz, sentia como se a ducha tivesse levado algumas das preocupações pelo ralo. Com nova tranqüilidade, correu os olhos perspicazes ao redor. Somente os três rapazes ali, pegos de total surpresa, no meio do corredor. Dois deles tinham as vestes abertas na altura do peito, ao passo que um terceiro, bastante tenso, parecia apertar a varinha por debaixo das vestes.

    O pragmatismo da situação lhe parecia absolutamente estranho. Já parecia haver anos desde a última vez em que tivera de lidar com algo tão simples como subtrair pontos de alunos mal-obedientes ou aplicar-lhes uma detenção. Era ridiculamente engraçado pensar que, há pouquíssimo tempo atrás, Renan segurava Stella di Fiori inconsciente e ensangüentada em seus braços. Deixou escapar um sorriso carregado de pesar à lembrança: Stella se conformava num ponto extremamente delicado em sua vida, um parte que resolvera aceitar mas provavelmente traria problemas, com toda a suavidade e distração que a moça poderia lhe conferir.

    Esboçando um sorriso no canto dos lábios, pousou a mão sobre ombro do primeiro garoto, quem segurava um instrumento musical nas mãos ensangüentadas e tinha uma ave sobre o antebraço.

    “Primeiro, o senhor vai interromper o que quer que esteja acontecendo por aqui” disse com incontestável autoridade. “Depois, vai se... recompor e rumar imediatamente para Hogsmeade, está claro?”

    Sustentou um olhar firme para o rapaz, ainda que seu semblante não aparentasse braveza. Logo em seguida, voltou-se para os outros dois garotos.

    “O mesmo vale para os dois aí”, continuou, austero. “Recomponham-se e se dirijam ao vilarejo de Hogsmeade. A ordem é de evacuar o castelo e vocês devem obedecê-la... a não ser que desejem pelo pior, não é?”

    O Diretor enfim girou nos calcanhares, fazendo farfalhar a capa negra que trajava por cima das vestes azul-petróleo. Arrumou o cabelo com a mão direita num gesto mínimo enquanto lançava um olhar para trás, sem nem ao menos esperar pela movimentação dos meninos. Tomou a varinha na mão direita com um movimento limpo e auto-explicativo.

    “E é melhor irem agora.”


    __________
    OFF.: Pessoal, quero todo mundo postando em Hogsmeade. É importante para a saga e todos já estão avisados. Não haverá problema em retomar os assuntos nos tópicos de Hogsmeade, tenho certeza, e já aproveito a deixa para recomendá-los a jogarem com um pouco mais de cautela. Lembrem-se sempre da idade de seus personagens. Ademais, apenas finalizem sua ação aqui para se dirigirem ao outro sub-fórum do Mapa do Maroto. Obrigado.
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Re: Corredores

Post by Sheu »

Off: Em outra parte do corredor...

Paciência não era uma das virtudes presentes em Zaphyra, isto ela jamais escondeu de ninguém. Havia se inclinado a um desvio em seu caminho habitual apenas porque a levava diretamente ao encontro da bibliotecária, na qual tinha algum interesse, afinal. Um ser que, aparentemente, jamais teve a oportunidade de passar os olhos pela biblioteca da escola, a julgar pelo fato de não saber sequer onde ficava. O que estaria ela fazendo em Hogwarts, então? Era apenas um bibelô para uso e exibição do diretor daquela escola? Que instituição de ensino iria se dispor a contratar uma tábua rasa como aquela? E, para piorar a situação, a sujeita ainda se acha no direito de julgar as expressões da própria Zaphyra. Se soubesse com quem estava mechendo, certamente iria rever seu linguajar.

- Acho honestamente que o diretor não merece esta dor de cabeça. Tenho certeza que quando a moça ver o seu olhar de desprezo e desagrado, Senhorita.... Qwysking, não? Acho que será o suficiente. E melhor do que qualquer ressaca moral a julgar pela sua expressão.

- Ah, Srta Di Fiore! Julga minha expressão com uma sabedoria além da minha, não? - falou, com certa ironia - De fato, esta situação me desagrada, como deveria desagradar a senhorita também. Afinal, fomos contratadas por uma escola de alto nível, portanto, devemos pressupor que os funcionários atendam às exigências curriculares e tenham um comportamento decente, ao menos, diante de alunos. Excesso de álcool a ponto de cambalear perdida pelos corredores, sem sequer encontrar sua sala, não me parece algo digno.

- Então... Vamos para a Ala? Bom, eu preciso dormir desde que o mundo é mundo. Mas não me parece prerrogativa deste castelo. Crianças correm soltas aqui e... Não dormem mesmo! Sinto-me uma espécie de E.T. ao sentir sono e cansaço. Só que eu não tenho onde ficar, como bem sabe o Seu Quadro-Devorador-De-Livros...

Zaphyra teve a intenção de responder à Srta Di Fiore, mas um baque surdo chamou a atenção de ambas. Srta Crawfort jazia desmaiada, pela segunda vez, no chão. O contato do piso encardido com a face não deveria ser algo muito agradável. Cogitou a possibilidade de retirar o frasco laranja neon de suas vestes, mas quase imediatamente descartou tal possibilidade. Caminhar com uma professora cambaleando e tropeçando, apoiada em seu ombro, não era uma imagem que ficaria marcada positivamente em sua memória. Sacou sua varinha e com um floreio delicado lançou um feitiço desilusório no corpo inerte, fazendo-o desaparecer. Diante do olhar da outra, justificou:

- Acredito que o melhor seja despertá-la já na Ala, onde poderá ser melhor atendida. Não seria interessante para a Escola que algum aluno visse uma de suas professoras desmaiada sendo carregada por um feitiço e o reportasse para seus pais. Levicorpus!

Suavemente, a Srta Crawfort levitou, protegida por um feitiço que impedia qualquer um de notá-la. Zaphyra despediu-se do senhor do quadro gentilmente e tomou o caminho que levaria todos para a Ala Hospitalar. Certamente, a professora e a bibliotecária fariam bom uso do lugar.

Off: Ala Hospitalar (movendo as duas, autorizado)
Spoiler
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