Corujal

Curta as magias do Castelo de Hogwarts!

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G. R. Martins
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Re: Corujal

Post by G. R. Martins »

- Sim é verdade, nomes significam muito...E o nome dela diz muito sobre sua personalidade principalmente... Daniel, Palas ficou contente com o elogio. Essa mocinha tem 5 anos, ela veio de uma ninhada de corujas-das-neves ou como são também conhecidas corujas-do-ártico, os pais dela vieram do Canadá, mas ela nasceu na Russia, os irmãos dela estão na França com meu irmão e os filhotes dela também... Elas vivem em média nove anos, mas se forem bem cuidadas, podem viver mais...

-Hm... Um nome que combine com a minha complexidade... - ele murmurou para si mesmo quando viu outras pessoas chegando.

- Boa tarde, senhores e senhorita. Sou Lenna Lavransdatter, e esta é minha irmã, Sigrid. É um prazer conhecê-los.

"Lugh" não respondeu, estava absorto em sua mente, examinando sua mente.

-Boa tarde senhoritas Lavransdatter, sou Rodrigues Whistilla. Creio que sejam novas em Hogwarts, assim como eu, ou será que são veteranas como meus companheiros?

- Desculpe, sr. Whistilla, mas somos novas no país. Poderia repetir a pergunta um pouco mais pausadamente para que possamos entende-lo?

Ele sorriu. Estrangeiras, é? Uma bela oportunidade para expandir seus conhecimentos.

- Boa tarde meninas, me chamo Morgana Bourbon Flamel, o prazer é todo meu... Em que ano vocês estão? Foram transferiadas também? Aliás, você tem uma bela coruja, qual a raça dela? Seria uma Strix huhula ou uma Bubo budo?

"Daichi é um nome interessante... Combinação de "大"(dai) que seria impressionante com "智"(chi), significando intelecto. Impressionante Intelecto. Combina com você, não é, Sr. Gênio? Bem, Seanán também daria certo... Pequena pessoa sábia. Sua estatura o faz combinar."

-Lenna e Sigrid. - "Lugh" sorriu, falando calmamente -De que país vocês são?
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Perséfone
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Re: Corujal

Post by Perséfone »

Lenna, na verdade, não era fã de muita gente em um mesmo lugar. Era calor demais, gente demais, barulho demais... Completamente dispensável. Mas naquele momento estava tudo bem, calmo, legal. Ela gostava assim. Sigrid tinha na face uma expressão divertida mesclada com o pouco interesse que fazia da situação e a pressa em ver logo Hakon. Sorriu. Nem Hakon nem Eilen estavam por lá.

O garoto mais jovem, que descobriu chamar-se Rodrigues Whistilla, falou algo em um inglês rápido demais para os ouvidos enferrujados das gêmeas. Elas tiveram aulas de inglês diárias, longas e cansativas até os 11 anos. Quando a decisão de estudar em uma escola de magia foi tomada, tiveram apenas duas semanas para recapitular todas as lições. Era desgastante passar a madrugada em claro repetindo palavras e estudando o comportamento dos ingleses. Aprederam o deu para aprender. O resto... Bom, convivência é o ideal ao se aprender uma língua nova.

- Boa tarde, senhoritas Lavransdatter, sou Rodrigues Whistilla. Creio que sejam novas em Hogwarts, assim como eu, ou será que são veteranas como meus companheiros?

O Sr. Whistilla falou de um canto, relativamente afastado dos demais, com uma coruja preta em seu antebraço. Ele falava como se estivesse obrigado a fazê-lo - desdenhoso. Lenna não gostava disso. Tal franqueza em suas atitudes, e o desdém que escorria a cada sílaba, não era nada elegante ou educado.

- Desculpe, sr. Whistilla, mas somos novas no país. – Sigrid falava pausadamente para que não se perdesse ou cometesse algum erro de pronuncia. A própria Lenna ficara confusa com o falar rápido do rapaz. - Poderia repetir a pergunta um pouco mais pausadamente para que possamos entende-lo?

O rapaz não respondeu de imediato e Lenna resolveu não falar a ele sem esta resposta. Era capaz de sair algo em sua língua natal, apenas para deixá-lo confuso também.

- Boa tarde, meninas, me chamo Morgana Bourbon Flamel, o prazer é todo meu... Em que ano vocês estão? Foram transferiadas também? ... Aliás, você tem uma bela coruja, qual a raça dela? Seria uma Strix huhula ou uma Bubo budo?

A Srta. Flamel falou mais devagar, com um sotaque francês denunciando sua naturalidade. Era tinha um tom de voz educado, e Lenna agradeceu secretamente por isso. Mas ela mais interessada na coruja do Sr. Whistilla - um belo espécime. Sorriu. Ela poderia se encantar por Eilen também.

Antes que tivesse a oportunidade de responder, um garoto que parecia perdido em seus próprios pensamentos - isso foi o que Lenna deduziu, uma vez que ele murmurava consigo mesmo - resolveu cumprimentá-las, também.

- Lenna e Sigrid. De que país vocês são?

Lenna não achou educado - ou ao menos dentro das regras de etiqueta com a qual estava acostumada desde sempre - o cumprimento pelo primeiro nome delas. Não falou nada, não havia mmotivos para tal. Talvez esse fosse o início de alguma espécie de amizade inglesa estranha.

Sorriu e respondeu a todos.

- Olá, Srta. Flamel. Ambas estamos, segundo o diretor da instituição, cursando o quinto ano. Não estudávamos em alguma outra escola de magia para que fosse possível ocorrer a transferência. - falou gentil e pausadamente, mantendo aquele mesmo sorriso educado nos lábios. - Aliás, Sr Whistilla, você tem em mãos um belo espécime. Poderia perguntar-lhe a que raça esta bela coruja pertence? - disse enquanto virava-se para o rapaz e falou educadamente, sem desdém, esperando que ele notasse a diferença. Virou-se ao outro rapaz, cujo nome ainda não sabia e respondeu-lhe também. - Olá. Nós somos norueguesas, embora vivamos afastadas dos grandes centros. Poderia o senhor responder-me qual o seu nome, Sir?

Esperou pacientemente a resposta, achando que se passasse mais uma hora com aquele sorriso parafusado em seu rosto ele ficaria lá para sempre. Ouviu um bater de asas calmo do lado de fora da torre e virou-se para a fonte do som. Sorriu. Eilen tinha chegado.

A coruja negra, de olhos bem claros, planou suavemente até Lenna, que não desviou os olhos do animal. Quando a coruja estavam em perto, a garota ergueu o braço esquerdo, no qual a coruja pousou em graça e elegância. Com a mão livre, ela acariciou as penas de Eilen, que devolveu-lhe uma bicada gentil na face direita.

- Esta é a minha coruja, Eilen. - apresentou aos demais. - Eilen é a forma norueguesa para denominar Helena. Vocês devem conhecer a Helena da mitologia grega, não, Srta. Flamel? Sou fascinada pelas histórias troianas e em particular pelo papel que as mulheres nela desempenham. Helena de Tróia, filha de Zeus e mãe de Hermione. Acho uma bela história. Um bom nome, não, Eilen?
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Eilen *_*
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Severus A.
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Re: Corujal

Post by Severus A. »

-Desculpe, sr. Whistilla, mas somos novas no país.Poderia repetir a pergunta um pouco mais pausadamente para que possamos entende-lo?

-Senhorita Lavransdatter, creio que minha pergunta não tenha mais significado já que, a sua irmã a respondeu a senhorita Flamel , mas só para constar eu havia perguntado se eram novas na escola. - falou pausadamente para que ela podesse entender , e agora sem nenhum desdém em sua voz, expressou até um sorriso ao acabar sua fala.

-Aliás, Sr Whistilla, você tem em mãos um belo espécime. Poderia perguntar-lhe a que raça esta bela coruja pertence?

- Para ser sincero com a senhorita, nem eu sei, eu a ganhei de presente a dois anos de meu pai , um pouco antes dele... - estava falando demais - não importa , mas ela ainda era muito pequena, e não apareceu na mente perguntá-lo sua raça. - falou quase como se estivesse triste . QUASE.

Aff' para que ele teve que tocar naquilo, idiota ! Mas realmente estava gostando das duas eram..no minimo..diferentes. E pelo visto Lugh viu algo de especial nelas , estava as olhando de forma diferente , nem se apresentara só perguntou a nacionalidade dela . Estranho.
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Re: Corujal

Post by G. R. Martins »

-Olá, Srta. Flamel. Ambas estamos, segundo o diretor da instituição, cursando o quinto ano. Não estudávamos em alguma outra escola de magia para que fosse possível ocorrer a transferência.

"Uma transferência um tanto estranha... pois bem."

- Aliás, Sr Whistilla, você tem em mãos um belo espécime. Poderia perguntar-lhe a que raça esta bela coruja pertence?

- Para ser sincero com a senhorita, nem eu sei, eu a ganhei de presente a dois anos de meu pai , um pouco antes dele... não importa , mas ela ainda era muito pequena, e não apareceu na mente perguntá-lo sua raça.

"Imagino o que diabos aconteceria se Zeffa fosse vista por eles... ou a outra ave..."

- Olá. Nós somos norueguesas, embora vivamos afastadas dos grandes centros. Poderia o senhor responder-me qual o seu nome, Sir?

-Bem, pode parecer estranho, mas agora eu devo dizer "Houston, temos um problema.". A verdade é que eu não sei bem. Deveria ser 'Lugh Ereshkigal', mas este era o nome do meu antigo eu. O novo eu merece outro nome, mas eu ainda não me decidi sobre qual adotarei.

- Esta é a minha coruja, Eilen. Eilen é a forma norueguesa para denominar Helena. Vocês devem conhecer a Helena da mitologia grega, não, Srta. Flamel? Sou fascinada pelas histórias troianas e em particular pelo papel que as mulheres nela desempenham. Helena de Tróia, filha de Zeus e mãe de Hermione. Acho uma bela história. Um bom nome, não, Eilen?

-Pois bem. Estou decidido. Não me chamem de Lugh Ereshkigal. De agora em diante... serei Seanán.
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Re: Corujal

Post by Morgana Flamel »

Spoiler
Narração: *...*
Fala: - ...
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Pensamento: "..."

*Morgana percebeu que Lugh ficava resmungando e estava decidida que mais tarde conversaria com ele para saber o que havia acontecido, ele estava muito estranho. Ela estava cumprimentando as meninas, até que depois de certo tempo Lugh resolveu se manifestar*

-Lenna e Sigrid. - "Lugh" sorriu, falando calmamente -De que país vocês são?

*Lenna sorriu e passou a responder a todos*

- Olá, Srta. Flamel. Ambas estamos, segundo o diretor da instituição, cursando o quinto ano. Não estudávamos em alguma outra escola de magia para que fosse possível ocorrer a transferência. - falou gentil e pausadamente, mantendo aquele mesmo sorriso educado nos lábios. - Aliás, Sr Whistilla, você tem em mãos um belo espécime. Poderia perguntar-lhe a que raça esta bela coruja pertence? - disse enquanto virava-se para o rapaz e falou educadamente. Ela virou-se ao outro rapaz, cujo nome ainda não sabia e respondeu-lhe também. - Olá. Nós somos norueguesas, embora vivamos afastadas dos grandes centros. Poderia o senhor responder-me qual o seu nome, Sir?

*Morgana sorriu*

- Por favor, me chamem de Morgana. Estou cursando o sexto ano e pelo visto estamos na mesma casa. Vejo que terei companhia no salão comunal! Fico feliz em saber que não sou a única estrangeira, talvez possamos conversar sobre as nossas impressões desse país, o que acham?

*Logo depois Rodrigues respondeu*

-Senhorita Lavransdatter, creio que minha pergunta não tenha mais significado já que, a sua irmã a respondeu a senhorita Flamel , mas só para constar eu havia perguntado se eram novas na escola. *falou pausadamente para que ela podesse entender , e agora sem nenhum desdém em sua voz, expressou até um sorriso ao acabar sua fala.* Para ser sincero com a senhorita, nem eu sei, eu a ganhei de presente a dois anos de meu pai , um pouco antes dele... não importa , mas ela ainda era muito pequena, e não apareceu na mente perguntá-lo sua raça.

*Então Lugh respondeu*

-Bem, pode parecer estranho, mas agora eu devo dizer "Houston, temos um problema.". A verdade é que eu não sei bem. Deveria ser 'Lugh Ereshkigal', mas este era o nome do meu antigo eu. O novo eu merece outro nome, mas eu ainda não me decidi sobre qual adotarei.

*Morgana olhou para Lugh sem entender nada, mas seus pensamentos foram interrompidos pelo barulho de asas, uma linda coruja negra entrava e pousou no braço de Lanna, Palas se agitou e levantou voou do braço de Daniel e pousou no ombro da francesa, piava animada pela chegada das outras duas corujas*

- Esta é a minha coruja, Eilen. - apresentou aos demais. - Eilen é a forma norueguesa para denominar Helena. Vocês devem conhecer a Helena da mitologia grega, não, Srta. Flamel? Sou fascinada pelas histórias troianas e em particular pelo papel que as mulheres nela desempenham. Helena de Tróia, filha de Zeus e mãe de Hermione. Acho uma bela história. Um bom nome, não, Eilen?

*Morgana sorriu concordando*

- Sem dúvidas, é um belo nome e sua coruja é fantástica... *ela fez com que a coruja-das-neves fosse para seu braço* Essa aqui é a Palas e seu nome é em homenagem a deusa Atena... Qual é a raça da sua? E Rodrigues, se quiser podemos descobrir a raça da sua também, álias, qual é o nome dela?


*A conversa foi interrompida por Lugh*

-Pois bem. Estou decidido. Não me chamem de Lugh Ereshkigal. De agora em diante... serei Seanán.

*Morgana olhou estranhando a atitude do garoto*
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Re: Corujal

Post by danona23 »

Os outros finalmente decidiram se pronunciar. Logo o recinto começou preencher com a voz dos presentes, cada um fazendo uma pergunta diferente às duas estranhas no recinto, assim como, imaginava, continuavam uma conversa antiga, quando começaram a comentar das corujas. Apenas o garoto que tinha ao lado da garota continuava emudecido.

Ouvia o desenrolar da conversa, mantendo uma expressão ainda séria e de caráter insensível, diferente da irmã que sorria e comunicava-se com maior facilidade do que ela. Mas, um pequeno olhar da irmã, ela já sabia que Sigrid estava querendo verificar como estava Hakon. Após um tempo, quando sua irmã respondera às questões propostas pelos outros integrantes do grupo, Morgana já replicava com um ar extremamente animado.

- Por favor, me chamem de Morgana. Estou cursando o sexto ano e pelo visto estamos na mesma casa. Vejo que terei companhia no salão comunal! Fico feliz em saber que não sou a única estrangeira, talvez possamos conversar sobre as nossas impressões desse país, o que acham?

Sigrid sorrira levemente pela animação com que a garota Morgana falava. Achava interessante como ela tratava novos integrantes. Retirava as formalidades para que houvesse maior facilidade de comunicação e, também, poderem se conhecer sem preocuparem-se com tantas minúcias que, obviamente, deveriam ser desnecessárias.

Esse momento, no entanto, o sr Whistilla decidira se pronunciar, falando pausadamente assim como os outros para que pudessem manter uma conversa sem precisar repetirem suas perguntas.

- Senhorita Lavransdatter, creio que minha pergunta não tenha mais significado já que a sua irmã a respondeu a senhorita Flamel, mas só para constar eu havia perguntado se eram novas na escola. – daquela vez, ele pareceu um pouco mais animado, percebia que sua entediação com a situação parecia haver sumido. O tom de desdém havia desaparecido. Era muito estranho lidar com pessoas, principalmente mais jovens.

”Provavelmente eu poderia ter confundido seu desdenhar com o tédio que expressava em seu rosto. Isso poderia explicar ele ter ficado com um ânimo melhor e ter demonstrado um sorriso.”

Aumentara um pouco mais o sorriso, sentindo-se um pouco menos deslocada no ambiente. Aquele garoto parecia ser gentil, não parecido com Morgana, mas gentil à maneira dele, apesar do primeiro contato não ter sido dos melhores. As relações poderiam ser assim? Seu professor de esgrima tinha um ar ríspido, mas era muito bom. Mas até que ponto as pessoas eram realmente gentis?

Antes de falar qualquer resposta à ele, Lenna decidira por enfatizar sua curiosidade sobre a coruja que ele mantinha em seu ante-braço que, ela poderia garantir, era muito linda. Logo chamando a atenção das três em direção à ele.

- Para ser sincero com a senhorita, nem eu sei, eu a ganhei de presente a dois anos de meu pai, um pouco antes dele... – houve uma pausa significativa, antes dele continuar a falar com um tom mais baixo. - Não importa, mas ela ainda era muito pequena e não apareceu na mente perguntá-lo sua raça. – havia um quê quase imperceptível de melancolia em sua voz, abafado pela dureza no intuito de esconder alguma coisa. Conhecia aquele tom.

No entanto, enquanto este falava sobre sua coruja, o garoto com ar sonhador começou a devanear coisas estranhas que chamaram momentaneamente a atenção de Sigrid.

- Bem, pode parecer estranho, mas agora eu devo dizer "Houston, temos um problema.". A verdade é que eu não sei bem. Deveria ser 'Lugh Ereshkigal', mas este era o nome do meu antigo eu. O novo eu merece outro nome, mas eu ainda não me decidi sobre qual adotarei.

Sigrid imaginava encontrar muitos tipos de pessoas, mas aquele garoto era algo extraordinariamente fora do que ela poderia imaginar. E ela poderia imaginar muitas coisas. Como alguém não sabia como se chamar? Desde quando dava para ficar trocando de nome quando bem entendesse?

Lenna parecia estar muito interessada em Eilen e contar o porque de seu nome e a história por detrás para notar o complemento do estranho garoto, quando ele finalmente havia decidido-se como chamar.

- Pois bem. Estou decidido. Não me chamem de Lugh Ereshkigal. De agora em diante... serei Seanán.

Seria na Inglaterra comum trocar seu nome quando bem entendesse? Olhara para a srta Flamel e o sr Whistilla e seus olhos demonstravam como não compreendia o que ocorria, mas pela expressão de Morgana, esta também sentia-se tão perdida quanto ela. Não sabia se conseguia expressar com facilidade que gostaria de explicações sobre tal comportamento.

- Não compreendo o que fala, sr Ere... Ereth... gal... – ela não conseguia lembrar-se de como ele pronunciara sobrenome tão difícil e imaginava que, provavelmente, pronunciara errado. Pouco falava e o que falava, ainda era para ser errado. Ela não tinha muita sorte para comunicação.


OFF: Gente, a Perséfone Black só vai voltar na segunda, por isso eu vou ter que responder tudo por ela xD~ Então, se tão pensando em fazer âncora com ela, aconselho que não o façam! xD
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Re: Corujal

Post by G. R. Martins »

- Não compreendo o que fala, sr Ere... Ereth... gal...

-Por favor, me chame de Seanán. Lugh Ereshkigal não mais existe. Ele já estava deixando de existir quando o conheceram, todos vocês.

Seanán sorriu. Era uma história confusa para eles, mas ele gostava disso. É claro. A confusão incitava a curiosidade e a curiosidade era um caminho para buscar o conhecimento.

- Vejo que parecem se sentiram confusos. Pois bem... Minha aparência mudou desde que eu vi o meu maior perseguidor pela última vez... então, mudar meu nome é parte do proesso para despistá-lo... já que, bem recentemente, minha mente também mudou.

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Re: Corujal

Post by Severus A. »


- Vejo que parecem se sentiram confusos. Pois bem... Minha aparência mudou desde que eu vi o meu maior perseguidor pela última vez... então, mudar meu nome é parte do proesso para despistá-lo... já que, bem recentemente, minha mente também mudou.


-hmm Lugh er você está muito sem noção ! se vc que falar algo, seja direto nãp fique botando enigmas sem razão ! se quer nos comunicar/conversa conosco fale o que realmente quer dizer não coloque coisas para nós devendarmos, mude o nome o quanto quiser eu não ligo, so não fique botando enigmas !

- Senhoritas Lavransdatter, se quiserem façam o mesmo que a Morgana pediu com relação a mim, me chame pelo primeiro nome -disse sorrindo o máximo que podia depoois de se estressar com Lugh.

-E sim morgana se vc puder descobrir a raça de minha coruja, ficaria muito alegre - disse sem muita animação aquele pequeno tur até o corujal estava o deixando estressado

Estava se cansando demais !
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Re: Corujal

Post by danona23 »

O garoto sonhador que falava coisas que não pareciam produzir qualquer sentido retornou à falar, provavelmente para esclarecer sobre o que falara anteriormente.

Tremendo equívoco.

Aquele garoto parecia viver para ser um completo enigma e quanto mais ele parecia tentar – pelo menos era o que imaginava – explicar algo, só produzia menos compreensão sobre ele.

Sigrid ficaria a encarar insensivelmente o garoto por um certo tempo sem falar nada. No entanto, sua atenção fora chamada pelo sr Whistilla, que pronunciou-se rapidamente, encarando o garoto com um ar realmente aborrecido em seu rosto e esquecendo-se totalmente de falar de modo pausado.

Não entendera muita coisa, mas sabia que o ambiente ficara realmente tenso naquele instante. Queria segurar firmemente a mão de Lenna e sentir a segurança de sua calma naquele momento.

Logo depois, parecendo ter se acalmado depois do desabafo, ele retornara seu rosto em direção à elas e retornara ao seu tom formal, mas não retornara a sorrir tão amigavelmente. Observava expressões cansadas.

- Senhoritas Lavransdatter, se quiserem façam o mesmo que a Morgana pediu com relação a mim, me chame pelo primeiro nome. – nesse momento um sorriso com todo um ar falso de alegria estampara-se em seu rosto. Seus olhos ainda demonstravam como estava seu estado emocional. - E sim, Morgana, se você puder descobrir a raça de minha coruja, ficaria muito alegre.

Ele parecia tentar readquirir o ar anterior, mas ainda sentia um pouco a tensão no ar e sentia-se levemente perdida sobre o que ocorrera e o que fazer em seguida.

- Contanto que tenhamos sua concordância para chama-lo desse modo, nós o faremos. Será um prazer se puderem fazer o mesmo conosco, creio que seja difícil para vocês pronunciarem nosso sobrenome. – replicara Sigrid, tentando ao máximo aderir à conversa que compreendia.
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Re: Corujal

Post by G. R. Martins »

-hmm Lugh er você está muito sem noção ! se vc que falar algo, seja direto nãp fique botando enigmas sem razão ! se quer nos comunicar/conversa conosco fale o que realmente quer dizer não coloque coisas para nós devendarmos, mude o nome o quanto quiser eu não ligo, so não fique botando enigmas !

-Seanán. Seanán é meu novo nome. E ser enigmático... - ele parou e tirou a pena de Zeffa de sua mochila, a colocando atrás de sua orelha, com um sorriso bem frio - ...é parte da minha personalidade, Whistilla-kun. Então, quer que eu mude minha personalidade para agradá-lo?

Seanán sorriu. Não um sorriso alegre ou um sorriso falso. Nem um sorriso maligno ou um sorriso gentil. Apenas um sorriso enigmático que mostrava que ainda mais estava por vir se ele tivesse a chance de demonstrar.
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Re: Corujal

Post by Daniel Feather WP »

Daniel ouviu quando Lugh comentou algo sobre o que ele havia perguntado, e também ouviu quando Morgana lhe respondeu, dizendo que Palas ficara feliz com o elogio, e ainda quando Rodrigues recebeu sua coruja em seu ombro. Ele sorriu ao ouvir e ver tudo isso, mas na verdade já não conseguia prestar atenção. As gêmeas pareceram ter hesitado um pouco, mas logo elas se aproximaram, como ele já imaginava. Uma delas disse, sorrindo educadamente:

- Boa tarde, senhores e senhorita. Sou Lenna Lavransdatter, e esta é minha irmã, Sigrid. É um prazer conhecê-los.

Morgana, Rodrigues e Lugh logo cumprimentaram as garotas. Daniel porém, ficou quieto, sem reação, apenas ouvindo enquanto os colegas conversavam com as garotas, que disseram serem norueguesas. Ele notou que uma delas parecia tentar se manter a uma certa distância dele. Talvez ela tivesse notado o que acontecera antes... Daniel sentiu-se culpado por aquilo tudo, pois não queria "espantar" as pessoas, como havia acontecido no ano anterior. Queria voltar a ser como era antes de descobrir ser um Feather.

Os colegas conversavam sobre a origem das garotas e sobre as corujas e suas raças,e ainda Lugh simplesmente decidiu que seria chamado por outro nome - Seanán. Mas nem isso fez com que Daniel saísse do estado que se encontrava. Ele sabia que para os outros, talvez ele estivesse agindo de uma maneira estranha e nada educada, mas ele não conseguia dizer uma palavra sequer. Logo Rodrigues e Lugh - ou Seanán - voltaram a discutir, e foi só então que algumas palavras saltaram dos lábios de Daniel, de um jeito totalmente tímido:

- O-oi, eu sou... sou D-Daniel...

"Feather", uma voz sussurrou em seu ouvido com o vento.

- Feather... n-não... Johnson... Daniel Johnson...

Ele se achou um imbecil por ter dito o que não queria - aquele sobrenome - e ainda por ter somente respondido o cumprimento das garotas vários minutos depois. Não havia por que agir desse jeito, ele disse para si mesmo. Afinal, não havia nada de mais com as garotas, pelo contrário, elas pareciam legais, apenas diferentes, por terem vindo de fora. O único fato é que elas o faziam lembrar... E o modo como pareciam unidas era quase como se alguém lhe enfiasse uma espada no coração... Justamente como...

- D-desculpem, eu só... não... eu só não estou muito... b-bem...

Ele realmente não estava mentindo. Toda aquela confusão na sua mente e em suas lembranças estava lhe fazendo se sentir mal. Estava um pouco pálido e suas pernas tremiam mais ainda. Ele tentou esboçar um sorriso, mas no momento só conseguia mesmo era se esforçar para se manter em pé.
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Contagem inversa:
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*Ainda não acabou...*

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G. R. Martins
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Re: Corujal

Post by G. R. Martins »

- O-oi, eu sou... sou D-Daniel... Feather... n-não... Johnson... Daniel Johnson... D-desculpem, eu só... não... eu só não estou muito... b-bem...

-Daniel-san, você está bem? Posso ajudá-lo de alguma forma?! - Seanán disse, preocupado. Ele não esperava que Daniel se sentisse daquela forma e estava preocupado... afinal, era um amigo para ele, e como L teria dito, ele era capaz de fazer quase tudo por um de seus raros amigos. Ele chegou perto de Daniel e se preparou para ajudá-lo como poderia...

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Morgana Flamel
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Re: Corujal

Post by Morgana Flamel »

Spoiler
Narração: *...*
Fala: - ...
Fala de outros: - ...
Pensamento: "..."

*Morgana olhava estranhando a atitude de Lugh ou seja lá qual o nome que havia escolhido agora e seus pensamentos foram interrompidos por uma das gemeas, a mais tímida, Sigrid*

- Não compreendo o que fala, sr Ere... Ereth... gal... *ela tinha dificuldade em pronunciar o sobrenome de Lugh*

"Nem eu compreendo mais o que ele está fazendo" *pensou Morgana*

*O corvinal respondeu*

-Por favor, me chame de Seanán. Lugh Ereshkigal não mais existe. Ele já estava deixando de existir quando o conheceram, todos vocês. *o garoto sorriu* Vejo que parecem se sentiram confusos. Pois bem... Minha aparência mudou desde que eu vi o meu maior perseguidor pela última vez... então, mudar meu nome é parte do proesso para despistá-lo... já que, bem recentemente, minha mente também mudou.

*Morgana ia fazer um comentário quando Rodrigues se manifestou mostrando sua irritação*

- hmm Lugh er você está muito sem noção ! se vc que falar algo, seja direto nãp fique botando enigmas sem razão ! se quer nos comunicar/conversa conosco fale o que realmente quer dizer não coloque coisas para nós devendarmos, mude o nome o quanto quiser eu não ligo, so não fique botando enigmas! *ele olhou para as gemeas* Senhoritas Lavransdatter, se quiserem façam o mesmo que a Morgana pediu com relação a mim, me chame pelo primeiro nome *disse sorrindo o máximo que podia depoois de se estressar com Lugh.* E sim morgana se vc puder descobrir a raça de minha coruja, ficaria muito alegre *disse sem muita animação*

*Rodrigues falou rápido com Lugh, mas quando se voltou para as gemeas sem dar chance de mais ninguém retrucar, falou de forma calma para que elas entendessen o que falava e depois se voltou para Morgana, ela por sua vez estava tentando organizar em sua cabeça tudo que estava acontecendo, foram as gemeas que se pronunciaram primeiro*


- Contanto que tenhamos sua concordância para chama-lo desse modo, nós o faremos. Será um prazer se puderem fazer o mesmo conosco, creio que seja difícil para vocês pronunciarem nosso sobrenome. *replicara Sigrid*

*Lugh fala*

-Seanán. Seanán é meu novo nome. E ser enigmático... *ele parou e tirou uma pena de sua mochila, a colocando atrás de sua orelha, com um sorriso bem frio * ...é parte da minha personalidade, Whistilla-kun. Então, quer que eu mude minha personalidade para agradá-lo? *o garoto sorriu mais uma vez de forma enigmática*

*Morgana por fim consegue se manifestar de forma um pouco energética*

- Ei, ei!!! Agora chega vocês dois, mas o que é isso?! Tenham modos na frente das meninas, acabamos de conhece-las, imaginem a impressão que estão passando para elas! *ela se voltou para as meninas e falou de forma calma* Sinto muito, mas o dia foi bem longo e cansativo, estamos todos cansados... É natural nos exaltarmos um pouco ou ficarmos meio perdidos... *ela oulhou para o corvinal* Lugh... primaira coisa, Não me importa como você prefere ser chamado agora. O conheci como Lugh, gosto do seu nome e será assim que vou chama-lo, segundo, você descançou como havia lhe pedido na última vez que conversamos? Tomou a poção que a curandeira lhe passou? Conseguiu cuidar de si com mais atenção? *a garota agora olha para Rodrigues* Acalme-se, sei que isso tudo fica complicado as vezes, mas não podemos perder a cabeça, não faz bem para nós mesmo... E depois com calma, sentamos e conversamos sobre a raça da sua coruja *ela deu um pequeno sorriso*

*A francesa ia falar mais algumas coisas pro grupo quando Daniel se manifestou, ela olhou rapidamente para ele e ficou preocupada quando viu o rosto dele, com a confusão toda e ele estando quietinho no canto, acabou por esquecer do garoto*

- O-oi, eu sou... sou D-Daniel... Feather... n-não... Johnson... Daniel Johnson... D-desculpem, eu só... não... eu só não estou muito... b-bem... *ele falava, estava um pouco pálido e parecia tremer, tentou sorrir mas não estava tendo muito sucesso*

*Imediatamente Morgana se voltou para ele e o segurou, mas foi Lugh quem se pronunciou primeiro*

- Daniel-san, você está bem? Posso ajudá-lo de alguma forma?! *o corvinal disse, preocupado.*

- Você está palido e está tremendo, venha... *Morgana dizia tudo com uma voz doce e gentil* Vamos lá pra fora perto das escadas, precisa respirar um pouco de ar puro...* Ela o levou com cuidado para fora, Palas que estava descançando no braço da garota e com a confusão tinha ido para o ombro da mesma, saiu voando na frente, como se estivesse escoltando o caminho e pousou perto do mural da escada, chegando lá, a francesa o encostou no mural ao lado da coruja que piava para ele e conjurou um copo d'água para Daniel*
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G. R. Martins
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Re: Corujal

Post by G. R. Martins »

- Você está palido e está tremendo, venha... Vamos lá pra fora perto das escadas, precisa respirar um pouco de ar puro...

Ele viu Morgana saindo com Daniel e os seguiu, pensando seriamente em desistir do nome Seanán. Ele era Lugh Ereshkial. Luz e Morte... nomezinho paradoxal, mas o suficiente por hora.

-Daniel-san... - Lugh disse, tirando um chocolate de sua mochila e o passando para ele -Acho que não será ruim se nos contar o que está acontecendo... você está com algum problema, não é?

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Re: Corujal

Post by Perséfone »

Lenna esperava pacientemente pelas respostas de todos eles ao seu pronunciamento. Ela percebera que Lugh estava sempre pensativo, mantendo a cabeça abaixada, não olhando nos olhos. Morgana parecia espontânea e Rodrigues precisava apenas de um incentivo para se sentir à vontade. O garoto loiro, cujo nome ainda não sabia, mantinha-se afastado, ainda com a expressão doída. Lenna se remexeu inquieta, não estava gostando daquilo. Não que ela se sentisse mal com o mal estar que provocava nos outros – mas ela se sentia péssima se causasse dores em alguém sem querer fazê-lo. Era isso que estava acontecendo. Queria saber o que havia de errado consigo para causar tanto sofrimento àquele jovem, para que pudesse corrigir e não mais fazer tão mal a ele.

Estava um tanto perdida em devaneios, mas logo voltou à Terra ao ouvir a voz de Morgana. Ela pedia para chamá-la pelo primeiro nome, o que Lenna de pronto concordou.

- Já que oferece tal intimidade, Morgana, peço para que faça o mesmo conosco. Chame-nos por Lenna e Sigrid. Casa? Perdão, por favor? – perguntou, estava confusa. Casa? Não lembrava de o diretor ter falado nada sobre. Se falara, certamente considerou sem importância e esqueceu rapidamente.

Rodrigues respondeu a Sigrid – ela achou – e parou para ouvir.

- Senhorita Lavransdatter, creio que minha pergunta não tenha mais significado já que, a sua irmã a respondeu a senhorita Flamel, mas só para constar eu havia perguntado se eram novas na escola.

Sim, ela tinha certeza ter ouvido algo sobre escola, mas preferiu calar-se a responder algo errado. Não seria correto, muito menos elegante, cometer tal erro. Ficou secretamente contente que a pergunta já houvesse sido respondida. Virou-se para o rapaz quando este passou a responder sua pergunta acerca de sua coruja.

- Para ser sincero com a senhorita, nem eu sei, eu a ganhei de presente a dois anos de meu pai , um pouco antes dele... – ele pareceu arrependido do que tinha falado, baixou ligeiramente a cabeça e enrugou os lábios, como se quisesse parar de falar. Ele falara demais. - Não importa , mas ela ainda era muito pequena, e não apareceu na mente perguntá-lo sua raça.

Lenna meneou levemente a cabeça, em snal de concordância e entendimento. Era comum. Ninguém lhe perguntou qual era a raça de Eilen, de modo que ela nunca se ocupou em saber.

Franziu a testa para a expressão subitamente triste que tomou a face do rapaz. Foi rápido, mas esteve ali.

Tirou tais pensamentos da cabeça e passou a observar os outros. Lugh parecia se divertir com seus próprios pensamentos ao observar a cena. Não pôde deixar de achá-lo um tanto paranóico. Sempre calado, só falando algo quando fosse de seu extremo interesse, sempre observando, sempre tomando conclusões... Parecia sempre estar a procura de novas peças para um enorme quebra-cabeças.

- Bem, pode parecer estranho, mas agora eu devo dizer "Houston, temos um problema.". A verdade é que eu não sei bem. Deveria ser 'Lugh Ereshkigal', mas este era o nome do meu antigo eu. O novo eu merece outro nome, mas eu ainda não me decidi sobre qual adotarei.

Lenna franziu ainda mais a testa. Como assim a criança não sabia o próprio nome? Era comum na Inglaterra que as pessoas trocassem de nome quando quisessem? Qualquer um poderia fazer isso? Não que ela quisesse isso, gostava demais do seu nome para tanto, mas não pode deixar de pensar no caos que seria para a administração dos bruxos ingleses. Imagine que sempre as pessoas mudassem seus nomes!... Não haveria a quem mandar corujas, elas ficariam loucas com tantas trocas! Além do mais, e os cargos administrativos? Teriam de informar sempre aos responsáveis pelas relações exteriores quem tinha mudado seu nome. E se os próprios administradores quisessem um nome novo a cada semana? Em quem a população poderia confiar, ao ler nomes novos em cargos importantes no jornal com tanta frequencia? É um caos. Deve ser por isso que os ingleses são tão estranhos.

Eilen pousou em seu braço e ela passou a falar sobre a coruja e seu nome. Morgana parecia contente, já que o nome de sua coruja tinha as mesmas origens do nome de Eilen.

- Sem dúvidas, é um belo nome e sua coruja é fantástica... Essa aqui é a Palas e seu nome é em homenagem a deusa Atena... Qual é a raça da sua? E Rodrigues, se quiser podemos descobrir a raça da sua também, aliás, qual é o nome dela?

Ela ouviu Morgana responder a sua divagação e sorriu. Palas Atena não era sua deusa preferida, mas era certamente interessante.

- Pois bem. Estou decidido. Não me chamem de Lugh Ereshkigal. De agora em diante... serei Seanán.

Nem procurou entender. Antes que pudesse responder Morgana, ouviu a voz mais tímida de Sigrid soar no ambiente. Depois do pronunciamento de Rodrigues, ela pareceu mais à vontade.

- Não compreendo o que fala, sr Ere... Ereth... gal....

Assim como Lenna sentiu dificuldades com o nome do rapaz, Sigrid também sentiu. Mas a diferença era que Lenna não se interessou pelo rapaz o suficiente para falar o que quer que fosse. Lenna gostava das coisas simples e ele parecia ter o dom de complicá-las.

Deu um sorriso curto e rápido a Sigrid antes de ouvir a voz dele novamente. Já não sabia como referir-se a ele. Lugh ou Seanán?

-Por favor, me chame de Seanán. Lugh Ereshkigal não mais existe. Ele já estava deixando de existir quando o conheceram, todos vocês.

Ele era, definitivamente, confuso. Já havia lido sobre complexo bipolar e quase o pediu para fazer uma visitinha a conselheira educacional da escola de magia. Ele era por demais confuso e a cabeça de Lenna começava a dar um nó.

- Vejo que parecem se sentiram confusos. Pois bem... Minha aparência mudou desde que eu vi o meu maior perseguidor pela última vez... então, mudar meu nome é parte do proesso para despistá-lo... já que, bem recentemente, minha mente também mudou.

Antes que tivesse a oportunidade de responder, Rodrigues o fez por todos.

- hmm Lugh er você está muito sem noção ! se vc que falar algo, seja direto nãp fique botando enigmas sem razão ! se quer nos comunicar/conversa conosco fale o que realmente quer dizer não coloque coisas para nós devendarmos, mude o nome o quanto quiser eu não ligo, so não fique botando enigmas !

Ele desabafou, colocando na entonação da voz toda a sua revolta. Por um momento, mesmo que mínimo, temeu uma briga realmente feia. Lenna detestava esse tipo de confronto corporal. O diálogo servia de mediador, mesmo que poucos o usassem com essa função.

Sentiu Sigrid ficar subitamente tensa ao seu lado e apertou firmemente sua mão, esperando que ela se acalmasse, mesmo que Lenna estivesse longe de estar calma. Sigrid precisava disso e seria isso que Lenna daria a ela. Na verdade, Lenna estava começando a se estressar. Fechou os olhos e respirou fundo, buscando acalmar corpo e mente – e, consequentemente, dar algum alento a irmã que se agarrava firmemente a sua mão.

- Senhoritas Lavransdatter, se quiserem façam o mesmo que a Morgana pediu com relação a mim, me chame pelo primeiro nome. – disse Rodrigues sorrindo o máximo que conseguia depois da carga emocional praticamente expulsa de seu corpo na fala anterior. - -E sim morgana se vc puder descobrir a raça de minha coruja, ficaria muito alegre.

Ouviu Sigrid responder algo a ele, mas não deu importância. Ela estaria de acordo qual fosse a decisão da irmã. Seus olhos não despregaram de Lugh – ou Seanán? -, que parecia se divrtir seriamente com a confusão que causou.

- Seanán. Seanán é meu novo nome. E ser enigmático... é parte da minha personalidade, Whistilla-kun. Então, quer que eu mude minha personalidade para agradá-lo?

Ele certamente se divertia com isso e Lenna começou a pensar seriamente se o lugar dele era ali ou em algum hospício. Nada demosntrou em suas feições e apertou a mão de Sigrid com um pouco mais de pressão, ela parecia estar absorvendo toda a tensão do ambiente e transferindo-a para todos os seus músculos.

Lenna torceu, quase imperceptivelmente, os lábios em sinal de desagrado ao sorriso misterioso de Lugh – ainda não havia se decidido a chama-lo pelo “novo nome”. Estava confusa em relação a essas trocas tão espontâneas dos ingleses.

Morgana pronunciou-se. Lena apreciou seu tom enérgico, mesmo que pouco entedesse de seu inglês rápido mesclado ao sotaque francês.

- Ei, ei!!! Agora chega vocês dois, mas o que é isso?! Tenham modos na frente das meninas, acabamos de conhece-las, imaginem a impressão que estão passando para elas! – voltou-se para as gêmeas – Sinto muito, mas o dia foi bem longo e cansativo, estamos todos cansados... É natural nos exaltarmos um pouco ou ficarmos meio perdidos... Lugh... primaira coisa, Não me importa como você prefere ser chamado agora. O conheci como Lugh, gosto do seu nome e será assim que vou chama-lo, segundo, você descançou como havia lhe pedido na última vez que conversamos? Tomou a poção que a curandeira lhe passou? Conseguiu cuidar de si com mais atenção? – ela olhou para Rodrigues – Acalme-se, sei que isso tudo fica complicado as vezes, mas não podemos perder a cabeça, não faz bem para nós mesmo... E depois com calma, sentamos e conversamos sobre a raça da sua coruja.

Ok, Lenna precisava falar. Já estava tomando proporções que a sua mente não estava suportando. Antes de tudo, tinha de fazer esforço para entender esse inglês rápido e discernir os quase rosnados que eles tomavam por palavras. Respirou fundo e dirigiu-se a Lugh.

- Sir, se há problema com perseguidores, o caminho mais fácil é entregar-lhes o que eles querem. Ou fingir entregar. Se isso não for possível, Sir, não há nada que mudar teu nome ajudaria. Nomes, em alguns casos, são apenas nomes. A aparência é o que conta. Uma flor continuaria sendo um flor, mesmo que seu nome fosse outro. Se quiser despistá-los, Sir, é a sua aparência que deve mudar, não sua denominação. Aliás, se eles o perseguem pelo teor de sua mente, o que acho bem improvável, como o senhor disse ela está em constantes mudanças, de modo que esse já é um problema resolvido. Se eles o perseguem pela sua frequencia de vibrações, ou sua frequencia de magia, deve treinar para conseguir modificá-la - assim como se eles o perseguem pela sua mente, treine para fechá-la. A vida já um mistério por si só, Sir. O fato de estarmos aqui sem saber de onde viemos ou aonde vamos já é misterioso. Criar enigmas sem haver real necessidade deles é perder um tempo que poderia gastar aproveitando. Vivendo a vida, e não apenas passando por ela. Aproveitando, e não apenas criando enigmas. Criar mistérios e elaborar questões é bom quando se há um propósito: chegar a uma resposta. Perdoe-me, Sir, mas parece fazer isso apenas pelo prazer de confundir os outros. Confundir a si mesmo e ter algo em que pensar.

Parou por um instante, mas antes que alguém falasse na sua frente, prosseguiu.

- Morgana, perdoe-me, mas não saberia responder-lhe a que raça Eilen pertence. Simplesmente nunca me veio a cabeça perguntar tal coisa, Eilen continuará sendo esta coruja maravilhosa que é, independente da raça. Mas esta passou a ser uma curiosidade minha também, de modo que não a deixarei sem uma resposta. Tão logo Eilen regresse da pequena missão que tenho para ela hoje, envio uma carta a quem possa me responder a sua pergunta, de modo que não ficará sem resposta.



- O-oi, eu sou... sou D-Daniel...

Lenna poderia ter pulado no mesmo lugar devido ao susto ao ouvir a voz do rapaz loiro. Ele parecia seriamente doente. Febril, fraco, alucinado. Sua reação primeira seria ir até lá e oferecer ajuda, como foi-lhe ensinado, mas freou esse impulso. Algo estranho e gelado desceu pela sua espinha e pareceu se revirar em seu estômago ao perceber que era ela quem lhe fazia mal. Afastou-se dele dois passos – esse foi um impulso que ela não conseguiu frear.

- Feather... n-não... Johnson... Daniel Johnson...

A vontade de se afastar ainda mais confundiu-se com a vontade de correr dali, mas as forças que a mantiveram presas naquele chão de pedra foram maiores e irrefreáveis.

- D-desculpem, eu só... não... eu só não estou muito... b-bem...

Agora a vontade de cavar um buraco no chão e enfiar a cabeça lá dentro como um avestruz se confundiu com a vontade de se enterrar viva, mas ela não conseguiu se mover. Os ossos de sua perna pareciam virar ferro fundido a cada pitada de dor que transparecia pelos olhos de Daniel. Queria se aproximar e dizer-lhe que era um nome muito bonito. Quis perguntar-lhe o que havia de errado consigo para que pudesse consertar e não fazer-lhe tão mal. Quis fazer um sem número de coisas, mas sua voz abandonou-lhe e tudo o que conseguiu fazer foi observar Morgana aproximar-se dele, falar algo em um inglês rápido e leva-lo dali.

E então o alívio confundiu-se com a dor no interior de Lenna.

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Re: Corujal

Post by danona23 »

Sentiu a mão de Lenna a apertar sua mão e sentiu-se aliviada. Não estava sozinha... sempre teria sua irmã ali, para apoiá-la. Estar ao seu lado quando precisava e quase não deu importância aos acontecimentos seguintes.

Mas ela, assim como Lenna, havia quase pulado quando o garoto emudecido havia finalmente se pronunciado. Percebeu que ele não estava passando bem. Gaguejava, parecia suar frio e empalidecia. Finalmente descobrira seu nome. Mas este, como o garoto sonhador que não sabia se chamava de Lugh – primeiro nome, mas ao menos que não lhe enrolava a língua mesmo que fosse mal-educado – ou Seanán e agora aquele garoto que parecia confundir seu sobrenome.

Morgana Flamel, Rodrigues Whistilla, Lugh Erethsgal – imaginava que um dia poderia finalmente pronunciar o nome corretamente – e Daniel Johnson – ou seria Feather?

Quando Morgana foi amparar Daniel para sair do recinto fechado, sentiu Lenna dar dois passos para trás, assustando Sigrid. Podia ver em suas feições que preocupara-se instantaneamente ao ver tal reação.

Lenna parecia ver um fantasma, mantinha os olhos meio fixos no nada, enquanto levavam Daniel para fora do Corujal. Sabia que havia ocorrido alguma coisa e Sigrid não suportaria ficar sem saber porque.

- Lenna? Lenna, o que houve? – ela nem pensava que estava falando em sua língua natal, enquanto ficava de frente com ela, encarando-a nos olhos. Eles brilhavam de preocupação, como se ela estivesse até mesmo pior do que Daniel.

Antes de adquirir uma resposta, enlaçara Lenna em seus braços, num abraço, no intuito de conforta-la. Sigrid não pensava muito quando sentia que Lenna tinha problemas.

Assim como Lenna estaria sempre ao seu lado, Sigrid também queria sempre estar ao lado de sua irmã.
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*~ "Desde tempos antigos, o dragão era a única besta que poderia se igualar com um tigre.

Agora eu me tornarei um dragão, para ficar ao seu lado." - Trecho retirado do anime Toradora. ~*

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Re: Corujal

Post by G. R. Martins »

- Sir, se há problema com perseguidores, o caminho mais fácil é entregar-lhes o que eles querem. Ou fingir entregar. Se isso não for possível, Sir, não há nada que mudar teu nome ajudaria. Nomes, em alguns casos, são apenas nomes. A aparência é o que conta. Uma flor continuaria sendo um flor, mesmo que seu nome fosse outro. Se quiser despistá-los, Sir, é a sua aparência que deve mudar, não sua denominação. Aliás, se eles o perseguem pelo teor de sua mente, o que acho bem improvável, como o senhor disse ela está em constantes mudanças, de modo que esse já é um problema resolvido. Se eles o perseguem pela sua frequencia de vibrações, ou sua frequencia de magia, deve treinar para conseguir modificá-la - assim como se eles o perseguem pela sua mente, treine para fechá-la. A vida já um mistério por si só, Sir. O fato de estarmos aqui sem saber de onde viemos ou aonde vamos já é misterioso. Criar enigmas sem haver real necessidade deles é perder um tempo que poderia gastar aproveitando. Vivendo a vida, e não apenas passando por ela. Aproveitando, e não apenas criando enigmas. Criar mistérios e elaborar questões é bom quando se há um propósito: chegar a uma resposta. Perdoe-me, Sir, mas parece fazer isso apenas pelo prazer de confundir os outros. Confundir a si mesmo e ter algo em que pensar.

-Enigmas incitam a curiosidade; a curiosidade, por sua vez pode incitar uma busca por conhecimento. Além disso, creio que eles não me sigam por formas tão nobres; não, creio que o caminho deles seja de longe ainda mais obscuro... - ele sorriu. ouvindo aquela leve música em sua mente novamente. -Então, apenas crio confusões, enigmas, delícias para apenas tentar distraí-los... e assim, minha mente vaga por infinitos planos, infinitos mundos, infinitas possibilidades... sim, a minha mente vaga... porque logo, eu perderei a chance de vagar de uma vez por todas... Posso confundir os outros, mas o mais confuso sou eu... porque de todas as perspectivas do meu destino, nenhuma é positiva... então, pode ser que estejam certos. Pode ser que eu seja um tolo por viver em devaneios... mas quem não faria isso, sabendo que o cavaleiro pálido está apenas esperando na esquina... esperando que você chegue lá?

"Ninguém deve saber a verdade... não como eu sei. Há um motivo para ela ser oculta, no fim das contas... talvez era apenas isso que L queria comigo? Revelar o grande segredo? Ou compartilhar comigo a visão dele sobre o que está por trás de tudo?"

Ele não sorria mais; parecia bem sério e triste. No fundo, ele já sabia o que tinha de fazer... e sabia que não gostaria nem um pouco daquilo... a atmos fera parecia ficar ainda mais carregada e ele percebeu que Lenna estava olhando para o além de modo estranho. A irmã dela a abraçou e ao ver aquilo, o jovem sentiu uma terrível pontada de tristeza...

"Meu pai é um monstro sem alma... meu irmão é um aproveitador que pretende me usar de alguma forma... quanto mais eu penso nisso, pior me sinto... talvez eu seja mais um monstro... adormecido."
"Então não pense, Lugh. L lhe mostrou a verdade... Abra-a. Use-a. Manipule-a em seu favor. E você terá tudo o que quiser.""
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Re: Corujal

Post by Daniel Feather WP »

Daniel já estava se sentindo um pouco tonto quando Lugh (ou Seanán) se aproximou dele e perguntou se poderia ajudar de alguma forma. Ele tentou sorrir para o amigo e ia responder, mas Morgana também foi até ele e o segurou, logo dizendo gentilmente:

- Você está palido e está tremendo, venha... Vamos lá pra fora perto das escadas, precisa respirar um pouco de ar puro...

Daniel só concordou com a cabeça, e enquanto eles saíam (a coruja Palas voando a frente deles), ele percebeu que uma das gêmas parecia um pouco incomodada com o que estava acontecendo. Ele não sabia se era por causa dele ou não, mas teve certeza que deveria ter tentado se controlar, afinal as garotas não tinham relação nenhuma com o que acontecera no passado. Não poderia lembrar de David sempre que visse gêmeos, do contrário estaria perdido o resto da vida...

Ficou preocupado com a primeira impressão que estava dando as novas colegas, mas tinha sido mais forte do que ele. Talvez um pouco de ar lhe fizesse mesmo bem, e então pudesse voltar ao "normal". Morgana então o encostou no muro, onde ao lado Palas havia pousado, até mesmo ela parecia preocupada. A amiga conjurou um copo d'água e deu a ele. Daniel tomou o copo, respirou profundamente e disse, fechando os olhos por alguns instantes:

- Obrigado, Morgana. Acho que já estou me sentindo um pouco melhor.

Ele não sabia mesmo se estava, mas pelo menos a tontura estava passando. Nisso, Lugh também se aproximou e lhe disse, entregando-lhe um chocolate que tirou da mochila:

-Daniel-san... Acho que não será ruim se nos contar o que está acontecendo... você está com algum problema, não é?

Daniel suspirou, comendo um pedaço do chocolate que Lugh havia lhe dado. Não que não confiasse neles, não era isso. Mas ele simplesmente não queria falar sobre aquilo. Já haviam se passado quase dois anos, e ele até então não conversara com ninguém sobre a tragédia, nem mesmo com seus pais adotivos. Ele olhou para Lugh e Morgana e disse, acariciando as penas de Palas, que ainda estava do lado:

- Obrigado, Lugh... ou Seanán. Eu, bem... me desculpem, amigos, mas é que... não me sinto muito bem de falar sobre... o problema...

Ele falou com voz gentil, não queria que se sentissem ofendidos. Quem sabe um dia ele lhes contasse. Quem sabe... O que precisava, mesmo, agora era desfazer a imagem que havia ficado para com as novas colegas, que permaneciam na torre. Além disso, talvez isso fosse mais uma forma de ele superar o passado. Sim, era desse jeito que devia pensar. Sorriu para os amigos e continuou:

- Bem, mas já estou melhor agora. Que tal a gente voltar para lá e conversar com nossas novas colegas? Eu acho que elas não tiveram uma boa primeira impressão de mim...

Daniel continuou sorrindo e se adiantou a eles, voltando para o corujal. Imaginou que talvez Morgana ficasse contente por ele já estar melhor (ainda não estava totalmente bem, mas já era o suficiente). Quando ele entrou, viu que as gêmeas estavam abraçadas, e uma delas parecia realmente mal, de alguma forma. E então ele começou a se sentir mal ao se perguntar se não seria ele mesmo responsável por aquilo.

Ele foi até elas e deu um sorriso, não muito animado, mas sincero. Seu rosto já não estava mais tão pálido, e suas pernas pararam de tremer, o que lhe deixou um pouco mais confiante. Então ele lhes perguntou, sem no entanto conseguir esconder a preocupação que tinha no olhar:

- Está tudo bem? Vocês... Bem, me desculpem pelo que aconteceu antes, eu só... tive um mal estar, mas já estou melhor. – ele olhou para Morgana, Lugh, que parecia agora um pouco triste, e Rodrigues, e continuou - Nós estavamos dando umas voltas pelo castelo, já que Rodrigues e Morgana também são novos. Se vocês quiserem, podem vir com a gente, não é?

O garoto abriu um largo sorriso, tentando mostrar que realmente já estava tudo bem. Se fosse esse mesmo o motivo da garota não estar bem, ele esperava que ela melhorasse. Se não fosse, tentaria ajudar. Já não se incomodava - David era só uma imagem distante e desfocada na sua mente...

- Vocês precisam de alguma coisa? Eu posso, eu posso... - ele perguntou, agora timidamente, sem conseguir completar a frase.

Lugh agora era quem parecia triste. Daniel resolveu esperar até que pudesse tentar animá-lo quando voltassem a caminhar pelo castelo. Se isso não acontecesse, era óbvio que não poderia deixar de fazer algo pelo amigo. Nunca mais deixaria...
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*Ainda não acabou...*

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Severus A.
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Re: Corujal

Post by Severus A. »

Rodrigues observou as cenas acontecerem mas não interferindo. Gostava de as vezes só olhar o comportamento das pessoas , aprendia muito com isso . Aprendendo como as coisas acontecem aos adolescentes ( amor ,paixão ,ciúmes ,amizade ,ciúmes ,paixão ,amor ,ciúmes ..) até mesmo no mundo bruxo, mas ali observava apenas o espanto de Lenna e anteriormente o ataque subito e esquisito de Daniel, e é claro, os engmas de de Lugh !

Mas quando viu que era mais sério quando sua irmã foi até ela abraça-la ! ficou um pouco preucupado.

-Lenna ? você está bem ?- falou sem espressar sua preucupação, ele não gostava de demonstrar alguns sentimentos.

Não podia negar estava preucupado.
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Re: Corujal

Post by Perséfone »

Ele saiu e Lenna não conseguiu fazer nada. Quanto mal ela fizera ao rapaz! Poderia jurar que suas pernas tremiam. Nem escutou a resposta que Lugh lhe deu – e esperou que ele não quisesse uma resposta, porque ela não tinha a menor condição de dá-la agora.

Ainda com os olhos desfocados, alheios a cena, Lenna sentiu braços finos, tão iguais aos seus, rodeando-lhe o copor. Era Sigrid.

"Que ótimo! Sou uma descontrolada agora!"

Lenna não gostava de perder o controle do que sentia, mas naquele caso foi algo tão involuntário que não havia como ter controle nenhum sobre seus atos. Ela sentia-se mal e espera que isso estivesse transparecendo apenas em seus atos – que ela sabia serem discretos -, mas não em sua face.

Esperou que todas as atenções estivessem em Daniel para que ninguém pudesse perceber os dois passos derradeiros que dera para trás. Mas uma olhada ao redor e percebeu que Rodrigues havia percebido. E estava preocupado. Quis dizer-lhe que estava bem, mesmo que não estivesse, apenas para tirar a preocupação consigo de seu rosto.

No meio disso tudo, continuava abraçada a Sigrid, firmemente, queria que a irmã soubesse que já estava melhor. Não era audaciosa ao ponto de mentir para ela e dizer-lhe que estava bem, até porque ela não acreditaria.

- Lenna? Lenna, você está bem? – ela ouviu a voz da irmã, preocupada perto de si.

- Não estou, Sigrid. Detesto perder o controle dos meus atos. Mas ficarei melhor. – disse baixinho, também em norueguês. Sabia que não era educado, mas tampouco queria dizer a todos que estava mal.

Separou-se de Sigrid, vendo que ela estava mais calma – isso não queria dizer menos preocupada.

Ao longe, fora do corujal, ela sentia certa agitação das três pessoas lá presentes: Lugh, Morgana e... Daniel. Só o nome do menino fazia Lenna ter arrepios.

Antes que eles pudessem voltar, Lenna virou-se para Rodrigues, ainda segurando a mão de Sigrid, e disse num tom de voz calmo.

- Eu estou melhor, obrigada.

Não conseguiu sorrir e ele não parecia merecer uma mentira.

E eles voltara. Daniel na frente. Parecia se dirigir a elas. Lenna começou e entrar em pânico, mas conseguiu se controlar dessa vez. queria ser senhaora do tempo, para faze-lo parar e elas chegarem ali bem depois que eles tivessem saído.

Mas Lenna não era. E eles, invariavelmente, chegaram.

- Está tudo bem? Vocês... Bem, me desculpem pelo que aconteceu antes, eu só... tive um mal estar, mas já estou melhor. – Ele. Estava. Falando. Com. Elas. Assim, pausadamente, para que Lenna pudesse registrar sem sofrer de algum ataque cardíaco. - Nós estavamos dando umas voltas pelo castelo, já que Rodrigues e Morgana também são novos. Se vocês quiserem, podem vir com a gente, não é?

E ele abriu um sorriso que Lenna gostaraia de retribuir, mas não pôde. Estátua era uma forma perfeita de descreve-la agora.

- Vocês precisam de alguma coisa? Eu posso, eu posso... – ele também não parecia completamente à vontade, e isso, mais que tudo, fez com que Lenna – finalmente! – conseguisse falar.

- Que bom que está melhor, Sir. – quem a condenaria? Ela estava se sentindo culpada desde que entrou ali! Não conseguiu refrear um suspiro de alívio. – Eu... Desculpe-me pelo que causamos, foi sem nenhuma intenção. – e as desculpas foram extremamente sinceras, esperou que ele sentisse isso. – Eu só... Perdi o controle, perdão a todos vocês, não gostaria de deixa-los preocupados, apenas... Apenas... Você estava tão mal! – respirou fundo e prosseguiu. – É realmente confortador saber que está melhor, Sir. Adoraríamos acompanha-los ao passeio... Mas, por favor, poderiam esperar apenas alguns instantes?

Voltou-se para Sigrid, a preocupação saindo de sua face e dando lugar a animação.

- Temos uma carta a mandar.
●˚◦ Chefe das Casas ◦˚●
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MP-me.


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