Cozinha

Curta as magias do Castelo de Hogwarts!

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G. R. Martins
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Re: Cozinha

Post by G. R. Martins »

-Impossibilidade. Engraçado você pensar assim. Pra mim a "impossibilidade" é estar fora do mundo mágico. Mas se o que L. quer é abrir nossas cabeças para novas experiências, novas possibilidades, ele pode tentar.

-Entendo. É melhor, mas ainda assim, há algo mais fundo em tudo isso.

Lugh riu. O jogo tinha atingido um próximo nível? Pois bem. Delicioso.

-Não acho que vamos ver apenas filosofia, mas outros assuntos. A única certeza que eu tenho é que L. não nos ensinará nenhum tipo de Arte das Trevas.

"Espero que não. Isso traria a tona muitas lembranças ruins."

Lugh sentiu um calafrio ao ter esse pensamento. Podia sentir que tinha algo grande vindo. Grande, mas nada bom...

Off: Próximo capítulo (xD)
Off²: Eu me perguntei onde os outros livros tinham parado. Eles estão aí.
Off³: Huhuhun... Cenas do próximo capítulo sendo preparadas.
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Elizabeth Maives
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Re: Cozinha

Post by Elizabeth Maives »

-Não acho que vamos ver apenas filosofia, mas outros assuntos. A única certeza que eu tenho é que L. não nos ensinará nenhum tipo de Arte das Trevas.

- Se L. for como penso, ele nos dará todas as "armas" necessárias para entrar no jogo. Espero que nada disso envolva, de fato, magia negra, mas, se for preciso, não creio que ele se negará a ensinar-nos.

O pouco que a garota conhecia de magia negra era o suficiente para tentar a garota com seu poder, mas nunca fora capaz, nunca tivera a coragem, de aprender muito mais que as teorias mais básicas. A magia negra costumava brincar com dor e sacrifício, coisas com as quais a jovem não gostava de lidar.

Muito solicito, o elfo apareceu trazendo o pedido. Duas enormes xícaras fumegantes de chocolate quente e uma deliciosa pilha de biscoitos amanteigados. Elizabeth deu um longo gole na xícara de chocolate e acomodou-se melhor na cadeira. Começava a sentir o cansaço da noite em claro aliado aos dias cansativos ligados por esta. Fez força para conter um bocejo. Quanto tempo faltava para o toque de recolher? Quando deixaram os corredores, o sol já começara a esconder-se.


- Gostaria que você me contasse mais sobre L., sobre o que conhece dele e, o principal, como tudo isso começou. Se você puder, obviamente

O tom de voz da garota era mais que um pedido ou um convite. Era um desafio.
Last edited by Elizabeth Maives on 04/10/09, 02:29, edited 1 time in total.
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G. R. Martins
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Re: Cozinha

Post by G. R. Martins »

-Se L. for como penso, ele nos dará todas as "armas" necessárias para entrar no jogo. Espero que nada disso envolva, de fato, magia negra, mas, se for preciso, não creio que ele se negará a ensinar-nos.

-Provavelmete, mas seria uma ironia usar magia negra. Se eu realmente pudesse usá-la, não seria tão repudiado pela minha família, apesar de vários anos terem se passado, então talvez eu...

Ele parou a frase, engolindo o seu resto de modo seco e duro. Não queria usar magia negra. Queria derrotar Nergal sem ter de recorrer a ela, porque temia que, se aprendesse demais, poderia corromper-se.

-Gostaria que você me contasse mais sobre L., sobre o que conhece dele e, o principal, como tudo isso começou. Se você puder, obviamente.

-Ah, tudo bem. Tudo isso começou logo depois da cerimônia, quando L. me mandou a primeira carta. Eu estava tomando um banho quando uma carta apareceu encima das minhas vestes... Uh... deixe-me ver... - ele abriu o livro e extraiu a primeira das cartas que tinha recebido, passando-a para Elizabeth.

"Ereshkigal, L.

Você sabe que ela está mais perto do que pensam
Não há como escapar
É o vulto sombrio e invisível
O seguindo em todo lugar
Único e ao mesmo tempo infinito: Morte.

L."


-No começo eu pensei que era uma piadinha ou uma ameaça, mas consegui captar a mensagem oculta...

Lugh quase continuou, mas resolveu fazer uma pequena brincadeira.

-Consegue achar a ensagem secreta, Elizabeth?

"Se ela tiver me escutado, será fácil... Se não, bem, ela é confiável e bem mais poderosa do que eu... então eu tinha de ter alguma vantagem nesse jogo ou seria descartado."

Lugh sorriu enquanto olhava para as outras cartas e pensava no mistério de uma que tinha sumido. Por que L. a tomara dele?

Off: Más notícias estão não muito longe daqui.
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Re: Cozinha

Post by Elizabeth Maives »

Pelo que Lugh contara de sua família, Elizabeth podia entender o temor do garoto com magia negra, mas aquela não era a sua realidade. Não que a garota não fosse inteligente, mas era difícil para ela aceitar, e não só compreender, uma realidade que fosse diferente daquilo que pensava, vivia e queria

-Ah, tudo bem. Tudo isso começou logo depois da cerimônia, quando L. me mandou a primeira carta. Eu estava tomando um banho quando uma carta apareceu encima das minhas vestes... Uh... deixe-me ver...

Elizabeth acompanhou com seus olhos cinzas as palavras da pequena carta. A princípio, soou para ela, assim como soara para Lugh, uma ameça ou uma brincadeira. Mas ela sabia que não podia ser só aquilo

-Consegue achar a mensagem secreta, Elizabeth?

"Congue achar a mensagem secreta?" A frase ecoou pela sua cabeça enquanto re-lia a carta em procura do que estava ali. Mas onde?

"A verdade é que não vejo nada. Só se a morte que o persegue for seu tio. Ah! Toda essa história é tão confusa."

Preferiu calar-se e esperar a resposta a falar algo que não devia. Queria saber a resposta.

off: oi? sou burra :S
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Re: Cozinha

Post by G. R. Martins »

-É, eu reagi dessa forma. Tive de copiar a carta em outro papel e recortar as palavras para achar a mensagem.

Ele então pegou sua versão editada da carta e entregou para Elizabeth. Lá estava escrito:

"Ereshkigal, L.

Você Não É O Único

L."


-Eu fiquei embasbacado ao ver isso. Ele seria outro Ereshkigal como eu? Ou eu simplesmente não sou um Ereshkigal? Ou mais, será que a verdade é que ele compartilha meu dom de "observação"?

Lugh então teve um calafrio... Seu poder de "observação" o impressionava cada vez mais. O que aconteceria agora? Veria coisas invisíveis em meio a uma visão preta-e-branca? Ele não conseguia entender mais nada...

-Pouco depois disso, nos vimos pela primeira vez na Cozinha. Quando eu cheguei lá, tinha recebido outra carta, mas essa sumiu... misteriosamente.

Lugh deu um leve som esquisito parecido com uma risada. Ele então se lembrou do momento da torrada e pegou a carta com o pior estado de conservação que tinha de L.

-L. me disse que a poção era falsa, e que se eu parasse de tomá-la, prosseguiríamos bem mais rapidamente, apesar de que os efeitos não se mostraram ainda. Pouco depois, se eu me lembro, você- disse ele com um sorriso maldoso. Ali na verdade tinha sido a primeira experiência de seu dom observador, e naõ pouco depois. - jogou aquela comida na camiseta do Vinnie. Eu me assustei, mas o importante é o que eu vi. Eu vi L. e Raye quase duelando, mas desmaiei antes que algo mais acontecesse.

Depois disso, ela já sabia de quase tudo. Havia apenas uma outra coisa para se destacar.

-Lembra-se quando eu quase desmaiei? Eu vi os dois de novo... mas Raye tinha uma aura... flamejante, e L. tinha uma aura... gelada. São realmente opostos, Elizabeth. Tenho que escolher e... já tenho minha escolha definida. - falou secamente - Ele pode ser desconhecido, mas é sincero. Sabe que eu posso enfrentar a verdade de frente. L.

Lugh olhou novamente para a cicatriz. Compreendia muito mais agora. Liberar tudo isso o ajudou muito.

"Raye.. eu não o odeio... mas não sinto mais nada por ele... Nem sequer sei mais se os laços de sangue realmente nos unem..."
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Re: Cozinha

Post by Elizabeth Maives »

Quando Lugh lhe mostrou a nova versão da carta, Elizabeth ficou menos impressionada do que esperava. Mas com a mensagem, enão com o garoto. A cada nova pista que aparecia, Lugh se mostrava perspicaz e observador.

Você não é o único.


-Eu fiquei embasbacado ao ver isso. Ele seria outro Ereshkigal como eu? Ou eu simplesmente não sou um Ereshkigal? Ou mais, será que a verdade é que ele compartilha meu dom de "observação"?

Dom de observação. Era mais uma definição para o que o garoto via. Fazia todo o sentido. Será que L. possuia também esse poder. Se assim fosse, muitas coisas fariam mais sentido

-Pouco depois disso, nos vimos pela primeira vez na Cozinha. Quando eu cheguei lá, tinha recebido outra carta, mas essa sumiu... misteriosamente.

Elizabeth já quase se acostumava com as risadas que pareceriam fora de hora, mas que combinavam com o garoto. além do que, L. parecia estar o tempo todo interferindo nas pequenas coisas, fosse fazendo surgir ou desaparecer algo.

-L. me disse que a poção era falsa, e que se eu parasse de tomá-la, prosseguiríamos bem mais rapidamente, apesar de que os efeitos não se mostraram ainda. Pouco depois, se eu me lembro, você jogou aquela comida na camiseta do Vinnie. Eu me assustei, mas o importante é o que eu vi. Eu vi L. e Raye quase duelando, mas desmaiei antes que algo mais acontecesse.

Elizabeth pode ver o sorriso maldoso no rosto do menino ao comentar sobre o pequeno acidente com Vinícius e deixou um meio sorriso tomar seu lábios. Mas como ele tinha visto? E, depois, o duelo imaginário. ela havia reparado, quando o garoto desmaiou, que ele tinha o olhar fixo, como se observasse uma cena que só ele pudesse ver.

-Lembra-se quando eu quase desmaiei? Eu vi os dois de novo... mas Raye tinha uma aura... flamejante, e L. tinha uma aura... gelada. São realmente opostos, Elizabeth. Tenho que escolher e... já tenho minha escolha definida.

Como ele já podia ter escolhido? Há tão pouco ele conhecera L. e, por cima de tudo, somente por cartas. E do outro lado estava seu irmão, que por tantos anos fora sua única resposta um meio a uma família que ele detestava. como ele podia escoher?

Ele pode ser desconhecido, mas é sincero. Sabe que eu posso enfrentar a verdade de frente. L.

- Como você pode ter tanta certeza que L. está sendo sincero com você? E se L. for, na verdade, seu irmão usando um disfarce? E se for seu tio? Desculpe-me se não tenho seus dons de observação, mas me parece que você está sendo ingênuo com tudo isso

Sua voz era fria. Gostava de decisões racionais e explicações que fizessem sentido e aquilo? Bem, novamente Lugh lhe pareceu um garotinho e em poucos instantes o respeito que Elizabeth criava por ele foi esmorecendo. Era bom que ele lhe desse uma resposta a altura de suas espectativas, ou esse jogo começaria a perder o interesse para ela

off: A Eliza toma decisões radicais dentro da cabecinha dela O_o
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Re: Cozinha

Post by G. R. Martins »

-Como você pode ter tanta certeza que L. está sendo sincero com você? E se L. for, na verdade, seu irmão usando um disfarce? E se for seu tio? Desculpe-me se não tenho seus dons de observação, mas me parece que você está sendo ingênuo com tudo isso.

-É bem simples. L. é frio e calmo. Raye é muito passional e Nergal é impulsivo demais. Nenhum deles poderia manter esse disfarce por muito tempo... Além disso, Raye me mandou uma carta dizendo que L. era um farsante e Nergal... a ave do paraíso nunca trabalharia para ele. L. é um terceiro ser, uma incógnita.

Lugh riu; percebeu onde Elizabeth queria chegar.

-L. é como eu. Calmo, frio, mas capaz de arriscar tudo por aqueles em quem ele confia. Ele arrisca muito ao querer corresponder comigo.

Lugh ria, deliciado, sem nem sequer desconfiar das nuvens negras que, lentamente, mas em movimento constante, aproximavam-se.
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Re: Cozinha

Post by Elizabeth Maives »

-É bem simples. L. é frio e calmo. Raye é muito passional e Nergal é impulsivo demais. Nenhum deles poderia manter esse disfarce por muito tempo... Além disso, Raye me mandou uma carta dizendo que L. era um farsante e Nergal... a ave do paraíso nunca trabalharia para ele. L. é um terceiro ser, uma incógnita. -L. é como eu. Calmo, frio, mas capaz de arriscar tudo por aqueles em quem ele confia. Ele arrisca muito ao querer corresponder comigo.

- Se confias tanto assim em L., estarei com você. Afinal, não há outro lado do qual possa estar nesse jogo. Quero que apenas fique claro o meu ponto: não se deixe ser enganado, não deixe ser tomado por ilusões ou mentiras

Tomou um longo gole de chocolate quente e acomodou-se na cadeira. Pouco a pouco o cansaço tomava conta dela

- Agora, sendo L. quem for, o que você acha que ele quer com tudo isso? Qual o interesse dele em você e um sua história? Para que ele cria esse jogo?
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Re: Cozinha

Post by G. R. Martins »

-Se confias tanto assim em L., estarei com você. Afinal, não há outro lado do qual possa estar nesse jogo. Quero que apenas fique claro o meu ponto: não se deixe ser enganado, não deixe ser tomado por ilusões ou mentiras.

-Sim, claro. Ilusões acontecem comigo o tempo todo, mas... eu temo que elas sejam reais. Será que são... previsões do futuro?

Lugh ficou sério por um momento, mas sabia que não podia manter essa face falsa. A verdade é que ele se deliciava com jogos e o jogo com L. era o maior de todos eles. Ele se descontrolou e deu um leve sorriso enquando mordiscava os cantos de um biscoito.

-Agora, sendo L. quem for, o que você acha que ele quer com tudo isso? Qual o interesse dele em você e um sua história? Para que ele cria esse jogo?

-L. é meio como eu. Acredito que ele me queira como seu pupilo, ou que tenhamos algo em comum ainda maior do que traços de personalidade... um laço oculto que nos une.

Lugh sorriu levemente, calmo com tudo que acontecia... Porém, uma ave negra acertou-o na cabeça com um pacote esquisito. Ele se virou, mas só captou o vulto negro por um instante antes que ele saísse do ambiente. Ele ficou confuso e se virou para Elizabeth no mesmo instante.

-Não é de L... nem de Raye...

Ele sabia que devia ter perguntado; ele sabia que devia ter se precavido, mas ele sentiu uma vontade incontrolável de abrir o pacote...

"Parece a história do Jardim do Éden... Deus cria Adão e Eva e fala para eles não comerem o fruto proibido. Aí quando eles comem, Deus pula de uma moita e fala 'peguei vocês!' Tá, não é bem assim, mas... mesmo se eu escapar agora, quem quer que seja continuará tentando... Mas é mais prudente perguntar para Elizabeth o que ela acha..."

Ele tentou ao máximo possível parecer controlado, apesar de saber que não era bem assim que se sentia.

-Elizabeth... acha que eu devo abrir o pacote?
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Re: Cozinha

Post by Elizabeth Maives »

-Sim, claro. Ilusões acontecem comigo o tempo todo, mas... eu temo que elas sejam reais. Será que são... previsões do futuro?

Elizabeth tornou-se penastiva. Seria mesmo aquilo ou Lugh estava só brincando com ela. Seria o garoto capaz de vislumbrar o futuro? Não pode deixar de perceber o sorriso no rosto do garoto. Ele estava adorando aquela situação, as descobertas, os jogos. Bem, não era como se Elizabeth não estivesse interessada também

-L. é meio como eu. Acredito que ele me queira como seu pupilo, ou que tenhamos algo em comum ainda maior do que traços de personalidade... um laço oculto que nos une.

- Talvez. Mas querê-lo só como pupilo não me parece valer o risco de meter-se assim pelos cantos de Hogwarts e deixar vir tão logne uma ave tão perigosa. Não te desmerecendo, mas com certeza há mais do que posso ver aqui

No meio da conversa uma nave negra surgiu do nada e acertou Lugh na cabeça com um pacote estranho e, assim como aparecera, sumiu. Elizabeth começava a ficar irritada com aquelas coisas surgindo e desaparecendo do nada. A jovem sonserina analisou o pacote, esperando que Lugh o abrisse. Porém.. Logo o garoto afirmou que não era nem de seu irmão nem de L., nem mesmo de qualquer outra pessoa que ele pudesse reconhecer.

-Elizabeth... Acha que eu devo abrir o pacote?

A vontade imediata da sonserina era responder que sim, mas conteve-se. Logo lembrou de um feitiço que seu tio havia ensinado e que reconhecia as magias negras e envenenamentos. Obviamente, não pegaria as magias mais bem feitas e escondidas, mas a precaução mínima já valia. Tirou a varinha do bolso e a colocou sobre a caixa.

- É um feitiço simples, mas identifica as principais magias maléficas e envenadas. Se houver alguma magia bem protegida, apssará, mas já é uma primeira preucação. Caso a luz se torne verde, a magia não encontrou nenhum traço de magia negra, caso torne-se vermelha, bem, não será um bom sinal

Disse em voz alta as palavras do feitiço e uma luz branca tomou a ponta de sua varinha. Passou o objeto sobre a caixa em movimentos circulares esperando o resultado

off: decida que cor vai vir a luzinha ! ;O
off²: tentando não ser muito OP ><
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Re: Cozinha

Post by G. R. Martins »

O pacote estava ali, nas mãos de Lugh, fechado, enquanto ele esperava a resposta da Srta. Maives. Ele então a ouviu atentamente... Ela tioru a varinha do bolso e colocou sobre a caixa. O que ela faria?

- É um feitiço simples, mas identifica as principais magias maléficas e envenadas. Se houver alguma magia bem protegida, passará, mas já é uma primeira preucação. Caso a luz se torne verde, a magia não encontrou nenhum traço de magia negra, caso torne-se vermelha, bem, não será um bom sinal.

Ela então usou o feitiço para descobrir se o que havia ali tinha objetivos nefastos, passando a varinha pela caixa em movimentos circulares... A luz se tornou verde e Lugh sorriu... estava muito curioso para abrir a caixa e saber o que havia ali...

-Ok... que tal abrirmos agora?

Ele abriu a caixa, mas tudo que existia lá eram alguns papéis em branco e um outro embrulho no formato de uma garrafa. Ele tentou abrir o outro embrulho, mas o papel recusava-se a rasgar. Pegou su varinha e entonou:

-Incendio!

Por um instante, chamas envolveram o papel, mas elas sumiram, deixando o papel intacto... Muito estranho...

"Quem mais estaria interessado em me mandar cartas? Nergal não poderia, porque se ele soubesse, acabaria comigo pessoalmente sem deixar vestígios... Então quem poderia ser?"

-Não quer rasgar. Bem, é melhor ignorarmos por enquanto... Me pergunto o que L. pensaria disso...
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Re: Cozinha

Post by Elizabeth Maives »

Elizabeth não pode deixar de mostrar um meio sorriso de satisfação quando a luz se mostrou verde. Lugh, ainda mais curioso que ela, abriu o pacote. Qual não foi a surpresa de ambos ao ver que o conteúdo não passava de um punhado de papéis em branco e um novo embrulho, esse em forma de garrafa, que, por maior que fosse a insistência, não queria ser aberto

-Não quer rasgar. Bem, é melhor ignorarmos por enquanto... Me pergunto o que L. pensaria disso...

- Bem, ninguém mandaria um embrulho para que você não abra. Deve haver alguma maneira, talvez algo bem simples, como uma palavra ou alto assim.

Elizabeth tomou mais um gole de chocolate quente, que ia, aos pouco, esfriando, e reparou o quanto sentia-se cansada.

- Lugh, sei que tudo isso é importante para você, mas desde a cerimônia que não durmo e, bem, estou chegando em meu limite.

Vasculhou o bolso em procura de uma moeda, fez nela alguns encantamentos e a entregou ao garoto

- Um meio fácil de nos comunicar-mos. Se precisar de minha ajuda, é só apertar essa moeda na palma da mão - há de ser na palma, não se esqueça - que logo poderia te encontrar. E irei agora, se não houver mais algo de importante que queira me contar

Uma nova onde de vozes, pouco mais que murmúrrios infimos, começavam a invadir sua cabeça e ela sabia que chegara a hora de descançar
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Re: Cozinha

Post by G. R. Martins »

-Bem, ninguém mandaria um embrulho para que você não abra. Deve haver alguma maneira, talvez algo bem simples, como uma palavra ou alto assim.

"Claro. Ou é uma pegadinha estúpida de gosto imbecil."

Ele pegou alguns biscoitos e comeu, partindo-os e de certa forma, brincando com eles.

-Lugh, sei que tudo isso é importante para você, mas desde a cerimônia que não durmo e, bem, estou chegando em meu limite.

-Eu sei. Eu também estou me sentindo cansado, mas preciso pensar sobre muitas coisas... O pacote, L... Não posso me dar ao luxo de descansar.

Percebeu que Elizabeth pegava uma moeda e fazia alguns encantamentos com ela. Lugh sorriu calmamente, sabendo o que era aquilo.

-Um meio fácil de nos comunicar-mos. Se precisar de minha ajuda, é só apertar essa moeda na palma da mão - há de ser na palma, não se esqueça - que logo poderia te encontrar. E irei agora, se não houver mais algo de importante que queira me contar...

-Sim, obrigado... E não sei de mais nada que possa te contar... talvez mais tarde, depois de pensar um pouco...

"O pacote... acho que tenho de estar sozinho para abrí-lo... Mas por quê? Se não há magia das trevas nele, como...? A não ser que o feitiço de Elizabeth não pudesse detectá-lo! Se for tão poderoso... tenho que me livrar dele antes que seja tarde... mesmo arriscando a minha vida."

Lugh estremeceu. Ele queria que Elizabeth saísse para que pudesse abrir o pacote. Não queria arriscar a vida dela, e sabia que o mistério do pacote tinha uma relação, mesmo que apagada ou confusa, com o principal motivo de viver de modo oculto ali.

"Não é Nergal, disso eu tenho certeza. Mas quem mais poderia ter tanto interesse em mim?"

Porém, antes que pensasse mais, ele começou novamente com seus devaneios, um devaneio particularmente interessante...

-Ora, se os universos co-existem, eles na verdade não podem ser chamados de universos, porque este é um conceito que os separa. São como as cores, que apesar de parecerem completamente diferentes, se unem para formar o branco ou até mesmo o preto.
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Re: Cozinha

Post by Elizabeth Maives »

-Eu sei. Eu também estou me sentindo cansado, mas preciso pensar sobre muitas coisas... O pacote, L... Não posso me dar ao luxo de descansar.

A verdade era que, para Elizabeth, aquilo não passava de um jogo. Ficaria enquanto a entretesse, mas não se arriscaria por aquilo, nem mesmo seu sono. Ou era o que então pensava.

-Sim, obrigado... E não sei de mais nada que possa te contar... talvez mais tarde, depois de pensar um pouco...

Era então sua deixa. Terminou o resto do chocolate quente com um gole e comeu mais alguns biscoitos. Levantou-se, tomando o cuidado de ver se não deixara nada ali e se encaminhou à porta. Não chegou a ouvir o devaneio de Lugh e já estava quase na passagem quando se virou

- Boa noite. E boa sorte

Deu um discreto sorriso antes de finalmente ir embora. Podia sentir o cansaço ir tomando seu corpo enquanto se encaminhava às masmorras

off:por aê :D
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Re: Cozinha

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-Boa noite. E boa sorte.

"Noite?! Poxa, o tempo voa por aqui. Lugh, agora espere apenas alguns instantes até que saiba que ela não voltará. Então, tente abrir o pacote de novo..."

Ele a viu saindo e esperou alguns segundos enquanto pegava seus livros e os organizava em uma pilha ao lado de seu assento. Ele então, ao ter certeza que ninguém além dele e os elfos, ocupados para notarem um jovem e seu pacote esquisito, tentou rasgar o papel que aparentemente cobria a garrafa.

-Agora!- bradou o garoto. O papel simplesmente rasgou, mas continuou se rasgando até virar um pó estranho e brilhante. Ele ignorou isso e pegou a garrafa com a mão. Percebeu algumas coisas escritas nela. Ele leu...

-Três... Dois... Um...

Ele percebeu o que era tarde demais. Já estava em outro lugar, no meio do caminho, levado por aquela estranha chave-de-portal...

Off: Huhuhun... Fora de Hogwarts, de Londres...
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Re: Cozinha

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Lugh voltou, ainda mais pensativo do que antes. Muito tinha acontecido em sua saída acidental, apesar do pouco tempo que tinha se passado. Ele estava apreensivo sobre o que tinha acontecido e de certa forma, agradecido pelos detalhes:

"Se tivesse sido... mas não foi..."

Lugh se levantou e colocou a pequena garrafa que transportara dentro da caixa preta fazendo-a levitar. Ele então fechou a caixa, lacrou-a e jogou no lixo.

"Não sei como usar um feitiço para que a garrafa deixe de ser uma chave de portal. Então só posso esperar que isso funcione."

Ele começou a andar para fora daquele ambiente, sem antes ter um de seus belos devaneios...

-O mundo é interessante... afinal, mantém predadores e presas em um mesmo ambiente, mas garante o equilíbrio entre eles com maestria. Os humanos desrespeitam tudo isso e agora estão cheios de problemas... Ironicamente belo.

Off: Sala Comunal da Corvinal... ou não.
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Re: Cozinha

Post by G. R. Martins »

-Sr. Elfo, por favor, alguns biscoitos e chocolates quentes. - foi a primeira coisa que ele disse para uma das criaturinhas, ao se sentar em uma mesa. Ele então esperou Morgana se sentar também antes de dirigir à ela a pergunta:

-Podemos começar?

Off: Post triplo, cara! xD
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Re: Cozinha

Post by Morgana Flamel »

Spoiler
Narração: *...*
Fala: - ...
Fala de outros: - ...
Pensamento: "..."

*Morgana entra na cozinha e fica impressionada com tantos elfos, nunca em sua vida tinha visto tantos juntos... Ainda estava parada a porta vendo a movimentação, quando Lugh se pronuncia...*

-Sr. Elfo, por favor, alguns biscoitos e chocolates quentes. *foi a primeira coisa que ele disse para uma das criaturinhas, ao se sentar em uma mesa. Ele então esperou Morgana se sentar também antes de dirigir à ela a pergunta* Podemos começar?

*ela por sua vez foi até a mesa, se sentou e agradecendo ao elfo pelos biscoitos e a bebida, sorriu para o garoto e concordou com a cabeça*

- Claro!
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"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios, por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos". Charles Chaplim
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Re: Cozinha

Post by G. R. Martins »

-Claro!

-Excelente. Bem, como você já deve saber, Crazin é um Deathfacer, uma família que se uniu aos comensais da morte abertamente. Minha família, os Ereshkigal, constituía de feiticeiros das trevas também, mas eles apoiavam Voldemort por debaixo dos panos. Todos nascem com algum dom para as Artes das Trevas, que é quase natural... meu primo nasceu com pouco, mas ainda assim foi aceito... quanto à mim, nunca tive o dom. Tenho um dom de percepção e profecia... mas enfim, eu fui renegado pela minha família... e tudo bem, eu morava com meu irmão, Raye.

Lugh parou, percebendo que o elfo chegara com os biscoitos e o chocolate quente.

-Obrigado. - ele disse, dando um gole no chocolate quente. -Enfim, tudo ia bem até que pai de Thomas, o patriarca, morreu. Aí meu pai, Uthart, tomou o poder, se passando pelo meu outro tio, Nergal, que na época estava viajando e bem, ele ficou um tanto obcecado com a idéia de me matar... Acho que apagar o pior erro de seu passado ou algo assim.

Lugh pegou um biscoito e o comeu. Delicioso.
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Re: Cozinha

Post by Morgana Flamel »

Spoiler
Narração: *...*
Fala: - ...
Fala de outros: - ...
Pensamento: "..."

-Excelente. Bem, como você já deve saber, Crazin é um Deathfacer, uma família que se uniu aos comensais da morte abertamente. Minha família, os Ereshkigal, constituía de feiticeiros das trevas também, mas eles apoiavam Voldemort por debaixo dos panos. Todos nascem com algum dom para as Artes das Trevas, que é quase natural... meu primo nasceu com pouco, mas ainda assim foi aceito... quanto à mim, nunca tive o dom. Tenho um dom de percepção e profecia... mas enfim, eu fui renegado pela minha família... e tudo bem, eu morava com meu irmão, Raye.

*Lugh parou, percebendo que o elfo chegara com os biscoitos e o chocolate quente. Nesse meio tempo, Morgana aproveitou para organizar as informações em sua cabeça, ela não havia dito nada ainda, preferiria ouvir tudo primeiro para depois se manifestar, pegou sua caneca com chocolate e provou, mas sem tirar a atenção no garoto*

-Obrigado. * ele disse, dando um gole no chocolate quente.* Enfim, tudo ia bem até que pai de Thomas, o patriarca, morreu. Aí meu pai, Uthart, tomou o poder, se passando pelo meu outro tio, Nergal, que na época estava viajando e bem, ele ficou um tanto obcecado com a idéia de me matar... Acho que apagar o pior erro de seu passado ou algo assim. *Lugh pegou um biscoito e o comeu*

*Morgana permanecia pensativa, mas não demostrava nenhum tipo de reação... Provou um biscoito, um pouco mais de seu chocolate e olhando para o garoto fez um gesto para que ele continuasse*
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