Sala dos Professores

Curta as magias do Castelo de Hogwarts!

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Sala dos Professores

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Sala dos Professores

***



Não há professor que sobreviva às aulas de Hogwarts sem ter um tempo para relaxar, e é nessas horas que a Sala dos Professores entra em ação! Uma Sala razoavelmente espaçosa com uma mobília bastante bonita. Armários, poltronas e uma grande mesa redonda eram as peças mais notáveis do lugar. Apesar da decoração bastante séria, a Sala dos Professores não era austera de todo.

Uma conversa agradável com outro professor pode amenizar um exaustivo dia de trabalho. Discussões e decisões entre os mestres também são tomadas nesta sala. E você, aluno, que precisa encontrar um professor, pode começar procurando na sala dos Professores. Um bom mestre sempre está disposto a escutá-los... errm, bem, nem sempre.
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Lilith von Gothard
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Re: Sala dos Professores

Post by Lilith von Gothard »

Narração
Fala Própria
Fala de Outro
Pensamentos

Uma jovem caminhava por Hogwarts, com uma expressão no seu rosto que indicava que não estava a preparar nada de bom, pois olhava várias vezes para o seu redor, como que a ver se alguém estava por perto. Consigo, trazia uma caixa de cartão, cheia de fogo de artificio mágico que quando arrebentado, soltaria diversos dragões e serpentes verdes que esvoaçariam durante várias horas. O destino dessa jovem? A sala dos professores.

"Vai ser a melhor partida de sempre, Rehnaxia!" pensou a jovem.

Já era de noite e áquelas horas dificilmente alguém estaria naquela sala, mas os efeitos da traquinice de Lilith Rehnaxia von Gothard durariam até á manhã do dia seguinte. Aproximou-se da porta e tirando a varinha do bolso meio desajeitadamente devido ao facto de estar carregada com uma caixa de cartão e apontando o objecto á fechadura murmurou:

- Alohomora!

Com um clic! a porta abriu-se e não evitando uma risadinha vitoriosa, a jovem entrou e atirou a caixa para o solo, respirando fundo do cansaço e depois, abaixando-se, abriu o caixote e encarou-o durante uns segundos com um ar quase maniaco.

- Isto vai ser lindo! Só faltava aqui um pântano portátil... - disse para si mesma.

Apontou a varinha á caixa prestes a murmurar as palavras que fariam o fogo de artificio encher e se calhar até destruir aquela sala, mas algo fê-la parar bruscamente. O som de uma respiração perto de si, indicava que ela havia sido apanhada por um dos professores que nunca chegara a entrar depois dela, pois já estava lá antes da sua chegada. Engolindo em seco, atirou os cabelos rosa para detrás das costas e olhou para o seu captor com um ar falsamente inocente no seu rosto belo, os seus olhos amarelos a fugir para o dourado subditamente iluminados pela luz da lua.

- Oops! - murmurou como que a desculpar-se.

Off. Este RP é combinado, por isso peço que mais ninguém sem ser o Ariel/Gui poste, por favor :)
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Lilith Rehnaxia von Gothard
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Gui M.
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Re: Sala dos Professores

Post by Gui M. »

  • Estressante.

    A única definição que podia – se chegar depois das longas e exaustivas aulas que tomavam a maior parte de seu precioso tempo. Muito estressante. Para alguém praticamente novato no ramo, a experiência podia causar um certo repúdio à aqueles que começavam a lecionar. Já para Ariel, era tudo muito divertido. Isso, é claro, da sua maneira. Não era aquela diversão que a maioria das pessoas sentem e ficam extremamente felizes com um fato qualquer. Mas sim, pela simples oportunidade que o recém professor tinha de passar os ensinamentos que toda a sua família se empenhou para concretizar... Era uma diversão muito mais séria e perigosa.

    Divertido, porém muito estressante. Imaginem alguém que ficou recluso em um cubículo do tamanho de uma cela em Azkaban; e ainda por cima sem nenhum contado social durante anos e que, de uma hora para outra, passou a encarar uma sala de aula cheia de alunos na mais conceituada escola bruxa de todos os tempos. Imaginou quem seria o coitado? Ah, acertou quem respondeu Ariel. Um troféu para você.

    Um lugar calmo, tranqüilo e sem alunos. Só precisava disso naquela noite. Seria a opção mais óbvia ir direto para os seus aposentos, mas decidiu dar um rápida visita até a sala dos professores. Apesar de não ser um lugar muito interessante para se fazer uma visita, era o melhor refúgio para quem queria se livrar dos alunos que insistiam em lhe abordar.

    Pensou que, talvez indo para a sala dos professores teria apenas um minuto de paz. Só queria um minuto. Será que era muito pedir um minuto? Quando sentou – se na poltrona da espaçosa sala, pensou que enfim poderia descansar... Apenas pensou. No momento em que a sua cabeça encostou sobre a poltrona – muita macia e convidativa para um bela noite de sono – algo veio lhe despertar a atenção.

    Varinha na mão. Alguém estava abrindo a porta com um feitiço. Se fosse um professor, logicamente não precisaria abrir a porta com um simples feitiço como aquele. Mas para o seu desagrado e descontentamento, o que estava entrando na sala não era um professor qualquer; e sim, o tipo de coisa que Ariel mais queria ver longe no momento: um aluno.

    Silenciosamente, pulou para trás do campo de visão do intruso e esperou que o mesmo fizesse qualquer ação para que o incriminasse. Com mais espanto ainda, percebeu que era um aluna que desafiava a perspicácia dos professores da escola. Quem esses alunos pensam que são? Lamentável. Simplesmente lamentável.

    Andou com um ar superior na direção da aluna, ainda com a varinha em mãos. Poderia funcionar muito bem como uma maneira de intimidação. Não poupou o piso do local, dando passadas fortes e sonoras, anunciando à intrusa de que ela não estava sozinha por ali. Pelo jeito, ela já havia percebido... ignorou a tentativa de desculpas da mesma, recolhendo o material que ela trazia – até então desconhecido pelo professor.


    - Espero que tenha uma boa desculpa por ter invadido a sala dos professores dessa maneira, mocinha. Se não quiser ter problemas comigo eu lhe aconselho começar a falar imediatamente. E rápido! Não tenho o dia todo para você.

    Agora, me diga sinceramente: é ou não é um trabalho estressante?
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Re: Sala dos Professores

Post by Lilith von Gothard »

Já sabia que estava em sarilhos, mas qualquer dúvida que ainda pudesse ter fora dissipada pela expressão do rosto de Ariel Ruthven, que lhe pedia agora explicações. Normalmente, Rehnaxia saberia dá-las melhor que ninguém, mas na sua arrogãncia sonserina, nem sequer tinha imaginado que havia a possibilidade de ser apanhada, logo não tinha nenhuma desculpa minimamente decente para explicar a sua presença naquela sala, a meio da noite, com uma caixa, que embora Ariel ainda não o soubesse, continha uma quantidade elevada de fogos artificios. A bonita jovem de cabelos rosados, limitou-se durante vários segundos a encarar o homem de aparência vampiresca. Tinha a certeza que este não era estúpido, mas tinha que tentar algo.

"Raios, que digo eu agora?" pensou a jovem.

Uma ideia repentina surgiu na sua cabeça e esteve para dizer que fora a professora de Feitiços que a mandara deixar ali a caixa, mas a desculpa era terrivelmente estúpida e Rehnaxia não queria, para além de um castigo que era bem provável ter, passar por idiota á frente do homem, por isso suspirando, atirou o cabelo para trás das costas e encarou o professor de DCAT com uma expressão calma.

- Acho que é óbvio que qualquer desculpa que eu dê sairá estúpida quando fui apanhada com a boca na botija, por isso vou logo dizer o que se passa, para sair com o mínimo de honra nesta situação. - disse.

Fez uma pausa dramática, pensando se haveria qualquer meio de se safar daquilo, mas as suas hipóteses não eram boas e duvidava que a sua sinceridade lhe livrasse do problema que se tinha metido, por isso limitou-se a cruzar os braços sobre os seios e virando a cara para o lado, disse:

- Eu ia fazer uma partida aos professores...mas aparentemente errei na minha suposição de não haver aqui ninguém a esta hora!

Após isso calou-se e voltou a olhar para o homem, sem qualquer medo. Este podia ter um aspecto ligeiramente assustador, mas até tinha um rosto agradável ao olhar, embora von Gothard não pudesse deixar de o associar a um morcego, vampiro ou até mesmo Inferi. Também não podia deixar de pensar mais uma vez, tal como fizera na aula de DCAT, que teria problemas com aquele homem, cujo nome Rehnaxia associava á sua amada Alemanha. Seria ele de lá? Naquele momento não estava interessada...talvez fizesse depois uma pesquisa. Os seus olhos cor de ouro mantinham-se fixos nos azuis dele, numa espera sossegada pelas reacções deste, que provavelmente abriria a sua caixa em breve.
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Lilith Rehnaxia von Gothard
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Re: Sala dos Professores

Post by Storyteller »

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Ok, uma hora penso em um nome para isto e edito.
A Sala dos Professores parecia um ambiente tranquilo, para onde os professores poderiam fugir de seus amados discípulos quando cansados de seus rostinhos serelepes... Mas, certamente, não o era para a srtª Gothard, ou o probre professor que a apanhara ali.

No entanto, em sua ânsia de mostrar o quanto sabia ser agradável, o professor saiu metendo a mão no que não devia, e segurava, então, a caixinha com o presente que a menina levara para seus amados mestres...

... E que, tocado da maneira errada, se armou, espalhando pela sala o caos pretendido pela aluna, que poderia dividir a culpa com o professor que a apanhara. Isso lá é comportamento digno de um professor de Hogwarts, prof Ruthven?

- sejam legais com os coleguinhas, e finjam não saber quem bagunçou.
Ou ignorem os conselhos tolos deste pobre narrador.
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Gui M.
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Re: Sala dos Professores

Post by Gui M. »

  • Só queria um minuto de paz. Nada mais do que isso. Mas, como sempre, o seu desejo simplório veio a se tornar um grande problema. Grande idéia de ir para a sala dos professores... grande idéia. Sabe quando alguma coisa não pode se tornar pior do que já está? Pois é, isso é mentira. Pode se tornar bem pior, e muito. Professor Ariel que o diga.

    Seus olhos estavam fixos no rosto da aluna intrusa, na tentativa de extrair toda a verdade da mesma. Percebendo que o silêncio imperava no local, e que, certamente a ousada sonserina estaria ganhando algum tempo para poder concretizar qualquer desculpa que viesse amenizar toda aquela situação constrangedora, o professor Ariel então, deu o seu veredicto. Culpada! Com toda a certeza. Afinal, ele também já fora um estudante oriundo da mesma casa que a jovem. Conhecia muito bem as pessoas daquela espécie... jamais se enganaria em relação as verdadeiras intenções daquela aluna.

    Surpresa: ela não era uma mentirosa. Se não estivesse em seus piores dias, talvez pudesse achar a sinceridade da aluna algo do que se orgulhar. Mas, naquele momento, não era nada muito vanglorioso. Pelo contrário; aquela declaração só confirmou mais a culpa da aluna diante do flagra que acabara de receber. Problemas resolvidos, confissões ouvidas e alunos fora de seu caminho, certo? Não, errado. Erradíssimo. Algo ainda estava para acontecer... mal esperava o pobre professor.

    Andando por toda a extensão da sala dos professores, analisava a melhor punição para a baderneira. No fim, não conseguiu pensar em nada muito digno de um professor com o histórico como o dele. Talvez uma simples detenção bastasse. Sua criatividade para criar castigos estava escassa naquele momento. Mas, tinha outras preocupações a mais para se importar. Quando mais rápido aquela aluna saísse de lá, melhor seria.


    - Admiro a sua sinceridade, senhorita. Como se isso significasse alguma coisa para mim... – deixou escapar um leve sorriso sem emoção pelo canto da boca. Não era um momento ideal para tal gesto, mas era esse o fato que o deixava mais interessante. – saiba que está em detenção comigo. Espero você na minha sala amanhã de manhã. Sem objeções. Agora, me faça um favor? Saia da minha frente antes que eu mesmo a faça desaparecer.

    Sem dar muita atenção para a jovem sonserina, que ainda estava estática no mesmo lugar, Ariel recolheu o material que havia apreendido com a intrusa e o depositou sobre a poltrona na qual estava sentado a tempos atrás. Tsc, tsc... foi um erro. Um erro muito grave, diga – se de passagem. Talvez a pequena caixa misteriosa já estivesse armada e precisasse apenas de um leve impacto para explodir. E, foi assim, que a vontade da estudante foi feita. Não por ela, obviamente, mas pelo próprio professor que a apanhara tentando cometer o ato.

    Primeiro, tremeu. Não sabia o que fazer com a pequena caixa que pulava sobre a poltrona freneticamente. Até por que, jamais viu aquela coisa antes. Malditos anos de reclusão. Sabia que mais cedo ou mais tarde a surpresa do objeto se revelaria. Segundo; explodiu. Um forte clarão de luz obrigou – o a fechar os olhos rapidamente para se proteger da intensidade de luzes que emanavam do objeto. Quando abriu os olhos, o caos estava espalhado pela sala dos professores. Repentinamente, dragões de diversas cores e tamanhos tomaram todo o espaço da sala. A cada clarão, uma nova explosão. E a cada explosão, um novo dragão artificial saia flutuando por todo o lugar espalhando a confusão pretendida pela aluna.

    Mesmo espantado com o efeito do brinquedo, Ariel manteve a calma. Não se importou muito com o fato da sala dos professores estar sendo quase toda destruída pelas criaturas magicas que pareciam se multiplicar a cada segundo. Apenas se interessava em resolver tudo aquilo e descansar apenas um minuto. Mas pelo jeito, a noite ia ser longa.

    Lançou um olhar fulminante para a sonserina, à espera de respostas que pudessem resolver todo aquele pandemônio que havia se instalado na sala dos professores.


    - Mas que diabos está acontecendo aqui?
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Re: Sala dos Professores

Post by Lilith von Gothard »

O homem pareceu por momentos indeciso no que fazer a von Gothard, sendo que nesses instantes de dúvida, a jovem limitou-se a observá-lo, sem nunca desviar o olhar, sempre á espera da sua decisão. Por fim, o professor vampirico acabou por abrir a boca:

- Admiro a sua sinceridade, senhorita. Como se isso significasse alguma coisa para mim...saiba que está em detenção comigo. Espero você na minha sala amanhã de manhã. Sem objeções. Agora, me faça um favor? Saia da minha frente antes que eu mesmo a faça desaparecer.

Aquilo não espantou Rehnaxia, aliás até era algo relativamente banal, pois ela já estava á espera que tivesse um castigo. Contudo não obedeceu ao homem quando este a mandou desaparecer, dado que ele a tinha ameaçado, coisa que ela não tolerava. Estática, encarou-o com um ar desafiador e pareceu estar a travar uma luta interna. A vontade de lançar um feitiço áquele ser era enorme, mas controlou-se ao ver ele dirigir-se para pegar na caixa, de uma forma, muito pouco adequada. Ainda tentou avisar Ruthven do perigo, mas antes que pudesse abrir a boca, o dano já estava feito.A caixa, ao ser colocada numa poltrona, começou a tremer violentamente e Rehnaxia, sabendo o que ia acontecer deu uns passos para trás. Por fim a caixa explodiu, revelando o jogo maravilhoso, e bem caro, de foguetes multicoloridos em forma de dragões e serpentes. Não conseguiu evitar um sorriso. Ariel era o causador do que estava a ocorrer e Rehnaxia já sabia como se safaria da detenção. Sentiu o olhar fulminante do professor, que lhe perguntou o que se passava ali e von Gothard limitou-se a puxá-lo delicadamente pela manga do manto, para o "salvar" de ser atingido por um dragão e encostou-se á parede, esperando que o homem fizesse o mesmo, pois os foguetes estavam descontrolados. Só então respondeu ao homem:

- Desculpe a falta de educação, mas acho que é relativamente óbvio que graças a si, a sala dos professores está a ser completamente destruída!

O seu tom de voz havia sido de deboche. Aquilo para ela estava a ser hilariante, pois a safaria possivelmente de um maior castigo. Encarou então Ariel Ruthven, sorriso audacioso e extremamente sonserino na sua cara e Rehnaxia sabia, que Ariel sabia que estava em problemas. Poria em prática o seu maior talento: Manipulação. Pôs as mãos á cintura e disse numa voz falsamente dócil e inocente:

- Sabe...amanhã os professores quererão saber como isto aconteceu e eu sei que na sua posição, você poderia dizer que eu é que explodi a caixa, pois era óbvio que os professores acreditariam-se em si! Contudo se eu me submetesse ao Veritaserum, eles descobririam que só trouxe a caixa e que foi você que a explodiu e isso não seria bom para si, no seu 1º ano de ensino em Hogwarts! Por isso proponho-lhe um acordo: Esquecemos que isto aconteceu...o professor vai descansar e ninguém fica a saber do que se passou. Não me convêm, que o resto dos professores saibam do meu envolvimento nisto, pois já tenho várias detenções, por isso o senhor já não me dará detenção, mas mesmo assim, amanhã de manhã estarei na sua sala, para tomarmos um chá e para uma explicação de DCAT. Isto servirá como nosso álibi, pois caso as suspeitas caiam sobre nós, sempre podemos dizer que estava em explicações desde a noite anterior, porque quero estar preparada para os exames!

Após aquilo ficou em silêncio. Esperava que Ariel entendesse que a sua irresponsabilidade podia por o seu emprego em perigo, ou no minimo tirar-lhe algum crédito nas suas qualidades de docente. Além disso Rehnaxia já tinha várias detenções de outros anos e não queria que o director perdesse a paciencia e chamasse seus pais. A sua expressão passou então de uma audaciosa, para uma de ansiedade.

- Então professor, temos um acordo? - questionou a jovem.
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Lilith Rehnaxia von Gothard
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Re: Sala dos Professores

Post by Gui M. »

  • Feliz ano novo! Não, não era isso... Sim, um feliz ano do dragão para todos nós! Também não é isso. Ah, é claro, já ia me esquecendo. Apesar da grande quantidade de fogos de artifícios e dragões coloridos que cruzavam por todos os espaços da pequena sala dos professores, não era o melhor momento para tais comemorações. Mas, para alguém que não tivesse conhecimento do que se passou entre aqueles dois desde o início, já poderia estourar o champanhe e começar a festa.

    Isso se você não julgar o fato de uma comemoração daquelas acontecer em um espaço tão impróprio como a sala dos professores algo - no mínimo - inusitado.

    O pequeno festival que acontecia dentro da sala parecia não ter fim. Os seres infelizes que voavam sobre a cabeça do professor e da aluna sonserina pareciam se multiplicar a cada instante. Se algo não fosse feito, um sério problema poderia acontecer ali dentro. Como se eles já não estivessem encrencados com todo aquele caos e pandemônio, obviamente. Pelo menos, no caso do professor que provocou um atentado no recinto de descanso do corpo docente de Hogwarts. Perderia o seu emprego, ou então sua cabeça. Qual seria a pior punição?

    Deixado o drama a parte, vamos ao que nos realmente interessa. Os olhos azuis do professor encaravam profundamente a face da aluna; diferente daqueles olhares apaixonados, os dois lançavam faíscas pelos olhos, cada um tentando intimidar o outro. Mas quem aquela aluna pensava que era? A personificação do Merlin em um corpo não - desenvolvido? A sala ia sendo destruída aos poucos e aqueles dois, em seus olhares psicóticos, pareciam não se importarem muito com o fato.

    Sentiu um leve puxão por debaixo de suas vestes, vindo a constatar logo em seguida que, se tratava da aluna o deslocando para um local mais seguro da sala dos professores. Se é que podemos considerar aquilo como seguro. A princípio, não compreendeu o motivo da repentina atitude heróica da bardeneira. Ou será que ela estava com remorso? Soltou um murmúrio de descontentação ao ouvir as palavras da mesma - que julgando - se pelo seu tom de voz - pretendia fazer qualquer coisa, menos se redimir diante da situação.


    - É totalmente desnecessário que me diga o que eu fiz. Vamos... o que tem a me dizer?

    Dragões! Essa foi perto. Se não abaixasse a cabeça, por pouco, teria sido acidentado em cheio por uma daquelas criaturas. Aí sim, as coisas estariam ótimas para Ariel. Sonserinos nunca foram pessoas boas em se lidar. Sabia muito bem que a quintanista iria usar de suas táticas para se livrar da detenção e das demais punições que seriam aplicadas contra ela. Sua respiração começava a ficar cada vez mais forte na medida que as palavras foram saindo da boca da aluna. Seus olhos andavam por todos os lados da sala - quase totalmente destruída - em um movimento desesperado para pensar em qualquer coisa que o livrasse das absurdas propostas que ouvia.

    Em um gesto de fúria, segurou os braços da sonserina e abaixou o seu corpo ao mesmo nível do dela. Como ousava? Por pouco não esteve para azarar aquele ser à sua frente, mas como era de sua personalidade, a calma foi tomando - lhe todo o corpo. Largou os seus braços lentamente, e começou a analisar a situação - que lhe fora praticamente imposta - com um olhar vago em todo o ambiente caótico.


    - Está bem, está bem. Você venceu. Vou esquecer de tudo o que se passou aqui nessa sala e esperar você amanhã para um amistoso chá em meus aposentos. E... veja se consegue dar uma jeito nessa bagunça toda. Esses dragões já passaram dos limites.

    Recolheu a sua capa sobre a única cadeira que parecia estar em perfeitas condições, e jogou sobre o seu corpo. Foi saindo do local rapidamente, quando se lembrou que, aquela pequena criatura audaciosa poderia servir para pequenos trabalhos futuros. Era uma seguidora em potencial, não poderia desperdiçar um talento daqueles dessa maneira. Antes de deixar o local completamente, falou sobre os ombros, em um tom que beirava ao paternal.

    - Sabe, algum dia eu poderia precisar de sua ajuda. Não se esqueça disso, minha cara.
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Re: Sala dos Professores

Post by Lilith von Gothard »

Quando o homem tinha agarrado os seus frágeis braços, Rehnaxia pensou que desta vez tinha exagerado e que estava en grandes problemas, mas Ariel pareceu acalmar-se, sendo que por fim deu-lhe os créditos de ter vencido. Nesse momento controlou as enormes risadas que lhe apetecia dar e manteve uma expressão exageradamente séria, ouvindo calmamente o homem que lhe perguntava se ela poderia dar um jeito naquilo.

"Posso tentar!" pensou a sonserina.

De facto travar aqueles fogos seria algo extremamente dificil mas Rehnaxia tentaria melhorar ligeiramente a situação e salvar o que ainda não tinha sido destruído na sala. Encarou os dragões de fogo de artificio com uma expressão pensativa, quase se esquecendo que Ariel ainda estava ali, sendo que se surpreendeu quando o ouviu a dizer, num tom de voz quase amável:

- Sabe, algum dia eu poderia precisar de sua ajuda. Não se esqueça disso, minha cara.

Os olhos dourados de Rehnaxia brilhavam com a dúvida, assim como o seu rosto. Que queria ele dizer com aquilo? Não valeria a pena perguntar, pois o professor já estava de saída, dando apenas tempo para a rapariga murmurar um "boa noite" antes de a porta se fechar. Quiçá descobrisse o sentido daquela frase amanhã de manhã, mas para já tinha de fazer algo para acabar com aquele fogo, ou pelo menos tentar. Pensou no que poderia fazer, até se lembrar do feitiço da animaçao que havia aprendido em Transfiguração. Seria possivel usar isto nesta situação? Pegou na sua varinha e concentrando-se focou as suas atenções nos diversos dragões. Durante algum tempo eles continuaram a mover-se velozmente, mas a certa altura, dirigiram-se lentamente a si, sendo que dessa vez ela murmurou:

- Evanesco!

Grande parte dos dragões pareciam ter desaparecido, embora uma neblina verde brilhante continuasse a pairar na sala, assim como pequeninas bolas de fogo. Mas ao menos tinha tentado. Observou a sala dos professores e por meros segundos, quase ficou com pena, mas depois desatou a rir-se ao imaginar as caras deles quando vissem aquilo. Não querendo ficar mais ali, pois poderia aparecer alguém, Rehnaxia apressou-se a sair da divisão. Iria amanhâ bem cedo para a sala de Ruthven. Uma curiosidade enorme em relação àquela personagem intrigante, nascia agora dentro dela.

Off - Sala de Dcat.
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Lilith Rehnaxia von Gothard
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Re: Sala dos Professores

Post by Storyteller »

Fim das ações até aqui. Fim do ano letivo.
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Re: Sala dos Professores

Post by Pri WP »

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  • A Sala dos professores era um lugar tranquilo com algumas poltronas confortáveis em torno de uma mesa de madeira redonda, a essa hora da manhã ela se encontrava vazia irradiando paz. Lá fora o sol nascia fraco provavelmente o tempo ficaria frio o resto do dia.

    Primaver precisava corrigir as redações que pedira na ultima aula, frustrada com a "pequena" quantidade de corujas que receberá sentou-se numa grande poltrona verde e leu a primeira redação.


    Onde esses alunos estão com a cabeça... Pensou lendo as redações somente algumas explicavam devidamente o que era um simples visgo do diabo. Esperava idéias mirabolantes sobre como utilizá-lo, mas até que todos foram razoáveis.

    O sol começa a si firmar e Primaver estranhou que nenhum professor não tivesse chego à sala, bem talvez um professor especifico começou a pensar nele mas foi interrompida por uma grande coruja marrom que batia com o bico na janela.

    Ela trazia o seu exemplar diário do Pasquim, uma revista muito interessante com noticias estranhas e de cunho maluco e o Profeta Diário. Abriu primeiro o pasquim e deu uma olhada nas matérias achou uma interessantíssima a que dizia que o Diretor Renan tinha sido abduzido por zonzubulos e que suas decisões como contratar um jovem japonês cheio de acne e soberba para a vaga de professor de feitiços, uma “viúva negra” que já havia matado 7 maridos e ficado com a herança para poções e a incrível promoção da estranha professora de herbologia que tinha sido possuída por bruxos das trevas para vice-diretora.

    Primaver riu com a matéria, justamente por esse motivo ela gostava tanto da revista sempre se divertia com a visão da revista. As outras matérias eram melhores mas não as leu completamente passou para o profeta diário a matéria de capa fez com que os seus cabelos se arrepiassem.

    ATENTADO CONTRA FUNCIONARIOS DO MINISTÉRIO
    Ministério desmentiu rumores que circulam na comunidade bruxa, que seus funcionários foram emboscados durante a ultima semana.


    Abriu na pagina 5 e leu a noticia inteira, havia relatos de várias testemunhas inclusive de curandeiros do Sant Mungus que haviam cuidado dos funcionários feridos. Mas o ministério continuava escondendo o que realmente estava acontecendo e a identidade dos alvos.

FORA DO AR!!!!
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Re: Sala dos Professores

Post by Hokuto »

Hokuto entrou sem qualquer cerimônia na sala, com um cachorro na mão. Não tinha cabeça para nada que não fosse uma boa cama quentinha e macia, se é que conseguiria dormir...

- Hum... - Ele soltou o cachorro para que este desse uma volta na sala.

A professora Primaver lhe parecia divertida com algo externo.

- Olá, professora. - Ele cumprimentou, sentando-se em qualquer canto.

Sua dor de cabeça o mataria.
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Re: Sala dos Professores

Post by Pri WP »

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  • Latidos atrapalharam a sua leitura, como assim latidos? Olhou para o lindo cãozinho que deitava em frente a lareira, surpresa por tal aparição chegou até a pensar se algum professor pudesse ser um animago e escolhido um animal tão "meigo" olhando bem reconheceu o cachorro que viu em uma de suas aulas. Um barulho ao seu lado lhe revelou Hokuto aparentando muito cansaço realmente ele precisava de uma noite de sono.

    Apesar de ter dado aula para ele, ela não o conhecia muito bem mas aparentemente era um garoto tipicamente sonserino, mas de boa índole. Compadecida com o seu cansaço conjurou uma poção revigorantante.


    - Olá, professora.

    Olá Hokuto, pele que vejo sua noite não foi muito boa, tome esta poção e ficará melhor pelo resto do dia. E me diga o que esse cachorro faz com você? Disse sorrindo e completou. Depois lhe indico ler o Profeta Diario tem uma matéria que me preocupa sobre a movimentação de alguns bruxos das trevas e há uma matéria falando sobre nós no pasquim, acho que ela vai melhorar o seu dia.

    Sorriu colocando a revista e o jornal a sua frente e esperou pacientemente sua leitura.
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Hokuto
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Re: Sala dos Professores

Post by Hokuto »

  • Hokuto, com alguma classe, simplesmente tomou a poção com bastante vontade, sem nem parar para respirar. Xarope para tosse era mais gostoso, mas os efeitos foram quase imediatos. O agora professor era capaz até de sorrir.

    - Obrigado, professora Primaver. Tive uma noite de louco. Acho que a minha futura mulher entrar em trabalho de parto na mesma noite que a minha sogra tivesse um infarto e os dragões invadissem Londres, eu não teria uma noite tão louca, juro. - Ele esfregou o rosto, buscando juízo.

    Mas ria, o que era bom.

    - Bom, o cachorro está comigo. Aquele trombadinha em forma de gente, digo, o aluno Deathfacer do primeiro ano estava na sala da professora Yuna, que agora descansa em paz para transformar isto - Ele apontou para o animal - em gato. A senhorita consegue perceber a sandice dessas crianças de hoje em dia?

    O rapaz pausou e pensou.

    - O que me faz concluir que ele não faria isto se o animal não fosse importante pra ele. Parece que foi presente da mãe ou coisa assim, pelo que li na mente dele. Vou falar com o diretor e ver o que podemos fazer por ele, porque eu não quero um terroristinha na escola. A não ser que a senhorita concorde com os meus métodos pouco ortodoxos para lidar com ele e os outros, mas... Ahm... Vamos evitar que este pequeno ser se torne um trombadinha traumatizado no primeiro dia... Professora, por gentileza, tinha alcool nesta poção? Sinto que estou me comportando feito um porre inconveniente.


    O cabelo grande demais virou um coque enquanto o agora professor se recuperava. Pegou O Pasquim, apesar da professora ter enfiado o Profeta Diário na mão do rapaz.

    - Hum... A mãe deste jornalista vai bem, não? - Ele comentou, pelo simples exercício de falar besteiras. - Apesar de eu concordar que o diretor anda meio louco... Bom, eu tenho espinhas, a senhorita é praticamente uma bruxa das trevas... Ele ignorou totalmente o professor de História da Magia, não? Complicado ver espinhas onde não tem, mas ignorar o professor novo é atestado de incompetência, mas...

    Ele balançou a cabeça, como que para acordar para o que era relevante de fato.

    Pegou o Profeta e leu com a habitual expressão irritantemente neutra e arqueou uma sobrancelha.

    - Ataque ao Ministério é algo que eles sempre negam, professora. E justamente por isto que eu sempre levo em consideração. Que é furar o ministério e fazer um ataque por lá é tão fácil quanto somar um mais um todo mundo sabe. Os bruxos das trevas tem uma facilidade impressionante até pra isto, mas a minha pergunta é... - Mirando diretamente nos olhos da mulher. - ... a senhorita acha que ainda estamos seguros?
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Re: Sala dos Professores

Post by Pri WP »

Spoiler
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Narração
Fala
Pensamentos
Fala de Outros Personagens
Off:
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
  • Primaver gargalhou com o repentino fluxo de tagarelice que fluia da boca daquele aluno, quer dizer professor ainda iria demorar para vel-o como professor. Ele era muito novo.

    Calma rapaz, vamos lá primeiro pode deixar que eu cuido do aluno Deathfacer, acho que tenho um lar perfeito para o cãozinho, segundo a poção não tinha alcool apesar que esse efeito seja notado em algumas pessoas.

    Enquanto falava estendeu para ele os jornais, esperou pacientemente a sua reação aos comentários do pasquim. Concordou realmente tinham esquecido de mensionar o novo professor de historia da magia riu com ele.

    - Ataque ao Ministério é algo que eles sempre negam, professora. E justamente por isto que eu sempre levo em consideração. Que é furar o ministério e fazer um ataque por lá é tão fácil quanto somar um mais um todo mundo sabe. Os bruxos das trevas tem uma facilidade impressionante até pra isto, mas a minha pergunta é a senhorita acha que ainda estamos seguros?

    Ficou encomodada com o olhar direto e franco de Hokuto, mas sustentou o olhar e disse de maneira firme.

    Creio que não, ultimamente hogwarts tem sido atingida por coisas que deveriam nós deixar em paz. Tudo o que ocorreu com a professora Wolf... a morte da professora Yuna e o desaparecimento da Katerina. Fico imaginando se isso tudo não esta envolvido ou talvez não tenha nada haver. Temos que ficar vigilantes os tempos que viram serão tenebrosos para dizer o minimo... Disse enquanto olhava para as janelas e ficou pensando um pouco distraida sua voz quase um sussuro.
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Re: Sala dos Professores

Post by Hokuto »

Muita coisa em mente. Coisa demais para pensar. Um dia todo pela frente. Mas ele precisava da noite bem dormida. Ou de algum cochilo. Ou qualquer coisa que o valesse.

E precisava desesperadamente pensar.

- Professora, obrigado pela poção. Eu... - Ele se levantou de pronto, confuso.

Abrindo a porta, concluiu:

- Preciso ir. Tenha um bom dia...

Fechou a porta e se foi.
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Re: Sala dos Professores

Post by Gaby Lovegood »

Sufocante.

Esta era a palavra que descrevia a Ala Hospitalar para a curandeira. O que de fato era algo estranhamente estranho, já que desde quanto seu irmão – o diretor - era o responsável pela sala, aquele era o lugar onde ela se sentia melhor em todo o castelo, o que era muito mais estranho já que uma enfermaria teoricamente seria um local aonde pessoas chegam agonizando em dor e desconforto. Mas aceitável tratando-se dela, que em nenhum aspecto poderia ser considerada normal.

Sendo assim, o sentimento que o local agora transmitia à atual curandeira era um tanto quanto condizente. Isto não significava que ali na sala dos professores ela iria encontrar a paz que procurava, pois está aparentemente não desejava ser encontrada, mas naquele local ela poderia encontrar pessoas que pelo menos não tinham a palavra teen em suas idades, e não achavam que o mundo estava acabando, pois o gatinho da corvinal não a amava mais, Embora sua relação com os professores do castelo em nenhum dos casos poderia ser chamada de amizade, eles eram a única opção para a tentativa de se manter sã.

Não que houvesse sempre sido assim, houve um tempo em que ela se relacionava muito bem com os docentes do castelo, mas desde sua briga com o irmão Gaby havia se isolado do mundo, e agora aqueles que um dia foram seus companheiros de horas vagas, eram muitas vezes caras conhecidas, senão apenas nomes em uma porta, e em alguns casos nem o nome ela sabia. Em parte porque seu distanciamento do irmão parecia significar que o diretor não a considerava mais parte do castelo o que se resume em não apresentar os novos professores a ela, e em parte porque ela havia se encontrado com alguns tão raras vezes que o nome já lhe fugira da mente.

A sala dos professores estava mortalmente silenciosa, embora uma professora encontrava-se no ambiente – e infelizmente, tratava-se de um dos casos em que o nome lhe fugira da mente. – a mulher aparentemente não tinha notado a entrada sorrateira da curandeira, o que foi um certo alivio já que ela ainda não se lembrava do nome da professora. Com uma breve panorâmica do local Gabriella pode perceber que apesar de não vir aquela sala há meses, ela não havia mudado um único milímetro, sendo assim caminhou sem provocar ruídos até sua janela estrategicamente localizada próxima a lareira e com vista para o lago, então finalmente sentou-se para admirar o fogo.

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Re: Sala dos Professores

Post by David Bergerson »

O vento. O incomodava sobremaneira. Não a profusão de ar gélido, gotículas de água, cabelos desalinhados e nariz gelado. O clima é que não parecia propício. Ou melhor, o ambiente. Mas isso já há alguns dias. E não era apenas impressão do professor de Astronomia o fato de que parecia que nada, absolutamente nada havia sido definitivamente resolvido com a revelação de quem estivera por trás do caos que assolou a escola há uma semana – no caso, a sra. Whollf. Muito menos depois da noite anterior.

A noite. Não fora bem uma criança, como dizem alguns trouxas por aí. Depois do estranho ataque de falcões na torre e de ter deixado as alunas em segurança no devido dormitório, não pregara os olhos um segundo sequer. Já tinha motivos pessoais de sobra para se preocupar e agora arranjara mais alguns para lidar. Ótimo. Sabia que era só uma questão de tempo até que tivesse de se decidir pelos seus problemas ou pelos dos outros. Por ora, decidiu que faria o que fosse possível – por ambos.

Atravessou os corredores, totalmente perdido nos próprios pensamentos, a tal ponto de ignorar completamente alguns alunos pelos quais passava. E talvez mesmo o rosto empalidecido, a barba por fazer, os olhos azuis apagados, cinzentos, em meio à face abatida e a longa capa negra tão opaca quanto as feições do professor ajudassem com que ele fosse camuflado e raramente notado. E, na verdade, ele não sabia exatamente para onde ia. Não queria voltar para o dormitório, no qual já passara a noite toda – acordado. Ao mesmo tempo, precisava continuar sozinho. E não era como se isso fosse fácil em uma manhã comum e totalmente agitada no castelo.

No caminho sem rumo, passou diante da porta de uma das salas sabidamente vazias. Ali, talvez, teria sossego. Ou não. Além disso, o ambiente empoeirado não lhe faria bem. Precisava estar inteiro – ou tentar, ao menos –, agora mais do que nunca. Seguiu o rumo pelo castelo até parar diante da porta da sala dos professores. Considerando que a grande maioria deles estaria em horário de aula – Astronomia era a única disciplina com o privilégio de um horário diferenciado –, era bem provável que a sala dos professores estivesse desocupada, e assim ficasse por algum tempo. Esperava que sim.

Adentrou a sala, e somente quando passou totalmente e fechou a porta após si foi que notou a presença das duas mulheres – a professora de Herbologia e a curandeira de Hogwarts, gêmea do diretor. Suspirou – não de maneira deselegante –, mas o rosto inexpressivo e abatido – o arranhão na bochecha, sofrido na noite anterior – sequer conseguiu esboçar um sorriso. Apenas meneou a cabeça, gentilmente, e dirigiu-se às duas:


- Srta. Fuku, Srta. Skuli. Bom dia. Espero que não esteja interrompendo uma conversa particular.

De fato não parecia que as duas estivessem tendo o mínimo contato, dadas as posições em que estavam na sala, mas nunca era demais ser o mais polido possível. Afinal, estava na Inglaterra, não em Gales. Sem pedir licença, no entanto, sentou-se em uma das cadeiras, colocando os braços sobre a mesa e suspirando pesadamente.

- Por acaso viram o Sr. Skuli? - perguntou às colegas, na voz o mesmo tom de cansaço - Tenho algo... curioso para relatar a ele.

Referia-se, é claro, ao ocorrido na noite passada – os estranhos falcões. Mas achou que seria melhor se não precisasse dizer às duas do que se tratava, ainda que soubesse que isso já era quase certo.


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Gui M.
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Re: Sala dos Professores

Post by Gui M. »

  • A mera hipótese de uma aluna morta pelos corredores não o incomodava. Claro. Sabia que poderiam resolver aquele problema com soluções facilmente pensáveis, ainda mais entregando o pacote diretamente para os braços do mestre de Feitiços. Seguindo os caminhos coerentes da razão, não haveria explicação para um falecimento tão repentino, só pelo simples motivo de uma tragada em um cigarro trouxa; um desmaio, deve ter sido. A não ser que, entremos no campo da conspiração, onde milhares de situações se formariam sem concisão lógica.

    Inconscientemente, foi levado por seus pés, que perfaziam os labirínticos corredores com extremo conhecimento do caminho: na verdade, no fundo, pretendia desde o momento em que saíra dos seus aposentos, ir a um local em específico, que, contudo, não estava habituado a visitar. Seu real objetivo estava obscurecido por uma mente que não mais se ligava diretamente com o seu respectivo órgão locomotor. Apenas tinha a simples vontade. Apenas queria.

    A sala dos professores já poderia ser destinguida pela visão. De fato, a última vez que ali estivera não fora um momento dos mais agradáveis na sua breve carreira de docente. Uma aluna louca com dragões embutidos em uma pequena caixa liberou o terror pelo local. Uma experiência traumatizante, Ariel afirmaria sem hesitação. Não poderia deixar de revelar também que se divertira com todo aquele pandemônio, e que a jovem senhorita Gothard fora uma das poucas com que ele havia se identificado verdadeiramente, a princípio. Mentira; apenas estava interessado em fazer da pobre aluna sua serva para fins não totalmente esclarecidos.

    Entrou, por fim, abrindo a porta vagarosamente. Premeditado ou não, a demora ao entrar na sala causou um estranho clima de involuntário suspense, no qual o professor aproveitou-se do ranger incômodo da porta para fazer a sua presença marcada. Ao passo que o tempo avançava, o portal principal abria-se com velocidade lesmática, e o causador daquele singelo distúrbio se mantinha oculto.

    Adentrou, ignorando os olhares entrecortados que recebera, como se a cena antecedente da sua interminável chegada não tivesse acontecido. Espantou-se com a presença da professora oriental que trabalhava na cadeira de Herbologia, da curandeira que dificilmente se encontrava na enfermaria e nos próprios corredores, além de Bergerson, aquele mesmo, bastante complexado e deprimido.


    - Será que isso daqui é algum tipo de greve ou coisa parecida? Se cheguei em má hora, me desculpem, podem se retirar quando quiserem para continuarem suas confabulações... eu não me incomodaria, não, não mesmo. E se forem protagonizar algum motim, podem contar com a minha presença. Meu salário não é muito glorioso também.

    Sorriu, triunfante. Seu tom de voz já era de amplo conhecimento entre aqueles que não se agradavam com a presença do professor, e saberiam que aquilo se tratava de mais uma das suas irônicas preposições. Uma atitude apoixonante que confundia-se na simbiose com o seu caráter.

    Puxou uma cadeira para perto de si, ao lado da grande mesa redonda, onde todos os professores se reuniam. Retirou um pequeno livro das suas vestes, mergulhando em um disfarçado interesse pelo mesmo. Mal se passou alguns poucos minutos, recitou em voz baixa algumas palavras, ainda com os olhos profundamente imersos nas páginas de seu livro.


    - Está com algum problema? Tão pálido, diria que não conhece o astro-rei. Para um professor de Astronomia isso é algo inadmissível. E mais... sinto presenças nada agradáveis lhe acompanhando. Talvez seja só você mesmo, como sempre foi, desagradável. Siga minha dica: procure um médico, ou qualquer curandeira mística que venda aquelas garrafas gigantescas benzidas com o melhor da magia indo-européia. Vai por mim, quero apenas ajudar.

    Por um instante, levantou os olhos e dimensionou-os para o outro. Por um momento, achou as feições do renegado Feather estranhas demais... mas logo desistiu de formular qualquer hipótese alheia das suas verdadeiras preocupações. Mitos e verdades da magia egípcia pedia para ser devorado. Virou a página, ignorou os problemas exteriores e continuou sua viagem mental absorto em pensamentos que transgrediam a simples carapaça de Ariel.

    Assuntos mais sérios mereciam a sua total e completa atenção.

Off ~ Mudei de cor AGAIN.
deixe eu ser feliz, obrigado. hoho!
. Come into the light
Let me show you how we stay alive.

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Re: Sala dos Professores

Post by Gaby Lovegood »

Aparentemente, ela não era a única pessoa naquele castelo que buscava o silencio de uma companhia, pois a professora que estava na sala aparentemente não havia se dado ao trabalho de lhe dirigir o olhar, mesmo agora, já passados alguns minutos que a curandeira estava ali, empoleirada na janela e olhando para o fogo crepitando na lareira, aparentemente a professora já havia se tornado parte da mobilha.

Tudo bem, pois, era relaxante olhar as pequenas labaredas de fogo lambendo a madeira seca, bom pelo menos era relaxante para a curandeira, pois a distração a mantinha longe dos pensamentos, e isso era algo, além de muito positivo, extremamente raro. Embora soubesse que logo deveria começar a pensar nos seus problemas e colocar sua vida no lugar, o que incluía ter uma conversa séria com seu irmão – outra conversa - Afinal se ele estava tão incomodado com a presença dela na escola, não poderia fazer nada além de ir embora, não que desejasse isso, mas também continuar em um lugar onde a única pessoa que deveria amá-la estava a odiando, não era muito confortável, e como nenhuma outra pessoa lhe prendia a escola, definitivamente no momento apenas o prazer e o carinho por aquele castelo eram o que a mantinha ali.

Perdida em um mundo quente e aconchegante dentro de sua mente, só de deu conta de que mais uma pessoa havia entrado na sala quando ouviu seu nome, ou sobrenome. Este ela se lembrava bem, era o professor de Astronomia, David Bergerson e embora ainda lhe parecesse um homem atraente, seu rosto aparentava mais cansaço do que seu corpo parecia suportar, a curandeira se mexeu na janela de modo que uma de suas pernas perdeu o apoio na janela e escorregou para o lado da parede ficando suspensa no ar, ao mesmo tempo o professor se sentava a mesa. Seus olhos caíram direto no arranham que marcava o rosto do rapaz, e embora não fosse grande coisa aquilo não pode deixar de incomodá-la, afinal era a responsável pelo bem estar das pessoas do castelo, e aparentemente os professores pareciam não se lembrar de tal detalhe, e mesmo que mandassem os alunos para sua enfermaria, sempre se achavam capacitados o bastante para cuidar de sua própria saúde, Se uma coisa ela tinha aprendido durante todos esses anos de estudo e cura, era que varinha e um punhado de poção não lhe da à habilidade de curandeiro, muito menos quando se trata de sua própria saúde, quando é normal as pessoas acharem que já estão boas o bastante no menor sinal de melhora. Sua revolta poderia ter a feito pular da janela para cima da mesa onde o professor se encontrava se não fosse à menção do nome do seu irmão, que como um balde de água fria em sua cabeça a manteve imóvel em seu lugar.


- Talvez devesse procurá-lo na biblioteca professor, aparentemente nosso diretor anda muito ocupado com assuntos naquele local, mais do que em qualquer outro local ou assunto do castelo. - Bom embora estivesse brava com o irmão e como uma criança, quisesse acabar com a imagem dele, não estava inventando nenhuma mentira, pois afinal a ultima vez em que vira o irmão, na noite anterior, ele estava com a bibliotecária, e aparentemente, cheio de amor para dar, logo, seu pequeno comentário tinha total fundamento.

Sua boca mal tinha se fechado quando o barulho da porta tomou conta do local, seus olhos correram para o local do som a espera daquele que a abria, talvez fosse seu irmão, e somente o pensamento de tal situação enrijeceu todos os músculos de seu corpo, porém apara seu alivio quando depois de uma demasiada demora – desnecessária- a porta se abriu, deu passagem ou professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, Ariel, este era extremamente difícil esquecer. Pois alguém tão cheio de ironia e cinismo, definitivamente, não era alguém esquecível, e o homem mal batera os olhos na sala e já estava armado com seus comentários desnecessários. Não que ela não gostasse do professor, não tinha nada contra ele, e algumas vezes até se agradava com algumas ironias do mesmo, Sem falar que o achava bonitinho, mas a problemática estava em que no momento ela era um vulcão próximo a uma erupção raivosa, e ele, bom ele sempre lhe pareceu uma pessoa que busca ser odiado por todos.

Como se fosse um hobbie Ariel mirou sua frecha no jovem professor de Astronomia, sendo assim, como precaução Gabriella se virou para mirar a manhã que se estendia pelo gramado da escola, e achou que se continuasse a olhar a grama estaria tudo bem, até que o professor saísse da sala. Mas a coisa ficou meio pessoal quando ele de maneira intencional ou não, insultou seu trabalho como curandeira, pois indicar um médico na presença de um, pode até ser compreendido -depois de um grande esforço- mas satirizar poções de cura, era inadmissível, pois todo o estudo e trabalho que desprendia para a criação e fabricação de cada poção não era alho que qualquer bruxo poderia realizar com sucesso ou pior com segurança.

Delicadamente, pousou dos dois pés no chão, e caminhou sem sons até a mesa dos professores, e quando chegou próxima o bastante da cadeira que se encontrava ao lado do professor de DCAT, rapidamente a girou deixando-a próxima o bastante do professor e sentou-se de modo que seus braços abraçaram o encosto e passou a olhar fixamente para a cara do mesmo, como se buscasse alguma sujeira ali.
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