Sala dos Professores

Curta as magias do Castelo de Hogwarts!

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David Bergerson
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Re: Sala dos Professores

Post by David Bergerson »

Não notou o quase movimento impulsivo da curandeira em sua direção – congelado, porém, quando mencionou Renan. Se ela fosse atacá-lo, pelo que quer que fosse, ele teria sucumbido, tal o estado em que se encontrava – e a consequente falta de atenção. Ao que se seguiu, a srta. Skulli respondeu somente, claramente intencionando alfinetar o gêmeo:

- Talvez devesse procurá-lo na biblioteca professor, aparentemente nosso diretor anda muito ocupado com assuntos naquele local, mais do que em qualquer outro local ou assunto do castelo.

Limitou-se a menear lentamente a cabeça em concordância. De fato, a biblioteca tornara-se, indiscutivelmente, o lugar preferido do diretor de Hogwarts. E não era como se o conhecimento proporcionado pelos livros fosse seu principal motivo... Passados mais alguns breves instantes em silêncio quase que total, a porta da sala se abriu. Bergerson teria ignorado o fato se o ato de abrir não tivesse se estendido por muito mais tempo do que normalmente se poderia esperar. Ainda assim, ele não olhou na direção da porta. Manteve os olhos baixos, fitos no horizonte – no caso, a parede da sala. Por que achava que já sabia quem era o autor de tal sandice?

Foi por isso mesmo que não se surpreendeu um pouco sequer ao ver a figura de Ariel Ruthven invadir a sala dos professores. Ignorou por completo – ou tentou ignorar – os comentários iniciais do bruxo, como sempre com suas ironias e provocações. Para o desprazer de David, Ariel sentou-se à mesa onde também ele estava. Felizmente o outro tomou um livro qualquer e começou a lê-lo. Ao menos se manteria calado. Ótimo. Porém, não demorou muito para que o professor de Astronomia descobrisse que fora um ledo engano.


Está com algum problema? Tão pálido, diria que não conhece o astro-rei. Para um professor de Astronomia isso é algo inadmissível. E mais... sinto presenças nada agradáveis lhe acompanhando. Talvez seja só você mesmo, como sempre foi, desagradável. Siga minha dica: procure um médico, ou qualquer curandeira mística que venda aquelas garrafas gigantescas benzidas com o melhor da magia indo-européia. Vai por mim, quero apenas ajudar. – Ariel disse em voz baixa, sem, no entanto, tirar os olhos do livro.

Fechou a cara completamente ao ouvir as palavras descabidas do bruxo. O que é que o miserável estava pensando, afinal? Encarou-o quando o mesmo ergueu os olhos e o observou por alguns instantes, como que tentando bisbilhotar o que quer que fosse. Viu quando a curandeira, parecendo ela mesma ofendida com as besteiras de Ariel, sentou-se ao lado do mestre de DCAT e pôs-se a encará-lo como que esperando por uma explicação ou algo que fosse. David, entretanto, também não pôde se conter dessa vez. Levantou-se num impulso e esmurrou a mesa ao lado de Ariel, e do outro lado de onde estava Gabriela. Então disse, as órbitas dos olhos azuis, agora cinzentos, contornadas por um tom avermelhado:


- Poupe-me de suas gracinhas, Ariel. Não preciso de conselhos seus. Aliás, não preciso de nada que venha de você, de Leyb e de toda aquela corja!

Virou-se e caminhou na direção da janela, dando as costas ao mestre de DCAT e à curandeira. Presenças nada agradáveis lhe acompanhando. Até que ponto McKinnon poderia saber sobre... Fazia sentido até. Que estivessem mancomunados. Todos. Afinal, os artefatos não poderiam ser utilizados por alguém que não tivesse ligação de sangue com eles, mas alguém que tivesse, dadas as condições, poderia ser controlado por qualquer pessoa. David sempre soube dessa possibilidade. E por isso...

Fitou os olhos na janela, observando a manhã tão cinzenta quanto eles lá fora. Talvez fossem apenas reflexo do ambiente. Talvez o ambiente fosse reflexo de seus olhos. Não poderia saber. Ainda. Olhou para os jardins e viu um grupo de alunos se aventurando no vento frio. Entre eles...


- Daniel...

Daniel e ele eram, no fim das contas, os dois únicos remanescentes legítimos do clã resultante da sinistra união entre os Bergerson e os Feather, concretizada no período ainda anterior à grande batalha, por motivos ocultos. Confirmando o pacto, ainda pequenas, as três herdeiras dos Feather – Dora, Ruth e Flora – foram prometidas aos três herdeiros dos Bergerson – Anthony, Leyb e David, respectivamente –, e todos passariam a assumir oficialmente o nome Feather-Bergerson. Anthony e Dora, os mais velhos, casaram-se poucos anos depois; Leyb e Ruth, no último ano em Hogwarts e à eminência da sangrenta batalha que se sucederia, tiveram os gêmeos David (um dia, talvez, descobrisse a ironia por trás da escolha do nome do garoto) e Daniel; e David e Flora jamais chegaram a concretizar qualquer tipo de relacionamento, pois a moça fugira de casa pouco antes do exílio de David, e nunca mais foi vista.

Todos os patriarcas e matriarcas Feather-Bergerson foram mortos ou desapareceram durante a guerra do lorde das trevas. Leyb e Ruth morreram em consequência de um ataque mal-sucedido ao Ministério, deixando órfãos os gêmeos recém-nascidos. Um deles, David, morrera há dois anos, ali mesmo, aos pés do salgueiro lutador. Anthony morrera há um ano em circunstâncias não menos curiosas, mas o professor de Astronomia não lhe tinha nenhum apreço – apesar de serem irmãos, pareciam totais estranhos; até mesmo com Leyb tivera algum relacionamento, fosse bom ou ruim. E Dora, a primogênita Feather e esposa de Anthony, na verdade não era filha legítima, como se soube ao final da guerra; fora adotada ainda muito pequena e criada, estranhamente, como se fosse uma filha sanguínea. Só haviam restado, mesmo, Daniel e David Bergerson...

O garoto não precisava mesmo saber. Tentaria mantê-lo de fora, até quando fosse possível. Um sussurro, no entanto, que lhe chegou de súbito aos ouvidos, fez com que achasse que talvez não fosse demorar tanto até que o garoto descobrisse tudo.


"Eu vejo você..."

- Isto não é um JOGO! – David gritou em resposta, aliviado, em seguida, ao imaginar que talvez os colegas presentes pensassem que aquilo fora em referência ao que Ariel dissera há pouco...



Off- tá, me empolguei só um pouquinho ._.

*foge
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Pri WP
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Re: Sala dos Professores

Post by Pri WP »

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Off:
  • Olhava o sol nascendo e pensava em como sua vida poderia ser "estranha" em Hogwarts, sorriu imaginando o que seus pais teriam dito de suas escolhas eles que desde o dia de seu acidente tinham evitado que ela passasse por perigos desnecessários, o que mais o atormentavam é que um dia os homens que haviam assassinado seus pais biológicos voltassem para buscá-la.
    Sentiu mais do que ouviu a saída do professor Hokuto, olhou o jornal analisando a situação do ministério o discurso não revelava muita coisa, mas com certeza havia algo muito estranho e importante acontecendo ali. Hoje realmente estava conectada em seus pensamentos que nem notou a curandeira entrar e se sentar próxima a janela até outro professor entrar e cumprimentar as duas.


    - Srta. Fuku, Srta. Skuli. Bom dia. Espero que não esteja interrompendo uma conversa particular. Por acaso viram o Sr. Skuli? - Tenho algo... Curioso para relatar a ele.

    Bergenson sentou em uma cadeira ao longo da mesa, com a aparência cansada e olheiras profundas. A Curandeira respondeu que o Diretor se encontrava normalmente na biblioteca, riu ao pensar no por que. Olhou atentamente o Sr. Bergenson já estava prestes a lhe oferecer a mesma poção que dera a Hokuto, mas a porta rangeu anunciando mais um mestre buscando refugio ou algum membro da escola.

    - Está com algum problema? Tão pálido, diria que não conhece o astro-rei. Para um professor de Astronomia isso é algo inadmissível. E mais... sinto presenças nada agradáveis lhe acompanhando. Talvez seja só você mesmo, como sempre foi, desagradável. Siga minha dica: procure um médico, ou qualquer curandeira mística que venda aquelas garrafas gigantescas benzidas com o melhor da magia indo-européia. Vai por mim, quero apenas ajudar.

    Nem bem terminada suas palavras a Sra. Gabriela se dirigiu ao riel com uma cara determinada. Olhou ansiosa a situação pronta para interferir caso ficasse perigoso.

    - Poupe-me de suas gracinhas, Ariel. Não preciso de conselhos seus. Aliás, não preciso de nada que venha de você, de Leyb e de toda aquela corja!

    O professor estava para dizer o mínimo alterado, se virou para a janela olhando os jardins da escola. Primaver sentiu uma angustia tremenda, vindo daquele homem que mal conhecia levantou-se e andou até ele. Quando estava prestes a apertar seu ombro ele gritou.

    - Isto não é um JOGO!

    O que houve Bergenson? Você esta bem? Que jogo? Que corja? Disse segurando em suas mãos tentando acalmá-lo.
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Sheu
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Re: Sala dos Professores

Post by Sheu »

Eram apenas as primeiras semanas de aula e Zaphyra tocava levemente em suas têmporas, irritada consigo mesma, enquanto caminhava. Havia sido descuidada ao aceitar aquele trabalho. Certamente, deveria levar em consideração que as coisas naquela escola não estavam caminhando bem já há alguns anos. Seu advogado analisou as estatísticas da escola, havia muitos boatos acerca do que acontecia ali e o histórico do atual quadro docente realmente era digno de fazer muitos pais desistirem de permitir que seus filhos estudassem naquela escola.

Por outro lado, parecia uma oportunidade de ouro para alguém como ela. Poderia conhecer a famosa escola, sua interessante biblioteca e os mistérios da Floresta Proibida que tanto ansiava em desvendar. Além disso, sua reputação não seria tão questionada com tantos outros improváveis professores. Não chamaria tanta atenção.

Mas Zaphyra não poderia imaginar que justamente hoje as coisas fossem dar tão errado. Claro, estava preparada para crianças causando explosões durante as aulas de poções, envenenamentos e até no roubo de ingredientes de seu estoque. Estava preparada até para encontrar um cadáver desovado em algum lugar daquela escola. Mas ser atacada por aves com feitiços protetores que ultrapassavam a barreira de proteção da escola não era algo tão fácil de se imaginar. Ainda mais ter que se preocupar com crianças.

Tocou suas têmporas mais uma vez. Aquilo certamente lhe deixaria rugas. Depois da confusão, capturou alguns espécimes com uma rede conjurada da ponta de sua varinha e agora caminhava a passos decididos em direção à sala dos professores com aquele trambolho em uma das mãos. Havia algo de muito errado nisso. Havia algo de muito errado naquela escola.

Sacou sua varinha e apontou para a porta. Não se daria ao trabalho de tocar na maçaneta para abri-la. A porta abriu de sopetão, fechando quando Zaphyra a ultrapassou por completo. Assim que entrou no recinto, caminhou até a mesa e jogou o animal que se debatia enroscado na rede que conjurou para prendê-lo. O baque do corpo na mesa de madeira foi um tanto dramático, mas, para ela, era apenas uma forma de expor sua irritação com aquilo. A ave fazia muito barulho e já estava lhe provocando uma dor de cabeça.

Zaphyra vestia sua roupa típica para aulas de voo com uma calça preta colada ao corpo, botas com salto alto amarradas até os joelhos, luvas também pretas, uma camisa lilás com mangas ¾ e uma capa negra longa. Certamente, destoava completamente das vestes dos colegas. Retirou a capa e as luvas com uma expressão irritada e cansada, sentindo os olhares dos professores sobre si. Soltou os cabelos para ter uma aparência mais digna, já que o recente trabalho havia deteriorado seu impecável rabo de cavalo. Só então dirigiu as palavras para os colegas. Tinha uma expressão endurecida e seus olhos tinham um tom alaranjado peculiar.

- Isto é um problema - apontou para a ave que chiava na mesa - Durante as aulas de voo os alunos foram atacados por falcões. Imagino que esta escola seja devidamente protegida para evitar que animais se locomovam livremente para dentro ou fora do território escolar. Principalmente, onde alunos têm aulas. Portanto, uma revoada com mais de 20 falcões juntos, que conseguem ultrapassar alguma barreira de contenção de Hogwarts e se direcionam para atacar sem hesitar crianças não me parece algo comum.

Abandonou o animal se debatendo e se encaminhou para a garrafa de hidromel na despensa dos professores, permitindo que os colegas avaliassem aquilo, enquanto servia-se.

- Esses animais possuem algum tipo de feitiço que os protege contra ataques de magia diretos e foi relativamente irritante conter o pânico entre as crianças. Bom, pelo menos ninguém caiu da vassoura e acredito que posso tirar algum crédito disso. Talvez, na ausência de nosso jovem colega, Sr Umeda, que provavelmente se encontra envolto em devaneios amorosos, o nosso prezado colega, Sr Ruthven, possa analisar este espécime e nos informar se existe algo além de um simples feitiço de proteção - diante do olhar intrigado dos colegas, prosseguiu - Já é fato notório nos corredores que o Sr Umeda assediou uma jovem de 12 anos ou foi "inocentemente" assediado. Deve ser algo se se esperar quando se contrata alguém tão jovem e sem experiência.

- Enfim - agitou a mão abandonando os pensamentos inúteis - Se posso pressupor que esta escola possui proteções, isso me faz acreditar em duas suposições bem claras e relativamente alarmantes. Primeiro: alguém está utilizando encantos poderosos para ultrapassar as barreiras mágicas que protegem esta escola e enfim conseguiram - fez uma breve pausa para analisar as expressões dos colegas - Ou alguém de dentro deste castelo propositalmente baixou as defesas da escola para que os animais ou alguma outra coisa indevida penetrasse nos territórios desta escola. Fico imaginando quem poderia ter realizado tal feito.

Deixou seu olhar inquisidor, com um brilho âmbar, analisar as feições dos presentes. Cada um naquela sala poderia ter alguma coisa a ver com aquilo e, certamente, não descartava os colegas ausentes. Ultimamente, os professores daquela escola tinham adquirido um histórico de envolvimento com atividades ilegais que beirava à indignidade acadêmica. Seu olhar encontrou o do professor de Defesa Contra as Artes das Trevas e ela o manteve firme.

- Não consigo imaginar uma falha no encantamento desta escola e me parece que um ato como este deveria ser cogitado como um alerta para um possível ataque de bruxos das Trevas. Talvez queira analisar a situação, caro colega.

Para evitar uma situação ainda mais constrangedora e indicativa de sua desconfiança contra ele, resolveu desviar sua atenção para outra coisa, quando notou o livro em suas posses. Novamente seu olhar encontrou os dele, mas o brilho âmbar inquisidor se transformou num brilho flamejante perigoso.

- Esse livro...

Off: Post grande e coisante... desculpe a loucura, ando meio enferrujada...
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Gui M.
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Re: Sala dos Professores

Post by Gui M. »

  • Um descuido, uma palavra-chave, algo que tinha dito. Palavras, simplesmente jogadas aos ventos; podiam cair em ouvidos indesejáveis e atrair certos tipos de companhia que, lucidamente, era preferível manter-se afastado.

    A compenetração na leitura trouxe-lhe um certo momento de claridade: estava lidando com magias complicadas, altamente perigosas e que não se achavam no repertório da maioria dos bruxos. Por um momento, desligou-se da exterioridade e mergulhou nesse mundo paralelo. O olhavam. Sentia linhas de ódio que transpassavam o seu corpo vindo de algo muito, muito próximo. Não se deu ao trabalho de verificar. Até por que, já havia se acostumado com a estranha sensação de repúdio alheio.

    A situação continuava a ser insignificante para o professor, até que, lentamente, curvou-se para o lado, a procura da respiração que cada vez mais se misturava com a sua. Não pôde deixar de lançar um olhar de incredulidade e desentendimento para a cena que se criava diante de seus olhos: a curandeira de Hogwarts, srta. Skulli, o fitava com tal ferocidade que chegou a imaginar se aquilo não se tratava de um encantamento rudimentar. Não, afinal, ela era apenas uma curandeira.

    Em tom seco e sem vida, por fim, dirigiu-se à bruxa.


    - Algum problema, minha cara? Espero poder lhe ajudar, com o que desejas. Casos amorosos ou outro problema com o querido irmão? Sabe, posso ser muito útil, não se acanhe... diga-me. Aliás, sei que anda passando por momentos difíceis, uma lástima.

    O que ela pretendia, afinal? Voltou sua atenção para o livro, tentando ignorar aquela bizarrice e compreender a atitude não menos estranha da curandeira. Talvez estivesse apenas admirando-o, o que não era nada surreal de se imaginar, muito pelo contrário. Enquanto perdia-se dentro do seu próprio ego, um leve sobressalto atingiu o seu corpo, produto das vibrações que a mesa dos professores havia sofrido com um soco gratuito e não menos desnecessário do professor Bergerson.

    “Mais essa”. Voltou a pensar que seria agredido, ou então mais uma vez acusado de alguma fatalidade, massacre ou estupro (este último, pelo menos, não nessa última semana). Limitou-se a ouvir a réplica do outro, sem emitir nenhuma outra provocação. Sabia que estava em vantagem desde o momento em aque o mestre de Astronomia havia perdido a razão, no seu ataque de fúria selvagem. Um verdadeiro perigo para a escola, para os alunos, e, até mesmo, para os próprios docentes.

    Sua teoria só veio a ganhar mais confirmação quando as palavras berrantes saíram da boca de Bergerson: “Isso não é um JOGO!”. A repentina explosão temperamental pegou todos os presentes de surpresa, fazendo até mesmo a mestre de Herbologia acudir o transtornado colega. Agora, não só Ariel percebia as complicações psicológicas do bruxo, mas todos os outros membros da cúpula educacional da escola. Não era necessário ser um especialista para sentir que algo realmente estranho e aterrador estava momentaneamente acontecendo...


    - Se não se importa de manter o silêncio, eu ficaria eternamente grato. Minto. Nem ficaria.

    E a porta se abriu com um baque forte, pipocando entre as dobradiças, anunciando a entrada de mais alguém por ali. Nesse momento, já havia abandonando completamente a ideia de ler um simples livro, antes que outros empecilhos mais escandalosos pudessem o irritar ainda mais. A visitante da vez era a bela Zaphyra, que trazia algo em suas mãos, não identificado, a princípio. Interessante. Tragam o bolo gigante, as dançarinas e comecem a festa.

    Falcões se debatiam na já famigerada mesa - antes mesmo que Ariel pudesse pensar em comentar sobre a ética do silêncio em um local de trabalho. Curioso, curvou-se até os animais envoltos pela rede de proteção, alisando sua mão no ar, sobre a cabeça das aves, realizando contornos sutis, na medida que sua mente se clareava em conceitos bem definidos.

    Antes mesmo da professora de Poções lhe lançar a pergunta, ele já havia a resposta.


    - Enfeitiçados, claramente. Mas o problema, como já enunciou, não é o motivo deles terem atacado alunos indefesos, mas sim, como conseguiram penetrar as muralhas fortemente protegidas de Hogwarts. Uma vez falcão, não há barreiras para o seu ingresso na propriedade; mas, falcão carregado de feitiços hostis, já é outro assunto mais delicado. Meus caros, creio que estamos lidando com novas ameaças.

    O suspense aumentou ainda mais com as ratificações da bruxa. Suas conclusões pareceram despertar o total interesse dos demais professores, até mesmo de Ariel – que deixou escapar um sorriso em relação a menção dos atos imorais e sexuais do jovem Umeda. Não demorou-se em demais devaneios, voltando a sua atenção para o ambiente que, mais do que nunca, estava envolto por sombras estranhas que se alimentavam de suspeitas cada vez mais alarmentes. Seria a crise final daquela milenar instituição?

    Meneou a cabeça cordialmente quando a professora Zaphyra lhe dirigiu pronunciamento, sorrindo em represália aos descarados olhares de acusação que recebia da mesma. Talvez estivesse tentando medir forças, alternativa típica de amadores desesperados. Apenas desfez as feições de deboche do seu rosto quando percebeu a fixação psicótica sobre o livro que carregava; o que queria ela? Não, fora de questão. Guardou-o em suas vestes rapidamente, sugerindo uma nova pauta para possíveis discussões, desviando as atenções sobre o breve embate fulgurante entre os dois professores.

    Ensaiando uma eminente fuga do local, lançou uma profetização em voz alta e retumbante, posicionando-se estrategicamente onde poderia contemplar a reação dos demais colegas.


    - Sugiro uma ronda completa pelos corredores e demais mediações da escola. Muito possivelmente esses falcões são os primeiros de muitos males que poderão cair sobre todos nós. E, julgando o histórico dos acadêmicos daqui, precisamos de cuidados redobrados... principalmente, companheiros, entre nós mesmos.

    E, dessa forma, a sala dos professores tornou-se uma perigosa bomba esperando o simples sopro de uma leve brisa mortífera, para que pudesse, enfim, finalmente explodir.

    De fato.
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Re: Sala dos Professores

Post by Gaby Lovegood »

Era definitivamente uma pena que alguém tão interessante poderia ser tão estúpido.

Mas não havia muita coisa a se fazer, parecia ser o mal dos professores de DCAT, alguma espécie de acordo entre eles, talvez ao se dedicar a este ramo do ensino, eles tinham que fazer algum tipo de juramento "Eu juro a partir de agora ser um pé no saco de todos que encontrar pela frente". E assim se cria um perfeito chato. Parecia ser uma prazer fazer com que os outros o odiassem.
E foi pensando assim que um sorriso se fez em sua face antes de Ariel lhe dirigir uma breve atenção.


- Algum problema, minha cara? Espero poder lhe ajudar, com o que desejas. Casos amorosos ou outro problema com o querido irmão? Sabe, posso ser muito útil, não se acanhe... diga-me. Aliás, sei que anda passando por momentos difíceis, uma lástima.

Seu sorriso correu para o canto da boca enquanto ele falava, realmente era divertido brincar com pessoas perturbadas como o professor.

- Não se preocupe comigo meu caro professor, muito menos com meus problemas posso lhe garantir que consigo lidar muito bem com eles. E apenas estou aproveitando o momento para estudar um pouco mais sobre esse fascinante caso de estupidez que o senhor apresenta, quem sabe não encontramos uma cura para seu problema de personalidade.... - ela parou um instante para recuperar o fôlego e seu sorriso desapareceu atrás de uma foz mais fria. - ou talvez não afinal sou apenas uma curandeira.

E com isso ela se levantou de onde se encontrava e caminhou em direção a Janela, ela não era a única que tinha algo a compartilhar naquele lugar, então suas brincadeiras poderiam ficar para mais tarde.
Mal finalizara seu pensamento quando Bergerson irrompeu a própria redoma para explodir contra Ariel... E depois diziam que ela é quem tinha problemas, embora estava visível que os do professor de Astronomia os consumiam -literalmente-.

As coisas pareciam se movimentar na sala dos professores tanto quanto se movimentavam na ala hospitalar. E para o novo caos que se instalava na escola, Gabriella só tinha um pensamento...


"Onde está o maldito diretor quando precisamos..."


off> post corrido pq tenho que correr u.u sorry
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Re: Sala dos Professores

Post by Sheu »

Enquanto Zaphyra retirava a capa e as luvas, irritada com os falcões que trazia a tiracolo, o Prof Ruthven aproveitou-se para analisar os animais e cortar-lhe rudemente, enquanto se preparava para lançar-lhe perguntas sobre o assunto a fim de avaliar sua aptidão acadêmica para a área. Aquela atitude descortês certamente o faria alcançar novos patamares em sua lista negra de pessoas desgostosas.

- Enfeitiçados, claramente. Mas o problema, como já enunciou, não é o motivo deles terem atacado alunos indefesos, mas sim, como conseguiram penetrar as muralhas fortemente protegidas de Hogwarts. Uma vez falcão, não há barreiras para o seu ingresso na propriedade; mas, falcão carregado de feitiços hostis, já é outro assunto mais delicado. Meus caros, creio que estamos lidando com novas ameaças.

Nada restou para Zaphyra a não ser corroborar com a fala do professor, de forma dura e carregado de um certo tom hostil. Mas ao notar a presença daquele livro, mudou todo o foco que a professora de poções tinha. Rapidamente, o Prof de DCAT guardou o objeto em suas vestes e tentou convergir a atenção para o caso deveras preocupante que se abria diante de todos. Para Zaphyra, pouco importava agora o que diabos estivesse para acontecer com aquela escola. Tudo havia simplesmente mudado de importância.

Mitos e verdades da magia egípcia, certamente era este o livro, pensou, enquanto acompanhava com o olhar o professor caminhar em rota de fuga. O que um homem como ele faz com este perigoso livro? Um curioso sobre o assunto? Não... ele conhece muito a fundo a Arte das Trevas ou não seria professor nesta escola.

- Sugiro uma ronda completa pelos corredores e demais mediações da escola. Muito possivelmente esses falcões são os primeiros de muitos males que poderão cair sobre todos nós. E, julgando o histórico dos acadêmicos daqui, precisamos de cuidados redobrados... principalmente, companheiros, entre nós mesmos.

Tomarei cuidados redobrados, Sr Ariel Ruthven, especialmente contra você, pensou e lançou um último olhar mortífero para o homem diante de si.

- Acho necessário que assim façamos. Vale a pena ressaltar que os falcões podem ser apenas uma distração. Talvez, algo mais tenha passado despercebido naquele momento. Seria sensato, a meu ver, retirarmos todas as crianças desta escola, mas sem alarde. Vamos enviá-las para Hogsmeade, obrigatoriamente, para que o Castelo fique disponível para buscas. Com todas elas fora, certamente, poderemos fazer estas buscas sem interrupções ou distrações.

Encarou os colegas presentes na sala.

E será uma boa oportunidade para saber se este livro pertence ao Sr Ruthven ou se pertence a alguma seção reservada na biblioteca. Creio ser hora de me aproximar da Srta Di Fiori, pensou.

Off: ~xuta a Mari q tá lendo
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Re: Sala dos Professores

Post by Stella Di Fiore »

  • Aquele castelo realmente era algo de maluco. Era tão grande, alto e largo... Tão... Perfeito para se perder. Ainda mais quando não se tinha um guia, uma luz, um mapa. Um qualquer coisa! E seriamente duvidava daquele homem que a salvara. Ela tomava Renan como um salvador. E tinha por ele uma gratidão desumana. Mas agora se sentia meio traída. Meio só. Abandonada.

    Certo, ele tinha problemas, mas ele prometera ajuda. Não podia ser mentira, podia?

    Stella passou por tantos lugares, abriu tantas portas, andou por tantas escadas que agora não sabia mais onde estava.

    Mas sabia que tinha sono. E sede. E vontade de trabalhar e ocupar sua cabeça com algo verdadeiramente relevante. Quem sabe ler livros quando tudo estivesse organizado. Ou conversar com alguém. Ou mesmo escrever. Sua pena repetitiva estava ali, não estava?

    Abrindo portas aleatórias, acabou entrando numa que estava lotada. Aliás, só tinha professores ali. E a enfermeira que agora queria sua cabeça, apesar de ter salvado sua reles vidinha sem sentido. Talvez tivesse sido melhor ter morrido mesmo. Pelo menos não seria tão tapada.

    - Er... Bom-dia, senhores. - Ela cumprimentou, meio sem graça.

    Se realmente tivesse alguma magia dentro de si, esta seria totalmente direcionada a sua capacidade de estar perdida e dar vexame. Era muito embaraçoso. E por mais que tivesse sido treinada há anos, era difícil esconder seu estado vexatório e sua vergonha por existir...
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Tirando o pó da Stella.
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Re: Sala dos Professores

Post by Gaby Lovegood »

(...) Seria sensato, a meu ver, retirarmos todas as crianças desta escola, mas sem alarde. Vamos enviá-las para Hogsmeade, obrigatoriamente (...)

Gabriella parou ao seu caminho para a aconchegante janela próxima a lareira ao ouvir tamanha insanidade. Era fato que assim como com todos os outros professores que a curandeira havia mantido distancia, a professora de Poções não era uma grande conhecida sua, mas também nunca lhe pareceu alguém desprovida de inteligência, ou sanidade, e outros haveriam de concordar que o que Zaphyra propunha era INSANIDADE.

Sendo assim, a curandeira ponderou seus passos para que esses se virassem em direção ao grupo, de modo que calmamente poderia expor sua opinião em relação a idéia da professora.


- Você ficou maluca!? Com o perdão da expressão, professora, mas Hogwarts nunca permitiu a saída de alunos para Hogsmeade antes de estarem no terceiro ano, e você propõe uma evacuação completa de todo o Castelo "sem alarde" - as mãos substituíram as aspas da fala e deram um prevê tempo para que a curandeira inspirasse. -- Alarde, pois sim é o que teríamos, receberíamos milhares de correio-coruja de pais preocupados, sem mencionar o que o profeta poderia inventar... Se quiserem minha opinião, isto seria assinarmos nossa execução, não é segredo para ninguém que Hogwarts vem passando por tempos difíceis, mas evacuar a escola é como se disséssemos que perdemos totalmente o controle!

Gabriella olhou em volta em busca de apoio quanto a sua oposição, mas no momento parecia que ninguém estava disposto a se pronunciar. Apenas não havia decidido se isto ocorria porque discordavam dela, ou porque estavam espantados pela mulher que por tanto tempo se manteve afastada dos grandes problemas de Hogwarts - pelo menos daqueles que se mantinham longe da enfermaria - estar opinando em algo.

- Está não é a primeira e nem a ultima vez que sofremos um ataque e, além disso, devemos considerar a hipótese de algum aluno ter feito isso para atazanar a vida de outros alunos, sabemos muito bem que nossos alunos são providos de grandes poderes, e serão grandes bruxos quando crescerem, tão bons quanto os que lhes ensinam, e que podem muito bem estudar, e empenhar seus dons para maldades, como já vimos diversas vezes. O que quero dizer é, mesmo com a necessidade de uma investigação, se estamos sobre algum tipo de ataque, e principalmente se este ataque veio de fora, Hogwarts ainda é o local mais seguro para as crianças... Além disso, não acredito que meu irmão irá concordar com uma alternativa tão estrema.

Bom, pelo menos ele não concordaria no passado, alias no passado neste momento ele estaria ali, naquela sala, talvez teria ele mesmo dito metade do que ela disse, e depois concordado com a outra metade, pois era assim que eram, duas metades, sempre terminando frases que o outro começou, e pensando em sincronismo. Mas não mais, agora os professores tinham que varrer o castelo em busca do diretor e ainda assim contar com a sorte.
Sentindo-se minoria, ficou o ouvir o eterno silencio da sala, eterno sim, pois esse é um dos poderes da ansiedade, eternizar um mau momento. E na esperança de que não estava passando por louca e sem argumentos, e que alguém tomaria lugar ao lado dela sustentando sua preocupação, passou a mordiscar os lábios esperando uma resposta dos professores.


- Er... Bom-dia, senhores. - Ela cumprimentou, meio sem graça.

Eis que entra na sala alguém que poderia saber o paradeiro do diretor. Bom, pelo menos era a ultima pessoa que Gabriella havia visto com ele.
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Sheu
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Re: Sala dos Professores

Post by Sheu »

Depois de ter oferecido aos colegas uma sugestão, Zaphyra notou ter chamado a atenção de uma professora que não estava presente no dia da Cerimônia de abertura. Seu andar era seguro e sua expressão firme, certamente possuía alguma refinação. Por eliminação, acreditou ser ela a curandeira da escola, Gaby Lovegood.

- Você ficou maluca!?

A primeira expressão já provocou em Zaphyra um erguer de sombrancelhas, adimirada com os modos não sutis da mulher em sua frente. Seria esse, de fato, o seu comportamento ou se tratava de algum problema não resolvido? Talvez, simplesmente, tivesse resolvido não ser educada com ninguém.

- Com o perdão da expressão, professora, mas Hogwarts nunca permitiu a saída de alunos para Hogsmeade antes de estarem no terceiro ano, e você propõe uma evacuação completa de todo o Castelo "sem alarde". Alarde, pois sim é o que teríamos, receberíamos milhares de correio-coruja de pais preocupados, sem mencionar o que o profeta poderia inventar... Se quiserem minha opinião, isto seria assinarmos nossa execução, não é segredo para ninguém que Hogwarts vem passando por tempos difíceis, mas evacuar a escola é como se disséssemos que perdemos totalmente o controle!

É óbvio que o controle já foi perdido há muito tempo. Basta avaliar o equilíbrio emocional do corpo docente que resta, pensou e guardou para si.

- Ainda não fomos devidamente apresentadas e não tive o prazer de encontrá-la ainda, mas acredito que trata-se da Srta Gaby Lovegood, irmã do atual diretor desta escola, o Sr Skulli. Sou Zaphyra Elliot Qwysking, muito prazer - disse, num tom sério e educadamente comedido, acompanhado de uma breve mesura em direção à outra - Quanto ao envio de crianças para Hogsmeade, proponho uma atividade extra para os alunos. Por gentileza, não avalie isto como uma evacuação, pois jamais colocaria as crianças porta afora desta instituição. Se for realizada de uma forma inteligente (e acredito eu que possuímos experiência para tal) - lançou um olhar sutilpara a outra - As crianças aproveitarão, com certeza, esta novidade. Certamente, alguns professores estarão presentes. Quanto ao Profeta, por Merlim! Esta é uma Instituição que acolhe crianças bruxas. Desde quando o bem está delas é menos importante do que o pensa a mídia? Sinceramente, Srta Lovegood, esta forma de pensar me decepciona.

- Está não é a primeira e nem a ultima vez que sofremos um ataque e, além disso, devemos considerar a hipótese de algum aluno ter feito isso para atazanar a vida de outros alunos, sabemos muito bem que nossos alunos são providos de grandes poderes, e serão grandes bruxos quando crescerem, tão bons quanto os que lhes ensinam, e que podem muito bem estudar, e empenhar seus dons para maldades, como já vimos diversas vezes. O que quero dizer é, mesmo com a necessidade de uma investigação, se estamos sobre algum tipo de ataque, e principalmente se este ataque veio de fora, Hogwarts ainda é o local mais seguro para as crianças... Além disso, não acredito que meu irmão irá concordar com uma alternativa tão estrema.

Zaphyra foi obrigada a cruzar os braços e olhar decepcionada para a mulher diante de si. Parecia que aquela agora não se tratava de uma escola para crianças, e sim um centro de recuperação de jovens bruxos das trevas. Era um modo de pensar pequeno e unilateral. Zaphyra era contra as linhas herméticas de pensamento que seguiam fielmente as tradições, sem usar do subterfúgio da flexibilidade. O mundo não era perfeito para que tudo ocorresse de forma a ser normatizado e obedecido. O silêncio causado pelas palavras da curandeira não durou muito, pois as respostas já formigavam ansiosas nos lábios da Professora de Poções.

- Minha cara Srta Lovegood - fez uma pausa, tamborilando os dedos das mãos em seus próprios braços - Já é fato conhecido que não é a primeira vez que esta escola sofre um ataque. Isso toda a comunidade bruxa já sabe - sua fala tinha um quê de ironia.

- Mas muito me decepciona, novamente, ouvir palavras que maculam a imagem dos alunos desta escola. A quem estamos ensinando? A sociopatas? Se a Srta se agarra tanto a tradições, por que esta escola se afastou da tradição de acompanhar a evolução dos alunos e evitar que façam algo de desgosto curricular? Se nossos alunos são providos de grandes poderes, de que serve um professor que não esteja acima deles? Além disso, o Prof Ruthven, aqui presente, considerou este animal carregado de feitiços hostis. Hogwarts não é um lugar seguro, desde que professsores foram mortos dentro dos muros desta escola. Ninguém mais está em segurança. Podemos enviar as crianças para um momento de diversão e, aí sim, aparentar um certo grau de normalidade. O que o Profeta diria sobre isso? Se o diretor desta escola for um homem de visão, certamente colocará a tradição de lado para preocupar-se com coisas mais importantes.

Mal tinha acabado de falar e a porta da sala se abriu para revelar uma figura até então desaparecida. Tratava-se da bibliotecária e amante do atual diretor.

Ora, que timing perfeito!, pensou irônica e venenosa. Certamente ela é algo que ele considera mais importante.

- Er... Bom-dia, senhores.

Zaphyra encarou a recém chegada. Analisou a mulher de cima a baixo. Não estava tão radiante sem seu amado ao seu lado, como no dia da cerimônia de seleção. Estava com aparência cansada, seus cabelos estavam levemente opacos e sua aura feminina, abalada. Vergonha era a palavra estampada em sua fronte.

Céus! Esta mulher realmente precisa de ajuda, pensou.

- Bom dia, Srta Di Fiori. Chegou em boa hora, na verdade - disse, simpática à outra - Estávamos discutindo um assunto de grande interesse do diretor. Por acaso não o teria encontrado pelos corredores, a caminho daqui, teria?

Se Zaphyra pudesse se comportar de maneira menos educada, certamente perguntaria se ela o havia deixado nos aposentos agora há pouco. Muito a admirava o comportamento desleixado do diretor, que sempre foi tratado com muita reverência pelo Ministério, diante de sua seriedade ao dirigir esta instituição. É claro que, uma mulher como aquela em seus melhores dias, com sangue italiano nas veias, poderia desvirtuá-lo de qualquer caminho.

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Re: Sala dos Professores

Post by David Bergerson »

Manteve-se parado à janela, observando enquanto Daniel desaparecia de sua vista rumo à torre do corujal, acompanhado por alguns colegas. Era mesmo melhor que ele não soubesse de nada. Definitivamente. Assim teria uma vida... normal. Ao menos. Distraiu-se tanto vendo o garoto sumir ao longe que sequer notou a aproximação da professora de Herbologia.

- O que houve Bergenson? Você esta bem? Que jogo? Que corja? – a mulher perguntou, segurando as mão de David entre as suas.

Espantou-se com a atitude da srta. Fuku – e não apenas porque ela o pegou de surpresa. Alguma coisa nela o deixou... perturbado. Talvez não lhe fosse consciente, mas já há algum tempo não se via tão contrangido por uma mulher. Talvez a sra. Whollf o tivesse feito, se eles tivessem tido tempo... Não pôde simplesmente retirar as mãos de entre as da mulher à sua frente. Também não conseguiu dizer palavra. Os próprios pensamentos lhe foram confundidos. Tudo o que lhe saiu dos lábios foi um quase inaudível:


- Eu...

Um baque súbito e a porta abriu-se como se alguém a tivesse empurrado com toda a raiva que se poderia ter – totalmente oposto ao que ocorrera há pouco, quando Ariel adentrara o recinto. A intrusa da vez era a nova professora de Poções, Zaphyra. A mulher passou pela porta sem tomar conhecimento de qualquer coisa e imediatamente lançou sobre a mesa um saco com algo que se debatia desesperadamente. Um falcão. Não precisaria esperar que ela falasse para saber do que se tratava.

Aproveitou o ensejo e retirou as mãos de entre as da srta. Fuku, instintivamente dando dois passos à frente, na direção da mesa, para afastar-se da professora. Observou com atenção o pássaro capturado pela professora de Poções e não teve dúvidas de que se tratava de um do mesmo bando que o atacara na Torre de Astronomia na noite anterior. Ouviu não com tanta atenção toda a reclamação da bruxa, tendo de admitir, no entanto, que deveria concordar com ela em alguns pontos. Não que tivesse que dizer isso em voz alta.

Observou sem nenhum interesse a palhaçada de Ariel ao 'analisar' a ave, enfeitiçada, algo que seria bastante óbvio. Menos interesse ainda tomou pela sugestão
de Ariel de que fizessem uma busca pelo castelo e pela discussão que se seguiu entre os mestres presentes. Manteve-se calado, suportando aquilo, por um tempo. Achou que a última frase da srta. Skulli, no entanto, já lhe era o bastante. E quando uma perdida srta. Di Fiore finalmente surgiu pela porta, David sequer teve o ânimo de cumprimentá-la. Decidiu ir direto ao ponto, o tom de voz mais seco que poderia ter utilizado:


- Muito bem. A "análise" do sr. Ruthven já teria sido suficiente, ainda que óbvia – aliás, tenho certeza de que mesmo o sr. Umeda seria muito mais preciso e iria além do que todos obviamente poderiam supor. Enfim, não estou disposto a ficar aqui ouvindo conjecturas sem sentido. Além do que, não irei participar de ronda ou ação alguma. Se estão precisando de terapia em grupo, não me incluam nisso. Não sou hipócrita nem idiota o suficiente para agir em companhia de alguém que acaba de me acusar – fez questão de dirigir o olhar para Ariel, e então finalizou - Não preciso disso. Se me dão licença...

Sem esperar qualquer reação ou resposta, deu as costas aos colegas, passou como um furacão ao lado da bibliotecária e saiu pela porta, a longa capa negra esvoaçando com o vento que vinha do corredor e passava pela porta aberta da ainda mais sombria sala dos professores. Obviamente não deixaria de fazer algo. Mas o que tivesse de fazer, faria sozinho. Como sempre fora.




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Gui M.
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Re: Sala dos Professores

Post by Gui M. »

  • Certa vez, havia lido uma obra. A obra de um trouxa. A luz emanada pelas palavras eram facilmente capturadas pelo olhar perspicaz que perfazia as elucidações transcritas pelo autor. Algo erudito, diferenciado. Um nível acima de qualquer compreensão maniqueísta e simplista de mundo. Maior, muito maior. O tom era jocoso, bem elaborado, cheio de vida; a genialidade caía em todos os significados que a obra se prestava a cumprir. Uma obra magnífica, ele leu. Uma obra de um trouxa.

    Em uma de suas muitas passagens – em que a superioridade do personagem em questão saía pelas páginas – assim maximizou: “Estou no alto de uma montanha, para me afastar dos demais. Fico aqui, sozinho, companheiro de meu próprio ser. Os outros, estão lá embaixo. Pequenas formigas, diante do meu olhar. Se me dignifico a encontrá-las, de súbito, algum incômodo me acomete. Sinto meu intelecto reduzido, esmigalhado pela imensa profusão das, até então, ignorantes formigas. Ah, eu aqui, do alto de uma montanha. Fadado a perecer na solidão, vítima de minha própria nobre elevação”.

    E Assim Falou Zaratrustra. Quando Ariel se deu conta de onde realmente estava, ali mesmo, descendo na base da montanha, a discussão tomava formas. Ao que lhe coube entender, a professora de Poções havia sugerido uma evacuação total por parte dos alunos, na esperança de levá-los até Hogsmeade. Gabriella, a curandeira, que momentos antes tentou o insultar permeando citar um caso de estupidez, em suas próprias palavras, parecia não muito contente com a proposta. Por um lado, uma moralista. Do outro, uma possível libertária das concepções mais sagradas e maciças da instituição.

    A realidade era uma: pouco se importava. Manteve-se o momento todo em silêncio, retribuindo, vez ou outra, alguns olhares entrecortados de Zaphyra. O livro, ela tinha visto. Até que ponto sabia? Se a situação de intromissão da outra chegar, porventura, a níveis preocupantes, isso validaria medidas extremas. As quais seriam praticadas com muito empenho e, acima de tudo, prazer por parte de Ariel.

    No desencadeamento dos fatos, Bergerson teve a chance de apresentar o seu ato. Primeiro, como já era facilmente previsível e corriqueiramente executado, mais algumas discordâncias vindas do velho e renegado Feather. Chegou a ensaiar um sorriso de deboche e a sentir, sinceramente, vergonha por ele, quando afrontado em relação a se um de seus antigos alunos pudesse ser mais competente do que o próprio mestre de Defesa Contra as Artes das Trevas. No caso, a jovem incógnita Umeda. Tudo ficou ainda mais bizarro quando o mestre de Astronomia, exponencialmente perturbado, reclamou ser vítima de acusações – e o olhar posterior apenas lapidou o caráter da provocação. Ridículo. Fora acusado de ter acusado alguém. E todo aquele episódio lamentável da cerimônia de abertura?

    E assim passou, quase atropelando a bibliotecária. Desde quando ela estava ali? Ou será que as defesas de Hogwarts estavam tão fragilizados que a capacidade de aparatação já poderia ser livremente executada? Sem mais prolixidade. Aquele lugar o cansava. Precisava ir – tinha a necessidade. Assuntos alheios martelavam a sua cabeça. Alunos... Quem se importava?

    Não há mais tempo, não há mais tempo. Repetia a si mesmo, sem intervalo ou qualquer descanso; importância de tamanho tão extenso, que era humanamente impossível se esquecer. Ou, ao menos, tentar. Calado, não se pronunciou. Não ficaria mais ali. Não perderia o seu tempo com assuntos desnecessários. Faria a ronda, claro, ele mesmo havia sugerido. Mas com outros propósitos em mente, lançaria-se na suposta jornada de precaução.

    E, encerrando, foi-se. Antes de atravessar o portal para o desconhecido, chegou até a bibliotecária, esquadriando-a vagarosamente com o olhar. Não a atropelou, como tinham feito anteriormente. Ao invés da ignorância, deu a atenção. Tomou as mãos da mesma, acariciando e levando-as até seus lábios, suavemente. E assim, com um cumprimento cortês, beijou-lhe a mão lisa e macia. Sim, era ela. Aquela que teve a sua morte quase encomendando por Ariel. Macabro.

    Passos decididos, firmes e sem hesitações. À todo vapor, para o topo da Montanha...

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Re: Sala dos Professores

Post by Gaby Lovegood »

Se o segredo da vida esta em ser paciente e ponderado...
............................................................. podemos dizer que Gabriella morrerá em breve!


"- Ainda não fomos devidamente apresentadas e não tive o prazer de encontrá-la ainda, mas acredito que trata-se da Srta Gaby Lovegood, irmã do atual diretor desta escola, o Sr Skulli. Sou Zaphyra Elliot Qwysking, muito prazer"

Gabriella sempre teve a sensação de quanto mais educadas e utilizando de falas pausadas, as pessoas se dirigissem a ela, mais esta mesma pessoa queria arrancar sua cabeça fora, ao que parecia a professora Zaphira não tinha gostado nem um pouco de seus modos.-novidade-. Enquanto ouvia a professora experimentou sentimentos que iam de nostalgia, quando esta cruzou os braços com olhar repreendedor, a revolta, quando esta dizia estar decepcionada pela curandeira acusar os alunos.

- Por favor professora deixe o Lovegood no passado, que foi onde eu e meu irmão juramos enterrar nossos sobrenomes a fim de finalmente usar aqueles que nos pertence, sou tão Skuli quando nosso diretor. - Por um breve momento a nuvem negra de seu passado lhe tomou o rosto, não gostava de retornar aquelas lembranças, mas se insistiam em usar seu antigo sobrenome, tinha que voltar ao passado e pedir que ele se retirasse novamente de sua vida. Com os pulmões cheio de ar renovado, a sombra se dissipou, dando lugar ao olhar "normal" da curandeira.- Agora sim, posso lhe pedir desculpas se a ofendi professora, pois está não foi minha intenção. Meu temperamento e personalidade são facilmente mal compreendidos, e eu mesma devo admitir que não seja o mais normal ou exemplar... Alias creio que meus pais nunca o aprovariam, mas como este foi formado sem a presença deles, acho que hoje não há nada que se possa fazer como dizem os trouxas 'Não se ensina troques novos a macaco velho'
Não tinha a intenção de causar rinchas com os professores, pelo contrario, queria poder contar com a sorte e encontrar no corpo docente alguém com quem pudesse um dia conversar. E embora tal fato parecia impossível, como sempre pareceu, afinal, em tantos anos de Hogwarts provavelmente apenas uma professora não a olhasse atravessado, embora Raven nunca pode ser considerada mais normal do que ela, ainda assim, não custava tentar conseguir ao menos uma camaradagem de boa vizinhança. Logo apos a entrada da bibliotecária, alguns fatos se deram rapidamente, primeiro o professor de astronomia, em um estouro se retirou da discussão dos problemas da escola, sem deixar de manter sua rincha com o todo de si Ariel, que por sua vez apos uma exagerada cena de pavão para a bibliotecária, saiu da sala sem tampouco dar a menor importância ao fato. Quando a porta bateu e antes que a bibliotecária pudesse falar, Gaby retomou a palavra.

- Voltando ao assunto professora Zaphira, peço que não me julgue conservadora, pois não sou, já tive muitas discussões com este e outros diretores em prol de idéias que acredito, embora também acredito que a sutileza de algumas tradições é que impedem o castelo de ruim. No final é o balanço do novo e o velho que nos mantém, Mas me preocupo com a segurança dos alunos acima de qualquer coisa, pode se dizer que é força da profissão, mas acabamos de presenciar o descaso de dois grandes professores em relação a este problema e o bem estar de nossos alunos, o que me leva a pensar em o que pode ter levados estes a se tornar um tutor, se desprezam aqueles que deveriam inspirar, e embora a discussão não seja para julgar os professores, você há de concordar comigo que não temos meios de realizar este passeio a Hogsmeade com segurança e inspecionar o castelo com este tipo de atitude.

- E não pense que estou feliz por dizer o que digo professora, não quero difamar nossos alunos e nem nossos professores, mas são anos nesta escola que me permitem dizer o que digo, Nossos alunos não são anjos e nunca foram, desde sempre, são humanos, tem desejos e são gananciosos, como qualquer pessoa normal, e não é com um cerco de professores que deixaram de ser, pois creio que a senhora se lembre muito bem quando a anos atrás, mesmo com todo o cuidado de um dos maiores bruxos e diretor de Hogwarts, foi nesta escola que o pior bruxo das trevas aprendeu a superar seus professores para o mal. Nenhum professor é inalcançável, e nenhum aluno é incapaz de fazer-lo.

- Não estou acusando ninguém e espero que toda esta conversa seja desnecessária, mas se uma investigação tem de ser feita proponho que seja feita pelo castelo depois que os alunos se recolherem, e nos casas durante o período de descanso deles, é mais simples retira-los de surpresa de suas casas, do que tirarmos todos da escola, além disso teremos um controle melhor dos alunos já que nem todos os professores estão dispostos a colaborar, pois já não se trata mais de uma questão de capacidade, e sim de estratégia... é claro que esta também é apenas uma idéia, que alias, seria perfeita discutir com o diretor.


Finalizando sua argumentação, Gaby retirou os olhos de Saphira para encarar Di Fiori, pois ela talvez era a única que soubesse do diretor.

OFF> não to me entendendo com as cores disso aqui >.<
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Re: Sala dos Professores

Post by Pri WP »

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Narração
Fala
Pensamentos
Fala de Outros Personagens
Off:
  • Seu sexto sentido apitava descontrolado enquanto olhava os olhos do professor de Astronomia, algo errada muito errado estava acontecendo dentro de si enquanto segurava suas mãos frias. Preocupação, seus olhos não conseguiam decifrar ao mergulhar no mar profundo que era os olhos azuis de David.

    Mas pelo visto a paz do mundo Bruxo havia sido abalada, primeiro o profeta noticiando ataques ao ministério, e agora a Professora Zaphira entrando na sala dos professores imperiosa com falcões encantados. Estranhamente aqueles pássaros conseguiram entrar pelas fronteiras mágicas do castelo para atacar os alunos durante a aula de vôo e quadribol.

    Ficou parada olhando os diversos professores e a Curandeira Gabriela se atacarem mutuamente e a tímida bibliotecária entrar na sala, aquilo estava indo longe demais. David saiu da sala perturbado e logo depois Ariel, algo lhe dizia que deveria ir atrás deles, mas antes precisa proteger a escola.


    Concordo com a Zaphira, para passarmos um pente fino na escola precisamos tirar os alunos daqui. Como Hogsmead é uma vila bruxa muito freqüentada teremos que ir quase todos para proteger os alunos de algum ataque externo afinal é um lugar sem as proteções mágicas da escola.
    Precisamos encontrar os outros professores e o diretor e nos dividir para poder vasculhar tudo e com muita rapidez. Acredito que o diretor, Hokuto e Ariel dêem conta de passar o pente fino na escola enquanto dos outros funcionários escoltam os alunos em Hogsmead.
    Com um aceno da varinha fez aparecer uma luz perolada, um patrono em forma de lobo para levar a mensagens aos outros funcionarios. Mandei mensagens para eles nós encontrar no salão principal junto com as crianças de suas casas. Gabriela alguém muito ferido na ala hospitalar que não pode ser removido vamos lançar feitiços nela para ficar impenetrável por algumas horas. Precisamos ser rápidos e nós consentrar no que importa se quisermos encontra o invasor.
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Re: Sala dos Professores

Post by Sheu »

Zaphyra tinha direcionado seu olhar para a Bibliotecária próxima, quando o Sr Bergerson, até então calado, resolveu se manifestar. Havia um tom seco e hostil em suas palavras, direcionadas especificamente para o Sr Ruthven. Aquilo era de muito interesse para a Professora de Poções, diante da
momentânea desconfiança que pairava sobre o Prof. de DCAT. Certamente, poderia utilizar disto para conhecer mais sobre o outro, em um futuro próximo.

- Não preciso disso. Se me dão licença...

Acompanhou com seu olhar o homem alcançar a porta a passos firmes e furiosos, atropelando a frágil figura da bibliotecária. Instantes depois, sem palavra alguma, o Sr Ruthven tomou o mesmo caminho, tendo um pouco mais de cuidado ao passar pela Srta Di Fiore. Na realidade, cometeu excessos em sua esboçada postura de galanteio; algo tão insosso que insultava o menos nobre cavalheiro da Grã-Bretanha. Ao se retirar da Sala, parecia a Zaphyra que havia muito mais entre aqueles dois do que julgava o corpo docente.

Sua atenção foi, mais uma vez, requerida pela curandeira da escola, a quem agora deveria se dirigir como Srta Skuli, tal qual o diretor. Zaphyra fez apenas uma mesura em concordância e escutou as justificativas da jovem para seu comportamento tomado como hostil. Certamente, não havia necessidade de tratar de sua personalidade e tampouco interessava a Zaphyra as particularidades da criação daquela mulher.

Quando retomou o discurso para o que de fato de seu interesse, escutou as objeções da mulher diante de si quanto ao envio das crianças para Hogsmeade.

- Srta Skuli, vejo, pelo longo discurso, que já possui sua posição definida e seguramente argumentada. De nada adiantará permanecermos na tentativa infrutífera de subjulgar as concepções uma da outra. Me incomoda o fato de que Hogsmeade, vilarejo vizinho a esta escola, ser considerado um lugar inseguro. Não seria mais apropriado que Hogwarts também extendesse seus encantos de proteção àquele lugar? Me incomoda julgar os alunos desta escola tendo como referência o ex-aluno que se tornou o Lord das Trevas. Enfim, diante desta situação, creio que cabe somente ao diretor a decisão final.

A vice-diretora, então, diante da seriedade do acontecido, resolveu se posicionar e agilizar.

- Precisamos encontrar os outros professores e o diretor e nos dividir para poder vasculhar tudo e com muita rapidez. Acredito que o diretor, Hokuto e Ariel dêem conta de passar o pente fino na escola enquanto dos outros funcionários escoltam os alunos em Hogsmead. Precisamos ser rápidos e nos concentrar no que importa se quisermos encontrar o invasor.

Com um floreio de varinha de Zaphyra, os animais que estavam sobre a mesa, desapareceram e ela recolheu seus pertentes.

- Se me dão licença, vou até meus aposentos. Preciso me recompor no momento.

Dirigiu-se então para a bibliotecária ao seu lado.

- Spero che nel prossimo futuro, a farle visita nella Biblioteca, Sig.ra Di Fiore. A presto. Mi scusi.¹

Zaphyra atravessou a porta de ombros erguidos e passadas tranquilas. Havia muito a ser investigado na biblioteca e entre os professores. Estaria atenta à supervisão que lhe cabia e a acataria, evidente, de forma a se adequar aos seus próprios propósitos. No momento, um banho de sais lhe faria bem. Além disso, deveria assegurar-se dos seus interesses na privacidade de seu aposento.

Off: Aposento da Zazá.
¹Espero, em um futuro próximo, visitá-la na Biblioteca, Srta Di Fiore. Até breve. Com licença.
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Re: Sala dos Professores

Post by Stella Di Fiore »

    • Aparentemente a entrada de Stella fora ignorada. Mas ela acompanhou todo o interlúdio, procurando não tomar partido, o que prejudicaria o seu julgamento de caráter e palavras. Quando questionada pelo o diretor, manteve silêncio imparcial. De fato, não tinha vontade de falar sobre absolutamente nada. Especialmente depois de praticamente ter sido atropelada pelo que parecia ser... Qual era mesmo o nome daquele que ficara porre na cerimônia de abertura? Bergerson, não?

      Quase em seguida, fora gentilmente cumprimentada pelo professor Ruthven de forma pouco ortodoxa, quase galante. Stella dera um risinho jovial, corando. O que acharia se soubesse que aquele homem quase lhe dera um beijo da morte e quase a tomou como "laranja" para ocultar as atrocidades que aconteceram enquanto ela fora desacordada... Como ela reagiria?

      Depois de uma longa exposição de argumentos minimamente coerentes, a enfermeira Love... (Skulli, ela se corrigiu de pronto) encarou-a longamente, sondando-a por respostas. Cogitou manifestar-se, mas a vice-diretora oriental - qual era mesmo o nome dela? - o fez antes, já distribuindo tarefas e convocando os demais.

      Zaphyra retirou-se e cumprimentou a bibliotecária em italiano. Ela apenas acenou brevemente com um sorriso simpático. Mas como ela se comportaria se soubesse o quão ambiciosa por conhecimento ela era? E o que ela seria capaz de fazer para consegui-lo?


      - Professora, não seria uma boa ideia convocar a ministra? Não conheço o diretor o suficiente, mas se todos dizem que ele está fora de si, eu acredito e penso que devemos fazer melhor para com os alunos, que tem uma vida pela frente, não? - Ela sorriu.

      Mas sentia o olhar de Gabriela pesando em si, julgando-a como na ala hospitalar. Julgou que seria melhor ser honesta, como sempre.

      - Senhorita Skulli, é desconfortável ser encarada assim, se me é permitido dize-lo de maneira reverente. Sou muito grata pelos seus préstimos e habilidades, pois eles salvaram minha vida. Mas, por favor, leve-me um pouco mais a sério. Pode não parecer, mas eu não sou um bibelô que seu irmão põe na estante e usa quando bem quiser. Muito menos tenho algo realmente significativo com ele a ponto de que isto me bote em posição de saber onde ele está ou o que está fazendo.

      Não havia agressão e nem violência ali. Apenas honestidade e um certo desabafo. Sem tomar ar, e de maneira séria, ela prosseguiu:

      - Minha gratidão pela senhorita é infinita e eu realmente gostaria de manter uma relação cordial ou algo mais, se for de seu agrado. Mas creio que isto só será possível quando eu for levada a sério por si. Fora isto, creio que nada posso fazer. Com licença, senhoras. Preciso achar a biblioteca e trabalhar, já que não é possível achar o meu quarto e me recompor. Espero que tenham um bom dia.

      Com o resto de dignidade, ela saiu andando de forma delicada e graciosa da sala.
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Hokuto
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Re: Sala dos Professores

Post by Hokuto »

Por dentro, o vazio; por fora, coragem, seriedade e determinação. Hokuto sabia por quanto tempo ia aguentar a pose de força, mas ele não era fraco. Mas gostaria de ser se aquilo significar uma noite bem dormida e sem sonhos. E sem dor de cabeça ao acordar. E se ainda não achava que era melhor morrer, era pelo simples fato de ter apenas dezoito anos e uma vida pela frente (teoricamente).

E foi com as mãos no bolso longo casaco preto que ele entrou na sala. A blusa era branca e calça também preta. Sua pele estava pálida e os desavisados pensariam se tratar até de um vampiro. Mas não, era apenas um rapaz cansado de aparência dura.

- Bom dia, ladies. - Ele as cumprimentou com uma reverência e alguma ponta de humor. - Em que vos posso ajudar?

No canto da boca, algo que lembrava um sorriso. Sempre havia tempo para o humor afinal.
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Gaby Lovegood
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Re: Sala dos Professores

Post by Gaby Lovegood »

Não havia mais o que se contestar, Zaphira havia tomado suas proprias decições, e ainda parecia acreditar que o mundo era repleto de pessoas boas. Afinal, como ela poderia querer considerar Hogsmeade um local seguro apenas por ser um vilarejo bruxo proximo a escola, quando mesmo dentro da escola estamos sob ataque??? Para a curandeira isso não fazia o menor sentido, pois se o colegio que era protegido por magias seculares já nao era seguro, como um vilarejo onde pessoas entram e saem ao seu bel deleite poderia ser?? Além disso como ela podia se apegar tanto a ideia que os alunos de Hogwarts são anjos, apesar do exemplo citado ter sido lord Vordemort, qualquer um poderia se lembrar de relatos recentes de alunos que caminharam para o lado das trevas. A unica explicação que Gabriella encontrava naquele momento era: Ou a professora estava sendo muito utopica em relação a realidade, ou era ela, Gabriella, quem estava vendo a realidade com o olhar enegrecido.
Dando por terminada a discução Zaphira deixou os aposentos tao determinada, que aparentemente nem mesmo o diretor a faria parar com o plano de evacuação.

E as coisas continuavam a piorar.

"- Professora, não seria uma boa ideia convocar a ministra? "

*what...ll... Se já não bastasse todo o caos que está ocorrendo ela quer convocar a ministra?! Será que ela não sabe o que costuma acontecer quando o ministerio se mete nos assuntos da escola??? Definitivamente, eu devo ser um velha que quer preservar a escola, pois tenho a sensação de que todos os outros funcionarios querem extinguir Hogwarts!* Enquanto pensava Gabriella passou a observar a mulher.

Não conheço o diretor o suficiente,

*Como assim não conhece o diretor??? até onde eu sei vocês estão cheio de mimimi pelo castelo...*

" mas se todos dizem que ele está fora de si...."

*Fora de si!? Meu irmão não está fora de si, um pouco confuso devo adimitir, afinal eu acabei com tudo o que ele acreditava, mas isso não quer dizer que ele está fora de si, como se fosse um incapacitado de comandar a escola! ele só está um pouco confuso, apenas isso.... muito me estranha, você que está de namorico com ele dar essa apunhalada!* E foi assim perdida em seus pensamentos, que a curandeira ouviu seu nome e reparou que fitava a bibliotecaria, com tanta intensidade quanto um problema nao resolvido.

- Sinto muito se a constrangi... nao era minha intensao julga-la nem medi-la, apenas conclui que soubesse do paradeiro do meu irmao pois foi a ultima pessoa que o viu, e ele demostra um grande interesse por você, também nao lhe trato com uma criança ou um bibelo, meu irmao nunca se interessaria por uma pessoa assim, e muito mais que isso, você nao teria competencia para cuidar de nossa biblioteca se fosse alguém futil a esse ponto, pois entao saiba que a respeito, embora não a conheça suficiente para poder dimencionar o tamanho deste respeito. E quanto ao meus cuidados, embora seja minha função, o que lhe isenta da necessidade de agradecer, fico feliz em saber que apreciou sua estadia na ala hospitalar, e faço votos de que nao retorne tao cedo.

Parecia brincadeira, mas aparentemente quanto mais se envolvia com os funcionarios do castelo, mais sentia que não tinha amigos ali. De fato ela nao era uma pessoa muito facil de se lidar, mas na ultima hora, nao conseguiu encontrar uma unica palavra amiga, ou pelo menos de apoio a suas ideias.

Quanto da porta se abre, mais um novato atentra a sala. Gabriella também só o conhecia de vista, e Hokuto lhe parecia mais um professor a beira do colapso, e embora havia prometido a si mesma que nao ia oferecer ajuda aos professores, já que eles parecia nao se importar com o fato de que ela era curandeira, se sentiu tentada a ajudar o rapaz, entao tratou logo de se "destentar", Respirou fundo e voltou a mirar o fogo da lareira.


- Bom dia, ladies. - Ele as cumprimentou com uma reverência e alguma ponta de humor. - Em que vos posso ajudar?

- talvez voce queria pegar a senha para discutir comigo.... - disse a curandeira para si mesma, certa de que ninguem mais a ouviria.
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Hokuto
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Re: Sala dos Professores

Post by Hokuto »

- talvez voce queria pegar a senha para discutir comigo.... - Sussurou Gabriela.

De toda a irreverência que lhe era possível no auge do seu cansaço, o único retorno até então era uma ponta de amargura, vinda da curandeira. Oh, então ela estava triste, cansada e desarmada? Uma pena. Talvez pudesse ajudar, não?

- Longe de mim brigar com a senhorita. Pelo contrário. Ficaria demasiadamente feliz se me desse a honra de compartilhar um almoço enquanto sou atualizado das novidades que certamente ocorreram enquanto eu estava fora ou talvez um pouco de conversa fiada se às senhoras aprouverem.

Dito isto, puxou uma cadeira para perto de si, torcendo para que ela aceitasse.

- Senhora Fuku também é bem-vinda a nossa conversa. - Ele dava um jeito de ter almoço com os elfos.

Prontamente, estes montaram uma mesa farta, Hokuto finalizou:

- Então, senhoritas, o que me dizem? - Ele sorriu, algo de orgulhoso do seu feito improvisado.
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Morgana Flamel
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Re: Sala dos Professores

Post by Morgana Flamel »

Spoiler
Narração: *...*
Fala: - ...
Fala de outros: - ...
Pensamento: "..."

*Morgana andava com cautela pelos corredores, prestava atenção no caminho que haviam indicado, ela ainda não tinha se acostumado com os corredores, a francesa tinha tirado sua capa e a jogado por cima das mãos para esconder os machucados, a última coisa que ela queria agora era chamar a atenção para aquilo... Chegando a porta que acreditava ser a certa, com a mão direita dá leves batidas e a abre com calma*

- Com licença... Desculpe importunar, mas preciso de ajuda... *ela olha para a sala e vê a enfermeira e também nota que Hokuto está lá, meio que a contra gosto desvia os olhos de seu tutor, não sabia o que ele pensaria ao vê-la machucada, certamente faria um comentário sarcástico e ela definitivamente não estava 100% bem para aturar isso e ela não queria fazer uma cena ali* Eu... fui atacada por uma coruja... Ela estava assustada e quando viu a minha, num impulso partiu pra cima de mim de forma agressiva... *ela não queria envolver Rodrigues na história, então achou melhor mudar um pouco os fatos... Com delicadeza Morgana tirou a capa das mãos, mostrando um quadro meio preocupante, sua mão direita tinha alguns arranhões e cortes não muito fundos e sua mão esquerda estava enrolada em um lenço a essa altura todo ensanguentado, quando tirasse o pano, veria cortes muito fundos e grandes, mostrando que a coruja havia feito um belo estrago* Fui a ala hospitalar, mas como não havia ninguém achei melhor vir até aqui... *quem a observasse com cuidado, veria que estava sentindo muita dor, mas tentava não demostrar se mantendo firme*
Image
Presente do PH ^^
Spoiler
"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios, por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos". Charles Chaplim
Gêmea da Anna, irmã mais velha da Erikitxa e da Mee, Mãe do CrazinLestrange, Tia da Paulinha e Cunhas da Bety
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Re: Sala dos Professores

Post by Gaby Lovegood »

Nota mental:
"Fazer os comentários que ninguém deve ouvir, mentalmente!"

Talvez aquele professor em especial não estivesse de todo desagrado para com a curandeira, talvez ele realmente estivesse sendo gentil com ela, talvez ela não devesse ser estúpida, ou ignorante e aceitar a cortesia, quem sabe assim as coisas não passariam a melhorar para ela por ali.
Sendo assim, ela sorriu, e desta vez um sorriso realmente sincero.

- Adoraria jogar um pouco de conversa fiada professor. - E se aproximou da mesa. - Embora creia que deixá-lo a par dos últimos acontecimentos da escola sejam mais urgente, pois creio que uma tempestade se aproxima.

Quando ela finalmente encostou sua mão a cadeira para puxá-la, a porta da sala dos professores se abriu, trazendo com o ar gelado do corredor, o familiar cheiro de sangue. Imediatamente sua mão caiu ao lado do corpo, a mesma aluna que não muito tempo esteve na ala hospitalar, enfiava a cabeça pedindo ajuda, com as mãos cobertas de sangue. Aparentemente, por algum motivo que ela iria descobrir mais tarde, seu feitiço para avisá-la quando alguém entrasse na ala, não havia funcionado. Se afastando da mesa, caminhou firme para a aluna, imediatamente examinando suas mãos.


- Sinto muito por isso, não imaginei que você voltaria a ala tão rápido, ou qualquer outro aluno. Se puder me acompanhar até lá novamente assim poderei tratar corretamente de seus ferimentos. - Gabriella se virou para o professor então.- Sinto muito professor, mas nossa conversa terá que ficar para outro momento... a menos que queria me acompanhar até a ala... alias, se me permite, creio que precisa de uma de minhas poções.


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off: pessoas feliz, espero suas ações para arrastar a Morgana pra Ala^^
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