Salão Principal

Curta as magias do Castelo de Hogwarts!

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Salão Principal

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Salão Principal

***


O Salão Principal de Hogwarts é majestoso, para entrar nele o aluno atravessa duas portas grandes de carvalho ricamente entalhadas. Era iluminado por milhares de velas que flutuavam no ar sobre quatro mesas cumprindas, onde os estudantes se sentavam para as refeiçoes. No outro extremo do salão havia mais uma mesa comprida onde se sentavam os professores. O seu teto é encantado, para parecer o céu, por isso as vezes parece dia claro, por outras chuvoso, por outras até neve!

Há uma pequena câmara ligada ao salão principal, onde tem uma lareira e muitos quadros e, antes de adentrá-lo, você passa pelo saguão onde existem gigantes ampulhetas com rubis, safiras, esmeraldas e topázios representando as quatro grandes casas de Hogwarts.

É aqui que as festas e reuniões da escola acontecem, é aqui que quando um aluno ingressa na escola, ele passa pelo Chapéu Seletor, que analisa o novato e decide para qual das casas o aluno será mandado, de acordo com sua personalidade!
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Stella Di Fiore
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Re: Salão Principal

Post by Stella Di Fiore »


  • Mergulhada em estado de consciência reduzida, Stella não entendia muita coisa - para não dizer nada - dos acontecimentos. Apenas sentia algo acontecendo com o seu corpo. Era magia passando por ele. Mas parecia magia carregada de algo mais. Como se fosse possível... Era possível que a magia viesse carregada de desespero? Ao mesmo tempo que a ferida tentava se fechar, o coração acelerava, fazendo mais sangue jorrar, deixando-a mais fraca. Não estava funcionando.

    Renan precisou parar de fazer qualquer coisa que estivesse tentando, pois estava matando-a. Aliás, Stella não aprovaria o fato de ele ter cortado a costa da mão para fazer qualquer coisa em relação à ela. Teria pedido de forma delicada e incisiva para que ele não fizesse qualquer coisa que o machucasse, mesmo que significasse que ela ficasse ali, sangrando. E talvez ele não obedecesse, fazendo com que eles brigassem - como se ela não estivesse, de certa forma, morrendo.

    Mas não é dessa forma que os contos de fadas terminam, não?

    Claro que se isso fosse um conto de fadas, um beijo daria conta do recado - eles já deram um daqueeeles... -, mas a vida real era realmente depressiva. Nem o feitiço mais simples contra o sangramento funcionava. Aliás, na realidade, o valente cavaleiro de armadura reluzente era, na verdade, um simples professor cansado de vestes um tanto velhas que tentava um milagre com o que poderia ser magia negra. Afinal das contas, que conto de fadas era aquele?

    E lá estava, de novo, o peso nas costas do principe de armadura reluzente diretor de Hogwarts. O aluno morto, a professora morta, o chapéu sumido e agora aquela italianinha sangrando nos braços dele. Publicações menos respeitosas já tinham um caldeirão de maldades cheio às custas do diretor. Stella sentia que o clima não era muito bom, mas o que fazer?

    Estava perdendo tempo. Em outras situações, aquele canto escuro seria realmente conveniente - como já foi antes - mas agora era um problema. Renan guardou tudo - athame, varinha e livro assassino - de qualquer jeito, mas tomou a moça nos braços com um cuidado que ela apreciaria saber e a levou para o salão principal, , enquanto a moça deixava um rastro de sangue na roupa dele e no chão dos corredores. Lançou um patrono mirrado - concentrado na alegria que tivera antes do tal raio roxo da discórida - cujo o esboço de hipocampo soltava um pedido de pedido de ajuda.

    Stella talvez não gostasse de saber o estado de Renan, se é que ela chegaria a ver a que ponto a preocupação o levava - desespero talvez?. Mas realmente... Hum... Apreciaria seus esforços quando acordasse. Se acordasse...

    Off: Tomara que este mirradinho comece com pé direito aqui =)
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Gui M.
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Re: Salão Principal

Post by Gui M. »

  • Um olhar profundo esquadrinhou a dimensão do Grande Salão, analisando todos os seus diversos detalhes na procura de uma outra companhia que pudesse estar aproveitando a conturbada relação dos professores para fugir dos lugares, onde, originalmente, deveriam estar. Nenhum aluno nos camarotes, era dia de espetáculo sem público. Ariel não se importava, jamais se importou. Assim era melhor... cultivaria o mistério e ainda conseguiria algumas condecorações por parte dos seus superiores. Pelo menos, até quando o seu superior direto permanecer vivo.

    E, ao que tudo indicava, isso não iria demorar muito tempo. Primeiramente, não conseguiu raciocinar e juntar alguma razão para a cena que se passava diante dos seus olhos: o diretor de Hogwarts, debilitado, sem forças e praticamente entrando em estado de decomposição. Ao seu lado – mais precisamente sobre ele – estava a bibliotecária atrapalhada da escola. Vasculhou a mente rapidamente na procura de alguma relação entre os dois, a não ser as formalidades habituais de empregado submisso e patrão apaziguador. Poderiam estar em um trabalho de invocação espiritual, terem sido atacados, ou então, quem sabe, a pobre italiana estar dando luz à algum filho desconhecido. Não... talvez não.

    A gravidade da situação só chegou à Ariel quando uma mancha vermelha desbotou o marrom – oco do piso de mármore do Salão. Alguém estava sangrando, e com muita rapidez. As coisas estavam finalmente tornando – se muito interessantes. Mais uma vez, não pôde deixar de verificar ao seu redor se mais alguém acompanhava aquela cena um tanto quanto estranha; se mais outra pessoa morresse por ali seria o fim da escola. E, ele não esperou todos esses anos, fugindo de tudo e a todos, para voltar a civilização e encontrar pessoas tão despreparadas para governar – pensou que os diretores de Hogwarts pudessem aprender algo com o próprio histórico da instituição -; estava enganado.

    Carregado por uma luz opaca e fraca, talvez transmitindo a condição atual do seu conjurador, uma figura indefinida saiu flutuando pelos ares – não sem demonstrar uma leveza encantadora – até chegar o mais próximo possível do professor que acompanhava todo o acontecimento fora do palco central. Aos poucos, com as suas pupilas menos dilatadas e mais acostumadas com a intensa claridade do ser luminescente, não restou qualquer tipo de dúvida para o bruxo. Se tratava de um patrono, levando uma mensagem para a pessoa mais próxima que o mesmo pudesse encontrar. Claro, a não ser que pudessem confundir Ariel com um dementador.

    A figura mitológica – constatado logo em seguida como sendo um Hipocampo – rodeou o corpo do professor de DCAT em uma patrulha de reconhecimento. A cada minuto que se passava o feitiço do patrono ia perdendo a sua força, ainda na insistente dança psicótica que provocava em Ariel. Até mesmos as criaturas mágicas não o confiavam inteiramente. Engraçado, quando alguém está prestes a morrer... bastou apenas um breve olhar para o interior do Salão para a mensagem finalmente ser dada pela voz do patrono, a qual foi artificialmente mudada para a de seu verdadeiro feiticeiro.


    “Eu já sabia...” – pensou. O pedido de socorro, reduzido e enxuto, vinha do próprio diretor de Hogwarts, o qual se encontrava a poucos metros de distância do receptor do chamado. Já estava no momento de garantir a sua auto – preservação dentro daquele ambiente e, de uma vez por todas, acabar com as suas incertezas. Empunhou a bengala firmemente ao lado do seu corpo e, produzindo uma som proposital de passadas fortes e estrondosas, anunciou a sua chegada ao local de maneira profética.

    - Onde houver a escuridão... eu estarei lá. Onde houver as trevas... eu estarei lá. Onde houver um pedido de socorro, um grito abafado de desespero ou sangue pintando a paisagem... – aproveitou para realizar uma pausa, em sinal de deboche para um grande desfecho ainda não descoberto. – Eu estarei lá!

    Não poderia deixar passar essa bela introdução sem um sorriso em agraciação as suas próprias palavras. Pelo que lhe pareceu, Renan Black e a sua acompanhante não tiverem o mesmo impacto... nenhum senso de humor. Por essas e outras que a expectativa de vida dos bruxos andava tão baixa. Mas, antes mesmo de continuar em seus devaneios inúteis – por assim dizer – percebeu que não estava lidando com mais um corte na mão ou qualquer outra coisa banal. O seu instinto e experiência em certos tipos de magia lhe disseram que tudo aquilo não era nenhuma brincadeira.

    Voltou a compartilhar o seu semblante mais sério e analítico, enquanto agachava – se ao lado do corpo de Stella e a tocava sutilmente no exato local onde o sangramento ainda corria. Lançou um olhar desencorajador ao diretor, voltando rapidamente para a bruxa ferida. Mais uma vez, a magia do Expresso fazia – se presente dentro dos terrenos de Hogwarts. Estavam indo longe demais... e isso era um risco para Ariel.

    Levantou – se e foi até onde o diretor estava, longe da percepção da bibliotecária enfeitiçada. Com todo pesar e tensão que conseguiu transmitir para a sua voz, fez – se de uma mentira que seria a melhor maneira para a solução dos seus problemas e a de todos ali presentes.


    - Sinto muito diretor, mas... creio que não posso fazer mais nada. A situação dela é delicada e precisaríamos de muito tempo para contornar o quadro, se me entende bem. Mas, o sofrimento dela poderá acabar mais rápido, caso queira. É só me dizer...

    Lentamente e com toda a cautela necessária puxou a varinha de dentro do suporte. O raciocínio usado, era simples. Eliminar alguém, qualquer um que seja, e culpá – la de tudo o que acontecera na escola nesses últimos dias. Antes que uma investigação mais profunda acontecesse e alguém mais saísse prejudicado. A sorte estava lançada e os movimentos decisivos começavam a ser feitos.

    - Então, o que me diz?
. Come into the light
Let me show you how we stay alive.

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Renan
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Re: Salão Principal

Post by Renan »

  • Na distância o sol se punha e Ariel, a alguns metros apenas, descia ao seu palco principal à medida que escuridão se estabelecia. Tudo parecia cair-lhe bem, fazia seu estilo, as luzes se apagando ao redor para anunciar de forma atípica a presença soturna. As passadas bem marcadas, o compasso militar e a voz carregada das reminiscências germânicas anunciavam um novo ato, marcial.

    Os calcanhares de Ruthven pisaram o chão com força uma última vez antes de centelhas alaranjadas surgirem no nada acima de suas cabeças. A fragilidade trêmula das chamas dava às velas um temor constante, se é que isso era possível; e o bruxulear mórbido da cera pálida em contraste com o céu negro dava o toque final ao que agora parecia um velório. Da face de Renan, recém e precariamente iluminada, extrair-se-ia pouco mais que frustração e desespero além do cansaço de dias denunciado pelas bolsas escuras abaixo dos olhos.

    Pois haveria luz no desfecho? Se viesse a existir luz alguma, talvez ele nem visse. Os dias em claro lhe doíam os olhos sem vida, as pálpebras teimavam em pesar e seu corpo todo implorava por cair no mais profundo sono dos justos. Se viesse a concluir-se desfecho enfim, muito provavelmente seria com a jovem da mulher desacordada em seu colo. “A jovem”, simplesmente? Não, ela era bem mais. Se morresse – e, Merlim!, ele não queria ter que ver acontecer –, decerto morreria também uma partezinha de si que acabava de reedificar sobre a própria existência de Stella.

    Seu desespero alimentava a desesperança. Permitiu-se cair, ceder os ombros; abaixado junto ao chão, chegou a relaxar o braço esquerdo, que sustentava a cabeça da bruxa em seu colo. Deixou-se pensar no brilho enevoado do patrono malfeito, olhou as luzes no alto e só então mirou o outro professor diretamente. Seu anúncio segundos antes (qual deboche requintado!) fez o diretor fechar a cara, é claro. Mas, até aí, estava tudo bem.

    Foi quando o mestre de Defesa, depois de brevemente avaliar a condição de Stella, deu a causa por perdida com o mesmo tom de um médico experiente que a incredulidade surgiu nas entranhas de Renan e cresceu até se mostrar na face consternada. Não que Ariel não fosse um bruxo experiente, mas sugerir sacrificar a moça quase morta feito um cão era simplesmente incabível!

    “Como se atreve!?”, começou Renan irritado mas com fraqueza , naquele tom de quem parece esquecido da fala. Os olhos injetavam-se. “Não pode sequer pensá-lo, quanto mais sugeri-lo assim!”

    O homem retesou os músculos, o sangue pareceu voltar à cabeça. Puxou Stella para mais perto de si, com cuidado, no movimento instintivo de afastá-la do outro presente. Aparte do instinto protetor e da irritação óbvia, era engraçado como pensava com mais clareza agora. A simples presença de Ariel inspirava perigo, e este, por sua vez, despertava em Renan devida perspicácia.

    Uma vez alerta, o desespero sendo substituído por cautela, poderia sim haver luz! Era mais fácil compreender que errara grosseiramente ao tentar neutralizar a magia maligna que impregnava a vítima com o uso de magia tão rudimentar. Fora estúpido enfraquecer-se a fim de curar, dada a periculosidade da situação. O melhor teria sido proceder como o fazia agora: pegar o pano preto que envolvia o livro maldito e estancar a ferida.

    De certo modo, também era mais palatável o sentido nos dizeres – não menos repugnantes – de Ruthven (deveras prático descartar um peso quase morto a fim de reerguer Hogwarts em placidez). Quando o raciocínio finalmente ecoou com gravidade dentro de sua cabeça, a dissonância com seus próprios preceitos foi tamanha que impeliu Renan a buscar a varinha e cerrar os dedos em torno do punho da arma... Só que não era necessário ser gênio para compreender que o cansaço e a fraqueza do Diretor – apesar da relativa força fermentada pelas palavras de Ariel – não o faziam, digamos, um bom oponente. Era claro como água que perderia um duelo, ao menos contra aquele duelante em potencial.

    Contudo, também se tornou nítida e quase palpável a questão que se escondia por detrás da racionalidade de Ariel. Focou a varinha do bruxo e percebeu que o punho refulgia à luz das velas de forma suspeita.

    “Seria muito conveniente sacrificar uma prova e atribuir ao ato os pretextos mais agradáveis, certo?”, enunciou entre dentes, com relativa firmeza e com notável raiva; mas não parecia estar construindo algum raciocino, na verdade. A acusação estava pronta e máxima. E enquanto os olhos corriam oblíquos pela extensão do rastro de sangue no Salão, Renan finalmente tirou a varinha de dentro das vestes – a mão direita dolorida do aperto em torno do fino instrumento de madeira – e passou-a por cima do ferimento da mulher em seus braços. Estava são e concentrado quando pronunciou um único encantamento bem sucedido para reduzir a intensidade do fluxo latente de sangue. Ela era uma bruxa, poderia vir a agüentar – era nisso que ele queria acreditar.

    Então talvez por imprudência ou por novo assomo de raiva e desespero a explodir, Renan acertou a mira para o peito de Ariel com vagarosidade carregada de tensão. Era tão certo quanto o tempo que o diretor não venceria uma troca de mais de um feitiço, mas apostava na sua chance de um contra-ataque certeiro e poderoso. Um e somente um. Ter-se movido veloz e repentino para atacar quem ele cogitava ser o criminoso maior de tudo teria sido burro.

    Poderia, sim, parecer absurda a mudança no comportamento e no próprio semblante de Renan – mas havia lógica. Ele desconhecia o sentimento de estar com alguém querido como esteve com Stella e não esperava poder se entregar mais uma vez e, muito menos, ter a preciosidade do momento subitamente roubada de si. Já a traição era algo pela qual ele sempre aguardaria. Quase sempre? Pensou em Gabriella ao fixar o olhar sobre seu subordinado. Quase sempre.

    Um paladino, achava-se. Bom seria se tudo se resolvesse a maior contento - como desejado - ou às avessas - então, via martírio. Muito embora tanto fosse escapismo tentador, não poderia conjurar outro dos hipocampos prateados - mensageiros - sem que perdesse sua única chance; nem conseguiria, porque incapaz de assentar no presente a sua frente qualquer memória tão imponentemente feliz.



    OFF.:
    Esse aqui foi feito um parto dois partos consecutivos T.T
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Rah ~
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Re: Salão Principal

Post by Rah ~ »

O andar de Sophie era imperioso e determinado, completamente motivado por uma raiva sem precedentes. Nenhum dos três alunos que a seguiam desde a sala da finada professora Yuna tinha coragem de questionar, sequer olhar a professora. Aquela não era a simpática Sophie que todos conheciam. Havia um traço completamente novo na mulher, que conseguia misturar elegância com firmeza, raiva e algum traço de decepção, talvez...

Talvez aquela determinação fosse exagerada, mas não havia tempo para sutilezas. Ou talvez houvesse. Fez aos alunos um sinal de silêncio e lançou-lhes um olhar um pouco mais severo do que o normal. Parte era culpa da raiva que carregava dentro de si, a outra garantiria um medo suficiente para que eles nem olhasse para lado caso movimentar os olhos fizesse barulho.


Renan S. Skulli
[-Seria muito conveniente sacrificar uma prova e atribuir ao ato os pretextos mais agradáveis, certo?]

Ela compreendera muito bem o significado e o peso das palavras de Renan e seu coração afundou no peito, fazendo-a cerrar os olhos fortemente pelo tempo de uma respiração profunda. Ao abrí-los, visualizou o impasse de um ângulo um tanto desvantajoso. Mas podia avaliar a cara desvantagem do diretor. Talvez ele tivesse cometido a burrice de se enfraquecer por aquela moça que sangrava em seu colo, como se não tivesse percebido que a moça claramente foi acometida por magia negra.

Antes de qualquer ataque de sentimentalismo, Sophie enfiou o pé na porta - fazendo um estrondo monstruoso - e enfeitiçou:


- Incarcerous.

Ariel foi atacado pelas costas e caiu, amarrado e sem direito à defesa. Não que ele a merecesse, aliás. Sophie voltou a falar, desta vez com uma frieza que nem de longe correspondia à tempestade interna de sentimentos:

- Matar essa minhoca toscana e creditar-lhe a culpa dos seus erros não vai lhe fazer mais inocente.

Sophie teve vontade de soltar mais uns tantos xingamentos, por tudo o que ele estava fazendo com ela. Se pudesse, chutaria Ariel até ele pedir clemência ou dar seu último suspiro. Pensou pisar em cima dele só por estar no meio do caminho... Mas é claro que não faria assim, apesar de ele realmente merecer pelo que fez com ela.

- Descartar a infeliz ali não apaga os fatos, professor. Eu sei que você já esteve envolvido com as artes das trevas! Eu sei que fazia parte de um clã de bruxos malignos! - dizia ela enquanto caminhava a passos duros ao lado do corpo de Ariel, na direção de Renan. Sophie carregava a voz de ironia numa tentativa de aquietar tudo o que sentia, tentando se convencer de que o certo era mesmo crucificar Ariel, torturá-lo. - Quando eu consegui sua ficha no ministério eu tive quase certeza de sua culpa. Mas depois dessa cena...

Chegou ao ponto em que estavam o diretor e a bibliotecária. O homem visivelmente cansado olhava Sophie como que desorientado. A professora manteve a expressão dura e não a deixou anuviar. Não podia se descuidar de si mesma. Espiou o pano ensangüentado que cobria a ferida de Stella e conclui que o diretor deveria estar mesmo esgotado para não tratá-la.

- Escute, Ariel - falou com força, antes que ele protestasse sua posição, abaixando-se para olhá-lo de perto. - Nunca deixaria essa escola desmoronar por causa desses assassinatos, e deveria ser também o seu dever proteger este lugar que também te ensinou! O que você tem feito é uma vergonha, uma traição com a instituição que te acolheu como se fosse sua segunda casa!

Sophie de fato se sentia traída - por si mesma, até. O silêncio do seu réu,então, só servia para confirmar suas suspeitas sobre ele e, no fim, para fazê-la ainda mais aflita. Enquanto tentava afastar seus sentimentos, lamentava que as especulações fossem verdade e que ela não tivesse visto o óbvio antes, deixando-se iludir por fantasias que agora tornavam tudo mais doloroso.

O mestre de DCAT parecia que não ia dizer nada, o que fazia seu coração apertar cada vez mais. Por que ele não dizia que era um erro? Por que ela ainda queria achar que era um erro afinal?

A professora girou nos calcanhares e voltou-se para a mulher ferida com a varinha em punho.


- Eu faço isso, Diretor - disse sem tirar os olhos da bibliotecária.

Desatou o curativo precário e começou a encantar o grave machucado com certa ansiedade (não lhe era comum curar as pessoas). Enquanto procedia, a pedra de seu colar mudou de vermelho-vivo para esmeralda e pareceu-lhe mais leve no pescoço. O brilho verde da jóia a deixou mais a vontade com os feitiços e, estranhamente, pareceu despertar Stella da inconsciência. A ferida fechava e a pele se reconstituía e a mestra parecia cada vez mais rápida e hábil.

A srta. Di Fiori estava com os olhos semi-abertos quando, de repente, Sophie parou a magia e, no mesmo instante, a pedra do adorno voltou a ficar vermelha. Não era a primeira vez que aquilo acontecia, como tampouco era a primeira vez em que ela sentia seu ânimo mudar por causa do daquele colar.

"Está tudo bem", pensou ela suspirando e retomando a frieza fajuta de antes. Porém sabia que não estava: quando olhou para Ariel, teve ainda mais vontade de destrui-lo.

- Vai permanecer mesmo calado, professor? Assume toda a culpa? - perguntou, em parte por uma minúscula esperança, ainda que, racionalmente, reprimisse todos os sentimentos que cultivou durante tempo o suficiente a ponto de quase não se achar forte o suficiente para dominar, mesmo que de forma débil. Apontou a varinha para ele - os dedos vacilavam quase imperceptivelmente na arma -, caso estivesse mesmo certa, ainda que desejasse que tudo aquilo não passasse de um sonho ruim. Nem que o sonho ruim fosse o fato de gostar de Ariel mais do que deveria, mas isso era algo que ninguém saberia...


Ps:uhuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuul '-'
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Re: Salão Principal

Post by Pri WP »

Spoiler
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Narração
Fala
Pensamentos
Fala de Outros Personagens
Off:
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  • O que estava acontecendo nesta escola? Era a pergunta que não saia de sua cabeça enquanto caminhava depressa pelos corredores como se fugisse ou buscasse algo muito importante. A escola fria proporcionava o clima necessário para um filme de horror que provavelmente já começara, todos se perguntavam onde fora parar o chapéu seletor e o que havia ocorrido com alguns professores? Muitos faziam e poucos provavelmente, ninguem sabia a resposta correta.

    Tinha pressa, gostaria de ir até sua sala trocar suas vestes roxas que estava manchadas pelo sangue dos inocentes, em seus braços e peito a mancha de sangue de outra vitima a mestra Katerina Blazec lhe dava uma aparência grotesca e irreal. Andou pelos corredores, procurou na Sala dos Professores e no escritório do diretor e não encontrou ninguem, onde será que estavam os professores desta escola? Em um determinado corredor encontrou um outro rastro de sangue que não foi feito por ela mesma... resolveu segui-lo até descer ao Salão principal onde encontrou uma cena que não conseguiu entender.

    O Diretor Renan estava lastimável, fraco, deprimido talvez, não conseguia determinar a mistura de emoçoes que estampava em seu rosto ao seu lado a nova bibliotecária inconsciente também suja de sangue que pelo estado pálido de seu rosto era dela mesma. Ao chão bem amarrado o Professor Ariel que Primaver poucas vezes conversará, ele era uma pessoa fechada e distante. E a Mestra Sophie com a varinha em punho curando a pobre bibliotecaria.

    Se aproximou pronta para ajudar os feitiços de cura eram sua especialidade, mas Sophie fazia um ótimo trabalho. Ao terminar se virou para Ariel sem mesmo olhar para Primaver e disse:


    - Vai permanecer mesmo calado, professor? Assume toda a culpa?

    - Ele não é o Ladrão! Disse interrompendo assim as acusações de Sophie.


    Off: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
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David Bergerson
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Re: Salão Principal

Post by David Bergerson »

Um vôo sem rumo. Na escuridão da noite, o kea cortava o céu nublado lenta e atentatamente, num comportamento um tanto quanto atípico - qualquer um que o avistasse notaria que aquela não se tratava de uma ave comum. Seus olhos vasculhavam toda a área pela qual sobrevoava, tal qual um predador procurando pela presa. Para ele, no entanto, a sensação era totalmente oposta.

Pensou em fugir. Sim, novamente. Afinal, no fim das contas, ele era a presa - sempre fora. Poderia simplesmente voar para bem longe dali, como fizera no passado. Poderia. Mas não era como se - dessa vez - isso fosse resolver alguma coisa. Precisava encontrar seu agressor. Precisava destruí-lo. Ele o vira. Se necessário fosse, levaria até as últimas consequências. Não seria a primeira vez. E,por certo, nem a última...

Estava tudo silencioso. Vazio. Estranho o fato de não haver sequer um aluno nos arredores do castelo - ao menos por onde estava passando. Haviam todos resolvido obedecer as regras naquela noite? Algo raro... Se tivesse lábios naquele momento, ele teria sorrido ao se lembrar dos ainda poucos momentos que tivera ali como professor. Já estava acostumado a olhar pela janela do quarto à noite e avistar alguns alunos escapando sorrateiramente pelos jardins, crentes de que não estavam sendo notados. Guardaria esses momentos na lembrança para o resto de seus dias - independente do que viesse a acontecer aquela noite.

Estavam mesmo sendo obedientes ou o clima nada agradável de suspense e o cheiro de morte haviam mantido os alunos em seus dormitórios? Certamente a segunda opção fazia mais sentido. Avistou um vulto solitário nos jardins. Chegou a acreditar que era quem estava procurando, mas ao aproximar o olhar, percebeu que se tratava de um aluno - sentado, como que meditando ou algo do tipo. Pensou em descer e (em sua forma natural, obviamente) alertá-lo a sair dali, mas não podia perder tempo. Se o desavisado fosse atacado ali, seria por pura imprudência. Tentou não se importar com aquilo. Tinha de manter o foco.

De repente, em meio ao silêncio, notou uma movimentação estranha. Um pequeno grupo adentrou o salão um tanto quanto às pressas. A mulher à frente do grupo - que David logo reconheceu como sendo a srta. Crawfort - parecia determinada. Algo - ou alguém - estava acontecendo lá dentro. E, obviamente, ele precisava saber do que se tratava, ainda que já estivesse quase certo de que sabia...

Se o agressor estivesse no salão, não perderia a chance de derrotá-lo - antes que, talvez, viesse a fazer mais alguma coisa que não deveria. Mas é claro que não chegaria simplesmente atingindo-o diante de quem mais estivesse ali. Teria de ser silencioso. E preciso. Pousou num local próximo à janela. Dentro do salão, na penumbra, havia mais pessoas do que ele imaginara. De onde estava, porém, não podia identificá-los. Precisaria entrar.

Voou até a porta, só então reassumindo sua forma original. Aguardou do lado de fora, apenas ouvindo, a princípio, a discussão que se dava no interior do salão. Pôde notar a raiva na voz da mestra de TCM, que acusava, simplesmente, ninguém mais ninguém menos que Ariel. David não pôde conter-se dessa vez. Adentrou o salão e logo viu Ruthven caído no chão, amarrado. E então riu. Sim, quase gargalhou. Não precisou se os demais haviam percebido ou não, mas logo ouviu uma voz quase ao seu lado dizer:


- Ele não é o Ladrão!

Não deixou de tomar um pequeno susto ao notar a professora de Herbologia com as roupas ensanguentadas. No entanto, recompôs-se em alguns poucos segundos, e disse, num tom firme:

- Eu não teria tanta certeza, srta. Fuku. A srta. Crawfort pode estar correta em suas colocações... - agachou-se perto de Ariel e disse-lhe de modo que só ele ouvisse - O que seria agora se eu confirmasse tudo? Ou melhor, se eu revelasse tudo o que sei a seu respeito, McKinnon? Dados os fatos, nenhum deles duvidaria. Nenhum hesitaria em mandá-lo para Azkaban ou, quem sabe, acabar com a sua raça aqui mesmo, o que me seria bastante... proveitoso...

Levantou-se. Vasculhou o salão rapidamente com o olhar. O próprio sr. Skulli estava ali, abaixado junto a uma pálida srta. Di Fiori. Além dos professores, três alunos. Resolveu calar-se e deixar a situação caminhar por si mesma. Precisava de tempo para organizar os pensamentos e considerar o que de fato seria mais vantajoso. Apenas alguns segundos...



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Meig@
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Re: Salão Principal

Post by Meig@ »

  • O caminhar suave já não era o mesmo. Meig@ cambaleava, dirigindo-se trôpega ao Grande Salão com a cabeça cheia de pensamentos. Mas, pela primeira vez, sua cabeça estava verdadeiramente naquele lugar. E como não estaria? Ela não queria mais, não daquele jeito... Apesar da solidão e da angústia, agora ela não via mais razão para continuar. Tinha de seguir as vozes, continuar andando, mesmo que seus próprios sentimentos a esmagassem...

    À medida que caminhava, percebeu alterações nas vozes que já conhecia bem do convívio. Ouviu de longe a professora Primaver constatar que algum outro presente não era o ladrão. E não haveria de ser, com toda a certeza. Depois ouviu a voz de Bergerson, sem, contudo, precisar o que ele dizia. Estavam todos equivocados. Ela sabia de tudo, então respirou bem fundo antes de tropeçar para dentro do Salão Principal.

    Olhou longamente o professor Ariel Ruthven, que jazia no chão, próximo de David e Sophie. Ela não podia acreditar no que estava vendo! As varinhas apontadas uns para os outros... o cheiro de sangue por todo o ambiente, sangue que estava no chão, na mestra de Herbologia... no próprio diretor.

    Não, definitivamente ela não podia mais agüentar, não importava quais fossem seus motivos. Enfim lançou-se sob a luz das velas e se aproximou do grupo, calafrios percorrendo sua espinha. Com a mão direta sacou a varinha velozmente e libertou o homem amarrado. A esquerda apertava com força a têmpora.


    - Parem agora mesmo! Suas acusações não têm fundamento! – choramingou, os olhos cheios de lágrimas. A face contorcida numa careta e os olhos apertados a transformavam em alguém completamente diferente da Meig@ que todos conheciam. – O responsável por tudo isso... fui eu.

    No instante seguinte, todo o ar se foi, assim como todo som; e a professora se arrependeu de ter aberto os olhos. O choque era óbvio na face de todos, com exceção de Primaver e David, quem ela suspeitava que já soubessem a verdade. No final, ela havia se descuidado... Deveria ser culpa da confusão de sentimentos dentro dela, claro, mas nada era tão confuso quanto olhar diretamente nos olhos de seus colegas, sentir o nojo que vinha deles e saber que eles estavam todos certos.

    - Eu enviei o pacote com o livro à professora de Transfiguração... também ataquei Katerina e Stella e... Eu... eu sinto muito! Não podia não fazer! – disse Meig@ aos prantos, o discurso quase vago.

    Como ela podia ter evitado? Em vista da proposta que lhe fizeram... Mas agora ela entendia que fora um erro acreditar nas palavras daqueles homens. Fora um erro deixar-se levar, deixar-se ser enfeitiçada. Ainda que confusa, ela fizera tudo conscientemente. Meig@ nunca se perdoaria, nunca! Duvidava que qualquer um dos presentes pudesse fazê-lo também. O diretor principalmente...


    - Professor... Eu entrei na sua sala. Eu sabia a senha, é claro... Peço que me perdoe, diretor, apesar de saber que será quase impossível – falou a Renan com a voz embargada, mas já parava de chorar. Afinal, ela deveria pelo menos tentar acabar com a cabeça erguida, em nome daqueles que ela perdera. – Eu peguei o chapéu, logo depois de... depois de você ter viajado, quando ainda havia gente no castelo. Enfeiticei o local onde ele estava guardado para que os elfos não o fossem limpar, dei um jeito de fazer dormirem os retratos, então só o próprio diretor perceberia...

    Contando tudo aquilo, ela se sentia mais leve. Ainda suja e culpada, mas sabia que fazia o certo em contar tudo. Depois viria sua punição, e iria cumpri-la. Só que devia contar tudo, até o fim. Então ela jogou a cabeleira dourada para trás e correu os olhos pelo estupor do corpo docente. Respirou bem fundo mais uma vez, enchendo os pulmões daquele ar cheirando a ferro e sal. Esvaziou-os completamente para dizer uma última frase antes de calar-se:

    - Está na casa dos gritos, diretor.
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Re: Salão Principal

Post by Pri WP »

Spoiler
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Narração
Fala
Pensamentos
Fala de Outros Personagens
Off:
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

  • - Eu não teria tanta certeza, srta. Fuku. A srta. Crawfort pode estar correta em suas colocações.

    Olhou diretamente para o professor preparada para contar tudo o que sabia e como havia presenciado de longe o ataque a Srta. Blazec e identificara a agressora pelo vulto. Infelizmente não pode correr atrás dela precisava salvar a vida da Professora de feitiços, com um longo encantamento conseguiu fechar seus ferimentos e a levará para a Ala hospitalar onde agora ela descansava e tomava poções para repor o sangue.

    Mas ele se abaixou rapidamente e começou a sussurrar no ouvido de Ariel pelo visto David achava que o culpado era dele, não acreditou quando ouviu mais uma aproximação. Meig@ vinha com lagrimas nos olhos e o rosto contorcido de dor e vergonha.


    - Parem agora mesmo! Suas acusações não têm fundamento!

    Primaver puxou a varinha e ficou com ela pronta para qualquer situação, duvidava que Meiga enfim confessasse seus crimes mas ela o fez, ficou espantada como ela estava consternada agora o mais importante era saber onde estava o chapéu seletor.


    - Está na casa dos gritos, diretor.

    Meig@ como pode fazer tudo isso? Sussurou para o professora que já havia tomado como amiga, uma companheira nesta escola fria. Uma mulher forte que apesar de estar separada da familia lhe parecia sensata e boa. Magoada olhou para a Professora apesar de se dirigir ou diretor.

    Precisamos retomar o Chapéu imediatamente. Diretor se preferir posso ir agora mesmo? Porem acho que a Meig@ deve vir comigo para mostrar onde esta escondido o chapeu.
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Re: Salão Principal

Post by Gui M. »

  • Uma jogada nada inteligente sugerir o fim de alguém sem antes estudar minuciosamente todas as relações amorosas e afetivas que a mesma tenha se envolvido nos últimos dias. Claro, não poderia se dar ao luxo de cometer um erro tão grotesco como aquele. O sentimento de amor, compaixão e todas essas besteiras que vinham unidas e inclusas no pacote faziam a grande diferença quando tratávamos de um assuntos estranhamente delicado: o abraço eterno da morte. Sim, muito se deve as religiões ocidentais e a suas falsas morais impregnadas. Bem, estamos falando de pessoas comuns, típicas ovelhas de rebanho comandadas pelo cajado do pastor. Mas Ariel era diferente e jamais, em toda a sua jovem vida, seguiu tendências enganadoras; e estava no momento exato de pôr em prática aquilo que realmente acreditava.

    Ameaçado. Pelo diretor de Hogwarts. Apesar do estado zumbilesco do chefe do corpo docente, a sua mente ainda conseguia formar boas sinapses para conseguir chegar ao verdadeiro entendimento. Bingo! Enfim, descobrira a real intenção de Ariel para com a bibliotecária jazida ao chão. Não pôde deixar de se espantar quando a varinha do outro fora apontada contra a sua direção, sobre o seu próprio peito. Não precisava ser clarividente para descobrir as verdadeiras relações do diretor com a italiana esquisita. Caso contrário, poderia apostar que a sua ideia seria recompensada com gordas bonificações em galeões.

    As palavras vindas do elemento masculino do novo casal da escola soaram mais vivas, em comparação com o seu fraco estado de conservação. Muito trabalho e pouco relaxamento. Seria imensamente estranho presenciar uma cena de intimidade entre aqueles dois – e mesmo sobre a mira de uma varinha, não deixou de lançar uma olhadela rápida para verificar a cômica junção daqueles dois bruxos –; por fim, soube que precisaria elevar aquela situação a níveis extremos: se fosse atacado, sua presença cênica seria posta em prática e, acima de tudo, passaria como se fosse a vítima indefesa. Era só uma questão de tempo até o ataque vir...

    E ele veio. Mas não como esperava, longe disso. Antes que pudesse praticar qualquer movimento, até mesmo o simples fato de respirar, cordas voadoras vieram ao seu alcance, o laçando, covardemente pelas costas. Os seus braços permaneceram firmemente colados junto ao corpo, e o repentino solavanco o fez perder o equilíbrio. Seus pés caíram em falso e todo o seu corpo veio a tombar horizontalmente, com o infeliz desfecho de provocar um choque entre o seu rosto e o frio sólido do chão do Salão Principal... sentiu uma dor latente em sua boca; poderia sentir o gosto de sangue escorrendo por sua garganta na impossibilidade de fazer qualquer movimento. Mas, a dor mais intensa e espantosa, veio com uma voz ao longe, acompanhada de duras passadas determinadas à encontrar seu destino.


    - Sophie...

    As acusações vieram como um bombardeio e, grande parte delas, não fugia da veracidade. A professora calma e pacata, sem nenhuma atuação mais expressiva dentro dos terrenos da escola, mostrou – se enfurecida e decida a enfrentar as mais extremas circunstâncias. Ariel apenas soltou o seu nome, em tom que nem ao menos ele conseguiu ouvir, ao identificar a sua agressora como sendo a bela e boa de copo – vide o não esperado encontro em Hogsmeade – Sophie. Ainda preso, sobre as amarras, preferiu não pronunciar – se em nenhum momento. Era a estratégia certa a fazer: estava em desvantagem, e lidando com pessoas completamente desequilibradas. Precisava sair dali o mais rápido possível; na tabela de acusações Ariel voltara a tomar a dianteira, e, por incrível que pudesse parecer, os outros professores faziam de seu jogo para acusá – lo com arbitrariedade das mortes e de todos os males que assolavam Hogwarts.

    O fio de esperança veio como uma voz não identificada ao longe, sem que pudesse perceber quem seria a nova convidada para a festa informal – devido a sua incômoda posição, onde a paisagem era apenas formada pelo sangue de sua boca que escorria em constante declínio, na direção do seu nariz, quase afogando – o. De qualquer forma, seria mais honroso ter um fim bizarro como aquele, do que ser derrotado por todos aqueles professores que, mais do que nunca, o declararam abertamente como inimigo.

    Foi então que uma avalanche caiu sobre todos. Primeiro, Ariel recebera uma inocentação da mesma voz que não conseguiu associar com a pessoa pertencente a mesma. Depois, como se entrasse em um vórtex temporal e só pudesse distinguir um som, uma gargalhada nada animadora encheu a sua mente, em um constante crescimento de raiva. Debateu – se por alguns segundos, tentado alcançar a bengala e, com ela, a sua varinha. Inútil. Não poderia fazer nada.


    - Bergerson... não ficaria tão feliz assim se fosse você.

    Tentou dizer qualquer outra coisa, mas as palavras saíam praticamente inaudíveis de sua boca. Chegou a ser patético toda a cena que o professor voador proporcionou particularmente para Ariel, acusando – o tão infantilmente que seria melhor rebater a gargalhada. Amadores... todos tentando implicar o mesmo comportamento cínico e perigoso em suas palavras vazias de significado. Mas, é claro, ninguém conseguiu empregar nenhuma credibilidade, ninguém... vale ressaltar.

    Seus braços estavam mais soltos, a corda pendia leve sobre o seu corpo, e os movimentos já haviam sido retomados. Fora libertado. Levantou – se rapidamente, em um pulo, retirando a sua varinha e olhando, pela primeira vez, para todos os professores que o haviam acusado injustamente – pelo menos, neste caso. Primaver (coberta de sangue pelas vestes), estava lá, sua salvadora. Skulli, Bergerson e Sophie... pagariam o preço. Mas, antes que pudesse raciocinar seus pensamentos mais primitivos a verdade veio à tona.

    Meig@. Todo o tempo tinha sido ela. As mortes dentro da escola, o livro enfeitiçado e a magia negra contra a bibliotecária. Genial. Perguntou – se como não havia desconfiado de nada, enquanto tentava tirar proveito de todo o caos que a mestre em Poções instalou no lugar que, uma vez, fora o mais seguro do mundo bruxo. Sorriu, como já era seu costume, só que dessa vez diabolicamente, com o ódio estampado em seus olhos e o sangue, ainda escorrendo de sua boca, completando a figura. Por fim, chegaram a uma conclusão.


    - Acho que alguém me deve as mais sinceras desculpas, julga o meu bom – senso. – olhou profundamente para os seus agressores com uma expressão longe do cinismo e mais próxima do seu ódio psicótico que sentia. – Devemos ir todos na busca do chapéu seletor, se me permitem opinar. Sabe – se lá o que nossa querida assassina nos tenha armado e, se me dão licença, em termos de magia negra, todos vocês são meros juvenis.

    Palavras ríspidas, duras e sem o habitual tom conciliador e falso da ironia. Ariel não remediou os seus ataques verbais, uma vez que fora literalmente amarrado pelos seus próprios colegas. Sua varinha continuava em punho, tão firme para qualquer surpresa que pudesse acontecer. Limpou a boca, lentamente, enquanto suas vestes negras constratavam com o vermelho – vivo do sangue que escorria pela manga. Não esperaria ter a sua sugestão acatada; iria sozinho, se fosse preciso. Apenas esperou, para não ser atacado pelas costas novamente.

    Se todos acreditavam que ele era um nítido bruxo das trevas, então ele realmente iria ser.
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*
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Re: Salão Principal

Post by Renan »

  • A “confissão” era por vezes algo engraçado. Vinha, de um lado, o relaxamento por ter-se finalmente obtido a resposta desejada e última; de outro, a tristeza esmagadora de descobrir que a verdade é muito mais terrível do que se imaginava. A graça estava na confusão de quem tivesse que lidar com a ironia, muito embora Renan julgasse a situação o completo oposto de ‘engraçada’ ao ouvir a revelação Meig@.

    Para começar, sua própria aparição fora uma surpresa! O diretor desconfiava seriamente de Ariel, ainda mais depois da forte acusação de Sophie contra ele. Esta, aliás, chegou como um sopro suave, ainda que perene e gélido. Além de derrubar Ruthven, ela conseguiu curar o ferimento da inerte Stella (o que fez o professor de História se acalmar de tal maneira que quase desabou de cansaço, seu alvo felizmente desarmado).

    Logo depois, porém, chegaram o professor Bergerson e a mestra Fuku, que reativaram a mente de Renan, afirmando um após o outro que o grande culpado não era Ariel. O diretor não entendia. Eram tantas as evidências! Tantas... ou não?

    Então, enquanto o cérebro do diretor fundia na tentativa de encontrar outra explicação, sem que essa o levasse a ter de pedir desculpas a Ariel, Meig@ chegou e revelou-se a criminosa por quem procuravam, aparte de contar como roubara e onde escondera o Chapéu Seletor.

    Se restasse cor na face, Renan a teria perdido naquele instante. A boca se entreabriu enquanto balançava a cabeça para afastar os pensamentos. Quase ignorara a parte em que a vilã falava de uma desconhecida “proposta” feita por outros que até então eram desconhecidos.

    Estava tudo tão errado!

    Meig@ Whollf... Ela não poderia ter sido tão fria a ponto de causar dois assassinatos, quase três! Ela quase destruiu a escola e, por mais que o diretor a tivesse em alta conta no passado, nada mais importava. Ela quase destruiu o próprio Renan.

    Atônito, ele ouviu Primaver se exaltar em relação à mestra de Poções, mas a voz dela parecia tão distante... Já quando foi a vez de Ariel se pronunciar, o diretor estava atento. Escutou quieto, e não desviou os olhos do professor que, claramente, sentia-se humilhado mais que nunca. Além disso, havia algo mais naquele olhar, mais do que desprezo...

    Sem dizer nada a princípio, Renan tentou reunir energia suficiente para poder sair dali levando uma Stella semi-consciente consigo. Ajeitou-a nos braços antes de levantar-se. Quando falou, era tão frio quanto se poderia ser.

    “Pois bem”, principiou com a voz fraca, mas bem audível. “Vão todos vocês para a Casa dos Gritos imediatamente. Primeiro devo passar na Ala Hospitalar e lá os encontrarei logo mais. Sra. Whollf, apesar de você não ser minimamente digna de ser uma professora dessa instituição, ordeno que acompanhe meus professores.

    O mago, com a cara fechada, fazia força para as pernas não vacilarem até que, com um floreio da varinha de azevinho, fez com que a bruxa em seu colo flutuasse a alguns pouquíssimos milímetros acima de seus braços. Conduzi-la ao hospital, dessa forma, seria convenientemente mais simples.

    Não preciso lembrar-lhe de não tentar nenhuma gracinha, correto?”, falou à criminosa antes de voltar-se para o restante do corpo docente. “Conversamos dentro em breve, com você principalmente Ariel. Agora, se me dão licença...

    Dito, o diretor se virou para a saída do Grande Salão, a cabeça pesada de pensamentos e o corpo quase esgotado. Caminhou com cuidado para que não tropeçasse em nada, concentrando-se para que a mulher em seus braços não conquistasse uma concussão antes de tratar do buraco que já tinha no ombro.



     Off: ALA HOSPITALAR
     Post altamente descoisado u.ú
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Re: Salão Principal

Post by G. R. Martins »

Lugh chegou ali, querendo tomar um lanche, meio confuso com tudo o que L lhe dera para pensar. Ele não sabia como reagiria no próximo encontro deles, mas calmamente se sentou e pegou um pouco de pudim. Pensar de barriga vazia não era uma experiência agradável, na opinião dele. Ele comeu o pudim calmamente, sem preocupação nenhuma.

"Hm... Talvez seja uma armadilha... e ele não se livrou de mim aqui porque há vários professores aqui... Pois bem... Ah, eu devia..."

O pensamento ficou pela metade; o cansaço que Morgana tinha alertado por tanto tempo o venceu. Ele dormiu, literalmente, com a cara no prato de pudim, em uma posição obviamente desconfortável, mas não se importava com isso...

Off: hey, se quiserem interagir, é só acordar, ok?
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Re: Salão Principal

Post by Severus A. »

Adentra as portas do salão principal , ainda de mão dadas com Morgana, porém andando calmamente a leva até a meesa da Sonserina e quando olha o resto do salão se depara com a visão de lugh dormindo em cima de um pudim não ele denovo NÃO

-Morgana acho melhor comermos logo e ir para outtro lugar em seguida.. porfavor Morgana.
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G. R. Martins
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Re: Salão Principal

Post by G. R. Martins »

Lá estava ele, calmo, dormindo pacificamente. Porém, um sonho negativo parece afetar a sua mente e ele levanta a cara, sonâmbulo, para logo em seguida gritar:

-NEM PENSE NISSO! EU NÃO VOU DEIXAR QUE O FAÇA, RAYE! - ele então aparentemente tenta se levantar, mas bate as pernas na quina da mesa e cai sonoramente no chão. Este ato, no entanto, não o acorda. Ele só continua ali, afetado por pesadelos que acertam os suficientemente sensitivos para sentí-los.

off: pensaram que eu ia deixá-los totalmente em paz, né? Não. O Lugh é um porre até no sono.
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Re: Salão Principal

Post by Morgana Flamel »

Narração: *...*
Fala: - ...
Fala de outros: - ...
Pensamento: "..."[/spoiler]


*Morgana entra no salão principal de mãos dadas com Rodrigues, caminhavam tranquilamente, o garoto a conduzia à mesa, conforme eles passavam alguns garotos da mesma idade e mais velhos que a francesa olhavam e até mesmo faziam comentários tentando chamar sua atenção, mas ela nem ao menos se dava o trabalho de olhar, quando sentam em seus lugares, Morgana cumprimenta uma colega de classe enquanto Rodrigues olhava o salão, rapidamente ele a interrompe*

-Morgana acho melhor comermos logo e ir para outro lugar em seguida.. porfavor Morgana.

- O que aconteceu Rodrigues, porque essa pressa? Algum pro...

*Ela foi interrompida por alguém que gritou no salão*

-NEM PENSE NISSO! EU NÃO VOU DEIXAR QUE O FAÇA, RAYE! *ele então aparentemente tenta se levantar, mas bate as pernas na quina da mesa e cai sonoramente no chão. Este ato, no entanto, não o acorda.*

*Morgana se volta para a pessoa que gritou a tempo de ver Lugh caindo*

- Santo Deus, Lugh!!! *ela se levanta, olha para o sonserino* Fique aqui Rodrigues, já volto!! *a francesa atravessa o salão com passos apressados e vai socorrer o garoto, quando chega perto se ajoelha, o puxa para seu colo e analisa o rosto dele preocupada* Lugh!!! *o sacode um pouco nos braços* Lugh, acorda... O que aconteceu... Vamos... *ela tocava o rosto dele verificando se estava com febre, ergue a cabeça e olha em direção a mesa dos professores para ver se alguém a ajudaria*


_______________________
Off: rsrsrs pensei que vc tinha sumido!!
acho que é o Rodrigues que não vai gostar, interromperam a conversa dele de novo!!rsrs
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Re: Salão Principal

Post by G. R. Martins »

Ele fora socado no sonho; era mais realista do que parecia. Porém, quando sentiu o toque de Morgana no rosto, ele começou a falar novamente, mas como se algo falasse e o tocasse no sonho:

-Magia profunda e poderosa... Vida tão eterna quanto poderia ser... é isso que me oferece. E para obtê-lo... tudo o que preciso fazer é abdicar Thomas e Luna... Abdicar a vida deles, não é? Deixá-los ir... e atingir a energia cósmica... é isso?

Ele tinha uma expressão estranha no rosto e era hora; uma escolha, dois portões, duas vidas, duas possibilidades... mas apenas uma podia ser o futuro. Uma voz pôde ser ouvida por ele, mas era abafada e com interferência...

Lugh, ac---a... O --e a--nte-eu... V--os...
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Re: Salão Principal

Post by Severus A. »

Esse garoto o estava tirando do sério ! Em vez de obedecer e ficar na mesa , conforme Morgana pediu, Rodrigues vai até onde Lugh se encontra e aponta a varinha para sua cara e executa um feitiço que ele geralmente usava em momentos de raiva , um pouco controlado, mas já havia o aprimorado um pouco.

-Aquamenti ! - e um jato de agua forte com pressão e fria atingi a cara de Lugh e Rodrigues não consegui esconder um sorriso de lado.- Ups foi sem querer. - mesmo assim não parou com o jato de agua só pararia quando Lugh acordasse.
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Re: Salão Principal

Post by G. R. Martins »

----, foi- --m querer.

Ele não acordou com o jorro de água gelada em seu rosto; parecia estar se afogando em seu sono também. Mas ele, de modo inexplicável, tirou uma caixa de sua mochila e a colocou entre ele e o jorro de água. Ele então retrucou, ainda naquele inabalável sono.

-Pensei que seu elemento de preferência fosse fogo, Líder Solem. Então... como explicará quando souberem que o "bispo" de que tanto precisa se recusa a cooperar?

Um riso estranho saiu da boca dele. Estava louco, completamente louco... e ele nem sequer precisava estar acordado para isso...
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Re: Salão Principal

Post by Severus A. »

Okay ele continuava sem acordar simplesmente aumentaria a pressão da agua nunca tentara mais talvez conseguisse talvez.. mas ele colocara umA caixa (?) o pegarei, simplesmente. Pega rápidamente a caixa da mão de Lugh e a segura firme em sua mão esquerda em quanto focaliza sua mente em aumentar a pressão da agua mas não sabia o que podia fazer fez com que um grande jato de agua com muita pressão que ,por sua vez, fez sua mão sair do foco do rosto de lugh e ir para a mesa da corvinal derrubando tudo (pudins;bolos;copos;taças;) e começando a fazer uma enorme poça no salão principal teria que controlar.Focalizou sua mente em diminuir a pressão e voltou a mirar o rosto de Lugh e então interroompeu essse ato guardou rapidamente a tal 'caixa' em sua mochila e fez algo que nunca havia feito antes tentou focalizar em fazer toda agua voltar para sua varinha e foi exatamente aconteceuu no minimo estranhoo..

- Lugh ACORDE que saco ! - jogou toda a agua que havia pego do salão e jogou em seu rosto com muita pressão.
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Re: Salão Principal

Post by G. R. Martins »

- Lu-h AC--DE q-e sa--!

A água voltou a acertar o rosto dele, mas dessa vez, foi diferente. A situação que se passava em seu sonho se fora e tudo o que ele via agora era um ambiente completamente escuro, com uma criança de cabelos escuros e longos usando uma toga olhando para ele... a pessoa então falou, com uma voz muito mais sábia do que ele esperava...

"O verdadeiro conhecimento é atrativo. Tão atrativo que todos vão atrás dele..."

Ele sentiu que levitava na direção do garoto, e o garoto falou novamente:

"Mas o conhecimento não é nada mais nada menos do que uma coisa... e como toda coisa, tem seu custo..."

Ele parou. Aquilo era muito estranho.

"Você precisa abandonar tudo. Todas as amizades, emoções, o amor... mas também o ódio, a raiva... nada mais. Mas se você chegar até este ponto... não há garantia de que você volte..."

-O... conhecimento verdadeiro... - ele falou claramente.
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