[HOGSMEADE] Cabeça de Javali

RPs antigas? Histórias que quer rever? Subfórum destinado ao arquivamento dos tópicos de jogo do RPG. Você veio ao lugar certo!

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Salas Wulfric
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Narração
-Fala
Pensamento

Salas a alguns dias estava procurando mais informações sobre o paradeiro de Raven, por isso era pouco visto no castelo, andava por hogsmeade. Passava por todos os locais e andava pelas regiões perto da vila, mas não via nenhum traço por ali de Raven. Naquele dia havia sido marcado um encontro entre Blood, Lana e Salas no Cabeça de Javali, aquele era o melhor lugar para os assuntos que tratariam. Quando chegou a porta do bar encontrou com Lana que andava um tanto quanto distraída ao ponto de não reparar em Salas até que esse lhe tocasse o ombro. Entraram e foram diretamente para a mesa onde Blood já estava sentado. Após as primeiras palavras do amigo o que Salas fez foi rir, sentou-se direito e pegou a bebida que Blood tinha mandado trazerem, ficando a ouvi-lo.

-Aquela ação foi totalmente planejada, o problema com ela foi o sumisso repentino da Raven, por isso quase fomos pegos. Eu estava procurando traços dela por aqui em Hogsmeade durante estes tempos, ouvi pessoas falando muito dela por aqui, mas nada dela. Para mim essa profecia é mais uma das maluquices daqueles videntes contratados do ministério e também mais um vazamento de informações deles. Eu não fiz nenhuma horcrux e dúvido muito que algum de nós tenha feito.

Mais uma maluquice que vaza e que nos incrimina, típico.

Salas estava muito calmo, aquilo tudo para ele não passava de mais uma maluquice. Ele percebia que Blood estava um tanto quanto preocupado com aquelas informações e também que Lana parecia não estar com a cabeça naquele bar. Mas já que Blood havia aberto o interrogatorio era bom ele também responder a suas proprias perguntas, ele nunca parecia tão preocupado com nada.

-Agora Blood, você diz que não admite tal segredo na Confraria da Bombarda, entre nós, mas você mesmo fez tantas perguntas e não respondeu nenhuma delas. O que você tem a nós dizer?

Salas olhou para Blood, tentava ver o que tanto preocupava seu colega, aquilo não era tão grande para ele, sempre esses boatos e rumores eram ouvidos.
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Blood Evans
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Legenda
narração
pensamento
fala
fala de outros personagens

Blood Sorriu pela primeira vez naquele dia.

Não devia estar tão calmo assim meu caro amigo, se formos pegos iremos direto para Azkaban e quem fará algo por nós? Não somos bruxos das trevas apenas gostamos de movimentação quebramos as regras para que elas sejam modificadas. Agora criar um horcrux sim é algo das trevas! Minha pesquisa nas artes das trevas não chega até tal ponto e eu não tenho motivo algum para assim faze-lo. Estou suspeitando muito deste sumisso de Raven ela nos abandonou no meio de uma ação, isso não é comum. Quero que vocês consigam encontra-la eu fico aqui para poder manter as aparências. Mas meus amigos, antes que cada um tome seu rumo vamos recordar nossos tempos de glória. Agora que corremos o risco da dissolução da Confraria de Bombarda é justo que relembremos nossos feitos para que nossa memória se agite e nunca esqueçamos nossas vitórias.

Blood pede mais uma doze, seu plano era simples, continuaria uma conversa informal com seus amigos e tentaria arrancar deles o que realmente sabiam sobre esta profecia. Nada como um bate papo entre amigos para fazer a verdade fluir e a mentira sair. Claro que Blood já tinha fechado sua mente, assim como todos ali presentes, às vezes a franqueza exige a omissão de certos fatos.

Espero que meu plano dê certo. Preciso descobrir a verdade ainda durante este passeio. O futuro de nossa organização depende dessa conversa.

Brindemos meu amigos! Aos nossos feitos.

Depois de baixarem seus copos Blood recomeçou a conversa de maneira amigável.

Salas lembra-se quando fundamos os CENTAUROS? Não imaginávamos qu fundaríamos a Confraria para complementar nossas idéias revolucionários desde os tempos de colégio não é? Tempos bonsa aqueles o que me diz?

Off
Objetivos do jogo wrote:1º Descobrir qual dos membros da Confraria de Bombarda criou a Horcrux
2º Descobrir qual o objeto que detém a horcrux
3º Descobrir o local onde a hocrux está escondida

Se já não entenderam é inspirado no jogo de detetive:
Ex.: É o Coronel Mostarda, na cozinha, com a chave inglesa
Neste jogo: Membro da confraria, o lugar em hogsmeade, o objeto que esconde a horcrux.
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As dicas serão postadas durante nossos diálogos aqui no Cabeça de Javali!
Estejam atentos!
Qualquer dúvida MP e bom jogo!
Prêmio:
50 galeões para o vencedor e 50 pontos para sua casa!
Last edited by Blood Evans on 29/01/07, 21:09, edited 1 time in total.
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Salas Wulfric
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Narração
-Fala
Pensamento

Salas olhava para Blood e tinha um leve sorriso no rosto, ainda não se preocupava tanto com aquilo tudo. Viu um sorriso no rosto do amigo logo antes deste voltar a falar. Mesmo com tudo que Blood falava, Salas ainda não se preocupava. Ele sempre fora assim.

-Blood meu caro, até confirmarmos que existe esta tal horcrux eu não me preocuparei. Eu já disse que não fiz nada, você disse o mesmo, agora temos que esperar a Lana sair de transe e a Raven aparecer. Eu sei muito bem que não somos bruxos das trevas, estamos longe disso. É bom procurarmos pela Raven agora durante as férias, é um ótimo momento para ela se movimentar se fez algo, toda essa bagunça aqui em Hogsmeade.

Salas mal havia tocado em sua cerveja amanteigada, sempre era a bebida que bebia, mas hoje iria mudar. Pediu um wisky de fogo. E brindou junto com Blood e Lana, que altomaticamente parecia ter levantado seu copo. Tomou um grande gole, estava muito frio naquelas férias e mesmo com seu pesado casaco ainda estava frio.

-Lembro muito bem Blood, naquela época ainda nem pensavamos em fazer algo fora de Hogwarts, foi no quinto ano que começamos com a idéia de algo maior que os CENTAUROS. Tempos ótimos, cada uma que faziamos. Lembra daquela vez que fizemos o quinto e o sexto andar ficassem intransponíveis? Aquela foi muito boa, acho que até hoje o diretor daquela época e o zelador tentam descobrir quem foi. Você bolou bem aquele plano. Teve outra muito boa também, aquela nossa escapada aqui pra hogsmeade, na qual descobrimos uns lugares suspeitos aqui em Hogsmeade. Muito boa aqulela época, faltam alunos como nós hoje em dia.

Salas recostou-se na cadeira, estava começando a cansar daquele bar vazio e aquele silêncio de Lana também já não estava normal. Ele tomou mais uma doze de seu wisky e retirou do bolso uma máquina trouxa que havia comprado em Londres antes do ano letivo começar.

  • Fiquem atentos a todos os nossos(Blood, Lana, Raven e Salas) posts por Hogsmeade. Todos terão alguma informação.
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Lana
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    - Fala
    "Pensamento
    ~ off.:


    Lana havia entrado no Cabeça de Javali notoriamente avoada. Não era muito de seu feitio estar nas nuvens, mas naquele dia estava diferente. Sentia-se diferente, algo em seu interior não estava legal. Talvez sentisse algum pressentimento funesto que estava por vir. Se não fosse o encontro marcado por Blood Evans e Salas Wulfric naquele pardieiro, ela prefiriria não sair de Hogwarts.

    Encontrou-se com Salas na porta e os dois rumaram para o interior, sem trocar palavras. Sentaram-se à mesa onde Blood já se encontrava e este, muito profundamente, começou a falar. Lana, por sua vez, não deu muito ouvidos. Enquanto a voz penetrante do irmão ecoava, a professora olhava pela janela, obsevando algo muito interessante lá fora.

    A maior parte da conversa se permeou entre Blood e Salas, algo que ia de preocupações bobas sobre o paradeiro da professora Raven até a suspeita de algum mebro da Confraria ter feito uma horcruxe. Ao mencionar sobre horcruxes, Lana instintavamente lembrou-se de seu passado, de suas ambições quando aluna em Hogwarts.


    "Acho que eles não devem saber, foi tudo muito escondido..."

    Algumas visões do passado mantiveram a cabeça de Lana ainda mais afastada, apesar de entreouvir fragamentos de conversa entre seu irmão e Salas. Automaticamente fez um brinde ao grupo, mas sem falar nada.

    Os dois começaram a falar do passado, principalmente Salas, que estava irritantemente falante naquele dia. Ele começou a divagar sobre o grupo que formaram quando jovens, o CENTAUROS, e de suas peripécias. A professora de Transfiguração rolou os olhos, entediada, e decidiu finalmente se manifestar.


    - Por favor, Wulfric, não me venha com essas suas histórias de traquinagens... Vamos retornar ao âmago de nossa conversa. Bem, me desculpem a minha ausência de espirito aqui, mas sabe, eu não estou muito bem hoje. Acho que devímaos acabar com essa reunião de uma vez ao invés de ficar de conversinha.

    Lana não gostava muito de falatórios, sempre foi muito objetiva. Ela também não gostava de falar sobre si mesma, de expor seus sentimentos e muito menos dar explicações. Mas como fora a única a não falar, resolveu dar seu parecer logo:

    - Acho que não devíamos preocupar com a Raven. Ela é esperta, apesar de ser muito cômico adimitir isso. Aposto que ela foi se encontrar com um amor antigo ou outra coisa mais pecaminosa; aquele passado escuso dela deve revelar algum mistério. Não me espantaria se fosse ela a figura que criou a horcrux. E sabem de uma coisa? Tenho a impressão que ela vai aparecer do mesmo que jeito sumiu... do nada!

    Ela tomou um gole de sua bebida e em seguida voltou a dizer:

    - E respondendo à sua pergunta, caro irmão, não fiz nenhuma horcrux, apesar de apreciar um pouco à causa. Mas infelizmente não tenho tanto conhecimento a respeito, de modo que contento a ser uma simples e correta professora de Transfiguração. Ah, e claro, membra da Confraria de Bombarda!

    Lana levou o copo à uma certa altura, como se fizesse um brinde, e logo depois voltou com o copo à boca. A mulher afundou-se na cadeira, como antes, levando a mao ao bolso da calça. Apalpou o objeto com carinho.
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Salas Wulfric
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Narração
-Fala
Pensamento

Enquanto observava a câmera em suas mãos do nada Lana resolveu se manifestar. E parecia querer falar tudo de uma vez, o professor não interrompeu, ficou ouvindo e mechendo nos vários botões da cãmera. Assim que ela parou se afundando na cadeira ele repousou a câmera na mesa para falar.

-Lana minha cara, estavamos falando de nossas, como você diz, traquinagens por você estar no mundo da lua. E também não estamos muito preocupados com a Raven, estamos preocupados com o que ela fez. Se esses boatos forem reais, podemos pelo que dissemos aqui concluir que foi ela que fez essa tal horcrux.

Salas reparva agora pela janela ao lado da porta que começava a nevar, sempre gostara de andar por Hogsmeade quando nevava. Resolveu que estava na hora de sair dali.

-Pois bem, acho que já resolvemos tudo o que tinhamos a resolver por agora. Não podemos fazer mais nada, só esperar a Raven e procurar mais informações. Vamos só tirar uma foto desse momento, que pode ser um dos últimos da Confraria e eu vou saindo, dar umas voltas por ai, olhar os alunos e procurar uma pessoa.

Salas pegou a máquina trouxa, lembrava-se muito bem da poção revelatoria para dar movimento as fotos. Apoiou-a sobre a mesa, acionou o crônometro e foi até Blood e Lana do outro lado. Puchou a cadeira de Blood de maneira a enquadra-lo e deu um sorriso, segundos depois o flash disparou. Ninguém sabia ainda, mas essa seria a penúltima foto da Confraria. Salas foi até o outro lado da mesa e pegou a câmera colocando no bolso.

-Pois bem amigos vou indo. Qualquer coisas vocês conseguem muito bem me encontrar. Se tiverem notícias da nossa fujona avisem também.

Salas colocou a câmera no bolso, subiu a gola de seu casaco, escondendo sua blusa branca de lã por baixo e após acenar para Lana e dar um leve tapa no ombro de Blood foi em direção a porta.

Tudo muito tranquilo, não perceberam. Também não percebi nada dele, tudo tá indo pra Raven mesmo. Foi muito estranho tudo que ela fez.

Salas deu uma última olhada para trás e saiu.

[OFF] Algum lugar de Hogsmeade [OFF]
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Raven
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    **Pensamentos**
    - Outros personagens
    *Off


Raven desembarcou do Noitêbus Andante na pequena estação de Hogsmeade, com a mala em uma das mãos. Não sabia ao certo para onde iria quando chamou o ônibus roxo em Londres, e dera o destino de sua viagem para o condutor haviam poucos minutos, apenas quando chegara sua vez após passar a noite toda viajando. Havia ido para a capital poucos dias antes de retornar a Hogsmeade, após ter feito uma breve parada no povoado para resolver assuntos pendentes, e agora se surpreendia com sua decisão de desembarcar no último lugar que imaginaria voltar a ir.

Parou quando alcançou a estrada que a levaria a Hogwarts, encarando o castelo de longe. Não imaginava que seria tão doloroso voltar a ver o lugar sabendo que jamais poderia retornar a ele. Conferindo as horas no relógio em seu pulso, se forçou a virar as costas para a estrada e pegar a outra, para o povoado. Não deveria ficar parada ali esperando que alguém a visse, as pessoas no castelo não deveriam saber que retornara. Quando se aproximou de Hogsmeade, puxou o capuz da capa negra sobre a cabeça, ocultando o rosto.


**Só queria saber o que estou fazendo aqui, afinal. Não é muito esperto retornar para cá se estou tentando fugir, entre outros, das pessoas que se encontram naquele castelo. Além do risco da Confraria ou dos outros professores me encontrarem, existe ainda o risco que estou correndo se tiver sido seguida até aqui. Não tenho onde me esconder em Hogsmeade, já que creio que qualquer um aqui me reconheceria. A essa altura já devem saber que peguei o Noitêbus, para descobrirem para onde vim é só uma questão de tempo... E como se não bastasse, nem tenho onde ficar enquanto estou aqui. Faria melhor se pegasse aquele ônibus novamente e fosse para o lugar mais longe daqui que conseguir imaginar**

Concentrada em seus pensamentos e no esforço de carregar a pesada mala, só foi nreparar no grande número de jovens ao seu redor quando já estava perto do três vassouras, já tendo passado do caminho que ligava o povoado diretamente à escola. Largando a mala no chão, olhou ao redor, reconhecendo na hora vários alunos de Hogwarts. Em uma rua lateral, no interior de uma loja, avistou a Ministra Cláudia Evans, uma das várias pessoas que jamais poderiam sonhar que estivera ali.

**Não acredito... Vim parar no meio de um passeio da escola de magia... Será que dá pra complicar mais?**

Se recuperando da surpresa rapidamente, puxou mais o capuz sobre o rosto e apanhou a mala no chão. Voltou apressada pelo mesmo caminho que tomara antes, até alcançar o outro pub do lugar, o Cabeça de Javali. Sua entrada não chamou a ateñção de ninguém no estabelecimento, que estava relativamente cheio. Jogou a mala no chão ao lado de um dos bancos do balcão e se sentou nele, pedindo uma dose de whisky de fogo. O barman a serviu com uma eficiência que não era comum em um lugar daquele, dando a volta em seguida para servir um grupo em uma mesa. Bebendo um gole de whisky, seguiu o garçom com os olhos até uma mesa, onde ele servia bebidas semelhantes à sua. Inicialmente não deu atenção aos dois sentados no fundo do pub, mas logo os reconheceu. Voltou a se virar para o balcão, torcendo para que os dois saíssem antes de terem a chance de reconhecê-la. Conferindo que o capuz cobria seu rosto completamente, tentou escutar o que os dois diziam, preocupada, quando ouviu seu nome ser citado. Quando entendeu do que se tratava a conversa, engasgou-se com um gole da bebida, acarretando em um acesso de tosse. Já tendo servido a mesa e retornado ao balcão, o garçom se aproximou dela.

- Você está bem, Raven?

Sentiu o sangue gelar ao escutar a pergunta do barman, que a havia reconhecido apesar de só ter ido ao local umas poucas vezes. Torcendo para que a dupla na mesa não tivesse escutado, acenou para responder a ele que estava tudo bem, enterrando o capuza na cabeça o máximo que pôde.
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Blood Evans
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Legenda
narração
pensamento
fala
fala de outros personagens

Depois que Salas saiu do bar Blood havia ficado pensando no razão do amigo querer uma foto. Isso realmente não era muito comum. Quando viu uma pessoa coberta por uma capa preta entrar no pub aquele jeito de andar não lhe era estranho, mas como a memória de Blood não era das melhores desistiu de se embrenhar em lembranças. Toda a preocuação anterior estava voltando na cabeça do Professor de Feitiços que não conseguir imaginar a dissoloção da confraria, afinal isso signficava a dissolução da causa que se propuseram a vida toda.

Com toda certeza quem fez a horcruxe foi Raven, isso não é comum. Ou talvez ela saiba quem foi.

Blood e Lana bebiam juntos em silêncio até que ouvem um nome muito familiar ser citado numa mesa não muito distante da deles.

Raven, minha querida, vejo que resolveu dar o ar de sua graça. Fico muito feliz em revê-la, mas ainda não entendi o que está fazendo aí, quando deveria estar sentada conosco, seus companheiros.

Neste momento Raven titubeante levantou e caminhou com passos inseguros até a mesa onde os amigos se encontravam. Olhando Blood nos olhos não conseguia esconder a apreensão. Sentou-se e Blood pode ver um estranho sorriso na boca da amiga. Neste momento Blood, que já tinha uma cara de ponto de interrogação muito antes da aparição de Raven a bombardeia com perguntas sem esperar a bruxa respirar:

Raven por onde andou todo este tempo? Qual o motivo de nos ter abandonado em Londres? O que você sabe da horcruxe e a da profecia que todos falam?

Depois disso Blood fez uma pausa tomando mais um gole de seu Whisky de fogo.

Raven qual é seu motivo? O que esconde por trás dos seus olhos? Queria tanto poder lhe ajudar. Sempre fomos uma equipe, você deve ter tido uma razão muito importante para nos abandonar.
Dica do Dia wrote:O Bruxo deve ter um objeto escondido, ele quer muito alcançar seu objetivo, estará em 3, talvez 6 paisagens, mas não confundam as imagens
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Raven
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    *Off


Contrariando o que torcia para que acontecesse, Raven logo escuta a voz de Blood o chamando para se juntar a eles. Suspira, pensando em uma forma de escapar da situação, mas acaba por se levantar e ir até a mesa que ele dividia com Lana antes que volte a ser chamada, levando consigo sua mala. Ocupou a cadeira que Salas acabara de deixar, bebendo um longo gole de seu whisky antes de responder as perguntas.

- Sim, meu caro, resolvi aparecer. Minha vinda a Hogsmeade deveria ser um segredo, mas já que já fui descoberta, não acho que seja problema algum que fique para essa pequena reunião.

Olhou para os dois, decifrando sem dificuldades as suspeitas que tinham a respeito de seu desaparecimento, graças à conversa que ouvira em parte. Sorriu, pensando no quanto eles não sabiam dos que lhe acontecera ultimamente - e continuariam não sabendo, se dependesse dela. Mas logo o sorriso sumiu de seu rosto, quando se lembrou que por causa de suas ações passadas, quase certamente não poderia voltar a vê-los. Antes que pudesse se explicar, escutou a pergunta de Blood Evans:

- Raven por onde andou todo este tempo? Qual o motivo de nos ter abandonado em Londres? O que você sabe da horcruxe e a da profecia que todos falam?

Pousou seu copo na mesa, com o sorriso de volta ao rosto, mais sarcástico dessa vez.

- Então, vamos direto ao assunto, não é mesmo? Melhor assim, não posso perder muito tempo aqui. Vamos ser realistas, vocês dois acham que eu fiz a horcrux e agora esperam que eu diga qualquer coisa que os convença do contrário, estou certa? Bem, se é o que querem, esqueçam. Eu não tenho qualquer explicação que irá satisfazê-los, e nem estou disposta a lhes contar o que tenho feito. Se não querem que eu minta, por favor, não insistam em saber por que sumi. Se eu não os tivesse abandonado em ação, certamente não estaria mais disponível para esse tipo de reunião. Quanto à essa horcrux, e a tal profecia... Não me importaria em assumir a culpa para livrar o resto de vocês, não fará diferença alguma para mim. Antes que o dia de hoje acabe, estarei tão longe que nenhum de vocês jamais tornará a me ver. Mas não me peçam informações, pois isso não tirarão de mim.

Ao terminar de falar, enfiou a mão no bolso e tirou algumas moedas, as depositando sobre a mesa. Se levantou da mesa e agarrou a mala, voltando-se em seguida para os dois.

- Sei que desconfiam de mim, e que não tenho feito nada senão dar razões para que o façam. E novamente, nem tentarei fazer com que parem de suspeitar, não tenho tempo a perder com bobagens. Como se fosse grande coisa, alguém criar uma horcrux. Bruxos matam-se uns aos outros todos os dias, que diferença faz se criam horcruxes ou não? Se eu fosse vocês, parariam de acreditar nessa coisa de profecia e arrumaria algo mais útil para fazer.

**Me desculpe, Blood. Eu sei que suas intenções são boas, mas não posso arriscar que você ou os outros se machuquem deixando que me ajudem... Sei que somos uma equipe, mas desta vez estou melhor sozinha**

- Por favor, não contem a ninguém que me viram.

Sem dizer mais nada, começou a sair do bar.
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Lana
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    "Pensamento
    ~ off.:


    Após Salas ter saído do bar, Lana ficou com seu irmão ainda na mesa do bar tomando os ultimos goles de whisky de fogo. Os dois não trocaram nenhuma palavra até a entrada de uma certa figura encapuzada pelo local. Lana pareceu resmungar algo muito baixo para si, enquanto Blood fez um muxoxo qualquer.

    A cena permaneceu intocada por mais alguns minutos, quando então um nome se fez ouvir no ar, deixando Blood Evans em alerta. Muito rapidamente ele chamou pela figura encapuzada, que nada mais nada menos se tratava de Raven Eiluned. A jovem bruxa muito a contra gosto se aproximou da dupla, sentando-se no lugar que Salas deixara, para ouvir o bombardeio de perguntas de Blood.

    Muito calmamente Raven o respondeu, de seu modo sombrio. Lana intimamente sabia que a companheira não mostraria as cartas logo de cara e por isso não se surpreendera com a resposta um tanto quanto evasiva da moça. Tão logo deu suas explicações, Raven levantou-se da mesa indo embora do mesmo modo que entrara, totalmente coberta pela capa.

    Alguns minutos incomodos se passaram, nenhum dos dois irmão disseram nada a primeiro momento. Pareciam refletir em cada palavra de Raven, verificando as possibilidades de culpabilidade da moça. Foi passado este tempo que Lana decidiu dizer:


    - Não gosto do modo como ela fala, na verdade detesto... Pelo pouco tempo que conheço da Eiluned, ela adora se fazer de vitima nas piores ocasiões. Só não entendo o porque da idiota não dizer logo a verdade ao invés de esconder o jogo. Seria muito mais fácil admitir...

    Lana fitou Blood de forma penetrante.

    - Sim, mesmo com o monte de lorotas que ela disse para disfarçar de sua pobre figura, eu ainda continuo a crer que foi ela. Temos que ficar de olhos bem abertos... Se foi ela mesmo quem criou a horcrux, certamente há um porque e um propósito. Talvez o porque pode ser revelado olhando o passado... Já o propósito, este me assusta...

    Com os olhos castanhos e brilhantes ainda fixos sobre Blood, ela entornou a ultima gota de whisky de fogo para dentro de seu corpo. Logo apos tirou um relógio de bolso em seu casaco, de ouro maciço e com duas letras gravadas na tampa. Verificou rapidamente as horas e depois voltou o objeto novamente para seu esconderijo. Notou rapidamente um certo interesse do irmão pelo relógio, de modo que Lana devolveu-lhe uma expressão enigmática. Sem dizer nada, ela retirou-se da mesa e mais alguns passos do Cabeça de Javali.

    ~ off.: Loja de Penas Escribas
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Blood Evans
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Legenda
narração
pensamento
fala
fala de outros personagens

Blood queria ficar mais um tempo sozinho, mas um impulso tomou conta de seu corpo e correu detendo Raven antes de chegar a porta. Com os passos lentos de Raven Lana já estava longe indo em direção a outro lugar.

Raven você continua bonita como nos meus sonhos infantis.

Raven peço que deixe de se fazer de vítima e me acompanhe até outro lugar. Um lugar mais movimentado onde todos nos vejam conversar alegremente. Tiraremos qualquer suspeita de nossas costas e relembraremos nossos antigos bons momentos. Vamos venha comigo.

Blood fez um feitiço na mala de Raven e a enviou para seus aposentos no Castelo mesmo a contra gosto da amiga. Blood Evans saía do Cabeça de Javali ao lado de Raven praticamente arrastando-a. E antes que Ravens abrisse a boca.

Chega de Whisky de fogo vamos ao Três Vassouras tomar uma Cerveja Amateigada. E não minha querida, não aceito não como resposta.

Off
Blood e Raven para o Três Vassouras
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NaHh
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NaHh foi a Professora escolhida para se encarregar de mostrar o pub para os alunos..quando estava entrando esbarrou em Blood, cumprimentou o professor entrou e esperou encostada no balcão


because!

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Hanna McGonagall
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Post by Hanna McGonagall »

*Hanna entra no Cabeça de Javali logo após a professora. Sempre tivera curiosidade em conhecer aquele lugar um tanto... obscuro.*

Professora NaHh queriiiiida!! Fiquei sabendo que você vai nos contar a história desse... lugar? Mas... o povo não chegou ainda. Bom, eu não me incomodo de esperar com a senhora tomando quem sabe... um whisky de fog?? Que tal?!?! :wink:
TUDO depende do referencial adotado.

http://br.youtube.com/watch?v=6cbzTObydC8
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NaHh
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Post by NaHh »

Hanna McGonagall wrote:Professora NaHh queriiiiida!! Fiquei sabendo que você vai nos contar a história desse... lugar? Mas... o povo não chegou ainda. Bom, eu não me incomodo de esperar com a senhora tomando quem sabe... um whisky de fog?? Que tal?!?!


Olá Hanna querida,que tal uma caneca de Cerveja Amanteigada?

Ela apontou uma mesa proxima as duas para se sentarem e sorriu

Então, o que quer saber do pub?


because!

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Hanna McGonagall
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Post by Hanna McGonagall »

errrrrr.... uma cerveja amanteigada? não era bem o que eu tinha em mente... heheheeh :oops:
mas quem sou eu pra discutir com A professora, não é mesmo? hehehehe
bom... sobre o cabeça de javali... eu quero saber o que a senhora souber, acho...
esse lugar sempre me pareceu tão... misterioso!
me conte a história daqui, professora!
TUDO depende do referencial adotado.

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Petyr Van Abel
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Post by Petyr Van Abel »

Henry recuperara aquilo q lhe pertencia,entrara querendo ficar só ainda tinha q analisar aquilo e pensar onde aquela garota pegara aquele medalhao...

"ele é da minha familia!!!!!Aquele medalhao..."

-Uma cerveja Amanteigada

Pegou o famoso copo egipcio...serviu-se olhou p/ um lado e viu a profª q menos lhe gostava NaHh,

"acho q nao começamos bem naquele dia na floresta...mas tudo bem"

passou ao lado dela

-Bom Dia NaHh

antes q ela respondesse se sentou na ultima mesa mas escura e sombria do local bebia lentamente,se tornava pavorosa a sua imagem,ja q o q mais aparecia dele eram os olhos vermelhos brilhando no escuro,ele se ateve a um objeto q estava em suas maos

"agora esta completo hehehehe,mas eu conheço aquela garota me lembra mto alguem...quem será?"
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E do riso fez-se o pranto!!!


E hoje em dia... como é que se diz eu te amo?
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Elizabeth Maives
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Post by Elizabeth Maives »

--Eliza adentrou o lugar. A aparencia não era muito convidativa, mas naquele momento ela só queria sair da neve. Observou a aparencia suja do lugar. Olhou em volta e viu uma professora e em um canto do local viu Henry. Ela sentiu um arrepio ao olhar para ele. A escuridão dali deixava a imagem do garoto meio assustadora. Ela seguiu até ele e sentou-se em frente a ele. Ele parecia concentrado em alguma coisa. Ela esperou que o garoto a percebesse para então falar--

- Você viu o Vê por ai? Eu tenho que entregar uma coisa pra ele...

--Sua voz saiu meio abafada por causa do casaco que subia até o seu nariz. Ela sabia que ficara vermelha, mas não se importou porque sabia que ninguem não veria--
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Petyr Van Abel
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Post by Petyr Van Abel »

Henry ao ver elizabeth escondeu o objeto,nao devia ser visto era importante demais...
olhando p/ ela e se embrenhando mais nas sombra seus olhos eram a unica parte visivel agora ele os fechou quase sumindo no escuro ja q seus cabelos cinzas o entegavam,estava de preto totalmente assim fikava uma imagem mais sombria

-Nao Liza,nao vi o ve desde q ele desde q sai da casa dos gritos mas axo q do jeito q ele é nessas horas deve estar no Tres Vassouras ou na zonko's...

Sua voz saira de maneira fria,gelida,nao era rispida era ate carinhosa mas o ar a sua volta parecia congelar.Cada vez mais ele se embrenhava em seus pensamentos seus misterios e deixava o medo em quem o via...

-Duas cervejas amanteigadas

ele falou alto,estendeu um copo a Liza a serviu depois encheu o proprio copo

-Aceita uma CA antes de sair????

bebeu um golhe limpou de leve a boca e se levantou

-aproveite a CA,eu tenho mto mas o q fazer!!

off~>algum lugar (de preferencia escuro)
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Elizabeth Maives
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Post by Elizabeth Maives »

--Eliza chegava a sentir um pouco de medo ao ouvir seu amigo falar. Não entendia direito o porque de ele estar assim. Fez um sim com a cabeça quando ouviu ele oferecer uma CA. Quando essa chegou ela desistiu de tomar somente por ver o estado do copo.--

- Acho que vou procura-lo então. Obrigada

--Então ela se levantou e saiu novamente para o frio da rua. Ela começou a imaginar o que levara Henry a agir daquele jeito, mas logo esse pensamento desapareceu de sua cabeça--


off: algum lugar de hogsmead
Lana
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Post by Lana »

  • Lana estava preocupada. Havia dias que a tensão recobria todo o seu ser. Não aguentava mais correr atrás de pistas sobre o desaparecimento das hollows, tão menos descobrir o malfeitor que fizera tal ato. Por isso, dera um tempo nas investigações.

    Mas naquele dia, a coisa voltava a povoar sua mente. Graças uma carta do chefe do esquadrão de aurores, informando dos ultimos acontecimentos. A carta tamborilava em suas mãos. Não tinha aberto em seus aposentos e achara melhor espairecer um pouco antes de entrar novamente nas investigações. Escolhera o Cabeça de Javali.

    O local tinha um aspecto repugnante, sujo, digno de botequim de beira de estrada. Porém o lugar lhe agradava, não sabia muito bem o porquê, no entanto se sentia muito bem. Sentada proxima a porta, ela olhou para o barman - um homem alto e velho, de feições muito duras - e logo depois para a carta. O envelope estava endereçada a seu nome, marcada abaixo com um "confidencial".


    "Vamos ver o que Eliot tem a me dizer"
  • Prezada diretora Hawkins,

    Aqui estou para lhe informar de algumas coisas que descobrimos a respeito do roubo das hollows. A Ministra da Magia pediu para que a investigação fosse feita apenas pelo Ministério, sem interferencia dos professores de Hogwarts, mas não pude resistir ao seu apelo para também tomar conhecimento dos fatos. Se esta carta for receptada, meu cargo vai para as cucuias. Portanto, peço SIGILO, srta. Hawkins!

    Primeiro vamos ao sumiço da ex-Ministra da Magia e ex-professora de TCM em Hogwarts, Claudia Evans. Esta realmente caiu no mundo. Desapareceu, nem rastro desta mulher. Tentei contactar a irmã, mas esta também pareceu tomar da mesma poção do desaparecimento. A mesma coisa acontece com a ex-diretora de Hogwarts, NaHh. Nem um sinal, exceto o fato de termos recebido uma informação de terem-na visto na Suiça ou num desses paises gelados, não me recordo ao certo, ao lado de um homem. Mas nosso informante não deu maiores explicações e ficou por isso mesmo, visto que as buscas no provável local onde foram observados não deram em nada. Talvez estes sumiços estejam relacionados com o nosso querido malfeito, um completo maniaco por hallows e mulheres poderosas, ou então, não passa de um sumiço coletivo muito bem intencionado. Enfim, pode ser várias coisas. Eu, particularmente, acredito que possa ser alguma pressão politica. É, essas coisas ainda acontecem na Inglaterra. Não sei se a senhorita sabe, mas por trás da atual Ministra há um homem muito sem caráter, que fez questão de tirar Claudia Evans para poder dominar e governar sua legião de idiotas. E como cascata, a irmã de Claudia e NaHh também foram tiradas de cena. São fofocas, rumores que todos nós ouvimos no Ministério, não sei se é importante, mas tome para si estes fatos, pode ser importante no futuro.

    Bem, tivemos uma pista bastante esclarecedora uns dias atrás. Partiu de um condutor do noitbus, Perry Colton. É um sujeito até simpático, mas muito bêbado, coitado. Mas o pouco que se recordou foi de bastante ajuda para nós. Ele afirmou ter reconhecido nosso malfeitor, que acionara o serviços do noitbus em frente ao Caldeirão Furado. O individuo havia pedido que o levasse ate uma cidadela nos arredores de Londres. Um certo tempo depois, já à noite, o mesmo individuo acionara novamente os serviços do Noitibus, mas desta vez ele pedira que o levasse até um certo local, que o condutor relatou ser próximo da entrada de visitantes do Ministério da Magia. Pimba! Neste mesmo dia, o Ministério havia sido atacado por uma mensagem muito estranha em sua porta. Acredito que a senhorita já deve saber dos pormenores, visto que o caso foi noticiado por todos os jornais. Em suma, acreditamos que foi nosso malfeitor o autor do recadinho tão amável.

    É claro que investigamos o local onde Colton afirmou ter levado o homem pela primeira vez. Se soubéssemos desta história um pouco antes, talvez desse tempo para pegar esse idiota misterioso. Enfim, encontramos uma casa abandonada, próxima a estradinha que leva a Devonshire, e um pouco adiante do ponto onde Colton disse ter deixado o vilão. Nossos homens buscaram pistas nos arredores e na própria casa, que estava fortemente protegida por uma magia, e achamos uma carta amassada jogada no chão. Tratava de uma espécie de convite, onde o remetente desconhecido – sim, na carta não tinha o nome de quem havia enviado – marcava local e hora para se encontrar com o destinatário. O local seria o pub Cabeça de Javali. Na carta também constava algo como um “trato”, uma promessa que deveria ser cumprida, esta, por sua vez, dizia respeito a algum objeto que deveria ser levado ao local, para que a troca fosse feita, bem como um objeto, uma poção, que seria a correspondente a outra parte do “trato”.

    Ficamos ainda mais perdidos, mas mantivemos nosso foco na casa. Nós efetuamos uma busca minuciosa. De útil, encontramos alguns mapas, o primeiro era dos terrenos de Hogwarts, alguns trechos estavam marcados com pontos, após uma analise especifica, descobrimos que se referiam as entradas que levavam as câmaras onde as Hallows estariam. No segundo mapa, era possível ver a estrutura do metrô de Londres, também com alguns pontos, mas ninguém conseguiu descobrir alguma relação entre eles, apenas que culminavam no mesmo local, o banheiro do metrô. O terceiro mapa era bem mais estranho e complexo, na verdade parecia mais um desenho sem nexo algum, um grande quadrado, com outros bem menores dentro dele, algumas cruzes postadas sobre os menores; algumas setas, mas que na maioria das vezes indicavam direções antagônicas. Contudo, analisamos melhor este ultimo, deduzimos que poderia ser o mapa de um cemitério, e que em uma pequena grafia, lia-se no alto do mapa: C.S.I. C14 – F9 - D. Mas alem disso, nada mais foi descoberto.

    E aqui chegamos ao fim desta longa narrativa. Como pode ver, as coisas tem andado, mas a cada passo que damos mais complicado fica. Espero que tenha alguma ideia mirabolante de como e onde podemos pegar esse malfeitor dos diabos... É um piores casos da minha vida, tão intricado como um quebra-cabeças. Por isso, peço a sua colaboração. Isto, se não tiver envolvida.

    Passar bem!

    Eliot Krudge
    Chefe do Quartel-General de Aurores
  • Lana guardou a carta em seu casaco, reencostou na cadeira e inundou em pensamentos. Como Eliot bem escrevera na carta, as coisas estavam caminhando, o vilão havia deixado muitas pistas, mas onde aquilo tudo levaria? O que diabos eram aqueles mapas? Mapas servem para localizar... Localizar o quê? E as siglas? O que elas referiam? As perguntas eram inumeras, mas as respostas eram escassas.

    A diretora estava tão absorta em seus pensamentos que nem ao menos viu uma leve discussão entre o barman e um homem se iniciar naquele momento. Mal sabia ela estar diante das respostas mais elementais para suas perguntas...
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Re: Cabeça de Javali

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