Forças do Destino, Romeu e Julieta

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Luna Scheid
Na Rua dos Alfeneiros nº 4
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Forças do Destino, Romeu e Julieta

Post by Luna Scheid »

N/A: Como todo mundo sabe , preguiça não mata e faz bem a saúde .. Ainda bem , porque a minha preguiça é tão grande que eu não vou revisar novamente essa fic .. Deixe eu explicar: ela é antiga , se não me engano tem 3 anos , quase 4 anos , ou seja , o meu modo de escrever era completamente infantil , e se eu for reescrever eu vou mudar muita coisa , e eu não posso mudar pelo simples motivo que agora eu estou escrevendo a 2ª fase da fic [a qual , modéstia a parte , está boa] .. Então , peço que tenham paciência com essa fic # a não ser que o erro seja muito critico , ai vocês podem [e devem] gritar ! # ; prometo que vai valer a pena ler o final da fic e a 2ª fase xD Ah, e antes que eu esqueça , é Draco/Hermione! Bom divertimento ..
~~
Capítulo 1 – A Julieta
Hermione havia acabado de acordar na manhã de segunda-feira quando Gina empurrou a porta com força e entrou correndo e gritando no dormitório.
-Mione, Mione! – gritou Gina, pulando na frente de Hermione, que sentada, observava a amiga – Você não faz a menor idéia! Aconteceu, aconteceu!
-O que houve, Gina? Você ficou louca? – perguntou Mione, assustada com Gina.
-Não, Mione. – falou Gina, acalmando-se e sentado-se na cama de Hermione, ao lado da garota - Vai ter curso de teatro a partir desse ano em Hogwarts! – a ruiva olhou para a expressão de surpresa de Mione e sorriu.
-Mentira! – gritou Mione, arregalando os olhos.
-É verdade... – falou Gina. Hermione pulou da cama – Os testes são hoje, depois do jantar. Vai ser o máximo!
-Sério? – perguntou Hermione, não acreditando no que ouvia.
Gina balançou a cabeça afirmativamente. Hermione correu para tomar banho e quando voltou, de banho tomado, encontrou uma Gina sem pijama e com o uniforme de Hogwarts sentada em sua cama, entediada.
Mione colocou seu uniforme rapidamente e as duas desceram para o salão comunal. Viram uma multidão ao redor do quadro de avisos e concluíram que estavam lá por causa do aviso do teatro. Mais do que rápido, elas desceram para tomar café. Já no salão principal, Gina foi ao encontro de suas amigas do quinto ano e Hermione sentou-se na frente de Harry e Rony, que já estavam comendo.
-Bom dia – a garota disse, alegre, aos dois amigos – Souberam do curso de teatro?
-Sim. Por que a pergunta? – disse Harry, que sorria abobalhado para Hermione, de boa aberta, praticamente babando.
-Eu vou participar – respondeu Hermione, fechando, delicadamente a boca do amigo. – Vocês vão participar, né?
-Aah! Eu não vou... Mas, parece que aquele loiro oxigenado metido vai. – falou Rony, apontando para a mesa sonseriana.
A menina se virou e viu um Malfoy se mostrando como sempre fazia todas as manhãs, tardes e noites. Ao sentir o olhar de Hermione, Draco olhou para ela com um sorriso de deboche na cara.
-Que foi, sangue-ruim? Gostou foi? – gritou Malfoy e todos se viraram para Hermione, que olhou para Draco com raiva.
-Cala a boca, Malfoy. Você seria a última pessoa do mundo para quem eu olharia. Acho que olharia primeiro para o Crabe. – Mione gritou em troca, virou-se para Harry e Rony e falou baixo para eles – É impressionante como ele consegue tirar o meu bom humor – e depois se levantou do banco, irritada, mesmo sem ter comido. Ela andou depressa para o salão comunal da Grifinória, subiu para o seu dormitório, com raiva, se jogou em sua cama e pensou: “Ele é só um idiota...” – ela se sentou, e abraçando seu travesseiro, pensou: “Hunf... Um dia eu ainda mato ele” e, com raiva, socou seu travesseiro.
Ela olhou seu relógio, soltou o travesseiro, pegou seu material e desceu para a sua primeira aula: Herbologia, com a Lufa-Lufa, depois, vôo, com a Sonserina (com o Malfoy na enchendo o saco), D.C.A.T, com a Corvinal e depois, o almoço.
-Que ódio! – disse Hermione, sentando-se junto a Harry e Rony – Ele gosta de me irritar. Ai... Um dia, ele vai chegar perto de mim e eu vou mata-lo. Ele vai ver só o que eu vou fazer com ele! Ele está cavando sua cova com as próprias mãos e eu terei o prazer de mata-lo pessoalmente. Hunf! Que ódio, que ódio, QUE ÓDIO!
De repente, a porta do salão foi empurrada com força, fazendo um barulho enorme e chamando a atenção de todos os alunos e professores.
Um menino alto, loiro, de olhos verdes claros e com um corpo magro e forte entrou no salão. Ele jogou seus longos cabelos para trás, fazendo as garotas suspirarem. Ele usava as vestes de Hogwarts, mas, em suas vestes, não havia o símbolo de nenhuma das casas: tinha o símbolo da escola. Todas as garotas ficaram de boca aberta, seguindo o garoto com os olhos.
Ele, por sua vez, olhava somente para Hermione, e não tirava os olhos dela, que olhava para ele como se ele fosse mais um verme do que um ser humano normal como ela.
-Atenção todos – disse Dumbledore, se levantando, finalmente, quando o garoto chegou na frente da mesa dos professores. Ele andou até a frente da mesa, colocou as mãos sobre os ombros do garoto e falou – Quero apresente a todos o mais novo aluno de Hogwarts: Aaron Lo. – todos bateram palmas, exceto Hermione e Draco. Aaron sorriu encabulado para todos e aberto para Hermione – Ele veio transferido de uma escola brasileira. É um sexto-anista e foi selecionado para a Sonserina.
Apenas os sonserianos e Severo Snape bateram palmas e Aaron foi andando para a mesa, ainda olhando para Hermione. Quando Aaron chegou a mesa, Draco mostrou um lugar ao seu lado e se apresentou:
-Draco Malfoy.
-Prazer – disse Aaron, apertando a mão direita de Malfoy – Você pode me dizer quem é aquela garota? – perguntou apontando para Hermione
-Hermione Granger, uma grifinória sangue ruim – respondeu Draco, com um certo desprezo na voz e um certo brilho nos olhos.
-Hum... – disse Aaron – Acho que vou adorar estudar nessa escola, Malfoy – e sorriu, pensando em Hermione em seus braços.
Hermione balançou a cabeça negativamente, virou-se para seus amigos e disse, após Dumbledore falar que Aaron estava na Sonserina.
-Que garoto mais metido. Aposto que se dará bem com o Malfoy – e voltou a comer seu almoço, torcendo para que nada mais atrapalhasse e ela pudesse comer em paz.
-Mas eu acho que ele gostou de você. Ele não para de te olhar. – disse Rony e, virou para Harry, que estava roxo de ciúmes.
Novamente Hermione se virou para a mesa da sonserina e encarou Aaron, que sorria com gosto para ela e conversava com Draco, que estava com um certo brilho no olhar, muito suspeito para o gosto de Hermione.
-Idiota – disse Hermione, virando-se e continuando a comer.
-Você não gosta de ninguém mesmo, né? – perguntou Rony – O cara te dando a maior bola e você o chama de idiota.
-Ele simplesmente não faz o meu tipo. – e, olhando novamente para Draco e Aaron, Mione disse – Hunf. Sonserinos!

<hr>

Após duas aulas de Poções com a Sonserina, uma de Feitiços com a Corvinal e uma de Transfiguração com a Sonserina, de novo, Hermione, Harry e Rony foram para o salão principal. Ao entrarem, encontraram a professora McGonagall com uma caderneta na mão e vários alunos a sua volta.
-Calma, calma – disse ela. – Todos serão inscritos.
-O que é isso? – perguntou Mione a Gina, que viera correndo em direção a ela, enquanto Harry e Rony foram se sentar.
-Inscrições para o teatro – disse a ruiva, puxando a amiga para perto da multidão. Quando chegou a vez delas, Gina falou para a professora – Gina Weasley e Hermione Granger
McGonagall anotou apenas o nome de Hermione e, carinhosamente explicou:
-Apenas alunos do sexto ano, Gina. Me desculpe – Gina ficou de queixo caído e, entristecida, foi andando para a mesa da Grifinória e sentou-se ao lado de suas amigas.
Hermione correu para perto de Harry e Rony, que já estavam terminando de jantar.
-O que houve com Gina? – perguntou Rony, vendo Hermione sentando-se – Ela passou por aqui, triste, sem falar nada.
Mione contou que ela não iria poder participar do teatro e começou a comer, sentindo um olhar em sua nuca. Ela sabia de quem era: Aaron. Ele a seguira o dia todo, perguntava tudo para ela, e ela, sempre tentando fugir dele, ou mesmo manter distância.
-Ele ainda está olhando? – ela perguntou
-Por que você não acaba logo com isso? – perguntou Harry, se remoendo de ciúmes.
Mione, irritada, levantou-se e foi andando para a porta do salão. Rony perguntou a Harry o que havia dado nela, mas ele não sabia responder a pergunta ao amigo.
Vendo Hermione levantando-se e saindo do salão, Aaron levantou-se também e foi atrás dela, sabendo que agora teria um momento a sós com ela.
Ele a encontrou sentada na frente do lago e então sentou-se ao lado esquerdo dela. Ficou lá, observando a garota e os seus longos cabelos enrolados, onde o vento brincava, levando-os para frente e para trás, para frente e para trás, sempre ocultando o belo rosto da garota. Aaron arrumou seu cabelo, que também estava sendo levado pelo vento e depois, colocou a mão direita no cabelo da garota. Ficaram lá, em silêncio, e qualquer um que os visse, juraria que estavam juntos.
-O que você quer de mim? – perguntou Hermione, tiravam a mão de Aaron de seus cabelos.
-Eu quero que você goste de mim
-Por que eu gostaria de você? O que você tem de diferente dos seus amiguinhos, os outros sonserinos?
-Só uma coisa. Meu sentimento por você.
-Olha, Aron.
-Aaron.
-Aaron, você só está aqui há um dia. – disse Hermione, se levantando e limpando as vestes – Você nem me conhece direito. Como pode saber o que você sente sobre mim?
Aaron se levantou e segurando as mãos de Hermione falou: “Eu sinto que já te conheço de algum lugar.”
-Você não me conhece – disse Hermione, soltando suas mãos das mãos quentes e aconchegantes de Aaron – Você não sabe de nada sobre a minha pessoa – e começou a andar, mas ela só deu dois passos, pois Aaron a segurou pelo braço esquerdo.
-Você fugiu o dia todo, e nem ao menos me deixou te dizer o que eu realmente sinto por você. Por que você é assim?
-Eu não preciso dos seus sentimentos falsos – e começou a andar de novo, soltando-se de Aaron.
-Deixa eu te provar – pediu Aaron, segurando Hermione pelo braço, novamente.
-Me solta – gritou a garota. Ela se soltou de Aaron e correu para o castelo.
-Hermione. – gritou ele, correndo atrás dela.
Mas ela não o ouviu e nem se quer parou para ouvir qualquer palavra de qualquer pessoa que fosse. Subiu todas as escadas até o sétimo andar e, já lá, entrou no salão comunal, onde garotas curiosas do quinto ano a esperavam, faminta de novidades.
-O que foi que o Aaron disse? – perguntou uma loira, alta, meio forte. Hermione correu para fora do salão comunal, desceu as escadas e no saguão de entrada encontrou Lilá e Parvatil.
-Hermione! – disse Lilá – Está indo para a aula de teatro?
Mione, depois de respirar, respondeu que sim e as três foram, juntas, ao salão principal. Nela estava apenas a professora Minerva McGonagall, que disse que a aula de teatro era em uma sala no quarto andar.
As três subiram as escadas novamente e encontraram, no final do corredor, uma sala com dois papéis na porta: as listas de alunos. Hermione de uma passada rápida na lista feminina, para ver se seu nome estava lá, mas, na lista masculina, ficou parada, olhando para dois nomes: Draco Malfoy e Aaron Lo iriam fazer aula de teatro com ela. Ela pensou em desistir, mas Lilá e Parvatil a convenceram a continuar.
Entrando na sala viram que a professora de teatro era Sibila, a professora de Adivinhação.
-Bem vindos, meus queridos, a aula de teatro. Espero que todos estejam aqui de boa vontade – disse a professora e olhou para Hermione, que olhou para ela com cara de deboche e depois fechou a cara. – Bom, vamos começar a fazer os testes. – continuou, desviando o olhar de Hermione. – A peça desse ano será Romeu e Julieta.
Durante a aula toda, os alunos assistiram uns aos outros fazendo cada um o seu teste, disputando os papéis da peça. Hermione notou que havia bons atores e alguns péssimos. Alguns não, a maioria. Malfoy foi o último garoto a fazer o teste. Ouvindo Draco fazer as falas de Romeu, os olhos de Hermione brilharam, ela esqueceu do mundo e disse para si mesmo: “Ele é um ótimo ator. E, realmente, muito bonito”
Depois que todos os garotos e garotas haviam feito o teste, Sibila os liberou e disse que na próxima aula diria o papel de cada um.
-Sr. Malfoy, Srta Granger. Posso falar um instante com os vocês dois? – Os dois viraram-se surpresos. O que eles teriam que falar com a professora, ainda mais que eram tão diferentes um do outro – A professora McGonagall pediu para que os senhores fossem a sala dela assim que a aula terminasse. Entendo que vocês estejam cansados, deram o máximo de você hoje, no teste, mas é preciso.
Hermione virou-se sem dizer nada e andou o mais rápido que pode e foi em direção da sala da professora McGonagall. Draco esperou que Hermione se afastasse bastante para ir ao mesmo lugar. Seria ruim demais para a reputação dele ser visto perto de Hermione, mas vendo-a tão longe, ele teve uma sensação estranha de quere-la perto e tê-la para ele, somente para ele e para ninguém mais.
Logo, os dois já estavam sentados na frente de McGonagall esperando que ela começasse a falar.
-Como os dois começaram a fazer o curso de teatro, – disse ela, finalmente – o horário de monitoria de vocês irá mudar. Nos das que tiver o curso, vocês ficaram até mais tarde monitorando juntos o castelo e, nos dias que não tiver, no horário normal, mas juntos também, começando por hoje. Alguma pergunta?
-Só nós dois vamos ficar de monitoria fora de horário? – perguntou Draco, olhando para Hermione, com desprezo e ao mesmo tempo com desejo.
-Sim. Algum problema? – Draco não disse nada e então Minerva continuou – Melhor assim. Agora, podem ir. Tomem muito cuidado.
Hermione se levantou em silêncio e saiu da sala calada, seguida por Draco, que fez o mesmo. Já, fora da sala, Draco pegou no braço esquerdo de Hermione com força e falou, com nojo na voz:
-Não é porque teremos que monitorar o castelo todos os dias juntos que seremos amigos, ouviu, Granger – e soltou a menina
-Quem disse que eu quero a sua amizade? – disse a garota, esfregando o lugar apertado e, depois começou a andar.
Draco começou a andar também, e dando passos rápidos, se pôs ao lado da garota. Olhando para o teto, Draco perguntou:
-Por que você não dá bola para o Aaron?
-Porque, como você, ele é um sonserino idiota.
-Ou será que é por que você já ama alguém? – Hermione olhou para Draco e, confusa, perguntou:
-O que você falando?
-Eu vi o brilho dos seus olhos no teatro.
-Era... era... pelo Jason.
-Jason Heron? Engana-me que gosto disso. Vai dizer que você não se sente nem um pouco atraída por mim.
A garota parou, olhou para os olhos de Malfoy, olhou-o de cima a baixou, da esquerda para a direita, meditou por um instante e respondeu:
-Não. – e depois voltou a andar
Foi tudo muito rápido: Hermione estava andando quando deu um passo em falso, tropeçou e começou a cair. Draco a viu tropeçando e foi ajudar. Mione não caiu porque Draco a segurou e logo, Hermione estava nos aconchegantes braços de Draco.
-Você está bem?
-Estou.
Draco olhou para Hermione, Hermione olhou para Draco. Ele foi se abaixando em direção de Hermione, com a intenção de beija-la, de olhos fechados. Hermione fechou os olhos também, mas logo os abriu e empurrou o corpo de Draco. Ela soltou-se dos braços de Draco e levantou-se.
-Não – disse Hermione, de pé, meio tonta.
-Por que não? Vai negar o seu maior desejo?
-Mentira. Eu não desejo beijar ninguém, muito menos você.
-Vamos fingir que eu acredito. – disse Draco se recompondo e não acreditando que quase beijara Hermione.
Os dois voltaram a monitorar o castelo e logo voltaram para seus salões comunais.
Hermione foi logo dormir. Trocou o uniforme por um pijama, se jogou em sua cama, fechou os olhos, dormiu e sonhou. Naquela noite ela sonhou com Draco e a peça que ela faria no teatro. Ela era Julieta e ele seu Romeu. Seu segundo sonho também foi com o Draco. No sonho, ela e Malfoy eram namorados e ela estava muito feliz. Em seu sonho, os dois se beijaram e ela acordou assustada, gritando.
Ela olhou para as camas de suas companheiras de quarto e viu que nenhuma delas estavam lá, então, ela trocou de roupa e desceu para tomar café da manhã.
Chegando no salão, Hermione desviou de Draco e Aaron e foi direto na direção de Harry e Rony. Já ao lado deles, ela contou a eles, em voz de segredo, sobre os seus sonhos com Draco, mas ela não sabia que Draco havia ouvido toda a conversa e aberto um sorriso de triunfo, do tipo “ela me ama”.
Quando Mione terminou de contar sobre o seu sonho, viu Harry mais roxo de ciúmes do que nunca. Ela estava achando que Harry iria explodir, mas ele se acalmou e perguntou se ela sentia alguma coisa por Malfoy.
-Não Harry. Eu o odeio!
-E do Aaron?
-Também não!
O garoto suspirou de alívio, e os três foram para suas aulas. O dia de Hermione foi como o anterior: após cada aula, ela tinha que fugir de Aaron e de suas fãs, que estavam sempre perguntando o que ele havia falado para ela, como ele era, quais eram suas qualidades, seus defeitos, suas preferências. Hermione respondia sempre para elas irem ou catar coquinho ou ir ver se ela estava na esquina.
Depois do jantar, Hermione se levantou e foi andando em direção da porta. Aaron a estava esperando e a puxou. Harry viu a cena e correu atrás de Hermione, sem que ninguém percebesse, nem mesmo Rony.
-Hermione, por favor, me escuta. – disse ele, impaciente – Eu sei que eu não te conheço direito, mas esse sentimento é muito grande para ser guardado somente comigo. Eu sei que você não gosta de mim, mas, por favor, me dá uma chance. – Aaron, vendo que com Hermione ele teria que usar medidas precipitas, colocou a mão esquerda no rosto dela e a mão direita na cintura dela e a beijou. Hermione fechou a boca e deixou Aaron a beijando, com ela de boca fechada.
Harry, que estava procurando os dois, viu Aaron beijando Hermione e gritou:
-Hermione.
-Harry – gritou Hermione, empurrando Aaron para longe. Aaron passou a língua em seus próprios lábios, para irritar Harry.
-Não gosta dele, né? Estou vendo o quanto não gosta.
-Harry, por favor, você precisa me escutar.
-Eu não preciso escutar nada.
-Mas, Harry... – falou Hermione, suplicante.
-Mas nada. Eu já deveria saber. Você prefere os sonserinos. Você.Não.Presta – falou Harry, com mais ênfase nas últimas três palavras.
-Não – disse Hermione, se jogou no chão e começou a chorar.
-Você é quem não presta. – falou Aaron, que, até o momento, estava quieto.
-Você fica calado – disse Harry.
-Você chega aqui e fala mal da garota sem saber o que aconteceu. Nem ao menos a ouviu. Nem ao menos ouviu a explicação dela. Você é quem não presta aqui. – e ajudou Hermione a se levantar.
Com os olhos cheios de água, Hermione olhou para Harry, que também tinha lágrimas em seus olhos. Hermione olhou para todos os que presenciaram o acontecimento, que provavelmente, haviam ouvido Harry ou Hermione gritando. Entre eles estavam Rony, que estava inconformado e Draco, com seu sorriso de triunfo.
Aaron levou Hermione até o sétimo andar e a deixou lá. Ela entrou no salão comunal e foi direto para o seu dormitório, sem nem ir para a monitoria. Trocou de roupa, deitou em sua cama, fechou os olhos e dormiu.
Na manhã seguinte, Hermione acordou um pouco mais cedo, trocou de roupa, e desceu para o salão comunal. Viu que não havia ninguém no salão. Ela foi até o quadro de avisos e viu que os papéis só seriam publicados a noite mesmo.
Ela, então, saiu do salão comunal e chiou para a Mulher Gorda que demorou a abrir a porta.
-Toma juízo, Srta Granger. Se envolver com sonserinos. Vê se pode uma coisa dessas – falou a Mulher Gorda
Hermione desceu as escadas e, no saguão de entrada, encontrou Aaron.
-Hermione – disse Aaron. Ela só não passou reto por ele como sempre fazia porque viu que ele tinha tristeza nos olhos.
-O que você quer?
-Te pedir desculpas.
-Se desculpas resolvesse as coisas. – após falar, ela entrou no salão principal, foi para a mesa da Grifinória, sentou-se, sozinha, pois ninguém havia acordado ainda, tomou seu café da manhã e saiu, quando os outros alunos começaram a chegar.
Sempre que ela passava perto de algum grupo, todos começavam a falar de como ela era traidora, se envolvendo um aluno da Sonserina.
Naquele dia, Hermione nem ao menos achou interesse nas aulas. Todos a estavam evitando, até mesmo Gina, que era a melhor amiga de Hermione.
Na hora de jantar, Hermione estava tão irritada e evitada que chegou ao ponto de pegar seu jantar, sair do salão, ir pro jardim e comer em baixo de uma árvore.
-Por que está comendo aqui? – perguntou uma voz que Hermione reconheceu como a de Malfoy. Ela olhou para todas as direções mas não o achou – Eu estou aqui em cima, se é o você quer saber. – Mione olhou para cima e viu Malfoy sentado num dos galhos da árvore. Ele saltou da onde estava e caiu de pé, ao lado de Hermione. – Se importa? – Hermione não falou nada então Malfoy sentou-se ao seu lado – Eu sabia que você iria fazer aquilo.
-Fazer o que? – perguntou Hermione, mal-humorada.
-Calma, Granger! – disse Malfoy, sorrindo. – Eu falei pro Aaron fazer aquilo que ele fez ontem para vermos o que você faria. E você fez exatamente o que pensei: fechou a boca.
-E... O que uma coisa tem a haver com a outra?
-Você fechou a sua boca por um único simples motivo: você me ama.
Hermione não conseguiu mandar o loiro calar boca. Na verdade, não conseguiu nem montar uma frase. Ela abriu a boca muitas vezes para fazer, mas nenhum som saia dela. Então, finalmente, ela falou:
-Olha Malfoy, você não pode chegar aqui e dizer que eu te amo, porque eu não te amo, ta?
-Se é o que você diz. – disse Draco, sorrindo. Ele se levantou e disse – Vamos, Granger! Está na hora de irmos pro teatro. – ele a ajudou a levantar e os dois seguiram juntos para o teatro, longe um do outro, mas, secretamente, com o desejo de estarem juntos.
Assim que todos os alunos chegaram, a professora começou a escalação.
-Foi muito, muito difícil escolher os papéis, mas eu tive que escolher. – disse, pegando um pergaminho – Como Romeu, eu escalo – aqui, ela fez uma pausa dramática – Draco Malfoy.
-Yeah – gritou Malfoy e todos os alunos aplaudiram, menos Hermione. Malfoy foi à direção da professora e pegou o seu roteiro.
-E, como sua Julieta, foi escolhida – ela pegou mais um roteiro e escreveu um nome – Hermione Granger.
-O quê? – gritou Hermione se levantando do banco em que estava sentada.
Agatha Saphira
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Re: Forças do Destino, Romeu e Julieta

Post by Agatha Saphira »

Eu adoro os amores impossíveis e esta combinação de Romeu/Julieta com Draco/Hermione ficou simplesmente perfeita. Gostei muito da sua fic, ela foi escrita de uma maneira bem leve e direta, gostei :palmas Anciosa por próximos capítulos =P~
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Luna Scheid
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Re: Forças do Destino, Romeu e Julieta

Post by Luna Scheid »

Capítulo 2 – Do Que Os Sonhos São Feitos
-O quê? – gritou Hermione novamente, se beliscando para ter certeza de que aquilo não era um sonho, ou melhor, um pesadelo. Todos olharam para ela, surpresos com a atitude dela. Julieta era um papel importante, muitas queriam e Hermione parecia estar recusando. – Ai – disse ela, baixinho, para si mesma. – Não é um pesadelo. Que droga.
-Eu a escolhi porque você foi a melhor de todas as alunas no teste. E também, porque a Srta. e o Sr. Malfoy formam um casal perfeito – ao ouvir o que a professora disse, Hermione corou por dentro, sem entender o porquê, e olhou para baixo. – e são perfeitos para Romeu e Julieta.
-Mas, – disse Hermione, levantando a cabeça – eu não posso representar com... Com... Com ele!
-Pode e vai! – falou a professora, autoritária, se levantando do banco em que estava sentada. Olhando a professora de baixo para cima, a garota ficou calada, com medo e, então, caminhou até a professora, pegou seu roteiro, voltou para seu lugar e sentou-se no seu banco, irritada por não ter discutido com a professora e botado para fora toda a angústia que passou nos últimos dois dias por causa de Lo e Malfoy.
Trelawney terminou a escalação, mas Hermione não ouviu e, depois, pediu para que os alunos se separassem em grupos, conforme seus papéis, para que pudessem se familiarizar, assim, segundo a professora, o desempenho seria maior e melhor. Por isso, Hermione teve que se sentar junto de Padma Patil, Teo Boot, Diego Hah e, para sua total e completa infelicidade, Draco Malfoy.
Durante o resto da aula a professora ficou andando pela sala, passando pelos grupos, para ver estava tudo certo, enquanto os alunos se familiarizavam, conversando ou começavam a decorar suas falas.
Quando Trelawney finalmente finalizou a aula e avisou que haveria aula de teatro todos os dias, Hermione levantou-se rapidamente, em silêncio, agradeceu a Merlin por ter acabado a aula e sorriu, pensando que ficaria longe de Malfoy, mas, então, lembrou que teria que fazer monitoria JUNTO de Malfoy. Logo, o sorriso desapareceu de seu rosto.
A garota estava saindo da sala quando Aaron a segurou pelo braço direito, como sempre fazia. Hermione virou-se em direção do garoto e então não muito alto, mas também não muito baixo, ele disse para ela: “Pena que você não é a minha princesa!”.
-Ela é a MINHA Julieta – disse alguém, com ênfase no “minha”. Hermione virou-se para trás para saber quem havia falado, apesar de ter reconhecido a voz dele. Ao virar, ela deparou-se com ninguém menos que Malfoy.
-Eu não sou sua. – falou Mione. Em seguida soltou-se Aaron e começou a correr. Logo era impossível localiza-la.
-Parabéns – falou Aaron, em tom baixo, olhando feio para Malfoy – Você a assustou.
Malfoy não ligou para o que Aaron disse e se virou para ir atrás de Hermione. Não conseguiu dar nenhum passo, pois Aaron, o segurou pelo braço direito, com força e, com raiva, falou, olhando nos olhos de Malfoy:
-Vá atrás dela e será guerra entre nós.
-Eu vou atrás dela sim. Você não faz o mesmo porque tem medo.
Após falar, Malfoy soltou-se de Aaron com raiva e foi atrás de Hermione. Procurou pelo quarto andar todo, mas não a encontrou. Procurou em todos os outros andares, e nada. Ele desceu para as masmorras, mas também não a encontrou lá. Ele então decidiu ir para o salão principal. Seu sexto sentido e seu coração (se é que ele tem um) o mandava ir para lá. Chegando lá, ele empurrou a porta, devagar, e ouviu alguém soluçando. Entrando no salão viu uma pessoa de cabelos cacheados sentada na ponta da mesa da Grifinória: Hermione. Draco foi à direção dela e sentou-se ao lado da garota.
-O que você quer? – perguntou Hermione, virando-se para Draco, mais agressiva do que nunca, em meio de soluços.
-Você está bem? – ele perguntou enxugando as lágrimas do rosto de Hermione.
-Estou ótima – disse Hermione, ironicamente, ainda agressiva.
-Então vamos – ele se levantou e estendeu a mão esquerda para ajudar Hermione.
-Pra onde? – ela perguntou mais calma, olhando nos olhos de Malfoy. Os olhos dos dois estavam brilhando. Por um instante, Draco desejou agarra-la e beija-la e Hermione desejou a mesma coisa. Hermione abaixou a cabeça e Draco balançou a sua, os dois tentando afastar os desejos indesejáveis de suas cabeças.
-Vamos monitorar o castelo? – perguntou Draco, finalmente, quando Hermione levantou a cabeça.
Hermione enxugou suas lágrimas com a mão esquerda e depois esticou o braço direito, pondo a sua mão sobre a mão de Draco. Ele a ajudou a levantar e, como sempre, foram monitorar o castelo, com dois metros entre eles. Por mais que secretamente desejassem, eles não poderiam ser vistos juntos.
Monitoraram o castelo em silêncio até quando Hermione ouviu um barulho e, assustada, correu para o lado de Draco.
-O que foi isso? – perguntou a garota, cada vez mais assustada.
-Não foi nada – afirmou Draco, mas sem ter tanta certeza.
Eles ouviram o barulho novamente e, muito assustado, Hermione abraçou Draco e ele, em retribuição, fez o mesmo.
-Parece uma música – disse ela, ouvindo e prestando atenção no barulho que vinha do nada. Ela olhou para Draco, que balançava a cabeça afirmativamente enquanto olhava para o teto. Draco sentiu o olhar de Hermione e, então, olhou para ela. Draco olhou para os braços de Hermione em volta de seu pescoço e Hermione olhou para os braços de Draco em volta de sua cintura. Depois Hermione olhou para seus próprios braços e Malfoy para os deles.
-AHH – gritaram os dois, juntos, soltando-se um do outro e o barulho parou.
-Granger
-Malfoy
-Mais uma vez você não resistiu – Draco, ao terminar de falar, balançou seus cabelos loiros. Ao ouvir a frase saindo da boca de Malfoy, Hermione virou-se de costas para ele, corada por dentro e por fora. Então ela percebeu que música parara.
-A música parou – disse ela, virando-se para Malfoy, que olhava para o chão. Quando Draco ergueu a cabeça, Draco olhou nos olhos de Hermione e ela nos dele e então a música começou de novo, mas, estava mais forte. Draco olhou para direita e depois para a esquerda.
-Por aqui – disse ele, puxando o pulso esquerdo de Hermione para o lado esquerdo. À medida que corriam a música ficava mais alta, mas nenhum dos dois conseguia ouvir a letra, porque a letra não estava sendo cantada.
De repente, a música parou de novo e os dois pararam também. Eles se encontravam num saguão com quatro corredores: um por onde eles haviam entrado e outros três. Eles tinham três corredores para escolher, mas, sem a música, não achariam o caminho.
-Pra onde vamos? – perguntou Hermione
-Não sei – disse Draco, olhando nos olhos de Hermione. Ela também olhava para ele. Envergonhados, olharam para o chão. Nenhum dos dois podia explicar o que estava acontecendo. Hermione, então, olhou para sua mão esquerda e viu que estava de mãos dadas com Draco e corou mais do que já estava. De repente, a música começou novamente, como se a caixa de som estivesse ao lado deles e começasse a se afastar.
-Por ali – gritou Hermione, correndo para o corredor da esquerda e puxando Draco, que estava de mãos dadas com Hermione.
Eles correram pelo castelo todo, por todas as torres, por todas as masmorras, por todos os andares, até que chegaram a frente ao lago, onde a música parou de tocar. Cansado de tanto correr, eles se sentaram em frente ao lago, um do lado do outro.
-O que você acha que isso significa? – perguntou Draco, deitando-se.
-Vou saber? – respondeu a garota
-Ué, você não é a sabe-tudo? – disse Draco, começando a se divertir.
-E se eu for? – perguntou Mione, começando a se irritar. Ela percebeu que a música começara de novo, mas ficou quieta.
-Você fica uma graça irritadinha.
Mione, que até aquele momento estava virada para Draco, virou-se para o outro lado tentando esconder o rosto corado. Ela deitou-se ao lado de Draco para o céu.
Os dois, então, ouviram, finalmente, a letra da música que o estavam atormentando.
Hey now
Hey
Hey now
Hey
Hey now
Hey
Hey now
Hey
Ainda deitados, eles olharam um para o outro perplexo. Então, em silêncio, eles voltaram os olhos para o céu, prestando a atenção na música que vinha de algum lugar.
Have you ever seen such a beautiful night?
Você já viu uma noite tão linda?
I could almost kiss the stars for shining so bright
Eu quase poderia beijar as estrelas por brilharem tanto
Os dois se olharam novamente e Draco sorriu para a garota. Hermione ia começar a falar, mas se segurou. Ia gaguejar se falasse.
When I see you smile and I do
Quando te vejo sorri e eu faço
Oh oh oh
Oh, oh, oh
Hermione prestava atenção máxima na música, entendendo a cada verso, mas não entendia o porquê DAQUELA música e porque com DRACO.
I would never want to miss this
Eu nunca vou perder isso
‘Cause in my heart I know what this is
Porque aqui dentro eu sei o que é isso
Draco engoliu em seco: seus sentimentos por Hermione vieram à tona. Ele sabia que estava se apaixonando por ela, mas ele não sabia que ela sentia mesma coisa por ele.
Hey now
Hey
Hey now
Hey
This is what dreams are made of
É disso que os sonhos são feitos
Hermione sentou-se, fechou as mãos e cerrou os dentes, segurando-se para não fazer uma loucura.
Hey now
Hey
Hey now
Hey
This is what dreams are made of
É disso que os sonhos são feitos
Draco olhou para uma Hermione de mãos fechadas e suspirou, pois, pensava ele, que ela nunca iria pertencer a ele.
I’ve got somewhere I belong
Eu tenho um lugar a pertencer
Hermione não acreditava que a imagem do loiro não saísse da sua cabeça. Ela balançou a cabeça, mas imagem não saia. Ela não podia pensar em Malfoy, não em Malfoy. “Por que Malfoy?” perguntou ela a si mesma.
I’ve got somebody to love
Eu tenho alguém para amar
Draco também se sentou e, olhando para Hermione, suspirou novamente. “Por que a Granger?” Perguntou ele para si mesmo “Por que ela? O que eu sinto por ela?”.
This is what dreams are made of
É disso que os sonhos são feitos
Hermione olhou para Draco que olhava para ela e os dois coraram, por dentro e por fora.
Have you wondered what life is about?
Você já se perguntou qual é o sentido da vida?
You could search the world and never figure it out
Você poderia procurar no mundo e nunca achar
Os dois olharam para suas mãos: a mão direita de Hermione estava sobre a mão esquerda de Draco. Ela tirou sua mão de lá o mais rápido que conseguiu e olhou para frente.
You don’t have to sail all the oceans
Você não precisa velejar em todos os oceanos
No, no, no
Não, não, não
Draco sentiu um ódio dele mesmo por não fazer nada. Estavam os dois, sozinhos, e ele lá, parado, sem reagir.
Happiness is no mystery and
Felicidade não é um mistério e
Here now it’s you and me
Agora estamos aqui, só eu e você
Hermione olhou para novamente para Draco e ele tomou coragem. Colocou a mão esquerda no rosto de Hermione e, com a mão direita, puxou-a para mais perto dela. Em retribuição, Hermione o abraçou e os dois se beijaram.
Hey now
Hey
Hey now
Hey
This is what dreams are made of
É disso que os sonhos são feitos
A garota não acreditava que os lábios de Draco pertenciam a ela naquele momento.
Hey now
Hey
Hey now
Hey
This is what dreams are made of
É disso que os sonhos são feitos
Draco, ainda beijando Hermione, sentiu-se feliz por ter criado coragem e feito a loucura de beijar Hermione.
I’ve got somewhere I belong
Eu tenho um lugar a pertencer
I’ve got somebody to love
Eu tenho alguém para amar
This is what dreams are made of
É disso que os sonhos são feitos
Os dois separaram os lábios, abriram os olhos e olharam nos olhos uns dos outros.
Open your eyes
Abra seus olhos
(This is what dreams are made of)
(É disso que os sonhos são feitos)
Hermione piscou, entendendo, naquele momento, o que sentia por Draco. Aquele sentimento era, para ela, tão estranho e tão lindo.
Shout to the sky
Grite para o céu
(This is what dreams are made of)
(É disso que os sonhos são feitos)
Draco sorriu, envergonhado, para a garota.
When I see you smile and I do
Quando eu te vejo sorrir e faço
Oh, oh, oh
Oh, oh, oh


Hermione sorriu em retribuição e fechou os olhos.

Yesterday my life was duller
Ontem minha vida era triste
Now everything’s technicolor
Agora, tudo é super colorido.


Draco também fechou seus olhos e beijou Hermione novamente.

Hey now
Hey
Hey now
Hey
This is what dreams are made of
É disso que os sonhos são feitos


Hermione sentiu novamente os braços de Draco, os lábios de Draco, a língua de Draco, tudo muito reconfortante e pensou que ia desmaiar.

Hey now
Hey
Hey now
Hey
This is what dreams are made of
É disso que os sonhos são feitos


Draco beijava Mione como nunca beijara nenhuma outra garota. Nem Pansy dava tanta vontade de tê-la ao lado a todo o momento.

I’ve got somewhere I belong
Eu tenho um lugar a pertencer
I’ve got somebody to love
Eu tenho alguém para amar
This is what dreams are made of
É disso que os sonhos são feitos


Ainda beijando Draco, Hermione sentiu lágrimas rolando pelo seu rosto. Draco deitou-a no chão e continuou beijando-a.

(Hey now)
(Hey)
(Hey now)
(Hey)
Hey now
Hey


A garota abraçou forte o corpo de Draco contra o seu, beijando-o com muita vontade.

This is what dreams
É disse que os sonhos


Draco sentiu os braços de Hermione e a abraçou também.

This is what dreams are made of
É disso que os sonhos são feitos


Depois de tanto tempo se beijando, os dois se separaram e sentaram de frente para o lago. Hermione levantou-se primeiro e foi andando para o castelo. O mesmo fez Draco ao ver a garota se levantar. Eles seguiram até o castelo de mãos dadas e, já lá dentro viram que estava na hora de ir para o dormitório.
Draco beijou Hermione rapidamente e desceu as escadas para as masmorras. Hermione foi para as escadas e subiu para o seu andar: o sétimo. Chegando a frente ao retrato da Mulher Gorda, ela disse a senha e, com raiva, a Mulher Gorda abriu passagem. Ela entrou no salão comunal e viu um garoto de cabelos pretos desarrumados e olhos verdes sentado no sofá, em frente à lareira: Harry.
-Onde você estava? – perguntou ele, bravo, levantando-se do sofá em que estava sentado.
Agatha Saphira
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Re: Forças do Destino, Romeu e Julieta

Post by Agatha Saphira »

Eu achei muito lindo, de verdade :o

Esta combinação de cenas, a descrição do sentimento deles, as brigas de seus sentimentos e o amor entre eles ficou muito lindo. A cena do beijo foi magnífica, super romântico e lindo de morrer. Parabéns :palmas
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