Close to you - Sonho de um Maroto

Publiquem suas fics aqui para os outros opinarem.
Não se esqueçam de também postarem no Floreioseborroes.net.

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Hanna Cookie
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Post by Hanna Cookie »

Nhááá!!
Posta mais!!tah mto hilária a fic...axu q eh umas das poucas q eu to acompanhando (soh to acompanhando 2 fics aki no Grimm)
continua...hauhauahau,faz tempo q eu naum do uma risada,to morrendo de tédio.
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Guten Tag!
Ja,ich bin Deutsher.Aber das spielt doch keine Rolle!!Es ist eine Überrashung.
;-D
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Danna O'Brien
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Post by Danna O'Brien »

como assim soh nas ferias de verão!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!nem pensaaaarrrr!!!!!
se vc achava q eu tava perturbando, vc ainda nao viu nd!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

POSTA!!!POSTA!!!POSTA!!!LOGO!!!LOGO!!!LOGO!!! :mrgreen:

ei, ainda tah ai?vai logooooo!!!! :mrgreen:
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River Song
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Post by River Song »

Férias de verão??!!!!!! :shock: :?

Não pode!!! Tem que postar logo, Regina!!! Tá tão legal tua fic.....não pode demorar tudo isso!!!! :(

Férias de verão começam dia 01/12 :twisted: :twisted: :wink:
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Regina McGonagall
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Post by Regina McGonagall »

Hanna Tonks wrote:Férias de verão??!!!!!! :shock: :?

Não pode!!! Tem que postar logo, Regina!!! Tá tão legal tua fic.....não pode demorar tudo isso!!!! :(

Férias de verão começam dia 01/12 :twisted: :twisted: :wink:
Galera... são as férias de verão deles!
façam as contas: pelas fics da Belzinha e da Sally, estamos em janeiro/2007...

o próximo lance importante da minha, provavelmente, será nas férias de verão de Hogwarts, em julho/2007...

(nossa, acho que com isso vocês me matam! :lol: )

não tô dizendo que não vou postar até lá... temos um longo caminho pela frente para a Serenna... :roll:
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Danna O'Brien
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Post by Danna O'Brien »

reginaaaaaaaaaaa!!!vc deveria ir para a sonserina sabia?isso eh maldadeeeeeeeeee!!!!!!!eh mt tempo ateh as ferias de verão(deles ou a nossa, tanto faz, eh muuuuuuuuuito tempo!)

plix, posta logoooooooooooooooo!!!!
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Tina Granger
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Post by Tina Granger »

maldade pura e vezes mil!
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Duas mulheres - A um passo - A irmã da Serpente

mais fics? olhe no fanfiction.net...

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River Song
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Post by River Song »

Ah....muito tempo!!!!!!!

Dá uma prévia!!! :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
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Regina McGonagall
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Post by Regina McGonagall »

Galera! o capítulo já tá saindo do fogo. é só esperar o caldeirão esfriar um pouco... :mrgreen:

(tem "alguém" dando uma revisada pra mim.... :D )

ah, desde já uma explicação:

embora a fic inteira não tenha uma definição clara da época em que está ocorrendo, o próximo capítulo será bem localizado: final das férias de verão/2007.

então... alguém se arrisca a acertar onde se passa o capítulo? 8)
Regina McGonagall
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Danna O'Brien
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Post by Danna O'Brien »

tão perto de mim!!!!!aiai...q emoção!!!!!!!!!!!!!!!!

vai logo reginaaaaaa!!!to morta de curiosidade!!! e 'alguem' nao me deu nem uma diquinha de como vai ser o cap!!!aff...quero ler!!!!!!!!!!!!!
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Regina McGonagall
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Post by Regina McGonagall »

Galera, o capítulo é estranho mas... eu tinha me divertido tanto com a idéia de algo completamente fora do normal (para os bruxos, claro) que não resisti.

Lembrando que a partir de agora o tempo da fic fica definido: estamos em meados de agosto.


==========================

Capoeira no Beco

Indiferente aos olhares esquivos e desconfiados sobre si, Severus Snape examinava atentamente a lista de ingredientes para poções, para ver se ainda faltava alguma coisa. Lista que quase caiu de suas mãos,quando sua capa negra foi puxada com insistência para baixo.
- Tio Sev.
Ele fitou o garotinho de cabelos encaracolados que o chamava, sem ligar pros murmúrios de surpresa à sua volta:
- Você não deveria estar com sua mãe? Onde está ela?
- Lá. – o garoto apontou para fora da loja, mais exatamente para a pequena praça em frente ao Gringotes, vista através da vitrine empoeirada, onde uma roda de pessoas parecia estar se formando – Ela aceitou um desafio. Vai lutar.
- O que você disse? – ele olhou para o garoto e depois para fora, mal se dando conta de que gritara com o garoto.
Perscrutou com o olhar o grupo aglomerado em frente ao banco, se dirigindo para lá a passos largos, seguido pelo garotinho que precisou correr para alcançá-lo.
- Será que ela ficou louca? Duelar em plena rua?E como? Ela ainda não tem domínio da varinha para isso! – ele interrogava a si mesmo, atônito, tentando entender como e porque sua irmã se aventuraria a algo assim...

Na loja de artigos para quadribol, três homens examinavam atentamente o novo modelo da famosa vassoura Firebolt, quando um zumzumzum incomum lhes chamou a atenção.
Os nomes “Lupin” e “Snape”, assim como as palavras “desafio” e duelo” também chegaram aos seus ouvidos, por isso eles, que não eram outros senão Harry Potter , Rony e Carlinhos Weasley saíram imediatamente para a rua, encaminhando-se para o ajuntamento incomum em frente ao Gringotes.
Praticamente se emparelharam com Snape, indo para o mesmo lugar, e então se fitaram, mais perdidos ainda... Se ele estava ali, que “Snape” estava duelando com “Lupin”?
A resposta para todas estas questões chegou até eles na forma de um som indolente, produzido por um instrumento desconhecido. O som, acompanhado por palmas ritmadas, vinha do meio daquela roda estranha, em que bruxos de todas as idades pareciam se acotovelar para assistir a algo que acontecia lá dentro.
Os quatro homens forçaram caminho pelo grupo, até chegarem ao centro e... se deparar com a cena mais estapafúrdia – este o pensamento de Snape– que já haviam presenciado.
Mas... como aquilo podia estar acontecendo em pleno Beco Diagonal?

A resposta era mais simples do que podiam supor. Naquela manhã, ao se separar do marido para fazer suas próprias compras, acompanhando os sobrinhos, Ana Weasley encontrou-se com sua amiga Sarah Laurent, ou melhor Serenna Snape, na porta do Gringotes. Esta estava em companhia de seu sobrinho Alan Snape e também de seus filhos adotivos, Aline e Leo, que faziam sua primeira visita ao Beco Diagonal, aproveitando a compra dos materiais escolares de Alan. Melanie e Peter, também alunos de Hogwarts e residentes do Lar de Elizabeth corriam as lojas em companhia de Lady Marjorie, uma bruxa viúva que dedicava quase todo o seu tempo à instituição que para ela fora um achado. Encontrariam-se todos mais tarde, para um lanche antes de voltar pra casa.
Mel olhara intrigada para aquele grupo atendendo pelo sobrenome bruxo que ela talvez mais detestasse: Snape! Ainda não confiava integralmente no Morcegão. Alan, ela já conhecia da escola, e ainda não entendia direito aquela história do Snape ter um filho... mesmo adotivo. Quanto àquela mulher... sua tia dissera ser uma irmã dele, desaparecida por muitos anos. Ana e Serenna (ela dizia com um sorriso que tinha que se acostumar com o nome) conversavam animadas, quando um casal chegou perto delas. Susan Bones – e Mel ficou entusiasmadíssima por conhecer mais um membro da AD – e seu marido, um homem negro e alto, que abraçou e beijou Serenna Snape, era seu irmão adotivo.
- Nossa! Os laços de família por aqui estão ficando intrincados! Pior do que novela do Manoel Carlos! – ela comentou, e Alan sorriu ao ouvi-la, respondendo:
- Nem me fale! Eu só tinha meu pai, agora... tenho uma porção de tios, tias, primos...
Mel e ele se fitaram por um momento, e a menina sorriu, timidamente. Seu irmão Lipe olhava de um para o outro, abrindo e fechando a boca, como se pensasse em perguntar algo e desistisse. Se para Mel aquilo era confuso, para ele ainda mais.

Mas os adultos conversavam, muito animados. Outro homem negro se aproximara: Kingsley Schakebolt. Falavam de algum tipo de esporte, luta, qualquer coisa assim:
- Eu acho impressionante a desenvoltura deles, Ana – ele dizia – Estou seriamente tentado a incluir um treinamento básico no curso dos aurores. Pode ser que melhore a performance de autodefesa, desvio de feitiços, por exemplo.
- Acredito que sim – Ana respondeu.
- E eu posso confirmar com certeza, minha amiga! – a voz de Tonks se fez ouvir ao lado da Auror. Ela chegava naquele momento, juntamente com Remus e Hector, que sorriu satisfeito ao reconhecer Mel e também Josh na companhia de seu pai.
E, enquanto os “Novos Marotos” ali presentes se cumprimentavam, alegres pelo encontro não planejado, Mel apresentando seu irmão aos amigos, Tonks, sem ligar para a relutância do marido, perguntava para Serenna.
- Que tal uma demonstração? Se André quiser, eu conjuro os instrumentos e a gente “manda ver”!
Serena olhou ao redor. Bruxos e bruxas continuavam seu ir e vir afoito, crianças bruxas correndo, pais com livros e pacotes, mais os sons inconfundíveis da via comercial mais peculiar que já conhecera na vida: pios de corujas, coaxar de sapos, pipocar de feitiços leves, odores exóticos e produtos de magia para todos os lados. Uma roda de capoeira ali... seria completamente incomum...
- Ora, seria uma boa maneira de demonstrar que a idéia de Schakebolt tem cabimento – Susan Bones, entusiasmada com a perspectiva, comentou.
- Ótima idéia! – Serenna sorriu em resposta, já usando a própria varinha pra transfigurar suas vestes e roupas apropriadas, enquanto Tonks fazia o mesmo.
– Vamos lá? – Tonks, já ostentando cabelos rastafari dignos de Lino Jordan e as roupas brancas apropriadas para capoeira, guardou a varinha, depois de ajudar Susan a conjurar o que era necessário -. Sem varinhas, claro. Acho que incluir azarações não é uma boa idéia por enquanto, precisaremos treinar isso.
- Claro, ainda mais que eu não seria páreo para uma Auror... – Serenna disse com um sorriso – Imagine só, nem passei para os livros do terceiro ano ainda...
Então, em poucos minutos foi formado o cenário que Snape, Carlinhos, Rony e Harry encontraram ao chegar.

Susan convocara um berimbau para o marido, que o tocava agora, acompanhado inicialmente apenas pelas palmas de Tonks e Serenna, que indicaram aos outros como continuar, as duas se preparando para o desafio.
Leo atravessou na frente de Snape, estático ante aquilo tudo, indo ficar ao lado da irmã, e começando a acompanhar o tio na canção tradicional de capoeira, com sua voz infantil sobressaindo-se com graça na melodia manhosa que ditava o ritmo para a luta:
- "Zumzumzum... capoeira mata um..."
Na grande roda que se formara, não havia ninguém mais espantado que os membros da Ordem da Fênix ali presentes, pois somente Shakebolt e Tonks tinham aulas com André Laurent e defendiam a idéia de que o esporte poderia ajudar no condicionamento físico dos novos aurores em treinamento, mas isso ainda era um simples projeto...
O top curto e branco, deixando a barriga de fora, a calça também branca com aquelas faixas coloridas na cintura, os pés descalços, os cabelos negros em longas tranças, era revelador demais para a tranqüilidade de Snape. Lupin também parecia aturdido, e Harry Potter se sentiu divertido, ao perceber a reação de ambos. Tudo bem que Snape fosse possessivo e cuidadoso com relação à irmã, mas perceber que seu amigo Remus estava um pouco... enciumado pela “admiração” que sua esposa auror despertava, era novidade.
Remus nunca se importara com o jeito de se vestir de Tonks.. Afinal, ele a conhecera usando uma camiseta das Esquisitonas e um jeans rasgado... mas aquilo era demais! Havia olhares ali provavelmente muito mais interessados nos... atributos físicos das duas lutadoras do que na luta em si.
Snape se inquietava por motivos semelhantes: sua irmã ainda não convivia tranqüilamente no meio bruxo, ainda nem se considerava uma bruxa inteiramente. Claro que se sentia mais à vontade em roupas trouxas. E ele convivera com ela um bom tempo em sua casa trouxa para não estranhar seu gosto, em momento algum digno de alguma crítica... mas vê-la exposta daquela forma num meio em que aquele tipo de traje era completamente inusitado... já era outra coisa. Já percebera as idéias de alguns engraçadinhos... que já teria estuporado em outros tempos. Com certeza, isso lhe causaria dores de cabeça futuras...
Mas ambos tiveram que admitir: os movimentos ágeis e ao mesmo tempo suaves eram interessantes. Por momentos,elas pareciam dois animais se movendo com graça junto ao solo e no momento seguinte já se erguiam, num verdadeiro balé.
Mel, espontaneamente, nomeava alguns dos golpes e movimentos para os amigos ao seu lado, sem perceber que muitos prestavam atenção no que dizia, curiosos:
- Aquilo foi uma "meia lua de frente"... agora, uma "meia lua e armada". Isso é um "rabo de arraia"...
Quando até mesmo o flash da máquina curiosa de Colin Creevey pode ser ouvido, Snape achou que já haviam despertado muita atenção. Então, chegou ao lado de André e falou algo em seu ouvido. Este assentiu, entendendo, e sinalizou pras mulheres, que em poucos minutos terminavam sua performance.
Palmas entusiasmadas foram ouvidas, enquanto as bruxas transfiguravam suas vestes novamente.
- E aí, colega? O que achou? – Tonks perguntava para Ana, que estava boquiaberta. Não imaginara que a Auror aprendesse tão rapidamente a técnica.
- Juro que me lembrei da entrada da Durmstrang no quarto ano e...
- Do que você está falando, Ana? – Harry espantou-se – Nunca vi ninguém de Durmstrang fazendo nada parecido.
- A tia Ana está falando do filme... – Mel começou a dizer, então parou, assustada, murmurando - Não acredito! Fizemos isso de novo!
Constatando que apenas o grupo “familiar” tinha permanecido em volta delas, Serenna explicou, rindo da menina que corara como um pimentão:
- No filme 4... os produtores idealizaram a entrada das duas escolas de uma forma bem inusitada. Inclusive, foi um professor brasileiro de capoeira que treinou o grupo e também atuou como figurante, representando um colega de Krum. Ah, claro, ele também ajudou na coreografia do baile de inverno, ensinando a Emma, que faz a Hermione – Ela fitou a esposa de Rony com um sorriso engraçado e, ante o espanto geral, voltou-se para André – O que me lembra que você está me devendo aquele DVD. Acredito que, se conseguirmos dar um jeito, todos aqui vão gostar de conferir...
- Fale baixo! – Ana recomendou – Você conhece as regras. Se alguém do Ministério ouve isso...
- Ops... desculpem! – Serenna sorriu, marota – Quero beber algo gelado, urgentemente. Concorda comigo, Tonks?
- Claro! Que tal um sorvete, turma?
Os mais novos concordaram com entusiasmo, enquanto os adultos ainda permaneciam levemente preocupados, mas não ouve outro jeito senão acompanhar as duas até a sorveteria.
Snape estava em silêncio, um perigoso silêncio, que fez Ana fitá-lo com o canto o olho. Mentalmente, usando a peculiar capacidade que os unia e Serenna chamava de “luz roxa” já havia repreendido a irmã, que retrucara dizendo que ele estava exagerando em seu cuidado. Afinal, ele já a vira em rodas de capoeira anteriormente, na companhia de seus irmãos brasileiros. E ela concordava inteiramente com Schakebolt, os bruxos eram muito dependentes de suas varinhas, precisavam desenvolver outras habilidades...

Remus Lupin era outro que estava pensativo, mas não pelo mesmo motivo. Ele observou Snape por um momento, e deixou escapar um suspiro desanimado. Quanto mais pensava no seu plano, mais esbarrava no principal impedimento para sua realização: Ranhoso!
Quanto mais conhecia Serenna, mais se surpreendia. E também, mais se convencia de que estava certo. E agora tinha certeza de que não teria problemas em convencer aquela que seria sua principal “colaboradora”. Serenna Snape era uma mulher de coragem, sem medo dos desafios. E só precisaria aprender a vencer o medo que provocava a forma inusitada de seu bicho papão, que para Lupin era apenas... o retrato de um velho amigo.

=========================

Gente: pequena edição em 28/06, já que Belzinha atualizou "O Segredo de Corvinal": Lipe devidamente incluído.
Last edited by Regina McGonagall on 28/06/07, 10:01, edited 3 times in total.
Regina McGonagall
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Post by Trinity_Skywalker »

Bom, Regina... confesso que fiquei um tempo pensando no que escrever aqui no comentário... Eu entrei pra ler a fic por reconhecer o nome da música, e tive a feliz surpresa de ver que estava certa: era a música dos Carpenters que eu tinha lembrado, mesmo. Temos as mesmas referências musicais...hehehe 8) :lol:
Mas a fic me surpreendeu com muito mais do que isso. O desenvolvimento da história, que acaba se entrelaçando com as fics da Sally e da Belzinha, mostrando a nova turminha, a Ana... e com as suas fics O paciente inglês, e as descobertas do Snape sobre a família dele... ficou demais, muito bom mesmo! Prende a gente... viciante é a palavra!! Adorei! Fiquei fã de carteirinha de mais essa fic sua...
Ah, ponto de destaque pra cena da capoeira, com o Remo demonstrando um ciuminho da Tonks... Adorei!!
Vou ficar esperando o próximo capítulo ansiosa!
:wink:
Belzinha
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Post by Belzinha »

Pefeito, como sempre, Regina!
Menina, eu me divirto muito lendo seus capítulos e, o que é melhor, mexe tanto com a minha imaginação que, quando eu me dou conta, "viajei". :D E é verdade: a entrada da Durmstrang foi a mais brasiliera possível! Que Bulgária que nada! :lol: Gostaria de ver a cara do Harry ao ver... ou melhor ainda, ver a cara da Fleur ao ver aquela coisa... "esquisita" que fizeram na entrada da Beauxbattons!!! :lol: :lol: :lol:
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Post by Danna O'Brien »

mt bom regina!!!!!aiai, nem acreditei qnd vi q vc postou!!! soh to comentando agora mas jah tinha lido antes hehe :mrgreen:

parabens!!!!e, adivinha?!?!?! eu quero maaaaaaiiiisssss!!!!! :palmas

posta logo, viu? estou adorando!!!! :palmas
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Post by Sally Owens »

Reginaaaaaaa!!!!!

Só hj eu vi que vc tinha postado novo capítulo!! UAUUU! Ficou demais! Eu já sabia por alto da roda de capoeira no Beco Diagonal, mesmo assim ficou surpreendente!!

Uhuuu que idéias será que o Sr. Lupin está tendo, hein? Hehehe!! Ficou 10 :palmas :palmas :palmas :palmas
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Post by Danna O'Brien »

sabe uma musikinha q me lembra essa fic?!? nao se se vc gosta das princesas da Disney mas...

'foi vc o sonho bonito q eu sonhei,
foi vc, eu lembro tão bem, vc, a linda visão,
q me fez sentir q o meu amor nasceu então,
a aqui esta vc, somente vc,aquela visão,
AQUELA DO SONHO Q SONHEI!!!'

:mrgreen: :lol: :mrgreen: :lol: :mrgreen:

ai, achei tão fofinhoooooo(com a licença da anabel pra usar tal termo hehehe)
amo a bela adormecida!!!e nessa musica o principe aparece no final e canta com ela!!!! ahhhhh, achei a cara da fic!! :wink:
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Regina McGonagall
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Post by Regina McGonagall »

Grazy DSM wrote:sabe uma musikinha q me lembra essa fic?!? nao se se vc gosta das princesas da Disney mas...

'foi vc o sonho bonito q eu sonhei,
foi vc, eu lembro tão bem, vc, a linda visão,
q me fez sentir q o meu amor nasceu então,
a aqui esta vc, somente vc,aquela visão,
AQUELA DO SONHO Q SONHEI!!!'

:mrgreen: :lol: :mrgreen: :lol: :mrgreen:

ai, achei tão fofinhoooooo(com a licença da anabel pra usar tal termo hehehe)
amo a bela adormecida!!!e nessa musica o principe aparece no final e canta com ela!!!! ahhhhh, achei a cara da fic!! :wink:
mas isso é Tchaikovsky!!! :shock:

hihi...

a partir do próximo capítulo, prometo, as coisas começam a se desenrolar mais, tá bom?
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Gui M.
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Post by Gui M. »

mt boa msm a sua fic.
exelente :!: :!:
nunk vi tanta inspiraçao em uma fict so.
:palmas :palmas :palmas
. Come into the light
Let me show you how we stay alive.

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Regina McGonagall
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Post by Regina McGonagall »

Salve-me agora

Save me now (Andru Donalds)
Here I am
In a place that I have never been
Out of love
And afraid that you won’t let me in

You came to me
And I started to feel
That my senses had left me to die
Where is my strength
When I need it the most
Tell me what you have done
With my mind

Chorus:
Save me now
From the depth of my infatuation
I could drown
In the sea of love and isolation
I’ll take you down if you just
Save me now

All the time
That I gave away I’ll give it to you
And all the love
That I never made I’ll make it to you

Nothing could be more electric to me
Than to give you a taste
Of the love that I hide
But in my condition I’m totally lost
Tell me what you have done with my pride


Aqui estou eu / Em um lugar onde nunca estive / Fora do amor / E com medo que você nunca me deixe entrar / Você veio até mim / E eu comecei a sentir / Que os meus sentidos tinham me levado a morrer / Onde está minha força / Quando eu mais preciso dela / Diga me o que você fez / Com a minha mente
Salve-me agora / Do fundo do meu desvairo / Eu posso me afogar/ No mar do amor e isolamento / Eu só acreditarei em você se / Salvar-me agora
Todo o tempo / Que eu desperdicei darei para você / E todo o amor / Que eu nunca fiz eu farei com você / Nada poderia ser mais elétrico (estimulante) para mim / Do que dar a você uma prova / Do amor que eu escondo / Mas na minha condição eu estou totalmente perdido / Diga-me o que você fez com o meu orgulho.


***

- Ah, agora só falta vocês me dizerem que o McGyver é bruxo também!
- Nossa! Nem brinque! Já imaginou se olhamos agora para a porta da "Floreios e Borrões", por exemplo, e vemos aquele loiro incrível saindo de lá?
Como se isso fosse acontecer realmente, as três mulheres olharam ao mesmo tempo para a porta da livraria bruxa, que podiam ver da mesa na calçada em frente à sorveteria de Fortescue. Como não houvesse ninguém por lá remotamente parecido com o ator Richard Dean Anderson, elas se entreolharam com ar de desapontamento e depois... caíram na gargalhada.
A Auror Ana Weasley chegou a ficar com lágrimas nos olhos, enquanto sua amiga Luiza tentava se recuperar e comentava com ar sonhador:
- É incrível que sejamos todas fãs daquele gato... Quem sabe um dia acho um desses pra mim.
- Nem vem que não tem! Até parece que um certo membro da família Smith não é um pedaço de mau caminho... – Ana gracejou, vendo a outra corar.
Luiza ainda estava muito sensível com toda aquela história, ela tinha que reconhecer, mas pelo menos podia agora andar livremente pelo Mundo Bruxo (1). Mas a garota foi esperta e desviou a atenção para a terceira ocupante da mesa.
- E você? Não me diga que não tem ninguém em vista?
- Ah, não me sobra tempo pra isso. As crianças, sabem, me ocupam quase o tempo todo. E agora, com esse “estágio” no Ministério da Magia...
- Ora, isso deve aumentar suas chances de encontrar o bruxo de seus sonhos... – Luiza ainda comentou, brincalhona, sem perceber o olhar dolorido da companheira.
Ana, porém, mais atenta, notou que a amiga ficara perturbada. E, fixando-lhe o olhar, captou uma imagem fugidia, como se fosse de um sonho: um casal dançando em um salão iluminado por velas encantadas que flutuavam no ar.
Mas Serenna desviou a atenção das duas, voltando a comentar sobre as séries antigas de televisão. De filmes, passaram para desenhos animados. E Ana brincou:
- Lembram dos Super Gêmeos? Descobri que tenho poderes semelhantes a eles, querem ver? – e antes que as outras pudessem pensar no que significava aquilo, ela exclamou, se erguendo e ostentando o principal sinal de seu estado avançado de gravidez – Forma de alguém que engoliu uma melancia!
As três começaram a rir, mais uma vez, e, enquanto Serenna comentava com Luiza, também brasileira, que ia dar ao velho Fortescue algumas sugestões sobre sabores tropicais para seus sorvetes, Ana viu o marido do outro lado do Beco, conversando com um velho bruxo. Viu que tinha um pacote na mão e logo percebeu do que se tratava.
- Ah, não! Ele comprou outra roupinha rosa! “Tá” cismando que é menina, pode?
Acenou para ele e, no minuto seguinte, pedia licença às amigas para ir até lá.
Enquanto a observava indo ao encontro do marido, Serenna teve uma idéia, e indagou a Luiza se ela a ajudaria a organizar um típico evento trouxa de sua terra natal. Que seria certamente novidade para os bruxos e uma surpresa para Ana. Luiza concordou imediatamente e elas começaram a planejar tudo, aproveitando a saída da amiga.

===

- Eu não vou expor minha irmã a uma loucura dessas, Lupin. Entenda de uma vez por todas!
Snape estava furioso. Lupin fora até Hogwarts procurá-lo, para falar de um plano maluco.
- Snape, seja razoável! Serenna já está pronta. È uma bruxa segura de seus poderes, tenha certeza. Sairia-se bem até em um duelo verdadeiro, acredite. Tonks e Hermione têm treinado azarações e feitiços com ela, e ela não se deixa atingir facilmente. Aquele esporte maluco que ela pratica, como é mesmo o nome?
- Capoeira – Snape respondeu secamente
- Isso. Aquilo a ajuda muito, acredite. Faz maravilhas com seus reflexos. Ela desvia dos feitiços como ninguém...
- Mas não estamos falando de um duelo comum. Estamos falando de um ritual descrito no Livro de Fausto, ou me enganei sobre o que você disse antes? – O tom sarcástico não escondia sua principal preocupação: a segurança da irmã, além, é claro, do objetivo de ação tão temerária.
Lupin respirou fundo, tentando se controlar. Estava quase dando razão a Harry... Snape podia até ter mudado em muitos pontos, mas ainda odiava os “Marotos”, um deles em especial. Mas não podia desistir. Era a única chance de conseguirem fazer o que julgavam impossível há anos, até terem aquele livro nas mãos e conseguirem traduzir alguns de seus mistérios.
- Snape... precisamos de uma bruxa com um poder específico. E sua irmã é esta bruxa. Acredite em mim, se houvesse uma chance de ser outra pessoa...- Lupin suspirou. Precisaria usar seu último recurso, ou não conseguiria nada - Serenna já lhe falou alguma coisa sobre o bicho-papão dela? Ou sobre seus velhos pesadelos?
Snape fitou o outro bruxo, intrigado. O que aquele lobisomem sabia sobre sua irmã, que ele próprio desconhecia? Lembrou-se da noite em que Serenna acordara apavorada com um pesadelo, mas não quisera falar a respeito.
- O que você quer dizer com isso?
- Homem, ela o vê! Desde criança! Ela já estava predestinada para isso, acredite!
- Não acredito nessas bobagens de destino e profecias... – ele parou. Sabia muito bem que nem tudo era bobagem, que algumas coisas tinham sim, fundamento, e algumas profecias se tornavam realidade, pela ação dos envolvidos.
Depois de minutos que pareceram horas para Lupin, Snape por fim disse:
- Eu vou conversar com ela sobre isso. Vou testar o seu desenvolvimento, ver o quanto melhorou de fato... e também perguntar o que acha disso tudo.
Lupin concordou. Já era uma meia vitória. Ele já pensava melhor no assunto. Pensou por um minuto em contar ele mesmo a Snape sobre os pesadelos da irmã, mas desistiu. Isso era mais pessoal do que parecia à primeira vista. Ele não poderia trair sua confiança. Cabia a Serenna contar ao irmão, se achasse válido ou necessário.
Enquanto atravessava os corredores de Hogwarts, não tinha como não relembrar os tempos que passara ali, primeiro como aluno, depois, por um curto tempo, como professor. A lembrança dos amigos, a lembrança de Sirius, de volta em circunstâncias tão difíceis, entrando na escola disfarçado em sua forma animaga, tudo voltou, como se visse novamente acontecer, como se usasse um viratempo poderoso.
Quando deu por si, estava no salão principal, vazio àquela hora, sentado no mesmo lugar de sempre à mesa da Grifinória, olhando em volta e revendo os quadros do passado. Tiago e Lílian finalmente se entendendo, Sirius rindo de alguma piada feita por ele mesmo...
Quanto tempo já se passara? Perdera o amigo por 12 longos anos e, depois, quando parecia que tudo seria como antes, novamente ele fora vítima de uma incrível fatalidade. E mais doze anos se completariam, a menos que aquele plano maluco desse certo.
O que Sirius diria se soubesse que sua provável salvação estava nas mãos de ninguém menos que Snape?
Lupin sorriu ao pensar que, pelo menos, ele só saberia disso, se tivessem sucesso e então, já não teria mais jeito.

===

Na ampla sala de estar de seu apartamento particular, Serenna sorria, achando engraçada aquela preocupação recorrente das amigas em encontrar um “par romântico” para ela. Passavam uma tarde agradável juntas, no chá de bebê que ela e Luiza haviam organizado para a próxima Sra Weasley a ser mamãe. Um costume trouxa de sua terra, elas disseram. Embora fosse comum apenas as mulheres comparecerem a esse tipo de atividade, os seus maridos estavam lá também. Ainda demonstravam uma certa resistência em “conviver socialmente” com Snape, e não deixariam suas mulheres irem sozinhas à casa do Ranhoso. Mesmo ele não estando lá.
E Tonks, de repente, resolvera perguntar se ela própria não desejaria ter um filho.
- Mas eu já tenho dois! – ela apontou Aline e Leo, que brincavam no tapete com o pequeno Sirius, filho de Hermione e Rony.
- Você sabe o que Tonks quer dizer, não se faça de desentendida! – Hermione retrucou.
Estava achando muito divertido chatear a irmã de Snape com aquela história. Tonks acabara de voltar à carga:
- Você está é querendo ficar eternamente sendo chamada de “titia” por todas essas crianças. – ela abrangeu a casa com as mãos, dando a entender que falava dos internos do “Lar de Elizabeth”. - Imagine só... uma velha tia solteirona... como se não tivesse em algum lugar esperando por você, o bruxo dos seus sonhos.
Serenna estacou por um momento, mas depois relaxou. Não poderia ficar se assustando toda vez que alguém repetisse aquela expressão infeliz.
- Você quer dizer o “bruxo dos meus pesadelos”... ela murmurou, olhando estranhamente para Lupin, que acabara de entrar na sala, o que não passou despercebido pela Auror de cabelos coloridos:
- Hei! Este já tem dona! – Tonks sacou a varinha, num gesto teatral.
Todas pularam assustadas, como se ela realmente tivesse se sentido ameaçada e fosse atacar Serenna.
- Tonks, tenho certeza de que não foi isso que ela quis dizer... – Ana já começava a falar, mas Serenna ria, um riso nervoso, numa falsa alegria que enganou a todos, menos Lupin, que sabia exatamente qual o problema.
- Sério, Tonks, Remus é uma gracinha! – Serenna piscou, marota – Mas como você mesma disse, já tem dona. Assim como todos os bruxos atraentes ou interessantes que conheço. Vocês chegaram primeiro... e só sobrou um!
- Qual? – Hermione não resistiu à curiosidade.
- Sim. Quem? – o interesse de Tonks foi tão evidente, que foi a vez de seu marido tossir significativamente, fazendo todos caírem na risada.
- Ora, gente, é claro que estou falando do meu irmão! – Serenna sorriu – É o homem mais atraente que conheço, mas, infelizmente... é meu irmão! E ele já disse que não quer um incesto na sua já imensa lista de crimes!
- Eca! – Rony, que se conservava à distância com o irmão Carlinhos, se pronunciou pela primeira vez no “papo feminino” – O Ranhoso.. atraente? – Depois, como sempre, cutucado por Hermione – Er... desculpe, Serenna, eu...
- Tudo bem, Rony, sei que Severus não é nenhuma unanimidade.
- Tio Sev é muito legal! – Leonardo se intrometeu.
- Ah, Leo. É porque você não lembra dos livros – Aline retrucou – Ele era bem... chato, “né”, mãe?
A condescendência de Aline, considerando as atitudes de Snape como “chatices” fez com que todos rissem e se esquecessem da história. Somente Lupin fitou Serenna por uns instantes. Mas, por enquanto, era melhor não dizer a ninguém ali o que pensava sobre quem poderia ser o bruxo dos sonhos... ou pesadelos de Serenna.

===

Serenna, por um minuto, desconfiou das intenções de seu irmão, quando ele perguntou como iam as aulas de DCAT com Lupin.
- Você está perguntando isso, por causa de sua velha rixa com ele por causa do cargo, ou por algum outro motivo que não quer dizer?
- Nem uma coisa nem outra. – Snape retrucou, mantendo o rosto impassível.
Estavam sozinhos, em sua costumeira “hora do chá particular” na biblioteca, antes de se recolherem. Snape viera passar o fim de semana “em casa”, sem nenhuma razão convincente. Serenna não acreditava em repentinas saudades de casa, de si mesma ou dos seus filhos...
- “Não, Snape não amolecera tanto assim” - ela sorriu ao imaginar Harry dizendo essa frase.
- Sei... não tem nada a ver com o meu bicho-papão... – falou despreocupada, pois sabia que só entrando diretamente no assunto conseguiria uma resposta direta do irmão, que seria muito capaz de enrolá-la. Afinal, fora espião metade de sua vida. Sabia muito bem ser dissimulado.
Snape a fitou, levemente divertido. Era sua irmã, a quem nunca poderia enganar, afinal. Era como se fosse incapaz de usar sua famosa capacidade oclumente, perto dela. Então, não disfarçaria mais. Perguntaria a ela direta e claramente sobre o que o inquietava. E se Lupin o estivesse enrolando...
- Lupin falou alguma coisa pra você, não foi? E você ficou preocupado, porque ainda tenho pesadelos... com lobisomens.
- Pesadelos? Com lobisomens? Lupin não me disse nada a respeito.
- Ops! – Serenna piscou, travessa, e tentou escapar do olhar inquiridor de seu irmão - Escuta, não é nada importante. São apenas pesadelos de criança.
- Bem, se está tão certa disso, porque não me conta de uma vez?
Serenna levou a xícara aos lábios, sorvendo um gole lento, como se estivesse organizando os pensamentos, antes de decidir-se por contar tudo a ele. Depois de um longo silêncio, pousou a xícara na mesinha do lado, e começou:
- Quando eu tinha quatro ou cinco anos, sonhava que estava perdida numa floresta, e era perseguida por animais imensos... não os via direito, apenas ouvia uivos medonhos. E quanto mais tentava me esconder deles, mais perto pareciam estar, e a floresta era cada vez mais terrível também. Quando eu já parecia sem forças, dois vultos enormes sempre se aproximavam mais, lembravam cães ferozes... e com o tempo, lendo velhas histórias e lendas, à medida que fui crescendo, conclui que sonhava com lobisomens... Na adolescência, os sonhos mudaram um pouco – Serenna corou, parando de falar por alguns instantes.
Snape pareceu tenso de repente, mas continuou em silêncio, apenas ouvindo.
- Depois eles pararam. Acho que tinha muita coisa para pensar, da adolescência em diante. De vez em quando eles voltavam, às vezes era a floresta, às vezes dentro de uma casa estranha, em ruínas... Até pararem de vez.
- Mas você disse que recomeçaram. E era com isso que sonhava, aquela noite? Você voltou a ter algum pesadelo, depois daquele?
- Sim, mas está diferente. Quer dizer, agora é apenas um lobo, alterna a sua forma, mas eu sei que é sempre o mesmo.
- Como assim? Ele muda de forma?
- Sim... – Serenna o fitou, levemente aflita, como se pensar no assunto fizesse o pesadelo voltar – Eu o vejo preso em algum lugar, me pedindo para ir buscá-lo. Às vezes é um homem, às vezes, é um monstro medonho...que nem parece mesmo um cão. Por isso, imagino que seja mesmo um lobisomem.
Snape ficou pensativo por alguns instantes. Não era possível que estivesse acontecendo exatamente o que Lupin imaginara. Ele não podia acreditar que sua irmã estivesse em contato com alguém atrás daquilo... Seria possível?
- Posso... fazer uma coisa? Não é doloroso, não vou nem usar a varinha pra isso, pois já estamos ligados mentalmente, não é?
- Você quer... usar legilimência? – Serenna indagou num fio de voz.
- Sim. Seria mais fácil eu pinçar suas lembranças, mas não temos uma penseira. E eu preciso ter certeza de que Lupin está certo no que diz. Ele acha que conhece o “seu” lobisomem.
Serenna o olhou sem compreender. Como assim, conhecer? Seria alguém do antigo bando de Greyback? Perguntou isso a Snape, mas ele a tranqüilizou. Não era assim tão terrível.
Ele lhe tomou as mãos entre as suas, fixou o olhar no seu, e pediu que relembrasse o pesadelo, e assim ela o fez.
Snape “entrou” em sua mente e, para seu espanto, foi forçado a concordar finalmente com Lupin. Até porque, naquele pesadelo de adolescente, além do fato dela estar dançando no salão principal de Hogwarts, sem a menor dúvida, ele reviu com certeza a Floresta Proibida, e um lobisomem correndo por ela, um lobisomem bem seu conhecido, acompanhado de alguns... animagos. Em seguida, reconheceu o interior da Casa dos Gritos, e depois... Sim, era ele. O jovem bonito que dançava, sorridente e sedutor, mas depois, alternando a forma humana e a forma animaga de um grande cão negro e implorava a Serenna que fosse buscá-lo na dimensão escura e nevoenta em que se encontrava era simplesmente:
- Sirius Black! – Ele exclamou.
- O que? – Serenna, que revivera os momentos do pesadelo enquanto Snape visitava sua lembrança e agora tremia com uma sensação imensa de frio, olhou-o sem conseguir entender o que ele estava dizendo.
- Sirius Black. Lembra-se dele?
- Eu... Não estou entendendo, Severus.
Snape tentou se acalmar. Estava assustando sua irmã, sem necessidade. Falou então, pausadamente, como se conversasse com uma criança confusa:
- Pense um pouco, lembre-se dos livros...daquela mulher. Você os leu, ao mesmo tempo em que eu, não foi? E assistimos aos filmes... na sua casa, no Natal. (2)
- Sim, claro. Eu me lembro disso, mas... como posso estar sonhando com Sirius Black? Nem o conheci! Se fosse a imagem do ator, eu teria reconhecido, mas...
- Foi a imagem desse último pesadelo que você projetou em seu bicho-papão, não foi?
- Sim. Eu sempre sinto muito medo, muito frio, naquele lugar. E aquele cachorro imenso, todo negro e de olhos claros.. nunca vi um cão assim, só os ruskies siberianos têm olhos claros, mas, definitivamente, aquilo não é um deles. Ele fica de pé e tenta me abraçar... então se transforma em homem... e... eu sempre corro apavorada até... acordar. Conhecer Lupin e saber que lobisomens existem não ajudou muito a acreditar que era só um sonho... e agora que os pesadelos voltaram, às vezes eu tenho até medo de dormir... Eu tinha certeza de que meu bicho-papão assumiria aquela forma.
Então, um outro pensamento tomou conta de sua mente. A suposição de Snape, pelo visto era compartilhada por Lupin, ou seu “professor” não teria dito nada a ele
- Mas porque eu estaria sonhando com Sirius Black?
- Porque, segundo Lupin, você é a única capaz de atravessar o véu para buscá-lo. E porque isso terá que ser feito em breve, ou não terá mais volta. O fim de mais um ciclo de doze anos está próximo e será a última chance de resgatá-lo do véu!



(1) Fic da Belzinha – “Harry Potter e o Segredo de Corvinal” – nos próximos capítulos vocês saberão o que Luiza está fazendo em Londres e, mais precisamente, no Beco Diagonal.
(2) Fic “O Paciente Inglês”
(3) Música "save me now" de Andru Donalds - contribuição hiper hiper fofa da Belzinha, que achou uma música super especial pra este capítulo.

==================

Gente, aí está. De agora em diante, as coisas vão correr um pouco mais depressa....
Regina McGonagall
Ministra da Magia


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Belzinha
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Micro Blog: Belzinha2
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Post by Belzinha »

Uau!
O movimento BBB deve estar vibrando agora!!! Eu consigo sentir cada célula do meu corpo morrendo de curiosidade de saber como esta história vai se desenrrolar!!!
*Belzinha com um sorrisão e roendo as unhas, de ansiedade*.
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Danna O'Brien
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Post by Danna O'Brien »

AAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!AAAAAAAAHHHHHHHHHHHHH!!!!
AAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!
*GRAZY GRITANDO ENLOUQUECIDA!PERCEBERAM?*

a bel tem razão, movimento BBB vibrando alegremente no momento!!!me lembra ateh qnd a sally fez a mione se vingar da umbridge!!!sabe aquela paz gostosa que se sente qnd algo de 'errado' eh corrigido? pois eh, tirar o sirius do veu eh certamente a paz mais gostosa!! :mrgreen:
e saber q a fic de vcs 3 está interligada...ai ai...me faz tão feliz!!!juntar essas 3 historias maravilhosas que nos dão mais e mais esperanças de q tudo de ruim que acontece nos livros será resolvido eh realmente algo encantador!!!

então por favor atualiza logo!!por favor! por favor! por favor!
eu necessito 'vivenciar' esses fatos! preciso 'ver com meus proprios olhos' o sirius saindo do veu!!!quero muito que isso aconteça, por favor, faça com q esse plano doido dê certo!!!12 anos preso/12 anos acreditando na culpa de um amigo + 12 anos sabe-se lah onde/12 anos sem esperanças de rever alguem querido...são 24 anos de sofrimento!!!tenham dó vai!!!

SALVEM O SIRIUS!!!BBB!!!

POSTA LOGOOOOOOOOO!!!!!POR FAVOR!POR FAVOR!POR FAVOOOOOOR!!!

*grazy pulando no msm lugar, não se contendo de tanta emoção!*
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