[CASTELO] Ala Hospitalar

[Gaby Lovegood]

*Para seu alivio, não tardou para que Gaby ouvisse vozes de jovens conhecidos. Ao olhar para a entrada da Ala, uma PH Granger e um David extremamente ensopados. Porém para a surpresa de Gaby quem parecia no momento precisar de ajuda era PH e não David.*

- Pessoas normais... *Ao dizer estas palavras a curandeira caminhou até os jovens* - Já pensaram em se secar? *Gaby aponta a varinha para os dois, de modo que no instante seguinte toda a agua em suas vezes já havia se ido embora. Estava acostumada com aquele feitiço, o usara diversas vezes após sair do lago, onde costumava ir a noite.* - Senhorita Granger, é melhor se sentar na maca, assim poderá me dizer o que ouve com você...

*A curandei se aproximou da garota para lhe examinar, mas antes ainda deu uma olhada para o fundo da enfermaria onde se encontrava, Mordred, Ana e Anastacia.*

OFF: *Agarra, PH e David* FINALMENTE PESSOAS NORMAIS!!!! HUAHAUHA T.T

[David Bergerson]

David chegou com Ph à ala, num esforço incrível. Estava agora mais esgotado do que antes, mas não se importou. Só desejava que a amiga ficasse bem. Isso era tudo o que queria. A encostou em uma maca, só então notando que a garota já se encontrava um pouco consciente, apesar de estar terrivelmente enfraquecida. Olhou na direção da Gaby, dessa vez não tão sem jeito, talvez por não ser ele quem estivesse precisando dos cuidados da curandeira dessa vez. Não pôde deixar de notar ao fundo três adultos com expressões nada agradáveis nos rostos. Só reconheceu um deles, Ana, que estava sempre por ali, e um dos outros dois - o homem - imaginou já ter visto alguma vez.

Enquanto olhava para eles, ouviu a voz fraca de Ph. Virou-se e olhou atentamente para a amiga enquanto ela falava:

- David, vc está bem? Hung.. minha cabeça, dói muito. Já até sei o que vai perguntar, não se preocupe, não vi nada demais, acho apenas que a frequência que 'tem' acontecido que está tirando minhas forças, mas não vi nada demais.

- Não, não pense nisso agora! - David disse, tentando tranquilizar a amiga; não que não estivesse um tanto curioso para saber o que Ph havia visto, mas a amiga não podia ficar mais nervosa - Eu tô bem sim, não se preocupe. E você precisa descansar!

Passou a mão carinhosamente no rosto de Ph, logo em seguida corando e retirando a mão rapidamente. Voltou-se novamente para a curandeira, que já caminhava até eles. Ouviu-a murmurar algo como "pessoas normais" ainda antes de chegar perto deles. Depois, Gaby disse, apontando a varinha para os dois:

- Já pensaram em se secar?

Imediatamente, as roupas dos dois ficaram secas e David não pôde deixar de se sentir aliviado (e agradecido) com aquilo. Murmurou um "obrigado" para Gaby, que já se dirigia a Ph, pedindo-lhe que se sentasse na maca e dissesse o que havia acontecido. David pensou em se adiantar e explicar toda a história (a longa história) desde a "ordem" da sra. Finnigan, mas sabia que não era essa a razão pela qual Ph estava naquele estado. E sabia que a amiga não gostaria que ele contasse sobre aquilo. Então apenas voltou-se para ela, aguardando pelo que iria dizer a Gaby.


Off- ahuaahau... normais, Gaby? o_O acho que não tanto.. ~hoho

[Ph Granger]

• Enquanto era tranquilizada por David, Ph sabia que precisaria ter uma conversa com ele sobre o que vira, mas naquele momento não tinha forças ou coragem. Não sabia mais o que dizer, estava com medo de parecer muito evidente que não queria contar o que vira, a final, nas outras vezes a primeira coisa que fazia era contar para o amigo o acontecido, mas dessa vez não poderia, tinha que se preparar primeiro. Para sua sorte foram interrompidos pela curandeira, que Ph não sabia se era impressão sua, mas parecia estar bem feliz e aliviada em vê-los alí.
  
  - Já pensaram em se secar? - Em um instante suas vestes estavam secas, o que foi um alívio para a garota. - Senhorita Granger, é melhor se sentar na maca, assim poderá me dizer o que ouve com você...
  
  Ph não sabia por onde começar, na verdade nem sabia o que contar 'professora, é que eu ando vendo as aflições das pessoas e agora vejo pedaços do futuro tbm'? Acho que não mesmo.
  
  - Bom, é uma longa história, mas que acabou conosco e mais 2 meninas em cima de uma única vassoura caindo da sala da sra. Eluied diretamente no lago. Para encurtar a história, estou me sentindo fraca e desmaiei, mas acho que deve ser da pessão das provas, não sei, tenho estudado muito e me sentido esgotada, acho que apenas alguma poção para revitalizar já deve fazer efeito. - A garota sorria timidamente para a curandeira sem saber se conseguira disfarçar bem seu nervosismo e o real motivo de seu esgotamento. Olhou para David como que implorando para ele confirmar sua história, esperava não levantar suspeitas de Gaby que parecia ter problemas muito maiores para resolver.
  
  - Acho que deveria dar uma olhada no David tbm, só pra variar.. ele quase se afogou no lago.. - Olhou sorrindo e pedindo perdão pro amigo por falar, tinha que desviar um pouco a atenção de seu problema.

[Gaby Lovegood]

*David parecia extremamente diferente para Gaby, uma certa aura desconhecida o cobria naquela momento, PH está impaciente, anciosa. Aqueles dois estavam muito diferentes comparado a ultima vez que Gaby os vira. PH falava enquanto Gaby a examinava, era visivel em sua voz que não estava lhe contando tudo, mas quem era Gaby para falar alguma coisa.*

- Sim, pelo que vejo, não tem nada além de cansaço em seu corpo PH... *Gaby retirou do bolso dois pequenos frascos lilas, contento uma poção para revitalizar os dois. Entregou um a PH e outro David* - Tome isso PH, é tudo que precisa, você também David, so está esgotado...

*Enquanto os garotos tomavam a poção Gaby olhou para o fundo da sala, os tres ainda estavam lá. Depois voltou a olhar para PH*

- PH, não exija muito de você... Nem tudo pode ser resolvido apenas querendo, tem coisas que não podem ser mudadas... *Gaby não sabia ao certo se estava dizendo aquilo para PH ou para ela mesma. Mas aquela afirmação com certeza pulsava dentro dela.* - Sintam-se livres para descançar por aqui o tempo que quiserem, e se precisarem de qualquer coisa, é só me chamar, mesmo que seja para conversar...

*Gaby se afastou dos dois de volta para sua escrivaninha, Sem piadas, sem brincadeiras, sem atasanar David por estar na enfermaria, sem sorrisos. Sentou-se em sua cadeira o voltou a adimirar a paisagem.*

[David Bergerson]

Logo Ph responde a Gaby, dizendo praticamente tudo o que ele pensava em falar. Com a única exceção de que Ph não mencionara o nome da pessoa que causara aquela confusão toda - a sra. Finnigan. Estava pronto para acrescentar isso - até de uma maneira um tanto "maliciosa", pensando em "aumentar" a história; no entanto, antes que o fizesse, Ph voltou a falar, pegando o próprio David de surpresa.

- Acho que deveria dar uma olhada no David tbm, só pra variar.. ele quase se afogou no lago..

Notou o sorriso da amiga, quase como um pedido de desculpas, só não entendendo por quê ela fizera aquilo. De forma alguma ele iria dizer algo que ela não quisesse. Podia confiar nele. E de fato estava se sentindo perfeitamente bem, apenas um pouco cansado. Mas não respondeu, achou melhor manter-se mesmo calado. Observou Gaby retirar do bolso dois frascos contendo uma poção lilás, em seguida pedindo para que eles bebessem. Bebeu a poção rapidamente, e sentindo o gosto não muito agradável da mesma, fez uma pequena careta. Olhou para Ph por alguns instantes, e voltou-se para a curandeira, que parecia distraída. Não estava no seu modo "normal", David imaginou.

- PH, não exija muito de você... Nem tudo pode ser resolvido apenas querendo, tem coisas que não podem ser mudadas... Sintam-se livres para descançar por aqui o tempo que quiserem, e se precisarem de qualquer coisa, é só me chamar, mesmo que seja para conversar... - disse Gaby, virando-se e saindo logo em seguida.

David realmente achou estranha a atitude da curandeira. Imaginou que ela deveria estar com algum problema e, olhando para Ph, por alguns segundos pensou em se oferecer para ajudar caso Gaby estivesse precisando de algo. Contudo, abandonou a idéia logo depois. Mal podia ajudar a si mesmo.. No momento só queria pensar nele. E em Ph. Sinceramente, gostaria de vê-la recuperada e bem. Percebeu a visível diferença no rosto da amiga após ela ter bebido a poção. Achou que não precisavam ficar ali, ainda mais à noite. A poção já fora suficiente. Então sugeriu:

- Então, que tal se a gente fosse comer alguma coisa? Eu acho que você precisa se alimentar, talvez por isso também você tenha ficado tão fraca!

Sorriu para Ph e lhe estendeu a mão para ajudá-la a levantar da maca. Olhou na direção de Gaby, que apenas admirava a paisagem, com um olhar quase inexpressivo. Estranho, David pensou. Virou-se para Ph, um pouco corado, talvez por não ter feito o que ela imaginava que ele iria fazer. Apenas a puxou e foi na direção da saída, virando levemente a cabeça para perceber outra vez que algo não estava bem com a curandeira.


Off- Em algum lugar.. supostamente indo para a cozinha, mas.. podemos não chegar lá u.u ~hoho

[Ph Granger]

• Ph tomou o líquido que a curandeira deu-lhe e sentiu-se revigorada logo, viu David tomando tbm, percebeu sua expressão de desapontamento ao ouvir suas palavras. Esperava logo poder explicar tudo para o amigo, não queria que pensasse que ela não confiava nele, mas estava tudo muito bagunçado ainda, precisava acalmar sua mente.
  
  Em meio a seus pensamentos atorduados Ph escutou Gaby falar.
  
  - PH, não exija muito de você... Nem tudo pode ser resolvido apenas querendo, tem coisas que não podem ser mudadas... Sintam-se livres para descançar por aqui o tempo que quiserem, e se precisarem de qualquer coisa, é só me chamar, mesmo que seja para conversar...
  
  A curandeira parecia ver em sua alma, Ph precisava mesmo descansar, mas descansar sua mente. Sabia que não conseguiria até conversar com David, mas além de tudo percebeu o tom de tristeza na voz de Gaby, o que estaria acontecendo alí? Aquela não era a habitual curandeira cheia de vida e brincadeiras animando os enfermos que alí chegavam. Pensou em perguntar se poderia ajudar em algo, mas logo foi interrompida por David.
  
  - Então, que tal se a gente fosse comer alguma coisa? Eu acho que você precisa se alimentar, talvez por isso também você tenha ficado tão fraca!
  
  O amigo estedera a mão para ajudá-la a levantar, Ph respondeu o gesto dando a mão direita.
  
  - Você tem razão, meu estômago deve estar colado com as costelas - riu-se a menina. Em seguida viu que David virara para observar a curandeira, mas ao invés de ir ao seu encontro oferencendo ajuda como faria de costume, apenas virou-se novamente para Ph, a puxou da maca e saiu em direção à porta segurando sua mão, apenas virando-se mais uma ultima vez para a curandeira.
  
  Ph achou aquilo um pouco estranho, mas devido ao ultimos acontecimentos, bom, melhor deixar para lá. Acompanhou o amigo, corando ao perceber que ainda estavam de mãos dadas ao passar pela porta.

Off: Segundo o David, indo pra cozinha, mas será? Gaby.. já viu que de normal.. hehehe.

[Nana_zinha]

[O choro de Nana parou, a garota aprecia em estado de semi-transe, se é que isso existia. Nada fora da Ala a afetava, gente entrando, gente saindo. Até quando sentiu seu corpo ser erguido e arrastado, quando abriu os olhos encontrou os de Renan, a fala dele foi como um baque e a dispertou, ficou calada. Ele tinha razão, não adiantava chorar, não faria diferença]

*chega de ser criança garota, lute pelo o que quer e não se escodne mais nos seus problemas*

[Renan logo saiu, foi quando Nana deu pela presença de Mordred, Gaby e Anastácia, que alias estava tetnando se jogar da janela. Será que aquela garota não sabe que existe gravidade? Chiliques, gritos e Mordred dizendo ser Medraut, puf..era dimais para ela, não ia ficar escutando ele falar. Gaby saiu dali e Nana foi atras. entretando dois alunos apareceram e Gaby logo foi atende-los. Parada na porta dos aposentos da amiga ela esperou até Gaby voltar pra sua sala e entoru atras.]

- Agitado por aqui não? - no rostod a garota não tinham mais lágrimas ou sequer um vestigio de que elas existiram, seus olhos era firmes e fixos em Gaby - Acho que está na hora de colocarmos os pingos nos "is", não é?

off~desculpem se eu ignorei alguem que interagiu comigo, mas OMG, uma semana e isso vira uma zona O.o

[Gaby Lovegood]

*Gaby continuo durante algum tempo olhando para fora da janela, sem pensar em absolutamente em nada, não queria ter que pensar, muito menos se lembrar ou se preocupar, naquele momento só queria desaparecer, a noite finalmente chegara, e o tempo estava extremamente agradavel, era inevitavel aquela sensação de saudade do passado. Mas era passado. E o que viria no futuro, nao era o mais agradavel dos momentos.*

- Agitado por aqui não? - no rostod a garota não tinham mais lágrimas ou sequer um vestigio de que elas existiram, seus olhos era firmes e fixos em Gaby - Acho que está na hora de colocarmos os pingos nos "is", não é?

*Gaby olhou a amiga, Sua extressao não mudou, parecia ainda olhar para a paisagem mesmo encarando Ana, Era como se Gaby estivesse acabando de acordar, indiferente a qualquer coisa *

- yo Ana... Achei que viria conversar... Diga.. por onde quer começar?

*A voz da curandeira era distante, aquele dia realmente havia sido cansativo para ela, tantas coisas haviam acontecido, que tudo o que ela queria era apagar.*

OFF: Zona Ana.. isso aki está mais lento do que lesma... eu tava quase morrendo de tédio já!

[Nana_zinha]

[O olhar de Gaby incomodava Nana, a garota podia sentir aquele olahr a atravessar o corpo. andou até a mesa e se sentou, ficando de frente para a amiga. respirou fundo]

- O que aconteceu com a gente? - a voz dela, apesar da tristeza era firme - Por que mudamos tanto por causa daquele idiota-mostro-desmemoriado? O que estáa contecendo com a nossa amizade? - ela fez uma pausa, olhando fixamente para a amiga - O que vamos fazer agora? Esquecer todo esse tempo de amizade e lutar, cada uma por si, pelo amor dele?

* eu realmente não espero que seja essa a opção. Não pretendo perder sua amizade. Mas se for essa sua escolha, eu vou acatar e lutar até o fim. Seu grande idiota, está nos fazendo joagr no lixo, o que seu irmão construiu* (O que Henry junta...Mordred separa..amém)

[Ela não conseguia ficar parar, levantou-se e começou a andar pelo pequeno quarto, observando cada móvel ou objeto. Era pequeno de fato, mas bem ao estilo de Gaby. parou então em uma parede oposta a amiga e a ficou observando]

off~eu tinha feito um post tão legal...mas isso aqui comeu ele U.u

[Gaby Lovegood]

- O que aconteceu com a gente? - a voz dela, apesar da tristeza era firme - Por que mudamos tanto por causa daquele idiota-mostro-desmemoriado? O que estáa contecendo com a nossa amizade? - ela fez uma pausa, olhando fixamente para a amiga - O que vamos fazer agora? Esquecer todo esse tempo de amizade e lutar, cada uma por si, pelo amor dele?

*Por algum motivo aquelas palavram deixaram Gaby aliviada, aquelas palavras lhe afirmavam que apesar de tudo ainda eram amigas. Mas Gaby estava tão cansada, que quando Ana se levantou, ele deixou a cabeça e os braços de espalharem sobre sua mesa enquanto falava com sua voz baixa, porém meiga.*

- Não aconteceu nada com nossa amizade Ana... Só não lhe falei que já havia o encontrado porque vc mesmo não o fez, Sim, eu já sabia que vcs haviam se encontrado, mas naquele momento eu estava mais curiosa em saber o que aconteceu com a Anastacia do que com qualquer coisa que o envolvesse *Gaby parou, respirando fundo e se lembrando do momento em que Mordred entro na ala. Enquanto sua mão adormecia em baixo de sua cabeça* - Depois ele veio me procurar, e antes de qualquer coisa que eu deveria te dizer eu tinha que saber porque ele estava tão aflito... Mordred desapareceu, ele já não se lembra mais de mim, ou de você, ou qualquer coisa que alguma de nós tenha passado com e por ele... Por algum motivo, o corpo dele parece se lembrar de mim, e ele se "Afeiçou" a mim rápidamente, se é que se pode dizer que ele tem afeto por alguem... Mas agora ele tem um novo nome, é uma outra pessoa... *Gaby levantou a cabeça e logo se levantou também, e caminhou até a janela, olhou para a lua, e então se virou para Ana* - Mas mesmo está outra pessoa eu ainda amo Ana, Sei que com você deve ser a mesma coisa... mesmo ele estando muito diferente, mesmo sendo capaz de chorar, mesmo me dando um medo que eu não havia sentido até então, eu ainda o amo... Seja ele Mordred, Medra, alguma coisa, ou qualquer o nome, ele tem o don de fazer com que eu me apaixone por ele, independente do que eu queira... Mas não digo pra você que vou competir com você, que vou rouba-lo ou qualquer outra coisa... Eu cansei de mendigar pelo amor dele, ou de qualquer outro... Se ele me quiser tanto quanto eu o quero, estarei esperando por ele, o quanto meu coração conseguir... caso não, vou apenas calar o que sinto, e me afastar... Em todos os casos, não gostaria de perder sua amizade... ele é só um homem... e pode desaparecer novamente a qualquer momento... como sempre desaparece, ou então se tornar outra pessoa... mas você é a única pessoa que eu pude chamar de amiga até hoje... Não quero perder mais pessoas queridas....

*Gaby se referia aos seus pais, A Henry, parecia que todos que ela amava tinham que um dia desaparecer, Ainda bem que seu irmão era um bruxo poderoso.*

Off: Afff odeio quando o forum come o post.... por isso que comecei a escrever no notepad ^^v
off2: NOSSAAA COMO FUI DRAMATICA NESSE POST!

[Nana_zinha]

[As palavras de Gaby cortaram o coração de Nana, como uma faca. Ela quase sentiu o coração sangrar. Se esforçando para não chorar, ela permaneceu onde estava e em silencio por algum tempo]

*Ele se afeiçou a ela, ele a escolheu. Eu fui burra, fiz tudo errado quando o encotrei. De certo ela o recebeu bem e sem tapas e gritos. Por que não me conti? Por que me controlei e fiz como havia planejado tanto tempo?*

- Nós fizemos tudo errado. Eu errei escondendo de você que o encontrei, mesmo voce sabendo. Eu tive medo. queria esconde-lo de você. Eu o encontrei nas masmorras, junto com a anastácia. Dei escandalo, bati, berrei. E só consegui fazer ele me odiar. - só ela sabia o esforço que fazia para não deixar a voz ficar melosa, mantia firme e seca - Eu vou lutar por ele. E em todo caso ele uma hora vai ter que me procurar - ela lembrou do bracelete trancado na passagem secreta em sua casa - nem que seja pra me matar.

*Se eu não o fizer primeiro*

- Ele é só um homem, que pode e vai desaparecer novamente. Mas ele está conseguindo, mesmo contra a nossa vontade, se colocar entre nós. Dizer coisas bonitas, que nossa amizade vai ser a mesma, que não queremos perder uma a outra não adianta. nós já não somos mais as mesmas. E a cada dia isso é mais visivel. Mas vamso ter coragem de olhar uma no olho da outra e fingir que nada está acontecendo? De que não estamso lutando pelo mesmo homem?

off~ e dalhe dramalhão mexicano...só falta a tia secando as lágriams na frente da TV U.u

[Gaby Lovegood]

OFF: Aviso a aqueles de coração fragil, A curandeira surtou.

*Enquanto Ana falava, Gaby apenas prestava atenção. Provavelmente a garota estava certa, não tinha mais como serem amigas. Além disso, Algumas palavras de Ana acentia uma chama de raiva em Gaby. Porque Ana tinha que falar de morte de uma maneira tão trivial? Ela deveria entender a dor que é perder alguem querido. Ela devia presar a vida.*

- Engraçado você adimitir agora que queria esconde-lo de mim, se bem me lembro antes dele voltar, quando conversamos, você mesma me disse que não importa o que acontecesse nos duas estariamos juntas, e que se possivel iriamos encontra-lo juntas... vc se contradiz não é mesmo Ana... Eu sou uma ameaça tão grande assim? Você não devia me ver dessa forma, afinal... uma vez perdi o Henry pra você, devia ser mais confiante...

*Todo aquele jogo entre os três já estava cansando Gaby, queria por um fim em tudo, seja pro bem ou pro mal. Gaby tinha um certo desdem em sua voz, não que aquilo estava sendo feito de proposito, talvez ela já nem tivesse se dado conta do que estava falando, de tao cansada que estava.*

- Agora se fez tudo errado quando o encontrou, não foi por falta de avisos, eu lhe disse que ele não lembraria de você... eu lhe disse que não saberia seu nome, nem nada que passou por aqui, enquanto você cobrou dele algo que ele não podia lhe oferecer, eu apenas o conheci novamente. Você devia tentar também... como lhe disse, ele é uma outra pessoa agora, totalmente diferente do Mordred que conhecemos, porém totalmente o mesmo... Você costuma se preciptar demais nas suas açoes Ana, por isso está sempre confusa... Além disso não fale de morte de uma maneira tão simples, Eu, e até mesmo o Renan, não estamos nos esforçando tanto para te manter viva a toa... de um pouco mais de valor a vida que tem, porque dessa forma parece que eu preso mais sua existencia do que você mesma.

*Gaby não entendia o porque, apenas continuava atacando Ana, jogando milhares de coisas em sua cara, sem nem se preocupar com o efeito que suas palavras teriam*

- Mas agora o que me sugere Ana... você me diz que não podemos apenas ser amigas como sempre, mas não me da nenhuma alternativa, o que você prefere? Que nos declaremos inimigas por causa dele? que não nos encaremos mais, e nao confiemos mais uma na outra? Sugere que passamos a nos odia? É claro que a cada dia que passa ficamos mais diferentes... a teoria é que devemos amadurecer, já não sou a mesma garota que você conheceu, afinal hoje até curandeira eu me tornei... mas ainda sou a Gaby! *Agora Gaby já não conseguia mais ficar parada, andava lentamente se aproximando a cada minimo passado de Ana* -Ainda sou aquela que mesmo te odiando quando ouvio de Henry que ele lhe amava, se manteve ao seu lado. Aquela que mesmo sabendo que Mordred poderia a qualquer momento me abandonar para ficar ao seu lado, fez de tudo para salvar a sua vida, Aquela que te presa tanto que perder noites de sono tentando entender sua doença e descobrir uma cura para ela... Como depois de tudo isso você pode ser tão egoista e dizer que não podemos ser amigas apenas por amar o mesmo homem? Você não suportaria me ver com ele, não é mesmo? Não suportaria ouvir as coisa que eu já tive que ouvir da pessoa que amei... Você é tão egoista Ana, que chega a ser insuportavel!

*Gaby tinha os olhos fixos nos de Ana. Sua respiração estava rápida e cortada, seus olhos vermelhos, mas não sabia que todos aqueles sentimentos eram de raiva ou da dor que sentia no coração. Provavelmente estava fora de si, mas não conseguia pensar em nada. Nada.*

[OFF] HOHO Agora eu chutei o balde! To morrendo de Do da Ana por ouvir essas coisas! Pode bater na Gaby ela merece, foi cruel em despejar tudo isso u.u E DALEEEEEEEEE DRAMALHAR MEXICANO!
No ritmo que anda, ou alguem aparece pra taca agua, ou as duas vão se matar Y.Y
Nossa mas eu realmente apelei u.u

E aqui você escolhe o final! mande MP dizendo que você quer que aconteça com Ana e Gaby!
Pq aqui... você decide!

Nossaaaaa como eu fui lembrar desse programa agora?! Vai ver eh pq ele tbm tinha um que de mexicano hauhauhauhauah
[/OFF]

[Nana_zinha]

off~aiii Gaby..pegou pesado T.T hauahuahauhauahuah

[Ela respirava fundo, já não mais pelo nariz, ams sim pela boca..seus suspiros descompassados eram visiveis e audiveis a qualquer um naquela sala. Gaby a atacava, dizia ofensas e mentiras. Apesar disso, nana sustentava o olhar, sabia que ela estava em parte certa, mas não esperava aquilo dela.]

- Acabou? Então..primeiro: Eu não prefiro que sejamos inimigas. eu apenas estou sendo realista. Somos humanas, bruxas, mas humanas. Posso ser menos experiente que você, mas sei muito bem que na maioria das vezes não é possivel separar as coisas. E SIM, eu falo da morte como algo trivial, por que sei muito bem que apesar de tudo, todos vamos morrer, mais cedo ou mais tarde, mas vamos. realmente espero que nem eu, nem Renan, nem ninguem que amo morra já. Mas pra que tratar a morte como algo sobrenatural? Segundo: eu sei quem você é, sei de tudo que fez por mim. E não ache que eu sou egoista e não lhe agradeço por tudo isso. CEUS! se eu não ligasse para isso, não estaria aqui. Estária lá fora dando um jeito de fazer ele olhar pra mim, em vez de escutar isso de você. - a voz dela ia se elevando a cada palavra, estava quase ao ponto de gritar - Terceiro: SIM! eu queria esconde-lo de você, eu fui fraca, egoista. Tive medo de perder ele. E DAI? Eu errei, eu sei. eu sei o que combinamos, sei o que eu falei pra você. Sei de tudo aquilo. E não ache que esqueci.

[ Ela já não se controlava mais, falava tudo o que vinha a cabeça. A garota não podia acrediatr que Gaby tinha dito tudo aquilo. Não queria responder. Mas tambem não ia deixar quieto]

- Agora, se você acha tudo isso de mim. Otimo, eu não vou mais perder meu tempo tentando conversar com você, e tambem não tenho mais o que fazer aqui - ela se virou para a porta - realmente não esperava ouvir isso de você.

[Gaby Lovegood]

*Gaby ouvia Ana, e pensava no porque da garota estar gritando tanto. Afinal, ela não disse nada além do que era de conhecimento das duas. Nada além do que acontecia. Nada além do que ambas faziam. Ana agora estava frente a porta. Pronta para se retirar.*

- Não seja tão infantil Ana...
*Sua voz era fria, e estremamente controlada, parecia anestesiada com a situação.*
- Não esperava isso de mim? E esperava o que então?! Que eu começasse a chorar e dizer que tudo bem, que irei desistir dele pra vc, e assim poderemos ser amigas? Eu sei muito bem que o mundo não é um conto de fadas Ana, e deixei de acreditar em principe encantado e final feliz a muitos anos atras... Mas só aquele que é muito fraco, não consegue separar as coisas que são verdadeiramente importantes... Talvez você não queira que sejamos inimigas, mas também, não está fazendo nada pra que sejamos amigas, concordo que se você não se importasse não estaria aqui, mas Ana, você não fez nada além de dizer que isso não vai dar certo, não estou te cobrando o que fiz por você, fiz porque gosto de você, mas parece que por mais que você passe por coisas dificeis na sua vida você não cresce! Quer falar de morte como se estivesse tudo bem se eu te lançasse uma maldiçao imperdoavel agora mesmo? tudo bem vamos falar... voce nao quer que ninguem que ame morra, mas está tudo bem se você morrer, nao se importa na dor que irá fazer os outros sentirem! Adimite que traiu minha confiança quando quis esconder o regreço de Mordred, e ainda assim fica chocada quando eu digo tudo isso na sua cara?

* Gaby continuava encarando Ana, e sua voz era tão cortante quando uma faca recem amolada*

- Você é egoista Ana! Infantil! Imatura! É por isso que nunca segue adiante, sempre volta ao ponto de partida, faz um escando por coisas inuteis, e o que importa prefere deixar de lado a encarar de frente... Va em frente Ana... Saia daqui, vire as costas, se não pode me encarar com o que eu estou dizendo agora, é o melhor não permanecer mais por perto, eu posso achar mais coisas para te falar...Mas uma coisa lhe digo Ana, se garanta de pensar bem em qual será seu proximo passo... para não pisar em falso...

Off: Cruel? eu? Magina!
y.y Que emoção, esse eh nossa primeira briga declarada... espero que nao seja a definitiva o.o

[Nana_zinha]

[Com a mao quase na fechadura da porta, ela escutou cada palavra da amiga de olhos fechados, para garantir que nada tiraria sua atenção. sua respiração já não era mais controlada, tudo girava. Nana enfim se virou novamente para Gaby, respirando fundo, já com a voz em volume normal. Estava se controlando, se segurnado para não falar demais, não dar escandalo mais uma vez. Mas gaby estava sendo insuportavel.]

- Se eu ligasse para a morte eu não viveria. - ela parou por breves segundos, realmente. Pensasse na morte como realemtne era, não consegiria viver, já que lidava com ela a cada segundo - Então fale. Fale tudo o que você acha sobre mim. Fale o que realmente acha de mim. A garota fraca, infantil, que não sabe se defender e precisa de uma droga de colar pra não cair dura e seca aos seus pés. Diga o que acha disso tudo.

[Ela andou até a janela, olhando para os jardins. O lago estava lá, quase invissivel sobre a noite. O lago era o lugar mais importante para ela naquele castelo. Era lá que viveu os melhores e piores momentos.]

- Você diz que não encaro meus problemas de frente. Mas e você? Trancar seus sentimentos por Mordred em um colar não é encarar de frente é? E diz que eu não fiz nada pra não sermos inimigas. E você Gaby fez o que? Me faz cobranças e me julga e esquece que está na mesma situação que eu. - ela se mexeu levemente, se arruamando e encarando Gaby - Não, não vou virar as costas se é isso que você imagina. Agora vamos, diga tudo o pensa de mim, despeje seu balde de julgamentos. E então veremos até que ponto nossa amizade vai durar.

off~porrada! porrada! porrada!

[Gaby Lovegood]

*Ana recuou, voltou a andar. E Gaby ficou a lhe observar. Sorriu maldosamente antes de tornar a falar*

- Falar mais? Não foi o bastante até agora Ana? Pode pode ficar tranquila não te acho fraca... Infantil sim, egoista, com certeza, mas fraca não... se fosse não teria nem sobrevivido ao acidente, você é muito mais forte do que imagina... e já teria morrido se tivesse desistido de lutar, mas a forma como você fala de morte eh taum insuportavel quanto a que um black utiliza... porém a questão aqui não é a morte, e sim a vida que levaremos daqui para frente... Você me pergunta o que eu fiz até agora para continuarmos ser amigas, bom Ana, se renunciar ao primeiro amor, e ainda ficar ao seu lado não é uma tentativa boa ao bastante pra você, sinto muito minha inutilidade, mas você seria capaz de continuar ao meu lado se Mordred te disse hoje que me ama? Além disso quanto ao Mordred eu não tranco meus sentimentos... você sabe que eu o Amo.. ele sabe que eu o amo... alias, a poucos minutos quanto estavamos em meu quarto eu lhe disse isso, mas como te disse não vou mentingar pelo amor dele, se ele me amar também, saberá onde me encontrar, e se quer saber mais, tentei renunciar a ele hoje denovo, não apenas pela dor de amar alguem que nao se sabe o futuro, mas por você novamente, ele não permitiu isso, então Ana.. não diga que não faço nada... Que não faço nada pela nossa amizade, ou que não faço nada pelo meu amor, não esqueço que estou na mesma situação que você e é exatamente por isso que estou aqui gastando minha saliva com você... eu sei muito bem qual minha posição Ana e o que eu quero... Até agora a única que não se deu uma posição convincente foi você...

*Gaby se encostou na parede, e fechou os olhos. A muito tempo não agia tão maldosamente com qualquer, a ultima pessoa que a colocou neste humor, Havia sido Henry, mas aquela conversa já tinah ido longe demais, e As coisas que Ana dizia não fazia sentido para Gaby, apenas a irritava. Pela primeira vez desde que conheceu Ana, desde que se tornaram amigas, queria ver a garota longe dela.*

- Ah sim... eu não estou te julgando Ana... Se tivesse, você já teria sido condenada...

OFF: Agora vamos partir para a agresão fisica huahuahauh

[Renan]

Quando não tinha nada para fazer (e sem surpresa nenhuma), Renan se dirigia à Ala Hospitalar. Dessa vez não foi diferente. Tinha a estranha sensação (ou certeza?) de que aquele lugar atraía qualquer um que pensasse em passar por aquele andar. Sem ao menos tentar arranjar outra coisa qualquer para fazer (dormir, quem sabe, seria bom), caminhou a passos firmes para seu antigo ambiente de trabalho.

À medida que se aproximava dalí, lembranças como que pululavam em sua mente sem pedir licensa, sem pedir permissão. Ia andando, os pensamentos fluindo, entrando e saindo de sua mente no mesmo ritmo das batidas compassadas de seu coração. Na verdade, tudo naquele momento parecia estranhamente ritmado, sincronizado. Pensamendo, sangue e o bater de seus calçados contra o chão; Tudo na mais perfeita... Desordem. E, como rege o universo, tudo tende a piorar.

E não deu outra.

Não precisara de muito tempo para perceber que (para variar ¬¬) algo não estava certo na Ala Hospitalar. Sim, óbvio que com dois Blacks no mesmo lugar, nada estaria certo... Mas Renan se contentou em ignorar o ser inferior de mesmo sobrenome que estava, digamos, fazendo amizade com o pseudo-protótipo-de-garota-suicida. Apesar de ter decidido não atentar para a cena, o ex-curandeiro não pôde deixar de ver o tão deprimente 'ato', o qual mostrava o quão meloso um homem poderia ser só para usar uma jovem. Mais uma jovem. Enfim, sua distração só durou até o instante em que sentiu um estalido leve dentro de sua cabeça ao se aproximar da porta de acesso ao aposento do curandeiro. A porta a sua frente entreabriu-se e quebrou o feitiço de impermeabilização sonora presente naquela alcova.

*Será que Gaby não entendeu que um "abaffiato" nessa porta não funciona?*, pensou enquanto ria consigo mesmo. Ao mais leve toque, aquela porta se abria... um problema incorrigível desde que Renan tomara o posto de curandeiro. Lançar o "abaffiato" como uma cúpula ao redor dos falantes era uma opção muito melhor e menos falível.

Uma vez o encanto quebrado, Renan conseguiu ouvir em alto e bom som a discussão que se dava naquela saleta (e também os outros ali na Ala o fariam caso não estivessem tão ocupados em... dispensa-se comentários).

- Se eu ligasse para a morte eu não viveria. Então fale. Fale tudo o que você acha sobre mim. Fale o que realmente acha de mim. A garota fraca, infantil, que não sabe se defender e precisa de uma droga de colar pra não cair dura e seca aos seus pés. Diga o que acha disso tudo. Você diz que não encaro meus problemas de frente. Mas e você? Trancar seus sentimentos por Mordred em um colar não é encarar de frente é? E diz que eu não fiz nada pra não sermos inimigas. E você Gaby fez o que? Me faz cobranças e me julga e esquece que está na mesma situação que eu. Não, não vou virar as costas se é isso que você imagina. Agora vamos, diga tudo o pensa de mim, despeje seu balde de julgamentos. E então veremos até que ponto nossa amizade vai durar. - dizia a voz de Ana, firme e forte, mas logo replicada pelo tom duro e seguro de Gaby.

- Falar mais? Não foi o bastante até agora Ana? Pode pode ficar tranquila não te acho fraca... Infantil sim, egoista, com certeza, mas fraca não... se fosse não teria nem sobrevivido ao acidente, você é muito mais forte do que imagina... e já teria morrido se tivesse desistido de lutar, mas a forma como você fala de morte eh taum insuportavel quanto a que um black utiliza... porém a questão aqui não é a morte, e sim a vida que levaremos daqui para frente... Você me pergunta o que eu fiz até agora para continuarmos ser amigas, bom Ana, se renunciar ao primeiro amor, e ainda ficar ao seu lado não é uma tentativa boa ao bastante pra você, sinto muito minha inutilidade, mas você seria capaz de continuar ao meu lado se Mordred te disse hoje que me ama? Além disso quanto ao Mordred eu não tranco meus sentimentos... você sabe que eu o Amo.. ele sabe que eu o amo... alias, a poucos minutos quanto estavamos em meu quarto eu lhe disse isso, mas como te disse não vou mentingar pelo amor dele, se ele me amar também, saberá onde me encontrar, e se quer saber mais, tentei renunciar a ele hoje denovo, não apenas pela dor de amar alguem que nao se sabe o futuro, mas por você novamente, ele não permitiu isso, então Ana.. não diga que não faço nada... Que não faço nada pela nossa amizade, ou que não faço nada pelo meu amor, não esqueço que estou na mesma situação que você e é exatamente por isso que estou aqui gastando minha saliva com você... eu sei muito bem qual minha posição Ana e o que eu quero... Até agora a única que não se deu uma posição convincente foi você... Ah sim... eu não estou te julgando Ana... Se tivesse, você já teria sido condenada...

Renan não pôde deixar de ficar boquiaberto. A irmã se portava de modo extremamente racional e lógico, frio e calculista. Não se lembrava da última vez em que a vira assim; muito provavelmente nunca, mas era extremamente bom ouvi-la agir daquela maneira. Do mesmo modo, cirúrgico, o bruxo decidiu agir: se aquilo se prolongasse, quem iria cair de uma janela não seria a semi-suicida-terrivelmente-fracassada. No instante em que Ana perdeu o resto do controle que tinha, ele adentrou o aposento bruscamente.

Em movimentos rápidos agiu. Abrindo a porta com um gesto da varinha, logo se projetou para dentro da pequena habitação. Frente à frente, separadas por uma mesa, estavam as duas amigas (?). Não havia tempo. Acenou o artefato negro para a mesa diante dele e fê-la partir-se em duas com muita força, cada uma das partes lançando-se sobre uma das garotas, empurrando-as para trás. Em outra manobra, materializou seu athame¹ na mão esquerda e apontou-o para Ana enquanto a varinha negra indicava Gaby. Lançou um longo e penetrante olhar para ambas antes de, sem palavra ou gesto, convocar suas varinhas, que aterrisaram aos pés do moreno.

- Aonde pensam que vão chegar com isso? - começou em tom muito mais duro que de costume. - Que querem? Ver um corpo ou dois voando por aquela janela logo ali? Sinceramente, Ana, que tipo de pessoa vai afrontar seus problemas sem ter argumentos no mínimo convincentes? Quer saber, EU já estou farto desse drama! EU! Você diz que ama e fica chorando num canto e, ao invés de discutir com o cerne de todo o mal do universo, vem brigar com a garota que se sacrificou por você? Convenhamos, isso não é enfrentar os problemas... é torná-los mais complexos do que já são!

A voz de Renan elevava-se. Estava realmente cansado daquilo.

- Esse melodrama já foi longe demais, não acham? Ambas - apesar de estar extremamente de acordo com você, Gaby - estão discutindo por NADA! Por que motivo, my Lord, vocês não se acertam DIRETAMENTE com a fonte? CORTEM O MAL PELA RAÍZ! RAÍZ!!!!! - falava o mago a ponto de gritar. - Enquanto vocês duas estão aqui, o senhor "personalidades-multi-uso" está se jogando em cima daquela coisinha suicida inútil ali fora. E então? Vão deixar o cara se matar com ela antes de tirarem tudo a limpo? Pois bem...

Num ato absurdamente avesso à qualquer coisa que poder-se-ia esperar do mestre de História, ele deu meia-volta, dirigiu-se a Mordred com alguns largos e poucos passos e pegou-o pelo colarinho deixando a maluca a ver navios. Murmurou um seco "espere" para a pobre enquanto arrastava o 'coiso' até os aposentos da curandeira, jogando-o de qualquer modo (sem tomar nenhum cuidado com o athame, perigosamente próximo do pescoço do outro) à sua frente. Estavam ali, finalmente, os quatro, como em vértices de um quadrado. Renan a frente de Mordred, Gaby a frente de Ana: certo!

- Mordred ou que-quer-que-seja Black, diga pelo amor de Merlin: QUEM O SENHOR PENSA QUE É? O BRAD PITT? - pronunciou Renan aos gritos. - E você Ana: é mesmo capaz de amar alguém de modo humilde? Agora, vocês duas: O QUE DIABOS ELE TEM DEMAIS?

Parecendo mais um espectro dele mesmo, Renan ficou ali, varinha e adaga em punhos esperando que um basta fosse dado naquilo tudo.
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1. O athame é uma adaga toda coisadinha e feliz usada na idade média com funções similares às de uma varinha. Ela direciona energia e também é usada em encantos coisadinhos e tudo o mais.
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OFFs:
- AHAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
- Armei o barraco mais uma vez =p
- Ana, me desculpa... mas não tem como não ser convencido pelos argumentos da By... XD

[Petyr Van Abel]

Black ouviu tudo o que era dito. A tal ponto que chegou a ignorar as ultimas frases de Anastácia. Isso não importava. E sim o que as duas diziam sobre "Amarem Mordred" e como "sua amizade estava fadada a ser divida por Mordred". Isso o fez sorrir. Quando um homem, que parecia nao gostar nadinha dele, chegou e começou a brigar com as duas. Do nada o mesmo homem o arrastou ate o aposento da curandeira e começou a fazer perguntas. Ele sorriu de maneira calorosa e um tanto paciente. Cada vez mais se divertia naquele lugar. Era tão estranho ser tão "conhecido", mas não conhecer as pessoas que o acusam das coisas. Ele meditou algum tempo. Seus olhos viam o cenário de uma forma uniforme e muito subjetiva. Ele jamais analisaria aquilo de forma fria e sem emoções. Tinha que por sua opinião! Pensar sobre ela. Os segundos que se arrastaram foram tempo suficiente. Ele se tornou um pouco mais infantil depois de ter sido arrastado.

-Com licença... Mas quem é o senhor? Não conheço você... E sobre as perguntas que faz... Não vejo sentido nelas... E quem diabos é Brad Pitt? Isso é de comer? Eu não sei... E eu também não sei quem sou... Por isso tomei um nome que não é meu para poder... "Ser alguém". Hey Milord, o senhor parece um homem determinado e muito sábio... Quero ser como você quando crescer...

A voz um tanto hilariante lembrava uma criança. Ele sorriu e fez olhinhos que deturpavam a imagem de um homem frio e cruel. Ate certo ponto podia se ter pena daquela criatura. Ate o momento que o sorriso tornou-se uma gargalhada e seus olhos voltaram a esquadrinhar a sua volta.

-Deixando de palhaçada... Eu tenho que dar uma opinião sobre essa conversa... Que tipo de idiotas vocês duas são? Quer dizer... Ficar brigando por um cara chamado "Mordred" que deve estar morto, congelado e por sorte não voltara. Sei lá, isso é meio ilógico e irracional de sua parte... Seria mais eficiente se vocês pensassem nas pessoas a sua volta... E pelo que eu entendi... Henry e Mordred já são poeria ao vento ou comida de vermes... Porque ainda brigam pelos mortos? Bom isso não me diz respeito... E PORQUE DIABOS ME ARRASTOU? Podia muito bem ter pedido para que eu te acompanhasse sabe... O que eu tenho demais? Você quer mesmo que eu responda o que eu tenho que é bem grande...

Black não podia parar de rir, vendo as expressões a sua volta ele ria descontroladamente. Ainda mais o significado que sua ultima frase carregava, poucos entenderiam e se entendessem não teriam coragem de pergunta se era o que eles haviam pensado. Black silenciou-se ainda com um sorriso infantil e uma expressão descontraída. Ele pegou a mão de Ana e fez com que ela desse uma "volta" e sorriu.

-Vamos descontrair... Sorriam e você - Apontou para Ana, de quem ainda segurava a mão - Acalme-se garota!

Mantendo cada vez mais amplo o sorriso idiota passou a mão pelos cabelos da menina (ou mulher, não sabia com exatidão)...

[Renan]

O mago não podia acreditar no que ouvira. De verdade, era engraçado! Por um lado queria odiar aquele ser, mas seu comentário fora deveras... Inesperado. Entretanto, a piada do Black teve um efeito de tempo reduzido. A falta de memória dele impedia-o, por acaso, de continuar com os joguinhos com as duas (talvez, agora, três) garotas? Não. Definitivamente não. A sensação podia ser estranha, mas Renan sabia que o homem a sua frente tinha conhecimento pleno de quem foi. Admitindo aquilo como máxima, o mago deduziu que algo poderia ter despertado a lembrança...

Apesar, então, do que o homem dizia, o professor fechou os olhos e manteve-se impassível. *Perdão, mas vou me aproveitar de seu cansaço...*. Ao abrí-los, voltou-se imediatamente para Gaby com uma única palavra em mente: Legilimens.

Como calculado, Renan absorveu uma série de informações vindas da mente de sua irmã. Sabia que ela o mataria por isso, mas viu toda uma cena dos dois em uma sala qualquer. Teve, então, a certeza que necessitava. Interrompendo a conexão de mentes, o mago voltou-se para Mordred. Sim, por mais picareta que fosse, ainda era o velho Black.

- Sinto muito Mordred. Eu sei que você sabe exatamente quem é... e esse diamante em seu pescoço não te deixa nenhuma válvula de escape. Por que não tenta ser homem, Black? Insiste em viver como um rato que foge sempre que se sente ameaçado? Piadas, amnésia... humpf! Que mais tem em seu acervo?

Renan estava certo do que dizia. Muito certo. E nada que Mordred fizesse o faria mudar de idéia.

[Petyr Van Abel]

Black riu descontroladamente. Sim, ria ainda mais quando percebeu o que aquele homem tinha me mente. Parou quieto. E o olhou. Seus olhos ainda demonstravam a expressão feliz e infantil.

-Sim sim, sei que meu nome é Mordred, e que sou um Black. Grande porcaria. Mudou minha vida saber que todos me conhecem e eu não conheço ninguém. Que tenho um nome que todos odeiam e eu não sei porque. Que todos pensam que ser um Black é uma desgraça e eu não sei porque.... É tão divertido saber que você é um grande legilemente e saber que deve ser tão bom em oclumencia... E mesmo assim não poder fazer nada. Quando você resolver se apresentar meu querido amigo eu lhe contarei o que penso... Melhor: direi-lhe agora. Eu sei um nome, sei um sobrenome e nada me agrada. Não lembro o porque da existência deste diamante, sei que é importante. Não lembro o que eu fazia antes... Não lembro de nada. Se acha que minto use legilemencia em mim e vera que minha mente esta vazia. E outra... Não me importa quem fui "Renan", importa que eu quero ser quem eu quiser ser.

Mordred soltou a mão de Ana e olhou nos olhos de Renan. Ele podia ler mentes de forma sutil e a de Gaby era a mais fácil de ser invadida devido ao seu cansaço. Não tinha exitado numa investida, ainda mais sabendo que Renan havia lido a mente dele enfraquecendo suas defesas. Ele tinha a leve impressão que morreria em breve. Gaby iria matá-lo. Mas ainda sim descobrira quem era Renan. Irmão de Gaby Lovegood. Ex-curandeiro, atual professor de Alguma coisa que não lhe interessa. Ele ainda sorria.

-Talvez Mordred Black tenha sido um homem traiçoeiro, vil e mentiroso. Usurpador e aproveitador. Pelo menos é o que dizem... E dai? Só porque tenho a mesma cara e mesmo corpo não quer dizer que eu tenha que pensar igual... Eu disse e repito: Mordred esta morto, congelado em sua essência e nada mais importa. Eu só quero viver em paz Renan, viver em paz em meio as pessoas que amo e a quem quero proteger. Que nem aquela garota ali fora... Talvez ela não precise de mim, mas quero ajuda-la! Prometi fazer isso e farei... Mudei de nome, mudei de vida Renan, nada de truques e nem trapaças, isso se eu fazia algo assim no passado...

Mordred segurou as mãos de Ana e acabou pressionando-as mais forte. Olhando pro nada viu o véu escuro da noite que caia lá fora...