Floresta Proibida

Curta as magias do Castelo de Hogwarts!

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Floresta Proibida

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Floresta Proibida

***


Atemorizante e de fato perigosa: essa era a atmosfera densa que se sentia na Floresta Proibida, cujas altas árvores de largas copas se combinavam numa ameaçadora nuvem negra que pairava a Oeste. Próximo à modesta cabana do Guarda-Caças, os insanos, corajosos, imprudentes ou estúpidos o bastante para arriscar suas vidas à toa poderiam encontrar uma trilha e por ela esgueirarem-se entre as feias plantas da floresta.

Apesar de serem poucos os exploradores que saíram com vida da floresta, alguns apresentaram capacidades físicas ou psicológicas para contar o que viram. Muitas e letais são as criaturas, dentre aquelas conhecidas, que habitam a Floresta Proibida. Centauros, testrálios, fadas mordentes e um gigante são alguns dos exemplos de criaturas que vivem sob as folhas escuras da floresta (existem boatos de que exista, até, um ninho de acromântulas).

Claro deve estar o porquê de a Floresta Proibida ser realmente proibida. Caso algum jovem aluno ainda experimente se aventurar floresta adentro, uma severa punição lhe será dada... Exceto se o jovem não voltar vivo ou se a quantidade de partes do corpo perdidas compensar sua imprudência.
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Sheu
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Re: Floresta Proibida

Post by Sheu »

A noite já caía em Hogwarts, com o céu particularmente estrelado, quando Sheu saiu sorrateiramente do Salão Principal, onde todos jantavam. Desviou de alguns alunos pelo jardim e disfarçou dizendo que era uma excelente noite para observar as estrelas. Sheu estava esperando uma oportunidade para voltar à clareira onde a aula de Trato de Criaturas Mágicas foi ministrada. A visão que teve ativou algo em seu instinto e a garota sabia que precisava voltar ali.

Havia explicado aos primos na Ala Hospitalar que iria até a Floresta Proibida, mas eles pareciam não levar a sério. Foi fácil disfarçar pelo caminho até entrar na orla da Floresta. No meio do caminho encontrou com seu irmão.

- Nem adianta fazer essa cara, Jão. Eu preciso. Você não sabe porque você não viu o que eu vi. Se não quiser vir, não vem.

Disse e seguiu adiante, sem esperar uma resposta, quando não havia ninguém olhando. Estava com medo, é claro, mas sabia que precisava estar ali naquele momento. Talvez por isso o céu estivesse tão estrelado nessa noite.

*Existe muito mais coisas lá em cima...por que sinto que devo estar onde devo estar?*

- Lumus!

Com o caminho iluminado, seguiu a mesma trilha da aula que terminaria na clareira. Havia barulhos estranhos ao longo da escuridão da Floresta. Sheu sentiu uma corrente fria de ar passar ao seu lado. Olhava para todos os lados, como se esperasse que algo fosse surgir da escuridão e destroçá-la. Pensou no boato de ninhos de acromântulas e tremeu, receosa.

*Merlim, será que estou fazendo a coisa certa?*

Quando se aproximou da clareira seu coração acelerou: havia barulhos claros vindos dali. A tensão logo foi substituída pelo alívio: os cavalos alados ainda estavam ali e eram deles os barilhos estranhos que ouvia.

Foi então que algo encontou em seu ombro.

- Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhh! - gritou e se virou, reagindo rapidamente - Depulso!

Só então, quando o garoto estava caído no chão, Sheu percebeu que se tratava do seu irmão.

- João, que susto, droga! O que você está fazendo aqui? - e o ajudou a se levantar - Nossa! Você me deu um baita susto!

Off: Atenção, gente, ação combinada com a presença de dois professores, ok?
off 2: João, esperando o seu post...

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João M. Castells
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Re: Floresta Proibida

Post by João M. Castells »

Jão estava esfomeado. Não conseguia pensar em muitas coisas a não ser num belo prato cheio de comida. Ele estava comendo feito um animal, com suas mãos sujas pela banha que escorria das coxas de galinha e sua boca cheia. A mesa da Grifinória estava cheia, mas ele estava sentindo falta de alguém. Porém sem saber quem era continuou a comer sem se importar muito.

Bem que a sheu podia estar aqui né?!Eu tinha que falar com ela....

Com isso Jão deu um salto do banco e limpando as mãos em suas vestes engoliu a seco e saiu em disparada em direção ao saguão de entrada da escola. Jão correu muito rapido, mas estava muito avoado e lembrou-se que deixara dois pergaminhos em cima da mesa.


Caraaaaambaaaaa, aaaah mas não importa vou procurar ela
-Disse ele.

Então virou-se para a porta e foi saindo. não sabia o que estava fazendo direito, mas decidiu contemplar a orla da floresta. Porém antes de chegar lá sua irmã o encontrou e foi logo entrando na floresta sem dizer nada a ele. porém alguns passos a frente ela parou , olhou pra trás e disse:


- Nem adianta fazer essa cara, Jão. Eu preciso. Você não sabe porque você não viu o que eu vi. Se não quiser vir, não vem.

Disse e seguiu adiante, sem esperar uma resposta, quando não havia ninguém olhando. Jão sentiu q ela estava com medo, mas não deu bola. Na verdade fingiu não estar interessado, porém sua curiosidade era maior. Decidiu então ir atrás dela.

Com muita cautela ele foi indo pelo meio do mato, onde não havia trilha. Estava muito escuro apesar do céu estar com muitas estrelas. Jão sentia um vento gelado que acariciava seu rosto.Conforme o caminho ia aumentando Jão pode notar que a luz da varinha de sua irmã estava se distanciando. Então apressou o passo um pouco, Quando chegou perto da clareira viu que sua irmã estava ali parada, imóvel, como se estivesse em choque.

Jão então saiu da trilha escura e chegou por trás dela, sem fazer barulho colocou sua mão no ombro da sua irmã.


- Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhh! - Sua irmã gritou e se virou, reagindo rapidamente - Depulso! Disse ela.


-Aaaaaaiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii...

Jão sentiu como se um boi tivesse lhe dado um coice bem no meio do peito. Ele foi atirado uns dois metros e meio pra trás caindo de costas e com um baque que quebraram alguns gravetos que estavam no chão.

Seus olhos se encheram de lágrimas, não conseguia pronunciar nenhuma palavra e então pensou:

- Que guria louca, por Merlim! Me atacar desse jeito.

Jão ainda estava jogado no chão fazendo gestos de que estava com dor e sem ar. Então, com um olhar meio assustado Sheu se aproximou e disse:

- João, que susto, droga! O que você está fazendo aqui? - e o ajudou a se levantar - Nossa! Você me deu um baita susto!

De pé, Jão foi obrigado a sentar novamente no chão para recuperar o fôlego. Após alguns instantes ele levantou e disse:

-Desculpa maninha, Não tava fazendo nada nãão. E fez uma carinha de safadinho.

Como Sheu o conhecia muito bem nem esperou ela falar nada e continuou..

-É que achei você muito estranha lá na entrada da floresta, então decidi te seguir ..Nesse momento Jão pos a mão na cabeça, como se quizesse se proteger de algum feitiço de sua irmã.. Não mi briga tá?! Eu estava preocupado e vim pelo meio do mato fechado. Segui a luz da sua varinha e cheguei aqui. E o resto vc já sabe.

Jão passou a mão no seu peito e então os dois riram bastante.
Após o minuto de bobeira fraternal ele incarou sua irmã bem sério.

-Mas e você? o que estava fazendo aqui?! estava ali parada feito um dois de paus.


[OFF] Sheuu me desculpe. o post nao tah muito bom., mas é q perdi a prática u.u
[OFF]² desculpa não postar muito no rpg, mas a faculdade me tomaa mohh tempaão. vou fazer sempre o possivel . prometo!
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Re: Floresta Proibida

Post by Sheu »

Sheu ainda estava com a cara vermelha quando João se sentou de novo para recuperar o fôlego. Não era sua intenção atingir o irmão e sim, algum ser das trevas que poderia ter aparecido. Quem sabe? Era a Floresta Proibida, afinal de contas.

-Desculpa maninha, Não tava fazendo nada nãão. E fez uma carinha de safadinho.

Sheu já ia ralhar com o irmão, mas ele foi mais rápido e não permitiu que ela continuasse.

-É que achei você muito estranha lá na entrada da floresta, então decidi te seguir... Não mi briga tá?! Eu estava preocupado e vim pelo meio do mato fechado. Segui a luz da sua varinha e cheguei aqui. E o resto vc já sabe.

João mantinha a mão no rosto para se proteger de um novo feitiço. Sheu revirou os olhos.

- Por Merlim, João! Se eu fosse mesmo lançar um feitiço seria melhor que você se protegesse com a varinha, né? Até onde eu sei, mão não pára feitiço - e encostou a ponta da varinha contra o peito do irmão.

Jão passou a mão no seu peito e então os dois riram bastante. Sheu estava relaxada e tinha até esquecido dos perigos da Floresta quando João falou com uma postura mais séria.

- Mas e você? o que estava fazendo aqui?! estava ali parada feito um dois de paus.

- Eita memoriazinha! João, lembra da visão que eu tive sozinha durante a aula de Trato de Criaturas Mágicas? Ouvi um sussurro no vento que dizia "Venha e eu lhe mostrarei" Então...eu sinto aqui dentro - e colocou a mão no peito - que posso ter uma visão mais clara. Sei que é meio burrice vir na Floresta sozinha, mas eu não consigo controlar. A vontade de descobrir o que aconteceu é mais forte. Eu vou entrar mais. Quando estávamos na aula, eu senti uma brisa fria vindo dali - apontou para o breu adiante.

Sheu seguiu caminhando com cautela, varinha em punho e sentidos abertos. João estava ao seu lado, então havia mais chances deles sobreviverem a um possível ataque.

- Ainda bem que a Nana estava lá quando falei que vinha pra cá. Se a gente não voltar ela deve vir procurar nossos corpos, né? - e olhou para o irmão que empalidecia.

O caminho era tortuoso, com muitas raízes de plantas expostos, que Sheu desviava com cuidado, para não dar de cara no chão. As árvore eram altas e imponentes, o que fazia da floresta um lugar assustador. Barulhos estranhos vinham de toda parte e faziam a garota parar várias vezes e olhar para todos os lados. Seu coração palpitava a cada passo que dava em direção ao meio da Floresta. Sheu sentiu sua nuca queimar, como se algo estivesse olhando fixamente para ela. Talvez algo com instinto assassino. *Merlim, me proteja* Teve medo e não olhou para trás. Então, um vento frio veio na direção dos gêmeos e fez o cabelo da garota balançar fortemente.

- Okay, agora eu estou com medo - sussurrou.

Então Sheu começou a sentir um frio no lugar e podia ver a respiração formando nuvenzinhas brancas de sua boca. A Floresta já não parecia mais a mesma. Podia ouvir os batimentos do irmão ao seu lado e soube que ele devria sentir as mesmas coisas. Havia um movimento ao fundo, mas dali não podiam ver nada.

*Eu vou lá. Você vem* - perguntou ao irmão, mas não sentiu sua boca se mover ao falar.

Off: agitando a floresta...weeeee!
Off2: maninho, post tah mara. espero vc aki, agora...
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Re: Floresta Proibida

Post by João M. Castells »

-Eita memoriazinha! João, lembra da visão que eu tive sozinha durante a aula de Trato de Criaturas Mágicas? Ouvi um sussurro no vento que dizia "Venha e eu lhe mostrarei" Então...eu sinto aqui dentro - e colocou a mão no peito - que posso ter uma visão mais clara. Sei que é meio burrice vir na Floresta sozinha, mas eu não consigo controlar. A vontade de descobrir o que aconteceu é mais forte. Eu vou entrar mais. Quando estávamos na aula, eu senti uma brisa fria vindo dali - apontou para o breu adiante.

- Então Jão correu seus olhos ao braço de sua irmã ,passando por sua mão e pelo seu dedo que apontava para a escuridão total. E com uma cara de incrédulo soltou um grunido

-Ahhhhhagh.

Logo ,Sheu seguiu caminhando com cautela, varinha em punho e sentidos abertos. João estava ao seu lado, então havia mais chances deles sobreviverem a um possível ataque.

Ainda bem que a Nana estava lá quando falei que vinha pra cá. Se a gente não voltar ela deve vir procurar nossos corpos, né? - e olhou para o irmão que empalidecia.

- O que?! Ela sabe disso?! – Disse gritando, porém ninguém ou nada podia ouvi-los, Ela devia ter vindo junto! Meu deus Sheu. Onde voce tava com a cabeça? Ela conhece bem mais a Floresta que nós.


Sheu estava tão interessada na floresta que nem lhe deu ouvidos. Então seguiram em frente. O caminho não era um dos melhores para se andar sozinhos e ainda por cima era cheido de raízes de plantas e árvores enormes. Como sempre Jão estava tropeçando e aos trancos e barrancos os dois foram seguindo em frente , cada vêz penetrando mais e mais no breu que parecia lhes envolver de uma forma tão carinhosa e assustadora ao mesmo tempo.
Após um certo tempinho de caminhada Jão pode notar que sua irmã estava novamente parada olhando para frente ele supôs, pois a falta de iluminação era tanta que não se enxergava muita coisa. Na verdade ele conseguia ver só o vulto de sua irmã. Quando um vento frio bateu com uma certa intensidade fazendo com que os cabelos de sua irmã lhe tocassem o rosto algumas palavras quase inauditíveis saíram da boca dela:

- Okay, agora eu estou com medo – sussurrou Sheu.

Como se o inverno estivesse chegado de uma hora pra outra um clima muito pesado e frio pairou sobre eles. Foi quando Jão virou para o lado e falou:

- Maninha, tah ai?! Tah sentindo a mesma coisa que eu!? Tah friu aqui.

Ela não respondeu, mas ele sentiu que algo estava muito errado ali. Ao voltar seu olhar pra frente pode notar que lá no fundo havia uma movimentação bem agitada. Não pareciam animais.

Por Merlin, será que estou ficando lelé da cuca? To ficando com medo!

Então Jão apertou os olhos, mais do que já estavam pois o frio estava bem intenso nesse momento, e então percebeu que um vulto grande, aparentemente de um homem, estava correndo e desviando das arvores em seu caminho. Ele era habilidoso, pelo menos era o que parecia, desviava de arvores e raízes com uma certa elegância, mas de repente um feitiço cruzou algumas das arvores que o tal vulto havia desviado e lhe atingiu bem no meio do peito. Então apareceram mais dois vultos, Não tão parecidos com o outro, um deles era de menor porte físico. Então se aproximaram do que estava no chão, e Jão sentiu sua cabeça arder fortemente como se alguém tivesse lhe jogado um caldeirão cheio de alguma poção bem quente mas tentou não perder o foco e , viu os dois outros vultos que agora se assemelhavam mais há um homem e uma mulher esticarem seus braços e feitiços voaram em direção a mão do outro cara deitado no chão.

Jão não sabia o que fazer, estava com muito medo. Então pegou na mão da sua irmã que ainda estava gelada como um bloco de gelo, isso não lhe incomodou, na verdade ele pouco percebera esse detalhe. Jão tornou a olhar aquela cena muito estranha e pode ver que o homem que estava deitado no chão havia levantado e saira correndo pelo meio da floresta que nem louco, novamente desviando das arvores no seu caminho. Sua visão ficou turva e ele apertou mais forte a mão de sua irmã, seus sentidos estavam muito aguçados, seus ouvidos estavam atentos a qualquer barulho que estive ali por perto, quando sua visão melhorou um pouco ele sentiu uma capa preta tocando levemente seu rosto, ela era macia, não estava molhada nem nada a floresta estava estranhamente calma. Mas aquilo o deixou incrédulo do que estava acontecendo, novamente sua visão ficou turva e ele ouviu passos á sua esquerda, sem enxergar quase nada virou-se e espremeu os olhos para ver o que estava acontecendo. Foi ai que viu a mulher pegar a varinha do cara ela estava há alguns metros de onde o homem havia sido atacado há pouco, eles estavam um pouco mais perto que antes, mas a sensação de que aquela capa ainda estava tocando seu rosto deixou Jão muito encucado.

O tal homem havia saído correndo em disparada , Jão não se importou, seus instintos foram de correr para se aproximar daquelas duas pessoas um pouco a sua frente. Jão correu , mas soltou a mão de sua irmã, ao virar pra trás a escuridão se fortificou fazendo com que ele não conseguisse mais correr , ele sentiu um forte enjôo e não sabia direito o que acontecia ali adiante, tentava focar-se mas não adiantava, uma tontura veio a tona e Jão sentiu alguma coisa quente escorrer em seu rosto. Seu corpo estava frio e então com aquela coisa quente escorrendo de seu rosto ele se escorou numa arvore e....

Acordou sentado no chão no meio da Floresta proibida, com sua irmã nos braços. Ela estava gelada, tremendo inteira, seu corpo se debatia , seus olhos estavam parados como se estivesse vendo algo.A floresta estava bem silenciosa, Não era normal aquilo, ele não sabia o que estava acontecendo, barulhos se perdiam no meio do breu e do frio que como se fossem um casal perfeito se completavam junto a grande paisagem horripilante. Jão se apavorou e passou a mão na varinha apontou para o rosto de sua irmã e gritou:

- Episkey!

O sangue que escorria do nariz dela parou. Mas suas roupas assim como as dele estavam sujas de uma mistura de sangue com terra. Então com sua irmã ainda tremendo jão lhe dava tapinhas no rosto e chorando dizia

Acorde maninha, por Merlin acorde! Alguém nos ajude por favor!

Lágrimas quentes se misturavam com o sangue de seu nariz.Jão então ouviu algo . Tremeu de medo feito uma vara verde, sabia que estava perdido ali no meio e que coisa boa não era. Sua irmã não iria acordar.



[OFF] ihuuhuuuull, agitar a florestaa eh style. e inédito por aki. Dalhe os gemeos Castells fazendo história*---*
[OFF]² Post lonngooo, esperando o teuu maninhaaaa =DD
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Re: Floresta Proibida

Post by Sheu »

- O que?! Ela sabe disso?! Ela devia ter vindo junto! Meu deus Sheu. Onde voce tava com a cabeça? Ela conhece bem mais a Floresta que nós.

- Ninguém conhece a Floresta, Jao. Ela é proibida, esqueceu? Mas a Nana vai vir...eu sei.

Sheu seguiu adiante, determinada em descobrir o que quer que fosse. Demorou alguns minutos até a garota perceber que não estavam mais na Floresta Proibida. Era também uma floresta de igual porte, com árvores imensas, porém de caules finos e negros. A atmosfera era mais fria, havia névoa e era possível que estivesse chovendo, embora poucos pingos efetivamente ultrapassassem a vasta extensão da copa das plantas.

- Maninha, tah ai?! Tah sentindo a mesma coisa que eu!? Tah friu aqui.

Sheu quis falar, mas algo travou em sua garganta, como um aviso de que fosse preciso silêncio e concentração para acompanhar os fatos que sucederiam. Adiante, um vulto chamou a atenção, pois não era um animal e sim um homem, de varinha em punho. Alguns centauros o acompanhavam de longe, como meros expectadores e não era fácil distingui-los das árvores. Aparentemente, o haviam abandonado por algum motivo.

Um homem corria desesperadamente, desviando das árvores e das raízes, de forma elegante e ágil. Um flash de luz vermelha atravessou bem diante de seus olhos e atingiu algumas árvores, na direção em que o misterioso homem caminhava. Ele revidou às escuras, mas um novo feitiço o atingiu bem no meio do peito e o derrubou no chão. Sheu notou que o homem estava atordoado e sua varinha lentamente caiu de sua mão. Vozes estranhas vinham da outra direção e Sheu apertou os olhos. Eram 2 vultos: um homem e o outro era possivelmente uma mulher. Avançavam a passos largos e Sheu tentou identificar suas faces, mas foi inútil. Um feitiço passou a centímetros de distância da garota e atingiu o lugar onde o homem esteve caído, mas ele desviou de última hora.

Sheu sentiu que era aquele homem a chave do mistério e tentou se aproximar dele, mas uma mão fria agarrou a sua de forma que não pôde sequer se mexer. Havia se esquecido de seu irmão ao seu lado. Seu coração que estava acelerado como galope pareceu voltar à realidade e se acalmou um pouco mais. A distração do momento a fez perder o bruxo caído de vista e a vontade de se aproximar dele foi tanta, que ela o alcançou. Foi como se Sheu tivesse aparatado com seu irmao a tiracolo. Os outros também bruxos estavam na cola dele e passaram diante dos gêmeos e foi aí que Sheu a viu novamente: uma capa negra como a noite, de tecido maleável e de um brilho estranho, provavelmente encantada.

*Por que ela está em todos os lugares?*, pensou *O que eu preciso ver que não estou vendo?*

Sheu se viu novamente ao lado do homem que fugia e percebeu que sua vontade levava ela e a seu irmão aonde quisesem nesta visão. Mas o que a garota mais queria, identificar as pessoas, não era possível diante da pouca iluminação da floresta. Olhando para trás, Sheu viu a mulher pegar algo do chão que parecia ser a varinha abandonada na fuga pelo outro homem. Sheu estava imóvel, tentando raciocinar ao mesmo tempo que via aquelas cenas.

*O que eu tenho que entender? Por que não consigo?*

Nesse momento Sheu sentiu um estranho vazio percorrer sua espinha: Joao não estava mais do seu lado.

- Jão? Jão?

Ele não estava em lugar algum. Sheu ficou assustada e não sabia o que fazer. Estava perdendo a perseguição de vista mas, num piscar de olhos, estava à frente de todos. Um novo feitiço foi lançado e um grito de dor ecoou por toda a floresta, culminando com a queda no chão frio de terra. O homem foi abatido bem onde Sheu estava. Ele olhou para os lados e, por um estranho momento, parecia que ele olhava para ela. Um feixe de luz passou pela sua expressão assustada e Sheu sentiu todo o seu corpo tremer. Seus olhos estavam fixos naquela expressão e havia algo tão... semelhante... lembrava... lembrava algo, algo que Sheu sentiu ser sua obrigação saber.

- Quem é você?

Os outros dois alcançaram o homem caído, impossibilitado de fugir pelo feitiço da perna presa. Havia uma atmosfera de poder, ansiedade e vingança no ar. Sheu tremeu mais uma vez. Sentia que aquilo não poderia acabar bem. O homem se aproximou da luz um pouco e segurava sua varinha com tal firmeza e força que Sheu imaginou que tipo de feitiço sairia dali. Mas seus olhos logo fizeram a garota esquecer de tudo: eram imperdoáveis.

- Isso é por ela - disse o homem na penumbra.

Um flash roxo saiu de sua varinha. Um feitiço inaudível atingiu em cheio o corpo do rapaz que se contorceu e relaxou. Seus olhos estavam vidrados na própria Sheu e aquilo a fez gritar, mas nada saiu de sua boca. O homem estava morto.

*Eu quero sair... eu quero sair daqui*

Sheu correu para longe daquela cena, mas ela parecia encravada na sua memória. Os olhos do homem morto e de seu carrasco não saiam da sua mente e aquilo a estava enlouquecendo. Não conseguia correr, estava ficando muito cansada. Parou no meio do caminho e se apoiou na árvore, escorregando para o chão de terra. Sentiu um formigamento do corpo, seu nariz sangrava, estava ficando cada vez mais frio e escuro.

*Eu vou morrer*

Off: Não tinha postado pq as aulas tinham acabado e achei que não podia postar, mas como vi outras pessoas rpgeando eu atualizei aqui, tah?
Maninhuuu....amei teu post, só pra constar :mrgreen:
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Re: Floresta Proibida

Post by João M. Castells »

Lágrimas quentes se misturavam com o sangue de seu nariz. Jão então ouviu algo. Tremeu de medo feito uma vara verde, sabia que estava perdido ali no meio e que coisa boa não era. Sua irmã não iria acordar.

Imóvel e paralisado de medo, Jão tateou pelo chão procurando encontrar a mão de sua irmã. O farfalhar das folhas secas dizia que algo estava se aproximando cada vez mais rápido. Jão tratou de achar logo a mão da sua irmã, que estava desacordada em seu colo e quando finalmente achou, pôde sentir que seu corpo estava tenso e frio.

Merlin! Será que ela estáá.. m...

Mas sacudiu sua cabeça rapidamente como se dessa forma os pensamentos ruins se afastassem. Com um breve momento de lucidez perfeita, Jão tirou o lado esquerdo do seu casaco e atirou por cima de Sheu, que continuava fria, quase tão fria quanto uma noite de inverno. Seus cabelos estavam cheios de terra, suas roupas sujas de sangue e ela estava ali nos braços de Jão desacordada.

Tenho que me mexer ,preciso fazer algum sinal, alguma coisa para que alguém nos veja aqui na Floresta. Mas o quee?!

O barulho das folhas secas havia parado e Jão reuniu forças para apontar sua varinha para cima e gritar:

-Periculum!!

A varinha tremeu fortemente em sua mão, fazendo com que seu braço balançasse e da ponta da varinha saíram faíscas enormes vermelhas que foram subindo na noite escura e fria que ali pairava, e clareando o tronco das árvores altas que os cercavam, até que quando atingiram seu apogeu as faíscas explodiram sem emitir som algum ,porém formando uma chuva de faíscas exatamente igual a foguetes dos trouxas.

Com o braço cansado e dolorido Jão tratou de baixa-lo logo. Curvou suas costas para proteger sua irmã do vento frio, fechou os olhos e por um instante se sentiu seguro em encostar a testa no rosto de sua irmã. porém não houveram tantos segundos de calmaria.

Barulhos de folhas rodeavam o lugar, pareciam cavalos, não se conseguia ver exatamente o que era. O coração de Jão disparou de tal modo que até quem estava em Hogwarts poderia ouvi-lo. Ele agarrou sua varinha fortemente e ao abrir os olhos deparou-se com uma criatura que parecia um homem com corpo de cavalo. Ele era relativamente grande, seus músculos abdominais eram totalmente definidos, assim como seus bíceps e tríceps, seu peito era meio cabeludo com um certo volume musculoso. Seu rosto não era nada amigável, suas sobrancelhas eram unidas e curvada para baixo como quem está com cara de brabo. Seus olhos eram estranhamente claros, verdes como a grama que nasce em cada nova primavera. Sua postura era autoritária e ele fez sinal para que os outros mantivessem distância e se aproximou.

Jão muito sem saber o que fazer soltou a varinha no chão e já foi se desculpando, com medo de que pudesse ter invadido o território dele...

- Me desculpe senhor, Nós não devíamos estar aqui, foi um equivoco, algo que simplesmente aconteceu não sei o motivo.

-Vocês estão exatamente onde deveriam estar – disse o centauro, seguro de si.

Jão se assustou com essa resposta. Merlin, como assim estamos onde deveríamos estar? Meeeedooo!!

-Quem é você?Me ajude, aconteceram coisas e minha irmã acabou desmaiada, por favor senhor me ajude.

O centauro caminhou ao redor dos dois e parou exatamente no lugar onde estava no início. Sua expressão se fechou um pouco mais e ele respondeu:

- Pode me chamar de Ourenzo – e ele fez uma pausa - Nada posso fazer pela sua irmã. Ela está onde deve está.

-Mas como assim? - Falou Jão em um tom nervoso.

- O céu está particularmente interessante hoje. Marte e Jupiter se alinham. Interessante.

- Mas...desculpa aê seu centauro Ourenzo, mas o que é que é interessante?

- O destino se cruza, jovem Castells. Se aproxima o momento do que outrora aconteceu ser revelado.

- Han?

- Essa é uma jornada longa e dolorosa. As escolhas definem o passado, o presente e o futuro.

Jão tentou assimilar as palavras , mas não entendeu nada.

O que ele está falando? Pelas barbas de merlin, ele só pode tá maluco, primeiro não nos matou e agora fica falando baboseiras...

E com uma cara de quem fingia entender tudo jão tentou perguntar o que ele queria dizer com isso, mas o centauro não deixou nem ele abrir a boca.

- Quando chegar a hora – disse, olhando fixamente pra Jão, que se tremeu todo.

Jão virou-se para trás e viu um vulto se aproximando. Ao mesmo tempo os outros centauros se afastaram e Jão pôde ver que era sua prima Nana que se aproximava. Ela ficou chocada, de boca aberta, quando viu o centauro ao lado do primo e foi nessa hora que ele deu meia volta e foi embora, para o meio da floresta. Só depois Nana percebeu o estado da prima no colo de Jão. Seu rosto ficou totalmente pálido, com os lábios secos e com olhos vidrados em Sheu que parecia morta.

- Jão, vcs são malucos? Foi o centauro que fez isso? Não importa! A gente tem q ir pra enfermaria, AGORA!

Offão:
A Nana não vai poder postar no fds, então ela autorizou que a gente movesse ela pra acabar com a ação antes que o rpg recomece com coisas novas :roll:
A conversa com centauro foi autorizada pelo Renan e a maninha Sheuuzi tem a mp dele pra comprovar :mrgreen:
Agora eh vc Pró Rah!
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Re: Floresta Proibida

Post by David Bergerson »

O clima estava agradável naquela madrugada noite. Na verdade, um tanto quanto quente demais para um sujeito acostumado a temperaturas mais baixas. Resultado: insônia. Era definitivamente detestável sentir o corpo caindo de cansaço e não conseguir pregar os olhos por alguns poucos minutos que fosse, sequer dar um pequeno cochilo. O ano estava por terminar, e David podia dizer que uma das lições importantes que tirara de seu primeiro ano como professor em Hogwarts era: ser professor cansa. Bem, no caso, muito mais do que ele imaginara, ainda na empolgação dos primeiros dias. Se valia a pena? Não saberia dizer. Talvez não ainda...

Que outro remédio havia senão levantar-se e fazer qualquer-coisa-que-fosse até, quem sabe, sentir-se suficientemente sonolento? E não era como se ele não soubesse o que qualquer-coisa-que-fosse significava. Deixou a cama num só impulso, logo sentindo a dor espalhando-se pelo corpo inteiro. "Estou mesmo ficando velho", pensou. Caminhou até o pequeno armário de madeira, ao lado do qual o amigo Glass, seu papagaio-cinzento, dormia encolhido no puleiro. Sortudo. Mas, obviamente, não era a ave o objeto a servir de distração e calmante ? para o cansado professor de Astronomia. Sem perder tempo, retirou com cuidado, e após o devido ritual, o objeto escondido no fundo falso do armário. Imediatamente, a luz da lua que brilhava no céu noturno, entrando pela janela aberta, resplandeceu no objeto prateado. Objeto este que, para David, era extremamente precioso.

No entanto, esqueceu-se de que o objeto o faria lembrar-se de um outro assunto, um dos responsáveis por tirar-lhe o sono. O sobrinho - que, no caso, ainda não sabia de seu parentesco com o professor. David soubera, por alto, do que acontecera no ano anterior. Mas ainda precisava saber dos detalhes; estes de fato o interessavam e poderiam ser importantes. Porém, só poderia conhecê-los através do próprio garoto, e isto não era uma tarefa fácil. Não conseguira aproximar-se do jovem como professor, mesmo com as várias tentativas. E também não era como se ele pudesse simplesmente chegar no rapaz e dizer "Olá, eu sou seu tio, precisamos conversar" Além do que, isto poderia ter o efeito contrário; acabaria afastando o garoto de si, e não descobriria coisa alguma. Muito menos se o rapaz possuía ou não algo que ele desejava...

Ainda com o escudo nas mãos, deu alguns passos até a janela, a fim de aproveitar a brisa fresca que soprava e refrescar-se do calor, ainda que um pouco. Entretanto, um rápido lance de olhar foi suficiente para que ele notasse, ao longe, um aluno (a) entrando sorrateiramente pela orla da floresta proibida, sendo logo seguido por um outro. Ótimo. O que levava aqueles adolescentes a crer que podiam adentrar a floresta, sozinhos e em plena madrugada, por curiosidade ou por qualquer outro motivo estúpido, e saírem de lá vivos? Quantas vezes eram alertados sobre isso? Talvez simples alertas não fossem suficientes. Sem hesitar, guardou o escudo de volta no "esconderijo", vestiu a longa capa preta e, tomando sua varinha, saiu pelos corredores do castelo com destino certo - tirar os felizes de uma quase certa encrenca; ou colocá-los em uma...

Adentrou a floresta com passos ligeiros, seguindo, a princípio, a trilha aberta rumo à clareira. Fora por ali que um dos alunos entrara, e David esperava que ao menos um dos idiotas não tivesse feito o serviço de se perder. O professor conhecia razoavelmente aquele local, ainda de seus tempos de aluno. Certo, ele mesmo já entrara ali sem permissão várias vezes naquela época. Mas fora por um motivo diferente. Muito diferente. Seguiu o caminho pela floresta tendo de reduzir o ritmo, por razões óbvias. Impressionante como o clima transformava-se ali; era um frio intenso, tão forte quanto o de inverno. David fechou a capa, apertando-a contra o corpo para que não acabasse congelando antes de matar encontrar os alunos. Alguns minutos de caminhada, porém, não foram suficientes para que ele os achasse.

Passaram-se mais alguns instantes até que, finalmente, David avistou dois vultos ao longe, entranhados na floresta. Não teve dúvidas de que se tratava do dois felizes alunos. Não estava querendo perder tempo. Deu passos decididos na direção dos dois. Apesar da insônia e da consequente falta do que fazer, não queria passar a madrugada congelando na floresta. Talvez deixar os alunos em detenção como seus acompanhantes no castelo durante a madrugada toda fosse a solução mais feliz - para ambos os problemas. Contudo, quando já estava a poucos metros dos jovens, os quais logo identificou como sendo os gêmeos Castells, deteve-se ao observar uma cena um tanto quanto fora do comum - mesmo para um bruxo que já vira de quase tudo.

A garota estava parada, o olhar fixo como se estivesse vendo algo que David não estava. Parecia, literalmente, em transe. O garoto ao seu lado tremia, e David já não se sabia se era apenas pelo frio arrasador da floresta. O professor, por sua vez, estava agora um tanto quanto curioso para saber do que aquilo se tratava. E não era como se não lhe ocorresse um certo temor de que a a história estivesse se repetindo. Mesmo assim, ficou parado onde estava, apenas observando a cena que se sucedia diante dele. Viu quando, por fim, a garota apoiou-se em uma árvore e caiu desacordada por sobre o garoto, que por sua vez - e só então David percebera - também havia caído desacordado. Sem pensar duas vezes, aproximou-se dos alunos, pronto para tirá-los dali; tentaria entender o estranho fato depois que estivessem todos a salvo.

Contudo, quando sacou sua varinha do bolso da capa, ouviu passos e barulho de folhas se mexendo bem perto de onde estava. Olhou ao redor, não conseguindo enxergar nada, mas com a forte sensação de que não estavam sozinhos. E ele sabia muito bem o que isso podia significar na floresta proibida.


- Mas o que...? - sussurrou, logo dando alguns passos para trás e escondendo-se em meio à vegetação.

Observou quando o garoto acordou, assustado, e pouco depois executou o feitiço para pedir por socorro. Talvez não tivesse sido uma boa ideia, visto que poderia atrair qualquer outra coisa que estivesse bem mais perto que o eventual socorro. Mas o rapaz estava atordoado demais para pensar nisso. Era óbvio que David não deixaria que fossem atacados, mas isso poderia tornar as coisas um tanto mais complicadas. De repente, no entanto, ouviu barulho de cascos, e num piscar de olhos viu surgir diante dos alunos a figura de um centauro. Ouviu atentamente o que a criatura, que se apresentou como Ourenzo, disse aos alunos, tentando entender o que tudo aquilo significava. Estivera errado. Havia algo maior por trás da visita daqueles alunos à floresta proibida. E não era como se ele não tivesse de descobrir do que se tratava.

Manteve-se escondido, mesmo quando da partida do centauro - já que, quase que imediatamente em seguida, uma nova aluna apareceu. "Era só o que faltava", David pensou, perguntando-se sobre se os alunos haviam tirado a madrugada para fazer festinha na floresta. Esperou que a garota se dirigisse a eles, e então levantou-se, pronto para se revelar e pegá-los no susto, mas percebeu uma nova silhueta aproximando-se dali. Escondeu-se novamente, já podendo avistar mais claramente a figura da mulher conhecida a poucos metros de distância...



Off- ¹desenferrujando o David, por isso post saiu mais ou menos x.x

²fui eu agora, mas a Rah vem logo em seguida =)
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Re: Floresta Proibida

Post by Rah ~ »

  • Desde sua contratação para Hogwarts, Sophie nunca mais tivera um sono tranqüilo. Se não fosse pelas várias poções e chás para dormir, sua aparência seria nada agradável. Não sabia o porque daquilo tudo estar acontecendo, achava que quando começasse a lecionar talvez passaria, mas pelo visto, estava enganada, pois já era final do ano letivo e continuava com a maldita insônia e sem nenhuma idéia de o porque daquilo este acontecendo com ela.

    Era uma noite agradável. A lua estava tão branca quanto nunca, e as estrelas brilhavam curiosamente. Sophie observava toda essa beleza de sua janela em seus aposentos. Era realmente animador o reflexo da Lua nas águas do lago, que pareciam a convidar para um passeio. Sem pensar duas vezes, a jovem professora se vestiu e logo foi caminhando cuidadosamente pelos corredores, que a noite tinha um efeito bem misterioso. Rapidamente chegou ao jardim e logo sentiu o ar refrescante passar entre sua face e bagunçar de leve seus cabelos. Olhava atentamente para o lago, até que sem perceber, retirou de dentro das vestes um cordão prata com uma pedra vermelha cor de sangue, que curiosamente viçava em um verde esmeralda, e logo voltava para sua cor inicial, o vermelho.

    Enquanto examinava o cordão, sua atenção foi quebrada por uma luz vermelha que vinha da floresta proibida. Era um pedido de ajuda, mas quem diabos estava pedindo ajuda em plena madrugada na floresta proibida? Tudo bem, Sophie sabia que sempre havia alunos espertinhos que gostavam de perambular Hogwarts a noite e coisas do tipo, afinal, já foi aluna também. Mas também, poderia não ser alunos e sim uma emboscada? Deixou essa hipótese de lado e foi em direção ao pedido de socorro. Adentro a floresta rapidamente até ser possuída por um clima estranho, conhecia a floresta, sabia que não era boa coisa. Sentiu o cordão que estava pendurado em seu pescoço dentro das vestes aquecer, mas continuou a esquivar dos galhos de arvores e moitas e foi cuidadosamente em direção ao lugar que partira a luz.

    Chegando ao lugar viu três alunos em uma situação não muito agradável. Sophie olhou espantada ao ver a cara ensangüentada de João e Sheu caída em seus braços, Nana estava em pé igualmente espantada e com uma cara de pavor. A jovem professora correu em direção aos “feridos” e ajoelhou ao lado de João para observar mais de perto. Sem dizer uma palavra retirou a varinha avermelhada de dentro das vestes e apontou para o sangue que escorria de João e dizendo “Episkey” fez o corte fechar. Sophie não tinha nenhuma expressão agora. Seus olhos passaram por Sheu atentamente.


    -O que aconteceu aqui?
    – Disse a jovem professora. – Esse desmaio não é normal...

    Ela retirou o colar de dentro das vestes e colocou sobre a testa de Sheu. Evitou olhar para os alunos enquanto fazia o ritual. Sussurrou umas palavras que mesmo que alguém estivesse a sua frente conseguiria escutar. A pedra vermelha rapidamente mudou de cor, indo para um amarelo quase vivo. Apontou a varinha para Sheu e murmurou um feitiço que fez sair da ponta da varinha uma fraca luz branca, que fez Sheu abrir lentamente os olhos.

    -Vamos sair daqui agora mesmo. Você...- Olhou para Nana. – Ajude-o a leva-la para Ala Hospitalar.

    Sophie não tinha expressão alguma em sua face. Rapidamente colocou o colar em seu pescoço sem dizer nada. E foi acompanhando os alunos para a enfermaria. Havia algo muito estranho naquele acidente, algo muito estranho com aqueles alunos. Ela olhou em volta, ainda séria, olhou para um certo lugar em especifico na floresta, e logo após acompanhou os alunos.
____________________
Off: Ala hospitalar xD
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David Bergerson
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Re: Floresta Proibida

Post by David Bergerson »

Manteve os olhos fitos na figura que se aproximava cada vez mais do local onde jaziam os dois alunos e a terceira que chegara há pouco tempo - Nana. Não demorou muito para que ele finalmente identificasse a nova pessoa que se aproximava, ainda que em meio à escuridão da floresta. Sophie Crawfort, a jovem e, assim como ele, novata professora de TCM. Certamente a mulher vira o sinal do feitiço lançado por João e saíra em busca do responsável pelo mesmo. InFelizmente ela os encontrara. David permaneceu onde estava, chegando mesmo a desacelerar sua respiração a fim de não ser notado ali. Precisava saber o que realmente estava acontecendo.

Observou atentamente cada passo da bruxa, vendo-a ajoelhar-se ao lado do garoto e imediatamente sacar a varinha para tratar do curioso ferimento dele. Mas não era exatamente ver o quer que fosse que o interessava, e sim ouvir; obviamente, se tivesse um mínimo de "bom senso", Sophie lhes questionaria sobre o que acontecera ali. E não era como se David esperasse que os alunos contassem uma mentira qualquer à jovem professora. Eles não tinham motivo para isso, não em se tratando dela. Esperou até que a mulher se pronunciasse, o que veio a acontecer dentro de alguns poucos instantes.


- O que aconteceu aqui? – ela disse, o tom de voz beirando uma inexpressividade um tanto quanto estranha – Esse desmaio não é normal...

Viu quando ela retirou das vestes um objeto qualquer e o colocou sobre a testa da aluna desmaiada. Percebeu também a mudança da cor do mesmo, e em seguida a luz saindo da ponta da varinha da bruxa; evidentemente, não deixou de se perguntar sobre o que exatamente seria aquilo, e qual a origem do estranho objeto usado pela professora. até então nada vira sobre aquilo, ou ao menos não havia reparado. Mas decidiu deixar isto a um segundo plano, já que o motivo da presença dos alunos ali lhe parecia atraentemente mais importante. Abaixou-se ainda mais, encolhendo-se por entre as folhas de um ou mais arbustos, quando Sheu abriu os olhos e a srta. Crawfort ordenou que Nana ajudasse João a levar sua gêmea para a ala hospitalar.

Droga. Por que não podiam falar tudo de uma vez ali mesmo? Bem, talvez pelo simples fato de que o clima na floresta estivesse congelante e de que estavam rodeados por criaturas estranhas que poderiam atacá-los a qualquer momento. Certo, eram motivos bastante convincentes. Mas, de qualquer maneira, para o bruxo as coisas se tornariam mais difíceis. Ainda não sabia ao certo o porquê da motivação estranha que o levava a ter de saber desesperadamente o que ocorrera ali. Instinto, talvez. Temor, quem sabe. Só sabia - e isto lhe era claro - que não se tratava de uma simples curiosidade. E agora teria de arrumar uma outra maneira de descobrir. Bom, não era como se fosse a primeira vez que ele tivesse de fazer isso.

Prendeu a respiração quando os alunos passaram bem diante de seus olhos, e em seguida a professora, guardando de volta o estranho objeto e lançando um olhar firme quase em sua direção. Não fosse pelo quase, teria achado que ela notara sua presença ali. No entanto, sua experiência lhe dizia para ainda assim não contar como certo o fato de não ter sido visto. Nunca se pode saber... Esperou que eles desaparacessem alguns metros no caminho de volta, e então deixou seu esconderijo. Olhou ao redor durante alguns segundos, atento para eventuais surpresas. Felizmente (ou não), nada mais estava por acontecer ali naquela noite. Deu alguns passos lentos rumando sair dali também. E, de certo modo, David já sabia muito bem o que fazer para descobrir o que de fato acontecera...



Off- ¹postinho descoisadinho só pra coisar os coisos .-.

²em algum lugar que saberão em muito breve ~hoho
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Re: Floresta Proibida

Post by Storyteller »

Fim das ações até aqui. Fim do Ano letivo.
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Re: Floresta Proibida

Post by Emmeline Lupin »

Um gargalhada estranha a chamava. Emmeline tentava resistir ao chamado mas não conseguia. Estava sendo puxada para dentro da Floresta Proibida. "Isso não é bom! resista Emmeline!"
Não dava, ela não conseguia. Aos poucos entrou na floresta.

Não enxergava, mas a gargalhada a guiava. Emmeline não sabia para onde estava indo, muito menos a quem estava obedecendo. Mas o chamado estava forte demais para que ela pudesse se controlar. Esperava que alguém a ajudasse a sair disso.

Emmeline estava sendo levada para bem fundo na floresta. Já não via a escola. As árvores estavam mais aglomeradas. A floresta mais fechada.

Ouvia passos apressados, muitos. Mas não sabia ao certo de onde vinham. O que estava acontecendo?


off - Bruh..o show vai começar!!!! weeeeee
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Re: Floresta Proibida

Post by Renan »

  • O diretor caminhava a passos pesados noite adentro em tentativa inútil de substituir a insegurança por outra coisa qualquer. Tentativas. Suas tentativas – na grande maioria – estavam se concretizando nos últimos tempos. Mas cada percussão abafada dos sapatos contra a grama úmida dos Jardins parecia compor uma marcha silenciosa, um anúncio de que sua mais recente e grande tentativa viria a se tornar um verdadeiro fracasso.

    Renan cruzava o gramado rapidamente; Bianca Le Flay um pouco atrás, tentando acompanhá-lo. Atrás dela, já consideravelmente longe, ainda soavam algumas vozes alteradas e ecoava o arrastar de bancos e a movimentação de alunos pelo Salão Principal. À sua esquerda as águas do lago se agitaram de súbito. No mesmo instante contorceu as feições num impulso de raiva. Tudo parecia estar tão... errado.

    Uma pulsação e voltou àquela neutralidade forçada.

    Acendeu a varinha e de repente percebeu que os nós dos dedos doíam ao redor do objeto dado que não a havia soltado desde que desceu do expresso de Hogwarts. Direcionou o facho de luz para a cabana da guarda-caças e parou de chofre. Virou-se um pouco para trás e encontrou o olhar da senhorita Le Flay, seus cabelos negros começando a se diferenciar do céu que clareava. Sentiu um ímpeto de invadir sua mente, confiscar seus segredos e desvelar seus pensamentos e chegou a apertar um pouco os olhos azul-cinzentos na direção da mulher. Mas algo dentro de si o impediu – e ele teve então plena noção do quanto estava instável. Piscou uma vez e, quando falou, sua voz era mais tranqüila do que fora ao longo de todo aquele dia.

    “Disse que era por aqui, correto?”

    Perguntou pelo óbvio, então obviamente não aguardou por resposta ou sinal. Virou-se para a cabana mais uma vez e depois apontou a varinha para as árvores atrás dela. Foi vasculhando a área próxima, caminhando vagarosamente pelo limiar da Floresta Proibida, até que a luz projetada da varinha revelou para a madrugada uma mão que jazia pálida e rija no chão. Renan apertou a mão em torno do instrumento mágico e como que ajustou o foco do feixe de luz. Este, mais amplo, revelou-lhe o corpo morto da professora de transfiguração. Lançou um olhar tenso para a guarda-caças, que engoliu em seco; seu rosto parecendo cada vez mais pálido à fraca luz da madrugada. Voltou-se para a mulher dos cabelos multicoloridos e, lentamente, foi se aproximando e capturando os detalhes da cena. Só teve de desvencilhar-se de alguns galhos baixos e saltar um arbusto para ficar de pé ao lado da japonesa.

    O corpo estava muito próximo do início de uma trilha na floresta, atrás de poucos e nem tão robustos troncos. Certamente seria muito visível de dia, mas teria sido algo realmente difícil de notar no meio da noite. Aparentemente, antes de morrer, a professora estava ajoelhada na terra e teria sido atacada pela frente, caída como estava, sobre as próprias pernas. Em suas roupas orientais não havia também nenhum indício de ter sido atingida por qualquer azaração.

    O bruxo prosseguiu analisando a morta, quase perdendo de vista seu objetivo, direcionando a luz, chateado, pelo corpo. Apenas quando estava para convocar Bianca para perto dele, notou algo realmente estranho no rosto de Yuna. Seus olhos estavam... apagados. Não havia íris nem pupila, era só branco. Então deteve um olhar mais cuidadoso nas feições infantis da mulher, e de repente os traços não mais pareciam tão infantis assim: além de o rosto estar sem cor alguma, estava murcho. Sua boca estava aberta para um grito que nunca deve ter saído, num esgar de susto e pânico.
    “Talvez...”

    Num movimento rápido, mirou o feixe de luz no chão, a frente dos joelhos dobrados daquela vítima e qual foi sua surpresa quando pousou o olhar sobre um... livro, um livro grande e aparentemente velho, aberto para o retalho de céu visível por entre os galhos das árvores ao redor. As páginas pareciam poder se desmanchar a um toque, não estivessem tão vivas. E por “vivas” entende-se “pulsantes”. O livro pulsava (poder-se-ia imaginar, até, que respirava), e a cada pulso as palavras se tornavam mais nítidas, as páginas menos amareladas, as arestas menos carcomidas...

    Todo vestígio de monotonia desapareceu do rosto quando a compreensão lhe atingiu os olhos que se arregalavam. Parou de respirar por um segundo com medo de que sua própria respiração fosse roubada. Soube, sem explicação, que enquanto o corpo de Yuna murchava, o livro ainda se alimentava de suas entranhas.

    Num átimo, apagou a varinha e mais uma vez teceu um cordão de névoa prateada com um único, amplo e contínuo movimento, como havia feito para isolar o corpo do aluno morto. O cordão de pronto pousou na terra molhada e fechou um círculo ao redor do livro faminto. Uma vez lacrado naquele pedaço de terra, a pulsação cessou instantaneamente e o corpo da professora parou de murchar. Suspirou alto, aliviado. Então, subitamente, com um baque surdo o livro se fechou sozinho e deixou às vistas um pedaço de pergaminho, antes embaixo de sua capa. Uma carta. Renan deu alguns passos na direção do artefato e libertou a carta do encantamento que o isolava. Convocou-a e leu as poucas linhas que continha.

    “Ela seguiu instruções para vir até aqui” pensou em voz alta para que a funcionária também ouvisse. Ignorou que a mulher parecia tão quanto ou mais tensa que ele mesmo. “Só uma pessoa como ela para acreditar em algo ridículo desse jeito...”

    Tirou os olhos da carta – não assinada – e guardou-a no bolso da calça sem mais nem menos. Lançou mais uma olhada para o livro, certamente impregnado de magia negra, voltou-se para o corpo da bruxa. Pela primeira vez notou que cerrava o punho esquerdo em torno de um objeto dourado. Reacendeu a varinha e pela luz descobriu que ela apertava na mão seu valioso vira-tempo. Era um objeto muito raro, decerto, e não havia mais deles na Grã-Bretanha desde que um grupo de adolescentes inflamados destruiu todos os restantes no Ministério da Magia. Os olhos de Renan brilharam para o artefato.

    “Talvez ela tenha tentado retornar o tempo quando viu o que estava acontecendo” falou para que a guarda-caças ouvisse enquanto se abaixava cautelosamente ao lado do corpo e analisava mais de perto o objeto dourado, “o que me faz acreditar que ela estava bastante lúcida quando abriu o livro. Uma pobre ingênua.”

    Ficou imóvel por alguns segundos. Tentava imaginar a dor que a mulher sentira quando seu interior começara a simplesmente sumir. Contorceu o rosto numa careta e até sentiu pena da bruxa oriental.

    “Que pensa sobre tudo isso, Srta. Le Flay? Suspeita de alguma coisa?” indagou à moça quase casualmente enquanto mirava no rosto cadaveroso daquela estúpida mulher que costumava apenas ostentar um riso infantil.
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Re: Floresta Proibida

Post by Bru Evans »

Spoiler
Narração
Fala
pensamentos
OFF
Bru continuava seguindo a garota que acabara de conhecer - Emmeline - ávidamente e o mais estranho era o fato da garota não parar nunca.


-hey, você pode ao menos me dizer para onde está... quer dizer, estamos indo? - Bru perguntou


- Garota, qual é seu problema afinal? quer pegar uma detenção? porque provávelmente pegaremos uma detençao se formos pegas aqui e... -
mas, Bru estancou onde estava. Emmelina havia parado de andar.

Bru virara-se para encará-la mais ao fazê-lo percebeu o quanto elas haviama entrado na floresta.

Ela jamais conseguiria sair de lá sozinha. ainda mais de noite!

Por merlin, por que eu a segui afinal?

- viu o que você fez? agora estamos perdidas! - bru berrou

- pode me dizer ao menos o motivo que fez você correr loucamente pela mata?
tem bichos aqui sabia?
- mas, Bru parara de falar novamente.

Ela escutara um barulho.

- você ouviu isso? - ela perguntou baixinho para Emmeline que finalmente olhara para ela.


OFF: pronto pode postar Emme!!!
wee
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Re: Floresta Proibida

Post by Thomas_Black »

Thomas sabia que não deveria estar fazendo aquilo, mas não conseguia evitar. Não conseguira dormir e, depois de rolar na cama por quase uma hora cercado pelo ronco de outros alunos em sono profundo, levantara-se. Como sempre estava usando apenas as calças do pijama, era assim que gostava de dormir. Andara pelo dormitório por alguns minutos e depois fora atá a Sala Comunal, que estava vazia. Sentara-se em uma poltrona e ficara pensando nos acontecimentos. Pensou que era uma pena que todos aqueles acontecimentos ruins tivessem sido reservados para o ano em que viera para Hogwarts. Estivera tão ansioso, tão curioso sobre a escola, seus segredos, seus encantos. Foi pensando nisso que decidira: era arriscado, ele sabia, mas teve tanta vontade de andar pelos jardins de Hogwarts naquela noite de clima agradável e, posto que realmente não conseguira dormir, transformara-se em sua forma de animago, o coiote negro. Em forma de coiote, quase não fazia barulho ao andar. Saira então da Sala Comunal e andara pelos corredores, seguindo o cheiro da noite para ir em direção aos jardins. Quase chegando à porta principal, que dava para os jardins, ouviu passos vindo atrás de si. Rápidamente se esgueirou para atrás de uma armadura e viu quando uma garota passara direto pelas portas em direção à noite. Thomas mal teve tempo de se refazer do choque quando uma segunda garota veio apressada atrás da primeira. Dessa vez Thomas estava preparado e correu porta a fora antes que a mesma se fechasse.

Ao chegar aos jardins viu que as garotas andavam diretamente para a Floresta Proibida. Mas o que diabos elas pensam que estão fazendo, pensou Thomas, estarrecido. A Floresta Proibida era o último lugar para onde Thomas tinha pensado em ir. Pensara em ficar apenas no jardim um pouco, talvez chegar até à beira do lago, mas nunca em ir à Floresta. Mas e agora, o que fazer? Se não fosse e algo acontecesse com as duas, se sentiria culpado. Mas também se fosse e algo acontecesse com as duas e ele não pudesse ajudar, seria ou suspeito ou algo pior. Se voltasse ao castelo para alertar alguém do corpo doscente, teria que explicar o que estava fazendo fora da cama. Bom, vou atrás delas em forma de coiote e manter uma distância segura, de onde possa vê-las sem ser visto. Assim posso intervir se for necessário, conclui Thomas, se apressando atrás das meninas que já haviam sumido na Floresta.

Seguiu-as por algum tempo, até que a primeira menina parou e a que a seguia parou também. Thomas parou também, se abaixando nas patas até que sua barriga tocasse o chão, de maneira que podia vê-las mas difícilmente seria visto daquela maneira, seu pelo negro camuflando-o perfeitamente na escuridão da Floresta.

- Viu o que você fez? agora estamos perdidas! Pode me dizer ao menos o motivo que fez você correr loucamente pela mata? Tem bichos aqui sabia? - Disse a garota levemente ofegante que seguira a primeira até a mata. Pelo tom da conversa, ela não estava muito certa do que faziam ali e não parecia muito satisfeita com o destino que a primeira garota havia escolhido.

- Você ouviu isso? - Perguntou a garota ofegante, olhando ao redor. Por um segundo Thomas pensou que poderia ter sido ouvido, mas estava completamente parado onde estava, não emitira nem um som. E além disso, ele também pensava ter ouvido algo. Um ruído que parecia ter vindo de mais de dentro da Floresta, do outro lado de sua posição em relação às garotas que seguira.

Ai droga, só me falta acontecer alguma coisa aqui. Porque raios eu saí da sala comunal, porque? Mas o que eu posso fazer agora? Provavelmente eu conseguiria sair da Floresta sem ser visto na forma que estou agora, mas e se algo acontecer com elas? Não posso simplesmente deixá-las aqui, posso? Thomas decidiu que não podia, que agora devia esperar para ver o que aconteceria e rezar que saísse da Floresta sem maiores problemas.

Off: Tava cansado de esperar aqui e ninguém postar nada menos drástico, então resolvi entrar na ação de vocês, espero que não tenha problema. Coitado do meu personagem... rs
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Non serviam
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Emmeline Lupin
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Re: Floresta Proibida

Post by Emmeline Lupin »

Narração
Fala
Pensamentos

Emmeline continuava se embrenhando naquela floresta. Sentia medo e o pior de tudo é que colocara uma garota que acabara de conhecer em perigo. Podia ouvir seus passos. Escutava atentamente sua voz, mas não conseguia responder.

Queria parar. Queria voltar para o castelo. Seja lá o que estivesse para acontecer não seria nada de bom. De repente Emmeline estancara. Aquela gargalhada continuava. Lhe dava ordens. Pedia que parasse. Ela obedecia avidamente. Passos apressados se aproximavam. Vindo de várias direções.

Emmeline escutava Bruh gritando com ela. Queria responder, mas não conseguia.
"Ela tem que perceber que tem algo errado comigo. Meus olhos! Ela tem que ver meus olhos! Eles com certeza estão sem brilho...apagados"

Os passos estavam se aproximando. Foi quando os viu. Centauros. Muitos. Não pareciam nada amigáveis. Podia sentir o desejo de sangue emenando deles. Elas seriam as próximas vítimas???

Do lado contrário um feitiço a atingiu no ombro a marcando, rasgando suas vestes nas costas e marcando-a. Uma estrela de cinco pontas dentro de uma lua cheia brilhava em seu ombro.

No mesmo instante os centauros avançavam e aquela gargalhada ainda a deixava paralizada ali. Não apenas ela, mas agora Bruh, estava em perigo.



off - Thomas, bem vindo a nossa ação! Não tem problema algum! Só tenha cuidado, pq comigo e a Bruh juntas isso aqui vai ficar imprevisível!
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Re: Floresta Proibida

Post by Thomas_Black »

Maravilha de idéia Thomas, realmente brilhante idéia a sua de sair da Sala Comunal, repreendeu-se Thomas quando viu a situação à sua frente degringolar exponencialmente em questão de segundos. As duas garotas pareciam ter sido atingidas por algum tipo de feitiço, ele não pôde ver a origem. Quando pensou em buscar pelo bruxo ou bruxa responsável pelo feitiço uma manada de centauros partiu para cima das garotas. Thomas então fez a única coisa que pensou ter possibilidade de dar certo. Voltou à sua forma normal, empunhou sua varinha e lançou um feitiço sobre as garotas. Agradeceu aos céus ter aprendido a realizar feitiços sem precisar dizê-los. Vingardium Leviosa, pensou Thomas com força, fazendo as garotas levitarem. Thomas levitou-as para o alto de uma árvore enorme que possuía galhos bastante largos mas pouca folhagem. Ali conseguiu colocar as meninas, que continuavam imóveis, como se estivessem em transe.

Thomas então voltou rapidamente à sua forma de coiote e tratou de se esconder o melhor que pôde, enquanto os centauros se agitavam em volta da árvore na qual as meninas agora estavam abrigadas. Espero que esses centauros não saibam subir em árvores, torceu Thomas, sem saber o que faria a seguir caso os centauros não se cansassem e desistissem de atacar as garotas. Felizmente sua forma de coiote o permitira fugir rapidamente se fosse necessário, mas Thomas não pretendia fugir sem ter certeza que as garotas ficariam bem...
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Non serviam
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Re: Floresta Proibida

Post by Emmeline Lupin »

Spoiler
Narração
Fala

Pensamentos
Ordem que está recebendo

Off
Emmeline estava alarmada, queria sair dali. Mas nenhuma parte de seu corpo obedecia. Precisava dar um jeito de Bruh ver seus olhos. Talvez ela conseguisse cancelar o que estivese acontecendo.

Foi quando tudo aconteceu rápido demais. Um feitiço a atingiu, cortando-lhe a pele. Doía. Queria gritar. Mas nenhum som saía. Estava em apuros. Ouviu ali perto um grito de dor de Bruh. Não conseguia vê-la. Precisava saber se ela estava bem, mas como?

Foi quando os centauros partiram para cima das garotas. Emmeline achou que morreria ali. Mas não. Alguémas ajudara. Elas foram parar em cima de uma árvore com galhos largos. Enquanto que os centauros lá embaixo, nada felizes, tentavam destruí-la. Os baques eram ensurdecedores. Um tremor subia pelo tronco indo até os galhos, que até o momento pareciam bem resistentes.

Emmeline não sabia bem ao certo, mas achava que ficar ali em cima para ela não era uma boa opção.
"Desça!." A voz ordenava. "Você precisa descer".
Não resistiria. A ordem a sobrepujava. Ela faria. Mas se ela conseguisse fazer Bruh encontrar seus olhos.
Emmeline começou a virar no galho se preparando para uma descida. Ou melhor um salto diretamente para aqueles centauros ávidos.
"Olhe Bruh! Olhe! Preciso de ajuda para parar! Olhe!!!"
Segurando-se com suas últimas forças, fazia o possível para ver o rosto da colega grifinoriana. Elas precisavam de ajuda e urgentemente.

off - Thomas, isso que eu chamo de criatividade :)
Bruh, amora...já te coloquei em enrascada não é...sempre faço isso...sorry..hauuah
Adorooo confusão...posts monótonos me irritam! kkkkkkk
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Re: Floresta Proibida

Post by Bru Evans »

narração
Fala
pensamentos
OFF

Bru continuava olhando ávidamente para a garota. Queria tentar entender o que estava acontecendo afinal.

Mas, logo Bruna Pôde ver o que havia feito o barulho.

Centauros. Muitos centauros ferozes apareceram de repente e fecharam um grande círculo em volta dela e de Emmeline.


Foi então que ela sentiu.

para piorar sua situação, um feitiço desconhecido atingira tanto ela quanto Emmeline.

O feitiço doía. dois muito.
Bru não aguentara e soltara um grito de dor.
mas, logo em instantes a dor misteriosamente parara.

Foi quando ela olhou para seu pulso esquerdo. nele havia agora uma estrela de cinco pontas dentro de uma lua cheia, brilhando intensamente.

Quando Bru voltara a olhar para Emme ela viu que o ombro da nova amiga brilhara tanto quanto seu pulso.

então Bru tentara falar com ela novamente.

- o que foi isso Emme? - bru perguntou.

No instante seguinte os centauros partiram ppara mais perto a fim de atacá-las.
E foi quando elas receberam uma ajuda misteriosa. Algo ou alguém as fizera levitar até uma grande arvore com galhos largos o suficiente para suportar seus pesos.

mas, seu salvamento não durou muito. Logo os centauros estavam atacando a pobre arvore a fim de derrubá-la.
E bruna podia sentir que a arvore não duraria por muito tempo.

Foi então que ela voltou a olhar para Emmeline. E Bru inalmente conseguiu ver os olhos da amiga.
havia algo de errado com eles. ela sabia que tinha.
Mas ela não teve tempo de analisá-los pois a arvore foi posta abaixo.

Tudo aconteceu muito rápido, mas pelo que Bru vira Emmeline pulara antes da queda ser total.
Mas, ela não conseguira fazer o mesmo. Ela caira no chão e sentia muita dor em sua perna direita.

ah merda!
será que eu quebrei minha perna?



Mas, ela não tinha tempo para ficar observando seus ferimentos. Muito menos para dar atenção ao sangue que jorrava de seu braço. Ela tinha de ajudar Emmeline.

E foi isso que ela fez.

Logo que se levantara viu que ela e a amiga continuavam cercadas por aqueles seres ferozes.
E Bru fez a única coisa que ela ainda tinha em mente.

Finite Incantatem! - Bru pronunciou apontando sua varinha para Emmeline.

OFF: Thomas seja muito bem vindo a nossa super aventura! kkk
mas, se prepare porque nós duas arranjamos mais confusão do que crianças arrajam doces na Dedos-de-Mel kkkk
Bjs!

Emme: vc sabe que eu amo as confusões não é xuxu? kkkk
salvas por um Sly né? kk que ironia não? kkk

Bjs!
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Re: Floresta Proibida

Post by Thomas_Black »

Ok, eu não contava com isso, pensou Thomas, vendo os centauros derrubarem a árvore em que as garotas se encontravam. Agora elas estavam encrencadas de verdade. Thomas precisava fazer algo e sua forma de coiote não ajudaria agora. Voltou à sua forma humana, desejando estar vestindo mais que suas calças e pijama e pelo menos algum tipo de calçado, empunhou sua varinha e correu até as garotas.

Felizmente elas haviam caído atrás do tronco da árvore derrubada, deixando os centauros do outro lado do tronco. Isso atrasou os centauros por um segundo, o que possibilitou que Thomas ajudasse. Apontou sua varinha diretamente para o tronco e pensou Mobilicorpus, levantando o tronco na horizontal, bloqueando o avanço dos centauros com ele. Era um tronco enorme, Thomas mal podia acreditar que os centauros o tivessem derrubado tão rapidamente.

- Corram! Vocês precisam correr! - Gritou Thomas enquanto andava na direção das meninas, empurrando os centauros para trás com o tronco. Sabia que não deteria os centauros assim por muito tempo, então quando finalmente chegou até as meninas, lançou o tronco contra os centauros, derrubando-os.

- Vamos, vocês conseguem correr? - Disse Thomas, tentando ajudar as garotas a se levantarem.

off: Minha criatividade não é nada comparada à de vocês para criar confusão! Precisava derrubar a árvore hein?? rs
Agora precisamos correr muito!
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