Torre de Astronomia

Curta as magias do Castelo de Hogwarts!

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Vinnie
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Re: Torre de Astronomia

Post by Vinnie »

"L.

Você me mandou um belo desafio
Ou melhor, a nós
Cedendo para meus amigos a chance
Em um movimento irreversível, me entregou a vitória.
Sei como vê-lo agora
Até mais, como achá-lo
Bom, não posso dizer que você não tentou
Indo por um caminho obscuro
Apesar de não obscuro o suficiente.
Logo precisaremos nos encontrar.

Ereshkigal, Lugh."


-Muito boa, Lugh. Com esse blefe ele vai com certeza ser mais cauteloso, seus recados serão mais intrigantes, e é ai que pegaremos ele, usando a cabeça :roll: porém é um blefe porque ainda não sabemos se irá dar certo, uma vez que só irá funcionar se ele ler isso em voz alta.. Olhou novamente para a Srta Maives, que estava mais silenciosa do que nunca.

Devo supor que você concorda com a nossa idéia, senhorita Maives.. Disse, num tom de urgência, não havia mais tempo a perder, foi quando um par de braços o envolveu com força, quase o derrubando da cadeira.

- vim raptar meu namorado. Ele não entendeu aquela atitude até que a garota lhe beijou suavemente, sem lhe dar tempo para respirar, ela continuou. _Estou com saudade e vim roubá-lo pra mim E o puxou para fora da sala rapidamente, porém antes das portas se fecharem Lugh lhe jogou um papel, e nele estava escrito "Você vai contar, Sr. Vinicius?", no que ele apenas teve tempo de acenar negativamente com um polegar antes da porta bater atrás dele.

off. corredores
off². também fui pego de surpresa!
off³. gente, eu vou dar um jeito de encontrar vocês..mais pra frente.
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E sim, fui segundo mas minha medalha é dourada pq eu posso u.ú



Venha para o Lado Azul da força!


Vinnie Lily
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Elizabeth Maives
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Re: Torre de Astronomia

Post by Elizabeth Maives »

"L.

Você me mandou um belo desafio
Ou melhor, a nós
Cedendo para meus amigos a chance
Em um movimento irreversível, me entregou a vitória.
Sei como vê-lo agora
Até mais, como achá-lo
Bom, não posso dizer que você não tentou
Indo por um caminho obscuro
Apesar de não obscuro o suficiente.
Logo precisaremos nos encontrar.

Ereshkigal, Lugh."


Elizabeth não responmdeu de pronto o que achava da carta. Seu olhar não se focava me nada em especial e ela pensava em um feitiço elhor que o de tabu para que conseguissem descobrir onde estava L. Os murmurrios em sua cabeça tornavam-se mais altos aos poucos e uma dor leve começou a crescer em suas temporas, algo como um animal aprisinado andando de um lado para o outro. Fechou os olhos para melhor se concentrar. E Lugh caiu em mais um de seus exentricos devaneios. E então Vinícius se pronunciou.

-Muito boa, Lugh. Com esse blefe ele vai com certeza ser mais cauteloso, seus recados serão mais intrigantes, e é ai que pegaremos ele, usando a cabeça :roll: porém é um blefe porque ainda não sabemos se irá dar certo, uma vez que só irá funcionar se ele ler isso em voz alta.. a pausa na fala do garoto fez com que a sonserina abrisse os olhos e o encarasse Devo supor que você concorda com a nossa idéia, senhorita Maives..

Como um estalo a resposta chegou a ela e estava prestes a responder ao tom urgente de Viníciu quando a espevitada garota da grifinória que era a namorada, ou o que quer que fosse de Vinícius, adentrou o recinto. Olhou-a com todo o desprezo que sentia, não só por ela ser grifinória quanto por seu comportamento estúpido. Mas a jovem grifinória parecia sentir o mesmo, seus cabelos mudando de cor para um negro com mechas rubras quase em chamas e a raiva no olhar.

Então Elizabeth sorriu. Teve a mais absoluta certeza que tudo o que a garota sentia era ciúmes. Quase gargalhou dela. Como se ela fosse ter qualquer coisa com aquele corvinal que, apesar de estar sendod e alguma valia, ainda era bruto e desisnteressante. A garota abraçou Vinícius por trás com muita propriedade, como se ele fosse dela.


_Com licença.. Vim raptar meu namorado...

"Será que ela sabe que 'rapto' significa sequestro com fins libidinosos?" Pensou a garota maliciosamente. Grifinórios, hunf.

E tudo voltaria a correr bem se o ciúmes da garota não alcançassem níveis estúpidos. Logo antes de sair da torre, e n]ão deixando que seu namoradinho visse, a garota conjurou um bando de passaros e fez com que atacassem Lugh e Elizabeth. O mais jovem logo correu para debaixo de uma mesa buscando proteção, mas a sonserina não iria se rebaixar a tanto. O primeiro passaro lhe acertou, fazendo um pequeno corte no rosto direito, mas, com um movimento elegante, a jovem deu um fim ao feitiço e os passaros desapareceram assim como haviam surgido. Sorriu um meio sorriso, satifeita, e limpou com mais um moveimento de varinha o sangue que lhe escorria do rosto


- Lugh, já pode sair daí se quiser. Acredito que o feitiço de Tabu sugerido por Vinícius não seja lá a melhor maneira de conseguirmos descobrir onde L. está. Na verdade há feitiços mais simples que irão nos permitir localizar a carta, desde que ele não esteja escondido em algum lugar com mágia tão forte quanto a de Hogwarts. E isso eu duvido muitíssimo mesmo, pois os maiores bruxos da história criaram a segurança desse castelo. Mesmo que ela esteja falhando agora. Já não temos bruxos tão grandes

Voltou a sentar-se na cadeira, dessa vez olhando pela janela, o dia que já anscetra e a manhã que pouco a pouco avançava. Teria alguma aula agora? Bem, isso não importava. As vozes em sua cabeça aumentaram de volume o animal enclausurado pareceu querer abrir sua testa com um movimentos enquanto a ravia pela grifinória estúpida lhe fervia mais uma vez o sangue. Quis se controlar, mas já era tarde demais. Sentiu o corte arder na bochecha e levou uma das mãos à tempora, massageando-a levemente, esperando que as vozes calassem e a dor passasse e, numa temperatura mais branda, porém uniforme, cozinhava sua vingança. Ou a grifinória achava que desafiria uma sonserina como ela e sairia ganhando?

off: minha vingaça será sinistra, preparem-se Ò_ó !
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G. R. Martins
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Re: Torre de Astronomia

Post by G. R. Martins »

Lugh quase saíra para o "estado do pó", onde a calma e a paz tomariam conta dele quando um dos pássaros cortou seu pulso. Ele acordou abruptamente com a sensação de sangue, antes de perceber que, no instante seguinte, a Srta. Maives acabou com o encanto que criava os pássaros. Ele trouxe o pulso para perto de seu rosto e chupava o sangue quando Elizabeth apareceu debaixo da mesa e falou com ele.

- Lugh, já pode sair daí se quiser. Acredito que o feitiço de Tabu sugerido por Vinícius não seja lá a melhor maneira de conseguirmos descobrir onde L. está. Na verdade há feitiços mais simples que irão nos permitir localizar a carta, desde que ele não esteja escondido em algum lugar com mágia tão forte quanto a de Hogwarts. E isso eu duvido muitíssimo mesmo, pois os maiores bruxos da história criaram a segurança desse castelo. Mesmo que ela esteja falhando agora. Já não temos bruxos tão grandes.

"Ok, agora a coisa ficou estranha." - pensou Lugh enquanto lentamente tirava o pulso de perto do seu rosto. Ele olhou para o pulso e viu que o corte tinha um formato interessante. Finalmente ele falou, com os lábios vermelhos sujos de sangue:

-Uma pena. Nenhum de vocês percebeu a minha mensagem oculta ainda mais instigadora. Ela dizia: "Você sabia L.?". Esse pequeno detalhe pode fazer uma grande diferença. Simplesmente, isso pode fazer com que L. venha até nós. Ou pelo menos, deixá-lo mais paranóico. E pessoas paranóicas, ao se precaverem contra o complicado, usualmente deixam brechas para planos simples. É algo que estou disposto a tentar.

"Vinnie... não vai contar. Entendo... Ele não quer sua namorada nessa confusão... Um fardo que eu não carrego sozinho, mas ao mesmo tempo, um fardo que me isola mais do que nunca. Patriarca Nergal... Misterioso jogador L... Vamos dançar?"

Ele deu uma leve e baixa risada cantada. Olhou o livro de Nergal, que ainda segurava e seu pulso, ensanguentado.

-Isso pode dar uma cicatriz... Isso dará uma cicatriz. Suponho que de alguma forma, essa cicatriz tenha relação a todo o resto, huh?

"Hm... Há algo que ninguém pensou. Outro meio de obter pistas sobre L. ainda mais simples do que todos os outros... E se funcionar, talvez até mais eficaz... Só preciso da ave..."

Enquanto olhava para o sangue que secava, ele devaneou.

-Todos os Universos coexistem no mesmo espaço... Mas não se tocam. Talvez, na verdade, eles lentamente se sobreponham e engulam uns aos outos... E ao mesmo tempo, eles se espandem...?

Off: Lugh não bate bem da cabeça.
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Re: Torre de Astronomia

Post by Elizabeth Maives »

-Uma pena. Nenhum de vocês percebeu a minha mensagem oculta ainda mais instigadora. Ela dizia: "Você sabia L.?". Esse pequeno detalhe pode fazer uma grande diferença. Simplesmente, isso pode fazer com que L. venha até nós. Ou pelo menos, deixá-lo mais paranóico. E pessoas paranóicas, ao se precaverem contra o complicado, usualmente deixam brechas para planos simples. É algo que estou disposto a tentar.

Enquanto o garoto falava, a jovem acompanhou seu pulso cortado com o olhar. Aquilo poderia ser sério, mas ele não empalidecera e não havia nenhum sinal de que algo sério houvesse ocorrido. Observou os lábios rubros de seus próprio sangue que se movimentavam devagar enquanto ele falava. Iria logo responder, mas o garoto parecia tão hipnotizapado pelo machucado quanto ela.

-Isso pode dar uma cicatriz... Isso dará uma cicatriz. Suponho que de alguma forma, essa cicatriz tenha relação a todo o resto, huh?

"Relação com todo o resto? Esse garoto caiu do berço, foi atacado por diabrete mordente, ou algo do tipo?"

E mais um devaneio de Lugh antes que ela pudesse continuar

- Achas que L. te tem em tão alta conta? Não conheço seus poderes, mas se eu fosse uma bruxa como ele me parece ser não teria medo de um garotinho e seus amigos. Ele ficaria paranóico por causa de uma carta?

O animal enclausurado em sua cabeça mecheu-se novamente, parecendo cada vez mais irritado. Pelo menos as vozes não ficariam mais altas que aquilo. Fechou os olhos para tentar conseguir se concentrar. Cada voz mais que ouvia sentia mais raiva de grifinória, quedesencadeara tudo aquilo

off: claro! muahuahuahua
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G. R. Martins
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Re: Torre de Astronomia

Post by G. R. Martins »

- Achas que L. te tem em tão alta conta? Não conheço seus poderes, mas se eu fosse uma bruxa como ele me parece ser não teria medo de um garotinho e seus amigos. Ele ficaria paranóico por causa de uma carta?

-Ele pode ser um grande mago, mas é um jogo. Independentemente ds poderes dele, isto envolve lógica, algo que os bruxos perdem, além de várias outras habilidades... Não se esqueça de que ele provavelmente atua sozinho e eu não.

"Elizabeth deve pensar que eu sou louco... Pois bem. Isso pode cair ao meu favor... Sinto muito, Srta. Maives, mas a loucura é um dom que estou disposto a usar."

Lugh pegou um pequeno lenço e limpou os lábios, sentindo o toque frio e insosso do ar em seus lábios quando limpos.

"A loucura lhe cai bem, Ereshkigal."

Ele riu. Percebera como faria a ave aparecer. Apenas uma frase os separava, se L. estivesse olhando.

-"A verdade pode ser uma mentira que foi contada com confiança suficiente?". É uma frase interessante, na verdade. L. não queria que eu a decifrasse em seu sentido, mas sim em sua origem. Ela vem de um filósofo bruxo apagado pela história, desconhecido pela maioria, mas famoso em círculos de filosofia. Ewandar.

Lugh não conseguiu se controlar e deu um ataque de riso. Elizabeth pensave que ele era louco; na verdade todos pensavam, mas L. lhe revelara algo extremamente peculiar que poderia ser usado contra ele. O jovem não conseguiria, nem queria se controlar naquela hora. Apenas uma coisa o faria parar de rir, e ela tinha asas, mas ironicamente não podia voar.

Off: Agora vc vai pensar que ele caiu do berço! Hohoho!
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Re: Torre de Astronomia

Post by Elizabeth Maives »

-Ele pode ser um grande mago, mas é um jogo. Independentemente ds poderes dele, isto envolve lógica, algo que os bruxos perdem, além de várias outras habilidades... Não se esqueça de que ele provavelmente atua sozinho e eu não.

"Como pode ser diverdito um jogo em que a própria vida está em jogo. Cada vez mais esse garoto me parece insano, mas... tem algo nisso tudo. Não posso ir embora agora, assim."

Em sua cabeça, começou a briga com o seu animal indócil, mas sabia de antemão que iria perder. Mesmo assim, não deixou nada daquilo transparecer mais do que o necessário. A verdade é que ainda não entendi completamente toda a história de Lugh. O que L. queria? Só jogar? O que era esse tal jogo? Seu orgulho quease não a deixava pergutnar e a estranha risada de Lugh a deixou ainda mais perplexa. O que estava acontecendo com o garoto?

-"A verdade pode ser uma mentira que foi contada com confiança suficiente?". É uma frase interessante, na verdade. L. não queria que eu a decifrasse em seu sentido, mas sim em sua origem. Ela vem de um filósofo bruxo apagado pela história, desconhecido pela maioria, mas famoso em círculos de filosofia. Ewandar.

Ewandar? Elizabeth pesquisou em sua mente em busca daquele nome, mas, numa pesquisa superfícial, não encontrou nada. O seu animal parecia querer tomar todo a sua menta. Parecia dizer-lhe: "Esse é meu território, mesmo que esteja preso aqui". E todas as malditas vozes! A verdade é que, mesmo que quisesse, ela já não podia mais acompanhar. E a risada estranha de Lugh que parecia não parar...

Fechou os olhos novamente, apertando-os com os dedos. Deixou Lugh perdido em seu mundo insano e fechou-se no seu próprio. Era estranho, mas agora era como se pudesse quase distinguir as vozes. Se aquele animal maldito parasse de fazer sua cabeça doer, talvez conseguisse se concentrar em o que uma dizia.


off: meu diagnóstico: louco de pedra xD
off²: crisezinha elizabethana D:
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Re: Torre de Astronomia

Post by G. R. Martins »

Lugh não conseguia parar de rir; o mundo à sua volta estava apagado, desaparecido. Um grande jogo, era tudo aquilo! Mas o que ele ganharia? O que ele perderia? Essas dúvidas ecoaram em sua mente na medida que descia para suas fantasias deliciosas.

"Mas por que L. quer jogar comigo? O que ele queria com Ewandar? Talvez seja apenas uma tentativa de despertar pensamentos... Afinal, Ewandar não é muito conhecido... Talvez ele queira me conectar a algo, mas o quê?"

Ele parou imediatamente. O jogo perdera a graça. Era (in)tenso demais, real demais, perigoso demais.
Ele olhou para Elisabeth e sentiu um pouco de pena da garota, mas ele mal teve tempo para pensar quando ouviu um canto peculiar.

-A ave do paraíso. Ela veio.

Ele correu para a janela e viu a ave vindo voando para ele... Mas a ave estava... voando?!

-Elizabeth! Ela voa! Ela voa! Inacreditável! Me desculpe, mas ela está vindo voando, estávamos errados!

Lugh comemorava, impressionado. Ele sorria porque L. era estranho até nos padrões bruxos e porque seus devaneios poderiam ter um quê de verdade depois daquilo. Apenas alguém poderia responder suas perguntas, e ele sabia como teria de proceder agora.

"Pode ser arriscado... Posso não sobreviver... Mas não tenho muito a perder com isso, não é? Ave do paraíso, L., vocês se meteram com alguém que aposta alto... e odeia perder." - pensava Lugh enquanto brincava usando o dedo anular para enrolar os cabelos e olhava a bela ave, se preocupando com como seu plano poderia afetar Elizabeth e Vinnie.

Off: Crises Elizabethanas? Isso soou legal xD
Off²: Meu diagnóstico: amiga foda de louco de pedra
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Re: Torre de Astronomia

Post by Elizabeth Maives »

Elizabeth já quase conseguia se controlar quando um canto ecoou por toda a torre e fez a garotoa abrir os olhos. Antes que pudesse se levantar, Lugh já estava à janela. Sentiu-se um tanto zonza, ams firmou-se no parapeito ao lado de Lugh para a ver uma bela ave se aproximando. Mas... Ela estava voando? Parecia que a sua incredulidade era compartilhada por Lugh. aquela ave não deveria estar voando... A não ser que não fosse só aquilo que estava pensando...

-Elizabeth! Ela voa! Ela voa! Inacreditável! Me desculpe, mas ela está vindo voando, estávamos errados!

Lugh comemorou de maneira efusiva a vidna da estranha ave e Elizabeth permaneceu ali sem entender. A pausa no seu exercício de se acalamar só deixou a fera ainda mais irritada e ela cambaleuou para trás, tonta com a força da dor. Agarrou-se firme na cadeira mais próxima e teve que se sentar para não cair no chão. O que estava acontecendo dessa vez? Parecia que tudo saria ainda mais forte esse ano...

off: ui, eu sou foda. gamei xD
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Re: Torre de Astronomia

Post by G. R. Martins »

Lugh estava empolgado e vira que Elizabeth percebera. Porém, alguns instantes depois ela recuou e se sentou em uma cadeira, aparentemente se sentindo mal. Ele voltou suas atenções para a garota, deixando a ave de lado. Independentemente do que a ave trazia, ele sentia que era mais importante tentar ajudar a garota. Ele se ajoelhou ao lado dacadeira e tentou falar com ela:

-Elizabeth... fale comigo... o que... o que está acontecendo?!

A ave chegava mais perto; e ele sentiu que sua espinha congelava. Suou frio, e viu novamente a alucinação do duelo de Raye e L. Mas havia algo diferente... Raye tinha uma aura vermelha, flamejante ao mesmo tempo que L. tinha uma aura azul gelada. A mesma ave que vinha estava no ombro de L., mas Lugh não podia reparar mais nada, porque L. usava uma cartola preta e um sobretudo escuro.

"Fogo e Gelo... Uma dança de opostos... Não posso... desmaiar... tenho que ajudar Elizabeth..." - pensou ele, determinado, lutando contra o cansaço que tomara conta dele...

Off: Tava lendo uns posts passados... na Cozinha...
Elizabeth parou por um instante para se perguntar por que o garoto mudara o modo de tratá-la.
E a resposta é que eu tava enjoado de escrever Srta. Maives. xD *morre*
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Re: Torre de Astronomia

Post by Elizabeth Maives »

-Elizabeth... fale comigo... o que... o que está acontecendo?!

Elizabeth forçou-se a abrir os olhos e concentrar-se onde estava, no que estava fazendo. Não iria ceder assim. Mordeu o lábio com força para desviar a atenção da dor na cabeça e olhou para Lugh.

O garoto não estava em situação melhor que ela. Será que ele desmaiaria de novo? Ele parecia ter os mesmos sintomas que sentira na cozinha. Xingou mentalmente os maiores palavrões que conseguiu lembrar. Por que tinha que ser agora? Sentiu o gosto férreo do sangue em sua boca e sabia que mordera o lábio com força demais, mas aquela dor só se somou a que já tomava a sua cabeça.


- Lugh. Não. Desmaia. Agora

As palavras sairam por entre os dentes, com uma raiva maior do que ela rpetendia demosntrar. Afinal, não era culpa do garoto que ele estivesse passando mal. Mas... Uma voz maior agora gritava em sua mente e ela sabia muito bem a quem pertencia.

"Agora não, pai..."

Como se um apleo fosse adiantar. Olhou uma última vez pela janela. A ave estava quase chegando. Mais um grito em sua cabeça.

E ela desmaiou


off: se você demaiar também a situação vai ficar tensa xD
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Re: Torre de Astronomia

Post by G. R. Martins »

Lugh estava sem palavras. A situação deles era muito confusa, sendo que ambos poderiam desmaiar a qualquer instante. Apesar de tudo, algo dentro dele o incitava a continuar, uma energia fria e calculista que analiava as possibilidades e mostrava que cair não era uma boa idéia. Elizabeth falou com raiva e aparentemente com dificuldade:

- Lugh. Não. Desmaia. Agora.

-Eu não posso garantir... Mas não posso deixar acontecer...

"L. e Raye...? Por que não podem co-existir? Por que me fazem sofrer dessa forma?

Ele olhou para a janela, a ave estava perto, bem perto. Mas ao olhar de volta para Elizabeth, percebeu que ela estava desacordada. Lugh estava diante de um dilema: esperava a bela "ave do paraíso" ou tentava levar Elizabeth para a Ala Hospitalar por conta própria?

"Podemos rolar pela escada se eu tentar... Mas tenho que tentar. L., você pode ser importante, mas minha amiga precisa de mim agora. É melhor que eu a ajude, mesmo que eu perca a pista que tenho sobre você."

Lugh tinha se decidido, ele ia ajudar Elizabeth. Ele colocou a garota em uma cadeira. Logo em seguida, tirou sua camiseta e rasgou-a em algumas tiras, e amarrou Elizabeth com as tiras, para mantê-la atada e salva. Ele então tentou, com medo de que desse errado, já que ele estava fraco. Poderia ser que ele gastasse o pouco de energia em uma tentativa falha e caísse, desacordado.

-Wingardium Leviosa!

A cadeira continuou ali, quieta. Ele então dessamarou a garote e jogou fora os trapos. Teria de fazê-lo manualmente, então. Ele então colocou a mão de Elizabeth sobre seu ombro e lantamente começou a andar, com esforço, arrastando sua amiga desacordada. A ave do paraíso poderia seguí-los, mas Lugh nem se importava com isso agora.

Off: Corredores, caminhando para Ala Hospitalar, obg.
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Re: Torre de Astronomia

Post by David Bergerson »

Saiu do baile no salão principal um tanto quanto atordoado. Incomodado, na verdade, com algo que já o vinha incomodando há mais de um ano e que agora fazia sua mente latejar ainda mais. Teria de esperar, de qualquer modo, ao menos até o dia amanhecer. Mais do que isso. No dia seguinte, as aulas começariam, e não era como se fossem sobrar muitos horários disponíveis para que ele conversasse com o garoto. Daria um jeito.

Entretanto, não conseguiria dormir tão facilmente naquela noite, ainda que o clima razoavelmente ameno fosse bastante convidativo a encaminhar-se para a cama. Por essa razão, sequer cogitou o fato de ir para os seus aposentos – ao menos não imediatamente. Iria, sim, para o seu refúgio, o lugar no qual certamente se distrairia a ponto de esquecer absolutamente todos os problemas. A torre.

Subiu as escadas e abriu o alçapão, esquecendo-o aberto, fato que talvez pudesse ser considerado descuido. Contudo, a ânsia que sentia em afastar-se dos pensamentos que o atordoavam era tanta que ele sequer pensou nos detalhes da fuga. E assim que pôde observar o horizonte e, através das paredes, a imensa – e, no caso, estrelada graças apenas à magia do lugar – abóbada celeste, conseguiu obter o efeito desejado.

A luz azulada que iluminava o interior da torre o fazia sentir-se como se estivesse flutuando no céu e como se fosse ele próprio uma das estrelas. Manteve-se de pé, praticamente estático, admirando a vista da torre. Foi inevitável, porém, deixar que lembranças – ainda que boas – lhe tomassem a mente. Lembranças de há pouco mais de 13 anos atrás.

Era uma noite como aquela. Comum, fria, céu encoberto. Não naquele lugar. Não com aquela companhia. Em dias consideravelmente conturbados, eles haviam refugiado-se, por um tempo curto mas que quase lhes pareceu eterno, em seu oásis de paz. Parado diante da vista dos terrenos de Hogwarts, cobertos pelas sombras, David refletia. Como sempre. Os dois amigos – e companheiros desde o 1º ano –, deitados sobre confortáveis almofadas, riam, observando as estrelas do céu, como se de fato tivessem encontrado o paraíso. De repente, ela se levantou e postou-se ao lado de David.


- Sei que as coisas não estão nada legais, mas a gente veio aqui justamente pra se distrair um pouco. É melhor aproveitar esse tempo, enquanto a gente pode... – ela disse.

- E-eu sei, mas... Você sabe... Não é tão simples, no meu caso... – respondeu.

- Eu sei. – ela voltou a falar, segurando a mão direita de David por entre as suas - Leyb é seu irmão e decidiu seguir o caminho de sua família. Você não precisa fazer o mesmo. Mas uma hora, cedo ou tarde, vai ter que decidir também. Não pode fugir pra sempre.

Jamais esqueceria aquelas palavras, ele concluiu. E de fato não esqueceu.

Caham! – o amigo atrás deles pigarreou, em tom de gracejo – Não vão querer me fazer de vela, não é?

Risos. E rostos corados, que felizmente nenhum deles pôde ver graças à iluminação azulada. A simplicidade juvenil. E um momento que jamais aconteceria novamente. Ali, há 13 anos, David já havia se decidido. Desde o início.

De volta ao presente, o agora professor David viu uma estrela cadente rasgar o céu velozmente. Sabia que algo tenebroso estava por vir. E não era como se acreditasse realmente em estrelas cadentes...



Off- Aberto a interações \o/ Venha(m) incomodar conversar com o tio ;D Garanto que ele não morde. Mas pode aplicar detenções ~hoho *foge
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Re: Torre de Astronomia

Post by Shakinha »

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Pensamento
Outro personagem
Korin saiu do Salão Principal e foi logo ver seu gatinho. Com ele no colo, resolveu conhecer algumas partes do castelo que ouvira ser mencionadas por outras pessoas. Conversava com o gatinho enquanto andava carregando-o.

- Ei, Lince, ouvi alguém dizer que o céu visto da torre de Astronomia é lindo. Por que não vamos até lá antes de irmos dormir?

O gato miou em resposta, como se a entendesse. Ela sabia que não entendia, mas ele costumava "responder" quando ela falava com ele.

Subiu até a torre, mas viu que o lugar não estava vazio. Bateu com os nós dos dedos na porta, para avisar que estava ali.


- Er... Com licença?

Só então viu quem era.

- Professor?

Espero não estar encrencada.

OFF: para terem uma noção do meu gatinho: http://fotosdeanimais.nireblog.com/blog ... 489616.jpg (ele seria o da direita)
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G. R. Martins
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Re: Torre de Astronomia

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Lugh subiu para a Torre; se lembrara, deliciado, de que aquele era um dos melhores lugares para ele pensar e refletir. Ele não sabia se era a magnitude da visão dos céus ou a poeira estelar que incitava sua mente, mas havia algo ali; ele já chegara quase até o ambiente em si quando escutou uma voz de uma menina falar:

- Professor?

"Tem um... professor aqui!? E eu com esse livro estranho que está até ensanguentado! Ai, caramba!" - Lugh pensou, tentando guardar o livro em sua mochila o mais rapidamente que podia, mas tinha certeza de que seria capturado no ato...

"Talvez essa fosse a intenção de Uthart! Incitar a minha expulsão... não, isso soa simples demais... e se ele aprendeu alguma coisa depois do nosso último embate, é que ele precisaria ser engenhoso para me derrotar..."

Ele conseguiu guardar o objeto e respirou fundo antes de falar algo, em uma voz tão calma que era um tanto sombria.

-Olá, Sr. Bergerson. Senhorita. Espero não estar atrapalhando, mas ando precisando de um ambiente menos "carregado", se é que me entendem.

"Nota mental: não fazer nada que possa trazer Zeffa aqui. Já tenho confusões suficientes sem a 'ave do paraíso' e as interferências de L. na área."
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Re: Torre de Astronomia

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Um barulho de passos. Alguém estava subindo as escadas. David notou isso; entretanto, manteve-se estático, na posição em que estava, de costas para a entrada do recinto. Aguardou, apenas, que o feliz finalmente entrasse. Precisou, pela consistência dos passos, que se tratava de um dos alunos menores, no máximo do 3º ano, talvez. Daniel? Se fosse o garoto, seria muita ironia do destino...

Ouviu a voz ainda abafada pedindo licença para entrar. Não era Feather. Uma aluna. A julgar pela voz – a qual ainda não pudera reconhecer –, uma primeiranista. Já era de se esperar que os novos alunos aprontassem na primeira noite realmente livre daquele conturbado início de ano letivo, mas alguns já pareciam estar arriscando. Não era como se os professores pudessem ter certeza absoluta de que tudo estava realmente seguro. Depois de tudo que acontecera, não podiam contar com isso. Em hipótese alguma.


- Professor? – disse a jovem, visivelmente aflita ao finalmente perceber quem estava ali.

Deveria mandá-la para o dormitório e ameaçar aplicar-lhe uma detenção ou a perda de pontos para a casa a qual pertencia. Sim, deveria. No entanto, achou que talvez fosse bom ter alguma companhia, por mais breve que fosse. Estranho. Costumava apreciar os momentos nos quais tinha a oportunidade de ficar somente com seus pensamentos. Talvez os últimos ocorridos tivessem mexido com ele muito mais do que ele próprio imaginava. Talvez.

Virou a cabeça para o lado, mantendo o tronco estático, e mirando a pequena aluna com o canto do olho. Respondeu com voz tranquila, mas firme:


- Sim. No caso, o professor de Astronomia, como a senhorita talvez já tenha imaginado.

Finalmente virou-se por completo e caminhou até onde a jovem havia parado, a longa capa negra esvoaçando. A menina era, de fato, uma das primeiranistas. Lembrava-se de tê-la visto durante a seleção. A aluna carregava um pequeno gato no colo. O professor curvou o tronco, abaixando-se à altura da garota, e então disse, com expressão ainda séria:

- O que faz aqui em horário tão avançado? Não encontrou seu dormitório?

Encarou-a por alguns segundos. Então, finalmente, esboçou um sorriso e levou a mão esqueda ao gato que a garota segurava no colo, acariciando-o. Voltou a falar, num tom já bem mais tranquilo que o anterior:

- Está tudo bem. Posso ajudá-la a chegar ao dormitório. Mas não agora. Como é o seu nome? E o dele?

Só então percebeu uma outra presença no recinto. David levantou os olhos e avistou um garoto, não muito maior do que a aluna a sua frente, com uma mochila nas mãos. Este, porém, ele já conhecia do ano anterior. Lugh, um aluno corvinal, do segundo ano. O professor ergueu-se novamente quando o garoto finalmente entrou e foi logo dizendo:

- Olá, Sr. Bergerson. Senhorita. Espero não estar atrapalhando, mas ando precisando de um ambiente menos "carregado", se é que me entendem.

Estava pronto para dar uma bronca que fosse no garoto, mas sabia que não poderia fazê-lo. Especialmente porque teria de ser igual com os dois alunos. Além disso, ele mesmo estava tentando escapar, um pouco que fosse, da realidade e do ambiente carregado. Não poderia simplesmente negar aos garotos esse direito. E aquele era de fato um excelente lugar para exercê-lo. Virou-se por alguns instantes, olhando novamente para o horizonte. Então disse:

- Tudo bem, Sr. Ereshkigal. Eu... compreendo. Podem ficar por mais algum tempo. Se quiserem. Apenas me digam... O que pensam sobre estrelas cadentes?

A pergunta fora mais para si mesmo do que para os alunos, de fato. Manteve os olhos fitos no horizonte ao notar alguns novos riscos cruzando o céu noturno. De súbito, um arrepio percorreu-lhe a espinha. Estava próximo. Muito próximo.



Off- Shakinha-Korin, postei aqui como se ele ainda não soubesse seu nome porque teoricamente a aula só acontecerá no dia seguinte, ok? ;)

E sejam (re)bem-vindos, vamos agitar esse Mapa de novo o//
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Re: Torre de Astronomia

Post by G. R. Martins »

- Tudo bem, Sr. Ereshkigal. Eu... compreendo. Podem ficar por mais algum tempo. Se quiserem. Apenas me digam... O que pensam sobre estrelas cadentes?

-Estrelas cadentes poderiam ser um dos artifícios do grande design, entende? Uma forma de dar as pessoas fé ou até mais do que isso? Afinal, a superstição diz que elas realizam desejos, não é?

Lugh riu. Era a explicação que Raye lhe dera, mas o ponto de vista dele era bem diferente:

-Mas eu discordo desse ponto de vista, Professor Bergerson. Estrelas cadentes são coisas tão pouco simples quanto a existência de magia, percebe? Então, elas podem ser um modo de se manter o equilíbrio, mais "poeira de estrelas" para o planeta... Ou um fenômeno tão inexplicável como...

"Como a conversão de magia em energia inaceitável pelo organismo, causando lentamente a morte do indivíduo? ...Ah, aí estão vocês de novo! Boa noite, devaneios! A Terra diz olá!"

-...bem, a verdade é que eu sou um possibilista, então não vejo as coisas de modo tão definido. Prefiro encarar toda a gama de possibilidades e excluir as que são inaceitáveis apenas até que se faça um detalhe ou prova que me direcione para algum lado.

Lugh então ficou intrigado e deu uma olhada para o céu em volta. Ele estava normal para ele, apesar dos acontecimentos que se desenrolaram e tampouco parecia dar alguma dica do que ainda estava por vir. Ele apenas estendeu a mão e pensou, intrigado.

"Novamente, esbarrei em um milhão de universos. Mas será que eles realmente não tomam conta disto? Será que não há nenhuma conexão tangível entre eles?"
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Re: Torre de Astronomia

Post by Shakinha »

Spoiler
Narração
Fala
Pensamento
Outro personagem
- Sim. No caso, o professor de Astronomia, como a senhorita talvez já tenha imaginado.

Ele se virou e foi até Korin.

- O que faz aqui em horário tão avançado? Não encontrou seu dormitório?

Ela pensou em alguma resposta convincente, mas ele sorriu e acariciou seu gatinho.

- Está tudo bem. Posso ajudá-la a chegar ao dormitório. Mas não agora. Como é o seu nome? E o dele?

- Meu nome é Korin Laine, senhor. Este é Lince, meu gato de estimação. Ele pode se parecer um pouco com um filhote de lince europeu, mas é só um gatinho.

Nisso, apareceu outro garoto que, pelo visto, o professor já conhecia.

- Olá, Sr. Bergerson. Senhorita. Espero não estar atrapalhando, mas ando precisando de um ambiente menos "carregado", se é que me entendem.

Entendo. Um ambiente menos carregado, ou menos cheio, é mais convidativo a algumas pessoas.

Korin cumprimentou o garoto com um aceno de cabeça. O professor voltou a olhar para algum ponto distante no horizonte.

- Tudo bem, Sr. Ereshkigal. Eu... compreendo. Podem ficar por mais algum tempo. Se quiserem. Apenas me digam... O que pensam sobre estrelas cadentes?

O garoto, Ereshkigal, logo respondeu:

-Estrelas cadentes poderiam ser um dos artifícios do grande design, entende? Uma forma de dar as pessoas fé ou até mais do que isso? Afinal, a superstição diz que elas realizam desejos, não é? Mas eu discordo desse ponto de vista, Professor Bergerson. Estrelas cadentes são coisas tão pouco simples quanto a existência de magia, percebe? Então, elas podem ser um modo de se manter o equilíbrio, mais "poeira de estrelas" para o planeta... Ou um fenômeno tão inexplicável como... bem, a verdade é que eu sou um possibilista, então não vejo as coisas de modo tão definido. Prefiro encarar toda a gama de possibilidades e excluir as que são inaceitáveis apenas até que se faça um detalhe ou prova que me direcione para algum lado.

Korin ouviu a resposta dele e pensou na sua.

- Estrelas cadentes? Não sei... Sempre achei que elas apontavam alguma direção quando as via no céu do Norte. Mas eu sei que cada estrela cadente que eu vejo é diferente... Você nunca vê a mesma, entende...

Ela percebeu que estava viajando um pouco na resposta.

Melhor parar por aí antes que eu viaje demais nisso.

- Mas de uma coisa eu tenho certeza: o céu noturno sempre me fascinou, apesar de eu não saber quase nada sobre os astros.

OFF: Tsu, fofa, as aulas são na outra área, ali em cima. ^^
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Re: Torre de Astronomia

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- Estrelas cadentes? Não sei... Sempre achei que elas apontavam alguma direção quando as via no céu do Norte. Mas eu sei que cada estrela cadente que eu vejo é diferente... Você nunca vê a mesma, entende... Mas de uma coisa eu tenho certeza: o céu noturno sempre me fascinou, apesar de eu não saber quase nada sobre os astros.

-Sim, os céus são fascinantes. Afinal, são uma janela que nos mostra a grandiosidade da existência... mesmo que não haja nada mais neles do que a imagem do que está aí fora.

"E a Lua..."

Lugh então se sentiu tonto e começou a girar, vendo todo o lugar se desvanecer em cores... e algumas vozes falavam em sua mente, sem que ele entendesse quais elas eram:

"O assassino... está em Hogwarts como planejado, mestre..."

"Então, temos tudo sob controle, sim?"

Depois disso, um novo giro o fez voltar para a sala e ele não tinha caído, como esperava. Na verdade, seus olhos tinham apenas ficado desfocados por um momento. Mas por mais que seu físico estivesse inalterado, sua mente maquinava mais do que nunca, ansiosa para tentar desvendar o mistério...

"Uthart não era um deles... então há um assassino mandado por outro... mas atrás de quem ele poderia estar? A não ser que isto seja outro deva-... Não, pareceu real demais. Lugh, você está em um novo jogo... e a derrota pode até mesmo valer uma vida... talvez a sua."

Off: Isto terá um desenrolar que provavelmente será diferente do que vocês pensam. ^^
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Re: Torre de Astronomia

Post by David Bergerson »

Ouviu com atenção – ainda que distraído pela curiosa movimentação celeste – os argumentos de Lugh à pergunta que ele deixara escapar pelos lábios. Acostumara-se aos devaneios do garoto, já desde ano anterior. Mas este tinha, de fato, uma forma de pensar bastante interessante. Ainda voltado ao céu, respondeu, mantendo o tom calmo e intrigado:

- Eu concordo, Lugh. Não creio que o propósito desses objetos seja a realização de desejos egoístas. Não... Não tendo a dar crédito a qualquer tipo de astrologia, aliás. Mas devo admitir que é curioso como algumas vezes o céu parece querer nos dizer algo...

Korin, a garota sonserina, disse algo sobre as estrelas cadentes apontarem direções. Fazia sentido. Mas, no caso, ele não pensou em algo literal. Apontariam direções, sim, mas, talvez, aquelas que a mente e o coração deveriam seguir. Ou alertariam sobre um caminho perigoso. Já afundado em seus próprios devaneios, quase perdeu a parte em que Korin e Lugh discutiram sobre o fascínio causado pelo céu noturno. Não percebeu, também, quando o garoto pareceu fora de si por alguns instantes. David só retornou mentalmente à sala ao ouvir uma outra voz pronunciar algumas palavras em alemão. Olhou de canto de olho para a entrada e viu uma garota – mais uma – aproximando-se. Não pôde evitar o comentário:

- Vocês se combinaram ou algo do tipo? – disse num tom um tanto mais sério, mas depois amenizou, inclusive, a expressão de seu rosto ao dirigir-se à jovem que acabara de entrar – Não teremos aula esta noite, criança. Não precisa se desculpar. Aliás, precisam, por estarem fora do dormitório a essa hora. Não é seguro ficarem perambulando sozinhos pelos corredores à noite.

Controlou-se para não deixar escapar a explicação de por que não era seguro. Não era como se tivesse de assustar as primeiranistas, mas se fosse necessário, não teria outra opção. Voltou-se aos três alunose continuou:

- Entendo cada um de vocês. E é por isso que não vou castigá-los, como deveria. Mas já está tarde e vocês tiveram uma noite agitada. Precisam descansar e repor as energias para as aulas de amanhã cedo. Vou acompanhá-los até os seus respectivos dormitórios, para que não tenham problemas caso topem com outros professores pelo caminho.

Deu dois ou três passos em direção à saída, fazendo sinal para que os alunos o seguissem. No entanto, uma movimentação no exterior da torre lhe chamou a atenção. Parou onde estava ao ouvir bater de asas – muitas –, um som que ele, por sinal, conhecia muito bem. Olhou para fora e viu um enorme bando de pássaros revoando ao redor da torre. Morcegos? Não. Eram falcões. Mas desde quando falcões tinham hábitos noturnos?

Intrigado, permaneceu onde estava, apenas observando o curioso revoar das aves. Até que, num movimento extremamente rápido, duas delas deixaram o bando e avançaram violentamente para o interior da torre, voando rasantes na direção do professor e dos alunos, os bicos pontiagudos abertos, prontos para atacá-los como se fossem suas presas. David pôs-se diante dos alunos e gritou imediatamente:


- Abaixem-se!

Retirou velozmente a varinha do bolso, desviando-se de um dos falcões – cujos olhos eram espantosamente vermelhos – que avançava na direção de seu rosto; ainda assim, a garra da ave passou-lhe de raspão pela bochecha, provocando-lhe um pequeno arranhão. Os dois falcões a extensão da torre e tão rapidamente quanto haviam entrado, fizeram e volta e avançaram mais uma vez na direção dos quatro presentes. O professor apontou a varinha para as aves e bradou:

- Glacius!

No mesmo instante, os dois falcões transformaram-se praticamente em estátuas de gelo e caíram no chão, fazendo-se em pedaços. David respirou fundo e adiantou-se, temendo que as outras aves do bando também invadissem a torre. Porém, os inúmeros falcões, que até então rodeavam a torre, seguiram seu caminho em direção à floresta proibida. O professor os acompanhou com o olhar, pensando em segui-los. Mas não era como se pudesse alterar sua forma ali, diante dos alunos. Além disso, não poderia deixá-los sozinhos. Soltou um murmúrio, apenas, enquanto via as aves entranharem-se na floresta.

- Mas o que...?




Off- ¹Desculpem a demora ._.

²You better start opening your eyes, my friends ;D
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Re: Torre de Astronomia

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– Não teremos aula esta noite, criança. Não precisa se desculpar. Aliás, precisam, por estarem fora do dormitório a essa hora. Não é seguro ficarem perambulando sozinhos pelos corredores à noite. Entendo cada um de vocês. E é por isso que não vou castigá-los, como deveria. Mas já está tarde e vocês tiveram uma noite agitada. Precisam descansar e repor as energias para as aulas de amanhã cedo. Vou acompanhá-los até os seus respectivos dormitórios, para que não tenham problemas caso topem com outros professores pelo caminho.

-É muito gentil de sua parte, Sr. Bergerson. Espero não causar mais problemas no futuro. - Lugh disse, apesar de ter quase certeza absoluta que o professor não ouvia. Ele então viu que duas aves vinham na direção deles e por um instante, ficou preocupado antes de perceber que eram falcões e não corujas ou a ave que ele chamava de "ave do paraíso".

"Aves e mais aves... L. poderia ser um animago, na verdade? Mas isso não explicaria as várias aves diferentes que já me entregaram pacotes... Se bem que..."

- Abaixem-se! - o professor gritou enquanto se colocava na frente dos alunos. Lugh saiu imediatamente de seus devaneios e tentou se abaixar rapidamente, mas na verdade escorregou e caiu de bunda no chão.

"Torre de Astronomia. O lugar perfeito para devanear, pensar, ser atacado por pássaros e quase perder a consciência." - Lugh pensou, quase caindo em outro devaneio que só foi interrompido por outra fala do professor, que na verdade era um encantamento.

-Glacius!

Os pássaros caíram no chão, congelados. Lugh então percebeu algo enquanto ouvia o professor falar novamente:

-Mas o que...?

"O assassino está em Hogwarts... mas o que ele quer fazer por aqui? Quem será o alvo dele... Thomas poderia me ajudar... Mas eu nem sequer sei mais onde ele está."

-Até mesmo este lugar está mais "carregado" do que o normal... - ele disse, sentindo e suando frio. -As ondas se destorcem e trazem visões e pesadelos para aqueles que são suficientemente sensíveis.
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