Jardins de Hogwarts

Curta as magias do Castelo de Hogwarts!

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May WP
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Re: Jardins de Hogwarts

Post by May WP »

May desceu todas as escadas que dava pro jardim correndo, chegando la que percebeu que a noite estava muito fria, procurava a luz que ela tinha avistado da janela que dava para a cozinha, andou de um lado para outro tentando lembrar da onde vinha aquela luz muito forte, passou perto de umas árvores,e se adentra no meio daquela vasta escuridão a única coisa que ela consegue ouvir são passos como se alguem estivesse fugindo de algo, colocou sua varinha em punho e continuou sua procura, não sabia mais parecia que ela já estava horas ali, no meio daquela escuridão sem fim, não soube explicar mais quando chegou ao lugar exato que estava a luz, ela começou a sentir uns calafrios, dores por todo o corpo que ela não conseguia explicar, como se alguém estivesse a azarando de longe, foram minutos de muita dor, ela começou a cair, como se não existisse mais chão, até que ela ouviu vozes cada vez mais perto, uma dessas vozes dizia, tem alguém caído aqui me ajudem. May foi levada então para a ala hospitalar, não queria mais lembrar de tudo o que tinha acontecido.

0ff: Como passei mal me levaram para a ala hospitalar
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G. R. Martins
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Re: Jardins de Hogwarts

Post by G. R. Martins »

Lugh andava por ali, calmo. Assim que ele respirou o ar fresco dos Jardins, tomou sua decisão.

-Poder. A qualquer preço.

Lugh encontrou um ponto interessante e desenhou a forma que vira em sua mente durante o estranho sonho. Ele então andou nas bordas da Floresta Proibida e coletou seis gravetos perfeitos para seu plano. Ele os colocou no lugar certo e disse:

-Primeiro preço: o pagamento de sangue.

Lugh então olhou para o vidrinho de Raye. Sem remorso, ele jogou o vidro no chão. O vidro estilhaçou-se e ele sorriu. Pegou o maior dos cacos e cortou os pulsos, espalhando o sangue pelo desenhado. Ele sentiu-se cansado no fim de tudo, mas não ofegou. Apenas disse:

-Segundo preço: a purificação do suor.

Lugh apontou para cada um dos gravetos e disse, sem cerimônia nem cansaço:

-Incendio.

Os gravetos estavam acesos. O sangue foi espalhado. Agora tudo o que lher restava a fazer era sentar, suar e esperar.

"O poder dos Dotados virá. Ou eu morrerei buscando ele..."

Ele fechou os olhos, sentado em posição meditativa, calmo. Ele suava toda a impureza para fora e se sentia intocável.
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G. R. Martins
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Re: Jardins de Hogwarts

Post by G. R. Martins »

As chamas se apagaram. Um jovem intacto, apesar de ter saído das chamas que o cobriram pelo tempo do ritual. Ele sorriu e tirou o capuz, revelando cabelos que antes eram verdes e agora se tornaram pretos.

-Quem diria que ele ia cair nesse truque simples? Acho que Lugus não era tão genial como pensava ser...

O jovem abriu os olhos. Eram olhos de uma cor muito incomum. Ele não tinha olhos azuis ou verdes, nem mesmo cinzentos. Seus olhos eram de um tom dourado estranho... meio macabro...

-Bem, bem, bem... Vejamos onde você está, "Sr. Lugus".

Jogando terra encima do círculo de magia que estava ali, ele então saiu de perto dali e decidiu investigar o tempo e espaço misterioso em que se localizava...

-Excelente...

Off: Algum lugar...
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Crazin
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Re: Jardins de Hogwarts

Post by Crazin »

Crazin acabara de sair de Hogwarts e andava pelos seus arredores, a noite era muito melhor que o dia, com toda a certeza era. Escalou um muro que havia ali por perto e deitou-se por ali. Era um costume que tinha quando mais novo deitar-se o jardim de casa e observar a noite, ouvir os sons de animais noturnos, de vez em quando alguma morte. Talvez ele pegara esse costume por que seu tio era um... noturno, dizendo assim.

Crazin respirou fundo e começou a analisar a lua, aquela lua que lhe causara tanto sofrimento no passado e que agora ele se sentia indiferente, não totalmente, apenas a ponto de admirar sua beleza estonteante e deixar cair uma lágrima solitária pelos seus olhos. Observando-a sussurrou.


- Lua, querida lua. Você levou indiretamente toda a minha fonte de alegria e paz. Ela era ainda mais linda que você e você se vingou por isso.

Deixou a cabeça cair sobre seu peso e respirou fundo.

- Mas quando ou morrer eu irei encontrá-la novamente. Ou, se necessário eu econtrrei meios de trazê-la de volta.

Crazin enfiou a mão no bolso de suas vestes e arrancou um pequeno papel com um rosto desenhado, o rosto sorria para ele, os olhos refletindo o que aquele coração sentia no último dia vivo. Crazin acariciou o "rosto" da garota desenhada, nunca havia pensado que a saudade poderia ser um sentimento tão amargo, e a vingança tão doce.
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Daniel Feather WP
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Re: Jardins de Hogwarts

Post by Daniel Feather WP »

Daniel foi para os jardins, tentar "acordar" um pouco depois da aula de Herbologia, sua primeira no terceiro ano. Ele gostava das aulas da srta. Fuku. O problema era ele mesmo, porque não tinha dormido direito depois de toda a agitação do dia anterior, como ele já imaginava que não dormiria. O baile pelo menos tinha sido animado, muito mais que o primeiro, que fora catastrófico. Também, não era pra menos... Morte do primeiranista no trem, professora de Transfiguração assassinada... Por que ele achava que aquilo já estava se tornando comum? Bem, apesar de tudo, havia feito uma amiga no baile. Aliás, onde estaria Sarah?

Não vira a garota desde a noite anterior. Bem, Hogwarts estava cheia, e por isso mesmo não era tão fácil achar alguém específico, muito menos uma garota primeiranista. Talvez ela estivesse no dormitório, talvez já tivesse arranjado alguma melhor amiga e nunca mais falaria com ele. Bem, não era pra tanto, Daniel disse a si mesmo. Mas como não vinha dando sorte nas relações de amizade nos últimos três anos, ele tinha motivos de sobra para imaginar que as coisas iam continuar do mesmo jeito...

Caminhou pelo jardim, em meio da movimentação dos vários alunos que aproveitavam a manhã ali, ainda que o clima não estivesse nada agradável. O vento forte e gelado bagunçava os cabelos de Daniel, deixando-os todos esparramados. Como no ano anterior, ele não sabia bem para onde ir e o que fazer. No primeiro ano pelo menos tivera companhia, ainda que por um tempo muito menor do que gostaria.

Não, não queria mais lembrar daquilo, tinha jurado, prometido a si mesmo. Aquilo era passado, tinha que viver como se nunca tivesse descoberto que era um Feather. Ele era Daniel Johnson, filho dos trouxas Keith e Clark Johnson, e que por um acaso havia sido convidado para estudar em Hogwarts. Sim, era isso mesmo. Ele deu mais alguns passos e viu, ao longe, o salgueiro. As folhas da árvore voavam com o vento. Um dos grossos ramos se erguia para o alto e, no contraste com as nuvens cinzentas ao fundo ele parecia formar a figura de uma espada afiada.

Daniel fechou os olhos com força, balançou a cabeça e cerrou os punhos. Não sabia se tinha alguém perto (apesar de ser bem provável), mas disse, quase gritando, sem saber exatamente para quem. Ou talvez ele soubesse...

- Não! Eu não sou mais parte disso, me esqueça, ME ESQUEÇA!

Ele pôde jurar que um vento muito mais gelado que o que soprava no ambiente passou por ele assim que terminou de falar. Abriu os olhos e ficou ali, parado, sua cabeça voltada na direção do salgueiro, ao horizonte, mas na verdade ele encarava o espaço vazio...


Off Se alguém quiser postar, estou livre \o/
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Re: Jardins de Hogwarts

Post by G. R. Martins »

Lugh tinha certeza de que seu primo ainda estava vivo, não sabia explicar como, mas sabia que estava. Ainda assim, mandaria a carta. Afinal, ele salvara aquela pessoa antes, então porque não fazê-lo pagar o favor. Estava indo para o Corujal, pensando em várias coisas quando subitamente escutou uma voz familiar:

- Não! Eu não sou mais parte disso, me esqueça, ME ESQUEÇA!

-Daniel?! O que aconteceu? Você está bem?

Lugh andou até o garoto, segurando seu copo inacabado de chá em uma mão e a carta para Charles na outra. Ele rapidamente colocou a carta em sua mochila e olhou para o amigo, pensativo.

"Seria ele o peão? Ou esta é uma daquelas sidequests que podem acabar me ajudando na minha jornada? De qualquer maneira, acho melhor não ignorar isto. De quaquer forma, ele talvez precise de mim e bem, novos jogos sempre são divertidos."

-Sei que é uma pergunta estranha, mas aceita um pouco de chá?
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Re: Jardins de Hogwarts

Post by Daniel Feather WP »

Daniel ficou ali parado por alguns instantes. Ele estava totalmente perdido, sem saber o que fazer, ou até mesmo sem conseguir sair dali. Só tinha certeza que nada daquilo iria faze-lo mudar de idéia, nada! Ele não era um Feather, nunca tinha sido, e pouco lhe importava tudo o que aquele nome podia trazer. Só sabia que não queria mais carregá-lo.

De repente, Daniel ouviu uma voz ao seu lado, e chegou a se assustar um pouco, de leve. Virou-se e viu que era Lugh, que guardava algo na mochila e tinha um copo na mão.

-Daniel?! O que aconteceu? Você está bem?

Daniel olhou para ele, ainda um tanto confuso e se perguntando se o garoto tinha ouvido o que ele praticamente acabara de gritar. Meio sem jeito, Daniel respondeu:

- Eu... eu estou... bem, Lugh, eu só... bem, eu só me lembrei de algo. Mas... isso é passado.

Daniel tentou não dizer o que era esse "algo" que tinha lembrado. Se falasse sobre aquilo, teria mais motivos para se lembrar, o que não queria que acontecesse. Não sabia se o amigo perguntaria, mas mesmo assim tentaria não dizer, ou talvez não tudo. Guardaria tudo aquilo só para si mesmo, aliás, nem para si mesmo, se fosse possível.

Lugh então perguntou se Daniel aceitava um pouco de chá, julgando que talvez fosse uma pergunta estranha. Mas Daniel não a achou estranha, muito pelo contrário. Aquilo fora gentil da parte do amigo, e já fazia um bom tempo que ninguém era minimamente gentil com Daniel (a não ser, é claro, pelo sr. Bergerson, mas ele era mais velho, e por isso era diferente). Daniel sorriu, o vento forte ainda bagunçando seus cabelos, que as vezes lhe cobriam parte do rosto, e então respondeu, balançando a cabeça:

- Bem, eu... tudo bem, obrigado, Lugh. Se não for incômodo...

Lugh tinha seu jeito quase sempre pensativo, mas parecia uma boa pessoa, Daniel imaginou. Eles haviam conversado pouquíssimas vezes no ano anterior (até por que Daniel praticamente se isolara de tudo), mas desde que conversaram algumas vezes, desde o baile na noite anterior, Daniel pôde perceber isso. Ele continuou sorrindo, sem saber exatamente o que dizer. Quase como sempre.
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Re: Jardins de Hogwarts

Post by G. R. Martins »

- Eu... eu estou... bem, Lugh, eu só... bem, eu só me lembrei de algo. Mas... isso é passado.

"Hm... Passado... Feather, D. Pois bem, L está tentando me dar algum recado aqui... ou então, L simplesmente quer me despistar..."

- Bem, eu... tudo bem, obrigado, Lugh. Se não for incômodo...

-Bem, você será uma das raras pessoas a experimentar o deleite do meu chá. - Lugh sorriu e se sentou no chão, tirando um pequeno kit que recebera de L. -Bem, tenho água quente nesta garrafa, então só precisamos infundir o chá... e vamos ver, um toque de canela, um pouquinho de mel... - o garoto sorriu abrindo os potes e terminando o preparo daquilo. -Agora, Sr. Daniel... quem sabe... o passado não queira lhe dar um aviso de algo? Talvez... a verdade é que o futuro precise que você se lembre do passado... Quem não aprende com a história está fadado a repetí-la...

Lugh olhou para o céu e pensou ter visto uma estrela cadente por um instante. Piscou, e aí a perdeu, mas ainda assim, a vira o suficiente para devanear.

-Passado... presente... futuro... o tempo. Pode ser tanto uma incostante como uma coisa pré-definida... porém, de qualquer forma, eles lutam contra certas imposições dele. E isto é, em parte, o que define os humanos...
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Re: Jardins de Hogwarts

Post by Daniel Feather WP »

Daniel ficou apenas observando enquanto Lugh sorriu, se sentou no chão e começou a preparar o chá, retirando uma garrafa e alguns potes e itens da mochila. Daniel sorriu também, logo pegando o copo com o chá, assim que o amigo terminou de prepará-lo. Bebeu um gole e achou que estava delicioso, o fazia lembrar um pouco do chá que o pai, Clark, preparava. Daniel agradeceu e ainda apreciava o chá quando Lugh continuou:

-Agora, Sr. Daniel... quem sabe... o passado não queira lhe dar um aviso de algo? Talvez... a verdade é que o futuro precise que você se lembre do passado... Quem não aprende com a história está fadado a repetí-la...

Daniel franziu a sombrancelha, pensando no que Lugh havia falado. Um aviso? Seria mesmo um aviso? Mas um aviso de que? Além disso, Daniel imaginou que já tinha aprendido com a história, e por isso mesmo queria esquecer tudo o que passara. Ou era a isso que Lugh se referia e justamente isso que não devia fazer? De qualquer maneira, não teria como repetir a história, isso já seria algo impossível. A não ser que fosse de uma outra forma... Ao menos era isso o que Daniel imaginava...

De repente Lugh voltou a falar, e Daniel saiu de seus pensamentos só então. Ainda sem entender completamente, Daniel ouviu o que o garoto dizia:

-Passado... presente... futuro... o tempo. Pode ser tanto uma incostante como uma coisa pré-definida... porém, de qualquer forma, eles lutam contra certas imposições dele. E isto é, em parte, o que define os humanos...

Daniel ficou calado por alguns istantes, sem saber bem o que dizer. Na verdade estava pensando sobre o que o amigo acabara de falar. O tempo... e se ele pudesse voltar no tempo, o que iria fazer? Tentaria mesmo mudar tudo o que acontecera? O menino balançou a cabeça, tentando parar seus pensamentos. Não queria pensar mais nisso, pelo menos por um tempo que fosse. Então disse, tentando tirar aquelas coisas de sua mente:

- B-bem, Lugh, obrigado pelo chá, está muito bom! Onde você estava indo?

Ele sentiu novamente o vento mais gelado que o normal passando ao redor do seu corpo e um arrepiu percorreu as suas costas e membros. Era como se ele sentisse que alguma coisa estava realmente se aproximando...
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Re: Jardins de Hogwarts

Post by Severus A. »

Hogwarts O hogwarts....seu soonho..sua esperança..seu futuro.Agora que finalmente entrara naquela escola milenar cheia de segredos a serem descobertos....não imaginava por onde começar. Quem diria que um dia de sua vida Rodrigues Whistilla teria um pouco de receio do que fazer (receio sim, receio, não medo, nunca medo) sempre foi uma pessoa de decisões planejadas detalhadamente para não sobrar receio de executá-las, como se cada decisão o levasse a posse do ministério..a morte desses aurores insignificantes, desses bem feitores. Mas agora ali estava receioso do que fazer.Sempre sonhou com o dia de adentrar os portões de Hogwarts porque sabia que ali é que tudo começaria.Tudo.O principio do seu futuro. Rodrigues continuou no seu devaneio depois de adentrar os portões ,em seguida parou e pensou aonde iria primeiro .Logo veio em sua mente um lugar que sempre teve o desejo de conhecer o Salgueiro Lutador . Sempre quis saber com que finalidade ele foi colocado nos terrenos de Hogwarts , pq nem mesmo em Hogwarts seria necessário um salgueiro lutador, só para reforçar as defesas , já existiam inúmeros feitiços .Mas isso não era importante deixaria isso para pensar em outra hora. Começou a caminhar passou pela entrada de Hogwarts sem se importar , e continuou em linha reta descendo em direção a silhueta de um enorme Salgueiro.
Quando chegou um pouco mais proximo do salgueiro se deparou com duas pessoas um pouco mais a frente continuou sua trajetória esperando para ver qual seria a reação dos dois se falariam com um mero novato ou não.
Last edited by Severus A. on 26/07/10, 19:25, edited 2 times in total.
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Re: Jardins de Hogwarts

Post by G. R. Martins »

- B-bem, Lugh, obrigado pelo chá, está muito bom! Onde você estava indo?

-Ah, eu planejava ir para o Corujal, tenho alguns contatos para renovar, mas... pode esperar. Pode esperar para depois que eu terminar de ajudar um amigo. - Lugh ficou calmo e sorriu. Daniel era uma das poucas pessoas que o lembravam de que, apesar de tudo, ele ainda era bem novo. -Então, obrigado e... na verdade... - Lugh começou a tirar um pacotinho da mochila, o abrindo. -...também tenho algumas bolachas. Aceita uma?

"Hm... Charles... Nergal... e eu posso tentar falar com Thomas também... ah, seria tão mais fácil se L simplesmente se revelasse!"

-O clima está mesmo "carregado", não é? Posso sentir alguma força estranha atuando por trás das sombras...

"Mas L não me testaria se fizesse isso... ele quer provar meu valor... então eu não posso desistir. Nunca."

Ele então disse:

-Aliás, percebeu que tem um novato nos observando? Eu me pergunto quem é...
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Re: Jardins de Hogwarts

Post by Severus A. »

Chegou perto o bastante das duas pessoas, que agora dava para ver que eram homens, ouviu a última frase do menino que antes havia ofericido bolachas a seu companheiro.
-Aliás, percebeu que tem um novato nos observando? Eu me pergunto quem é...
Eu devia me apresentar ? dizer lhe quem sou ? me apresentar falsamente feliz e animado para se no futuro eu precisasse deles ? ou tentar realmente ser legal e ver se aquilo podia virar uma grande amizade forte que poderia contar sempre? Muitas suposições diferentes , mas seu primeiro movimento teria que ser se apresentar e mostrar quem realmente é no dia-a-dia para no futuro decidir o que realmente queria com relação a eles..ainda poderia acontecer muita coisa ..eram só duas pessoas Hogwarts entre mil...deveria não ser muito grosso nem muito frio..devia tentar ser na medida correta..era necessário esse movimento.
-Olá -disse em seu habitual tão frio como se não ligasse para nada- devo ter parecido um tanto rude em ficar lhes observando , não era minha intenção , por ora irei-me apresentar sou Rodrigues Whistilla, e os senhores ?
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Re: Jardins de Hogwarts

Post by G. R. Martins »

-Olá -disse em seu habitual tão frio como se nem ligasse para nada que acontece- Devo ter parecido um tanto rude em ficar lhes observando , não era minha intenção, por ora irei-me apresentar sou Rodrigues Whistilla, e os senhores ?

Lugh ficou totalmente imóvel por um instante, mas logo depois se levantou rapidamente, pegou sua varinha e depois de girá-la duas vezes entre os dedos, sem hesitar apontou-a para a cara do garoto, dizendo do modo mais frio e cruel que podia:

-Sr. Whistilla. O que a Lua Carmesin lhe diz?

Lugh tinha uma expressão cruel que dizia que ele não hesitaria, se fosse necessário. Não que ele realmente fosse capaz de causar muito estrago, mas o novato não tinha idéia disso, tinha?

"Não sei se posso confiar nele... o ambiente está fazendo minha mente tinir, então não posso baixar a minha guarda. Eu não deveria tê-la baixado para Daniel, mas... bem, não é um erro que cometerei mais vezes... não pelo meu próprio bem."
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Re: Jardins de Hogwarts

Post by Daniel Feather WP »

Daniel sorriu como resposta quando Lugh também sorriu e disse que pretendia ir ao Corujal, mas que aquilo poderia esperar. E quando o corvinal retirou da mochila um pacote de bolachas e lhe ofereceu, Daniel percebeu o quanto o garoto parecia... amigo. Até então não o tinha visto desse jeito, não daquela maneira.

Daniel balançou a cabeça, aceitando, pegou um biscoito do pacote e agradeceu. De certa forma, a situação estava o fazendo lembrar ainda mais de sua vida antes de ir para Hogwarts, quando vivia normalmente com Clark e Keith e tinha amigos com quem ele podia fazer coisas simples, como dividir chá e biscoitos, por exemplo. Se tudo tivesse continuado daquele jeito, se nunca tivesse sido convidado para Hogwarts...

-O clima está mesmo "carregado", não é? Posso sentir alguma força estranha atuando por trás das sombras... - Lugh disse de repente.

Daniel olhou ao redor, sentindo o vento gelado soprar. A floresta, sombria como sempre, era visível dali. Ele sabia que Lugh tinha razão, e, por isso, por mais que não quisesse adimitir nem para si mesmo, ele teve que concordar.

- Sim, está... - Daniel respondeu, percebendo por fim que não estava no lugar "normal" que gostaria de estar.

Antes que ele pudesse dizer mais alguma coisa, Lugh perguntou se Daniel havia percebido um novato, que os observava e vinha na direção deles. Daniel também não sabia quem era, ainda não lembrava de ter visto o garoto alguma vez. Mas ficou parado, apenas obervando enquanto o novo colega se aproximava.

-Olá, devo ter parecido um tanto rude em ficar lhes observando , nãoo era minha intenção , por ora irei-me apresentar sou Rodrigues Whistilla, e os senhores?

- Olá, Rodrigues, eu sou D... - Daniel não pôde terminar de responder, pois foi surpreendido pela reação de Lugh.

O corvinal, de repente, pegou sua varinha, a girou duas vezes entre os dedos e a apontou para o rosto do outro garoto, dizendo:

-Sr. Whistilla. O que a Lua Carmesin lhe diz?

De repente, a expressão dos olhos azuis de Daniel mudou. Havia algo diferente neles. Talvez por que ele já tivesse passado por tantas situações estranhas, como aquela, que já ficasse "preparado" quando elas estavam para acontecer. Ele ergueu o braço direito e segurou a mão de Lugh que segurava a varinha, tentando afastá-la da direção do rosto de Rodrigues. Então disse:

- Está tudo bem, Lugh, não precisamos disso. - olhou para Rodrigues e lhe disse - Desculpe, Rodrigues. É que as coisas por aqui andam um pouco... complicadas. Fique conosco, podemos lhe mostrar a escola, se você quiser. Eu sou Daniel Johnson, do 3º ano.

Deu um pequeno sorriso. Lugh poderia estar certo, Daniel imaginou. Depois de tantas mortes e coisas ruins, quem poderia garantir que o novo colega era mesmo um garoto e não alguém disfarçado que tentaria provocar mais desastres? Mas Daniel achou que descobriria se ele fosse - se tivesse um tempo com ele. Seria arriscado, mas não havia outra maneira. E no caso, ele já não tinha mesmo muito a perder...
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Re: Jardins de Hogwarts

Post by G. R. Martins »

Daniel segurou a mão de Lugh e aparentemente tentando acalmá-lo, disse:

- Está tudo bem, Lugh, não precisamos disso. - olhou para Rodrigues e lhe disse - Desculpe, Rodrigues. É que as coisas por aqui andam um pouco... complicadas. Fique conosco, podemos lhe mostrar a escola, se você quiser. Eu sou Daniel Johnson, do 3º ano.

-Você talvez não, mas eu preciso. - Lugh disse, sem hesitar e com a voz ainda fria. -A verdade é que eu tive um sonho... que não era bem um sonho... e nele, diziam que há um assassino em Hogwarts. Então eu não posso simplesmente confiar nas pessoas... não sem ter alguma prova de que elas não sejam demônios disfarçados...

Lugh continuou com um olhar bem maligno e olhou para o tal novato.

-Agora me diga, Sr. Whistilla, o que a Lua Carmesin lhe diz?

Ele parecia insano, mas não importava agora. Porque a verdade é que ele suava frio, e seu suor frio nunca era um bom sinal. Não havia como acreditarem nele, poruqe lá ele estava, quase atacando um garoto por causa de um sonho que ele teve. Mas é claro, ninguém podia realmente ser julgado por outro sem ter estado na pele daquela pessoa... ou era no que ele acreditava.

"Isso pode acabar me matando algum dia... mas a morte seria um fim bem apropriado para a minha história, no fim das contas..."

E por um instante, ele pensou ter visto outra vez aquela estrela cadente no céu.
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Severus A.
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Re: Jardins de Hogwarts

Post by Severus A. »

Rodrigues esperou a resposta dos dois . Mas se surprendeu ao movimento do garoto que a instantes atrás oferecia bolachaas ao seu companheiro.Sinceramente quem QUEM esse garoto que está na minha frente acha que é para colocar sua varinha na minha cara como se eu fosse qualquer um ! respira Rodrigues respira... ele só está tentando se precave . De certo é um espertinho da Corvinal . Serei educado, só pedirei para que ele abaixe a varinha ....mas essa pergunta estranha que ele esta me fazendo..não compreendo " O que a Lua Carmesin lhe diz?" nunca ouviu isso. Serei muito cauteloso com esse rapaz , já o outro que tentou abaixar sua varinha ele parece ser alguém realmente legal....talvez.. continuarei com o que imaginei ,antes, serei educado eles podem ser úteis no futuro ou só para uso ou para amizade.
Sr. Whistilla. O que a Lua Carmesin lhe diz?
-Senhor eu não compreendo ao o que se refere, mas lhe peço ,que retira sua varinha já que não a motivos para tanta hostilidade.
- Está tudo bem, Lugh, não precisamos disso. - olhou para Rodrigues e lhe disse - Desculpe, Rodrigues. É que as coisas por aqui andam um pouco... complicadas. Fique conosco, podemos lhe mostrar a escola, se você quiser. Eu sou Daniel Johnson, do 3º ano.
-Entendo ,Daniel, só queria que seu amigo porfavor abaixasse a varinha de vez. Se não for incomodo eu adoraria conhecer a escola com vocês .
-Você talvez não, mas eu preciso. A verdade é que eu tive um sonho... que não era bem um sonho... e nele, diziam que há um assassino em Hogwarts. Então eu não posso simplesmente confiar nas pessoas... não sem ter alguma prova de que elas não sejam demônios disfarçados...
-Agora me diga, Sr. Whistilla, o que a Lua Carmesin lhe diz?

-Eu continuo sem compreender a que se refere essa pergunta, mas lhe pesso para abaixar a varinha de vez já que se não o fizer eu tbm possuo varinha e a levantarei para caso eu precisse me defender.
Last edited by Severus A. on 26/07/10, 19:33, edited 1 time in total.
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Re: Jardins de Hogwarts

Post by Daniel Feather WP »

Daniel continuou segurando o braço de Lugh, mas ele não afastou a varinha do rosto de Rodrigues, que respondeu a Daniel:

- Entendo ,Daniel, só queria que seu amigo porfavor abaixasse a varinha de vez. Se não for incomodo eu adoraria conhecer a escola com vocês .

Daniel olhou para Lugh. Ele não sabia bem o que tinha acontecido ao garoto para ele reagir daquela maneira (além é claro de tudo que já acontecera em Hogwarts naquela semana), mas não podia deixar que aquilo continuasse, por mais que no fundo Lugh tivesse razão. Ele esperou a resposta de Lugh, que não demorou:

-Você talvez não, mas eu preciso. A verdade é que eu tive um sonho... que não era bem um sonho... e nele, diziam que há um assassino em Hogwarts. Então eu não posso simplesmente confiar nas pessoas... não sem ter alguma prova de que elas não sejam demônios disfarçados...

Daniel respirou fundo e disse:

- Eu entendo, Lugh. Eu entendo mais do que você imagina. Eu já passei por muitas coisas... aqui. Tenho motivo de sobra pra desconfiar de todo mundo. Mas esse não é o jeito de resolver as coisas. Aliás, não tem nada pra resolver, Rodrigues é só um garoto. E mais novo do que a gente.

É claro que ainda não tinha certeza disso, mas realmente precisava fazer com que Lugh se acalmasse. Só esperava que não precisasse passar por mais coisas de novo, não ali, não naquela hora. Lugh suava e parecia bastante atordoado, pelo que quer que fosse. E quando Rodrigues ameaçou também pegar sua varinha, Daniel se pôs no meio dos dois, e disse:

- Não vai precisar, Rodrigues. Pare, Lugh! A não ser que você queira me atingir também, é melhor parar.

Daniel olhou para o amigo com uma expressão firme, mas não como se estivesse bravo. Apenas precisava encerrar aquilo, até porque seria ruim para o próprio Lugh. Se Rodrigues fosse mesmo alguém disfarçado, eles descobririam de outro jeito, e sem serem prejudicados. Até por que, se ele fosse realmente um assassino, um bruxo adulto, Lugh e Daniel não teriam nenhuma chance.

Enquanto Daniel estava parado entre os dois garotos, ele sentiu uma leve pontada na cabeça, e, de repente, ouviu uma voz como se estivesse sussurrando em seus ouvidos, como se estivesse no próprio vento gelado:

"Eu vejo você..."

A expressão do rosto do garoto mudou de repente para algo como se estivesse hipnotizado, os olhos um pouco mais abertos. Atordoado, Daniel se perguntou quem estava falando com ele, afinal.
Spoiler
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Contagem inversa:
1

*Ainda não acabou...*

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Severus A.
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Re: Jardins de Hogwarts

Post by Severus A. »

-Senhores eu não vejo motivo para tanta desconfiança. Se querem "conferir" se eu sou ou não alguém desfarçado, não me incomodo toda preucação é pouca mas para que tanta hostilidade ?
Começei a perceber que havia algo de errado acontecendo em Hogwats precisava saber o que era ao fundo ! teria que saber teria que resolver! mas isso era um problema seu ? não ! mas pq eu quero tanto então saber ? aa sim porque eu tenho a esperança de que o que está acontecendo seja algo das trevas haver com o meu pai.Vou refletir um pouco sobre isso, eu quero e quero saber o que está acontecendo .
Last edited by Severus A. on 26/07/10, 19:35, edited 1 time in total.
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Re: Jardins de Hogwarts

Post by G. R. Martins »

-eu continuo sem compreender a que se refere essa pergunta, mas lhe pesso para abaixar a varinah de vez já que se não o fizer eu tbm possuo varinha e a levantarei para caso eu precisse me defender.

"Ele não entende o que é a Lua Carmesin... mas como posso confiar nele, um priemiranista propondo retaliação... é bem desconfiável."

- Eu entendo, Lugh. Eu entendo mais do que você imagina. Eu já passei por muitas coisas... aqui. Tenho motivo de sobra pra desconfiar de todo mundo. Mas esse não é o jeito de resolver as coisas. Aliás, não tem nada pra resolver, Rodrigues é só um garoto. E mais novo do que a gente. Pare, Lugh! A não ser que você queira me atingir também, é melhor parar.

"Um garoto, um garoto. Quem sabe... não seja outro usando a Poção Polissuco? Com ela, poderia tomar a forma de qualquer outra pessoa, até mesmo alguém mais novo. Além disso... garotos novos são assassinos eficazes com o treinamento certo e ao se passarem por jovens comuns, tem o elemento surprresa ao seu favor."

-Senhores eu não vejo motivo para tanta desconfiança. Se querem "conferir" se eu sou ou não alguém desfarçado, não me incomodo toda preucação é pouca mas para que tanta hostilidade ?

-Você não sabe como era... ser eu... não poder confiar em ninguém... até porque agora... descobri que o único em quem eu confiei naquela época... era uma farsa. Um traidor. - Lugh começou a falar, abaixando a varinha de modo triste, mas logo se recuperou e continuou, calmo. -Eles sempre são. Confiança é algo difícil de se construir, mas fácil de ser derrubado.

"Sim. Uthart. Raye. Os maiores exemplos de que confiança pode ser tolice. Mas... Thomas e Nergal... foram bons aliados... e me protegeram... então ser solitário também não é bom..."

-Eu fui precipitado, Daniel. Não me importo em morrer, aliás, de certa forma seria um alívio, mas podia ter trago este problema para você também. Bem, Sr. Whistilla, eu sinto muito. Sou muito paranóico. Sei que não devia, mas eu sou mesmo assim...

"Aquela estrela cadente... não é um mero asteróide. Poderia ser... na verdade, Zeffa, vista de longe? Ela está vindo?"
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Re: Jardins de Hogwarts

Post by Severus A. »

-Olha eu não diria que vc foi paranóico só se precaviu e pelo visto por algum motivo, mas deixemos isso para lá , vcs,então, vão poder me mostrar os terrenos de Hogwarts?
Realmente gostei muito desse garoto ele me parece ser um bom aliado e companheiro.Mas nem ao menos perguntei seu nome. Eii eu estou perdendo meu foco eu não posso simplesmente saindo por ai confiando no primeiro que me parece legal ! não serei rude esperarei o tempo me mostrar quem esse garoto realmente é .Rodrigues então começou a observar céu , e percebeu o que lhe parecia uma estrela cadente O que será que é aquilo ?
- Desculpe esqueci de perguntar, como se chama? e se sentir a vontade pode me chamar apenas de Rodrigues.
Last edited by Severus A. on 26/07/10, 19:39, edited 1 time in total.
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