Corredores

Curta as magias do Castelo de Hogwarts!

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Gui M.
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Re: Corredores

Post by Gui M. »

  • Não podia contar mais com as suas pernas. Muito menos com todo o seu corpo. Balançava; tremendo de uma excitação estranha e inexplicável. Em seu rosto, um sorriso fora ensaiado para que saísse de seus lábios, mas estes também não estavam ao controle do bruxo. Tudo fugia de seu alcance, não conseguia controlar a si mesmo. Ainda era cedo demais para sentir qualquer tipo de sensação a qual pudesse alterar o seu estado de espírito atual, afobando – se em suas idéias ainda não confirmadas. Mas as circunstâncias do momento eram as melhores... como um presente divino dos céus, ele estava diante daquele garoto, prestes a ter a chance de recomeçar.

    A única luz que iluminava todo o ambiente dos corredores, vindo da ponta de sua varinha, não direcionava – se mais para um ponto específico, como acontecia a minutos atrás. Agora, ela perdia – se em direções, ao teto, ao chão e ao rosto. Sua mão, mesmo que aparentemente saudável – ao contrário da oposta – não conseguia sustentar o peso irrelevante do objeto. Feixes de luz perdiam – se pelos corredores, em um claro momento de total perda de controle por parte do adulto presente naquela cena. Ainda não sabia... mas estava evidente, não? Seus olhos não o enganariam, assim como a sua respiração que começava a ofegar – se gradativamente. Disputaria com o aluno. A tensão sobre ele ainda era maior do que o medo juvenil do estudante. E, o que veio a seguir, apenas contribuiu para a acentuação de suas emoções.


    ”Feather...”

    As palavras que saíram da boca do jovem depois da pronunciação de seu nome entraram como códigos inaudíveis ao ouvido de Ariel. Nada mais importava. Sim, ele estava certo, estava diante de um descendente direto dos... Feather. Os mesmos que, anos atrás, eram os seus companheiros de escola e de outras tantas atividades – as quais contribuíram para a ruína de toda aquela a família, assim como a dele. Jamais imaginou que encontraria alguém com as mesmas características de antes, muito menos dotando a mesma linhagem sanguínea. Seus olhos – e ouvidos – não poderiam acreditar no que estava acontecendo.

    Minutos se passaram. Talvez o mais recém descoberto Feather tenha sentido a estranha mudança de comportamento do professor. A varinha pendeu de sua mão, ficando ao simples toque de seus dedos finos, prestes a cair no chão com um baque oco. Suas pupilas dilataram – se , olhando para um ponto fixo na rústica parede a sua frente. Uma vertigem começou a tomar espaço em seu corpo, mas foi facilmente contida pelo bruxo. Aos poucos, retomava a consciência, tendo a surpresa de uma notícia nunca antes esperada, lhe dando um golpe certeiro, jamais sentido anteriormente.

    Consentiu silenciosamente, com um breve gesto em relação a explicação vinda do infrator. Mesmo sem ter prestado a mínima atenção ao que saiu de sua boca depois da notícia que realmente o interessava, precisava demonstrar a integridade de um professor severo e ríspido, se é que todo essa atuação já não fora descoberta com perspicácia pelo garoto. Por uma última vez, lançou o jato de luz na direção do rosto do outro, esvaindo – se qualquer ceticismo que povoasse a sua mente. Tudo era verdadeiro; real.


    - De qualquer forma, não é hora para detenções, não é mesmo? Venha comigo, vamos a ala hospitalar juntos. Se tiver com problemas para dormir, tenho certeza que a curandeira poderá lhe providenciar uma ótima poção para que possa voltar ao seu devido repouso. Vamos...

    A tentativa de Ariel em aproximar o seu tom de voz a algo paternal e - por incrível que pudesse ser - amigável, soou totalmente ridículo. Definitivamente, não tinha nenhuma jeito com relações sociais amistosas, muito menos com crianças. A imagem de seu sobrinho veio logo a sua mente, e a tentação em pedir – lhe alguns conselhos era a opção mais correta que poderia tomar. Não, seria humilhante demais. Por enquanto, levaria tudo ao seu modo, mesmo utilizando – se de métodos pouco eficazes.

    Estendeu o braço, empurrando as costas de Daniel com delicadeza – ao menos tentava ser – o indicando o caminho até a ala hospitalar. Retomou a postura, iluminou os corredores com a varinha e lançou um último olhar ao brilho lunar. A passos largos, foi andando; acompanhado pela miniatura de Leyb ao seu lado.
Off ~ ufa, enfim saiu o post x.x
Ala Hospitalar, ‘here we go again’ (8) ~hoho.
. Come into the light
Let me show you how we stay alive.

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*
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Daniel Feather WP
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Re: Corredores

Post by Daniel Feather WP »

Daniel viu quando o professor pareceu bastante "perturbado" depois que ele disse seu nome e tentou dar algumas desculpas. Começou a imaginar que talvez o sr. Ruthven não tivesse gostado nada de tudo aquilo que ele tinha tentado inventar (apesar de que nem tudo tinha sido mentira, enfim, mas da maneira que ele havia falado, o professor não poderia saber). Mas, bem, agora já era tarde para tentar qualquer outra coisa, muito menos tentar arrumar o estrago.

De repente, o professor deixou o braço com a varinha pender do lado do corpo, e Daniel se perguntou se ele tinha desistido de matá-lo (se é que ele era mesmo o assassino). Dos males seria o menor, mas aquilo não necessariamente podia ser bom, dependendo do que o professor podia ter em mente. A morte pode não ser o pior dos castigos, e Daniel sabia muito bem disso.

Passaram alguns minutos ali parados, até que o professor balançou a cabeça, como se estivesse concordando com algo, mas Daniel já não sabia bem com o que. Com um gesto rápido, o sr. Ruthven voltou a lançar a luz da varinha bem no rosto do garoto, que como já havia desacostumado, teve que deixar os olhos meio fechados novamente, por causa da luz. Até que, finalmente o professor voltou a falar, de um jeito que para Daniel pareceu bem estranho (já que ele não costumava tratar os alunos daquela forma):

- De qualquer forma, não é hora para detenções, não é mesmo? Venha comigo, vamos a ala hospitalar juntos. Se tiver com problemas para dormir, tenho certeza que a curandeira poderá lhe providenciar uma ótima poção para que possa voltar ao seu devido repouso. Vamos...

Daniel apenas balançou a cabeça, concordando, mas estranhando aquilo tudo. E quando o sr. Ruthven tocou em suas costas, empurrando-o na direção da ala hospitalar, Daniel chegou a se perguntar se ele o mataria pelas costas, ou alguma coisa assim. Até fechou os olhos, achando que ia sentir um impacto, dor, e essas coisas. Mas nada disso aconteceu. O professor se colocou ao lado do garoto, iluminando o caminho do corredor escuro com a luz da varinha, e os dois seguiram rumo a ala hospitalar. Daniel foi sem dizer uma palavra, não sem um certo receio por estar ao lado do sr. Ruthven...


Off post curtinho, mas só pra continuar as coisas,e a gente ir logo o/

na ala hospitalar...
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Contagem inversa:
1

*Ainda não acabou...*

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Yes, we're twins u.u
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Sheu
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Re: Corredores

Post by Sheu »

Sheu tinha abandonado a Ala Hospitalar no momento em que o prof Ariel entrava com o pequeno Daniel. O garoto estava pálido, mas quem não estaria ao lado daquele professor? A garota seguiu seu caminho, perdida em pensamentos sobre o Prof Ariel. Precisava encontrar algo para comprovar suas suspeitas de que aquele homem era o assassino. Não poderia ter como pilar de sua desconfiança uma visão em que ela sequer pudesse identificar os envolvidos, muito menos uma capa negra. Capas negras eram tão comuns.

Quando dobrou num corredor à direita, deu num corredor sem saída e enfim notou que estava perdida. Sua intenção de ir à biblioteca com certeza não deu frutos. Sheu nunca tinha estado naquela parte do Castelo e, por curiosidade, resolveu seguir em frente. Passou por uma escada em circular num canto quase escondido e entrou em choque com o que leu:
Aposentos do Prof. de Defesa Contra as Artes das Trevas
Não perturbe
*Ora, vejam só! Se eu quisesse encontrar esse lugar jamais conseguiria* pensou, enquanto cruzava os braços e sorria.

Sorria? Sim, esse encontro ao acaso com os aposentos do professor pareceu um feitiço de lumus em meio a uma caverna escura.

*Certamente existe nesse aposento alguma coisa que possa ser utilizada contra ele. Mas como entrar?*

Coçou o queixo pensativa quando, neste momento, ouviu passos que se dirigiam para onde ela estava. A iminência de ser pega pelo professor num lugar onde não havia sentido de a garota estar fez seu corpo estremecer. Sacou sua varinha e seguiu em frente munida de uma coragem que ela não sabia dizer de onde vinha. Seria Sheu capaz de atacar um professor? Talvez, se fosse o caso de salvar sua vida...

*Se ele for o assasssino e eu estiver no lugar errado e na hora errada? Ele poderia se livrar de mim com um simples movimento de varinha. O jeito é utilizar a única coisa que tenho: o elemento surpresa*

Aproximou-se rapidamente da esquina, tentando não fazer barulho, enquanto os passos ficavam mais claros e o encontro entre a garota e o professor parecia inevitável. Era questão de vida ou morte. Sua adrenalina estava a mil e já desenhava o plano de ataque: no momento imediato em que o professor se surpreendesse por encontrá-la ali, o desarmaria ou talvez estuporaria, dependendo do que viesse primeiro em sua mente. Saltou no corredor de varinha em punho e se deparou com a última pessoa que esperava no mundo.

- Srta Andersen - constatou, com um olhar de desprezo, embora a varinha continuasse em punho - Me seguindo? Que atitude mais tola. Eu poderia estuporá-la nesse momento, visto que está com sua varinha no bolso. O que quer? - completou, com certa impaciência.

Off: preparem-se *esfrega as mãos em atitudes suspeitas dumal*
off2: coisinhas combinadas, fiquem tranquilos ^^
off3: corredor do 6 andar, num lugar impossivel de estar, a não ser por acaso ~ hohoho
:twisted:
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Agatha Saphira
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Re: Corredores

Post by Agatha Saphira »

  • Ohanna avançou com passos firmes e decididos. Ela seguiu Sheu por aqueles corredores, queria se afastar daquele falante grupo de pessoas para poder conversar, resolver aquele assunto pendente.

    - Não te preocupes, nunca achei que você se acorvadou lá no Expresso, eu sei muito bem que não poderíamos concluir nossa conversa. Sabe, você não é tão desatenta como pensei, - falou com um forte tom de desdém - mas sabe muito menos do que eu imaginei. Não é apenas com varinha que realizamos feitiços ou antes de vir para Hogwarts você nunca fez nada? Eu fui ensinada a concentrar a minha magia e usá-la mesmo sem varinha, pois a varinha é apenas um meio de centralizarmos a nossa magia.

    Ela falou aquilo sem deixar de descuidar um segundo sequer da varinha de Sheu, não ia fazer nenhum movimento brusco, pois não queria começar um duelo muito cedo e perder a alegria de ver a raiva fluir pelos olhos da outra garota. Ela estava decidida a fazer um jogo de palavras, aumentar a raiva de Sheu, pois aquilo a divertida e tornava um futuro duelo muito mais interessante. Começou a andar enquanto continuou a falar...

    - Você devia ter percebido que eu não sou uma pessoa que dependeria inteiramente de um instrumento para realizar feitiços ou para me defender, você não parece tão ingênua a ponto de acreditar nisso. Eu estudei magia em povos antigos, fui criada na magia, diferentemente de algumas pessoas.

    Ela falou aquilo olhando com um sorriso maroto em seu rosto. Enquanto andava ao redor da garota, ela aproveitou que a garota parecia mais atenta a suas palavras que a sua mão, e, em um movimento sutil e silencioso, escorregou sua varinha para dentro da manga e segurou-a de modo oculto.

    - Sabe, acho que não precisamos de varinhas para colocarmos nossas pendências em dia. Estamos sozinhas neste corredor, ninguém por perto, não sofreremos nenhuma interrupção. Não seria bom você começar a me contar como leste a minha mente no Expresso? Existem apenas duas alternativas, ou você usou Leglimência ou aconteceu algo que fez com que você lesse a minha mente.


    Off [1] Post duplo, alguém deleta o segundo?
    Off [2] Maninhaaa *abraça*
    Off [3] Viram, eu não quero duelar
    por enquanto
    Off [4] Ações combinadas :twisted:

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Re: Corredores

Post by Sheu »

A garota da Corvinal não se deixou intimidar pela varinha apontada em sua direção.

- Não te preocupes, nunca achei que você se acorvadou lá no Expresso, eu sei muito bem que não poderíamos concluir nossa conversa. Sabe, você não é tão desatenta como pensei.

*Como é que é?*

- Mas sabe muito menos do que eu imaginei. Não é apenas com varinha que realizamos feitiços ou antes de vir para Hogwarts você nunca fez nada? Eu fui ensinada a concentrar a minha magia e usá-la mesmo sem varinha, pois a varinha é apenas um meio de centralizarmos a nossa magia.

*Magia sem varinha? Sei que é possível, mas exige anos de treinamento... como ela pode dominar uma arte de tamanha complexidade sendo apenas uma criança?* A raiva começou a fluir do seu corpo para seus olhos *Ela está blefando. Só pode ser um blefe* pensou, enquanto a garota começou a passear ao seu redor, querendo sondá-la e intimidá-la *Ela não sabe do que sou capaz*

- Você devia ter percebido que eu não sou uma pessoa que dependeria inteiramente de um instrumento para realizar feitiços ou para me defender, você não parece tão ingênua a ponto de acreditar nisso. Eu estudei magia em povos antigos, fui criada na magia, diferentemente de algumas pessoas.

Aquilo realmente mexeu fundo com Sheu. Sim, ela tinha sido criada por trouxas boa parte de sua vida, mas não considerava que isso era algo de menor valor. Era um insulto para ela que bruxos considerados de sangue puro
desdenhassem de origens mestiças. Sheu sabia, como todo o mundo bruxo, que a origem não definia o potencial e sim o esforço de cada um. E Sheu tinha se esforçado toda a sua vida. Aquela garota havia ido longe demais. Talvez ela não tivesse esta intenção, mas o ódio que nutria pela garota já deturpava tudo o que saia da boca daquelazinha. Apertou com força a sua varinha, que soltou faíscas como fogo.

- Sabe, acho que não precisamos de varinhas para colocarmos nossas pendências em dia. Estamos sozinhas neste corredor, ninguém por perto, não sofreremos nenhuma interrupção. Não seria bom você começar a me contar como leste a minha mente no Expresso? Existem apenas duas alternativas, ou você usou Leglimência ou aconteceu algo que fez com que você lesse a minha mente.

- Ha! - deixou escapar uma exclamação irônica e notou que as feições da garota assumiram um tom de interrogação - Minha varinha não saiu do meu bolso para atingir você, garota. Não acabaria com você de uma vez, a partir de um elemento surpresa. Perderia toda a graça. Agora...o que me admira - disse, enquanto começava a andar em círculos com a garota, com a varinha relaxada, porém, atenta a qualquer movimento suspeito - é que você...com toooooda a sua experiência de berço...criaaaaaada na magia, como você diz... ignore a mais simples das explicações. Algo que qualquer ida a uma biblioteca resolveria a questão. E é aí que surge a coisa mais interessante - falou com irônia, batendo a varinha em sua própria mão - ou você desconhece tal coisa mesmo cercada de conhecimento como diz ser...ou você não teve a capacidade intelectual de fazer a conexão entre uma coisa e outra - e viu uma chama de ódio surgir nos olhos da outra.

Manteve-se em silêncio por alguns instantes, com um sorriso malicioso nos lábios, enquanto as duas se movimentavam em círculos no corredor, como uma dança pré-ensaiada. A atmosfera daquele corredor estava impregnada de tensão, irônia e raiva: misturas absolutamente explosivas.

- Eu não leio a mente das pessoas sem autorização ou sem um bom motivo para isso - disse, com altivez - Fui criada por trouxas que me ensinaram as bases da ética humana, minha cara, diferentemente de algumas pessoas - repetiu as palavras da outra - Diga-me...ó grande sábia da Corvinal, senhora da magia e da verdade - sorriu com sua própria ironia enquanto podia sentir faíscas de raiva saltar dos olhos da outra - não sabe o que significa projeção presencial?

Depois de falar, a garota apreciou o momento de superioridade como se degustasse um bom e velho vinho.

off: muahahahahahaaaaa, velho, ameeeei escrever isso :twisted:
off2: maninhaaaaa, te vira, beibe 8)
off3: pessoas não se assustem
estamos apenas começando

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Re: Corredores

Post by Agatha Saphira »

  • Sheu parecia realmente ter sido afetada pelo comentário de Ohanna, mas algo dez a garota abri um largo e divertido sorriso em seu rosto.

    - Ha! Minha varinha não saiu do meu bolso para atingir você, garota. Não acabaria com você de uma vez, a partir de um elemento surpresa. Perderia toda a graça. Agora...o que me admira é que você...com toooooda a sua experiência de berço...criaaaaaada na magia, como você diz... ignore a mais simples das explicações. Algo que qualquer ida a uma biblioteca resolveria a questão. E é aí que surge a coisa mais interessante ou você desconhece tal coisa mesmo cercada de conhecimento como diz ser...ou você não teve a capacidade intelectual de fazer a conexão entre uma coisa e outra.

    Ohanna não sabia dizer se era o movimento da garota ou aquela insinuação, mas a raiva começou a fluir. Aquela guria estava fazendo insinuações sobre a inteligência de Ohanna, mas o que mais de estranho havia era a movimentação das duas, que parecia estar em um ringue de boxe e as adversárias ficavam se movimentando em círculos, sem desviar o olhar.

    - Eu não leio a mente das pessoas sem autorização ou sem um bom motivo para isso. Fui criada por trouxas que me ensinaram as bases da ética humana, minha cara, diferentemente de algumas pessoas. Diga-me...ó grande sábia da Corvinal, senhora da magia e da verdade, não sabe o que significa projeção presencial?

    Aquilo que a outra garota falou facilmente teria a deixado irritada, mas els já estava preparada e resolveu responder no clima da fala de Sheu.

    - Obrigada minha cara, não sabia que me achavas tão inteligente assim. Sou senhora da Magia e da Verdade, é?! Muito obrigada. Sabe algo que me surpreende em muito, você acha que eu, como grande e sábia Corvinal, não iria saber o que é isso.

    Se aquela garota havia achado que Ohanna ia deixar aquele elogio, mesmo que ironisado, passar em branco, ela estava muito enganada. Se tinha algo que Ohanna sabia fazer era aproveitar o que os outros falavam. Aquela pergunta pegou Ohanna desprevenida, ela não havia pensado na projeção presencial.

    - Já que você está tão interessada, eu sei sim o que significa. Resumidamente, algumas pessoas acreditam que fatos traumáticos possam abrir o nosso terceiro olho, aquele responsável por visões. Existem também os que acreditam que alguns bruxos podem captar a energia de lembrança de outros. Basicamente é isso, mas eu acho muito difícil que isso seja o que aconteceu no trem por um único motivo, este medalhão - falou enquanto tirava a corrente debaixo da camisa e mostrava-o para Sheu - foi encantado pelo meu pai para que me protegesse e que, acima de tudo, protegesse a minha mente de alguns curiosos.

    Ohanna não estava certa de que aquele medalhão a protegeria de projeções presenciais, mas fez questão de frisar as últimas palavras e olhou profundamente nos olhos de Sheu. Ao mesmo tempo que aquela garota lhe deixava muito irritada, ela também parecia ter algo familiar que Ohanna não conseguia identificar, algo que el parecia conhecer.

    - Será que a senhorita Grifinória poderia me dizer porque achas que tem relação com projeção presencial?

    Off [1] Oi maninha linda *acena*
    Off [2] Você não achou que eu ia deixar aquele super elogio passar em branco né?! :twisted:
    Off [3] Fiz um post rápido porque esto com pouco tempo.

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Re: Corredores

Post by Sheu »

- Obrigada minha cara, não sabia que me achavas tão inteligente assim. Sou senhora da Magia e da Verdade, é?! Muito obrigada. Sabe algo que me surpreende em muito, você acha que eu, como grande e sábia Corvinal, não iria saber o que é isso.

Sheu deu um sorriso de desdém para o cinismo da garota.

- Já que você está tão interessada, eu sei sim o que significa. Resumidamente, algumas pessoas acreditam que fatos traumáticos possam abrir o nosso terceiro olho, aquele responsável por visões. Existem também os que acreditam que alguns bruxos podem captar a energia de lembrança de outros. Basicamente é isso, mas eu acho muito difícil que isso seja o que aconteceu no trem por um único motivo, este medalhão foi encantado pelo meu pai para que me protegesse e que, acima de tudo, protegesse a minha mente de alguns curiosos.

Sheu observou o medalhão com certa curiosidade. Aquilo provocou na garota um certo déjà vu, mas ela não fazia idéia de onde tinha visto algo parecido. Era algo situado na sua infância e, embora a garota tentasse recordar, sua mente não estava propícia a ajudá-la naquele momento.

*Provavelmente com algum mercador de bugigangas velhas que passou na Vila. Esse negocinho deve ser um daqueles presentes que os pais inventam pros filhos se sentirem protegidos*

A outra garota agora olhava para a grifinória com certa intensidade. Havia algo que incomodava muito Sheu: de onde vinha toda essa instabilidade emocional que Ohanny lhe causava? Na maioria das vezes, ela se sentia como se fossem inimigas mortais desde o nascimento, mas em outros... se sentia roubada de algo. Eram ambos sentimentos absolutamente desconexos com a realidade.

- Será que a senhorita Grifinória poderia me dizer porque achas que tem relação com projeção presencial?

Sheu levantou os braços para o céu pedindo misericórdia.

- Garota, quantas vezes eu vou ter que repetir que não invadi a sua mente????? Pelas barbas de Merlim, que cabecinha dura a sua, viu? Você quer o que? Que eu invente uma resposta que você quer ouvir para que se sinta satisfeita? Lamento, minha cara, mas esse não é o meu perfil. A única coisa que se aplica ao que aconteceu é a projeção presencial, a não ser que você tenha uma outra idéia... além da sua limitada capacidade de achar que eu invadi sua mente.

Notando que a garota tocou seu amuleto e se preparava para abrir a boca e dizer, mais uma vez, toda aquela ladainha, Sheu a interrompeu.

- Ah! Faça-me o favor! Seu pai está morto, como, infelizmente, tive o desprazer de notar pelas suas lembranças no Expresso. É lógico que isso aí - e apontou com certo desdém - já perdeu sua vitalidade, queridinha. Agora não passa de um cordão com uma bugiganga pendurada.

Notou que a outra apertou fortemente a sua varinha e fez o mesmo.

- Se quer fazer um teste, será um prazer - e parou repentinamente - Legilimens!

O que estava por vir, a garota não podia imaginar.

Off: demorei, mais posteeeeei ^^
off2: mana...faça as honras da Casa!
off3: pessoas, nao vamos nos matar...ainda
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Re: Corredores

Post by Agatha Saphira »

  • - Garota, quantas vezes eu vou ter que repetir que não invadi a sua mente????? Pelas barbas de Merlim, que cabecinha dura a sua, viu? Você quer o que? Que eu invente uma resposta que você quer ouvir para que se sinta satisfeita? Lamento, minha cara, mas esse não é o meu perfil. A única coisa que se aplica ao que aconteceu é a projeção presencial, a não ser que você tenha uma outra idéia... além da sua limitada capacidade de achar que eu invadi sua mente.

    Ohanna riu com desdém ao ouvir aquilo, ela apenas fizera uma pergunta, mas aparentemente aquilo foi o suficiente para que Sheu se descontrolasse e explodisse.

    - Ah! Faça-me o favor! Seu pai está morto, como, infelizmente, tive o desprazer de notar pelas suas lembranças no Expresso. É lógico que isso aí já perdeu sua vitalidade, queridinha. Agora não passa de um cordão com uma bugiganga pendurada.

    Aquilo não era uma bugiganga e Ohanna nem tinha pensado em falar nada do pai, mas aparentemente aquela pirralha se achava uma grande mulher e reacendeu uma raiva dentro de Ohanna, mas não era algo controlável e sim algo explosivo.

    - Se quer fazer um teste, será um prazer. Legilimens!

    Ohanna tinha certeza que o duelo estava prestes a ocorrer e deixou sua mente bem atenta, o que foi sua sorte, pois a outra tentou atacá-la com leitura de mente. Aqui não iria acontecer, uma guria da Grifinória, principalmente AQUELA, não iria fazer isso.

    - PROTEGO.

    Ohanna se sentiu confusa, aparentemente tinha entrado nos pensamentos da guria, não consegui entender o que era aquilo, mas aos poucos a cena se tornou clara e ela conseguiu compreender.

    "- Parecia estar espiando pela fechadura, mas mesmo assim a visão estava bem clara. Era um quarto de uma mulher trouxa, aparentemente ruiva e muito abatida, que estava conversando com um senhor mais velho. A visão criou tomou outro ângulo e ela viu um garoto que não devia ter mais de 13 anos. Ela reconheceu-o na hora, era João, o gêmeo de Sheu. Só tinha uma explicação, aquela cena mostrava a morte da mãe dos garotos."

    Mesmo tendo uma leve repulsa pela garota, aquela cena a "pegou de cheio". Devia ser difícil assistir a morte de um ente querido, mas era muito pior esta pessoa desaparecer e você nunca mais ter notícias dele. Tudo bem que o pai de Ohanna tinha sido dado como morto, mas ela sempre quis acreditar que um dia ele voltaria, que ele não havia deixado ela para sempre.....

    - Pelo jeito não fui só eu que sofri alguma perda, não é? Devias saber que é muito difícil perder aquele que amamos, mas você pelo menos sabe o que aconteceu com sua mãe, mas eu não e provavelmente nunca saberei. Você não imagina o que é uma pessoa simplesmente desaparecer e você não ter mais notícias,não saber se morreu ou está viva, se está perdido ou...

    O começo saiu parecido com um grito, mas aos poucos ela foi ficando cabisbaixa e se calou. Ela havia falado demais, falado o que não devia. Em um movimento involuntário, ela pegou seu colar e ficou olhando para ele, para aquele objeto que havia sido a última lembrança...

    Off [1] Hoje estou tão feliz que nem na briga ficarei muito irritada.
    Off [2] Aguardo resposta mana :twisted:

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Re: Corredores

Post by Sheu »

- PROTEGO.

Aquela reação rápida não estava nos planos da garota. Imediatamente se sentiu confusa e perdida, porque as coisas simplesmente não entraram em foco. e ela invadiu os pensamentos da outra.

*Mas que droga é essa?*, pensou, nervosa *Efeito colateral do protego?*

Só então a garota notou que estava observando uma cena que não lhe dizia respeito. Havia invadido a mente da Corvinal, mesmo ela se protegendo. Escutava uma briga entre um homem e uma mulher através de uma porta entreaberta, no meio de uma sala enorme onde havia uma menina de 7 ou 8 anos ali, choramingando. Era Ohanny, a garota não tinha dúvidas. Embora estivesse tudo meio embaçado, deu para perceber quando os 2 deixaram o cômodo e nitidamente tentaram disfarçar para a garota. Em seguida o homem pegou uma mala e se dirigiu para a porta. Sheu viu a pequena criança chorar e pedir para levá-la e foi quando o homem entregou um pacote para a menina e partiu.

Sheu sabia o que era a dor da perda e, embora ficasse com pena da garota, ainda não era o suficiente para cessar suas desavenças. Notou que a garota estava invadindo algo que também era privado em sua mente e aquilo fez seu sangue ferver. Era muita audácia da outra. E como seria aquilo possível? Saiu da lembrança com uma certa violência, dando alguns passos para trás, ainda tonta.

- Pelo jeito não fui só eu que sofri alguma perda, não é?

Aquilo funcionava como um soco direto no estômago. Falar da mãe era algo que realmente abalava a grifinória, pois era inevitável relembrar das alegrias, das dores, da teimosia dela...e do silêncio.

- Devias saber que é muito difícil perder aquele que amamos, mas você pelo menos sabe o que aconteceu com sua mãe, mas eu não e provavelmente nunca saberei. Você não imagina o que é uma pessoa simplesmente desaparecer e você não ter mais notícias,não saber se morreu ou está viva, se está perdido ou...

A garota começou a bradar em plenos pulmões, mas, aos poucos, sua voz foi morrendo. Talvez porque as lembranças tinham ficado muito fortes, exatamente como acontecia com Sheu. Ohanny começou a brincar com aquele objeto que a grifinória deduziu ser o que estava no envelope e sentiu inveja da garota: ela tinha uma lembrança.

- Você reclama de barriga cheia, garota - disse, com a voz baixa e os olhos encarando a parede - Sua mãe provavelmente está viva e você conheceu seu pai. Você não sabe qual a sensação de não saber qual a sua origem - olhou diretamente para a outra, com os olhos marejados - Você não sabe o que é sua mãe não querer dizer quem seu pai é! Você não sabe como é ter uma descendência bruxa sem saber de onde! Então não venha dar uma de coitadinha e dizer que sofremos por igual - e em seus olhos brotaram lâminas de fogo - Você não sabe o que eu já passei nessa vida...

A garota fez uma pausa um tanto longa. Aquela garota estava trazendo à tona lembranças que Sheu mantinha tão bem guardadas e que a machucavam toda vez que eram remexidas. Precisava sair daquele estado de agonia interna em que estava, de dor e sofrimento que tudo aquilo causava ao seu espírito e, a única saída que encontrou, a sua defesa particular escapou de seus lábios sem que ela tivesse exatamente um controle disso.

- Sabe...pensando bem, talvez você seja mesmo uma coitadinha... afinal, seu pai não suportou conviver com você e vamos combinar que isso é uma coisa fácil de entender - ironizou com um sorriso forçado.

off: peninha da Sheu u.u
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Agatha Saphira
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Re: Corredores

Post by Agatha Saphira »

  • - Você reclama de barriga cheia, garota. Sua mãe provavelmente está viva e você conheceu seu pai. Você não sabe qual a sensação de não saber qual a sua origem. Você não sabe o que é sua mãe não querer dizer quem seu pai é! Você não sabe como é ter uma descendência bruxa sem saber de onde! Então não venha dar uma de coitadinha e dizer que sofremos por igual. Você não sabe o que eu já passei nessa vida... Sabe...pensando bem, talvez você seja mesmo uma coitadinha... afinal, seu pai não suportou conviver com você e vamos combinar que isso é uma coisa fácil de entender.

    - Eu com certeza não sei o que você passou, mas você não sabe o que foi a minha vida. Posso ter crescido com uma família, ter vindo da mais pura linhagem bruxa e ter sido criada como tal, mas você não sabe p que é crescer com uma pessoal que mal te, que...- ela não conseguiu continuar, mas tratou de mudar de assunto - Pelo jeito você tem um ponto bem fraco, não é?

    A raiva parecia fluir pelo rosto de Ohanna, faíscas saiam de sua varinha e ela parecia ter perdido seu controle. Sem preocupar-se com possíveis pessoas olhando ou uma detenção que poderia pegar, ela avançou para perto da garota e apontou a varinha para ele.

    - Você não sabe quem era meu pai e por isso não fale anda que envolva ele. Ele tinha viagens contantes por causa do trabalho dele. Quer saber, chega! - falou enquanto baixava a varinha e acalmava sua voz - Eu não vou ficar perdendo com uma mestiça idiota como você. Você não passa de uma guria que se acha a dodói por ter perdido a mãe. E outra coisa, quem é você pra falar do meu pai? Eu pelo menos conheci o meu, mas o teu, bom, onde ele está mesmo? Você nem sabe quem é, não é queridinha?

    Ohanna não ia se dar ao luxo de perder pontos por causa daquela garota, não ia acabar tendo problemas por aquilo. Ela abaixou a varinha, mas continuou a encarar aquela garota. Ela havia se acalmado, mas a raiva que ela sentia estava muito forte... Aquela discussão estava ficando cada vez mais séria.


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Re: Corredores

Post by Thomas_Black »

Thomas andava lentamente pelos corredores, ainda com alguns vestígios do cansaço decorrente das aventuras da noite passada. Fora para cama nas primeiras horas do dia e aparentemente dormira quase o dia todo. Ao acordar percebeu que já se aproximava o fim da tarde. Tomara banho, vestira-se com uma calça jeans, uma camiseta branca e a capa de sua Casa e então saíra para os corredores. Decidiu que visitaria Emmeline e Bru na Ala Hospitalar, mas uma rápida passagem por lá mostrou a ele que as garotas não estavam mais lá. Agora andava sem rumo pelos corredores, sem saber onde poderia procurá-las.

Não conheço esse castelo direito, todos os corredores parecem iguais, pensou Thomas, sentindo-se perdido. Jamais encontrarei duas garotas no meio de todos esses corredores e alunos, é como procurar uma agulha num palheiro! A não ser que...

Thomas sabia que não devia ficar usando sua forma de Animago o tempo todo, mas achou que nesse caso os fins justificavam os meios. Queria apenas saber se as duas garotas estavam bem, era sua obrigação de cavalheiro não era? Thomas se convenceu que sim. Transformou-se então no coiote negro e farejou o ar a partir da porta da Ala Hospitalar. Havia muitos cheiros ali, mas Thomas foi capaz de distinguir os cheiro de Bru e Emmeline. Seguiu o rastro das duas sem problemas, evitando ser visto pelos demais ocupantes do castelo e depois de localizar o corredor em que as garotas estavam, decidiu voltar à sua forma humana e começou a olhar de sala em sala, procurando pelas garotas.
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Re: Corredores

Post by Vinnie »

O caminho de volta da torre de astronomia até os jardins era longo e com aquela garota simplesmente o arrastando como um boneco de trapo, não parecia mais animador. Ele apenas a observava enquanto ela o levava pelos corredores, com um sorriso diferente no rosto, seus cabelos estavam negros com mechas avermelhadas, estava linda como sempre, mas a atitude dela ainda o confundia, não sabia se gritava com ela por tê-lo puxado daquele jeito de perto de seus amigos, ou se agarrava ela ali mesmo.

Espera..ESPERA, LILY AARON! Finalmente puxou seu braço de volta e parou, enquanto fuzilava com o olhar alguns alunos que passavam assustados, esperando que todos saissem de perto. -Mas que diabos está acontecendo com você!? primeiro você me ataca no expresso de Hogwarts, depois aquilo na cozinha, e agora você simplesmente me arrasta pra fora da torre..qual é a sua? Parou um pouco e sem olhar para garota ele se dirigiu para uma das janelas, onde se apoiou no parapeito e ficou observando os campos, tentando encontrar algo melhor para dizer.

Olha, sério..eu to muito feliz por você ter vindo até aqui e ter me puxado, mas ao mesmo tempo eu não sei o que esperar de você, eu nem sei se você vai puxar a varinha aqui agora e me atacar ou se vamos ficar juntos aqui mesmo, entende? eu amo você, mas..você tá me entendendo? Virou-se para ela novamente, e chegou mais perto, podia ver como seus olhos brilhavam com a luz que entrava ali naquela hora, seu perfume o confundia ainda mais, passou a mão pelo seu rosto e enquanto a envolvia em seus braços a beijou sem pressa.

-Dessa vez..será que a gente pode se entender?
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Re: Corredores

Post by Lily Weasley Potter »

Ela puxara apressadamente pela mão a pessoa que dominara seu coração. Desde as últimas férias não demonstrava seus sentimentos, tornando-se fecha e frustrada. Mas desde o Expresso quando o vira tudo que ela mais queria era estar com ele. Precisou tomar uma atitude, o que sempre for a caraceristica marcante em Lily, agora estava aparente.

Descera rapidamente a torre de astronomia, não imaginando que rumo tomar, passando por diversos corredores. Já havia o raptado para si e estava radiante. O sorriso em seus lábios e olhos brilhando em esperança não enganavam nem a si mesma. Nem arrependimento por ter enviado canários aos amigos de Vinnie ela tinha. Seu broche havia brilhado e aquilo significava perigo. Iria pensar nisso depois. O presente era estar com Vinnie. Ondas eletrizantes passavam por seu corpo. Não sabendo distinguir entre a adrenalina ou o fato de seu namorado estar ali com ela, apesar do olhar assustado dele.
“Merlim, que ele não grite comigo, não...”

Espera..ESPERA, LILY AARON! Ela petrificou ali, tendo medo pela primeira vez. Vinnie soltou sua mão dela e parou, com olhas ríspido a alguns aluno que ali passavam. Lily ficou sem ar, mas esperou.-Mas que diabos está acontecendo com você!? primeiro você me ataca no expresso de Hogwarts, depois aquilo na cozinha, e agora você simplesmente me arrasta pra fora da torre..qual é a sua?"Er..Achu que ele se irritou..Sera que fiz bobagem ao rapta-lo? Mas, mas...Depois dele despejar tudo em Lily, parou um pouco e sem olhar para ela, caminhou até uma das janelas, apoiando-se no parapeito com olhar longe. Lily respirou profundamente, caminhando cuidadosamente para perto dele, mas não aproximou-se totalmente, deu-lhe espaço, sabendo que ele continuria a falar.

Olha, sério..eu to muito feliz por você ter vindo até aqui e ter me puxado, mas ao mesmo tempo eu não sei o que esperar de você, eu nem sei se você vai puxar a varinha aqui agora e me atacar ou se vamos ficar juntos aqui mesmo, entende? eu amo você, mas..você tá me entendendo? Ele virou-se e seus olhos se encontraram enquanto ele se aproximava. Podia-se ver todo brilho de felicidade nos olhos de Lily, ela também o amava. Lily o compreendia, mas estava feliz e decidida a ficar com ele mesmo que fosse para apenas observá-lo ali. Seus olhos castanhos...Tudo. Respirou, mantendo-se em silêncio. Não estragaria aquele momento.

Vinnie passou a mão pelo rosto de Lily. Sua respiração ficou ofegante, não raciocinando mais corretamente. E, ao envolver-lhe em seus braços, a beijou. Os pensamentos dela sumiram, sua respiração ficou descompassada, Ela retribuiu o beijo com ansiedade, esquecendo que estava no corredor do castelo, mesmo sendo entardecer e vários alunos estarem observando. Vinnie falou calmamente.


-Dessa vez..será que a gente pode se entender?

Não abrira os olhos, estava querendo aproveitar aquele momento e apenas ouvir sua voz. Depois, aproximou seu rosto perto do dele, falando ao seu ouvido.

_Deve – beijou o canto de sua boca, segurando o desejo de agarrá-lo ali.- você quer que eu lhe responda tudo aqui, ou quando estivermos distantes dos olhares dos alunos? Sorriu e entrelaçou com cuidados os dedos de suas mãos aos das dele. Elas estavam quentes, ou era ela que estava fria demais? Quando estivesse completamente só conversaria com ele, ou, se ele quisesse, explicaria-se ali. Mas estava ainda zonza por estar tão perto dele. Era tão perturbador assim perder os sentidos, apenas pelo fato de estar tão próximo de quem se ama?






Off: amor desculpa a demora.. Qd vim postar antes, perdi o post todo e nem tinha salvo..hohoh
Depois vc me fla por mp a pergunta do post? Saudd, amo-te~~mordii
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Re: Corredores

Post by Vinnie »

_Deve O garoto sentiu aqueles olhos o encarando novamente após o beijo, sua voz era tão doce que ele sabia que não poderia resistir por muito tempo mais você quer que eu lhe responda tudo aqui, ou quando estivermos distantes dos olhares dos alunos?

Ele não pode deixar de sorrir ao ouvir aquilo, depois de meses, finalmente eles estavam ali, mais juntos do que nunca, aos poucos ele foi soltando a cintura da garota até que ficaram unidos apenas pelas mãos, enquanto ele observava o movimento, e os olhares dos curiosos, então ele voltou a se aproximar e disse no seu ouvido. Eu sei de um lugar legal..pra você me responder seja lá o que for que eu nem me lembro mais..

E sem esperar pela resposta da garota ele resolveu puxá-la dessa vez, afastando alguns segundanistas do seu caminho, passaram por algumas salas onde ainda havia professores dando aulas, e desceram mais alguns andares, vez ou outra pôde notar olhares repreensivos de pessoas do corpo docente do castelo, próximo ao corredor de acesso ao segundo andar ele parou e virou-se novamente para Lily

É por aqui..não se preocupe..eu não vou arrancar pedaço de você..eu acho, você não sabe por quanto eu espero por esse dia..assim, ter você nos meus braços novamente, eu não vou desperdiçar mais essa chance. enquanto falava, ia aproximando seu corpo da garota, até que ela já estava encostada na parede, e ele apenas sussurrava em seu ouvido, suas mãos já começavam a passear da cintura até as pernas da garota. Só quero ver até onde eu posso ir antes de entrar nessa sala...

off: amora, se você quiser me arrastar, estamos próximos a sala 11 u.u
ae eu começo meu próximo post de lá.
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Re: Corredores

Post by Sheu »

- Eu com certeza não sei o que você passou, mas você não sabe o que foi a minha vida. Posso ter crescido com uma família, ter vindo da mais pura linhagem bruxa e ter sido criada como tal, mas você não sabe p que é crescer com uma pessoal que mal te, que...

A outra menina parou de falar. Havia um tom de tristeza em sua voz. Sheu deduziu que talvez a garota não fosse amada pela mãe e, por alguns instantes, se permitiu refletir.

*Eu me pergunto o que seria pior: não conhecer o amor ou não recebê-lo? Acho que ambas as respostas são cruéis demais*

Mas Ohanny logo tratou de provovar a grifinória. As duas estavam descontroladas demais para manter uma conversa civilizada ou mesmo compreenderem que suas histórias de vida, mesmo sendo tão diferentes, eram iguais. Uma vez existiu a felicidade, mas ela lhes foi tomada de assombro.

- Pelo jeito você tem um ponto bem fraco, não é?

Shei notou que faíscas também saíam da varinha da outra e apertou a sua com força. Elas acabariam se atacando. Era apenas uma questão de quem daria o primeiro passo e Sheu não era o tipo de garota que ficava a esperar um convite. Mas a outra avançou rapidamente lhe apontando a varinha e Sheu ergueu a sua também. Estavam ali, uma diante da outra, com suas varinhas à mão.

- Você não sabe quem era meu pai e por isso não fale anda que envolva ele. Ele tinha viagens contantes por causa do trabalho dele. Quer saber, chega! Eu não vou ficar perdendo com uma mestiça idiota como você. Você não passa de uma guria que se acha a dodói por ter perdido a mãe. E outra coisa, quem é você pra falar do meu pai? Eu pelo menos conheci o meu, mas o teu, bom, onde ele está mesmo? Você nem sabe quem é, não é queridinha?

*Mestiça idiota? Dodói? Queridinha? Ou essa menina não tem noção do perigo de se atiçar uma bruxa com varinha erguida ou é muito burra ou simplesmente quer brigar. Por mim... Nunca fui de levar desaforo para casa mesmo!*

O sangue lhe ferveu no corpo, sua respiração e os batimentos do coração aceleraram. Pouco importava à garota a detenção. Estavam numa parte tão sem movimento do castelo que somente por acaso alguém os encontraria. Ou talvez o Professor Ariel. Uma situação hipotética passou como um lampejo em sua mente.

- Antes ser abandonada por desconhecimento do que por escolha - e sorriu maliciosamente, certa de que aquilo atingiria a outra como mil adagas.

Aproveitou que a garota havia abaixado a varinha e bradou, sem dó nem piedade:

- Rictusempra!

Havia começado e até onde chegariam, nem Merlim poderia adivinhar.

Off: sinta-se livre para esquivar, se proteger, ser atingida, whatever ^^
off2: começoooooooooou muahahahahahha
off3 post pekeno e coisinho, sorry o atraso u.u
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Re: Corredores

Post by G. R. Martins »

Lugh andava, levando Elizabeth com ele. Ele não sabia como chegaria a Ala Hospitalar, nem como faria para voltar para a Torre, se quisesse. Estava perdido. Com uma das mãos segurava Elizabeth e com a outra carregava o livro de Ereshkigal e sua varinha. Ele usava apenas a capa e suas calças; o que sobrara de sua camiseta após a tentativa fútil de carregar a Srta. Maives em uma cadeira com um feitiço de levitação. Ele poderia ter usado o Reparo, mas preferiu não gastar energia nisso. Um dos pedaços tinha sido amarrado sobre o seu pulso e ele tivera o cuidado de limpar a boca nele para parecer ensanguentado.

"Nós vamos conseguir. Não há espaço para falhas, Lugh. E muito menos chances de deixar um sacrifício que não seja o seu próprio acontecer. Por isso vamos."

Outro pedaço da camiseta tinha sido amarrado em sua testa para que o suor frio não caísse sobre os seus olhos. Ele agora era constante e atrapalhava Lugh a pensar. Uma dor de cabeça poderia ser sentida, se ele tivesse tempo para gastar com isso. A dor física era ignorável naquela situação.

"Eu estou perdido... Mas nós vamos achar o caminho, Elizabeth. Eu provavelmente falharia comigo, mas é algo mais importante do que eu."

Ele continuava a andar lentamente, determinado. Não podia falhar; não agora. O livro não servia para nada agora, e nem sua varinha, já que ele teria dificuldades para usá-la. Lugh, apesar de tudo, não pode deixar de notar a ironia.

"AGORA esses corredores estão desertos! Hah! Que ironia!"

Ele sentiu o gosto de sangue em sua boca, mas não se entregou ao doce toque da inconsciência. Ele simplesmente não podia. Sua determinação era a única coisa que o impedia de cair ali no chão, duro. O garoto apenas andava, com dor e sem a possibilidade de sentí-la.

"L.? Raye? Uma ajuda seria legal agora, sabem? Não. Ah, claro. Na hora do verdadeiro problema, eu sou obrigado a resolver tudo sozinho! Por que eu tinha que ter uma situação tão problemática? Por que minha maior preocupação não podia ser apenas as provas do fim do ano?"

Lugh, apesar de toda a dor e todo o cansaço deu um sorriso. Um sorriso ao mesmo tempo irônico, lerdo e calmo.

"Ora, é porque eu posso ter sucesso. Apenas alguém que sofreu como eu, que é odiado como eu sou sabe o que é ter que lutar pelo sucesso milímetro a milímetro. Além disso, tenho minha prestigiosa inteligência... apesar de que... uh..."

Pensou em como estava e concluiu; aquilo não era coisa dele. Jogos de inteligência, estratégias de guerra, enigmas sim, mas não provas de força física como carregar uma pessoa mais velha desacordada por um labirinto de corredores...
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Re: Corredores

Post by Lily Weasley Potter »

Lily olhava para ele, e Vinnie estava sorrindo, havia entendido. Aproximou-se de Lily, falando próximo a seu ouvido.

Eu sei de um lugar legal..pra você me responder seja lá o que for que eu nem me lembro mais..

Antes que Lily respondesse, Vinnie a puxou pelos corredores, passando por algumas salas, onde desceram mais alguns andares. Alguns olhavam curiosamente o casal. O sorriso maroto na face de Lily era perceptível. De repente Vinnie parou.

É por aqui..não se preocupe..eu não vou arrancar pedaço de você..eu acho, você não sabe por quanto eu espero por esse dia..assim, ter você nos meus braços novamente, eu não vou desperdiçar mais essa chance. Ele se aproximava de Lily e dessa vez ela não temeu. Ele encostou o corpo dela contra a parede, apenas sussurrando em seu ouvido. Lily já tinha cedido. Seu perfume invadia sua mente e fazia seus pensamentos ficarem perturbadores. Suas mãos suaves passavam por sua cintura e pernas. Suspirou

_Vamos entrar, não quero nenhum professor gritando aqui no corredor.

Pegou as mãos dele com delicadeza, depositou um beijo demorado em seus lábios e adentraram a sala 11. Suas mãos suavam


Off: sala 11 ~~namorar ta, da licençca, obg!
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Re: Corredores

Post by Agatha Saphira »

  • - Antes ser abandonada por desconhecimento do que por escolha.

    Ohanna estava em uma confusão de sentimentos. Ao mesmo tempo que estava se sentindo frágil com as lembranças que vinham na sua mente, ela se sentia irritada e parecia prestes a azarar o primeiro descuidado que passasse pela sua frente. Em rápido descuido, acabou baixando sua varinha e foi atingida por um feitiço lançado pela outra guria.

    - Rictusempra!

    Aquele duelo que parecia distante, chegou rapidamente. Quando menos percebeu, Ohanna estava rindo descontroladamente devido ao feitiço lançado por Sheu. Ela estava com lágrimas nos olhos de tanto rir, mas a sua concentração foi voltando aos poucos e foi o suficiente para lançar um contra-feitiço.

    - Finite Incantatem!

    Se antes Ohanna estava com algum pingo de anseio em agir ou meio deprimida pelas lembranças que vieram a tona, agora estava decidida e derrotar aquela garota. Ela estava decididamente muito irritada e aquela risada forçada a fez surgir um ódio muito forte.

    - Pois bem, parece que a garotinha quer se divertir um pouco, não é?! Tudo bem, também tenho um presente para você. TARANTALLEGRA!

    Ohanna ostentava um largo sorriso maroto em seu rosto. Poderia ter lançado um feitço mais complexo, mais divertido, mas ver aquela cena estava sendo muito melhor. Aquela "poderosa"garotinha estava fazendo uma dança estranha e divertida. O alvo fora atingido.

    - Está me parecendo que a garotinha gosta de dançar, mas infelizmente os teus passos não são adequados para o momento. Que tal outro feitiço? LOCOMOTOR MORTIS...

    Ohanna ficou ali observando a cena. Sabia que a garota ia lançar-lhe outro feitiço em breve, mas isso não importava, pois a diversão estava armada.

    Off [1] Eu não tinha abaixado a varinha :evil:
    Off [2] Eu e maninha estamos brincando XD
    Off [3] Te amo manhenhaa

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Re: Corredores

Post by Elizabeth Maives »

A voz em sua acbeça gritava para que não fosse tão fraca e, assim, ela acordou. Demorou alguns instantes para perceber que estava sendo arrstada e um tempo para que conseguisse abrir os olhos. Estava num dos corredores, que parecia bem deserto. Sua cabeça latejava, mas era algo que ela poderia alguentar, não que fosse fraca, ams já estava acostumada. As vozes em sua cabeça haviam calado-se quase completamente. Firmou-se de pé, quase derrubando Lugh, que parecia fazer um esforço sobre-humano para carregá-la. Parou-o e o observou por algusn instantes. O estado dele não estava muito melhor que o dela e ele parecia prestes a desmaiar. Sua camisa estava cortada em trapos, uma tira amarrada em sua testa e uma em seu pulso. Aquilo era uma cena deplorável. E ele estavba assim por causa dela? E a ave? O garoto deixara para trás?

- O que você está fazendo? Você deixou a ave para trás assim, está ai quase desmaiando e ainda querendo me levar a algum lugar!

Sua voz era fria e séria. Ela não podia entender que ele fazia tudo aquilo por ela. Afinal, mesmo que quisesse, ela não era a peça principal daquele jogo e ele não podia fazê-los perder por causa de um desmaio. A verdade é que ela já estava acostumada com essa realidade, mas ele não. Ele não a conhecia e, se dependesse dela, não chegaria a conhecer profundamente. Elizabeth não era de fazer muitos amigos.

Tirou a varinha do bolso e, com alguns movimentos e palavras mágicas, fez o garoto flutura sentado no ar, seus pés quase tocando o chão.


- Não passe de seu limite, garoto.

off: desculpa pela bronca o/
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Re: Corredores

Post by G. R. Martins »

Lugh continuava calmamente, determinado a levar Elizabeth para a Ala Hospitalar. Estava tão concentrado me seus pensamentos que se assustou ao ouvir a garota que ele carregava falar.

-O que você está fazendo? Você deixou a ave para trás assim, está ai quase desmaiando e ainda querendo me levar a algum lugar!

Ele se assustou ainda mais ao perceber o tom de voz; a garota parecia estar nervosa com ele e sua voz era bem fria. Com certeza o contrário do que Lugh esperava.

"Um 'obrigado por não me deixar caída lá' seria legal, sabe? Afinal, eu realmente tentei salvar você, na minha tola incompreensão! Não importa. Ela não entenderia."

-Não me importa o que pensa, Elizabeth. Eu não podia deixá-la simplesmente ali, desacordada misteriosamente. L. não importa se para chegar até ele eu tiver de deixar meus amigos para trás.

Com alguns movimentos e palavras, Elizabeth fez o garoto ficar flutuando no ar, sentado. Ela falou novamente com ele.

- Não passe de seu limite, garoto.

"Limite? TOLICE! Um garoto de onze anos querendo ganhar de um adulto misterioso em um jogo de mentes e tentando acabar com outro, patriarca de uma grande família das trevas! Se eu acreditasse em limites... acha mesmo que eu tentaria?"

-Limites existem para serem superados. Desafios existem para nos mostrar coisas. E esse mostrou muito para mim. Mostrou que eu não estou pronto para enfrentar tudo. Mostrou que eu posso me superar ainda mais. E também mostrou que por mais que a chama dos meus desejos passionais de achar L. e derrotar Nergal sejam fortes, ainda tenho a calma gelada para prosseguir passo a passo, criando uma teia de planos engenhosa e incortável.

Lugh desamarrou a faixa de seu pulso. A cicatriz tinha se formado. Ele sorriu, deliciado com aquela cicatriz esquisita.

-Sobre a ave de L... Acha mesmo que eu seria descuidado a ponto de deixá-la simplesmente ignorada? Vejo ela vindo. Na verdade, ela está voando atrás de nós discretamente, porque não quer ser vista.

"A ave do paraíso... Uma criatura bela, inteligente, e misteriosa... L. deve ter muita sorte de ter um ser tão fascinante ao seu lado."

-Não vai me levar para a Ala Hospitalar, não é? Não gostaria de ter que explicaqr porque eu estou desse jeito. E me entregar para a inconsciência é uma impossibilidade. Não quando há tanto acontecendo, tanto para se fazer! Me deixe no chão.

Lugh começava a perder o humor. Elizabeth estava o tratando como uma criança e ele não queria ser tratado como tal.

Off: Tá, fazer o quê?
Off²: Lily... por que vc acha que eu puz "desertos"? Não queria interferir dcom vocês, dert!
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