Corredores

Curta as magias do Castelo de Hogwarts!

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G. R. Martins
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Post by G. R. Martins »

- Existe um determinado momento da vida que somos obrigados a enfrentar diversos desafios, para cada pessoa num momento diferente... Talvez o seu tenha sido cedo demais... Bom... Temos um ponto de fluir em comum... Essa escola, para você é um ponto de partida de sua investigação... Para mim, um ponto de reflexão, onde terei que me confrontar, reorganizar minhas idéias e delimitar um ponto de partida...

-Cedo demais? Ah, sem ofensa, Srta. Morgana, mas não acho que idade seja o fator certo para determinar a preparação de uma pessoa. Eu estava pronto. Eu estou pronto. Meus desafios são feitos para mim. Eles me divertem, me deliciam, são excelentes para fazer minha inteligência se desenvolver. - Lugh riu, de modo bem calmo -Então, é assim que penso. Lembre-se, Morgana... se precisar de ajuda com algum desafio mental, venha falar comigo. Algum desafio físico... e eu seria menos do que inútil... oh, bem, não se pode ser perfeito.

Lugh pegou um pequeno objeto; o vidrinho que Raye lhe dera. Por um instante, ele se lembrou de todos os momentos afetuosos que tivera com seu irmão e se sentiu triste... mas por outro, ele se lembrou das mentiras que Raye lhe contara para afastá-lo de L... Seus olhos dourados brilharam. Ninguém era simples em seu jogo, era? Todos os personagens eram duais: bons e maus, adoráveis e desprezíveis, legais e irritantes, traidores e leais...

-Se é assim o jogo... - Lugh disse para si mesmo -Então acho melhor mostrar que eu sei jogar... melhor do que qualquer outro... não é assim que deve ser a dança, L?

Ele olhou para os lados de modo paranóico. Mais uma vez, escutara um barulho e tinha certeza de que não estava ficando louco; algo realmente estava acontecendo ali.

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Morgana Flamel
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Re: Corredores

Post by Morgana Flamel »

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-Cedo demais? Ah, sem ofensa, Srta. Morgana, mas não acho que idade seja o fator certo para determinar a preparação de uma pessoa. Eu estava pronto. Eu estou pronto. Meus desafios são feitos para mim. Eles me divertem, me deliciam, são excelentes para fazer minha inteligência se desenvolver. * Lugh riu, de modo bem calmo * Então, é assim que penso. Lembre-se, Morgana... se precisar de ajuda com algum desafio mental, venha falar comigo. Algum desafio físico... e eu seria menos do que inútil... oh, bem, não se pode ser perfeito.

*Morgana bagunça um pouco mais os cabelos do garoto em um afago carinhoso enquanto sorria tranquila*

- De fato Lugh... Idade não é um fator determinante, mas ainda acho que para algumas pessoas as coisas acontecem cedo demais... Mesmo quando elas estão prontas, não lhes dando assim a oportunidade de aproveitar tantas outras coisas na vida... *ela brincava com a rosa em sua mão enquanto falava* Veja bem, não estou o subestimando, longe disso... Só acho que você poderia aproveitar outras coisas que talvez não teve a oportunidade... Mas pelo que me fala, essa situação não lhe incomoda, muito pelo contrario, se for realmente dessa forma... Tente aproveita-la ao máximo, sempre tirando o melhor dela... E não se preocupe, quando tiver um desafio mental, saberei bem a quem pedir ajuda! *Morgana lhe deu uma piscadela divertida* E Lugh... Ninguém é perfeito nesse mundo... *completou de bom humor*

"Foi bom ele ter aparecido, me sinto bem melhor... E pronta para enfrentar o meu amável tutor, mas farei isso só amanhã, afinal de contas, acho que vai ser uma briga boa..."

*a garota riu com esse pensamento enquanto observava seu amiguinho pegar um pequeno objeto, ele o olhava pensativo e por um momento até pareceu triste, ela numa manobra instintivamente protetora o abraçou pelo ombro o trazendo para mais perto*

- Tudo bem? *e mais uma vez ele começa um discurso confuso para depois ficar olhando para os lados*

-Se é assim o jogo... * Lugh disse para si mesmo * Então acho melhor mostrar que eu sei jogar... melhor do que qualquer outro... não é assim que deve ser a dança, L? *Ele olhou para os lados de modo paranóico*

- Lugh? O que houve? *sua voz tinha um tom suave, mas preocupado*
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Re: Corredores

Post by G. R. Martins »

- De fato Lugh... Idade não é um fator determinante, mas ainda acho que para algumas pessoas as coisas acontecem cedo demais... Mesmo quando elas estão prontas, não lhes dando assim a oportunidade de aproveitar tantas outras coisas na vida... Veja bem, não estou o subestimando, longe disso... Só acho que você poderia aproveitar outras coisas que talvez não teve a oportunidade... Mas pelo que me fala, essa situação não lhe incomoda, muito pelo contrario, se for realmente dessa forma... Tente aproveita-la ao máximo, sempre tirando o melhor dela... E não se preocupe, quando tiver um desafio mental, saberei bem a quem pedir ajuda! E Lugh... Ninguém é perfeito nesse mundo...

"A perfeição não existe. É só uma criação para ao mesmo tempo nos colocar um desafio inalcançável."

Morgna o abraçou pelo ombro, mas ele não estava exatamente ali; sua mente sentia-se indo mais e mais longe.
- Tudo bem?

-Se é assim o jogo... Então acho melhor mostrar que eu sei jogar... melhor do que qualquer outro... não é assim que deve ser a dança, L?

- Lugh? O que houve? - Morgana perguntou, mas a voz dela parecia abafada para o garoto. Ele se virou para vê-la, mas o ambiente estava enevoado... ele viu dois vultos, mas eram indistintos para ele...

"Ele parece se relacionar bem com as pessoas... Acho que você foi bom demais com ele, Mestre Solem."

"Fui, é? Pois bem. Ele então se abre mais para as pessoas... e acho que posso usar isso contra ele."

A névoa sumiu. Ele via Morgana e o Castelo novamente. Tudo voltava ao normal... ou não? Ele estava tenso, nervoso e meio inconstante... antes de se controlar, ele simplesmente disse, ofegante:

-Raye?! Não você também!

"São um bando de duais. E a partir de hoje, eu passei a ser um deles. É melhor esperarem, meus caros... porque um a um, vocês cairão."
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Re: Corredores

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*Morgana segura o rosto do garoto, ele olhava para ela mas era como se não a estevesse vendo*

- Lugh? Fala comigo, o que está acontecendo?

*ela já estava bem preocupada, olhou em sua volta e depois o olhou novamente, ele parecia nervoso e tenso também, num rompante Lugh ofegou*

-Raye?! Não você também!

*Ele estava delirando, talvez começasse a ter fébre, eram muitas coisas que passavam na cabeça de Morgana, ela o puxou para se enconstar em seu peito, colocou a mão no pescoço dele enquanto encostava seu rosto na testa dele para medir a temperatura*

- Você não está bem, vai para a enfermaria mocinho e será agora! *segurando-o de maneira cuidadosa porém firme, começou a andar para o final do corredor em direção as escadas*
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Re: Corredores

Post by G. R. Martins »

- Você não está bem, vai para a enfermaria mocinho e será agora!

-Não... não é isso... todos... são traidores... de alguma forma. - ele disse, de modo triste, antes de respirar fundo e prosseguir, de modo frio - Mas se é um jogo de traidores que temos aqui... bem, acho que não vou jogar pelas regras, então...

"A sanidade mental não importa mais, Lugh. Se torne louco, deixe que esse desejo pela vitória a qualquer custo o domine, e você poderá ser mais poderoso do que qualquer outro jamais foi!" "Lugh..."

Ele sentia uma energia estranha fluindo e disse, friamente:

-Posso sentir que a atmosfera está "carregada" por aqui. As ondas estão de fazer a mente tinir... então... acho que o grande espetáculo não demorará a chegar, Srta. Morgana.

"Sim. O grande evento está para vir, Lugh... Então, resista. Resista até que ele chegue..."
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Re: Corredores

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-Não... não é isso... todos... são traidores... de alguma forma. * ele disse, de modo triste, antes de respirar fundo e prosseguir, de modo frio * Mas se é um jogo de traidores que temos aqui... bem, acho que não vou jogar pelas regras, então...

*Morgana o olhava meio triste e tentando imaginar o quanto ele já havia sofrido para pensar assim, sem dar chance dela dizer alguma coisa, Lugh fala friamente *

-Posso sentir que a atmosfera está "carregada" por aqui. As ondas estão de fazer a mente tinir... então... acho que o grande espetáculo não demorará a chegar, Srta. Morgana.

- Pode ser Lugh, mas enquanto o grande espetáculo não chega, aconselho você ir descançar e estar preparado fisicamente para isso... Acredito que uma boa noite de sono fará bem... *ela o olhou analisando, para Morgana ele não estava bem e se não queria ir a infermaria, tentaria ao menos convence-lo de ir descansar e dormir* Me diga, falta muito para chegarmos no dormitório da Sonserina? E ele fica perto do seu?
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Re: Corredores

Post by G. R. Martins »

- Pode ser Lugh, mas enquanto o grande espetáculo não chega, aconselho você ir descançar e estar preparado fisicamente para isso... Acredito que uma boa noite de sono fará bem...

Lugh então percebeu que Morgana o observava, mas não disse nada. Para ele, ela aparentemente pensava que o garoto estava perdendo a mente e que um descanso se fazia necessário... mas ele não podia descansar. Não agora, com tanto para se pensar e tanto para se fazer...

-Me diga, falta muito para chegarmos no dormitório da Sonserina? E ele fica perto do seu?

-Não acho que estejamos tão longe... mas devo dizer que o dormitório da Corvinal não está perto, fica no Sétimo Andar. - ele parou, sentindo um calafrio. Poderia ser que o espetáculo chegasse tão rápido assim? Não. Era apenas sua sensação de que algum perigo está próximo.

-Há algo de... perigoso por aqui. Eu acho... que... - ele não disse mais nada, porque sentiu uma dor de cabeça obliterante e caiu no chão no instante seguinte, desacordado. Um único pensamento ecoava em sua mente antes que a inconsciência o dominasse.

"O último desafio... o último desafio... o último desafio..."
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Re: Corredores

Post by Morgana Flamel »

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-Não acho que estejamos tão longe... mas devo dizer que o dormitório da Corvinal não está perto, fica no Sétimo Andar.

*Morgana estava atenta ao garoto, estava realmente preocupada com ele, sem mais Lugh parou e falou algumas palavras*

-Há algo de... perigoso por aqui. Eu acho... que... * ele não disse mais nada e caiu no chão no instante seguinte, desacordado.*

* Morgana se apavorou e correu em seu socorro, checou a respiração e a temperatura do menino, rapidamente conjurou uma maca e o levitou em direção a infermaria, como não sabia o caminho se orientou através dos quadros e de alguns alunos que encontrava no meio do caminho e assim ela foi o mais rápido que pode*


Off: indo para a infermaria! o/
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Re: Corredores

Post by atackardia »

Idiotas, todos um bando de idiotas nessa escola!

Julia caminhou pelos corredores, não queria se esbarrar com ninguem, muito menos com algum professor ou monitor.

Preciso colocar esses feitiços em pratica. Mas onde? A garota parou por um momento e examinou os corredores. Jardins...

Não era um lugar ideal, poderia ser pega a qualquer momento. Tinha a Sala Precisa, mas na maioria das vezes estava ocupada. Então, cautelosa, tomou rumo ao corredor que levava aos Jardins de Hogwarts.
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Re: Corredores

Post by Alexiel Black »

Tédio. Era a palavra que definia Hogwarts naqueles dias. Já havia passado a grande época de ouro, e tudo que restava era passado. A mesma escola que um dia formou bruxos lendários. Voldemort, Dumbledore, tantos heróizinhos como Harry Potter, tantos comensais que ja haviam estudado por ali,, épocas de tensão, de repressão, quando se estudavam escondidos aulas de feitiço, quando se tinham professores realmente bons, Snape.

j.s queria tudo aquilo novamente, veio em busca de emoçao, e tudo que acha era o marasmo. Alunos preguiçosos, gente sem novidade...

Sem se importar se iria levar uma punição, acendeu um cigarro e escorou no fim do corredor. Precisava de um escape urgentemente.

´Os opostos se distraem, os dispostos se atraem´

Viu alguém que não tinha visto nos anos anteriores, agradou ter notado as vestes verdes da melhor casa, o corte e a cor de cabelo demonstravam atitude, mas o que mais chamou atenção, foi o olhar que ela dava aos outros alunos. Identificou facilmente, pois era o mesmo que sentia. Desprezo.

Se fosse só isso ainda passaria batido, mas com a experiencia que tinha em legilimencia, percebeu que ela faria alguma coisa, e não era nada de bom. Ela parou por um momento e examinou os corredores, ainda nao tinha visto j.s, olhou os jardins pela janela. Os olhos faiscaram. Seria lá.

A garota fumando, tragou fundo, a loira da slytherin iria passar por ela no corredor pra ir ao jardim, estava curiosa, deveria oferecer um cigarro? não a seguiria, era perceptivel o quanto a garota estava evitando contato com mediocres humanos... evidentemente nao queria companhia. A não ser que fosse do interesse dela.
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Re: Corredores

Post by atackardia »

Ceeerto, como eu esperava. Ninguem andando por aqu... Mas aque?

Julia congelou por um momento ao se deparar com uma garota fumando.

Quem é essa doida? O plano estava correndo tão bem. Vejamos, ela parece ser do tipo que não ta ai com nada... Otimo, preciso de "amizades" assim. Ok Juh, simpatia! Simpatia!

Ela deu um sorriso angelical e se aproximou da fumante.

- Prazer, meu nome é Julia. Tem mais cigarro ai?
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Re: Corredores

Post by Alexiel Black »

Jessie terminou de tragar fundo - a nicotina realmente a estimulava - ainda reparava na garota-com-cara-de-quem-ia-aprontar que estava chegando perto dela no corredor, pensava no que faria, enquanto soltava a fumaça em forma de bolinhas. Foi quando foi surpreendida. Um sorriso a paralisou. A sonserina veio em sua direção, e antes que oferecesse algo, a garota se antecipou.

- Prazer, meu nome é Julia. Tem mais cigarro ai?

´Ainda bem que estava encostada, ou teria cambaleado bem ali, ou essa garota me deixou tonta, ou dei uma tragada caprichada.´ Preferiu acreditar na segunda opção.

Deu um sorriso de canto, bem malandro, puxou do bolso uma embalagem de uma famosa marca trouxa, em latão.
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´Duvido que queria apenas um cigarro... mas ela se bloqueia, e protege algo de tal forma, que nao consigo ler toda sua mente, o que ela pretende... o que estava indo aprontar? preciso de mais tempo.´ Para J.S conhecer as pessoas a fundo era um desafio que adorava, mesmo sabendo que na maioria dos finais sempre se decepcionava com o que encontrava.

Disse no ouvido de Julia, como se contasse um segredo.
- Essa lata é encantada e exclusiva, tenho todos os cigarros que quero, onde quiser. Mas só divido com quem realmente tem disposição pra enfrentar até uma detenção por isso.

´O que mais me intrigou nela, foi ter tentado ser... simpatica? Sim, ela deu um sorriso angelical até... mais dessa raça de anjos, entendo mais do que todos imaginam... se ela fosse um, certeza que seria fallen´ Ninguém em Hogwarts sabia das origens de Jessie, nem faziam ideia da dimensao da realidade que enfrentava do lado de fora daquele castelo.
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Re: Corredores

Post by atackardia »

Julia percebeu que a garota tinha um olhar penetrante, como se usasse legilimencia.

Mente fechada... mente fechada...

- Essa lata é encantada e exclusiva, tenho todos os cigarros que quero, onde quiser. Mas só divido com quem realmente tem disposição pra enfrentar até uma detenção por isso.

- Oh, Marlboro... Você prefere detenção por fumar cigarros? - ela revirou os olhos e continuou em tom sarcastico - No meu caso, eu prefiro tomar detenções por outros motivos.

Motivos bem mais interessantes...Seu olhar percorreu a janela e se deixou cair em transe. Porque não é só os bruxos homens que podem fazer coisas incriveis. Uma sensação de odio dominou seu corpo. Seus olhos ficaram quentes e começaram a arder. Trevas... somente as trevas.

A ultima palavra saiu de sua boca como um sussurro, ela caiu em si e percebeu o olhar da fumante. Parece que tem alguem aqui curiosa a meu respeito

Uma lagrima escorreu e Julia levou as mãos para seca-la. Lagrimas de odio... incrivel.

- Um cisco - disse ela sorrindo.
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Re: Corredores

Post by Hokuto »

  • Para pensar, nada melhor que andar e se perder naquele castelo. E tinha tanto coisa para pensar... Katerina, sua mãe, a nova condição, o quarto novo, futuro e...

    CIGARRO?

    "Mas que mer..." Hokuto soltou impropérios mentais. Agora a juventude tem titica na cabeça?

    Respirou fundo e se arrependeu. Mais cigarro. Cinco anos de vida a menos. Ouviu uma pirralha de onze anos dizer:

    - Oh, Marlboro... Você prefere detenção por fumar cigarros? No meu caso, eu prefiro tomar detenções por outros motivos.

    Era a sua deixa, com um feitiço convocatório mental, pegou para si o case de cigarros e anunciou, com grave e severa:

    - Bom dia, senhoritas suicídas de pouquíssima idade. Já que a detenção não lhe parece medida punitiva suficiente, creio que vou ter permissão do diretor para algo mais pesado. - O humor era dos piores.

    Um flagra. O que estas crianças tinham na cabeça?


-------------------

Off: uuuuuuuh! Professor na área =X
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Re: Corredores

Post by atackardia »

Mal terminou de dizer e logo atras dela surgiu um professor.

- Bom dia, senhoritas suicídas de pouquíssima idade. Já que a detenção não lhe parece medida punitiva suficiente, creio que vou ter permissão do diretor para algo mais pesado.

Julia se controlou para não soltar uma gargalhada istérica.

Ahahahaaaaa, realmente, ISSO É CARMA! Ok, menteee fechadaaaa... Ela virou para observar o Professor, um rapaz alto, muito novo por sinal, poderia confundir com um aluno, e...

Bonito... AHN?! Eu não pensei isso! Concerteza é mais um professor metido a besta. Meeente fechadaaaaa... ele não pode usar legilimencia! Menteee fechadaaa....

- Ahh professor - carinha de anjo Juliaaa - Acho que o senhor deveria anunciar sua chegada com mais educação, como um bom cavalheiro faria. Maas - ela olhou bem fundo nos olhos dele - creio que isso pouco lhe importa.

ALGUEM ME MATEE! Não posso ir parar na diretoria por motivos futeis.. mas uma detenção com esse professor não seria coisa ruim... Err.. não, nenhuma detenção é coisa BOA, mesmo que fose com um professor malvadinho e bonito. Ela respirou fundo e sorriu.

- O que o senhor quis dizer com "Algo mais pesado"?

**

kkkkkkkkkk' Julia tarada :shock: Meeente fechadaaaaa....
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Re: Corredores

Post by Alexiel Black »

[off: OMG! tenho que trabalhar menos e entrar nesse fórum mais]

Tudo aconteceu numa questao de segundos: J.S tinha adorado a resposta sarcastica e tipicamente sonserina que a garota tinha dado. Era exatamente o que gostaria de ouvir. Havia encontrado alguem com a disposição perfeita, quem sabe uma boa aliada. Por meio segundo, nao pode deixar de sorrir, mas algo a confundiu ao ver o olhar da menina, ela parecia em transe, aquele olhar vago que muitos pensariam ser tristeza ou revolta, era ódio. ´Um cisco? Que continue mesmo tentando mentir, dissimular, ela tem energias destruidoras pra alcançar os objetivos... é isso mesmo que procurava´ Sorriu mais um pouco, numa compreensao mutua de quem finge acreditar, e ja tinha decidido a chama-la pra um lugar mais reservado pra fumar enquanto conversavam sobre coisas mais perigosas e importantes.

A esperança durou pouco. O professor filho-de-uma-gueixa havia chego e cortado seus planos. Mas a veterana nao tinha medo, nem dele, nem de punições, nem de nada. Quem se arrisca deve estar ciente das possiveis consequencias. E ter motivos pra detenções era seu passatempo preferido.

Enquanto Julia fazia carinha de anjo e discutia o cavalheirismo do professor, jessie murmurou:
´linguae confidimus ´ e conjurou um bilhete no bolso das vestes da nova ´companheira de crimes´:

Não sabemos da alma senão da nossa;
As dos outros são olhares,
são gestos, são palavras,
com a suposição
de qualquer semelhança
no fundo.

´Os pequenos atos são preparatórios dos gestos grandiosos e das realizações vultosas.´

Te encontro no Jardim, quando tudo isso acabar.
´

Se divertiu vendo o desespero da secundarista pra fechar sua mente, mas o impacto que o professor causou nela estava estampado na cara. J.S mediu seus 1,86m e concordou que nao era um mestiço de se jogar fora.

- O que o senhor quis dizer com "Algo mais pesado"? - a garota adorava perigo, mas uma detenção por tao pouco era um desperdicio, ela nem havia feito nada. (ainda). J. se antecipou.

- Sumimasen. - pedindo licença com toda polição e educação japonesa - Sensei, se essa garota tem algum crime é curiosidade, a fumante aqui sou eu, ela estava até me repreendendo por me arriscar por cigarros, duvido até que ela saiba fumar. Sou eu a viciada no prazer que a nicotina proporciona.
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Re: Corredores

Post by Gui M. »

  • Malditos sejam aqueles que são vivos. Nem ao menos completara uma semana de aulas do começo do ano letivo, e já estava com os seus desejos assassínios de volta. Era a falta do seu chapéu, com toda a certeza. Além de ter sido literalmente chutado pela pseudo–simpática professora de Transfiguração, ela ainda fez o grande favor de não ter devolvido o objeto sagrado de Ariel. Não só uma boa lutadora de artes marciais, mas uma exímia ladra, convenhamos.

    Carregava alguns materiais que usura em suas últimas aulas, na qual incluía certos estranhos artefatos nada familiares: dentre eles, o mais bizarro, era a presença de uma boneca inflável gigante. A real necessidade dela, nesse momento, não vem ao caso. Voltemos ao foco principal da nossa breve narrativa.

    Passos cautelosos arrastaram-se pelo corredor, antes de virar-se até aquele que dava acesso à entrada da sala dos professores. Com gestos rápidos e – desesperados – enfeitiçou os seus pertences que trazia à mão para transportarem-se até os seus aposentos pessoais. Não iria querer uma interrogatório acerca da utilização de um brinquedo se... enfim. Antes que pudesse pensar em qualquer outra coisa, foi tomado por um golpe de fumaça que lhe cobriu os olhos e tampou-lhe toda a visão.

    Nevoeiro. Ou algum aluno estaria praticando alguns feitiços mal executados pelos corredores, ou Hogwarts estaria enfrentando um violento incêndio que tomava toda a instituição de assalto. Antes mesmo que pudesse se animar com essa última ideia, avistou, ainda com muita dificuldade, silhuetas que difundiam –se em meio aos braços daquela estranha nuvem. Julgando-se pelas estaturas dos indivíduos, diria que eram todos alunos; não importa o que fosse, a detenção viria de imediato para todos os envolvidos. A única diversão de Ruthven naquele meio, vale ressaltar.

    Como os convencionais castigos não eram de grande utilidade, seria uma proposição mais eficaz alterar os métodos vigentes na escola. Estuporação seguida de tortura sado-masoquista, talvez. Só não realmente esperava o verdadeiro motivo daquele pequeno distúrbio. Ao chegar ainda mais próximo da cena, constatou que dois alunos fumavam com se estivessem em um pub qualquer em Londres, ao som de uma banda punk do subúrbio (!). O outro ser presente, deslocado ao canto, era o novo professor de Feitiços, o oriental com que, até aquele momento, não tivera a oportunidade de manter contato.


    - Mas é um retrocesso realmente espantoso quando eu vejo alunos, bruxos natos, cometendo atos trouxas descaradamente. O horror, o horror... - o tom jocoso e de deboche perfazia os seus lábios enquanto tomava as rédeas da situação. - Espero que o nosso nipônico professor tenha honrado as suas funções e tomado as devidas providências.

    Analisou o companheiro ao lado, lançando-lhe um olhar conciliador. Ele havia sido o seu aluno no último ano, e sabia das capacidades do mesmo. O fato de o terem nomeado professor repentinamente só constava aquilo que todos já haviam descoberto: a debilidade do atual diretor. Antes que desse continuidade em seu gestos, fitou a versão deluxe-cromada-em-latão-artesanal do cigarro em questão. Lembrou-se vagamente de sua visita a uma ilha do Pacífico Central, onde esse tipo de fumo era apresentado em uma versão gigantesca, mas não menos prazerosa, por fim.

    - Para a dupla-detenção, iremos.
*

Off ~ Eu postei! #oremos.
Desenferrujando o tio aí, para dar continuidade na saga que está por vir u_ú
. Come into the light
Let me show you how we stay alive.

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atackardia
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Re: Corredores

Post by atackardia »

- Sumimasen. Sensei, se essa garota tem algum crime é curiosidade, a fumante aqui sou eu, ela estava até me repreendendo por me arriscar por cigarros, duvido até que ela saiba fumar. Sou eu a viciada no prazer que a nicotina proporciona.

Julia pigarreou, um pouco assustada com a atitude da parceira. Mas era verdade, nunca tinha fumado na vida, se tentasse provavelmente iria se engasgar com a fumaça e ter um ataque de asma.

ÁH BITCH! Tomo pssor? HAHAHAHA...

Enquanto se divertia mentalmente, um outro professor se aproximou.

- Mas é um retrocesso realmente espantoso quando eu vejo alunos, bruxos natos, cometendo atos trouxas descaradamente. O horror, o horror... Espero que o nosso nipônico professor tenha honrado as suas funções e tomado as devidas providências.

Ela cessou seu meio sorriso e analisou aquele PARA-QUEDAS. Um homem alto, aparentava ser novo, tinha os cabelos pretos e lisos, os olhos claros 'Não tão claros quanto os meus, baby', e a pele palida. Ele era mais bonito que o primeiro... 'Vou fazer a festa esse ano, fucking yeah! hahaha...'

Enquanto ele observava a caixa de cigarro, Julia olhou para sua futura amiga e fez cara de tédio.

Isso porque eu só queria ir aos Jardins 'treinar'. AMÉM.

- Para a dupla-detenção, iremos.

Sentiu os dedos esquentarem e subir até a cabeça, deixando-a pesada. No fundo era isso que ela queria. Detenção... mas bem que poderia ser por magias das trevas ou poções proibidas. Fuzilou o segundo com o olhar, e disse em tom suave e molodioso:

- Como quiser. Mas quero deixar claro que não fumei... então, ja que os senhores - ela apontou para os dois - querem tanto me dar uma detenção... - se aproximou do segundo professor, pegou a caixa de cigarros e acendeu um - Vou dar-lhes motivo.

Deu uma longa tragada e apagou.

- Qual é a detenção senhores?

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Re: Corredores

Post by Hokuto »

Off: Eu preciso atualizar aquela ficha. O_O Hokutão tá com 1,90 e alguma coisa aisuhdaiuhdiaushda

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  • Diante da situação inusitada, para não dizer o mínimo, Hokuto soltou uma risada gostosa e nada amigável. Já era a segunda detenção que planejava aplicar em uma noite/dia, o que era um recorde. Fora prazeroso perceber o quão encrencadas aquelas meninas estavam, especialmente porque uma delas fumava e a outra era fumante passiva.

    Mas o ar de desespero da menor era estranhamente mais prazeroso. Estava claro que ela gostava de encrencas, mas morria de medo das consequências. E ler a mente dela não foi a coisa mais positiva a se fazer. Era um misto de confusão juvenil hormonal e "Mente fechada! Mente fechada! Mente fechada!". E não foi sem um arquear de sobrancelha que ele lera na mente da tentativa-infeliz-de-deliquente que ela o achara bonito.

    Devidamente recuperado do choque inicial - aliado ao fato de ele não saber lidar muito com mulheres que não fossem a mãe dele - Hokuto escutou a tentativa-infeliz-de-deliquente falar:


    - Ahh professor - Neste ponto ela fez uma tentativa frustrada de carinha de santinha. Aham, só se fosse do pau oco. - Acho que o senhor deveria anunciar sua chegada com mais educação, como um bom cavalheiro faria. Maas - ela olhou bem fundo nos olhos dele e isto deu oportunidade de varrer a mente dela. - creio que isso pouco lhe importa.

    - A senhorita está perfeitamente correta. Isto pouco me importa, pois não sou um cavalheiro. Sou alguém minimamente educado quando tenho vontade que tem a missão de zelar pelo bom comportamento alheio. E isto - ele levantou a caixa de cigarro - está longe de ser comportamento bom comportamento, senhoritas que pouco dão valor a vida que tem.
    - Ele concluiu serenamente.

    Abriu um sorrisinho sádico quando a menor perguntou o que ele queria dizer com "algo mais pesado.", mas nada respondeu. Ainda estava pensando o que seria.


    - Sumimasen. - Ele a cumprimentou com uma quase-reverência, algo próximo de respeito. - Sensei, se essa garota tem algum crime é curiosidade, a fumante aqui sou eu, ela estava até me repreendendo por me arriscar por cigarros, duvido até que ela saiba fumar. Sou eu a viciada no prazer que a nicotina proporciona.


    Mas o respeito foi todo pelo ralo quando ela proferiu as palavras. Como poderia tentar enganar uma testemunha descaradamente?

    - Eu não escutei nenhum sermão sobre se arriscar por cigarros. - Ele disse calmamente. - Também não pretendo dar. Se você tem mãe, pai ou qualquer um que minimamente se preocupe com você, o trabalho já deve ter sido feito. Mas como fumante bem educada, deve saber o que acontece com fumantes passivos, não?

    Hokuto havia ignorado deliberadamente a parte em que J. corretamente afirmou que Julia não tinha fumado. O resto o havia deixado chateado. O simples fato de ela não ter fumado já a livraria da detenção. O resto era desencessário. Era querer dizer que um quadro sombrio era, na verdade, um dia de sol numa paisagem bonita.

    - Senhorita, por favor, se controle. Sua tentativa infeliz de manter a mente fechada está me dando dor de cabeça. Para mim, seus pensamentos são cristalinos. Na verdade, eles gritam não só na sua mente, mas nos seus modos histéricos. É pedir muito para que a senhorita minimamente mantenha o controle de si mesma? Sua risada mental histérica beira a insanidade. Até a mocinha do cigarro escuta, aposto. - Ele finalizou, com severidade enraivecida, fulminando a infeliz com o olhar.

    - Mas é um retrocesso realmente espantoso quando eu vejo alunos, bruxos natos, cometendo atos trouxas descaradamente. O horror, o horror... Espero que o nosso nipônico professor tenha honrado as suas funções e tomado as devidas providências.

    Ele riu discretamente. O professor Ruthven era, de fato, figuraça notória.

    - Bom dia, professor Ariel. - Ele cumprimentou com cortesia não forçada. Era capaz de ser simpático com quem merecia.

    Mostrou ao professor a lata mágica de cigarros, vendo-o fitar com ar distante, como quem se lembra de algo. E achou curioso o olhar de condescendência do agora colega para consigo. Então ele era capaz de ser minimamente... humano, apesar de um tanto biruta?

    Não perdeu de relance a cara de tédio da menor. Adolescentes poderiam ser mais clichês?


    - Para a dupla-detenção, iremos.


    Achou realmente precipitado da parte do colega simplesmente decretar a detenção. Antes de abrir a boca, a aluna menor - Julia- se adiantou e, parecendo possuída pela pomba-gira ou algo que o valha e fez o que de pior poderia ter sido feito.

    Com um pulo, pegou a lata de cigarro da mão do outro professor, acendeu um cigarro deu uma tragada profunda - que fez Hokuto rezar pra ela se engasgar com aquela fumaça maldita, enquanto ele botava a mão sobre os olhos e esfregava em sinal de puro constrangimento. - e apagou.

    E estava prestes a livrar aquela trombadinha da detenção... Não evitou bater palmas de forma lenta e sarcástica.


    - Bravo, senhorita. Com todo o respeito que ainda devo reservar, foi a cena mais patética que já vi em tempos. Já se divertiu em tentar desafiar nossa autoridade e perder dez anos de vida nesta tragada?

    O olhar passou de uma para a outra, e ele voltou a falar.

    - Eu não me importo o que as senhoritas façam das suas vidas. Se quiserem morrer lentamente, seja pelo prazer ou pelo desafio de enfrentar uma autoridade, eu não me importo. De verdade. Tenho mais o que fazer. Mas há regras a serem obedecidas, uma ordem a ser mantida e exemplos a serem dados. E menores a não serem corrompidos por hábitos estúpidos de gente egoísta que só pensa em prazer e diversão.

    Ele respirou fundo, contendo sua impaciência diante de tanta imbecilidade e infantilidade. Certamente sua falta de calma se dava pela noite não dormida e, naquele momento, teve inveja dos três presentes.

    - Caro colega Ariel, acho deveras precipitado de sua parte apenas escalar dupla-detenção. Esta senhorita é uma viciada e, como tal, não se importa com os meios e consequências, desde que consiga sustentar o vício.

    Pegou a lata da mão do professor com delicadeza e autocontrole, mas suas palavras eram violentas.

    - Você, senhorita dos cigarros, vai fazer tratamento na enfermaria. E repito, não estou preocupado com a sua saúde, mas sua punição consiste em passar por abstinência, tortura mental e toda essa sua necessidade doentia por estas porcarias. Se você não consegue respeitar a instituição, vai ter que respeitar o seu corpo e a si mesma, livrando-se desta, como disse antes, porcaria, para não dizer algo pior. Pelo seu bem, aconselho a fazer o tratamento certinho ou eu gostarei de comunicar ao diretor esta falta de respeito com os alunos menores que cuidamos nesta instituição de respeito.

    Hokuto estava se sentindo estranhamente melhor com aquelas palavras. Agora era hora de falar com a outra garota, a possuída pela pomba-gira ou pelo exú, sabe-se lá.

    - Você poderia ter simplesmente ficado quieta. Calada e miudinha no seu canto, você já estava errada. E não por ter feito besteira, mas... - Por existir? Era o que ele queria dizer, mas refreou-se. - Poderia ter se livrado da detenção, porque ela estava certa. Você não fumou. Mas não soube levar a situação. Seu teatrinho poderia ter sido evitado e me poupado de tamanho constrangimento. Não sei se o professor Ruthven concorda, mas a senhorita precisa de uma lição de humildade, paciência e resiliência. E acho que tenho a punição perfeita para você...

    Ele respirou fundo e decretou:

    - A senhorita vai lavar toda a louça do almoço que os alunos utilizaram e as panelas sujadas pelos elfos sem magia e eu me encarregarei de ser obedecido, pois estarei lá na cozinha para presenciar o início e depois sairei, pois tenho mais o que fazer, mas terei garantias de que tudo será feito. Ou poderei fazer pior. Onde será que eles guardam aquelas correntes de pendurar humanos no teto?

    Óbvio que ele não falava a sério sobre as correntes, mas o tom era sombrio, de dar medo. A situação era tensa.

    - Algo a acrescentar, caro colega Ruthven? - Ele sorriu estranhamente.

    Estava muito satisfeito com o que tinha feito, na verdade. Jovens mimados mereciam lições e, ainda que não fosse pai deles, poderia fazer algo sobre...




Ps: Ariel, mexe-el! \o/ Estarei viajando e só voltarei domingo. De lá, faça comigo o que quiser. Pode me mexer pra qualquer canto. =3
Ps2: Hokuto amor, né? =D aiudshauisdhaiuhdaisuhdsuiah
Ps3: Mais detalhes da detenção depois.
Ps4: The book-post is on the table! :O
Ps5: Por God, o personagem é marrento, mas é legal. =X Não me matem T_T
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Re: Corredores

Post by atackardia »

Sua risada mental histérica beira a insanidade
Off: Hokuto, um amor :lol:

Depois daquela tragada intensa, Julia sentiu a garganta travar. Pigarreou varias vezes, tendo a esperança de se recuperar. Ouviu estalos, era o professor aplaudindo sarcasticamente.

- Bravo, senhorita. Com todo o respeito que ainda devo reservar, foi a cena mais patética que já vi em tempos. Já se divertiu em tentar desafiar nossa autoridade e perder dez anos de vida nesta tragada?

Enquanto ele dava um sermão na companheira, sua a garganta voltou a travar, mas dessa vez veio acompanhada com dor no peito. A garota olhou para o chão e coloco as mãos sobre o peito, tentando respirar.

- Você poderia ter simplesmente ficado quieta. Calada e miudinha no seu canto, você já estava errada. E não por ter feito besteira, mas... Poderia ter se livrado da detenção, porque ela estava certa. Você não fumou. Mas não soube levar a situação. Seu teatrinho poderia ter sido evitado e me poupado de tamanho constrangimento. Não sei se o professor Ruthven concorda, mas a senhorita precisa de uma lição de humildade, paciência e resiliência. E acho que tenho a punição perfeita para você...

Levantou a cabeça para encara-lo. Provavelmente iria dar varias respostas mal educadas, mas não conseguia,estava sem ar. O odio que sentia não ajudava em nada, tinha vontade de soca-lo.

- A senhorita vai lavar toda a louça do almoço que os alunos utilizaram e as panelas sujadas pelos elfos sem magia e eu me encarregarei de ser obedecido, pois estarei lá na cozinha para presenciar o início e depois sairei, pois tenho mais o que fazer, mas terei garantias de que tudo será feito. Ou poderei fazer pior. Onde será que eles guardam aquelas correntes de pendurar humanos no teto?

- Vai toma no c...

Antes que terminasse a frase, caiu de joelhos, chorando. As imagens rodavam e sua cabeça estava a ponto de explodir. Tentou olhar para cima, onde se encontravam os olhos dele.

Eu... te odeio. Seu idiota mal amado!

Tinha certeza que ele leria aquilo, e ficou satisfeita. Suas forças se esgotaram e não enxergou mais nada, exceto a escuridão.
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