Lugh se via acordado, mas havia algo estranho... O ar parecia muito estagnado. Não devia ter um vento pairando por ali? Ele começou a andar, pensativo...
"Eu não devia estar com alguma dor? Quer dizer, eu caio no chão, com uma dor insuportável por causda do perigo... O perigo não passou totalmente... Ele nunca passa..."
-Ele não passou, Lugh. Olhe para aquela tocha e você entenderá o que está acontecendo...
Lugh olhou para trás, mas só viu um ser totalmente coberto inidentificável. Ele então olhou para a tocha, que continuava parada. O fogo não crepitava como normalmente faria, mas estava artificialmente estagnado.
-O tempo está parado!? Mas como eu me movo normalmente?
-O tempo não está parado porque isto não é o mundo real. Esses corredores estão dentro da sua mente, assim como eu.
-Dentro da minha mente?
Lugh correu e tiou o capuz e a capa do homem misterioso. Ele então viu que o ser era ele mesmo, mas era feito de algo diferente de carne.
-O que é você?! Algum tipo de outra personalidade?
-Sim e não. Sou outro, mas não vim para ficar. Sou um guia, sim, um guia que veio para mostrar todo o seu potencial.
-Não dê ouvidos para ele, Lugh!
-E você é o oposto dele, não é?
-Exato. Ele realmente oferece um caminho para a reinvenção e aumento do seu poder. Mas o preço a pagar é muito caro.
-E qual seria esse preço, Lugh de chamas?
-Não posso dizer. Você só o descobrirá depois do acordo. Quando for tarde demais para desfazê-lo.
-Se você quiser arriscar, vá para a grama na noite sem lua. Coloque seis gravetos na forma do Silencioso Destino e se ponha no cento deles. Sente-se em posição meditativa e pense que o Dotado o quer.
-O preço... não é algo que você quer pagar. Você pode até se perder na jornada por poder, Lugh.
Os dois desapareceram. Em seguida, Lugh acordou assustado. A dor continuava ali, mas ela era imperceptível em relação a tudo que ele aprendera. Ele correu para os Jardins, porque precisava de um pouco de ar puro para pensar sobre tudo o que acontecia.
OFF: Jardins.
Corredores
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Re: Corredores
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Re: Corredores
Manteve-se calado, estático, ainda que fazendo um esforço além do comum para manter-se preso ao beiral da janela por apenas três dedos. Diante dele, a figura claramente transtornada ameaçava-lhe com o olhar - e também com palavras, enquanto esboçava um sorriso nada amigável.
- Que situação mais ridícula. Um professor ser surpreendido assim? Tão facilmente? Patético! Não tenho muito tempo... Irei terminar logo com a sua insignificância...
Não respondeu, nem sequer cogitou a possibilidade. Sabia que seria totalmente inútil. Apenas esperou pelo momento em que seria atacado ou, no mínimo, forçado a se soltar da janela. Teve certeza de que não escaparia ileso quando a varinha foi apontada na direção de seu rosto. Pela expressão na face da figura à sua frente, sabia que não haveria qualquer tipo de compaixão - mas não era como se ele já não tivesse passado por isso antes...
Porém, o estranho - e insistente - piar de uma ave fez com que a atenção do agressor se desprendesse dele. Mas não só isso - sua expressão mudou quase que por completo para uma certa apreensão. David perguntou-se se a ave não seria algum velho conhecido tentando ajudá-lo (como se isso de fato fosse acontecer). Porém, se fosse o caso, teria reconhecido de alguma maneira. A única certeza que tinha, na verdade, era de que aquela ave não estava ali por acaso...
Manteve os olhos fitos no adversário, até ouví-lo falar novamente, num tom não menos agressivo que o anterior, apesar da aparente mudança na expressão:
- Felizmente para você, estou sem tempo... Deixarei que caia sozinho, sem magia. Uma morte um tanto ridícula... Perfeita para alguém como você!
Após dizer isso, a figura pisou com força os dedos do professor, que apesar disso, conseguiu manter-se firme - ainda que suportando a dor aguda. O bruxo não pôde fazer nada a não ser observar enquanto o sujeito tomava a vassoura e voava pela janela, bem acima dele. O movimento, aliás, fez com que o professor acabasse de perder o pouco de equilíbrio e força que lhe restavam - num instante, os dedos desprenderam-se do beiral, e David sentiu seu corpo em queda veloz. Quase não havia mais nada a fazer. Quase.
Um pensamento, uma fração de segundo. Exatamente como em uma das primeiras vezes em que teve de usar seu dom para escapar de uma situação aparentemente sem saída. A lembrança súbita lhe fez sorrir, ainda enquanto caía - sim, uma sensação um tanto quanto estranha lhe surgiu; em sua mente, voltou a ser o jovem de 15 anos que fugira desesperado naquela noite. E embora a situação, naquela época, tivesse sido de fato assustadora, não deixara de ser uma "aventura", de certo modo. Aventura. Era exatamente isso que sentia naquele instante.
Subitamente, seu corpo transformou-se, ainda no ar. Não lhe foi difícil bater as asas rapidamente, pouco antes de tocar o chão, e levantar vôo. Na forma de kea, procurou avistar o agressor, mas este já estaria longe àquela altura - ou escondido. Precisava fazer algo, devia encontrá-lo, impedí-lo, antes que fosse tarde demais. Não seria bom para os seus planos se as coisas chegassem ao extremo. Perigoso demais... Com extrema cautela, manteve-se no ar, ainda tentando encontrá-lo. Tinha a impressão de que algo maior estava por acontecer naquela noite. E precisava estar preparado...
Off- Post descoisadolixo, para dar prosseguimento u.u
- Que situação mais ridícula. Um professor ser surpreendido assim? Tão facilmente? Patético! Não tenho muito tempo... Irei terminar logo com a sua insignificância...
Não respondeu, nem sequer cogitou a possibilidade. Sabia que seria totalmente inútil. Apenas esperou pelo momento em que seria atacado ou, no mínimo, forçado a se soltar da janela. Teve certeza de que não escaparia ileso quando a varinha foi apontada na direção de seu rosto. Pela expressão na face da figura à sua frente, sabia que não haveria qualquer tipo de compaixão - mas não era como se ele já não tivesse passado por isso antes...
Porém, o estranho - e insistente - piar de uma ave fez com que a atenção do agressor se desprendesse dele. Mas não só isso - sua expressão mudou quase que por completo para uma certa apreensão. David perguntou-se se a ave não seria algum velho conhecido tentando ajudá-lo (como se isso de fato fosse acontecer). Porém, se fosse o caso, teria reconhecido de alguma maneira. A única certeza que tinha, na verdade, era de que aquela ave não estava ali por acaso...
Manteve os olhos fitos no adversário, até ouví-lo falar novamente, num tom não menos agressivo que o anterior, apesar da aparente mudança na expressão:
- Felizmente para você, estou sem tempo... Deixarei que caia sozinho, sem magia. Uma morte um tanto ridícula... Perfeita para alguém como você!
Após dizer isso, a figura pisou com força os dedos do professor, que apesar disso, conseguiu manter-se firme - ainda que suportando a dor aguda. O bruxo não pôde fazer nada a não ser observar enquanto o sujeito tomava a vassoura e voava pela janela, bem acima dele. O movimento, aliás, fez com que o professor acabasse de perder o pouco de equilíbrio e força que lhe restavam - num instante, os dedos desprenderam-se do beiral, e David sentiu seu corpo em queda veloz. Quase não havia mais nada a fazer. Quase.
Um pensamento, uma fração de segundo. Exatamente como em uma das primeiras vezes em que teve de usar seu dom para escapar de uma situação aparentemente sem saída. A lembrança súbita lhe fez sorrir, ainda enquanto caía - sim, uma sensação um tanto quanto estranha lhe surgiu; em sua mente, voltou a ser o jovem de 15 anos que fugira desesperado naquela noite. E embora a situação, naquela época, tivesse sido de fato assustadora, não deixara de ser uma "aventura", de certo modo. Aventura. Era exatamente isso que sentia naquele instante.
Subitamente, seu corpo transformou-se, ainda no ar. Não lhe foi difícil bater as asas rapidamente, pouco antes de tocar o chão, e levantar vôo. Na forma de kea, procurou avistar o agressor, mas este já estaria longe àquela altura - ou escondido. Precisava fazer algo, devia encontrá-lo, impedí-lo, antes que fosse tarde demais. Não seria bom para os seus planos se as coisas chegassem ao extremo. Perigoso demais... Com extrema cautela, manteve-se no ar, ainda tentando encontrá-lo. Tinha a impressão de que algo maior estava por acontecer naquela noite. E precisava estar preparado...
Off- Post descoisado
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Re: Corredores
- Ele precisava correr.
Num primeiro momento, Renan pensou até em correr das próprias vontades e sensações – muito compatíveis ou muito mal colocadas em um corredor escuro do Castelo. Optou – não, deixou-se levar pela realidade que lhe era mais próxima, mais agradável e mais prazerosa; e nunca ele diria que todo o feito havia de ter sido melhor se não feito. Pôde enfim abandonar, no espaço de muitas pulsações, a forma de gárgula que assumira e de que apenas se despia na presença dela...
Depois, tinha na cabeça que o único sentido em que poderia correr vinha legendado de “ajuda”. Já havia cortado as costas da mão esquerda com o punhal de dois gumes, já tinha recitado dos encantos as partes que precariamente recordava. Não bastava. O bruxo precisava de mais alguém. Alguém calmo o suficiente para não tremer e fazer os feitiços mais precisos já que ele mesmo, por sua vez, mostrou-se ainda mais tenso ao perceber rascunhar-se na face de Stella um quase formado sorriso tranqüilizador – o qual de alguma forma funesta combinava perfeitamente com a ferida sangrenta.
O quadro o deixava cada vez mais nervoso e cada vez menos eficiente. Passou a tentar feitiços mais simples para apenas para o sangramento enquanto percebia que, de fato, toda a sua calma o havia deixado; e daí todos os pensamentos voltavam... Ele era o diretor daquela escola e precisava agir; era tudo o que se esperava dele, ainda mais depois de umas mortes e sumiços sob sua direção.
Mas, em qualquer dos casos, pensando apenas em Stella ou no Profeta, o único movimento sensato seria sair logo dali. O atacante poderia voltar – improvável – e ele precisava de algum cérebro pensante e um punho firme. Desafivelou da mente a barreira contra sua irmã e deixou que o canal entre os gêmeos se refizesse... Pois nada da curandeira – e a Ala Hospitalar já estava muito atrás. Nada de escadas. Os aposentos dos professores... não. Nas salas de aula os estudantes se revelariam parentes próximos de diabretes e fadas...
E estava perdendo tempo. A pressa sozinha moveu seus pés e braços, guardou athame e varinha atrás das vestes puídas e recolheu o embrulho negro, que fez prender-se precariamente num ombro, a tiracolo. Entretanto, foi ele mesmo, consciente, que ergueu Stella nos braços com zelo, protetor, para no segundo seguinte deslocar-se o mais depressa possível para onde sempre havia gente viva: o Salão Principal.
OFF:
Salão Principal u.ú
Post infelizo ¬¬
Oi? Embrulho-preto-não-identificado a tiracolo é fashion baby -NOT
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Re: Corredores
- Tic Tac.
O relógio postado acima da parede, ao lado do imenso brasão da Sonserina, era a única trilha sonora tocada naquela pequena, sombria, e ainda assim, aconchegante sala. O professor? Ariel Ruthven. Seus pés se cruzavam, enquanto os seus olhos esquadrinhavam as duas alunas a frente da sua mesa de escrivanhia: as cadeiras eram incrivelmente baixas, propositadamente arranjadas pelo mestre de DCAT. Tudo para causar mais impacto, altivez e sensação de grandeza em relação aos seus alunos ou qualquer visita que seja. Como se isso fosse preciso, afinal.
Nenhuma palavra. O silêncio é a pior tortura já empregada com alguém, quando se realmente quer provocar angústia e dor. Um sorriso e nada mais. Não foi necessário nenhum trabalho através da legimência para adivinhar e sentir o medo que as duas jovens transmitiam; estava ali, tudo explícito em seus rostos. Os dentes a mostra eram um sinal de prazer. Prazer pelo pânico alheio. Para Ariel, tudo não passava de uma aventura deliciosa, que impulsionavam ainda mais as suas características megalomaníacas. Enquanto o relógio trabalhava sem descanso, a sua mente também não dava tréguas na maquinação do melhor castigo para as baderneiras dos corredores. Seria divertido, ah sim!
Outro detalhe de extrema importância que chegou a percepção do professor de maneira tardia: estavam sozinhos. Voltou a expelir, mais uma vez, o largo sorriso que ostentava a minutos atrás. O típico sorriso de um predador ao encurralar as suas presas. Seus olhos passaram vagarosamente pela sala, admirando toda a decoração feita por suas próprias mãos. Os pequenos frascos com líquidos não identificados, caveiras em decomposição – e, com a ajuda de simples feitiços, com aromas agradabilíssimos – além da luxuosa Donzela de Ferro, instrumento de tortura da Idade Média que guardava com tanto apego como se fosse um filho legítimo.
Suspirou lentamente, apoiando as suas duas mãos sobre a mesa da escrivanhia e levantando – se logo em seguida. Ao que parecia, o efeito do hidromel estava passando, mesmo que com dificuldade, devido a enorme quantidade que adquiriu através da sua breve brincadeira na ala hospitalar. Dirigiu – se até a janela ao lado dos seus aposentos privativos e abriu – a até o limite. Ar fresco e puro era bom para todas as pessoas, sem exceções. O dia estava ensolarado e propício para os passeios frequentes dos alunos, de um bom banho no lago e dos pássaros voarem aos ares com fervor. Instintivamente, a mente de Ariel viu – se em um repentino clarão, bagunçando as suas ideias e levando – o para o uma época distante, muito distante.
FlashBack.
– Um Kea?!
O espanto confirmou – se na sua voz esganiçada e aguda, habitual da puberdade de um adolescente como ele. Talvez nem ao menos pretendia fazer qualquer contato pela linguagem com o outro, devido ao fato das relações entre os dois irem ainda piores, agravado ainda mais com os confrontos entre as suas respectivas casas em Hogwarts. Já havia se cansado dessas missões de reconhecimento que lhe eram destinadas em solo inimigo – nenhuma informação vinda do irmão de Leyb parecia ser capaz de abalar os planos do Feather mais velho e de seus amigos. Não que o fato do outro ser um animago pudesse soar como algum perigo, mas decidiu esconder esse fato de todos pela simples ambição de poder fazer algo maior e mais estimulante do que tentar convencer alguém de uma causa já totalmente perdida.
O borrão vestido de verde e prata ia andando na companhia de vários pontos vermelhos e dourados pelos corredores, logo após a enfadonha aula de Astronomia. Ainda não sabia o porquê de Bergerson ainda atender os seus chamados nada convencionais, mas sabia que a moral de bom – moço dos grifinórios era sempre uma escada para se conseguir a aproximação desejada. Já haviam se passado anos – agora estava no sétimo e último, a um passo para a formatura – e sua irmã ainda insistia que ele ficasse de olho na ovelha negra. Bem, o fato era que não a poderia contrariar, por mais desnecessárias que fossem as ordens dadas.
Mas, dessa vez, não estava apenas comprindo uma ação rotineira. Seus planos eram maiores e mais perigosos, por outro lado. Conseguiu uma informação inédita e de nenhuma serventia. Talvez por não ter – se dado nenhuma atitude arielística, mas sim um tom de voz calmo e apaziguador. Ao perguntar o motivo do sumiço da sua vigia de Hogsmeade, no último fim de semana, a resposta lhe veio como uma escapada, mais precisamente, um animago, ou então, um Kea (seja lá o que isso fosse).
A muitos metros de distância do grupo grifinório, agora já em território sonserino, pôde identificar com grande espanto todos os outros alunos menores que juntavam – se em volta da sua irmã e dos outros. Por um momento, olhou admirado, almejando, um dia, tamanha glória. Aventurou – se no mar de pessoas que rodeavam o grupo principal, feito parasitas. Ao conseguir uma pequena brecha em meio a multidão, uma voz soou familiar aos seus ouvidos, tão suave e firme, ao mesmo tempo.
– Então, conseguiu descobrir alguma coisa?
FlashBackEnds.
“... Sim, eu consegui.”
Não existia mais o sorriso, o sarcasmo e a suposta diversão de antes. Aos tropeços, saiu dos seus aposentos, não se preocupando em deixá – los protegidos ou com as duas alunas que ainda lá permaneciam. Apenas pegou o necessário – varinha – e foi em disparada na perseguição do pássaro já identificado como sendo ele... o que poderia imaginar de tudo isso? Uma fuga, é claro. Uma fuga!
As passadas ainda cresciam cada vez mais e Ariel praticamente corria. Derrubou estudantes e diversos quadros resmungões ao chão enquanto projetava o seu caminho baseado no voar desenfreado do Kea que cortava o céu azulado dos terrenos de Hogwarts. Dessa vez, os seus esforços do passado teriam alguma serventia. Desceu as escadas apressadamente, com um olhar atento para as janelas – nesse ponto, já perdera o contato visual com o animago. Ainda insistia em sua perseguição, mas algo chamou a sua atenção mais agudamente; corpos ao chão e um pedido de socorro.
Conteve – se. Respirou uma, duas vezes. Olhou uma última vez para a janela que enquadrava os raios do sol aos seus pés, ainda esperançoso que continuaria a sua busca contra Bergerson. Mas antes, tinha outros assuntos mais peculiares para resolver. E, outra vez, estava completamente sozinho, sentado em um patamar mais alto do que os demais. O relógio, finalmente, batia conforme Ariel ditava o seu ritmo.
Tic. Tac.
Tirando o tio do fundo do baú, um post meia – boca. :X
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*
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Re: Corredores
-Ah, entramos... Isso te traz lembranças, não é, "Lugus"?
Ele riu. Porém, por alguns instantes, ele fechou os olhos e sentiu algo estranho, como um baque, como se ele tivesse se perdido no tempo. Quando ele abriu os olhos, olhou para sua mão. Tinha um papel nela e no papel, estava escrito:
REJEIÇÃO
-O-o que é isso...? "Lugus"?!
O homem se sentia assustado e irritado... Quem quer que fosse, Lugh era mais determinado do que ele esperava...
Ele riu. Porém, por alguns instantes, ele fechou os olhos e sentiu algo estranho, como um baque, como se ele tivesse se perdido no tempo. Quando ele abriu os olhos, olhou para sua mão. Tinha um papel nela e no papel, estava escrito:
REJEIÇÃO
-O-o que é isso...? "Lugus"?!
O homem se sentia assustado e irritado... Quem quer que fosse, Lugh era mais determinado do que ele esperava...
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Re: Corredores
Depois da seleção Crazin estava com os pensamentos a mil por hora, por que conhecera quela garota afinal de contas? Ela só o atrapalhou desde o início e além do mais por que não parava de pensar nisso? Como estava em um castelo não podia deixar de pensar em um jeito de ficar mais tranquilo... Resolveu andar pelos corredores com a desculpa que estava indo ao corujal. Andou por vários andares entrou em várias salas e não podia deixar de reparar que o castelo estava relativamente vazio, todos deviam estar no salão comendo ou em suas salas comunais, seu cachorro devia estar la lhe esperando, depois iria vê-lo. Ele sempre lhe ajudava nessas horas difíceis e seja como for ele estava ali no meio do castelo sozinho novamente como quando ela morreu, como quando ele morreu, realmente não tinha bons sentimentos quanto a isso. O que aquela escola lhe aguardava?
Crazin viu uma janela que dava para o lado exterior do castelo e resolver parar ali um pouco para admirar os arredores da escola e a noite linda, a noite estava em um lindo tom azul escuro. Como aqueles olhos, droga! Saiu de perto da janela e começou a andar mais rápido olhando para baixo sem reparar no que havia pelo castelo, talvez fosse hora de conhecer as masmorras.
Crazin viu uma janela que dava para o lado exterior do castelo e resolver parar ali um pouco para admirar os arredores da escola e a noite linda, a noite estava em um lindo tom azul escuro. Como aqueles olhos, droga! Saiu de perto da janela e começou a andar mais rápido olhando para baixo sem reparar no que havia pelo castelo, talvez fosse hora de conhecer as masmorras.
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Re: Corredores
Junto com sua confusão mental por ter entrado para a Grifinória, veio a crença em estar perdida. O castelo era grande, cheio de passagens. Não sabia exatamente onde estava. Bem que poderia ser útil encontrar alguém! Mas o castelo pareceu-lhe sua casa naquele momento, pois era tão grande que aparentava estar desabitado. Oh, mas o que era aquilo? Boa hora para se lembrar daquele menino estranho, hein? Começava a esfriar mas Steph sentia muito calor ao se lembrar de Crazin. E por que motivo? O garoto nada fizera, nem para lhe conquistar a simpatia, nem a raiva. Talvez fosse somente curiosidade. Ele era tão diferente das outras pessoas... Chegava a ser... sombrio. Ora, mas até que aquele rosto sombrio tinha um certo encanto e...CrazinLestrange wrote:Depois da seleção Crazin estava com os pensamentos a mil por hora, por que conhecera quela garota afinal de contas? Ela só o atrapalhou desde o início e além do mais por que não parava de pensar nisso? Como estava em um castelo não podia deixar de pensar em um jeito de ficar mais tranquilo... Resolveu andar pelos corredores com a desculpa que estava indo ao corujal. Andou por vários andares entrou em várias salas e não podia deixar de reparar que o castelo estava relativamente vazio, todos deviam estar no salão comendo ou em suas salas comunais, seu cachorro devia estar la lhe esperando, depois iria vê-lo. Ele sempre lhe ajudava nessas horas difíceis e seja como for ele estava ali no meio do castelo sozinho novamente como quando ela morreu, como quando ele morreu, realmente não tinha bons sentimentos quanto a isso. O que aquela escola lhe aguardava?
Crazin viu uma janela que dava para o lado exterior do castelo e resolver parar ali um pouco para admirar os arredores da escola e a noite linda, a noite estava em um lindo tom azul escuro. Como aqueles olhos, droga! Saiu de perto da janela e começou a andar mais rápido olhando para baixo sem reparar no que havia pelo castelo, talvez fosse hora de conhecer as masmorras.
Ploft!
- Ai! Oh, perdão, eu... Crazin? - Havia esbarrado nele. Caíra no chão e esquecera de levantar-se quando se deu conta disso.
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Re: Corredores
Crazin estava realmente perdido, não no castelo mas em sua mente e coração... Ta, no castelo também, depois de ver a noite e lembrar dos olhos começou a andar em direção ás masmorras sem olhar para onde andava e...
Ploft!
- Ai! Oh, perdão, eu... Crazin? - Havia esbarrado nele. Caíra no chão e esquecera de levantar-se quando se deu conta disso.
Crazin ficara estatizado quando viu em quem esbarrara, seus pensametos acabaram naquele momento, dominado pela infelicidade e pela felicidade só pode fazer uma coisa. Levantou-se e pegou as mãos da garota, puxou-a para que ficasse de pé e acabou por puxa-la para si. Afastou-se rapidamente.
- Desculpe, eu realmente sinto muito em ter esbarrado... Não sei onde estava com a cabeça. Espero que esteja bem.Por mais que desejasse aquele momento, não podia suportar aquilo Você parece estar perdida, acabei de passar por um bando de pessoas da sua casa, é só seguir o corredor e virar a esquerda e depois a direita. Crazin não esperou uma resposta, ja estava na hora de voltar ao seu devido lugar, estava na hora de ir as masmorras. Virou as costas e começou a andar o mais rápido que podia, e para manterr sua mente longe da tentação de voltar começou a repassar mentalmente a lição de História da Magia enquanto descia cada vez mais.
Ploft!
- Ai! Oh, perdão, eu... Crazin? - Havia esbarrado nele. Caíra no chão e esquecera de levantar-se quando se deu conta disso.
Crazin ficara estatizado quando viu em quem esbarrara, seus pensametos acabaram naquele momento, dominado pela infelicidade e pela felicidade só pode fazer uma coisa. Levantou-se e pegou as mãos da garota, puxou-a para que ficasse de pé e acabou por puxa-la para si. Afastou-se rapidamente.
- Desculpe, eu realmente sinto muito em ter esbarrado... Não sei onde estava com a cabeça. Espero que esteja bem.Por mais que desejasse aquele momento, não podia suportar aquilo Você parece estar perdida, acabei de passar por um bando de pessoas da sua casa, é só seguir o corredor e virar a esquerda e depois a direita. Crazin não esperou uma resposta, ja estava na hora de voltar ao seu devido lugar, estava na hora de ir as masmorras. Virou as costas e começou a andar o mais rápido que podia, e para manterr sua mente longe da tentação de voltar começou a repassar mentalmente a lição de História da Magia enquanto descia cada vez mais.
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Re: Corredores
Primeiro o garoto se fez estático. Depois, de súbito a ajudou a levantar-se. Ao perceber que, de um salto, aproximara-se demais do garoto, Stephanie, talvez por vergonha, se recompôs como alguém que não houvesse caido.
- Hum... obrigada! - Não tinha certeza se ele a havia ouvido. E também não estava certa de se lembrar do caminho que ele lhe havia indicado. Muito contra a própria vontade, tinha de admitir que Crazin a deixava confusa. Apenas chacoalhou a cabeça e começou a caminhar. Olhou mais uma vez para trás e seguiu em direção a onde deveria ser sua Sala Comunal.- Desculpe, eu realmente sinto muito em ter esbarrado... Não sei onde estava com a cabeça. Espero que esteja bem.Por mais que desejasse aquele momento, não podia suportar aquilo Você parece estar perdida, acabei de passar por um bando de pessoas da sua casa, é só seguir o corredor e virar a esquerda e depois a direita. Crazin não esperou uma resposta, ja estava na hora de voltar ao seu devido lugar, estava na hora de ir as masmorras. Virou as costas e começou a andar o mais rápido que podia, e para manterr sua mente longe da tentação de voltar começou a repassar mentalmente a lição de História da Magia enquanto descia cada vez mais.
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Re: Corredores
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*Morgana seguia Hokuto pelos corredores calada, tentava prestar atenção no caminho, estava começando a ficar preocupada, havia muitas escadas e corredores, para se perder bastava piscar...*
Presente do PH ^^
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Re: Corredores
Estavam caminhando a esmo, num silêncio num silêncio que só havia semelhante em túmulos de parentes mortos. Contrariado, ele desatou a falar, sem parar de andar no ritmo dela - que, para ele, era extremamente lento:
- Eu sei que você está cheia de perguntas, Morgana. Mas ou você olha nos meus olhos para que eu possa ler sua mente ou desata a falar. Fora isso, vamos ficar aqui andando, a fazer turismo inútil pelo castelo. - Ele falou em um tom neutro e severo.
Era o suficiente, por ora. Esperava que com isto ela falasse.
- Eu sei que você está cheia de perguntas, Morgana. Mas ou você olha nos meus olhos para que eu possa ler sua mente ou desata a falar. Fora isso, vamos ficar aqui andando, a fazer turismo inútil pelo castelo. - Ele falou em um tom neutro e severo.
Era o suficiente, por ora. Esperava que com isto ela falasse.
- Morgana Flamel
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Re: Corredores
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- Eu sei que você está cheia de perguntas, Morgana. Mas ou você olha nos meus olhos para que eu possa ler sua mente ou desata a falar. Fora isso, vamos ficar aqui andando, a fazer turismo inútil pelo castelo. * Ele falou em um tom neutro e severo.*
*Ela bufou contrariada, pelo visto teria que partir dela a iniciativa, já que estava fora de cogitação ele ler sua mente... Por fim parou, olhava para o lado evitando olhar diretamente nos olhos de Hokuto, respirou fundo tentando manter a voz calma e longe de demostrar qualquer tipo de sentimento, pasou então a falar num inglês perfeito, porém carregado pelo sotaque francês*
- Não conheço nada daqui, como minha vinda foi repentina, não tive tempo de me preparar... Não sei como serão as aulas e nem quais serão, não sei se a grade curricular daqui é, até que ponto semelhante com a de Beuxbatons... Tinha vários projetos em andamento lá e não queria parar com eles... Gostaria de conhecer um pouco melhor o castelo, já percebi que posso me perder facilmente aqui... Não sei até quando ficarei aqui e também não sei o que foi que o meu irmão lhe disse... *ela falou tudo o que achava que deveria ser importante naquele primeiro instante, sempre tentando parecer neutra, titubeou um instante quando falou na dúvida de sua permanência naquela escola e de seu irmão, ela demonstrou por meros segundos apreensão e até um pouco de tristeza, mas logo retornou para sua pose altiva, na esperança de que seu tutor não houvesse reparado*
Off: Interação está acontecendo próxima aos aposentos da professora de transfiguração, a ação continuará por lá. ^^
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Re: Corredores
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Off: Continuação da interação nos aposentos da prof. de transfiguração, indo para os corredores. Aqui estou Hoks! ^^
*Morgana estava confusa com o comportamento de seu tutor, em apenas uma noite ele havia mostrado várias facetas, ela observou como ele resolveu o problema do garoto Crazin e estava surpresa, não imaginava que Hokuto agiria daquela forma, esperava no mínimo uns gritos e nada de acordo, tudo bem que ela recebeu um olha no mínimo assustador e agradecia mentalmente por ele não ter a capacidade de matar através do olhar... Morgana pode notar um olhar terno e bondoso em seu tutor e ficou mais surpresa ainda da maneira que ele pegou o cachorrinho e brincou com o garoto, ela imaginava que estivesse sofrendo um delírio, como era possivel que aquele rapaz tão arrogante que a tratou tão mal, pudesse desmostrar essa bondade e até carinho??
Ela nem conseguiu se despedir do menino, estava tão concentrada em seus pensamentos que nem notou a saída dele e mais, só percebeu a situação quando a voz de Hokuto se dirigiu a ela*
- Queira me acompanhar, enquanto conversamos no corredor e eu escuto suas reinvidações com algum desagrado, por ter que escutar crianças mimadas esperneando, certo?
*ela o olhou com certa raiva no olhar enquanto pensava que definitivamente aquilo tudo havia sido um delírio de sua cabeça, bufando ela passou por ele atravessando a porta e parando no corredor de braços cruzados e assim ficou por um tempo mínimo, prendeu seu olhar no cachorrinho e acabou desfazendo a cara de brava e um leve sorriso se desenhou em seus lábios, ela estava encantada por ele... Sem voltar o olhar para seu tutor, Morgana com a voz controlada o indaga*
- Vai finalmente responder minhas perguntas ou vai continuar fugindo... Ou me enrolando...???
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Re: Corredores
- Tome. Divirta-se um pouco com ele também. É inegável que é uma graça de cachorro. - Ele sorriu de canto.
Coçou o próprio rosto com suavidade, dando ares de quem pensava:
"Vamos ver até onde ela aguenta..."
Enfiou as mãos no bolso e disse:
- Senhorita, caso não tenha notado, aconteceu algo de muito extraordinário que me tirou a atenção de você por alguns instantes. Queira ter a gentileza de repetir as perguntas, que eu só lembro de serem muitas. Sou um senhor de dezoito, uma pessoa de idade já. - O tom era jocoso nesta última frase. Obviamente zombava de si com certo bom humor. - Eu já conheço um alemão chamado Alzheimer, mas gostaria de não tê-lo conhecido, obviamente. Quer que eu o apresente? - Finalizou o gracejo com uma pergunta retórica.
Coçou o próprio rosto com suavidade, dando ares de quem pensava:
"Vamos ver até onde ela aguenta..."
Enfiou as mãos no bolso e disse:
- Senhorita, caso não tenha notado, aconteceu algo de muito extraordinário que me tirou a atenção de você por alguns instantes. Queira ter a gentileza de repetir as perguntas, que eu só lembro de serem muitas. Sou um senhor de dezoito, uma pessoa de idade já. - O tom era jocoso nesta última frase. Obviamente zombava de si com certo bom humor. - Eu já conheço um alemão chamado Alzheimer, mas gostaria de não tê-lo conhecido, obviamente. Quer que eu o apresente? - Finalizou o gracejo com uma pergunta retórica.
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Re: Corredores
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- Tome. Divirta-se um pouco com ele também. É inegável que é uma graça de cachorro. * Ele sorriu de canto.*
*Morgana abriu um sorriso largo ao pegar o cãozinho, o abraçou e depositou um beijo na cabecinha dele para logo depois ficar fazendo carinho no pelo no filhote, ela falou baixinho como se estivesse conversando com ele*
- Você é muito fofo, sabia?
*ela nem reparava em Hokuto, estava entretida com o bichinho, era claro o quanto ela gostava de animais, mas sua felicidade durou pouco ao ouvir novamente a voz de seu tutor e lembrar-se de que estava irritada com ele*
- Senhorita, caso não tenha notado, aconteceu algo de muito extraordinário que me tirou a atenção de você por alguns instantes. Queira ter a gentileza de repetir as perguntas, que eu só lembro de serem muitas. Sou um senhor de dezoito, uma pessoa de idade já. - O tom era jocoso nesta última frase. Obviamente zombava de si com certo bom humor. - Eu já conheço um alemão chamado Alzheimer, mas gostaria de não tê-lo conhecido, obviamente. Quer que eu o apresente? - Finalizou o gracejo com uma pergunta retórica.
*a garota riu com tudo aquilo revirando os olhos e tratou de responder da mesma maneira*
- Céus, pobre de mim!! O que farei se pelo visto longo estarei chegando na idade avançada, já que sou apenas dois anos mais nova que o senhor?? * ela fez questão de frisar bem a última palavra* Uma calamidade, sem dúvida alguma... E por favor não quero ser apresentada à más influências, principalmente aquelas que causam o esquecimento, por mais que isso seja atrativo em algumas ocasiões, nunca é bom desejar o esquecimento...* finalizou o encarando com um sorriso zombeteiro*
*voltando a andar, acariciando o cachorrinho, Morgana continuou sua fala de maneira jovial, como se estivesse dando um passeio pelos jardins*
- Não tema monsieur Hokuto... Eis sua salvação... Refrescarei sua parca memória... *sorrindo docemente ela passou a enumerar as perguntas que havia feito anteriormente* 1º Como sabe, minha vinda para cá, foi um tanto quanto repentina, portanto, não tive tempo de me preparar, logo não conheço nada daqui e por esse fato gostaria de conhecer um pouco melhor o castelo, já percebi que posso me perder facilmente aqui ... 2º Não sei como são as aulas e nem quais serão, não sei se a grade curricular daqui é, até que ponto semelhante com a de Beuxbatons... Tinha vários projetos em andamento lá e não queria parar com eles... e 3º Não sei até quando ficarei aqui e também não sei o que foi que o meu irmão lhe disse... *nesse instante, mais uma vez seu sorriso sumiu, ela desviou o olhar, não queria que seu tutor percebesse o quanto esse assunto a pertubava, deu mais um beijo no cãozinho e lhe acaricionou a cabecinha, em resposta o filhote lambeu seu rosto a fazendo sorrir novamente, assim ela voltou ao assunto como se nada tivesse acontecido* Viu só, foram apenas 3 perguntas... Nada de muito assustador...
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Re: Corredores
- Muito emotiva, delicada e controlada. Foram essas as impressões que teve de Morgana quando deu-lhe o cachorro. E tinha algum senso de humor. O que era admirável, dado o fato de... Simplesmente ser a Morgana, entende?
- Hum... Senhorita, suas perguntas são tão simples quanto construiu muralhas intercontinentais sem qualquer tecnologia. Ahm... Enquanto eu descubro as respostas para as suas perguntas, as outras duas, concedo-lhe a resposta de uma, apenas. Você só descobre o Castelo se perdendo nele. Creia, me perdi pela primeira vez neste lugar há... praticamente oito anos atrás. Ou nove. E a última vez foi ontem, quando subir para o andar que ninguém sabe o que tem nele. Como pode ver, eu também não sei. Mas os quadros podem saber. Se tiver coragem, pergunte. Gostaria de tentar?
Ele estendeu a mão, obviamente pedindo o cachorro. Mas o que esperar dela? Qualquer coisa, não?
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Off: Malditas provas. Desculpe. ;/
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Re: Corredores
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- Hum... Senhorita, suas perguntas são tão simples quanto construiu muralhas intercontinentais sem qualquer tecnologia. Ahm... Enquanto eu descubro as respostas para as suas perguntas, as outras duas, concedo-lhe a resposta de uma, apenas. Você só descobre o Castelo se perdendo nele. Creia, me perdi pela primeira vez neste lugar há... praticamente oito anos atrás. Ou nove. E a última vez foi ontem, quando subir para o andar que ninguém sabe o que tem nele. Como pode ver, eu também não sei. Mas os quadros podem saber. Se tiver coragem, pergunte. Gostaria de tentar? *Ele estendeu a mão, obviamente pedindo o cachorro. Mas o que esperar dela? Qualquer coisa, não?*
*Morgana ouvia tudo atentamente e quando seu tutor lhe estendeu a mão, ela o olhou profundamente e esticou a mão batendo os dedos delicadamente na palma da mão de Hokuto, numa demostração clara de provocação e recusa em devolver o filhote, a garota tinha ficado frustrada em não obter as respostas*
- E mais uma vez você se esquiva das minhas perguntas... *ela sai caminhando calmamente, aninhando o cãozinho em seus braços* Se não tem jeito... Me aventurarei pelo castelo e perguntarei quando for preciso para os quadros... Pode me levar até os dormitórios, acredito que cada casa tenha o seu, não? *ela estava pensativa, de repente um estalo, o olhou com um sorriso brincando em seus lábios* Monsieur Hokuto... O senhor sendo o mais novo professor, afinal acabou de ser nomeado... Não precisa de uma assistente?
Off: Relaxa Hoks, final de semestre é dose!! ^^
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Re: Corredores
- Seu humor foi completamente esvaído por aquela menina. Certo, era só uma criança. E ele poderia trata-la assim. Mas aparentemente queria ser tratada como adulta. E ele seria capaz de tal ato. Mas ela teria que se comportar de forma condizente com a qual gostaria de ser tratada.
E o ato de bater na sua mão foi quase o estopim de uma guerra. Teve ímpetos de esganar a menina. Tivera uma noite do cão, ainda não dormira, era tarde, tinha muito o que fazer, recebera a carta de manhã naquele mesmo dia e - sob chantagem formal e discreta - tivera que aceitar aquela pentelha. Katerina se foi e agora ele era professor, no lugar dela. E ele tentava desesperadamente não se lembrar dela, porque doía demais. Passou a fazer contagens mentais e algumas contas aleatórias para se acalmar. Para não azarar aquela menina. Ou para não fazer coisa pior.
- Vamos fazer um seguinte, Morgana. - Toda a força do seu ódio estavam naquelas palavras. E ela não gostaria de ter o próprio nome chamado daquela forma. Mas ou o ódio velado ou a azaração imediata. - Dou-lhe suas respostas quando tiver duas coisas: paciência para aturar suas infatilidades birrentas e as respostas. Julgo mais fácil, inclusive, ter suas respostas antes da tão almejada paciência.
Suas mãos não se mexiam. Ele estava parado, no canto dele. Apenas o olhar denunciava sua cólera, pois até a voz estava sob deliberado controle e mesmo assim era assustadoramente grave e dura.
- Ao tempo que é muito corajosa para desafiar uma autoridade DUPLA como é o meu caso para com a senhorita, também o deve ser para achar sozinha o seu próprio dormitório, enfrentando fantasmas e tudo o mais que o castelo oferece de bom e de ruim.
Um arquear de sobrancelha esquerda foi tudo que ela conseguiu de alteração.
- A propósito, talvez eu precise de uma assistente, mas um que se comporte como gente grande. Ou que faça jus à sua idade. A senhorita tem dezesseis anos, mas se comporta como se tivesse sete. Eu vi seus modos birrentos quando estava lá com o seu irmão. Seu outro irmão me alertou algo sobre seus meios para obter as coisas, mas eu realmente que suas palavras não fizessem justiça à senhorita. Pois vejo que meu amigo foi descuidado com sua caracterização, indo aquém do necessário. Seu jeito infantil e marrento pode funcionar com eles, mas não comigo. Nem no mundo real. Agora, se me dá licença...
Nenhum tom fora do lugar, nenhuma alteração. Nem um sinal da sua tristeza. Apenas as palavras que, ele esperava, ao menos, que a trouxessem para a realidade.
Ele se virou e andou lentamente pelo corredor. Mas lembrou de algo muito importante:
- Se o cachorro for encontrado por qualquer outro professor que não seja eu, ele vai ser mandado embora. Seu coleguinha de quarto vai ficar triste demais, não? Especialmente se ele souber que a culpa é sua, uma vez que eu pedi o cachorro de volta e... Ah, sim, a senhorita vai ganhar alguma suspensão. E eu vou fazer questão de aplicar, afinal, é meu dever como tutor ensinar-lhe bons modos... Mas, acima de tudo, está disposta a magoar aquele menino por conta do seu orgulho em não me devolver o cachorro quando é necessário, senhorita?
Se ele fosse a menina, devolveria o cachorro e se desculparia. Ou não, mas devolveria o cachorro. Seria a evolução do momento.
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Gracinha de tutor, né? Ele vai pedir desculpas depois, mas vamos ver o que esperar da MOrgana! mwahahahahhahaha!
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Re: Corredores
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*Morgana observava as reações de seu tutor e até se assustou com o tom de voz dele quando começou a falar, mas ela demostrou calma e passou a ouvir tudo com atenção e agora era ela quem respirava fundo e tentava contar até 10000 para não deixar sua raiva domina-la... Com a voz meio tremula, que demonstrava claramente sua tentativa quase fracassada de conter a raiva, o rosto vermelho e os olhos faiscando... A garota coloca o cãozinho no chão delicadamente para não machuca-lo e fez um sinal para que ele ficasse sentado ali, com calma estreita a distância entre ela e Hokuto e com raiva e até mesmo mágoa o encara determinada*
- Quem você pensa que é senhor *assim como ele fez ao dizer seu nome, Morgana destaca a palavra de autoridade dirigida a ele* Para me julgar dessa forma? Você não sabe de nada! Nada ao meu respeito!! Não sabe pelo que vivi, não tem idéia do que se passa na minha cabeça!!! *ela estava com muita raiva e frustrada com tudo que estava acontecendo em sua vida, não fazia nem uma semana que seus pais haviam sido assassinados, ela estava num lugar que não queria, não tinha nenhum amigo seu por perto e muito menos seus irmãos e ainda tinha que aguentar aquele gigante a maltratando daquela forma, pior a julgando como se fosse uma criança que havia feito uma travessura, isso era demais para ela* Você disse que viu os meus modos birrentos para com meu irmão hoje mais cedo e que não ajo de acordo com minha idade... Ora, por favor!! Não queira caracterizar ou julgar a dor dos outros!!! Não queria estar aqui e muito menos ter que depender de você!!!! Uma pessoa tão misericordiosa que se dispos tão solicito a cuidar da criancinha mimada e birrenta aqui!!! Aliás, você se julga muito superior não, senhor eu tenho dezoito anos!!! Se houvesse uma competição aqui, acredito que seria um pareo duro, já que alguém é tão marrento quanto a criancinha aqui... E não se preocupe, não irei fugir do meu castigo que a sua autoridade DUPLA quer aplicar, assim como também não irei precisar mais de sua ajuda para encontrar meu dormitório, posso me virar sozinha como sempre e garanto que os fantasmas e tudo o mais desse castelo não chegam aos pés dos meus próprios monstros aos quais tenho que enfrentar todos os dias... Agradeço sua "gentil" atenção, sobre ser sua assistente... Conversaremos melhor quando nos encontrarmos para que você decida meu castigo *dando as costas para o rapaz, ela olha o cãozinho e sem olhar para trás fala dura* Não julgue as pessoas, sem antes conhece-las senhor...Jamais prejudicaria alguém, principalmente aquele garotinho... Ele tem muita dor em seus olhos e pelo que vi não confia muito nas pessoas e sei bem o que é isso.... É uma pena, ver que certas pessoas não sabem diferenciar uma brincadeira de uma situação real... Tenha uma boa noite... *a garota começa a caminhar pelo corredor, precisava pensar um pouco e ver como faria para chegar ao seu dormitório, mas de uma coisa tinha certeza... Não pediria a ajuda de seu tutor novamente~, se dependesse dela*
Off: Hoks, sua malévola!!!rsrsrsrs
O que vc vai fazer com a Morgana agora, hien???
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