Fic: Uma Intrusa em Hogwarts

Espaço para os Betas das Fanfics de Romance

Moderator: Equipe - Godric's Hollow

Post Reply
ViiBarbosa
Na Rua dos Alfeneiros nº 4
Na Rua dos Alfeneiros nº 4
Posts: 2
Joined: 08/01/14, 10:53
Sexo: Feminino
Estado: SP
Casa: Sonserina
Facebook: não tenho
Blog: http://fanfic.potterish.com/menufic.php?id=46354
Micro Blog: @_ViiBarbosa

Fic: Uma Intrusa em Hogwarts

Post by ViiBarbosa »

Título:

Uma Intrusa em Hogwarts

Sinopse:

Louise Leschan, uma bruxa francesa de 15 anos muda-se para a Inglaterra por causa do emprego de diplomata do pai. Ao chegar no novo país, Louise enfrenta várias mudanças na sua vida: amizades, costumes, tradições e principalmente a escola.
No entanto, antes das aulas começarem, Louise descobre, em um dia qualquer, que seu vizinho não é ninguém mais, ninguém menos que Draco Malfoy. E Draco está decidido a mostrar à garota as maravilhas de ser Sonserino.
Ex-estudante de Beauxbatons, ela se vê em uma saia justa ao ser a única aluna mais velha a passar pelo Chapéu Seletor. E é nesse momento, ao saber a sua casa, que toda a sua vida muda.



Para quem se interessou... Um pedaço do primeiro capítulo!



Primeiro Capítulo: O Garoto da Casa Ao Lado

Acordei de manhã com o barulho dos pássaros. Esfreguei bem os olhos e me espreguiei, alcançando a minha varinha na cabeceira da minha cama. Abri minha boca em um bocejo tão alto que eu achei que iria acordar os outros. Mas me lembrei que eu já não morava no apartamento pequeno em cima de uma padaria em Paris. Meu quarto, agora, era o último do corredor do terceiro andar da casa nova. Ou seja, ninguém me escutaria.

Meu nome é Louise Leschan. Sou bruxa e tenho 15 anos. Minha família é francesa, naci e cresci lá e fui educada em Beauxbatons até o ano passado. Mas com a tranferência do meu pai para a Inglaterra por causa da sua profissão, me mudei juntamente com a ele, minha mãe e meu irmão mais novo para uma cidade próxima à Londres. Além do meu irmão mais novo Jean-Pierre, tenho um irmão mais velho e formado, que se chama Lucque, mas ele não se mudou conosco para a Inglaterra.

Com a mudança de país, veio junto a mudança de escola também. Fui transferida, depois de testes e investigações no meu histórico escolar, para a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, assim como o meu irmão Jean-Pierre. E agora vou para o meu penúltimo ano de estudos.

Me mudei para uma casa grande vizinha de outra muito maior. Meu quarto tem vista para ambos os jardins: o meu, e o da casa ao lado. Dentro do quarto, havia a minha cama, a minha penteadeira que herdei da minha bisavó, armários, uma estante com todos os meus livros, uma escrivaninha, uma bancada com o meu caldeirão e a casa do meu gato, o Chipsy. Ele tinha sido meu presente quando entrei na escola, como manda a tradição. É um gato egípcio, daqueles que não tem pêlo. Meus pais escolheram ele para mim porque sempre fui alérgica à pêlos de gato.

O quarto ainda era inteiramente branco porque eu ainda não tivera tempo de pintá-lo. Mas eu tinha pendurado alguns porta retratos nas paredes. Neles, fotos de amigos meus que deixei na França. Nas paredes também havia pregado cartas de alguns dos meus velhos colegas que eu recebi durante as férias.

Me espreguicei de novo antes de levantar de vez. Me arrastei até a porta do banheiro e me abaixei no meio do caminho para acariciar a cabeça careca do Chipsy. Entrei e joguei água no meu rosto. Abri meus olhos depois de um tempo e me olhei no espelho. Meu cabelo preto e liso estava embaraçado em vários pontos, como se eu tivesse escovado ele nos sentido oposto ao normal durante a noite. Ele parecia sem brilho e sem vida, como quando eu pegava uma gripe. Meus olhos azuis-violeta estavam com uma aparência cansada, como se além de eu passar a noite escovando meu cabelo no sentido contrário eu ainda tivesse ficado acordada durante todo esse tempo também.
Naquele dia eu iria no Beco Diagonal com a minha mãe e com o meu irmão para comprar os livros e os uniformes que eu precisaria para Hogwarts.

Para ser sincera, eu não estava nem um pouco confiante para entrar em um colégio novo quando todos já estavam tão enturmados depois de 5 anos em Hogwarts. E além disso, ouvi dizer que lá os alunos são sorteados em casas, ou seja, todos já foram sorteados no primeiro ano. E eu seria a única idiota a ser selecionada com uns bons anos de atraso. Eu sentia falta da França mais do que tudo no mundo, mas eu não podia simplesmente voltar e morar sozinha lá. Não até os meus 17 anos.

Tirei meu pijama e entrei na banheira com a água pelando. Quase instantaneamente a minha pele ficou rosada por causa da temperatura da água. Eu me inclinei para trás e lembrei de tudo que eu havia deixado para trás e tudo que eu ainda iria viver no meu novo país. Tanta coisa aconteceu e tanta coisa estaria por vir... Eu não parava de pensar nas possibilidades infinitas. Mudar de país é quase como virar uma nova pessoa, como se você mesmo fosse Senhora do seu próprio futuro. É como ser um escritor com um monte de pergaminhos em branco dispostos a sua frente, munido de uma pena nova e afiada e um pote de tinta lacrado e pronto para ser usado.

Depois de devanear durante longos minutos eu me levantei, me sequei e fui me vestir. Como era verão, não pensei muito e coloquei uma calça leve e uma blusa de alcinhas, calcei meus sapatos e coloquei minha capa de verão por cima de tudo. Me olhei no espelho da minha penteadeira e toquei as bolsas levemente escuras abaixo dos meus olhos.

- Você parece cansada. - ela me disse.

- Eu sei muito bem disso... - respondi, exasperada.

- Ficar de mau humor só piora. Coloque um sorriso no rosto.

"Maldita penteadeira encantada", eu pensei. Agarrei minha escova de cabelo e desfiz os nós que ainda permaneciam no meu cabelo. Com um suspiro e sem me dirigir mais á penteadeira, coloquei a escova de volta no seu lugar e desci as escadas. Senti o cheiro familiar de brioche fresquinho e percebi que eu estava com fome.

- Bonjour Louise! - minha mãe cantarolou da cozinha enquanto chacoalhava sua varinha pra lá e pra cá para fazer o café da manhã. Sentei na bancada da cozinha e olhando para fora da janela, respondi:

- Bonjour.

Ela torceu o nariz e olhou para mim.


- O que há com você Louise? Está se sentindo mal, ma chérie?

- Não tem nada de errado comigo, mamãe. - eu suspirei e dei uma mordida em um brioche com manteiga que passou flutuando na minha frente.

- Tudo bem então... - ela forçou um sorriso e passou a mão no meu cabelo. - Hoje vamos comprar tudo viu? Então tome um café da manhã reforçado porque passaremos muito tempo no "Beco Horizontal".

- É Diagonal, mamãe! - exclamou Jean Pierre, que descia as escadas correndo. Pulou os últimos degraus, quase se esborrachando na aterrissagem. - Lou, eu tô tão animado! - ele quicava no banco ao meu lado. - Compras, lalala! Para Hogwarts, lalala!
Ele sacudia o pergaminho que haviamos recebido com a relação do que iríamos precisar na minha cara e cantarolava, como se passar o dia todo entrando e saindo de lojas apertadas no verão fosse algo divertido.

- Ah, isso sim! Animação! É disso que eu estava falando! - minha mãe riu e bagunçou o cabelo do meu irmão.

Estava tudo bem pra ele, claro, porque ele tinha acabado de fazer 11 anos... Era o primeiro ano de estudos dele. Ele não ia ser o único da idade dele a ser selecionado para uma casa. Ninguém da idade dele tinha feito amigos ainda. Ninguém se conhecia. Ao contrário de mim, uma menina de 15 anos, intrusa em Hogwarts.

Comemos café da manhã. Jean-Pierre coninuava cantarolando e quicando no seu banco, mal conseguindo comer de tanta ansiedade. Peedi licença apra a minha mãe e agarrei minha bolsa no cabideiro da porta dos fundos. Eu não podia continuar ali encarando a ansiedade máxima do meu irmão, enquanto eu, além de nervosa, estava com muito medo do que o futuro me reservava... Alcancei, de dentro da minha bolsa, uma piteira longa e vermelha, e na ponta dela coloquei um cigarro. Sai pela porta e me sentei no último degrau, de frente para o jardim. Acendi a ponta do cigarro e traguei com vontade, sentindo a fumaça preencher os meus pulmões. Olhava a casa do vizinho. Era toda feita de uma pedra muito escura e sua arquitetura me lembrava um pequeno castelo medieval. Olhei com atenção para o jardim, e em meio aos arbustos vi umas aves brancas perambulando em volta de uma fonte prateada. Ao longe eu não podia exatamente dizer o que era a figura que ficava na fonte, mas tinha quase certeza que havia serpentes abraçando o corpo da estátua.

Algumas das aves brancas se banhavam na água da fonte, outras ciscavam o chão. E foi aí que eu percebi que eram pavões. Pavões albinos. Era muita excentricidade pro meu gosto. Dei uma risada debochada. Mas me assustei em seguida porque ouvi outra em resposta. Pulei de susto e olhei para a direção da onde a risada havia vindo.

- Então você é a vizinha nova de quem a minha mãe falou...

O garoto alto, loiro e pálido a minha frente tinha um rosto comprido e anguloso, e o fantasma da sua última risada debochada permanecia nos seus lábios.

SE VOCÊ SE INTERESSOU E QUER CONTINUAR A LEITURA, SEGUE O LINK NA FeB:

http://fanfic.potterish.com/menufic.php?id=46354

Primeiro capítulo concluído. Segundo capítulo será postado na semana que vem, juntamente com o terceiro.
Post Reply

Return to “Fanfics Romance”