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Capítulo Um - Quero Aprender a Dançar Tango
- Você deve achar estranho o título, não é? Mas é exatamente isto que você acabou de ler, Convenção Internacional de Comensais da Morte! Nós comensais também temos o direito de nos reunir e trocar idéias sobre magias e maldições, também temos uma barraquinha sobre design de máscaras que é muito legal...- Rabicho?!
- Sim?
- Cala a Boca!
- Sim mestre, perdoe-me. Se quiser eu me arrasto no chão e beijos seus pés, faço massagem, te dou um banho naquela banheira mágica legal que o senhor acabou de comprar.
- Você tá me tirando do sério... - Voldemort tirou a sua varinha do bolso olhou maldosamente para Rabicho e... – Crucio! – amaldiçoou o cara (que novidade).
Voldemort estava amando ver aquele homem se contorcendo no chão, gritando de dor enquanto tentava pedir perdão ao seu mestre.
Enquanto Rabicho era torturado sem nenhuma piedade, alguém abriu a porta da sala onde eles estavam e caminhou até o Lord a passos pesados e sérios.
- Meu senhor deixe este homem em paz, não adiantar torturar, amaldiçoar e enfeitiçar o Pettigrew, ele nunca vai aprender.
O Lord das Trevas olhou para o recém chegado estudando-o dos pés a cabeça, por fim suspirou e retirou o encantamento do homem aos seus pés.
- O que você quer Severo?
- O senhor mandou me chamar para falarmos sobre a convenção – Snape olhou para Rabicho e prosseguiu. – Você esqueceu milord?
- Claro que não. – disse Voldemort tentando disfarçar. – Rabicho sai.
Com outro movimento da varinha, Pedro Pettigrew saiu voando da sala deixando Voldemort e Snape a sós.
Snape sentou-se em uma poltrona perto da lareira, que estava apagada, afinal era Julho – verão- se ela estivesse ligada todos ali já tinham derretido de calor.
- Milord o senhor não está sendo um pouco imprudente querendo fazer a convenção de comensais da morte numa época tão... preocupante?
- O que há de preocupante nesta época? Se você se refere a Harry Potter, então não temos com que nos preocupar. Afinal o que uma criança de 14 anos pode fazer contra mim? – disse Voldemort sentando-se no puff ao lado de Snape e abrindo uma caixa de feijõezinhos de todos os sabores.
Snape olhou incrédulo para Voldemort, queria saber o que estava acontecendo com o senhor das trevas, do nada ele resolveu comer feijõezinhos de todos os sabores e se sentar em puffs.
Voldemort olhou para seu servo e logo entendeu o olhar confuso de Severo.
- Estou com o nervo ciático inflamado e a única solução é esse puff e eu também gosto de doces tá. – Voldemort fechou a cara e começou a comer vários doces de uma única vez.
- Tudo bem... – Snape fez uma cara do tipo “era só o que faltava” e voltou a falar. – Senhor precisamos de um número de abertura para a Convenção e andei pesquisando, creio que poderíamos enfeitiçar algumas pessoas ou também podemos fazer uma demonstração com poções...
- Nada disso! Eu pensei em algo melhor. – Voldemort levantou-se ficando de frente para Snape. – Vamos fazer algo inovador, que vai prender a atenção dos comensais e conseqüentemente todos irão participar.
- E o que seria isto milord?
- Vamos fazer um concurso de dança na convenção internacional de comensais da morte!
Snape escorregou da cadeira e bateu a cara no assoalho de madeira.
- Como é? Concurso de Dança? O senhor pirou? Ficou maluco?
- Veja como fala comigo Severo Snape, eu sou o Lord Voldemort, sou o Lord das Trevas, eu sou aquele que...
- Tá, tá, tá, todo mundo aqui já sabe quem você é. – disse Snape levantando-se e sentando-se novamente na cadeira. – Entretanto ninguém aqui está acostumado com tal idéia... Diga-me por que você quer fazer um concurso de dança?
- Meu caro Snape, você me disse a alguns minutos que não tinha um número de abertura para a convenção e a primeira coisa que me veio a cabeça foi isso. Além do mais, quero, posso, mando e você vai organizar o concurso.
- Mas senhor...
- Não quero saber Snape! Eu quero o concurso e você vai fazer.
Snape fechou a cara e pensou seriamente em estuporar o seu senhor, no mesmo momento em que também pensava que seria uma boa idéia o concurso.
- Tudo bem senhor, vou providenciar tudo. – disse ele levantando-se da cadeira e indo em direção a porta.
- Hã...só mais uma coisa Severo.
- Sim, meu senhor?
- Eu vou abrir o concurso com uma dança, quero dançar Tango, mas preciso aprender ainda, será que você pode me ajudar com isto?
- Como é? O senhor quer aprender a dançar tango? – Snape bateu a mão na testa, como se estivesse tentando acordar de um sonho maluco, instantes depois ele abriu os olhos e viu Voldemort parado na frente dele sorrindo e seus olhos vermelhos brilhantes.
- Por favor Severo.
- Tá chefe, você manda e eu obedeço.