[EVENTOS] Baile de Abertura do Ano Letivo

[Emmeline Lupin]

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Narração
Fala
Pensamento
Outros

A garota foi tão receptiva que Emmeline retribuiu o sorriso.

- Hm.. claro que não. Pode sentar

- Obrigada!

- Concordo, essa festa está tão... sossegada não está? Argh. Então, qual o seu nome??

- Parada até demais. Isso aqui está precisando de uns agitos..rsrs. Me chamo Emmeline Ellery Vance. mas pode me chamar de Emme.

Acho que fui formal de mais na apresentação. Mas e daí, sou assim mesmo.

Parecia que as duas se dariam bem. O temperamento das duas até agora fora compatível. Enquanto conversava com a menina, uma outra se dirigia até elas.

A garota com quem conversava se apresentou. Se chamava Bruna. Emmeline logo tratou de ser cordial também.
- Olá, sou Emmeline! Muito prazer Annie!

Emmeline percebeu Bru escondendo um risinho, ao que parece ela era realmente alguém parecida consigo mesma. Iria aprontar alguma. Emmeline reprimiu a vontade de rir e começou a olhar para o salão. Ainda não estava tão cheio assim.

off - Bru, não sei! Tem que ser algo divertido e compatível com o 1º ano. Estamos esquecendo que a seleção ainda não foi feita ¬¬ Temos q tomar cuidado com isso.
Annie, priminhaaaa, seja bem vinda!

[Prii]

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Narração
- Fala
- Fala de Outros Personagens

• 
  - Reparo. – semi-cerrei os olhos para aquele seu sorriso irônico. Não era isso que eu queria dizer, eu queria uma nova, não uma concertada. - Pronto. Aí está sua pulseira nova. E, não, eu não a pisei. Ela simplesmente rolou até meus sapatos, como se estivesse fugindo de algo muito assombroso e me implorasse por socorro. – não consegui evitar, automaticamente um sorriso satisfeito se formou em meus lábios. E não é que ele não era um fracassado? Sabia dar respostas no mínimo interessantes, e eu gosto de tipo de pessoa que pensa rápido.
  
  Pousei meu olhar na japonesa que aparecera por lá, deve ser uma professora ou qualquer coisa assim. Não disse nada, só um aceno de cabeça para tentar ser educada. - Muito bem, vejo que eu é que devo fazer as honras da casa. Sou David Bergerson, professor de Astronomia. Sinta-se à vontade para me chamar sempre que suas jóias precisarem de conserto. – levantei uma sobrancelha para ele. Fala sério mesmo? Honras da casa? Tá né. Só podia ser professor de Astronomia mesmo, quero dizer, olha a pinta de estranho do cara. E olha, ele era joalheiro nas horas vagas, que interessante.
  
  - Marianne Theirn Villeneuve, a nova Conselheira Educacional, não que vocês tivessem uma antes pelo o que eu fiquei sabendo. – estiquei a mão para ele. – Sim, o nome é difícil de pronunciar, é francês, mas gostaria que não me tratassem pelo primeiro nome. – só pelo sobrenome, sinal de respeito, entenda - Então... As coisas devem estar bem feias por aqui, estou certa? Está praticamente escrito na testa de todos, principalmente dos professores. – analisei a japonesa novamente – Mas se quer saber a minha opinião, vocês deveriam tentar esconder um pouco mais toda essa preocupação. Afinal, a última coisa que iríamos querer é um bando de pré-adolescentes assustados. – ou não né. Na verdade eu até acharia divertido, mas não era como se eu fosse pronunciar isso em voz alta, sabe, acho que pegaria mal.
  
  Vi um bando de garotinhas empolgadas conversando e revirei os olhos. Crianças, todas iguais. Menos uma. Tinha um garoto lá sentado sozinho, parecia que ia chorar e cortar os pulsos a qualquer momento. Reparei que a japonesa estava olhando para ele com um ar meio de dó, ou qualquer coisa do tipo. – O que afinal está acontecendo por aqui? O diretor não me especificou bem o que se passou. – ah olha eu puxando conversa, que lindo, só me falta o cara não sair do meu pé depois. Bom, eu dou um jeito, só queria saber o tamanho dos problemas que eu teria que escutar daqueles pestinhas.
  

OFF: Pri se meta e *-*

[Sheu]

A visão de Hogwarts era de tirar o fôlego, não importa quantas vezes a visse. No caso, Zaphyra Elliot Qwysking só conhecia a escola através de fotos e histórias em geral. Seria a primeira vez que atravessaria aqueles muros e, não poderia negar, estava muito ansiosa, embora tentasse não demonstrar. Já dava para sentir uma energia diferente vindo daquele lugar. Tantas foram as provações qua alunos e professores passaram em Hogwarts. Parecia até que este lugar atraía confusão. Bom, pelo que leu no Profeta Diário, nada havia mudado com o tempo.

O convite do diretor para lecionar em Hogwarts, de fato, a havia pego de surpresa, enquanto descansava em uma de suas casas, na Dinamarca. Mas não era simplesmente a vontade de conhecer a famosa escola que lhe motivou a viajar à Londres. Havia muito mais por trás de sua aceitação.

Abriu as portas do Salão e se deparou com uma decoração da Idade Média. Bom, não era algo diferente do que a própria escola parecia demonstrar. Zaphyra abriu seu sobretudo preto da Versace trouxa e deixou visivel parte de suas vestes douradas. O vestido longo era um tomara que caia, cujo colo, ombros e pescoço eram cobertos por um bordado negro, que também estava aplicado na cauda. Nunca havia frequentado a escola e achou melhor usar algo casual.

A nova professora devia chamar alguma atenção com cabelos muito bem cuidados, loiros, de pele lapidada como diamante e dona de olhos intensos e perigosos, capazes de mudar de coloração de acordo com suas intensões e desejos. Hoje, estavam de um dourado cativante.

Caminhou através do Salão, dirigindo seu olhar às crianças nas mesas. Vermelho grifinório, amarelo lufa-lufa, azul corvinal e verde sonserino. Evidente que já conhecia a história dos fundadores, mas ver estas crianças era o mesmo que entrar em um livro. Hogwarts era, de fato, fascinante. À mesa dos Professores havia apenas um homem que conversava com uma moça e uma outra mulher. Sentou-se junto àquela que estava sozinha, retirando o sobretudo negro. Não sabia o quanto o diretor havia conversado com os outros do corpo docente a seu respeito e apenas acenou com a cabeça para a mulher ao seu lado e os outros presentes.

Sua taça foi completa por hidromel e tomou um gole, fazendo uma expressão de desgosto.

- Um vinho seria melhor escolha - disse, mais para si mesma, contudo, chamou certa atenção - Sou Zaphyra Qwysking, nova Professora de Poções - apresentou-se a mulher ao seu lado.

[Biaa Le Flay]

Mais um Baile de Boas Vindas, verdade que aquele estava atrasado, mas ainda sim a guarda-caças preferiria que não acontecesse. Há duas semanas atrás estava quase morrendo na cama e por um milagre agora se encontrava diante do grande salão.

Adentrou no recinto, ainda vazio, mas que aos pouco ira encher. Com o seu ar imponente e vestido roxo comprido que "varria" o chão, caminhou em direção a mesa dos professores, até agora composta por dois deles e uma mulher que ela ainda não conhecia. Enquanto andava, olhou de relance em direção a mesa da casa Grifinória, apenas uma pessoa ali daquele salão a interessava e era naquela mesa que ela deveria está sentada.

Finalmente a avistou, uma garota loira com as características de quem tinha nascido na França, estava sentada sozinha na mesa pouco à vontade. Sorriu para ela. Seria maravilhoso se de fato ela fosse escolhida para aquela casa. No momento apropriado iria conversar com ela e lhe explicar tudo ou pelo menos, quase tudo.

Continuou a caminhada e chegou a mesa dos professores na hora que uma tal de Zaphyra se apresentava como professora de poções e aproveitou a deixa.

Boa Noite, sou a Biaa Le Flay, guarda-caças de Hogwarts.

[Annie!*]

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Narração
Fala
Fala de outras pessoas

Vê as garotas sorrirem para ela e dizerem:
- Olá Annie. É claro que pode se sentar aqui conosco.Aliás, eu sou a Bru.Bruna Widfride Evans, na verdade, mas pode me chamar só de Bru mesmo.-e começou a rir
- Olá, sou Emmeline! Muito prazer Annie!
-Ah,olá meninas!-sorri também-e então,como acham que vai ser estudar aqui em Hogwarts?Estou tão ansiosa...
Annie percebe nelas um olhar maroto e logo vê que se daria muito bem com essas duas garotas.

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OFF:Obrigada gente!Vou adorar aprontar com vocês!
Olá priminha ;D

[Pri WP]

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Narração
Fala
Pensamentos
Fala de Outros Personagens
Off:
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• Enquanto observava os alunos da grifinória, Primaver sentiu que ela também estava sendo observada atentamente. Pelo o que ouviu a nova professora que conversava "amistosamente" com o Professor Bergenson era na realidade a nova conselheira educacional do castelo, já começou a pensar nos pobres alunos atrás de conselhos sobre sua educação para uma pessoal tão "bem humorada".
  
  A conversa dos dois passou rapidamente para assuntos mais difíceis, como o que ocorrera nas ultimas semanas, Primaver não queria se intrometer, mas olhou para os dois esperando para ver o que ele contaria para ela. Infelizmente uma voz chamou sua atenção.
  
  Sou Zaphyra Qwysking, nova Professora de Poções Aquilo fez disparar varias lembranças na cabeça de Primaver, a ultima professora de poções... tão sua amiga... Dentro de sua mente sentiu a chegada de mais uma pessoa, se forçou a ouvir a recém chegada.
  
  Boa Noite, sou a Biaa Le Flay, guarda-caças de Hogwarts.
  
  Olá Zaphyra muito prazer meu nome é Primaver Yumi Fuku mestra de Herbologia, como nossas matérias são interligadas tenho certeza que nós daremos muito bem. E olá Biaa tenho certeza que vamos nós encontrar muito pela floresta proibida.
  
  Primaver tentou transparecer o maximo de serenidade possível, deixando as mais confortávei não era legal mostrar suas pertubações em uma noite de festa. Sorriu para as colegas mas continuava a prestar atenção em Bergenson e nos alunos a sua frente.

[Shakinha]

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Narração
Fala
Pensamento

Korin parou de observar o salão por um momento e olhou para as mesas.

Onde será que vou sentar? As pessoas já parecem enturmadas... Será que teriam um lugar pra mim?

Chegou perto de uma mesa onde duas garotas conversavam, uma delas tão arrumada que ela se sentia um pouco inferior, mas ela parecia simpática. Se aproximou mesmo assim, sorrindo para tentar parecer amigável.

- Oi, posso me sentar aqui? Meu nome é Korin Laine, e os de vocês?

OFF: ei, Pagu, Steph, posso me juntar?

[wictor]

Mudanças. Essa unica palavra era capaz de resumir toda a vida de Augusto Corvinus de uns anos para o atual momento. Embora nem todas tenham sido agradáveis e rápidas, ele até que poderia se considerar um homem de sorte. Algo que mais gostou dessa experiência sem dúvidas, foi o presente dado por um viajante no Egito, algo que sempre estava na sua mão esquerda, um belo relógio de bolso. Esse pequeno objeto de ouro maciço tinha um sublime significado em sua vida, entretanto nunca revelado a ninguém. Nem mesmo aos seus mais próximos sabiam de seus atuais segredos.

Poucos meses antes do início das aulas na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, Augusto ainda estava trabalhando para o Ministério da Magia, um emprego um tanto satisfatório e cheio de recompensas. Até tal momento nunca havia passado em sua cabeça lecionar na famosa escola. Sua vida era dividida ao seu luxuoso escritório no subsolo na sede do ministério e ao seu perfeitamente mobiliado apartamento no vilarejo de Somerset. Quando recebera a carta do atual diretor da escola, Augusto pensou em joga-la fora, até mesmo porque odiava assuntos relacionados a crianças, e sinceramente pensou que havia sido um engano, já que nunca tivera qualquer contato antes com o tal homem, as únicas coisas que ele sabia do diretor era o que lia no profeta diário.

Depois de algumas semanas, o convite realmente havia sido feito, lecionar para a as crianças inglesas sobre História da Magia, entretanto Augusto deixou o convite para lá e seguiu com a sua vida, ao seu ver se o diretor não tivesse resposta logo ele acharia alguém melhor para ocupar o cargo e até mesmo esqueceria desse pequeno engano. Para o seu descontentamento isso não aconteceu, ao receber outra coruja com um pergaminho sobre o mesmo assunto Augusto se viu meio pressionado e simplesmente cedeu. Talvez porque estava esperando algo melhor para essa sua nova fase, ou talvez porque estava ficando louco e o que mais queria era um lugar para terminar de perder sua sanidade.

Augusto chegou a Hogwarts duas semanas antes do ano letivo realmente começar, precisava se acertar com tudo, relembrar as milhares de passagens que o castelo escondia, repassar todas as suas aulas já esquematizadas e até mesmo se prender no castelo antes que se arrependesse e fugisse pelos portões de entrada.

Até a noite anterior ao baile de boas-vindas, Augusto não havia sido visto pelos outros docentes e nem mesmo tinha vontade de sair de seus aposentos, e isso não lhe incomodava. Passava horas e horas observando seu relógio como se aquilo fosse a melhor coisa do mundo a se fazer. Sua barba já começava a aparecer no rosto e seus trajes um tanto desleixados faziam dele um perfeito moribundo em Hogwarts. A hipótese de utilizar um traje de gala para receber os alunos já lhe deixava com os pelos da nuca em pé. O nervosismo aos poucos ia tomando conta de si. "Se acalme homem, são apenas pequenos diabinhos para lecionar", essa frase estava sendo utilizada para conseguir encoraja-lo para dar aulas, sua mente já mandava diretamente para a sua memória.

Poucos minutos de iniciar o baile, Augusto estava trajando seu belo traje escuro e com a barba feita, andava pelos corredores de Hogwarts e a cada passo que dava sempre pensava em sair correndo da escola. Talvez não havia sido uma bela escolha dar aulas, mas já estava tarde demais para dar para trás. Ao entrar no salão se deparou com um lugar totalmente diferente do normal, o tema desse ano realmente caíra muito bem, mas na sua opinião, meio que previsível, o castelo já era meio medieval, daí fazem um tema justamente igual? As armaduras reluzentes davam um ar meio dramático ao salão, e pelo visto assustava aos primeiranistas que olhavam curiosos para tudo e para todos. Augusto ia passando pelas mesas das casas, com um olhar indecifrável, quando os alunos sorriam para ele, a única coisa que ele retribuía era um sorriso esnobe de volta. Alguns até tentavam cumprimenta-lo, mas simplesmente o professor passou direto sem ao menos perder tempo para olhar os alunos.

Ao reparar um pouco mais na mesa dos professores, ele reparou que algumas professoras já estavam fazendo bolinhos de conversa, ao olhar para a mesa da grifinória, algumas meninas também já iniciavam o ritual sagrado da conversa. "Nunca muda é sempre a mesma coisa, a diferença é a tpm". Augusto rumou em direção as mulheres, enquanto isso tomou uma pequena taça da mesa dos docentes. Deu uma leve bebericada no conteúdo, o que não agradou e simplesmente deixou a taça na mesa novamente.

- Boa noite senhoras, sou o novo professor de História da Magia... Me chamo, Augusto Corvinus... ao dispor... -dizendo isso, o professor com um sorriso um tanto forçado olhou para as mulheres a sua frente e fez uma reverência meio sincera.

Talvez seria interessante dar aulas, talvez não. O que mais lhe preocupava era quem iria aguentar esse ano.

[JCA]

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Narração
Fala
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Outros
Off

Depois de passar alguns dias perambulando pelo castelo e ouvir histórias que até agora a garota não tinha confirmado, Jéssica apareceu no salão. Que estava repleto de alunos. Sim estava repleto, o sorriso que estava se formando em seu rosto sumiu e um nervosismo foi tomando conta da menina. Ela ficou paralizada na frente do salão e aquele medo tomou conta dela novamente.

Novidades, como eu odeio novidades

Aonde sentar? Preciso sentar! Daqui a pouco começam a olhar para mim.


Ela queria um lugar que pudesse compartilhar os receios de primeiranistas e tentar se acalmar, aquela sensação horrível de primeiro dia acabou com a alegria dela rapidinho. Bem apreensiva, ela foi andando lentamente para uma mesa que tinha três garotas reunidas e também pareciam tímidas, e foi o lugar que ela escolheu para sentar. Quando ela se aproximou uma das garotas ainda estava de pé ela aproveitou a deixa da menina.

- Oi!

Ela sorriu para a menina que estava em pé.

- Também posso me sentar?

Off: Pagu, Steph... duas pelo preço d um! huashuash #se envolvendo

[Sarah Burton]

Narração
Fala
Pensamento
Outros personagens
Off

Sarah estava muito ansiosa. Já tinha ouvido falar da escola e tudo mais, mas não sabia exatamente o que encontraria pela frente. Colocou as vestes enquanto ainda estavam no vagão e suas mãos estavam bem geladas de nervoso. A garota entrou no Salão para a segunda cerimonia de abertura. Bom, no início havia se perdido e perdeu a primeira de qualquer jeito.

A decoração da Idade Média meio que fez Sara ficar abobalhada bem na entrada do Salão, mas quando esbarraram nela voltou à realidade. Olhou ao redor e viu um grupo de meninas que conversavam bastante e alguns meninos sozinhos. Bom, falar com meninos não era o seu forte.

Caminhou meio encolhida pelo salão e ficou meio perdida de onde se sentar. Acabou ficando sozinha numa mesa olhando para tudo meio enfeitiçada. Além de fascinada, Sarah se sentia insegura. Lugares novos e pessoas novas não era uma situação que sabia sair com desenvoltura.

Olhou ao redor e sentiu inveja das pessoas que conseguiam simplesmente chegar em um grupo e falar. Não conhecia ninguém e se sentia a mais completa idiota. Fingiu tirar algo das vestes para não ter que ficar olhando para as paredes.

OFF: oi, novata. Alguem fala comigo?

[G. R. Martins]

Lugh continuou a correr, apressado. Ele então percebeu que o papel finalmente parara, mas para o azar dele, fora em uma mesa e ao lado de uma pessoa que, aliás, ele nunca tinha visto antes.

-Ah, me desculpe, mas este papel é meu... - Lugh disse, colocando apressadamente o objeto em sua mochila. -Agora, se me dá licença...

Lugh percebera que aquele papel era parte da leitura sobre meditação, o mesmo cujo conhecimento salvara Lugh durante as sequelas na mente de Charlie, seu amigo de 22 anos que na verdade parecia ter 15. Ele guardou o papel de modo rápido e bem seguro, apesar de se sentir um tanto tenso. Era o começo e ele já fizera aquela bagunça!

[Sheu]

Antes que a mulher ao seu lado respondesse algo, uma outra pessoa, que se aproximou, resolveu intervir na conversa.

- Boa Noite, sou a Biaa Le Flay, guarda-caças de Hogwarts.

- Uma boa noite - disse, ao analisar a mulher diante de si.

Uma boa loção durante a noite faria milagres a essa pele. Parece que andou muito cansada nos últimos tempos, pensou.

- Olá Zaphyra muito prazer meu nome é Primaver Yumi Fuku mestra de Herbologia, como nossas matérias são interligadas tenho certeza que nós daremos muito bem.

- Espero que sim - disse, notando um pouco de tristeza na voz da outra professora. Uma poção revitalizadora talvez traga seus encantos de volta, voltou a observar para si mesma.

Zaphyra tinha a estranha obcessão de tentar melhorar a pele e beleza das pessoas com efusões, poções e loções. A mania a perseguia há anos e não entendia por que algumas mulheres simplesmente se permitiam ficar desleixadas a tal ponto.

- E olá Biaa tenho certeza que vamos nós encontrar muito pela Floresta Proibida.

- Ora, veja só. Você trabalha na Floresta Proibida? - disse, Zaphyra, com um leve faiscar nos olhos - Sempre tive curiosidade em conhecê-la. Deve saber como a fama desta floresta a precede - e se dirigiu para a outra mulher - Deve ser muito interessante ser professora podendo adquirir os ingredientes praticamente no jardim. Algo surpreendente que tenha encontrado por lá, Profª Primaver Fuku?

Zaphyra permitiu recostar-se à cadeira para dar um tom mais casual e meramente curioso às perguntas que fazia. Afinal, não queria que seu lado explorador sobressaísse. Era uma força incontrolável, às vezes. Contudo, mais uma vez, a conversa das professoras foi interrompida por outra pessoa.

- Boa noite senhoras, sou o novo professor de História da Magia... Me chamo, Augusto Corvinus... ao dispor

Zaphyra não pôde evitar respirar profundamente. Pela segunda vez havia sido interrompida e isso, de fato, não a agradava nem um pouco. O sorriso forçado do homem não melhorava em nada a sua intenção.

Céus. A Inglaterra de fato deixou de ser o que era. A polidez se extinguiu. Que tipo de Europa é esta?

- Boa noite, Prof Corvinus - disse, um tanto ríspida.

Ao olhar para o professor, sua falta de paciência fez seus olhos, antes levemente dourados, se tornar um marrom avermelhado. Mas isso foi apenas por 2 segundos, quando retormou o controle.

- Por favor, sente-se e una-se a nossa conversa. Conhece a Floresta Proibida, Professor? Estávamos justamente falando sobre ela.

[EvilPoisonArbok]

- Prazer em conhecê-la, Pagu, meu nome é Stephanie. Stephanie Oldman. Fico feliz que tenha dirigido a palavra a mim... Oh, esse meu aspecto ridículo de boneca de porcelana! Coisa da minha mãe... Você conhece meus pais? Porque muitos dos que os conhecem se afastam rapidamente de mim! - Dissera como jamais pensou que poderia dizer, ao que Pagu respondeu:

- Os Oldman, receio que conheço de nome. Meus pais devem ter comentado algo, mas não me lembro muito bem o que. Há algo de errado com eles? Perguntou Pagu parecendo arrependida, pois bateu a mão na testa.

- Não deveria fazer essa pergunta, me desculpe. - Realmente havia achado a pergunta ruim.

- Não, tudo bem. - Steph mantinha um semblante sério agora - Com relação à minha mãe, podemos dizer que foi criada para ser perfeita, então é o que ela tenta fazer comigo também. Mas no fundo é uma mulher encantadora. Meu pai... bem... - sentiu-se um tanto perturbada - não sabemos o que ele faz, exatamente. Mas as pessoas sussurram sempre algo sobre mais um trouxa que sumiu nas mãos dele e em como deveriam retirá-lo do Ministério. Ele aparece muito pouco em público, o que piora a imagem que fazem dele, e em casa está sempre no seu escritório, mas é um pouco mais compreensivo comigo do que a mamãe. O grande problema é que a família toda me controla sobre tudo e todos, principalmente sobre quem eles chamam de sangue ruim. - Agora se sentia triste. Tudo o que dissera era verdade, mas ela gostaria que não fosse.

Sua nova amiga, Pagu, também não deve ter se sentido confortável pois logo mudou de assunto:

- Que casa você quer cair? - Ao que Steph se sentiu aliviada por poder mudar de assunto.

- Eu não tenho preferência por nenhuma das casas, sabe... - Ela agora passa olhar para longe enquanto conclui - mas se eu pudesse não ser selecionada para a Sonserina, seria ótimo. Quero dizer, não é a casa, é a minha família!

Ao concluir sua última frase, e ainda olhando para longe, Stephanie avistou uma outra garota a qual parecia um pouco indecisa sobre para onde se dirigir. Logo a garota vinha em direção a ela e Pagu.

- Veja, Pagu... acho que ela quer conversar com a gente - Disse Steph quase num sussurro.

Korin,esse era o nome dela, e se aproximava sorrindo para parecer amigável.

- Oi, posso me sentar aqui? Meu nome é Korin Laine, e os de vocês?

Stephanie agora parecia um pouco mais contente. Não a estavam evitando, afinal! Embora às vezes a olhassem como se ela fosse quebrável... Ora, e não estava mesmo completamente quebrável com esse aspecto? Teve de concordar.

- Pode se sentar, sim! - Steph sorriu docemente. - Me chamo Stephanie Oldman.

- Olá, meu nome é Pagu, prazer!

Assim que Pagu se apresentara e Steph observava a colega Korin, esperando que ela se sentasse, apareceu mais uma menina um tanto mais nervosa do que a que Steph e Pagu acabavam de conhecer, contudo, parecendo menos impressionada com sua aparência de boneca de luxo.

- Oi!

Ela sorriu para a menina que estava em pé.

- Também posso me sentar? - Ao que Stephanie apenas sussurrou para si mesma: Fantástico! - Ela estava entrando num mundo real, afinal.



Off: Pagu, tomei a liberdade de inserir aquela sua pequena fala para não parecer que você é muda...

[David Bergerson]

Manteve os olhos fitos na moça ao que ela prosseguia com expressão não menos irônica que o sorriso do mestre de Astronomia. Já previa a maneira com que ela o responderia, sim, e não era como se não estivesse esperando por aquilo. No entanto, trataria de se afastar caso percebesse que um conflito ainda maior estaria por se iniciar. Tentaria evitar isso – ao menos ali, diante dos alunos. Não precisavam de outro baile catastrófico.

Apenas observou enquanto ela mudava a expressão – e o tom – de cínico para algo sutilmente arrogante. Menos mal. A princípio, ela também não parecia disposta a iniciar uma discussão ali. Felizmente. Respondeu, como o mínimo de educação exigia, dizendo seu nome e praticamente exigindo que a chamassem pelo sobrenome – Villeneuve, de origem francesa. Assentiu com a cabeça, quase deixando escapar um "como quiser, mademoiselle", mas segurando-se para não levar a con versa de volta à área perigosa. Ela prosseguiu, mudando o assunto:

- Então... As coisas devem estar bem feias por aqui, estou certa? Está praticamente escrito na testa de todos, principalmente dos professores. Mas se quer saber a minha opinião, vocês deveriam tentar esconder um pouco mais toda essa preocupação. Afinal, a última coisa que iríamos querer é um bando de pré-adolescentes assustados. – ela desviou os olhos na direção dos alunos por alguns instantes, e então concluiu sua pergunta – O que afinal está acontecendo por aqui? O diretor não me especificou bem o que se passou.

David não soube precisar o quanto ela realmente estava preocupada com a situação – se é que estava. Além disso, não havia como saber exatamente o que a srta. Villeneuve já estava sabendo de tudo o que acontecera, e se realmente poderia confiar nela a ponto de revelar tudo – se o próprio Skulli não o fizera... Sem falar que talvez ali não fosse o momento nem o local ideal para tocar no assunto – era impressionante como os alunos podiam ouvir sussurros a quilômetros de distância quando não era conveniente.

- Bem, srta. Villeneuve, as coisas estavam feias, mas já estão se normalizando. – lançou-lhe um olhar como que avisando que não entraria em detalhes ali, e então continuou, tentando não dizer nada que todos já não soubessem – Para resumir, o chapéu seletor havia desaparecido há algumas semanas, fazendo com que tivéssemos de atrasar o início do ano letivo. Depois, há uma semana atrás, um aluno do 1º ano morreu no Expresso ao beber de um frasco com uma poção venenosa. Em seguida, na noite do que deveria ter sido o baile de abertura, como este que vê agora, soubemos que a srta. Urahara, então professora de Transfiguração, fora encontrada morta na floresta proibida. Uma sucessão de eventos sombrios se sucedeu naquela noite até que descobrimos que a responsável por tudo era uma professora da própria equipe. À madrugada, fomos emboscados por um grupo de bruxos negros na casa dos gritos, quando saímos em busca do local onde a tal professora revelara ter escondido o chapéu seletor. E agora, aqui estamos. Pouco, não?

Desviou os olhos por alguns instantes ao notar a aproximação de outros à mesa dos professores – por certo dois dos novos mestres contratados, uma mulher muito elegantemente vestido e um homem bem aparentado. Ambos dirigiram-se à srta. Fuku, apresentando-se. Além da srta. Le Flay, a guarda-caças, que também acabara de chegar. Voltou-se à moça da pulseira e disse, intencionalmente procurando mudar o assunto:

- Que tal se nos juntássemos aos outros agora, para que você também possa se apresentar, srta. Villeneuve? Se quiser, posso fazer isso por você. Devo dizer que também não conheço os dois que chegaram por último e seria interessante aproveitarmos esse tempo para algumas amenidades, não acha?

Virou-se já pronto para se dirigir ao pequeno grupo na outra ponta da mesa, quase sem esperar pela resposta da outra – mas ainda sem de fato deixá-la. Tentaria desfazer o sorriso, agora debochado, antes de finalmente apresentar-se aos demais.

[Jenni W.]

Narração
Fala
Pensamento
Fala de Outros
OFF

A cada passo que dava em direção ao Salão Principal Jenni ficava mais ansiosa, uma bobagem porque mesmo que Jenni nunca foi do tipo popular ela conseguia falar com as pessoas que não conhecia sem tremer da cabeça aos pés.

No momento que entrou no salão o coração disparou, Jenni respirou fundo e entrou. Não estava muito cheio, isso ajudou Jenni a se acalmar. Não conhecia ninguém ali, olhou em sua volta e viu um grupo de meninas, pensou em ir até lá, mas então dando mais uma olhada reparou que tinha uma garota sozinha em uma mesa mexendo nas vestes a procura de algo. Como Jenni não gostava de aglomerações resolveu ir até ela.

Só chegar lá, perguntar se posso me sentar e depois me apresentar, ela parece esta sozinha...

- Oi, posso me sentar?!

OFF: Oi Sarah, tambem so novata *-*

[Daniel Feather WP]

Daniel continuou parado, estático, em dúvida sobre se tentava, pelo menos, conversar com alguém, com quem quer que fosse. Mas certamente ele teria mais "chance" com algum primeiranista, já que todos os outros o achavam esquisito por tudo o que tinha acontecido. Só naquele pouco tempo já podia ver vários grupinhos de alunos conversando, animados, até mesmo os do primeiro ano, que ainda nem sabiam para que casa eles iriam.

Havia alguns sozinhos também, assim como ele, geralmente eram do primeiro ano, só que os mais tímidos ou receosos, talvez. Talvez pudesse falar com algum desses, nem que fosse simplesmente para conversar um pouco até a cerimônia realmente começar. Olhou para os lados, pensando no que fazer, procurando alguém... Viu um garoto que já se recordava do outro ano, um segundanista talvez, correndo com um papel. Parecia agitado ou preocupado com alguma coisa. Viu também uma menina sentada sozinha, olhando para tudo, admirada, mas também parecendo um pouco assustada, ou qualquer coisa assim. Era com ela mesma que ia tentar conversar...

Daniel se levantou e começou a andar até a menina, que julgando pelo tamanho, pelo olhar e características com certeza era do primeiro ano. Deu alguns passos, decidido, mas ainda com um certo receio de que ela se afastasse. "O que é isso, Daniel", ele pensou, falando consigo mesmo, "você é do 3º ano, é só chegar e perguntar se ela precisa de ajuda, ou que pode contar com você, essas coisas". Mas ele sabia que não seria tão fácil assim quanto parecia. Não depois de tudo...

Porém, quando ele já estava a poucos metros da garota, uma outra menina, que também parecia do primeiro ano, se aproximou dela, perguntando se podia se sentar, e logo o fez. Daniel parou onde estava, em dúvida sobre se deveria continuar ou não. Afinal, a garota já não estava mais sozinha, certamente ficaria feliz em fazer uma amiga. É... Deu meio passo para trás, quase fazendo meia volta. Era melhor desistir dessa idéia, afinal.

Mas, bem, agora que já tinha decidido, o que custava pelo menos tentar? Qualquer coisa era só voltar para a mesa da Grifinória e pronto... Continuou andando, então, até finalmente parar bem em frente as novas colegas. Deu um sorriso, tentando ser simpático, mas ainda meio "esquisito". Então disse, meio gaguejando:

- É... ahn... oi. V-vocês são do... vão entrar no p-primeiro ano, né? E-eu, bem, eu sou... sou Daniel Fea... Daniel Johnson, Grifinória, 3º ano. S-se precisarem de alguma coisa, eu posso ajudar, quer dizer, s-só se... vocês precisarem...

Se sentiu um idiota depois daquilo, e logo sentiu o seu rosto ficando tão vermelho quanto o brasão da Grifinória. Eram garotas mais novas, não teria por que ficar tão... idiota. Enfim, agora já era, não tinha outra coisa a fazer a não ser continuar.


Off Sarah e Jenni, é com voces que ele tá falando, ok? o/

[Pagu Polkadots]

Spoiler

Narração
Fala
Pensamento
Outros

Pagu tinha batido com a mão na cabeça, e pediu desculpa pela pergunta infeliz que havia feito. Mesmo assim a menina com cara de boneca respondeu, rapidamente como da outra vez.
- Não, tudo bem. Com relação à minha mãe, podemos dizer que foi criada para ser perfeita, então é o que ela tenta fazer comigo também. Mas no fundo é uma mulher encantadora. Meu pai... bem... não sabemos o que ele faz, exatamente. Mas as pessoas sussurram sempre algo sobre mais um trouxa que sumiu nas mãos dele e em como deveriam retirá-lo do Ministério. Ele aparece muito pouco em público, o que piora a imagem que fazem dele, e em casa está sempre no seu escritório, mas é um pouco mais compreensivo comigo do que a mamãe. O grande problema é que a família toda me controla sobre tudo e todos, principalmente sobre quem eles chamam de sangue ruim. - Agora se sentia triste. Tudo o que dissera era verdade, mas ela gostaria que não fosse.

Pagu ficou se sentindo pior ainda... Stephanie parecia que havia sofrido bastante ao tentar se enquadrar na família, bem diferente de Pagu, que logo mudou de assunto desconcertada.
- Que casa você quer cair?

A menina também pareceu aliviada em trocar de assunto, mas ao ouvir a resposta, Pagu sentiu cumplicidade.
Eu não tenho preferência por nenhuma das casas, sabe... mas se eu pudesse não ser selecionada para a Sonserina, seria ótimo. Quero dizer, não é a casa, é a minha família!

É não é só comigo, parece que todos aqui estão na mesma situação. O medo em cair numa casa que seus pais não esperavam.

Em meio aos seus pensamentos Pagu ouviu Steph susurrar: - Veja, Pagu... acho que ela quer conversar com a gente.

Pagu virou-se para avistar a menina que vinha na direção das duas.
- Oi, posso me sentar aqui? Meu nome é Korin Laine, e os de vocês?
- Pode se sentar, sim! Me chamo Stephanie Oldman.
- Olá, meu nome é Pagu, prazer! - Respondeu Pagu alegremente vendo mais uma menina se aproximar.

- Oi! Também posso me sentar?
- Claro! Fique a vontade, vocês são calouras também? Estou tão animada por começar!!! Só tenho medo da seleção, lá em casa me disseram que eu provavelmente caia na Lufa-Lufa, como meu pai. E vocês onde querem cair? Pagu soltou rapidamente, envergonhando-se depois. Sentiu suas bochechas corarem, mas logo o sorriso das meninas acalmaram-na.

Off: sem problemas Steph!
Olá JCA e Shakinha, sejam bem-vindas!!! Uhullll!

[G. R. Martins]

- Oi, posso me sentar?!

Lugh ficou tenso. Ele mal tinha chegado naquela mesa, só com o intento de pegar um papel que saíra voando dali e o ambiente atraíra mais pessoas. Depois da garota, aparentemente um garoto apareceu ali, se apresentando:

- É... ahn... oi. V-vocês são do... vão entrar no p-primeiro ano, né? E-eu, bem, eu sou... sou Daniel Fea... Daniel Johnson, Grifinória, 3º ano. S-se precisarem de alguma coisa, eu posso ajudar, quer dizer, s-só se... vocês precisarem...

-Pois bem, acho que seria descortês da minha parte só "pegar o papel e correr", então... Lugh Ereshkigal, damas e cavalheiro. - Lugh então olhou para Daniel mais atentamente por um instante, e pensou ter percebido algo, mas ignorou. -Corvinal. Segundo Ano, apesar de já ter visto bem mais do que deveria. Alguma outra coisa, meus caros?

Lugh simplesmente ficou ali, esperando. Era tudo o que podia fazer no momento; seu jogo mental com o correspondente secreto não recomeçara.

off: é, finalmente achei um lugar para intrometer xD

[Biaa Le Flay]

Já fazia um certo tempo que Biaa era guarda-caças do castelo, mas só conhecia os seus "colegas" de vista, exceto, o Sr. Skuli, o diretor da escola. Digamos que o único contato com que tivera com ela fora no mínimo constrangedor. Lembrava-se como se fosse hoje, ela e ele na floresta e entre eles jazia o corpo sem vida da Prof. Yuna, outrora professora de transfiguração, desconfiava até que o diretor queria usar Legiminência contra ela. Porém, ela não tentara fazer o mesmo? Agora ela se encontrava pela primeira vez se apresentado para o corpo docente.

Uma mulher com traços orientais, que ela sabia que era professora de poções se apresentou.

Olá Zaphyra muito prazer meu nome é Primaver Yumi Fuku mestra de Herbologia, como nossas matérias são interligadas tenho certeza que nós daremos muito bem. E olá Biaa tenho certeza que vamos nós encontrar muito pela floresta proibida.

Olá Primaver, ah vamos? Sugiro que se você for colher alguma erva por lá me procure, afinal sabemos muito bem o que a floresta nos reserva e segurança nunca é de mais.

Biaa não dizia aquilo para ser simpática, longe disso, simpatia realmente nunca foi o seu forte. Apenas queria evitar mais mortes desnecessárias. Zaphyra, a professora de poções, pareceu ter um certo interesse ao ouvir falar da floresta, a guarda-caças até notou um brilho diferente nos seus olhos quando ela falou.

- Ora, veja só. Você trabalha na Floresta Proibida?
- Sempre tive curiosidade em conhecê-la. Deve saber como a fama desta floresta a precede.

Sim, trabalho. Ela não carrega o nome proibida à toa, poucos são aqueles que se aventuram nela e menos ainda são aqueles que saem vivo de lá. - Esboçou um sorriso enigmático.

Enquanto mencionava a floresta proibida, um homem trajando vestes escuras se aproximou e se apresentou como Augusto Corvinus, professor de História da Magia. Mais docentes se aproximavam, o Sr. Bergerson, professor de astronomia, vinha acompanhado de uma mulher, de certo mais uma novata. Quando todos se aproximavam, Biaa desejou pela segunda vez uma Boa noite.

[Victoire]

O grande salão começava a encher e alguns professores já se encontravam na sua respectiva mesa, mas ainda faltava ela chegar. Finalmente a avistou, o seu ar imponente era inconfundível, caminhava como quem caminha diante de seus súditos. Seus olhares se encontraram e Victoire sorriu, mas tarde, com certeza iria exigir uma explicação dela e enquanto essa hora não chegava iria tentar aproveitar o máximo possível daquele baile e quem sabe até não faria alguns amigos?

Observou atentamente a mesa que se encontrava, algumas garotas já tinham se juntado e conversavam animadamente, mas não era seu desejo se juntar a elas. Então seu olhar foi desviado para um garoto que se encontrava , assim como ela, sozinho.

Deve ser mais fácil fazer amizade com alguém que se encontra na mesma situação que eu.

Se levantou e caminhou até ele e sentou ao seu lado.

-Bonjour, est aussi votre première fois ici?

Depois que percebeu a confusão de idiomas que fez tentou corrigir.

-Desculpe-me, ainda não estou acostumada a falar inglês e a propósito, sou a Victoire Le Flay. Sorriu. -Também é a sua primeira vez aqui?

Enquanto esperava a resposta do garoto, aproveitava para analisa-lo. De fato, ele não parecia ser inglês.

Off: Fênando, estou falando com você. ^^