O menino Crazin pareceu um tanto aliviado enquanto Annie falava com ele,então ela resolveu continuar sorrindo -E você? "Quer ir" para onde?
Ia responder o garoto quando escuta Emme dizer -Também estou ansiosa. Acho que vai ser bem...divertido... - não conseguiu reprimir o riso - Acham que vão ser selecionadas para que casa? -Aah,eu gostaria de ir pra Corvinal,mas meu pai foi um grifinório,então não sei...se for para qualquer uma dessas duas casas ficarei feliz
Vira-se para observar o movimento...estava tão ansiosa,quando será que a seleção ia começar?
Monitora Cookie Azul Royal da Raven!
Dúvidas,dicas,ideias,encheção de saco,fofocas ou presentes,só mandar MP! o/
- Bem, veja... Nessa escola há quatro casas, e os alunos dessas casas formam uma espécie de família durante o tempo em que estiverem nelas. A seleção é usada para que saibamos para que casa iremos: Grifinória, Sonserina, Corvinal ou Lufa-lufa. Para tanto, você deverá participar da cerimônia onde um a um somos chamados para nos sentarmos em um banco e logo em seguida um chapéu falante é colocado em nossa cabeça. Ele saberá tudo o que se passa nela e é assim que ele indicará a casa para a qual o aluno irá.
Ouviu atentamente a explicação de Stephanie, mesmo ela falando um pouco rápido demais. Sentiu-se aliviada de ter essa capacidade de prestar atenção. Olhou para Pagu, quando ela disse:
- E meu nome é Patricia Baker, ou somente Pagu! Meninas estou com medo da seleção. Acho que vou cair na Lufa-Lufa, mas e se cair em outra casa? Ia ser tão bom cair com vocês! Assim já conhecia alguém na Casa...
Ela tem razão.Pensou.E se eu cair em uma casa onde eu não conheça ninguém? Tudo bem, Korin, se você conseguiu conversar com essas garotas sendo que não conversava com ninguém, certamente pode conhecer e conversar com outras pessoas. De novo prestou atenção à Pagu.
- Vocês já sabem fazer algum feitiço?
- Eu não. Confesso que ainda nem tentei, apesar de ter lido os livros das matérias da escola. Por enquanto foi só inconscientemente, o que eu achava muito estranho antes de descobrir pela carta de Hogwarts que eu sou uma bruxa.
Ela ainda se sentia meio sem graça por não saber quase nada sobre o mundo da magia, mas um pouco mais à vontade por se socializar com as garotas.
Augusto reparava em tudo a sua volta, não podia negar as mulheres a sua frente tinham uma incomparável beleza, não que isso o influenciasse quando fosse emitir um juízo de valor sobre cada uma delas. Não soube por que mais reparou que uma de suas colegas parecia ter tido certa antipatia com ele, mas isso aos poucos mudaria, e como mudaria. Pelo pouco que captara da conversa que as jovens a sua frente estavam tendo, tratava-se sobre a floresta proibida. Algo até perfeitamente normal, mas ele não gostava muito daquele lugar, primeiro porque durante sua estadia a Hogwarts, tivera inúmeras desventuras por aquelas bandas e nenhuma lhe agradava recordar. Segundo porque ainda tinha certo receio de voltar lá, não que ele demonstra-se isso, mas odiava a remota hipótese de sequer passar perto.
O bruxo só voltou a si quando uma das professoras, denominada Primaver e que lecionava Herbologia, convidou-lhe a fazer parte do grupo de conversa, ele sorriu assentindo e mudando logo de pensamento.
- Pelo que percebo a Senhorita Zaphyra é bem mais animada e aventureira que muitos de nós. Quem sabe até mesmo que muitos dos alunos que estão por vir... Mas não seria meio arriscado explorar a floresta? Não que duvide de sua capacidade, nem passou pela minha cabeça tal coisa, mas é que realmente parece arriscado...
Augusto olhou para a moça com uma cara de espanto e quem sabe até mesmo de surpresa, não eram todos os que adoravam se aventurar em nome de algo. Por cima do ombro da professora, ele pode observar que aos poucos o grandioso salão ia enchendo e os alunos já começavam a conversar entre si, a pergunta que não queria calar era como será que seria esse ano em Hogwarts? Fazia tanto tempo que Augusto não tinha contato com crianças e adolescentes, que ele já nem se lembrava como era estar numa conversa com esse meio de convívio, tinha certeza que iria penar feio, ou não.
- Ah... Estava pensando enquanto caminhava até chegar no salão, sou só eu ou esses novos alunos meio que mexeram comigo? Sei lá porque mas me sinto meio receoso pelo começo...
Bru ficara um tempo em silêncio enquanto divagava sobre a festa, sobre seus planos, sobre suas novas amigas, sobre sua provavel estada em Hogwarts... sobre as Casas...
aonde será que eu vou ficar??
Mas ela notou que a menina falara com ela. Tinha de responder ou aparentaria ser mais demente do que gostaria de deixar transparecer.
Olá Annie. É claro que pode se sentar aqui conosco.
Aliás, eu sou a Bru.Bruna Widfride Evans, na verdade, mas pode me chamar só de Bru mesmo.
- Olá, sou Emmeline! Muito prazer Annie!
-Ah,olá meninas! -e então,como acham que vai ser estudar aqui em Hogwarts? Estou tão ansiosa...
Também estou ansiosa. Acho que vai ser bem...divertido...
Acham que vão ser selecionadas para que casa?
- ah, Annie eu também... Tomara que a cerimônia se inicie logo...
- Sinceramente eu não sei Emme, mas ficaria muito feliz se conseguisse ir para a Grifinória, sempre admirei as pessoas de lá...
e as coisas que elas aprontaram...
- ou quem sabe a Corvinal? prezo muito a inteligência...
Aah,eu gostaria de ir pra Corvinal,mas meu pai foi um grifinório,então não sei...se for para qualquer uma dessas duas casas ficarei feliz
- mas e você? pra que casa acha que vaI??
Assim que fechou sua boaca, Bru ouviu a garota Annie voltar a comentar algo.
-Vejam aquele garoto...parece um tanto quanto deslocado,eu estava bem assim antes de falar com vocês...
-Er... Olá.
-Aahn...olá,tudo bem?Como se chama?Eu sou a Annie
Eu sou Crazin Lestrange, filho de Bellatrix Lestrange. Tudo bem sim.
oh, um Lestrange... huh, que interessante...
-Você não parece estar muito bem,o que aconteceu? Bom,você se apresentou tão formalmente,deixe eu falar também né
- sou Annie Chase Dröttningu,não vou falar de meus pais,pois não são famosos...e então,pra qual casa você quer ir?
- Não aconteceu nada fora do usual... acho que devo ir para Sonserina.
-E você? "Quer ir" para onde?
- Olá Crazin! Sou Emmeline Ellery Vance...me chame de Emme. - Parece meio nervoso...se estiver assim por causa de sua mãe, da minha parte não tem com o que se preocupar. Se alguém provocar não leve a sério não...ignore.
Oi Crazin. Eu sou Bruna Widfride Evans, mas não ouse me chamar disso tudo... prefiro somente Bru - bruna disse antes de lançar um sorriso singelo ao garoto - É Crazin, a Emme tem toda a razão. Ignore as pessoas que mecherem com você ok? Não vale a pena perder tempo com elas...
Bru voltara a encarar o clássico teto de Hogwarts. O que era alto demais para se ver. Ela queria se deitar. E... comer. Sim, comer alguma coisa seria ótimo agora.
Por que estavam demorando tanto?
- pessoal sabe o que eu não vi por aqui?
- Os fantasmas. Onde estão os fantasmas? - bru pergutara as amigas olhando em volta.
Last edited by Bru Evans on 04/05/10, 17:01, edited 1 time in total.
O grande dia havia chegado. Carlos, como qualquer criança/pré-adolescente bruxo de sua idade estava ansioso para conhecer o local onde deveria estudar e morar durante vários anos. O pouco que conhecia sobre Hogwarts o deixava de certa forma inseguro, até porque não conhecia nenhuma pessoa que iria ter como colega de turma. Estava só, num mundo mágico e desconhecido.
No momento do embarque para a escola a mãe de Carlos o acompanhava. Após atravessarem a parede que direcionava à plataforma 9 e 3/4 ela deu as última recomendações ao garoto e rapidamente se despediu, pois em menos de 1 minuto o trem do Expresso Hogwarts partiria. E ele sempre partia pontualmente. Carlos entrou em um dos vagões e foi se sentar num compartimento reservado para os alunos novatos. A viagem foi rápida até Hogwarts, em poucas horas os alunos já se encontravam diante daquele maravilhoso Castelo, brilhantemente iluminado para a recepção dos alunos.
Como de costume, os alunos novatos sempre se dirigiam até o Castelo pela primeira vez atravessando um Lago, com pequenos barquinhos. Após isso se dirigiram, através de uma grande escadaria, até o Salão onde ocorreria a Festa de Boas Vindas, o Baile de Abertura do Ano Letivo. Aquilo tudo éra mágico, realmente! Decorações maravilhosas, um salão enorme e bem apresentável. Carlos havia se perdido dos colegas que conhecera no trem e no barco, tamanha era sua admiração por tudo aquilo. Enfim, encontrou um grupo de alunos menores, que julgou serem novatos também... e se dirigiu a eles.
off: Alguém me chama pra conversar aí? hahaha Vlw ^^
Eu sou Crazin Lestrange, filho de Bellatrix Lestrange. Tudo bem sim.
-Você não parece estar muito bem,o que aconteceu? Bom,você se apresentou tão formalmente,deixe eu falar também né
- sou Annie Chase Dröttningu,não vou falar de meus pais,pois não são famosos...e então,pra qual casa você quer ir?
- Não aconteceu nada fora do usual... acho que devo ir para Sonserina.
-E você? "Quer ir" para onde?
- Olá Crazin! Sou Emmeline Ellery Vance...me chame de Emme. - Parece meio nervoso...se estiver assim por causa de sua mãe, da minha parte não tem com o que se preocupar. Se alguém provocar não leve a sério não...ignore.
Oi Crazin. Eu sou Bruna Widfride Evans, mas não ouse me chamar disso tudo... prefiro somente Bru. É Crazin, a Emme tem toda a razão. Ignore as pessoas que mecherem com você ok? Não vale a pena perder tempo com elas...
*Crazin deu um pequeno sorriso, não conseguia esconder a loucura por detras daquele sorriso.
-É que chega uma hora que você cansa das bricadeiras e não consegue mais evitar... Se defender, se vocês me entendem. Minha mãe foi causadora de muitos conflitos em muitas famílias bruxas, eu aqui sou uma isca e não posso deixar isso acontecer. O que as pessoas não entendem é que uma criança não escolhe seus pais...O que não quer dizer que eu tenha me arrependido. - Sua voz ia ficando mais arrastada e rouca a cada palavra, cada ez mais sombria. - Mas vocês me impressionaram com a sinceridade. Muito prazer em conhecê-las. Vocês já tem em mente alguma matéria favorita na escola?
Spoiler
Minha família:
filho de Morgana Flamel
padrinho da Stephanie Black
pai de Nathaliajingle e
Srta. B. Rose WP
maninho de Vyolet Prince
Jessica já estava se sentindo bem melhor, a conversa entre as meninas estava fluindo normalmente. Korin estava falando naquele momento.
- Er... Eu sou Korin, mas... Podem me explicar sobre a seleção? Casas? Desculpem, estou tão desinformada, mas é que eu não tenho família nem ninguém que me explicasse antes.
Quando ela terminou, a garota que estava ao lado da Pagú começou a explicar:
- Bem, veja... Nessa escola há quatro casas, e os alunos dessas casas formam uma espécie de família durante o tempo em que estiverem nelas. A seleção é usada para que saibamos para que casa iremos: Grifinória, Sonserina, Corvinal ou Lufa-lufa. Para tanto, você deverá participar da cerimônia onde um a um somos chamados para nos sentarmos em um banco e logo em seguida um chapéu falante é colocado em nossa cabeça. Ele saberá tudo o que se passa nela e é assim que ele indicará a casa para a qual o aluno irá. - Ao terminar, respirou fundo, o que não havia feito durante sua explicação. - E, a propósito, sou Stephanie Oldman, Jessica. É um prazer conhecê-la!
Jessica estava entretida na explicação e por isso demorou um pouco para responder... nesse meio tempo a garota ao lado também se apresentou.
- E meu nome é Patricia Baker, ou somente Pagu! Meninas estou com medo da seleção. Acho que vou cair na Lufa-Lufa, mas e se cair em outra casa? Ia ser tão bom cair com vocês! Assim já conhecia alguém na Casa...
-Oh, é um prazer conhecê-las!E seria ótimo cair na mesma casa que vocês. - Jessica sorriu.
Logo em seguida, quase ao mesmo tempo, Pagú perguntou para todas as meninas:
- Vocês já sabem fazer algum feitiço?
Korin já foi falando: - Eu não. Confesso que ainda nem tentei, apesar de ter lido os livros das matérias da escola. Por enquanto foi só inconscientemente, o que eu achava muito estranho antes de descobrir pela carta de Hogwarts que eu sou uma bruxa.
-Bom, eu sei algumas coisinhas.... mas feitiçoes bem simples. Meu pai sempre me falou muito do mundo bruxo, mas vivemos como trouxas em Marselha. E não se preocupe Korin, vamos aprender tudo aqui, meu pai disse que essa é a melhor escola de magia do mundo!
Ela sorriu para Korin e começou a observar a mesa de professores, posta a frente das outras. A garota começou a ficar empolgada.
Eles parecem tão sábios... quem será o professor de quadribol? Não vejo a hora de conhecer esse esporte!
A voz de Bru tira Annie de seus devaneios -pessoal sabe o que eu não vi por aqui? Os fantasmas. Onde estão os fantasmas? -Fantasmas?Sério que tem fantasmas aqui?Desculpem se sou desinformada,mas meu pai nunca me falou de fantasmas,sempre quis ver um-sua voz tremeu de excitação Vocês já tem em mente alguma matéria favorita na escola? -Ah,não Crazin...mesmo tendo um pai bruxo,não sei nada sobre a escola,então não conheço nenhuma matéria,mas espero gostar de todas!
Volta a observar as pessoas que chegam,prestando atenção em quando começaria a seleção e o banquete,pois estava faminta! -Sabem por que está demorando tanto pra começar a seleção?Estou nervosa,e também com fome...
Monitora Cookie Azul Royal da Raven!
Dúvidas,dicas,ideias,encheção de saco,fofocas ou presentes,só mandar MP! o/
- Bem, o chapéu seletor na verdade é um objeto mágico, que pertencia ao Godric Gryffindor, que foi um dos fundadores da escola. Ele tem, assim, um pouco da personalidade dos quatro fundadores, que são os que iniciaram as quatro casas. Ele, bem, meio que analisa a sua mente e o seu coração, e então ele decide, dependendo das suas características, pra qual casa você vai. Aí ele anuncia em voz alta pra todos.
"Quase como um... não não! Chega desses devaneios, Lugh!"
Lugh continuou com seu sorriso triste, calmo e meio estranho:
- Você ta ok? Você parece meio... triste.
-Ah, não é bem isso... Eu só estou... meio preocupado... Faz quase uma semana que eu não recebo notícias... De nenhum deles... - Lugh suspirou, meio triste. -Por favor, não se preocupem comigo... Eu vou ficar bem...
Ele ouviu asas lá encima e uma carta, aparentemente mal colocada, caiu em sua cabeça. Ele a pegou, abrindo o objeto lentamente:
"Lugh,
Nosso jogo deve recomeçar, não acha? Apesar das nossas interrupções, devemos prosseguir. Está pronto?
L."
Havia um pequeno bilhete, mas Lugh o leu rapidamente e o ocultou. Ele encarou o "teto" e com um sorriso não mais triste, mas sim calculista. Ele então bradou, alegre novamente:
-O jogo recomeça, L. Over and again!
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- Bem, o chapéu seletor na verdade é um objeto mágico, que pertencia ao Godric Gryffindor, que foi um dos fundadores da escola. Ele tem, assim, um pouco da personalidade dos quatro fundadores, que são os que iniciaram as quatro casas. Ele, bem, meio que analisa a sua mente e o seu coração, e então ele decide, dependendo das suas características, pra qual casa você vai. Aí ele anuncia em voz alta pra todos.
-Ah, não é bem isso... Eu só estou... meio preocupado... Faz quase uma semana que eu não recebo notícias... De nenhum deles... - Lugh suspirou, meio triste. -Por favor, não se preocupem comigo... Eu vou ficar bem...
Jenni olhou confusa para o garoto pois não sabia bem de quem ele estava falando...
- Err... se você ta dizendo que vai ficar bem eu acredito - Disse Jenni dando um sorriso simpatico ao garoto tentando anima-lo. Do nada uma coruja soltou uma carta em Lugh que a leu e logo a guardou, seu sorriso não era mais triste, tão pouco feliz, Jenni não soube decifra-lo muito bem e resolveu mudar de assunto - Porque a seleção está demorando tanto? estou ansiosa para ver em qual casa eu vou ficar, espero que seja Corvinal... E você Sarah, em qual casa quer ficar?!- Perguntou a garota animada e com um sorriso que apesar de feliz deixava transparecer um pouco da ansiedade que Jenni sentia.
Daniel também olhou para Lugh quando Jenni perguntou se ele estava ok. Realmente o garoto parecia um pouco agitado, mas também um pouco triste, como Daniel já havia percebido antes de se aproximar deles. Esperou que o garoto dissesse algo, o que não demorou muito a acontecer (embora ele parecesse bastante pensativo):
-Ah, não é bem isso... Eu só estou... meio preocupado... Faz quase uma semana que eu não recebo notícias... De nenhum deles... Por favor, não se preocupem comigo... Eu vou ficar bem...
Daniel pensou em perguntar quem seriam "eles", mas achou que talvez isso fosse um pouco incoveniente, talvez o garoto não quisesse falar, e ele respeitaria isso. Sabia muito bem o que era não querer falar sobre algo... Balançou a cabeça, já estava quase voltando a pensar nas coisas do passado. Já tinha decidido esquecer e era isso o que ia fazer. E ponto.
Jenni então respondeu a Lugh, e depois comentou algo sobre a seleção estar demorando. Daniel sorriu, apenas fazendo com um gesto que aquilo era normal. A hora da seleção ia chegar logo e Daniel tinha certeza de que tanto Jenni quanto Sarah deviam estar um tanto nervosas com isso. Nada mais que normal. Jenni perguntou a Sarah sobre a casa na qual ela gostaria de ficar, e então, de repente, uma coruja passou e deixou uma carta para Lugh, que sorriu e gritou algo, agora bem mais alegre do que antes.
Daniel não entendeu nada, e ficou olhando para o garoto, tentando entender o que tinha acontecido ou esperando que ele lhes dissesse alguma coisa. Pelo jeito tinha recebido uma boa notícia... Nisso, um outro garoto, pela aparência também um primeiranista, se aproximou deles, olhando-os atentamente. Daniel sorriu e fez um gesto com a mão, fazendo sinal para que ele fosse até eles. Então lhe disse:
- Eu suponho que você também está vindo para o 1º ano. -ele estendeu a mão para cumprimentar o garoto e continuou -- Sou Daniel Feather, do 3º ano. Se precisar de alguma coisa, pode contar comigo e...
Parou de falar na mesma hora que percebeu que havia falado o que não queria. Feather. Se irritou consigo mesmo por alguns instantes, mas tentou manter o sorriso no rosto para cumprimentar o novo colega, embora talvez os demais percebessem que a expressão de Daniel havia mudado um tanto...
- Eu suponho que você também está vindo para o 1º ano. Sou Daniel Feather, do 3º ano. Se precisar de alguma coisa, pode contar comigo e...
Lugh sentiu um calafrio e se lembrou que outras pessoas estavam interagindo com ele. Ele então voltou a si e respondeu, falando com eles, tentando explicar.
-Ah, é só um correspondente meu. E nosso jogo mental começa novamente...
Lugh então percebeu que Daniel na verdade se apresentara para alguém e respondeu, calmamente:
-Ora, olá, meu caro. Sou Lugh Ereshkigal, do 2º ano. Posso ajudá-lo de alguma forma?
Last edited by G. R. Martins on 05/05/10, 14:04, edited 1 time in total.
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O Sr Corvinus, atendendo ao convite da Srta Fuku, aproximou-se do círculo de mulheres que discutiam acerca da Floresta Proibida e dirigiu sua palavra para Zaphyra, a mais extasiada com a ideia de explorar aquele terreno da escola.
- Pelo que percebo a Senhorita Zaphyra é bem mais animada e aventureira que muitos de nós. Quem sabe até mesmo que muitos dos alunos que estão por vir...
Zaphyra assentiu com a cabeça, agradecendo o que pressupunha ser um elogio da parte daquele homem.
- Mas não seria meio arriscado explorar a floresta?
Perdão?? pensou, um tanto ultrajada.
- Não que duvide de sua capacidade, nem passou pela minha cabeça tal coisa, mas é que realmente parece arriscado...
Zaphyra deu uma sutil olhada de esguelha para o novo professor de História da Magia, que parecia surpreso com seu espírito explorador e aventureiro.
- Meu caro Sr Corvinus, é este o seu nome, correto? O que é a vida senão uma linha tênue que nos aproxima da morte a todo intante? De que vale existir se uma pessoa não consegue desfrutar da vida? Há anos viajo pelo mundo em busca das mais perfeitas combinações de elementos, pelo simples fato de amar o meu trabalho que, hoje, nada mais é do que um hobbie - fez uma leve pausa para permitir que os outros refletissem acerca de suas palavras, enquanto ajeitava uma mecha de seu cabelo - Assiscado? Viver é arriscado, meu caro colega. A Floresta é apenas uma janela de experiência para o novo. O desconhecido não o atrai, Sr Corvinus?
Seus olhos assumiram um tom dourado avermelhado por alguns segundos, enquanto o encarou de forma desafiadora, provocando a aparente falta de coragem de explorar a Floresta Proibida de Hogwarts. Notou que o Professor de História observava o salão e voltou seus olhos para o ambiente, que agora estava bastante agitado, com muitas conversas.
- Ah... Estava pensando enquanto caminhava até chegar no salão, sou só eu ou esses novos alunos meio que mexeram comigo? Sei lá porque mas me sinto meio receoso pelo começo...
Zaphyra o observou, receosa.
Um professor que teme meras crianças? Que tipo de pessoas o Sr Skulli está colocando nesta escola, por Merlim? Primeiro assassinos, agora um que me parece sem aptidão para tal... o que será da próxima vez? Alguém sem cérebro? pensou, consigo mesma.
- Meu caro, não vejo o porquê de tal afirmação. São apenas crianças - disse, despreocupada - Garanto que o senhor está mexendo muito mais com o psicológico do delas do que o inverso. Não possuo larga experiência em sala de aula, mas é como dar uma palestra e orientar subordinados, Sr Corvinus. À propósito, que tipo de trabalho exercia antes de ser convidado a fazer parte do corpo docente?
Perguntou, enquanto, com um leve movimento de varinha, fez seu hidromel se transformar em vinho. Levou a taça aos lábios e depois de saborear sua bebida, cruzou as mãos sobre a mesa e aguardou a resposta do colega.
Spoiler
RPG fala ~ *pensamento* ~ narração ~ outros personagens
Logo após a explicação rápida de Stephanie sobre as casas de Hogwarts e a Cerimônia de Seleção, Pagu pôde apresentar-se:
- E meu nome é Patricia Baker, ou somente Pagu! Meninas estou com medo da seleção. Acho que vou cair na Lufa-Lufa, mas e se cair em outra casa? Ia ser tão bom cair com vocês! Assim já conhecia alguém na Casa... - E logo emendou: - Vocês já sabem fazer algum feitiço? - Perguntou, parecendo curiosa.
-Oh, é um prazer conhecê-las!E seria ótimo cair na mesma casa que vocês. - Jessica sorriu.
Bem, Stephanie apenas acreditava que qualquer casa seria uma casa especial para ela. Contudo, seria interessante poder cair na mesma casa que as garotas tímidas e simpáticas que acabara de conhecer.
Ao ouvir a pergunta de Pagu sobre o feitiço, primeiro respirou para responder, mas depois, imaginando a impressão que poderia causar, preferiu mentir. Stephanie sempre detestou mentiras, por isso, foi extremamente difícil para ela: - Não, na verdade, não... Prefiro esperar as aulas, sabe... - Mas sentiu um nó na garganta com essa afirmação falsa.
Korin, por sua vez, pareceu dizer a verdade: - Eu não. Confesso que ainda nem tentei, apesar de ter lido os livros das matérias da escola. Por enquanto foi só inconscientemente, o que eu achava muito estranho antes de descobrir pela carta de Hogwarts que eu sou uma bruxa.
E Jessica:-Bom, eu sei algumas coisinhas.... mas feitiçoes bem simples. Meu pai sempre me falou muito do mundo bruxo, mas vivemos como trouxas em Marselha. E não se preocupe Korin, vamos aprender tudo aqui, meu pai disse que essa é a melhor escola de magia do mundo!
Logo atrás de Jessica, Stephanie disse a Korin: - Mas isso é completamente normal, querida, eu me achava estranha mesmo com a consciência de ser uma bruxa... - Estava com um tom mais calmo de voz dessa vez, e riu de si mesma.
Concluiu ainda para Jessica, mesmo que a garota agora parecesse um tanto distraída: - E é mesmo! Já demos um grande passo por estarmos em Hogwarts! E eu dei meu segundo grande passo fazendo amizade com vocês. - Sorriu seu primeiro sorriso tímido naquela noite.
Agora sim os quatro estavam conversando mais descoladamente. Grupinhos de alunos começavam a se formar no salão também.
- pessoal sabe o que eu não vi por aqui? Os fantasmas. Onde estão os fantasmas? -Fantasmas?Sério que tem fantasmas aqui?Desculpem se sou desinformada,mas meu pai nunca me falou de fantasmas,sempre quis ver um-sua voz tremeu de excitação
-Eles devem aparecer quando a seleção de casas começar -disse pensativa
- Vocês já tem em mente alguma matéria favorita na escola? -Ah,não Crazin...mesmo tendo um pai bruxo,não sei nada sobre a escola,então não conheço nenhuma matéria,mas espero gostar de todas!
-Sabem por que está demorando tanto pra começar a seleção?Estou nervosa,e também com fome...
- Também estou ansiosa. O banquete vai ser depois da seleção certo? Das casas eu gostaria de cair na Grifinória. Acho que é com ela que mais me identifico.
off - post descoisado pq to com sono
~Chefe da Gemialidades Weasley~
Sugestões, dúvidas, reclamações ou jogar conversa fora ~ mp-me
Pagu estava contente por estar num grupo de meninas logo de cara. Empolgada por começar perguntou as meninas se já sabiam fazer alguns feitiços. Korin foi a primeira a admitir que não havia tentado, já que só descobrira que era bruxa há pouco tempo. Jéssica disse que sabia feitiços simples e Stephanie disse que não sabia, mas Pagu pode notar que ela estava querendo esconder alguma coisa. As vezes ela está querendo ser humilde!
Bom, junto com a minha varinha minha avó me deu um par de agulhas de tricô mágicas, eu comecei a treinar com elas, mas acho que não sou muito boa.
Stephanie se encarregou de mostrar a Korin que não havia nada de errado com ela. - Mas isso é completamente normal, querida, eu me achava estranha mesmo com a consciência de ser uma bruxa... E concluiu para Jéssica, - E é mesmo! Já demos um grande passo por estarmos em Hogwarts! E eu dei meu segundo grande passo fazendo amizade com vocês.
Pagu ficou constrangida mais feliz com o comentário de Steph. Virou-se para Korin. Korin, você é nascida trouxa?
"Os Poderosos podem matar uma, duas ou três rosas, mas jamais conseguirão deter a primavera inteira"
- "Subordinados", senhorita? –disse ao ouvir as últimas palavras da mulher, uma das novas professoras, por certo– Devo dizer que não os vejo dessa forma.
Deu um sorriso educado, tentando desfazer qualquer eventual (e nova) desavença. Voltou a falar, quebrando o breve silêncio que se estabelecera por alguns segundos.
- Perdoem meus péssimos modos. Sou de Gales e nunca consigo me adaptar às maneira inglesas. Srta. Fuku, srta. Le Flay. –fez um gesto com a cabeça e inclinou levemente o tronco, em reverência e respeito às duas, e então dirigiu-se aos dois novos colegas– Senhor. Senhorita. Sou David Bergerson, professor de Astronomia. Prazer em conhecê-los. Sejam bem-vindos.
Olhou de relance para trás, a fim de verificar se a moça da pulseira o havia seguido até ali. Pensou em apresentá-la, ainda que de longe, mas achou que ela não se agradaria disso. Não que ele realmente se importasse com o que a agradaria ou não, mas definitivamente não era hora para conflitos. De nenhum tipo. Esperaria que ela mesma se apresentasse, no momento que achasse melhor.
Sorriu um pouco mais espontaneamente ao olhar para o salão e notar que Daniel parecia estar finalmente se enturmando. Era um bom garoto, afinal. Esperava sinceramente que ele deixasse de lado tudo o que acontecera e tivesse uma vida... feliz. Bem diferente da sua... E, para isso, seria melhor que não revelasse seu parentesco com o garoto. Não era como se Daniel, de fato, precisasse dele. Tinha pais adotivos que aparentemente cuidavam bem dele. E, ao menos oficialmente, estava livre dos sobrenomes, ainda que não do sangue, Feather-Bergerson. Isto por si só já era um grande fator para mantê-lo afastado de grandes perigos. Assim esperava.
De repente, um baque. A visão se lhe turvou momentaneamente. Sentiu-se tonto, mas manteve-se em pé, resistindo, firmemente, a fim de que aquilo não fosse percebido pelos colegas. Já sabia do que se tratava. Preparou-se para ouvir a voz distorcida e sibilante surgindo em sua mente – algo que não demorou a acontecer.
"Prepare-se, David. Sua derrota se aproxima."
Levou a mão à têmpora direita, incomodado com as agulhadas que sentia na região. Tentou disfarçar a expressão do rosto, porém, tentando evitar que os outros percebessem qualquer coisa – por mais difícil que fosse. Não pôde conter um murmúrio, cerrando os dentes:
- Saia...
"Ora, David, não seja arrogante. Minha visita é breve. Não tente lutar contra o destino. Nenhum de nós pode escapar, nem mesmo seu precioso sobrinho. Ah, a profecia... Tudo joga a meu favor. Isto é porque eu tenho conhecimentos profundos, meu caro. Tão profundos a ponto de me permitirem recriar a vida. E o poder, David, pertence aos sábios."
"Cale-se", David exigiu em pensamento, "E deixe o garoto fora disso. Ele não tem mais relação alguma com essa história."
"Sua ignorância chega a ser constrangedora, meu caro David. Eu já disse. Todos nós, sem exceção, estamos envolvidos. E é por isso que ainda lhe darei outra chance de se unir a mim. Admito que me seria muito útil um aliado como você. Pense muito bem, David. A hora está próxima. Você receberá meu presentinho dentro de algumas horas..."
Silêncio. Ao menos dentro de sua mente. As agulhadas na cabeça foram diminuindo aos poucos, até desaparecerem por completo, como se nunca tivessem estado ali. Olhou para os colegas, não muito certo sobre se eles haviam notado qualquer coisa. Ainda que o tivessem, teria sido apenas em sua aparência. E quanto a isso, qualquer coisa que inventesse serviria. Sorriu para eles, indicando que estava bem – ainda que nenhum deles tivesse perguntado até então –, e então voltou os olhos novamente na direção de Daniel. Talvez devesse conversar com ele; contar toda a verdade. Ao menos parte dela. Pelo visto, o garoto não estava tão fora do jogo quanto ele imaginara.
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Narração Fala Pensamentos Fala de Outros Personagens Off:
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Ha, Ha, Ha e Ha. A muito tempo Primaver não se divertia tando, olhava de boca aberta para o novo (e cá entre nós bem novo) professor de HDM, será que era verdade o que ele dizia? Como assim? Medo da Floresta Proibida lugar onde, pelo menos em sua opinião todos os professores de Hogwarts deveriam saber se portar e resolver qualquer acaso. E o que ele quis dizer com "Os novos alunos meio que mecheram comigo?". Primaver tentou falar mas Zaphira foi mais rapida.
- Meu caro, não vejo o porquê de tal afirmação. São apenas crianças. Garanto que o senhor está mexendo muito mais com o psicológico do delas do que o inverso. Não possuo larga experiência em sala de aula, mas é como dar uma palestra e orientar subordinados, Sr Corvinus. À propósito, que tipo de trabalho exercia antes de ser convidado a fazer parte do corpo docente?
Tirou as palavras da minha boca... Pensou Primaver, quando notou a repentina chegada do Sr. Bergenson.
- "Subordinados", senhorita? Devo dizer que não os vejo dessa forma.
Sorrindo Primaver observou Bergenson enquanto ele comprimentava ela e Srta. Lee Fay, fez um aceno com a cabeça para ele e enquanto ele se apresentava seu rosto mudou, suavimente até, mas algo lhe lembrou como ele estava na casa dos gritos no confronto com os bruxos das trevas.
Sr. Bergenson? Esta tudo bem? Disse segurando sua mão fria, tentando amparalo.
Augusto continuava a olhar aos alunos atentamente, quando a Zaphyra começou a falar ele sentiu-se um tanto desconfortável, afinal de contas, a intenção dele não tinha sido procurar um desentendimento ou ser mal compreendido, algo que pela forma que veio a resposta dela realmente pareceu.
- Meu caro Sr Corvinus, é este o seu nome, correto? O que é a vida senão uma linha tênue que nos aproxima da morte a todo instante? De que vale existir se uma pessoa não consegue desfrutar da vida? Há anos viajo pelo mundo em busca das mais perfeitas combinações de elementos, pelo simples fato de amar o meu trabalho que, hoje, nada mais é do que um hobbie - Quando o homem ouviu essa parte ele sorriu concordando com ela, evidentemente algumas coisas poderiam ser levadas como um contra-ataque, entretanto não seria ele que iniciaria uma guerra por algo que poderia ser pacificamente corrigido. - Arriscado? Viver é arriscado, meu caro colega. A Floresta é apenas uma janela de experiência para o novo. O desconhecido não o atrai, Sr Corvinus?
A pergunta sobre o novo lhe atrair realmente foi bem elaborada e mostrava bastante inteligência da moça a sua frente, não foi bem a forma que lhe foi perguntada que pôs o homem a refletir, mas sim o conteúdo da pergunta.
- Ah primeiramente, por favor, me chame de Augusto ou de Guto, se não se importar... e segundo, concordo sim que devemos desfrutar a vida, entretanto aceito os limites que cada um possui para realizar tal artimanha, e nesse caso a floresta nunca me foi muito convidativa... – parando um pouco para tomar ar, entrelaçou os dedos num gesto de seriedade -... E bom professora, claro que o desconhecido me atrai se fosse assim não teria aceitado dar aulas não é? ... Como já disse não quis ofende-la e se caso o fiz, mesmo que sem a minha intenção, peço desculpas...
Terminando sua frase Augusto fez-lhe uma pequena reverencia para a professora numa forma de pedir desculpas, sabia que tinha sido negligente quando tratou levianamente o assunto.
- Meu caro, não vejo o porquê de tal afirmação. São apenas crianças - o professor olhou um tanto curioso para ela, claro que ele sabia que eram crianças - Garanto que o senhor está mexendo muito mais com o psicológico do delas do que o inverso. Não possuo larga experiência em sala de aula, mas é como dar uma palestra e orientar subordinados, Sr Corvinus. À propósito, que tipo de trabalho exercia antes de ser convidado a fazer parte do corpo docente?
Novamente ele havia sido mal interpretado, estava começando a achar que talvez teria sido melhor não ter falado nada, ou quem sabe só ter ficado parado calado.
- Bom professora, antes de vir para Hogwarts, eu era explorador e historiador... Claro que não é a profissão mais “aventureira”, mas era bastante satisfatório realizá-la e amava o que fazia, como passei a amar esta nova fase da minha vida... Mudei porque acredito que sempre é necessário alternar e modificar sempre que possível... E quando falei do receio, me referi a algo que eu nunca fiz antes... mas desculpa retiro o que disse... Agradeço suas belas palavras...
Como sua tia lhe ensinara quando ainda era adolescente, era necessário saber a hora de admitir uma derrota e ainda mais nobre era saber a hora de ter a racionalidade de assumir os erros, pelo bem próprio simplesmente emudeceu-se para não parecer idiota ou insuportável, afinal de contas não podia ficar pior. Quando um professor apareceu e se apresentou como David Bergerson, o outro simplesmente retribuiu a cordialidade do outro com uma breve reverencia.
A conversa entre os docentes estava fluindo normalmente, parecia que o clima de desconfianças e tensão ficara para trás.
-Ahhh realmente é estonteante ter acesso a todas estas plantas e espécimes raros daqui, ainda não consegui vasculhar a floresta como se deve, mas já vi as estufas que já são de fato inteiramente maravilhosas. E Srta. Le Faay eu lhe convidaria para ir comigo até a floresta somente pelo prazer de sua companhia do que pelo medo de algo me surpreender...
-Seria um prazer acompanha-la Srta. Fuku. Realmente, as variedades de plantas e seres na floresta é surpreendente e é isso que mais me encanta.
A Srta. Zaphyra retmova a sua e a cada palavra dela, Biaa sentia uma certa repulsa. Estava na cara que ela era uma daquelas mulheres curiosas que não descansa até descobrir as coisas e era esse tipo de pessoa que a guarda-caças mais temia.
- Adoraria correr este risco. Tudo por poções, minha querida. Minha vida sempre foi desvendar combinações com raros ingredientes e foi isso que levou o diretor a me convidar. Ora, vamos! - e o tom em seus olhos assumiu o antigo tom dourado - Uma Floresta como esta é uma caixinha de jóias apenas esperando alguém com a chave. Você me compreende, Srta Fuku?
-Tudo mesmo? Até a morte mais dolorosa? Sim, é isso que os imprudentes e gananciosos encontram por lá.-Dessa vez ela nem se dignou a sorrir.
Ora o que já se viu, se essa mulher tivesse presenciado o que ela e o diretor viu não falaria dessa maneira.
Seus pensamentos foram interrompidos pelas palavras do professor de História da Magia, Sr. Corvinus.
- Pelo que percebo a Senhorita Zaphyra é bem mais animada e aventureira que muitos de nós. Quem sabe até mesmo que muitos dos alunos que estão por vir... Mas não seria meio arriscado explorar a floresta? Não que duvide de sua capacidade, nem passou pela minha cabeça tal coisa, mas é que realmente parece arriscado...
A guarda-caças foi logo interrompendo o professor.
- Claro que é arriscado, existe seres lá que nem se quer conhecemos e é por isso que ela fascina tanto as pessoas e todos querem conhece-la. A magia ali contida está além da nossa compreensão.-Os olhos de Biaa brilhavam ao falar do local que ela tanto amava, talvez por ser o único lugar que a fazia se sentir em casa.
Algo desviara a sua atenção e notou que era o Sr. Bergerson, o bruxo parecia está prestes a desmaiar e a sua visão estava fora de foco. Biaa não fora a unica a notar o acontecimento, a Srta. Fuku já se encontrava ao lado dele quando Biaa chegou para ajuda-la, temia que aquilo fosse percebido pelos demais alunos ali presente.
-Professor, o senhor está bem? Seria mais prudente sentar-se, não?-Apontou a cadeira que se encontra perto deles e com um aceno da varinha conjurou uma taça com um tônico.-Beba isso, irá se sentir melhor.
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