[CASTELO] Salão Principal

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Ritta White
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Re: Salão Principal

Post by Ritta White »

Ritta estava a olhar para nada em especial quando Serena diz:


-Eu gosto do lago, mas acho que está muito cedo para irmos até lá, está um friozinho lá fora... vamos esperar o tempo afirmar um pouco, que tal irmos a Sala Precisa? Ontem a noite, Ritta nos levou lá..fiquei muito encantada com a Sala, é assim, você pensa em como é a sala, o que você quer que tenha nela, e aparece! Pufffff...


Ritta sorriu e deu uma risada com os seus amigos depois do baulho com a boca de Serena. Serena diz a Ritta que qeria um sala com poltronas fofinhas. Ritta diz:


-Eu penso no que quero e vocês se quiserem mais aalguma coisa dizem.


Ritta vai andando com Lua ao lado. Enquanto isso Serena e Daniel conversavam. Ritta viu Serena mostrar uma malinha rosa com coelhinhos e dizer:


-Eu não esqueci do curativo não viu! Quando chegarmos a sala eu pego na minha bolsa meu kit para te ajudar! Bolsa de menina sempre tem de tudo!olha, que nem precisa entender de magia para conseguir espaço para tudo!


Ritta fica confusa, mas logo deixa de o estar ao ver Daniel mancando. Diz rapidamente:


-Serena, eu conheço alguns tratamentos trouxas e bruxos. O meu pai é medibruxo.


Ritta olha para Serena e sorri. Fica pensando nas coisas que o seu pai lhe ensinou no caminho para a Sala Precisa.


Off. Sala Precisa
Off 1. Serena e Daniel, se quiserem respondam o que eu disse neste post no post na Sala Precisa ;)
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Katlyn Kunogi
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Re: Salão Principal

Post by Katlyn Kunogi »

Katlyn chegara a ala acompanhando a garota de cabelos rosa. Ainda estava com o Sr Miag no colo, e não havia dirigido a palavra sequer uma vez para a garota ainda chorosa.

-Creio que chegamos.


Ketlyn se dirigia a garota num tom frio e inexpressivo.

-Você sabe quem cuida deste lugar?


Ketlyn aguardou a garota metamorfomaga se pronunciar.
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Re: Salão Principal

Post by Yuna Urahara »

*Yuna estava desconcertada com o abismo entre elas, a caminhada até a ala pareceu durar seculos, a garota sequer lhe dirigia a palavra*

"Are... será que ela já me odeia??? Ai que dor¬¬"

"-Creio que chegamos."

*Yuna parou de subito, ouvir daquela voz da garota era realmente uma surpresa, aparentemente ela mal falava o necessário*

-Ahnn, sim na verd...


*Antes que pudesse concluir a frase, Yuna foi cortada pela garota que a olhou de um modo frio*

"-Você sabe quem cuida deste lugar?"

-Anooo... hai, sei sim. Mas esta não é a ala


*Yuna sentia muita dor e sua mão ainda doía muito, mas ao mesmo tempo, a garota não sabia como agir como a nova colega*

"Acho que devo começar uma conversa... o rosto dela me lembra a alguem, mas quem??? Are acho que se eu comentar isso, ela vai me odiar mais ainda...¬¬"


-Ahn... então, qual é mesmo seu nome? Eu me chamo Yuna, acho que você não sabe onde fica a ala, é soh me acompanhar...

*Yuna deu uma olhada pelo salão em busca de algum conhecido, enquanto aguardava a resposta da colega*


off~~ agora realmente na ala¬¬
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fala Yuna
(pronuncia - tradução)
"pensamento Yuna"
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Re: Salão Principal

Post by Katlyn Kunogi »

Katlyn queria se livrar logo daquela situação, mas isso não seria tão facil

//-Anooo... hai, sei sim. Mas esta não é a ala

Ao ouvir estas palavras Katlyn lançou um olhar fulminante a garota que pareceu um pouco desconcertada. Mas continuava falando

//-Ahn... então, qual é mesmo seu nome? Eu me chamo Yuna, acho que você não sabe onde fica a ala, é soh me acompanhar...


-Katlyn é meu nome e eu não havia comentado sobre ele. De fato não sei onde é esta ala, é meu primeiro dia neste lugar...

*O pior é que vou ter que acompanhá-la, maldito Sr Miag*

Com este pensamento, Katlyn lançou pequenas ondas venenosas no gato me miou de dor, então começou a analizar as ondas vinda da garota recem apresentada.

*Yuna né, ela emite ondas estranhas, mas de alguem gentil e estupido, resumindo... manipulável*

-Ok, eu te acompanho, espero que sua dor tenha diminuido *apesar de suas ondas indicarem suprema dor*
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Bela Weasley
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Re: Salão Principal

Post by Bela Weasley »

* Bela e Haydèe chegam conversando ao salão principal onde se sentam na mesa da Grifinória *

- hum...pudim! - Bela pega um pedaço e poe em seu prato - mas entao Haydèe, gostando de Hogwarts?

------x-------

off: sem imaginaçao =/
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Bela Weasley
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Re: Salão Principal

Post by Bela Weasley »

* Bela e Haydèe chegam conversando ao salão principal onde se sentam na mesa da Grifinória *
- hum...pudim! - Bela pega um pedaço e poe em seu prato - mas entao Haydèe, gostando de Hogwarts?
-Aham.Sabe,apesar de eu conhecer um pouco de feitiços,aqui é muito legal.O castelo é impressionante,nunca vi um lugar tão cheio de magia como esse!Gostei bastante daqui!-disse a menina,se servindo de um pedaço de torta de caramelo.

- É , também acho! aqui é enorme...ja me perdi varias vezes aqui =/ - Bela termina seu pudim e se levanta - Tenho q ir la...tenho q dar uma passada na biblioteca; vou ver se acho um livro bom ^^. Até mais, a gente se vê!

*Bela vai andando em direção a biblioteca *
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Leto Black
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Re: Salão Principal

Post by Leto Black »

Leto chuta a porta do Salão Principal e adentra pelos corredores. As poucas pessoas que estavam ali espantam-se com a entrada inesperada dele. Também pudera. Não tinha perfil de alguém que estaria ali. Não era um estudante e não aparentava ser um professor. Realmente não era nenhuma daquelas alternativas, mas tinha tanto direito de estar ali como qualquer um deles.

Verifica nos bolsos como se estivesse procurando alguma coisa e tira em pergaminho velho e usado. Sussurra algumas palavras e logo encaminha-se para as escadas. Era claro que estava a procura de alguém. Caminhava depressa e desajeitamente. Talvez por não estar acostumado com seu novo corpo. Ou velho...

Sobe as escadas pára em frente a uma porta e fecha os olhos por alguns segundos. Abre-os e impacientemente entra na sala. Era a Sala Precisa. E li, sentado no chão sozinho, seu serviciador.

Os dois trocam olhares por alguns segundos. O silêncio é aterrorizador. Porém, sem escrúpulos, nenhum recua. Trevis e Leto. Finalmente frente-a-frente.

__________________________________________________________________

OFF: Quem quiser saber o que está acontecendo ou o que irá acontecer, acompanhe a história ou mande MP.
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Daniel Feather WP
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Re: Salão Principal

Post by Daniel Feather WP »

Daniel acompanhou David até o dormitório. Lá, o garoto retirou debaixo do colchão uma espada, uma espada prateada que deixou Daniel espantado. Como David conseguia esconder aquilo, como ninguém nunca havia notado? Bem, Daniel também tinha conseguido esconder a si mesmo por um bom tempo.. Ele sorriu ao pensar que eles tinham mais coisas em comum do que imaginava. Os dois também aproveitaram para vestir roupas quentes, já que o frio estava aumentando com a chegada da noite. Enquanto o irmão acabava de ajeitar o colchão e escondia a espada por dentro do casaco, Daniel tentava entender o que estava escrito no pergaminho. Ele tinha certeza de que haviam dicas sobre o lugar onde a tal pedra de Harfang estava. "Escondida entre os uivos de seres das trevas, no caminho da árvore feroz"... Árvore feroz?

Daniel olhou para David, ele pensava já ter alguma idéia do local onde estaria a pedra, mas ainda não estava certo disso. Precisava ter certeza absoluta. Não podiam perder tempo desnecessário, e se fossem a esse local que estava pensando à toa, perderiam muito tempo... David sugeriu que eles descessem, e começassem pelo jardim (havia pensado nisso por causa da "árvore", mas Daniel estava quase certo de que não era qualquer árvore); mas Daniel disse:

- Eu acho que seria melhor se fôssemos até o salão primeiro. Está frio lá fora, e chuviscando. E talvez já estejam servindo o jantar. Acho bom tomarmos uma sopa quente, assim também não ficamos de barriga vazia, afinal não sabemos se vamos demorar...

Daniel realmente achava que deviam fazer isso, e ficou satisfeito quando David concordou. Mas tinha dito a última frase num tom um pouco triste e preocupado. Não queria perder o irmão que tinha acabado de "ganhar". Não deixaria que nada de mau acontecesse com ele, de forma nenhuma. Quando David terminou de se ajeitar, finalmente desceram.

Entraram juntos no salão, como nunca tinham feito. Os dois tinham a mesma forma de corpo, magros, e a mesma altura, além é claro da aparência (menos pelo cabelo). Sorriam divertidos ao notar o olhar espantado dos colegas quando os viam. Estavam gostando daquilo, e por alguns momentos chegaram a esquecer a situação complicada em que estavam. Se pudessem, esqueceriam para sempre, e seriam simplesmente irmãos, crianças, brincariam juntos... Se pudessem. Não podiam. Talvez não ainda. Daniel infelizmente não tinha certeza se um dia iriam poder.

Os dois se sentaram na mesa da Grifinória, mas sabiam que não podiam perder muito tempo ali. Comiam rapidamente algumas colheradas de sopa (Daniel percebeu que estava com fome), e enquanto isso Daniel pensava se contava ou não o que achava a respeito da "árvore feroz". Achando que não tinham nada a perder, resolveu falar de uma vez, engolindo rápido um bocado de sopa que tinha colocado no boca:

- David... mano... eu estava pensando, sobre o que tinha no pergaminho, e, bem... talvez eu saiba qual é a tal "árvore feroz"... Você sabe, aquele salgueiro... - ele disse, certo de que David sabia sobre o salgueiro, e esperando que o irmão respondesse.
Spoiler
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Contagem inversa:
1

*Ainda não acabou...*

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David Bergerson
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Re: Salão Principal

Post by David Bergerson »

A passagem pelo dormitório deveria ser rápida. Sem cerimônias, David foi direto ao colchão de sua cama, erguendo-o e retirando de baixo dele a espada brilhante. Parou por alguns segundos para observá-la, como sempre fazia. Já nem lembrava do último "incidente" com ela, no espelho do banheiro. Era linda. Pensou em contar a Daniel sobre a origem do objeto, mas depois de toda a confusão sobre os pais deles, achou melhor poupá-lo. Daniel, aliás, mostrava-se mais prudente do que ele; o gêmeo sugeriu que aproveitassem para vestir roupas mais quentes, pois o frio lá fora aumentava. E foi o que fizeram. Em seguida, tendo ajeitado a espada por dentro da longa capa, David disse:

- Bom, então vamos. Acho que podemos começar pelos jardins, já que lá é onde tem mais árvores e...

Porém, foi interrompido pelo gêmeo, que mais uma vez demonstrou ser mais sensato e sugeriu que fossem antes ao Salão, para que pudessem tomar um pouco de sopa (assim esquentariam o frio e ainda não ficariam com fome). Notou que a última frase do irmão ("afinal não sabemos se vamos demorar...") fora dita num tom diferente.. Pensou em dizer algo do tipo "não se preocupe, vamos resolver logo" ou ""vai dar tudo certo", mas não tinha certeza disso. Resolveu ficar calado. Deu uma nova ajeitada na espada, e finalmente desceu ao lado do irmão.

No salão, sentiu-se a princípio incomodado com os olhares curiosos de alguns alunos quando os viam lado a lado, mas depois começou a gostar da "brincadeira", assim como Daniel. Sentaram-se na mesa grifinória, sabendo que não podiam demorar. Felizmente foram logo servidos; a sopa estava deliciosa. Ainda atento aos olhares dos outros, enquanto tomavam a sopa, David não evitou o comentário:

- Devem achar estranho nos ver juntos... Você quase nunca foi visto nem sozinho! Acho que pensam que você é uma cópia minha!

Riu, como há muito não fazia. Foi acompanhado pelo irmão; até o riso dos dois era parecido. Sentia-se em casa. Não queria que aquilo acabasse. Mas tinha consciência de que podia acabar mais rápido do que estavam imaginando... Por ele, não acabaria. Não queria perder seu irmão, não naquele momento! Olhou para Daniel, que comia a sopa com vontade. Ele, para variar, estava sem fome, comia mais por realmente não saber quando (e como) voltariam da "busca". De repente, Daniel o fitou; imaginou que o gêmeo queria dizer algo. Estava certo.

- David... mano... eu estava pensando, sobre o que tinha no pergaminho, e, bem... talvez eu saiba qual é a tal "árvore feroz"... Você sabe, aquele salgueiro... - disse Daniel, com certo receio.

David manteve os olhos no irmão, e ficou pensativo por alguns segundos. Sabia de que salgueiro ele estava falando... Seria mesmo ele a tal "árvore feroz"? Ainda que fosse, era só o caminho, ou estava no caminho... E parecia não haver relação com os "uivos de seres das trevas". Ou havia? Sim, havia. David logo lembrou de algo que ouvira certa vez, algo que jamais imaginou que um dia lhe seria útil de fato. Disse ansioso para o irmão, mas tentando conter o tom de voz:

- Espere! Faz sentido! A minha tia... a nossa tia me contou uma vez umas histórias sobre um lugar que diziam ser mal-assombrado, onde se ouviam uivos, gritos! Como não pensei nisso antes! Daniel... ela disse que por baixo das raízes do salgueiro teria uma passagem secreta, um túnel que levaria a esse tal lugar! É isso! Só pode ser isso!

David estava extremamente empolgado; era incrível como um completara o pensamento do outro, e resolveram o primeiro "problema" rapidamente... Mas ele sabia que era só o começo. O pior ainda estava por vir. Por isso tratou de conter-se um pouco, e continuar com a sopa. Precisavam terminar logo, e lhe passou pela cabeça o fato de que não podiam encontrar nenhum "conhecido". O tempo talvez fosse curto demais para interrupções inesperadas...



Off comment - *capota
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Raven
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Re: Salão Principal

Post by Raven »

  • Narração; Fala; Pensamento; Off;

_†_

  • Cinco minutos após deixar a área coberta do Três Vassouras, Raven já havia se arrependido de fazê-lo. Pensara em puxar a capa por sobre a cabeça para tentar se proteger, logo decidindo, porém, que seria inútil. Procurou fechá-la melhor, em todo caso, começando uma meia corrida em direção ao castelo. Era a segunda vez que se encharcava assim em... Dois dias. Pelo menos desta não tivera que mergulhar em lugar nenhum, em todo caso. E as bolinhas de Beatrice pelo visto eram a prova d’água... Pois mesmo que seus cabelos já caíssem, bastante molhados, na frente de seu rosto... Continuavam loiros.

    Retirou a varinha a poucos passos do portão que largara destrancado, propositalmente o trancando ao passar... Apesar de estar ciente da presença de dois alunos ainda do outro lado. Se eles haviam se virado para ir, que se virassem também para voltar. A chuva não estava muito forte nos terrenos da escola – ou só teria diminuído em todo canto? – mas de toda forma proporcionava um efeito bastante interessante quando a bruxa olhava para o lago negro, com o sol se pondo às suas costas, conforme terminava de dar a volta a ele – ao lago, não ao sol :roll: - em direção ao castelo.

    Quando passou pelos Jardins, notou que mesmo a chuva não bastara para que os alunos se sentissem desencorajados a fazer o que quer que alunos faziam por lá, de forma que sorriu brevemente. De certa forma, era uma boa idéia que tivesse saído dela antes de terminar sua bebida... Suspeitava que o Três Vassouras não seguia o limite trouxa, de forma que sua dose de Arak poderia chegar a ter até oitenta por cento de álcool... E, considerando-se os resultados da última vez que bebera demais junto de alguém daquela escola... Certamente Biel e Nina poderiam ter gostado das conseqüências caso Beatrice não a tivesse largado loira por lá. Benditas bolinhas.

    Não, não, NÃO. Malditas bolinhas! Iria arrancar fora o fígado de Beatrice quando a encontrasse... Assim que descobrisse onde ela poderia estar, claro. Satisfeita por adentrar a área coberta do Saguão de Entrada, atravessou direto até o Salão Principal, ainda com a varinha na mão. A possibilidade de testar se Wendelin iria quicando até ela caso lançasse um “Accio Beatrice” parecia bastante tentadora, mas resistiu, apenas correndo os olhos pelo salão em busca de algum conhecido.

    Dentre os poucos alunos, e nenhum professor, a princípio não encontrou ninguém a quem lhe interessasse importun- conversar, de forma que logo virou-se para voltar e continuar sua busca. Quando olhou novamente, porém, algo bastante peculiar lhe chamou a atenção. David, a quem não vira anteriormente por estar desacompanhado de sua siamesa, Ph, estava sentado ao lado de... David. Enrugando a testa, confusa, atravessou o salão em direção à mesa da Grifinória, não se importando com os olhares que recebia de pessoinhas que se questionavam ou a respeito de quem seria aquela mulher ou, no caso dos mais felizes, porquê diabos Raven estava loira, sendo que de manhã ela estava... Normal. O mais normal que ela poderia parecer, em todo caso.

    Sem se preocupar em dizer qualquer coisa aos alunos, pediu que um quartanista grifinório chegasse para o lado – obtendo em resposta uma rápida retirada do garoto de qualquer lugar próximo, já que, bem, Raven não era conhecida por ter muito fundamento ao dar detenções – sentou-se junto a um dos Davids, se servindo também de uma porção de sopa. Tomou uma colherada, experimentando, antes de virar-se para os alunos:


    - Por deus... É isso que vocês comem por aqui? E depois o chefe reclama quando eu tento tomar para mim todas as decisões... Não consegue nem fazer um cardápio.

    Sem se preocupar com as expressões dos dois, ou com o que quer que estivessem fazendo antes, tomou mais um bocado da sopa, tão rápido que ela poderia parecer a coisa mais deliciosa que já experimentara... Apesar de suas reclamações. Pousando a colher e afastando os irritantes fios molhados de seu rosto – por que eles não incomodavam tanto quando eram pretos? – virou-se novamente, focando o David que lhe parecia menos... David.

    - E, falando na incompetência do Fled... Por acaso não viram Beatrice por aí? Ela ficou toda surtada quando eu não quis conversar com McKinnon, e levou embora minha chance de voltar ao normal – indicou os cabelos com uma mão como se eles já não fossem perfeitamente visíveis, dando de ombros – pela próxima... Meia hora.

    Deu de ombros novamente, esticando o braço para apanhar um bocado de suco que verteu em um copo até deixá-lo perigosamente cheio. Será que tinha sido uma boa idéia mesmo tomar a outra bebida, considerando o quanto de álcool que havia colocado anteriormente em seu café?

    - Mas então... Vocês vão logo me explicar se são mesmo dois ou se eu fui enfeitiçada por alguém, ou...?

    Passou uma das mãos na frente dos dois, tentando verificar se por acaso veria duas mãos... Sem sequer sepreocupar com parecer um pouco mais com seu eu habitual.


Off: A Raven é minha, e fica esquisita com quanto álcool eu quiser ;x
Mas, se você for ver, ela bebeu pelo menos duas coisinhas com... ~faz média
63 % de álcool, ou mais xD
Minha mãe fica feliz mais fácil que isso ~capota
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David Bergerson
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Re: Salão Principal

Post by David Bergerson »

David já não comia tão apressadamente. Não só porque não estava com um pingo de fome e a sopa estava um pouco mais quente do que ele desejaria, mas porque desejaria aproveitar um pouco mais o momento "tranqüilo" ao lado do irmão. Não sabia se haveriam outros momentos como aquele... Esperava que houvessem. Mas, na dúvida, era melhor aproveitar bem aquele. Enquanto tomavam a sopa, conversaram por alguns poucos minutos sobre suas vidas, sobre alguns fatos interessantes e engraçados pelos quais tinham passado, identificando-se cada vez mais um com o outro, apesar das diferenças na personalidade. A tranqüilidade do lugar, apesar da agitação habitual dos colegas, realmente possibilitava que fizessem isso. Tranqüilidade essa que estava para acabar, mais cedo do que David imaginava.

Uma mulher loira, totalmente encharcada, se aproximou e, mandando o colega mais velho que estava ao lado de Daniel se afastar, sentou-se. David não a teria reconhecido não fosse pela maneira com que havia "tocado" o garoto dali, e pelos marcantes olhos vermelhos - era Raven. Loira? Desde quando gostava de tingir os cabelos? Certamente essa não era uma das características da mestra de DCAT. Pelo menos nunca poderia imaginar que ela fosse dada a esse hábito. E, de fato, Raven e loira eram duas palavras que jamais associaria. Sem falar que os olhos vermelhos da mulher não combinavam muito com cabelos loiros...

David não conseguia tirar os olhos da professora; o "espanto" era tanto que sequer lembrava-se de que essa atitude poderia causar-lhe problemas. E mais problemas era tudo o que ele e Daniel não precisavam naquela hora. Contudo, o simples fato de ela estar ali, em plena mesa da Grifinória e ao lado deles já poderia ser o problema em si. E se já achara estranha a nova cor do cabelo da professora, o comentário dela a respeito do "cardápio" dos alunos e sobre o "chefe" não era algo que costumasse fazer assim, "abertamente". Ao menos David achava que não... A mulher tomava uma porção de sopa rapidamente; depois, ela parou um pouco, e virando-se para Daniel, disse, indicando os cabelos com a mão:

- E, falando na incompetência do Fled... Por acaso não viram Beatrice por aí? Ela ficou toda surtada quando eu não quis conversar com McKinnon, e levou embora minha chance de voltar ao normal pela próxima... Meia hora.

Daniel abriu a boca para dizer algo, mas David fez sinal para que ele parasse. Por ter faltado muitas aulas, Daniel talvez não conhecesse a mestra de DCAT tão "bem" quanto David conhecia. Por isso, achou melhor que ele mesmo respondesse, do jeito "certo", mesmo sem ter entendido bulhufas sobre o que quer que fosse aquilo de Beatrice ter surtado por ela não conversar com Gui, e de levar a chance de Raven ter os cabelos negros de volta.

- Bom, não vimos a srta. Wendelin por aqui, senhora. Acabamos de chegar, e na verdade já estamos quase saindo..

A professora deu de ombros, praticamente ignorando a última frase de David. Ela encheu um copo de suco, mantendo-se pensativa por alguns segundos. David olhou para Daniel, fazendo sinais com os olhos para que eles saíssem logo dali, antes que acabassem mais "enrolados". Obviamente o irmão não demorou a entender. Os dois terminaram rápido suas porções de sopa, e já preparavam-se para levantar, quando a professora voltou a falar:

- Mas então... Vocês vão logo me explicar se são mesmo dois ou se eu fui enfeitiçada por alguém, ou...?

Dizendo isto, Raven movia uma das mãos de uma maneira estranha na frente dos dois. David a encarava de olhos arregalados, definitivamente a professora não estava "normal". Perguntava-se se a mudança da cor dos cabelos da mulher havia "afetado" mais do que simplesmente sua aparência. Notou o olhar não menos espantado de Daniel; resolveu se manifestar, antes que o gêmeo acabasse dizendo algo que não devia.

- Bom, nós somos dois... É, na verdade, ele é meu irmão gêmeo... senhora. Mas, bom, precisamos sair, e...

Preparou-se para se levantar do banco, ainda em dúvida sobre se deveria ter dito a verdade - que Daniel era seu irmão gêmeo - ou inventado qualquer coisa somente para saírem logo dali. Embora não houvesse muito o que inventar naquele caso, do jeito que a sra. Eiluned parecia estar, era capaz de acabar acreditando mesmo na "qualquer coisa" que ele fosse inventar...




Off- *foge do comentário feliz sobre o cabelo loiro que afetou Raven

weeeee
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Re: Salão Principal

Post by Raven »

  • Narração; Fala; Pensamento; Off;

_†_

  • Olhou de lado para David, sem entender muito bem a princípio quando o aluno a informou que aquele era seu irmão gêmeo. Apoiou um dos cotovelos na mesa, virando-se para os alunos, curiosa, enquanto brincava com uma mecha loira entre dois dedos... E já se perguntando quanto tempo aquela meia hora levaria para passar. Os alunos pareciam realmente apressados... E talvez um pouco estranhos. Embora o fato de ter bebido a fizesse falar muito mais do que deveria, não atrapalhava em nada sua percepção.

    Franziu a testa, olhando de um para o outro enquanto se recordava também da expressão de Gui:


    - Vocês dois não estão indo a lugar nenhum... Enquanto eu não falar que estão.

    Sorriu encantadoramente, indicando que os dois tornassem a se acomodar com um gesto rápido antes de apanhar novamente seu copo de suco. Se demorou em um gole, logo tornando a falar:

    - Primeiro Gui com aquela cara de emo, e agora você... Sendo que a última vez que vi vocês, os larguei juntos. Por acaso também irei encontrar Soph e Lili murchas em algum canto? Isso sem falar na novidade do irmãozinho aê...

    Revirou os olhos, não se importando realmente com a pressa deles enquanto desenvolvia seu raciocínio – talvez um pouco mais audivelmente do que normalmente faria:

    - Eu saio pra pertur- para acordar Beatrice, deixo vocês sozinhos com uma tarefa, e quando volto todo mundo ficou esquisito... Mais do que o normal. O que diabos aconteceu, Sr. Feather?

    Sorriu, deixando claro, porém, em sua expressão que não perguntava por brincadeira... E que não toleraria que ele tentasse enganá-la.


Off: Isabela suspeita que este é o menor post que ela escreveu nos últimos... Meses.
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Re: Salão Principal

Post by David Bergerson »

David puxava Daniel para que ele também levantasse, e já estava quase de pé quando a sra. Eiluned franziu a testa e praticamente lhes anunciou que eles não sairiam dali enquanto ela não permitisse. David se segurou para não revirar os olhos enquanto a mulher sorria de maneira irônica, mas típica. Ela fez sinal para que eles sentassem novamente, e David o fez, seguido pelo gêmeo, mas sem esconder a expressão de certo desespero pela necessidade que tinham em sair logo dali. A professora tomou mais um gole de suco, e comentou algo sobre ter encontrado Gui, e sobre a última vez em que os tinha visto - a tarefa de guardar os milhares de arquivos de volta nas caixas, quando fatidicamente David acabou descobrindo os fatos terríveis sobre seus pais.

Raven comentou ainda sobre a "novidade" do irmão gêmeo, e revirando os olhos, continuou com suas frases que a David e Daniel aparentemente não faziam sentido algum. A pergunta que ela faria, porém, teria muito sentido, e a julgar pela expressão da professora, ela exigia que lhe dissessem a verdade - e David nem pensou em imaginar o que aconteceria se por acaso ela notasse que estavam inventado algo.

- Eu saio pra pertur- para acordar Beatrice, deixo vocês sozinhos com uma tarefa, e quando volto todo mundo ficou esquisito... Mais do que o normal. O que diabos aconteceu, Sr. Feather? - ela disse, sorrindo do mesmo modo de anteriormente.

Arregalou novamente os olhos, virando-se rapidamente na direção de Daniel e logo voltando a fitar a professora. Não poderia simplesmente contar tudo o que acontecera. Não sabia como Raven (ainda mais no "estado" estranho em que ela estava) reagiria ao saber que os seus pais haviam sido bruxos das trevas, e principalmente ao descobrir a maneira com que ele havia reagido, quase causando alguns problemas um pouco mais "graves" na escola. Por alguns instantes, porém, ele pensou em ao menos contar-lhe sobre o pergaminho, sobre a tal pedra, ou perguntar se ela sabia algo a respeito. Desistiu ao perceber mais uma vez que a sra. Eiluned não estava no seu "normal"; e também, dificilmente ela daria crédito àquela história toda. Só perderia tempo, e tempo era algo que já estavam perdendo demais ali.

Perguntou-se então o que deveria dizer; não podia simplesmente ficar ali olhando para a cara da professora a noite toda. E também não podia inventar qualquer coisa que fosse obviamente mentira. Gastou alguns segundos pensando, felizmente Raven parecia estar um pouco mais "paciente" naquele momento (assim ele esperava). Até que, tentando se lembrar dos últimos ocorridos, chegou à situação do anel que a professora lhe dera pedindo que o entregasse á srta. Fernandes - o que resultou em toda aquela coisa horrível que ele mesmo acabou testemunhando. Se mencionasse algo sobre aquilo - melhor: se inventasse, talvez conseguisse sair logo dali; ou não. Era possível que acabasse tendo o "efeito" contrário. Mas tinha que arriscar. Abaixou os olhos, como se estivesse receoso ou envergonhado, e disse:

- Bem... eu não sei quanto aos outros, mas no meu caso... acho que a senhora lembra daquele.. objeto que coloquei nas coisas da srta. Fernandes.. e que por isso ela acabou perdendo o dedo. Bom.. ela... acabou descobrindo tudo... sobre isso.

Manteve a cabeça baixa, espiando discretamente vez ou outra para notar a reação da sra. Eiluned. Só esperava conseguir o que queria. E, no fim das contas, a fase "ruim" acabara lhe ensinando alguma coisa - antes dela jamais teria conseguido mentir discaradamente daquele jeito, muito menos com expressões e tom de voz de quem supostamente falava a verdade...
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Re: Salão Principal

Post by Raven »

  • Narração; Fala; Pensamento; Off;

_†_

  • Raven fingiu não notar a surpresa de David perante sua pergunta, logo se sentando normalmente e apanhando a colher para terminar o que largara de sua sopa enquanto esperava que o aluno considerasse sua resposta. O outro garoto, Daniel, não parecia disposto a falar muito, de forma que ela não chegou a insistir no assunto. Não era segredo para ninguém que, assim como para os monitores da Corvinal e um grupinho bastante específico de sonserinos, Raven dava um pouco mais de atenção a David e Ph – mesmo que essa atenção viesse na forma de detenções. Não era como se estivesse realmente disposta a fingir que não perseguia o garoto, digamos... Tentando puxar assunto com o outro.

    Mordendo o lábio inferior por um segundo, em dúvida quanto a interromper ou não o garoto, tratou de terminar o que servira, apenas pousando novamente a colher quando o escutou tornar a falar. A encenação do garoto, conforme ele falava, era perfeita... E ainda assim, soava a mentira. Embora seu instinto para isso raramente falhasse, porém, o lançou de lado. Conhecera David no expresso de Hogwarts aquele ano, certo. O vira nas aulas também, obviamente... E se deparara algumas³ vezes com o aluno fora delas. Geralmente, em situações bastante... Peculiares.

    David não mentiria tão descaradamente assim para ela. Tinha certeza.

    Suspirou, empurrando para a frente o restante de sua comida a fim de livrar-se da distração e logo se pondo de pé – procurando ignorar os alunos que observavam o estranho quadro da sempre bem humorada professora de Defesa Contra as Artes das Trevas sentada à mesa da Grifinória... Junto do nem um pouco menos estranho par de meninos absolutamente iguais.

    Deu a volta em Daniel, parando do lado contrário e parando, já mais séria, logo ao lado do garoto, parecendo quase... Receosa quanto ao que perguntaria.


    - Ah, David... Ela não fez nada com você, fez?

    A memória do que ocorrera quando Laine descobrira que fora ela a culpada por aquilo passaram logo por sua cabeça, e inconscientemente a bruxa cerrou os punhos, escondendo ambas as mãos nos bolsos da capa ao fazê-lo... Apenas para retirá-las em seguida, se obrigando a relaxar os dedos. Sorriu discretamente, continuando:

    - De toda forma... Eu não deveria ter te pedido para fazer aquilo. A profª Fernan- Laine tinha me irritado há pouco, e... Foi uma idéia idiota. E foi mais estupidez ainda te colocar nessa história... Ainda mais por causa do jeito que você ficou. Sophia realmente tem um belo de um motivo para estar irritada comigo... Embora eu deva dizer que me deixar saber disso não foi a melhor idéia que ela já teve.

    Revirou os olhos, logo os pousando no aluno novamente. Com um pesar quase imperceptível em sua voz, perguntou, sem sequer notar que seus cabelos já passavam rapidamente para o tom normal:

    - Estão mesmo com pressa?
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Re: Salão Principal

Post by David Bergerson »

Ainda de cabeça baixa, notou que a professora empurrava o prato com o restante de sua sopa e se levantava. Acompanhou o movimento dela com a cabeça, observando-a com os olhos arregalados - não pôde disfarçar o espanto ao fitá-la, com medo de que ela tivesse notado a mentira e que acabasse com uma detenção justamente naquele momento. Sentiu-se mais assustado ainda quando ela deu a volta por trás de Daniel e parou ao seu lado. Engoliu seco. Contudo, a expressão séria da sra. Eiluned não era de quem estava pronta para aplicar uma detenção. David se surpreendeu ao ouvi-la perguntar se Laine havia feito algo com ele quando "soube" da verdade. Demorou alguns segundos até que ele conseguisse falar:

- Não, ela... não fez... nada.

Manteve-se observando Raven, que colocava as mãos nos bolsos da capa para logo em seguida retirá-las. Dando um sorriso discreto, ela confessou ter errado (embora em momento algum tenha mencionado a palavra "erro") em pedir a ele que entregasse o anel a Laine, e que fora uma estupidez envolvê-lo naquela história. Disse algo também sobre Ph ter, por isso, um motivo para estar irritada, mas David mal prestou atenção nas últimas palavras da professora - já estava suficientemente surpreso ao ouvi-la reconhecer aquilo tudo. Não esboçou qualquer reação, apenas continuou olhando para ela, admirado. Talvez as coisas não fossem mesmo tão "perversas" como ele imaginara. Talvez a mestra de DCAT tivesse em seu interior algo de nobre e bom. Acordou do quase "transe" em que estava ao ouvi-la dizer, com um tom um tanto diferente do que ele estava acostumado em se tratando de Raven:

- Estão mesmo com pressa?

Sequer notou que os cabelos da professora já retornavam ao negro habitual. Estava sem palavras. Sentia-se estranho, como se... se a estivesse vendo pela última vez. Por que aquilo? Por alguns instantes, percebeu que, apesar de tudo o que havia passado com ela e por causa dela, sentiria-se mau se um dia tivesse que se despedir. Porque, de uma forma ou de outra, aprendera muitas coisas com ela, sem contar nas vezes em que, por bem ou por mal, ela salvara sua vida. No fim das contas, Raven era uma pessoa de quem sentiria falta quando saísse da escola - ou antes, se algo acontecesse.

Colocou-se de pé. Sentiu um certo (e estranho) aperto, e isso se refletiu na expressão de seu rosto. Fez alguma menção de que iria chorar, mas se controlou. Esfregou rapidamente a mão esquerda pelos olhos, tentando disfarçar; deu alguns sopros, com a mesma intenção. Encarou novamente a professora, esquecendo-se completamente de onde estava, e de que possivelmente estavam sendo observados por várias pessoas, pela própria presença (e até então a cor diferente dos cabelos) de Raven em si, e pelo gêmeo ao seu lado. Ignorou tudo isso quando, num impulso, lançou-se sobre a professora e lhe deu um abraço apertado, apenas contendo-se para que não chorasse ali. Permaneceu ali por alguns segundos. Então, a "soltou".

- Bom, nós... estamos... Precisamos ir... Não podemos ficar...

Respondeu com a voz um tanto embaçada, ainda tentando se controlar. Olhou nos olhos de Raven ao completar a frase; queria contar a ela, queria pedir sua ajuda, quem sabe. Mas seria arriscado demais. Não sabiam direito do que se tratava; não sabiam nem mesmo se a tal pedra de fato existia. Só teriam problemas se envolvessem professores - especialmente Raven - naquilo. Decidiu se calar. Contudo, não conseguia dar um passo em direção à porta. Ainda olhava para a professora, esperando que Daniel se manifestasse para que saíssem logo. Por si mesmo, não poderia...
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Re: Salão Principal

Post by Daniel Feather WP »

Daniel apenas observava a conversa de seu irmão David com a professora Raven. Algumas vezes ele pensou em responder algo quando ela perguntava, mas entendeu os sinais de David para que ele ficasse quieto. E ele até concordou, pois realmente não sabia muito da professora, só o que ele ouvia dos colegas nos corredores, e as poucas coisas que tinha notado nas aulas que havia assistido. De repente, ainda falando com David, ela se levantou, deu a volta e parou ao lado do irmão gêmeo, e comentou mais algumas coisas que Daniel não entendeu muito bem, mas pode imaginar do que se tratava. Talvez nem ela nem David tenham percebido, mas Daniel notou que os cabelos da professora estavam se tornando negros (pelo que ele sabia, voltando ao normal, sabe-se lá por que).

Daniel notou a reação de David, e também percebeu facilmente que ele não tinha falado a verdade para Raven. Apesar de não gostar muito de mentira, ele entendeu que naquela hora não tinha outro jeito, e por isso acabou apoiando a atitude do irmão. Tudo estava indo até bem, até que por fim, a professora lhes perguntou:

- Estão mesmo com pressa?

Daniel achou que por alguma razão ela não queria que eles fossem, e não só para prende-los ali por maldade. Ele imaginou se ela não sabia de algo, se talvez estivesse querendo impedí-los de ir, ou se soubesse que seria muito perigoso, ou que alguma coisa muito ruim fosse acontecer. Daniel não sabia, mas a reação de David o deixou ainda mais encucado. O menino de repente abraçou a professora, e Daniel percebeu que ele estava quase chorando. Ele não entendeu muito bem, e talvez David e a professora estivessem entendendo menos, mas Daniel começou a pensar que aquilo até parecia uma despedida. Não queria pensar isso, então tentou logo tirar aqueles pensamentos da sua cabeça.

David respondeu que eles precisavam ir, e Daniel confirmou com a cabeça. Eles já tinham mesmo perdido tempo demais ali, não sabiam quanto a pedra de Harfang era mesmo uma ameaça ou não, mas não podiam correr o risco que seus amigos acabassem se machucando de algum jeito, e por causa deles. Não podiam deixar isso acontecer. Vendo que David não se mexia, Daniel pôs a mão no braço do irmão, e disse:

- É... infelizmente temos que ir mesmo, não é David? Me desculpe, senhora...

Daniel fez uma cara de quem pedia desculpas por sair daquele jeito, realmente não era muito educado, mas não só por isso, tinha algo mais. Mas já tinha decidido não pensar mais naquelas coisas, então só puxou David pelo braço, e finalmente saíram os dois do salão, deixando a professora de pé ao lado da mesa da Grifinória. Enquanto eles saíam pela porta, Daniel percebeu o irmão olhando para trás, na direção da professora, e acabou fazendo o mesmo. Mas não tinham outra escolha...


Off- Os dois indo pra outro lugar - segredo! =D
Spoiler
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Contagem inversa:
1

*Ainda não acabou...*

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Re: Salão Principal

Post by Raven »

  • Narração; Fala; Pensamento; Off;

_†_

  • Permaneceu em silêncio, observando David com um ar triste em sua face enquanto aguardava pela resposta dos dois alunos. Para sua surpresa, porém, logo David se levantou, com uma expressão estranha em seu rosto. Por um instante, pensou em perguntar o que havia de errado, insistir um pouco mais no assunto... Mas antes que pudesse sequer esboçar qualquer reação, o aluno venceu a distância entre os dois, a apertando em um abraço.

    Surpresa com a atitude de David, o puxou para mais perto com as mãos nas suas costas e na cabeça, não entendendo a razão de o aluno parecer prestes a chorar, mantendo-se assim, em silêncio e sem sequer pensar uma segunda vez sobre o comprido objeto que sentira escondido sob sua capa, por alguns segundos, até que o aluno a largasse.

    Cruzou os braços, baixando a cabeça e mantendo o olhar por alguns instantes, enquanto tentava não demonstrar toda sua curiosidade quanto ao que se passava. Acenou positivamente com a cabeça quando o garoto insistiu que tinha de ir, dando-lhe um sorriso triste que passava bem sua confusão quanto a tudo aquilo... E a vontade de, notando que algo estava muito errado ali, pedir... – ordenar, se necessário – que eles permanecessem ali.

    Murmurou um “sem problema” quase inaudível quando Daniel lhe pediu desculpas ao levar David, permanecendo de pé ao lado da mesa da Grifinória enquanto os observava desaparecer correndo pelas portas duplas do Salão Principal. Levou uma das mãos aos cabelos, sequer notando que já estavam pretos enquanto os colocava atrás da orelha, enquanto, longe do rosto inocente do aluno, uma suspeita logo crescia em sua mente...


    - O que estão olhando, crianças?

    Perguntou rispidamente a dois grifinórios que pareciam bastante entretidos em observar a cena, voltando ao seu normal e logo deixando o salão sem sequer aguardar pela resposta.


Off: ;_;
Off²: Fazer algo que não gosto nada de fazer... Não vai precisar esperar muito, Laine ;x
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