[CASTELO] Campo de Quadribol

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Rubens Black
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Post by Rubens Black »

Ph Granger wrote:-Não, Ph, não.. não podemos ir assim.. não ainda! Não...

PH não se importa com os berros de David, aproveita que ele é menor e consquentemente mais leve e sai quase arrastando o garoto... Não quer mais confusão. No momento em q ela se vira vê um outro garoto que não tinha percebido inicialmente. Lança um olhar infusivo para ele e diz:

- Se eu fosse vc viria conosco, não é seguro.

PH deu o aviso, não se importava no momento se o garoto a ouviria ou não, mas tinha sua consciencia tranquila de que o advertiu. Aquela brincadeira já não era mais para seu cacife, apesar das boas intenções de todos. O que lhe restava apenas era torcer para que os professores conseguissem prender o tal ladrão.

OFF: Jardins
off²: Rubens.. vem com a genteeeeee
:lol:

Rubens Sai correndo atrás de Ph Granger

* Espera por mim

Olho para os lados e não vejo mais ninguem, será que eles foram onde? a não vou ficar aqui esperando vou caminhar por ai

off: por ai
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Fiel Escudeiro
O caçador de Pontos
Legenda:


Naração
* Fala
Ação
Ambiente
"Pensamento"
Feitiço
Fala dos professores
Fala de outros personagens
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Raven
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Post by Raven »

  • Narração
    Fala
    Pensamento
    Off

    Pouco após deixar a sala vazia escutou mais alguém se aproximar, e de certa forma lamentou não ter fechado a passagem após cruzá-la. Para a maioria das pessoas poderia parecer algo bom ter um reforço inesperado, mas não para Raven: Principalmente após a morte da aluna, daria tudo para ter uma nova chance de enfrentar aquele homem sozinha. Apressou o passo ao máximo, apesar de já estar bastante cansada por conta de toda aquela confusão.

    Só notou o quão próxima já estava dele quando um feitiço cruzou o ar passando por onde estivera uma fração de segundo antes, só então que notou que já fora alcançada, também, quando em resposta alguém disparou contra o ladrão de algum ponto às suas costas. Erguendo a varinha, resistiu ao impulso de lançar um Avada Kedavra ou algo semelhante direto nas costas do sujeito, se limitando a feitiços mais básicos apenas para freá-lo.

    Após quase ser atingida por Fled e Polkis, que continuavam por tentar acertar o sujeito que perseguiam, não pensou duas vezes: Perdendo uns poucos segundos que poderiam ser preciosos na correria toda virou-se para trás e disparou o tropego contra os dois. Não parou para verificar se atingira, realmente satisfeita em não ter de se preocupar em evitar os feitiços de seus aliados além dos de seu adversário.

    Escutou a parede se mover com um ruído seco à fim de abrir a passagem não muito a sua frente, fazendo o possível em seguida para alcança-la. No escuro, parou apenas um segundo antes de se chocar com a pilha de entulho do túnel explodido que bloqueava seu caminho.

    Ergueu a varinha instintivamente, pensando primeiro em qualquer feitiço capaz de acabar com seu obstáculo sem desmoronar o resto do túnel. Não precisou de muito tempo para considerar que qualquer coisa quente o suficiente para derreter aquilo queimaria todo o oxigênio do túnel, e que transfigurar aquilo tudo poderia ser muito pouco prático.


    - Lego parietis...

    Falou, um pouco hesitante por não ter certeza se era aquele mesmo o feitiço correto. Sem perder mais tempo, tocou a parede com ambas as mãos, respirando fundo da forma desnecessária que todos faziam instintivamente antes de atravessar passagens daquele tipo. Emergiu nos Jardins a tempo de escutar um punhadinho de gente gritando junta, sem entender ao certo qual o objetivo daquilo.

    Apressou-se na direção da qual lhe pareceram vir as vozes, no momento já torcendo para que Fled e Polkis experimentassem atravessar a parede. A surpresa em seu rosto ficou evidente quando reconheceu o homem que seguia caído no chão perto do curandeiro, e Meig@ e Laine próximas ao local. Não desacelerou o passo, ignorando completamente o culpado e indo em direção à espada que derrubara.

    Apanhou a arma, a erguendo à altura dos olhos apenas para constatar que não se sentia mais tão poderosa quanto da primeira vez em que a usara. Na verdade, não via diferença nenhuma entre a forma que se sentia antes e depois de apanha-la, e logo entendeu a razão ao ver o sangue da aluna que ainda sujava a lâmina. A Hallow não fora feita para matar ou destruir, e sim para conservar. Aproximou-se de Renan, levando a espada consigo e o encarando sem qualquer vestígio do alívio que ele parecia ter.


    - O resto do corpo docente já está chegando, creio. E precisamos encontrar o resto das Hallows... Logo.


<center>---

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Para a guerra forjada só a paz sei trazer, pois se algo já aprendi é que a defesa nem sempre é o melhor ataque mas somente ela é quem pode apóia-lo.</center>

  • Off: Prêmio extra para quem conseguir pelas pistas das próximas mensagens descobrir o que são as 4 Hallows, o nome do vilão e onde elas foram escondidas xD~
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.
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Blood Evans
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Post by Blood Evans »

Legenda
narração
pensamento
fala
fala de outros personagens

Blood Evans estava de volta a Hogwarts, ficou for a por muito tempo, desde seu misterioso sequestro durante uma aula de feitiços que nunca conseguiu terminar, durante suas viages soube que Fled era o novo professor da disciplina, confiava naquele cara!

Raven está lá, mas não posso retirar o feitiço da desilusão ainda é muito cedo tenho que anunciar minha presença!

Blood caminha até bem perto do ouvido de Raven e fala baixinho no pé do ouvido:

Raven estou de volta! Encontre-me no Corujal assim que puder!

Tomara que somente Raven tenha me percebido, mas se outros ouvirem que se seja, quanto antes souberem que voltei melhor!

Off - Corujal
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Polkis
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Post by Polkis »

Narração
Fala
Pensamento
Outro personagem


  • Mesmo com o ombro doído, Polkis corria como nunca correu antes em direção à um vulto que ele identificava como Raven. Percebeu que tinha alguém por perto e olhando para o lado viu que Fled também estava no encalço. Nunca tinha entrado naquela passagem secreta e, no entanto, esperava que ela fosse parar próximo aos jardins pelo tanto que eles desciam.

    Na sua frente uma luz muito forte lançou-se contra ele, mas em um pulo para trás, Polkis desviou do feitiço. Mas em sua tentativa de escapar, foi acertado no susto por um feitiço mais perto, tropeçando nos próprios pés.

    Não tinha tempo a perder, pegou no seu bolso um pequeno vidro que continha a veritaserum que iria usar em Raven. Calculou a importância daquele vidro na situação e decidiu usá-lo naquele sujeito.

    - Fled, pega! - disse, jogando frasco na direção de um vulto que passava por ele, esperando que ele pegasse. - Vou chamar os dementadores!

    Os dementadores... Polkis amava aqueles seres asquerosos. Esperava que um beijo fosse dado ainda naquela noite. Levantou-se com dificuldade por causa do ombro e correu no lado oposto temendo que o vilão tivesse recuado ao perceber que tinha pessoas atrás dele.


-=Off=-
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"A higiene pessoal não é um transporte para a morte."


-=Off=-
Aposentos do professor de DCAT
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~Fled~
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Post by ~Fled~ »

  • Corria pelo caminho, um tanto quanto escuro, sem conseguir ver muita coisa do que se passava ali na frente, apenas algumas silhuetas.

    A julgar pelo longo caminho que percorreram, estavam descendo até um ponto um pouco distante do castelo. E, de fato, não deu outra. Quando Fled notou que a escuridão definitivamente se apossara do lugar e, ainda, que ouvia poucos passos à sua frente - um deles seguido de um tombo - estava na iminência de reduzir a velocidade, porém, não o fez e prosseguiu. Cruzou com Polkis em algum lugar mais adiante e, sem muitas explicações, apenas pegou um frasco que lhe fora entregue pelo outro.

    Ao continuar correndo, Fled pouco tentava reparar no caminho a sua volta e, quando deu por si, emergia em algum lugar nos jardins, próximo ao campo, talvez, não pudera notar muito bem. Correu mais para um canto, logo quando viu um pequeno ponto - que deduziu ser Raven - correndo mais adiante.

    O professor parou abruptamente assim que, surgindo de algum lugar da entrada do castelo, alguns raios vermelhos atravessaram os jardins, atingindo um segundo ponto adiante.

    Adiantou-se para lá e parou emparelhado com a professora Raven, que já tinha em mãos o objeto que o estranho portava. Ouviu o que ela dizia e sibilou alguma coisa em concordância.

    Caminhou um pouco, rodeando o corpo inerte à sua frente. Voltou-se, então, para os outros:

    - Finalmente! Acho que agora toda essa tormenta acaba... - tirando o frasco que Polkis lhe dera, olhou para o curandeiro - Acorde-o Renan. Polkis foi buscar os dementadores, então ainda temos um pouco de tempo para interrogá-lo.

    Fled ofegava um pouco devido toda aquela corrida, mas ainda assim mantinha a voz bastante firme e decidida.
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Renan
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Post by Renan »


Enquanto comtemplava os rostos aliviados de Meig@ e Laine e o ainda preocupado de Raven, o curandeiro divisou vagamente o mestre de feitiços se aproximar. Atentou, depois, a um pequeno brilho na sua mão... um frasco...

*Certamente que isso seria feito...*

Ao que Fled pediu para acordar o bandido, Renan reagiu prontamente depois de um aceno de cabeça. Abaixou-se e tomou novamente o pulso do velho enquanto pensava se a morte era suficiente para criatura tão vil. Não sabia se estava feliz ou triste por ter confirmado (novamente) sua sobrevivência.

- Bem... não queremos que o vovô tente alguma gracinha - murmurou enquanto sacava a varinha. Apontando-a para o inimigo, ordenou - Incarcerous!

Imediatamente, cordas amarraram o corpo do homem sem estrangulá-lo, porém.

- Agora... Enervate - proferiu, num segundo comando, fazendo com que o 'réu' arregalasse os olhos em um instante e movesse-os alucinadamente a fim de definir onde se encontrava. Quando mirou nos olhos castanhos do curandeiro, arregalou os próprios ainda mais.

- Está se sentindo bem, senhor? Acredite, você terá muito menos felicidade pelo resto de sua vida...

*... se lhe restar a alma.*

  • OFF:
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O que diabos tinha o lendário homem que
continha dragão e caneta em seu sobrenome?
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laine fernandes
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Post by laine fernandes »

Não demorou muito e os outros professores estavam chegando ao local. Renan foi o único que continuou correndo em direção do homem, e também foi o primeiro a ver seu rosto. laine caminhou ate onde ambos estavam e não pode negar a raiva quando viu que o homem, na verdade era um velho e conseguiu enganar vários professores com menos da metade da sua idade.

Raven chegou ao lugar, ela corria em direção ao objeto reluzente no chão. Laine olhou pra mulher, como alguém que olha pra um saco de lixo, sem nenhuma emoção apenas nojo. Não entendia ao certo o motivo. Fled apareceu no lugar, laine só percebeu sua presença, quando escutou sua voz:

- Finalmente! Acho que agora toda essa tormenta acaba... Acorde-o Renan.

Renan colou sua mão novamente no braço do bandido, tentando encontra sua pulsação. Laine torcia pra que ele não ganhasse a morte. Como o velho ainda permanecia vivo, renan o amarrou e fez com que o homem acordasse. Parecia alguém que acabava de ganhar ar em seus pulmões, seus olhos esbugalhados, olhava os vultos dos professores em total pavor, ele sabia o seu destino. Qualquer um que olhasse naquele momento, os olhos e a face dura o velho, poderia sentir ate pena. Laine tirou o seu casaco e jogou no chão, enquanto renan falava:

-Está se sentindo bem, senhor? Acredite, você terá muito menos felicidade pelo resto de sua vida...

-ele sabe disso...

Laine disse enquanto conjurava um banco de suas estufas. Assim que o banco chegou, ela o colocou ao lado do homem. Assim que chegou perto do corpo do velho, o mesmo começou a se retorcer pro lado da mulher dizendo:

- querida, veio ajudar um pobre velho, não é? Por favor, não deixe que me mande praquele lugar...

Laine não disse nada, mas deu um passo pro lado antes que o velho encostasse sua carcaça nela. Pegou sua varinha e aponta pra cara do homem, alguns professores olharam assustados, pois o rosto da laine, não era de alguém que ajudaria o homem, mas sim, elimina-lo daquele mundo. O velho encolheu o corpo esperando o pior, mas laine apenas o levitou ate o banco e disse:

-relaxa vovô... Acha que vou te matar... Sabe você apenas matou uma das minhas alunas...

Ela disse e deu um sorriso, mas o sorriso cínico foi seguido de um tapa, um tapa com as costas da mão. O nariz do velho rompeu um leve sangramento. Laine curvou o corpo ate onde seus olhos podiam ficar na mesma linha do homem.

-você não tem capacidade pra fazer isso tudo sozinho, tem?

Os olhos da professora laine tinham mudado completamente. Pobre velho, não sabia com quem ele estava conversando. Ele não disse nada, permanecia imóvel olhando nos olhos dela.

-seu merda! Você tem noção do que você fez hoje? Não sabe... Também não será você que vai sentar em uma sala e explicar pra uma família como a filha morreu! SEU COVARDE!

Laine fecha a mão. Seu punho entra em contato com o nariz do velho. Dessa vez conseguiu quebrar-lo. Olhou mais uma vez pro homem e disse:

- não precisa fazer esforços em esconder alguma coisa... Meu amigo vai tirar tudo que precisamos de você.

Antes que tivesse a chance de virar de costas, o velho soltou algumas palavras com dificuldade. Laine ficou com os braços cruzados esperando entender as palavras do velho:

-criança... sabe a ultima coisa que ela disse... “vc não pode levar essa hallow! Hogwarts não existirá sem ela!” hahaha! Vocês todos são patéticos... Mesmo com a espada dentro do corpo ela ainda pedia pela salvação da escola.

Laine escutou aquilo como uma bomba. Toda sua raiva se concentrou no seu pé direito e com o mesmo ela chuta o peito do homem, fazendo o banco virar e jogar o seu portador no chão. No mínimo ele deveria ter quebrado alguma coisa, pois o sangue escorreu pela sua boa, assim que a pancada foi escutada por todos. Laine caminhou evitando palavras e olhares. Ficou parada, olhando em direção a floresta, esperando fled dar o sinal do que deveria fazer.
Meig@
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Post by Meig@ »

Ação
Fala
Pensamento
Outro personagem
Off



  • Em poucos minutos todos estavam envolta de um velho que não aparentava mal algum fisicamente, mas por dentro era podre e corrompido. Renan já se aproximava e falava com aquele ser desprezível, a face de Meig@ era seria, e concentrada.

    Estava atenta a uma possível surpresa mesmo que ela não viesse, Raven estava com uma das Hallows aparentemente segura, apesar que Meig@ não tinha confiança na professora, mas o que ela poderia fazer ... pegar a hallow para ela? Seria burrice. Em todo caso ficou atenta ao movimento de cada um.

    Não demora muito ouve Fled comentar sobre dementadores, somente nessa hora faz uma cara assustada, se tinha um ser que jamais poderia ficar próximo dela sem um patrono junto seria um dementador. Mas eles demoraria a chegar, então ficou um pouco distante apenas analisando, cada um.

    Ainda bem que tinha tomado essa postura não demorou muito notou que Laine estava alterada...ou na verdade quem estava ali era manuela? Com certeza era Manuela... em uma atitude nada convencional ameaçou e bateu no velho e se afastou .... não tirando os olhos da mulher caminhou até ela, não antes sem dar uma olha e confirmar que a situação ali estava controlada pelos outros professores.

    Então tocou o ombro da mulher


    Ela não era sua aluna Manuela... era de Laine... - retirou a mão do ombro e ficou lado a lado sem encara-la nos olhos olhando na mesma direção em que a outra olhava - o que você quer? você não tem nada haver com ele...alias ...você voltou por algum motivo... e por alguma coisa ...se não ia continuar no seu cantinho... e já aviso Manuela... meça suas palavras e sua agressões comigo... não tenho e nunca terei medo de voce ou de suas ameaças... então cuidado... agora mediga por que interferiu nessa situação?

    Meig@ olhava pelo canto do olho para a mulher , mas tinha seus sentimentos mas aguçados para o que estava acontecendo ao fundo, para não ser pega de surpresa por qualquer atitude.
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Renan
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Post by Renan »

Certamente que alguma ação desmedida viria de algun dos professores, mas não esperava que viesse de Laine.

*Ou será que... Bem, ela não voltou a falar comigo daquela poção...*

Renan assistiu a cena quase sem reação. O corpo frio, o olhar duro. Até seu sorriso de desdém sumira da face. Nunca vira a mestra de Herbologia tão alterada, com as emoções fluindo tão facilmente. No instante em que o velho caiu no chão, o Curandeiro olhou profundamente nos olhos de Laine a fim de encontrar alguma resposta para suas indagações... No results.

Ao que Meig@ voltou-se para a instável mulher, Renan acenou a varinha bruscamente para o vilão fazendo com que ele voltasse a ficar sentado no banco, conjurado havia pouco. Com dois outro movimentos de varinha, Renan extingüiu o sangue que escorria pela face do homem e ainda emendou - sem muitos cuidados - seu nariz, arrancando um gemido de dor do ferido.

- Não pense que seu nariz vai ficar certinho. Foi só uma medida prática: creio que o sangue e o nariz quebrado seriam, fonoaudiologicamente falando, obstáculos para o que virá... Se é que me entende.

Fechou os olhos por um segundo tentando inutilmente não pensar no corpo sem vida da aluna morta, corpo este que jazia, frio e pálido, na ante-sala da Ala Hospitalar. Ainda bem que tomara as devidas providências quanto ao corpo da menina uma vez que, afinal, já era passado um tempo razoável desde seu assassinato.

- Fled, - disse em tom baixo, voltando-se para o mestre de feitiços - esperaremos os dementadores para prosseguir com isso? Ainda temos que cuidar dos procedimentos que envolvem a morte da Srta. Watson...

*Pais nunca deveriam ter de enterrar seus filhos...*
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Raven
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Post by Raven »

  • Narração
    Fala
    Pensamento
    Off

    Antes que qualquer dos presentes se pronunciasse – pelo menos, os visíveis – escutou uma voz bastante familiar em seu ouvido. Sua primeira impressão ao reconhecer de quem se tratava foi de que o palpite que haviam tido no início estava certo e que Blood Evans era no mínimo o cúmplice do velho, mas logo pensou que seria muita burrice dele aparecer justo naquele momento se fosse esse o caso. Iria encontra-lo no Corujal, estava certa disso, mas no momento tinha mais com o que lidar do que com o retorno de seu colega.

    Não viu necessidade e nem oportunidade de respondê-lo, pois logo que o escutou se afastar também notou Fled se aproximar. Prestou atenção a tudo que os outros faziam sem interferir, analisando a Hallow como se buscasse uma forma de faze-la voltar a funcionar. Apenas quando percebeu o que Laine fazia ergueu os olhos do objeto. Não era a Laine habitual, sabia disso. Era aquela (ou seria aquilo?) com quem lutara na sala da herbologista antes de cometer o erro de deixar Whollf ter acesso a suas memórias.


    "Err... Não é meio que o meu papel ser a assassina descontrolada e o dela a moça boazinha e inocente? ¬¬"

    Permaneceu observando Meig@ e Laine(?) até que escutou a pergunta que Renan dirigiu a Fled. Respondeu em seu lugar, se aproximando do velho enquanto respondia:

    - Particularmente, não confio muito na capacidade de interrogatório de dementadores, Renan. E como você mesmo disse, ainda temos bastante o que fazer.

    De alguma forma, o surto de Laine a acalmara. No mínimo, tirara de sua mente toda aquela fúria explosiva e a trocara por outro tipo que certamente lhe serviria melhor. Parou de frente ao homem, tocando a ponta da espada no chão de forma a poder apoiar ambas as mãos em seu cabo e se debruçar até chegar à altura do homem sentado sem muito esforço, já que era um bocado baixa. Seu tom era completamente frio quando falou:

    - Ninguém mais precisa morrer aqui hoje com um mínimo de colaboração. Te entregaremos às autoridades e que eles lidem com seus crimes, e assim você será no mínimo poupado de nossa vingança. Mas você terá que colaborar conosco, seu verme. Você sabe o que queremos. Nos dê logo antes que eu resolva te mostrar pessoalmente o quão determinados estamos a salvar essa droga de escola, e de quebra o que acontece com quem ousa tocar em nossos alunos.

    Se aproximou mais, falando tão baixo que duvidava que qualquer pessoa minimamente mais distante poderia ouvir:

    - Você irá desejar não ter nascido, quando nas mãos dos dementadores, acredite. É absurdo o efeito deles nos corações daqueles que realmente têm algo a pagar, e falo por experiência própria. Mas se você acha que eles são muito ruins, ou mesmo que ela foi excessivamente violenta à pouco... Não nos faça mostrar o que sabemos fazer. O que sobraria de você certamente faria o ministério fazer perguntas demais.
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~Fled~
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Post by ~Fled~ »

  • Mantendo os olhos fixos no corpo do homem, que até então estava ali, estático sobre a grama verde, o professor aguardava que Renan o reanima-se; Fled contemplou o velho voltar a si, meramente atordoado.

    Teve a iminência de tornar a falar mas, numa atitude totalmente inesperada, a professora Laine põe-se a chingar e agredir o bruxo recém-acordado. Um tanto quanto desconcertado com toda aquela cena incomum, preferiu recolher-se ao seu silêncio, num futuro próximo discutiria aquilo. Voltou-se para Renan quando os acontecimentos estranhos e reveladores cessaram.

    - Certo... Renan, acredito que Raven já tenha dito tudo. Não há necessidade de esperarmos os dementadores. Nem necessidade nem tempo, pra falar a verdade. E se quisermos defender a nossa escola, devemos lutar por ela nós mesmos... e o Ministério que se dane. Quanto a menina... é, teremos que providenciar algo para ela depois, mas vemos isso logo mais.


    Aproximou-se do curandeiro, entregou-lhe a poção e, então, postou-se ali próximo para ver tudo que se passava. Porém, falou com o velho antes:

    - Você ouviu bem: não estamos dispostos a enrolar muito, tampouco a fazer palhaçadas para distrair você. Portanto, seja esperto e colabore... o Ministério ainda será informado. Quem vai garantir aos aurores e dementadores que o senhor estará aqui quando eles chegarem? Resposta? Só você pode decidir... e é claro, vai depender do seu "nível de colaboração" para com a gente.

    O professor mantinha os braços cruzados e olhar sério, recaído sobre o homem.

    - Vamos ver até que ponto sua audácia chega sem lhe conferir um fim trágico.

    Por mais que Fled parecesse sério e determinado a tomar atitudes drásticas, caso o homem não colaborasse, no fundo ele jamais faria aquilo. Contudo, julgava que a intimidação era sempre uma arma boa com a qual lidar.

    Assentindo para Renan, em sinal de que o mesmo fizesse o velho ingerir a poção, aguardou para que pudessem começar o interrogatório.



    _____________________________

    ~Pista em Off:
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    O 40° líder da potência eu fui.
    Isso foi entre 1981-1989, ao que me lembro.
    Mas... qual o meu sobrenome? Nem eu sei. ó_o
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Post by Renan »

Era tudo o que Renan precisava. Ao receber o frasco de Veritaserum das mãos de Fled e sua permissão para usá-lo, o curandeiro se voltou para o criminoso. Lançou um olhar de discreto para Raven que, mesmo não acompanhado de qualquer palavra, passou a mensagem que queria... "vamos terminar com isso".

*Veremos o que sairá dessa boca fétida*

Ao que a mestra de DCAT deu passagem para Renan, ele segurou os brancos cabelos do velho e puxou sua cabeça para trás. Com a mão direita, livre da varinha e segurando a poção da verdade, tirou a tampa do frasco e despejou farta quantidade de seu conteúdo na boca do homem (que, a essa altura, já estava bastante convencido a colaborar).

Não demorou nada para que o asqueroso homem mostrasse que a poção já surtia efeito. Os olhos desfocados e a aparência morta denunciavam isso. Quando todos notaram o que estava acontecendo, rapidamente focaram suas mentes no iminente interrogatório.

*Só faltava aquela luzinha, como nos filmes trouxas...*

- Pois bem... - iniciou Renan com um sorriso muito atípico no canto dos lábios - Revele-nos...
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Post by laine fernandes »

Seus olhos cruzavam as estrelas, fazia tempo que não as observava. Paixão não era o nome certo, de fato gostava muito das estrelas, mas o único motivo era o interesse. Manuela gostava de brincar de adivinha com as estrelas, a única coisa que temia era ver o seu futuro. Como sempre, meiga já deveria saber quem estava no corpo naquele momento. Ela encosta a mão no ombro da Manuela e fala:

Ela não era sua aluna Manuela... era de Laine...


A mão foi tirada do seu ombro bem mais rápido do que foi colocada. Ambas lado a lado e meiga continua falando.

...o que você quer? você não tem nada haver com ele...alias ...você voltou por algum motivo... e por alguma coisa ...se não ia continuar no seu cantinho... e já aviso Manuela... meça suas palavras e sua agressões comigo... não tenho e nunca terei medo de voce ou de suas ameaças... então cuidado... agora mediga por que interferiu nessa situação?

-Não é como você pensa... Não tenho nenhum vinculo com a garota, mas sendo aluna da laine, ela também era minha aluna. Essa briga não foi por mim, foi pela laine. Ela queria vingança... É difícil de aceitar que sua “amiguinha” sinta isso, mas seus estímulos nervosos estavam bem fortes ao ponto de me fazer sentir. É fato! Laine nunca bateria naquele velho, mas eu bateria. laine é o amor que falta em mim... E eu sou o ódio que falta nela. Ela não sabe o que eu fiz... Se quiser poupá-la não diga nada. Ah, não posso esquecer... As estrelas dizem que você terá surpresas... Diga “oi” pra sua amiga.


Laine não sabia onde estava, mas sentiu um alivio, pois não estava sozinha. Não olhou para traz, pois pela conversa, sabia o que estava acontecendo. Antes de Manuela tomar a ativa no corpo da laine, ela já tinha chegado ao campo. Meiga parecia esta acostumada com as idas e voltas da amiga, mas para laine, era sempre diferente e mais doloroso. Uma lagrima escorreu dos olhos da laine, mas sua face não demonstrava nada. Ela novamente via futuros de outras pessoas e isso era desconfortante, ate porque, não poderia falar. Não se pode interferir no futuro de outras pessoas, apenas em casos extremos.

-Oi meiga... Todos estão bem?
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Meig@ ouviu as palavras de Manuela atentamente e algumas palavras que jamais pensou em ouvir ela admitindo que precisava de laine também. "laine é o amor que falta em mim... E eu sou o ódio que falta nela."

Pensei que nunca iria admitir...e as estrelas sempre me trarão surpresas... faz parte do jogo da vida ... Manuela ainda não entendeu isso... - ela ficou pensando durante um tempo , ficou calada pode sentir que Laine voltara, não comentou o fato e nem se moveu ou tornou a olhar para amiga, Ouviu ao longe Renan e Fled falando com o velho que ate agora não colaborara em nada.

Meig@ soltou um leve suspiro, ainda não conseguia baixar a guarda estava preparada para qualquer tipo de surpresa inesperada, o velho estava calado de mais pra seu gosto.

Seu pensamento foi quebrado com o tom suave da voz da amiga.


-Oi meiga... Todos estão bem?

Acenando com a cabeça positivamente, virou-se agora tendo visão do velho e dos outros professores e a expressão da amiga que deixava algumas lágrimas escaparem.

uhum esta tudo bem... Mas manuela se excedeu um pouco, algo que voce queria fazer e não estava com coragem...Laine voce é tão dependente dela como ELA de voce ...porem ela não admitia isso... - Deu um sorriso para herbologista - Agora vamos.... depois precisamos seriamente sentar e conversar ... mas não é o momento ... ainda estamos com um problema para resolver - e apontou com um gesto da cabeça em direção aos outros professores. Caminhando para mas próximo deles.


Off: Postado pessoainhas alguem colore pra mim .. .PLIS...~Bjos
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laine fernandes
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uhum esta tudo bem... Mas manuela se excedeu um pouco, algo que voce queria fazer e não estava com coragem...Laine voce é tão dependente dela como ELA de voce ...porem ela não admitia isso...

laine abaixou a cabeça e olhou pra sua mão, não apenas ela, mas seu sapato estava marcado de sangue. Não acreditava no que foi feito, era como desejar e receber, mas ela sabia muito bem, que quando se deseja coisas ruins a conseqüências piores. É uma troca equivalente. Meiga a fez perder o fio de seu pensamento por alguns estantes e escutou suas palavras:

Agora vamos.... depois precisamos seriamente sentar e conversar ... mas não é o momento ... ainda estamos com um problema para resolver.

-Sim...

Na verdade, não queria virar seu rosto, assim como fez a professora meiga. Esse era o preço por fazer desejos errados, olhar o estrago. Os professores estavam atentos a cada palavra, como se uma cura ou uma bomba fosse jogada pela boca do velho. Diferente de meiga, laine não estava tão preocupada, nada mais aconteceria. O vento deixava a situação mais sóbria possível e as copas das arvores farfalhavam descompassada mente. Ficou pensando e por um minuto sentiu a voz fraca de Manuela em sua mente:

-sabe o mais ridículo dessa historia... É saber o final antes do começo... Isso sempre estraga o suspense...

Laine não pode negar, não era legal adivinhar o final ou o começo de tudo... Era triste viver sabendo qual é o destino de quem esta do seu lado. Respirou fundo, deixando o ar gélido invadir seus pulmões. Mesmo assim não ficou menos culpada por achar que o livre arbítrio no fim das contas, talvez, não existisse. Mas teorias são invalidas até as provas. Laine pensou:


-O que acontece quando dois inimigos descobrem possuir o mesmo sangue?


A resposta de Manuela foi em sussurros, como se estivesse evitando dizer algo proibido para os ouvidos de quem estava perto:


-As descobertas não significam o fim... Mas o começo de uma nova aventura!

Laine deu um sorriso escondido, Manuela tinha razão.
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Raven
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Post by Raven »

  • Narração
    Fala
    Pensamento
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    - Não ouse se recusar a responder.

    Foi tudo o que disse para o homem, satisfeita com o fato de Fled e Renan não se oporem à sugestão de eles mesmos resolverem tudo. Uma vez tendo notado que eles tomavam as rédeas do interrogatório, se afastou dos três em direção a Laine e Meig@, hesitando ante ao primeiro impulso de apoiar a mão no ombro da primeira e se decidindo por anunciar com um pigarro.

    - Está tudo bem por aqui?

    Laine já retornara ao normal, ao que lhe parecia, embora não fosse mais capaz de identificar mais o que poderia ser considerado o normal da professora há tempos. Apesar do sorriso no rosto da mulher, ela lhe parecia inevitavelmente com a pessoa que em um impulso abraçara no banheiro havia alguns dias. Será que era como ela sempre ficaria depois daquela coisa tornar a abandonar seu corpo?

    Percebeu que encarava Laine fixamente, e desviou os olhos para Meig@, só então pensando que talvez se aproximar não tivesse sido uma idéia assim tão boa. Esperando a alfinetada que inevitavelmente chegava quando falava com aquelas duas, procurou se explicar - embora repetisse para si mesma que não precisava fazê-lo se não quisesse:


    - Fiquei preocupada com, err... A estratégia de aproximação que você usou com nosso caro sr. Futuro-ladrão-de-alma-arrancada-pela-boca. Vim só ver se está tudo bem, já que da última vez que nos vimos você não estava exatamente em seu melhor humor... Em todo caso, acho melhor nos três voltarmos ao nosso amigo ali, não?

    Indicou o velho amarrado com a cabeça, segurando a varinha da aluna - que já decidira reivindicar como sua por ocorrência da perda da varinha longa de ébano - enquanto retornava a tempo de escutá-lo responder sob efeito da poção:

    - Eu pensei que estava determinado o bastante para arriscar minha vida contanto que este lugar ruísse, mas parece que não será assim... Se é o que desejam, direi tudo. Mas preciso de garantias.


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Crânio e torso protegidos, ataque e defesa? Que nada. Cuidamos é de um castelo.</center>
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laine fernandes
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Post by laine fernandes »

Tentava reorganizar a mente, mas era difícil fazer isso, pois ao mesmo tempo queria escutar o interrogatório. O lugar não estava tão claro, então tinha que semi-serrar os olhos para distinguir certas coisas. Seus óculos já não estavam em seu rosto, deveria ter caído em qualquer lugar durante a perseguição, por sorte, não era tão cega. Sentiu a presença de Raven aproximando-se dela e da meiga, não foi o pigarro que a denunciou, mas seus passos no campo. A voz da Raven não foi tão arrogante como de costume:

- Está tudo bem por aqui?

Laine balançou a cabeça positivamente, mas não olhou para mulher, mas sabia que a mesma a olhava. Pensou no ocorrido nos corredores, nesse momento percebeu o quanto suas palavras foram duras. Culpou Raven pela morte da aluna, por não conseguir salva-la, mas percebeu que a culpa de tudo foi também dela, pois não conseguiu deter o velho quando tivera a chance de enfrentá-lo. Trocou algo que nem ela mesma sabia distingue e voltou seus olhos a Raven, que continuou falando:

- Fiquei preocupada com, err... A estratégia de aproximação que você usou com nosso caro sr. Futuro-ladrão-de-alma-arrancada-pela-boca. Vim só ver se está tudo bem, já que da última vez que nos vimos você não estava exatamente em seu melhor humor... Em todo caso, acho melhor nos três voltarmos ao nosso amigo ali, não?


Não lembrava de nada depois que o velho caiu na grama, forçou um pouco a mente, mas nada saiu. Fitou o chão, tentando pensar em alguma coisa, não sabia se contava a verdade ou falava alguma mentira, tentando evitar dizer algo muito duro ou besteira. Passou a mão na nuca, foi seu primeiro erro, já que sempre fazia isso quando estava nervosa ou envergonhada. Tentando não confirma uma dessas emoções disse a verdade, encarando a mulher nos olhos:

- Não lembro de nada... Que Manu... que eu fiz...

Lembrou-se que Raven não sabia nada sobre a Manuela, mas acabara de dispertar uma certa curiosidade na outra, pelo menos achava isso. Continuou:

-... A ocasião não me permitia ser uma flor, raven, mas pesso descu... Desculpas por qualquer coisa... E espero que esteja bem...

Na ultima parte não achou que foi sincera o bastante, pois tinha muita magoa da mulher. Mas sentia que precisava falar aquilo, agora ambas estavam empatadas em erros e pedido de desculpas, não necessariamente com palavras. Pelo menos era o que a memória da laine conseguia recordar. O velho voltava a falar, estava sob o efeito da poção:

- Eu pensei que estava determinado o bastante para arriscar minha vida contanto que este lugar ruísse, mas parece que não será assim... Se é o que desejam, direi tudo. Mas preciso de garantias.

Sentia que Manuela estava mudando e isso fazia laine ficar mais cansada. As palavras do velho entraram na sua cabeça da mesma forma que sairam, bem rápido. Seus olhos embaçaram e apoiou uma mão no ombro da Raven e a outra na mão da meiga. Sentia perder alguma coisa, mas não sabia o que era, como se um dementador sugasse alguma coisa alem da sua felicidade, pois ela não conseguia repor o que estava perdendo. Com um gesto rápido e envergonhado, tirou a mão do ombro das duas ao mesmo tempo. E disse a primeira coisa que veio em sua cabeça:

-to com fome...

De tantas palavras, ela disse a mais idota possível. Recolocou a mão na nuca, seu rosto tomou um leve toque vermelho e tentou evitar olhar pras duas professoras. Pensou enquanto olhava pros outros professores a frente das três.

-laine, garanto que a única coisa que esta perdendo é a sua capacidade de pensar em desculpas descentes.
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Renan
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- Eu pensei que estava determinado o bastante para arriscar minha vida contanto que este lugar ruísse, mas parece que não será assim... Se é o que desejam, direi tudo. Mas preciso de garantias.

*Esse 'ser' é espantoso... consegue manter o livre arbítrio mesmo sob o Veritaserum. Um velho tapeou todos nós...*

Nem o próprio curandeiro sabia precisar o que sentiu ao ouvir tal frase. Até então estava olhando o velho de cima sendo que o último mirava o céu escuro desfocadamente, porém, depois da palavra do criminoso, Renan inclinou o tronco até que seus olhos enchergassem diretamente os dele. Exalando irritação, cerrou o punho esquerdo em torno do frasco vazio de Veritaserum e fez menção de golpear o homem a sua frente.

Interrompeu o movimento

Retomando a calma, levantou-se novamente e encostou a varinha negra no enrugado pescoço daquele que mais parecia um trouxa em estado de coma.

- Senhor, você não está entendendo a sua posição, não é? Esqueça suas garantias vovô, NÓS damos as cartas aqui! Você passa do desprezível, e vai ter muito tempo para considerar essa afirmação... num lugar não muito feliz, arrisco dizer...

Dizendo-o, desviou o olhar dele...

*Calma Renan... magia negra não será necessária...*
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  • Narração
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    Não chegou a ter tempo e reagir ao que o velho dissera, pois logo Laine se apoiou em seu ombro, parecendo estar bastante mal. A olhou, ligeiramente surpresa, até que ela largou e deu qualquer desculpa aleiviosa a respeito do que fizera. A apoiou com ambas as mãos, comos e temesse que caísse por um segundo: Mas logo notou que qualquer fragilidade desaparecera de seus movimentos. Lançou um olhar de esguelha para Meig@, abrindo por um segundo seus pensamentos mais superficiais para que ela entendesse o que queria.

    "Não vou fazer perguntas sobre qual o problema dela, mas... Tire Laine daqui. Agora."

    Esquecendo-se completamente do assunto, deu a volta por trás do homem, mantendo os olhos fixos na varinha de Renan. Apoiou os dois cotovelos nos ombros do bruxo, se abaixando de forma a poder falar em seu ouvido e de forma que sua varinha estivesse casualmente colocada logo em frente ao rosto do velho.

    - Colabore, meu senhor... Você não vai querer irritar meu amigo aí, vai? Ou você acha que algum de nós teria os escrupúlos de detê-lo se ele quisesse picá-lo em mil pedaços...? Mais provável que fossemos ajudá-lo, em todo caso. E é muito mais que simplesmente se arriscar a perder sua vida. Digamos apenas que se eu fosse escolher uma forma de acabar seria bastante diferente da que reservamos a você.

    Levantou-se, apoiando as mãos no ombro do homem, e como ele nada disse por alguns segundos fez um sinal de incentivo a Renan para que fizesse o que todos sabiam que ele queria fazer, com o único objetivo de que o velho visse.

    - Tudo bem. Contarei tudo. E apesar de a poção não poder me obrigar a falar, vocês sabem que não tenho a capacidade de mentir. Meu nome é Reagan, e eu trabalhei nesta escola por algum tempo...

    - Reagan... Negara e não Negará? Assim até parece que queria ser pego.

    Comentara logo que associou ao conteúdo da carta de Lana, percebendo que provavelmente a maioria não fazia idéia do que queria dizer com Negara e não Negará. Deu de ombros para eles, prestando atenção quando o escutou falar:

    - Não queria ser pego, só que algum dia pelo menos eu deveria ter de receber os créditos pelos meus feitos...

    "Só se por créditos você quiser dizer culpa. Mas tanto faz"

    - ... E não pude deixar de pensar que aquilo talvez os perturbaria.

    - E o pessoal que sumiu, o que fez deles?

    - Vai me deixar falar ou não?

    Girou os olhos nas órbitas, voltando para o lado de Fled enquanto aguardava. O nome lhe parecia familiar, talvez depois devesse descobrir quem era Reagan...
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<center>Favor encerrar todas as atividades o mais breve possível, para o início do próximo período letivo.

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