Aposentos da Profª de Herbologia – Laine Fernandes

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Raven
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Desistiu de procurar o chá, se pondo de pé sem fazer movimentos bruscos ao reparar que Laine agia como se brigasse consigo mesma. Apanhou a varinha no bolso quando ela fez menção de falar qualquer coisa a seu respeito, a segurando com formeza pelo cabo, mas sem tensioná-la a ponto de atrasar-se caso tivesse de calá-la de repente. Percebendo que Meig@ estava distraída demais com o que acontecia para tentar detê-la, apontou a varinha direto para a testa de Laine, sem demonstrar qualquer emoção apesar de saber o estrago que o feitiço que pensava em lançar causaria. Mas então, reconheceu perfeitamente Laine quando ela pediu por ajuda. Hesitou por um instante, tempo o suficiente para que ela caísse de joelhos, parecendo estar em profunda agonia e implorando para que aquilo passasse. Baixou o braço, apenas observando a cena sem entender enquanto Meig@ se adiantava e ministrava uma poção a Laine, parecendo entender exatamente o que acontecia pela forma com que falava e agia com precisão. Permaneceu parada, apenas observando de longe enquanto Meig@ levava Laine até o sofá e falava algo em voz baixa junto a ela. Logo a professora de Poções deixou a outra, indo até Raven.

- Ja disse que não me importo se diz ou não a verdade pra mim ... eu sei quando mente mesmo ...então se for perder seu tempo mentindo é melhor que nem perca -o ... toque aqui esta e poção... tem quepassar todas aas noite antes de dormir ...e é obvio precisa dormir ... se não corta o efeito e não cicatriza ....

Permaneceram se encarando por alguns segundos, mas por alguma razão Meig@ parecia estar tão furiosa, que a profundidade do seu olhar fez com que Raven não suportasse manter o contato visual por muito tempo, e desviou os olhos para clorofila, que parecia curiosa com tudo que acontecia, agora que Laine se acalmara. Apanhou a poção e aguardou no bolso sem agradecer, e em seguida ficou calada, pensativa por um tempo, enquanto Meig@ acudia Laine, mas logo decidiu bater um papo com o que quer que tivesse dominado a herbologista. Se aproximou das duas, empurrando meig@ para o lado sem a menor cerimônia e arrancando algo que as duas já tinham visto bem de dentro da bota. Sob os olhares perplexos das duas, debruçou-se sobre o sofá, apoiando um dos joelhos sobre os de Laine para impedí-la de se levantar ou de chutar e enfiando a varinah de volta no bolso. Travou a mão livre ao redor do pescoço dela, tocando de leve o punhal em sua face.

- O que quer que você seja, vou te mostrar que sei fazer bem mais do que mentir, se não se revelar imediatamente - falou, com a voz rouca. Seus olhos, que pela descrição que já haviam lhe feito pareciam estar mortos, naquele momento brilhavam com uma fúria que fazia com que o vermelho das pupilas parecesse estar em chamas, não deixando qualquer dúvida quanto ao que teria ou não coragem de fazer - Já pude notar que aparece em momentos de tensão... Dê as caras logo, ou duvida que eu machucaria Fernandes para te arrancar daí?
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Meig@
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*Raven empurrou meig@ para longe de Leine precionadn o de maneira que ela não podia se quer ter alguma reação colocando o punhal na façe de Laine , Meig@ que ja não tinha muita paciencia co mRaven ficou furiosa co ma cena e com o discuso barato*

/- O que quer que você seja, vou te mostrar que sei fazer bem mais do que mentir, se não se revelar imediatamente ,Já pude notar que aparece em momentos de tensão... Dê as caras logo, ou duvida que eu machucaria Fernandes para te arrancar daí?\

*Meig@ sacou a varinha, esta borbulhando, consumindo a raiva de Raven* apriximou bem perto de Ravem colocando a varinha na cabeça dela e falou scerrando os dentes *


S-A-I-A D-E P-E-R-T-O D-E-L-A e me entregue essa porcaria ... não sabe controlar seus nervos... mas é bom começar a controla-los

*Meig@ respirava ofegante ela estava obsorvendo bem mais doque queria da raiva da outra, pensou em Laine .. amenizando quase que instantaneamente tanta raiva, com uam cara menos furiosa porem nada doce encarava Raven não teve o menos medo dos olhos vermelhos flamejantes*

Eu nunca matei Raven... e não vai ser agora que por acaso vou fazer isso ... panas sai de perto dela ... você não sabe nada dela ... e não tem esse direito ... então saia ...se não pode sair mais machucada do que nos seus duelos ...fora que vai acumular mais uma culpa depois
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laine fernandes
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Post by laine fernandes »

Laine já estava sentindo seu corpo sendo tomado, quando um liquido vistoso desceu em sua garganta e evadindo seu corpo com um calor estranho:

Laine..voce tomeou a poção que o Renan de te deu ...?

Não tomo isso faz tempo!

Laine estava suada e sentia as lagrimas descendo, como uma criança envergonhada , ela limpa o rosto rapidamente.

voce disse que ja tinha resolvido isso...essa foi a poção que te fiz?

Sim... eu achei que tinha resolvido...

Laine observou a cicatriz no rosto da Raven, estava profundo. Meiga volta os olhos pra amiga e pergunta:

Melhorou?

Acho que sim...

Não acredito que a reven iria me acertar com a varinha...

Laine estava de cabeça baixa, quando raven veio rapidamente na direção dela e da meiga. Meiga foi jogada pro lado. Ela se viu presa, com a raven praticamente em cima dela com o punhal na sua face.

:shock: O que você pensa...


O que quer que você seja, vou te mostrar que sei fazer bem mais do que mentir, se não se revelar imediatamente. Já pude notar que aparece em momentos de tensão... Dê as caras logo, ou duvida que eu machucaria Fernandes para te arrancar daí?

Laine sentiu medo, quando viu os olhos de raven. Derrepente meiga estava em pé com a varinha na cabeça raven.

S-A-I-A D-E P-E-R-T-O D-E-L-A e me entregue essa porcaria ... não sabe controlar seus nervos... mas é bom começar a controla-los. Eu nunca maitei Raven... e não vai ser agora que por acaso vou fazer isso ... panas sai de perto dela ... você não sabe nada dela ... e não tem esse direito ... então saia ...

Laine sentiu a dor voltando na sua cabeça. Ela não entendia, pois tinha tomado a sua poção, mas sabia que depois tanto tempo sem beber, poderia estar imune ou a poção estava fraca.

Hahaha! :twisted:

Aquela risada foi fria e sem o menor amor que a laine transportava. Seus olhos se encheram de fúria, sua face estava sarcástica, como se a vida da sua hospedeira na valesse nem um suspiro.

Vai me matar, raven? Mas um pra sua lista? Coitadinha da boba professorinha laine. Ela deve ser a única nessa escola que para pra te ajudar... ahhh meiga, de um oi pra sua...

Nesse estante, laine volta a dominar o seu corpo e não termina de falar. Seus olhos voltam a ficar normais, por alguns segundos foi só o tempo de falar pra meiga:

Não a mate, meiga. Não faça isso, por favor!...

Tinha perdido o controle. A outra face da laine tinha voltado.

Saia de cima de mim! :evil:

Assim que terminou de falar, laine pega a varinha do bolso da raven e fala sem que a mulher perceba que ela já estava com a varinha:

Incarcerous!

Varias cordas pareceram em volta da raven apertando o seu corpo sem a menor cerimônia. Laine ergueu reven amarrada uns dois metros a cima de sua cabeça é olhou pra meiga, que estava com uma cara estranha e a raven sem o seu punhal. Alguma coisa na meiga fez a laine boa voltar a si. Mas quando fez isso deixou a raven levar um tombo.

Meiga? Você esta bem?
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Raven
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Raven sequer alterou sua expressão quando notou uma varinha em sua cabeça, e manteve seus olhos fixos em Laine, atenta a qualquer alteração de sua personalidade, enquanto Meig@ falava. Pressionava o pescoço da bruxa apenas o bastante para incomodá-la, mas não para cortar sua respiração, de forma que o único problema para a herbologista seria o punhal em sua cabeça.

- S-A-I-A D-E P-E-R-T-O D-E-L-A e me entregue essa porcaria ... não sabe controlar seus nervos... mas é bom começar a controla-los. Eu nunca matei Raven... e não vai ser agora que por acaso vou fazer isso ... panas sai de perto dela ... você não sabe nada dela ... e não tem esse direito ... então saia ...se não pode sair mais machucada do que nos seus duelos ...fora que vai acumular mais uma culpa depois

Sentia-se estranha, como se parte da raiva que liberava no momento fosse absorvida, e supôs que isso se devesse a Meig@, pela forma extremamente estranha que ela se portava. A olho de lado, sem perder o foco de Laine, abrindo um sorriso sarcástico.

- Acha que eu me culparia pela morte de alguma de vocês duas? - ergueu a sobracelha, alargando o sorriso - Por Merlim! Como você se supervaloriza, mulher.

Olhando para Meig@, começou a aos poucos sentir algo estranho em sua cabeça. Conhecia a sensação. Legilemência, embora mais forte do que já havia sentido. Baixou os olhos, tentando se concentrar em mantê-la fora de sua cabeça, quando teve sua atenção atraída por uma gargalhada fria. Olhou para Laine, e o que viu em seu rosto a espantou. A face que tentava libertar estava ali, e parecia realmente zangada com a professora que a prensava contra o sofá. Escutou tudo o que ela disse, e então foi sua vez de rir sarcasticamente.

- Realmente, coitadinha da boba professorinha Laine. E mais ainda de você, que acha que tenho consideração o suficiente por ela para não arrancar as duas duas desse corpo agora mesmo...

Mas foi interrompida quando a verdadeira Laine pediu para Meig@ que não fizesse mal a Raven, provavelmente reagindo ao impulso de Whollf ao ouvir as palavras da outra. Sem pensar duas vezes, a pressionou mais, quase a sufocando, numa tentativa de trazer a outra face de volta à tona. Porém, não previu os resultados de quando isso acontecesse, e antes que percesse a mudança, cordas a imobilizavam completamente, a dois metros do chão.

"Oh povinho que gosta de me amarrar, esse, viu? ¬¬"

Perdera o punhal quando subira no ar, e a varinha para Laine, de forma que não sabia como escaparia daquela. Porém, antes que tivesse que pensar mais a respeito Laine voltou a si, fazendo os dois feitiços desaparecerem. Sem ter como se desacelerar, caiu de cara no com um ruído seco, usando os braços para proteger seu rosto de bater no piso. Apoiou as duas mãos no chão, erguendo a cabeça devagar a ponto de ver as duas, Laine parecendo preocupada com a outra, que não podia ver direito de onde estava por a herbologista estar na frente.

- Meiga? Você esta bem?

"Se ela está bem? OI, eu acabei de cair dois metros de cara no chão! E por pouco não fiz isso amarrada, ainda por cima..."

Furiosa pela forma como fôra pega desprevenida, notou o punhal logo a sua frente, e o apanhou em um movimento rápido. Avançou na direção de Laine antes que ela notasse o que fazia, cega demais em sua fúria para se lembrar que pretendia apunhalar pelas costas alguem com quem se importava muito. Porém, Meig@ foi mais rápida, e antes que a herbologista entendesse o que se passava, se pôs entre as duas, estendendo as mãos e agarrando o cabo do punhal por sobre as de Raven. Nesse momento, as vistas de ambas escureceram, e escutaram uma voz falar como se viesse de uma pessoa próxima. Uma pessoa que Raven sabia já estar morta, dizendo uma frase da qual se lembrava bem.

- Você não vai tornar a voltar, vai? Eu jamais te verei de novo...

As mentes das duas se encheram então de flashes, embora Raven tentasse inutilmente pará-los. Uma mulher com alguns fios de cabelos grisalhos salpicados entre os negros estava caída no chão, observando Raven, que estava bastante mais jovem, os olhos extremamente azuis de uma se encontrando com os de igual cor da outra, a mais velha parecendo profundamente magoada, enquanto Raven levava sua habitual expressão fria, embora houvesse mais calor em seu olhar. A varinha dela se mantinha apontada para a outra, e por sua vez uma mão pertencente a uma mulher loira e alta, que deveria ser pouco mais nova que a caída, estava em seu ombro.

- É quem eu penso ser? - a loira perguntou, sem esperar confirmação, já que estava óbvio pelas expressões nos rostos de ambas - Por Merlim, Leone! Você tem merda na cabeça? Ela é sua mãe! Se você encostar em um fio de cabelo dela, acabo com a sua raça, pirralha!

A cena mudou, e Raven desejava cada vez mais que pudesse arrumar um jeito de esconder aquilo de Whollf. Estavam ela e a mulher loira do flash anterior em um corredor de pedra, a segunda atada a uma cadeira e parecendo ter sido cruelmente torturada. Raven parecia estar alguns anos mais velha que no outro, e tinha a varinha apontada para a outra.

- Então te mandaram para me executar? Imaginei que fariam isso... Pare agora, por favor. Você ainda tem chance. Ainda dá tempo... Eu investi tanto tempo em evitar que te transformassem no que me transformaram. Eu posso até morrer agora, mas por favor, que não seja você a me matar...

O que se passou em seguida foi visto pelas duas rapidamente, quando uma moça da idade de Raven a atingiu desajeitadamente pela lateral de seu braço com uma espada obviamente arrancada da decoração, a derrubando no chão. Parecia disposta a terminar o que começara, mas a mulher amarrada implorou para que parasse. Segundos depois, Raven e Meig@ testemunhavam juntas a varinha da versão mais nova de Raven tomar o controle da espada, arrancando completamente a cabeça da mais jovem e empalando a mais velha na cadeira.

Novamente, a cena se desfez diante de seus olhos, e dessa vez era Raven quem parecia estar no limite de suas energias. Perdera tanto sangue que parecia impossível que ainda respirasse, mas mantinha a varinha firme na mão, e quando um velho se aproximou dela, tentou erguê-la para atacá-lo, mas com um gesto ele a derrubou no chão, a desarmando.


- Você aprendera a me respeitar, menina. Se não como seu mestre, ao menos como adversário... Te dei uma chance de me matar, e você a desperdiçou. Agora, é a minha vez de te mostrar o que sei fazer. Crucio.

Os flashes ao redor das duas eram breves, embora muitos, e pareciam intermináveis, até que alcançaram um que ainda mais que os outros Raven não queria que a outra visse. Ela socava rapidamente algumas coisas em uma mala preta de pano, parecendo estar deseperada para fugir, quando um sujeito alto e de cabelos curtos apareceu, parecendo espantado com o que fazia. Discutiram brevemente, até que ela tentou passar com a mala e ele a deteve a segurando com força. Tentou inutilmente se soltar, e logo os dois brigavam furiosamente, ela tentando escapar de todo jeito e ele detê-la sem machucá-la. Mas então, quando ele tentou segurá-la contra uma estante, Raven retirou algo de uma das prateleiras. Antes que ele visse o que acontecera, o punhal longo e escuro se enterrara com força em seu peito, quando ela girou o corpo. O símbolo gravado no objeto brilhou com força, e Raven gritou, enquanto a maldição era ativada.

Piscou os olhos, estavam de volta à sala, no exato instante em que os flashes haviam começado, apesar de ter parecido que muito tempo passara. Raven e Meig@ ainda seguravam o punhal juntas, e não era mais ela que gritava, era a professora de Poções. Olhou em pânico para os lados, se livrando dela e se afastando hesitante em direção à porta.


- E-eu preciso ir.

Sem dizer mais nada, desceu todas as escadas correndo, largando o objeto na sala sem nem se lembrar demais nada senão de sair dali. Em poucos minutos, apanhara um Testrálio, e se retirava velozmente da escola, o vento em seu rosto parecendo afastar as lembranças que revivera.


Off: Em off até Agosto, qndo volto de viagem \o/
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Meig@
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Post by Meig@ »

**Pensamento**
*Ação*
Fala
/Outros personagens\

/-Acha que eu me culparia pela morte de alguma de vocês duas? Por Merlim! Como você se supervaloriza, mulher. \


Eu não acho... Tenho certeza.E poderia ser qualquer que você iria se arrepender depois...eu não tenho medo da morte como vc pensa que devo ter .... Você não me conhece...

*Meig@ sabia que mesmo ameaçando ela não iria machucar ele, ela sabia fazer a pessoa sofrer, sem precisar matar, tentou invadir a mente de Raven que cortou na hora o contato visual impedindo que ela conseguisse extrair algo, mal sabia ela que não precisaria disso, Laine entrou novamente no meio das duas, ma reação dele foi totalmente inesperada aparentemente a poção estava demorando em fazer efeito em Laine, ela havia colocado Raven amarrada e pensa no ar, ficando sem ação por alguns segundos a professorada de poção encarou a amiga espantada, sentia que a outra personalidade estava tentando dominar ela aproveitando o descuido de Laine, encarando-a seriamente ela viu amiga voltando a si nem notara que o feitiço aplicado em Raven tinha se disipado*

/- Meiga? Você esta bem?\

Estou... Não há nada de errado comigo...Mas acho que a poção não esta funcionan...

*Meig@ não teve tempo de completar a frase sentiu um acesso de fúria vindo em sua direção com um turbilhão em direção a laine se adiantou tentando evitar o pior moveu –se de maneira muito rápida tentando bloquear o golpe agarrou o punhal pelo cabo, sentiu uma dor que foi tão intensa que parecia que ela sendo dilacerada sentiu um peso de culpa no coração, mas não era a sua culpa era culpa de outra pessoa, era como se ela sentisse todos os sentimentos da outra em questão de segundos sua vista escureceu a sala de laine sumira, só então notou que seu contado com objeto amaldiçoado fizera estar em um outro lugar ouvia vozes que não conheciam pessoas que nunca tinha visto e lugares que nunca tinha visitado como poderia estar com isso em sua mente, só então notou não que tudo girava a entorno de Raven ela conhecia aquelas pessoas aqueles lugares, tentou reconhecer o que estava acontecendo, mas a dor era muito intensa. Flashes seguidos do passado de Raven, quando Meig@ achou que a dor amenizara olhou para cima viu um rapaz discutindo com Raven, a cena estava tão real em sua mente, o rapaz tentava impedi-la de fazer algo, mas ela relutava fortemente, Meig@ novamente sentiu o acesso de fúria dentro de si, mas dessa vez não tirava os olhos de Raven não a que estava segurando o punhal, ela estava mais jovem, mas ainda sim tinha um gênio incontrolável no acesso de fúria cravou punhal no rapaz, o brilho do punhal o fuscou a vista de Meig@,**Raven NÃOOOOOOO** não precisaria ver mais nada sentido uma maldição tentando se apossar dela, dando um gritou junto com a Raven nova. Tudo isso passará em alguns minutos, mas realmente para a professora de poções tinha durado uma eternidade ainda estava segurando o objeto junto com a outra, reiterando rapidamente o punhal da mão de Meig@ ela se retirou*

/- E-eu preciso ir.\

*Ela sumiu da vista de Meig@ tinha sumido da sala, Caindo de joelhos no chão apartou a queda com as mãos, respirava ofegante, se sentia enjoada, estava com os olhos fechados, sua mente girava ela não ouvia nada, sentia tanta raiva, medo, dor, e uma grande infelicidade. Não se sentia ela... Mesmo passando por varias situações ela sempre fora doce, meiga, amiga, feliz, e até nas horas de raiva conseguia voltar o juízo a si. Sentou se no chão e encostou a cabeça na poltrona. E começou a chorar, o choro era doido, mas parecia descarregar tudo que sentia naquele momento, lagrimas grossas e quentes escorriam pelas vestes leves de Meig@, parou de chorar se lembrou de Laine*

**Laine...O que...Como ela esta...**

*Abrindo os olhos procurou a amiga não fazia idéia de como ela estava, amiga estava ao seu lado dela*

O que aconteceu? Não estou bem... A Raven... Ela... Ela...

*Mas ela não continuou a frase, parecia muito fraca tinha os olhos inchados por ter chorado, recuperou o fôlego*

Preciso saber quem ela é... Ela precisa para de mentir... Isso esta matando ela...
*Laine estava bem, a poção parecia ter surtido efeito por sentia dela um sentimento amoroso de sempre, isso estava ajudado muito Meig@ se recuperar, ficou sentada, mas um tempo de olhos fechados ate se sentir segura para levantar*

Preciso ir Laine... Amiga vou precisar MUITO da sua ajuda...Mas acho melhor eu descansar...

**Se eu conseguir, descansar...**


off: uhuuuuuuuuu espero que gostem sei que a ravenzoca vai ver isso soh daki duas samaninas o antes .... u.u
Laine por o off aki ja da sua sala .. mas não esqueca de postar a sua versão do fato vista do lado de fora ...^^ vou sair da sua sala pq meu irmão esta me esperando na minha sala sobre ele eu explico depois okay ...

off2:meus aposentos
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Post by laine fernandes »

Estou... Não há nada de errado comigo...Mas acho que a poção não esta funcionan...

Laine estava pronta pra levantar a amiga, quando viu o rosto dela mudar de expressão. Não teve tempo de olhar para traz, pois meiga já tinha se colocado na suas costas. Tudo que aconteceu foi muito rápido nesse momento. Laine se virou e viu o momento em que a sua amiga pegava o punhal, uma luz estranha de cor azul envolveu as duas mulheres com a arma. Laine sentiu, como se estivesse em um campo magnético, pois assim que a luz surgiu seu corpo foi jogado pra traz.

Que diabos esta acontecendo?

Laine pegou a varinha que tinha roubado da raven, quando estava sendo possuída. Em pé a professora tentou ajudar as duas, mas os feitiços não davam certo, um deles ricocheteou no coreto fazendo ele em pedaços.

O que eu faço? Pensa, pensa, pensa...


Seu pensamento foi interrompido, por raven e seu olhos que se retorciam, como se a mulher visse tudo que acontecia na sua mente naquela sala. laine olhou pra meiga que fazia a mesma coisa, mas sua expressão de terror e dor era bem maior.

Meiga... Raven? Podem me ouvir?

Parecia que ambas escutaram a professora laine, pois deram um sinal de vida ou lucidez, mas não foi pela pergunta da professora, deveria ser por algum momento de terror. Os gritos cederam e a luz se apagou como chegou rápido e forte. As duas voltaram ao seu estado normal. Raven se levantou assustada e rapidamente correu em direção a saída:

E-eu preciso ir.

Raven espera!...

Laine olhou pra traz e viu a meiga encostada no sofá, chorando dolorosamente. Com bastante calma, laine abaixou-se e antes que pudesse falar alguma coisa sua amiga foi falando:

O que aconteceu? Não estou bem... A Raven... Ela... Ela...

Calma meiga, já passou... ela saiu correndo. Fique calma...

Preciso saber quem ela é... Ela precisa para de mentir... Isso esta matando ela...

Ela sabe disso... Ela sofre bastante. Consegui perceber essa dor tanto em você, como na raven. Creio que... Vocês duas... Tem alguma coisa realmente...

Laine parou por algum estante, estava percebendo coisas que não tinha se tocado antes, mas resolveu calar-se. Continuou mudando a conversa apenas um pouco de rumo.

Logo, logo... Ela vai ta de volta. Sinto isso e ela tem uma coisa que vai me mostra... se ela esta correndo perigo ou se está morta. Por enquanto... eu tenho certeza que ela vai voltar. Não me pergunte nada. Só confie em mim, pois...

Pois eu sei muita coisa, ate mas do que eu desejo.

...você nunca se arrependeu, não é?

Preciso ir Laine... Amiga vou precisar MUITO da sua ajuda...Mas acho melhor eu descansar...


Temo... essa sua ajuda! Hahaha! Mas estou como você, nem que custe minha vida... que aliais... ela é sua agora. Obrigado por ter me salvado.

Laine abraçou a meiga e acompanhou a amiga ate a porta. Saiu junto com a mulher, mas tomaram caminhos diferentes.

OFF: por ai OFF
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Laine saiu da sala da meiga, com passos rápidos. Pequenos raios de sol surgiam no lago, à luz invadia as janelas da escadaria. A pedra se mantinha fixa e presa na palma da mão, ela tinha que ver a sua outra pedra, assim teria certeza.

Raven... Esteja viva... Por favor!

Laine abriu a porta do seu aposento e foi direto pra sua mesa. Abriu a gaveta com tanta força, que derrubou tudo que estava dentro. Ajoelhou-se procurando o objeto na qual temia em achar. Quando viu a pedra negra ao lado da sua cadeira, não agüentou.

Não pode ser... ela tava viva... como, como isso pode acontecer...


Laine se levantou tentando evitar o choro. Aproximou-se da janela, onde o sol entrava e jogou uma das pedras com toda sua força contra o vidro. A raiva era tanta, que não notou que a janela estava fechada, os estilhaços estavam espalhados por todo o chão.

Porcaria! Queria escutar a voz... Daquela idiota!

Os fios de lagrima descia na face da mulher, que se mantinha parada olhando pro sol.
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Subira até a sala de Laine sem qualquer incidente, só parando quando chegou à porta e a viu entreaberta. Não pôde deixar de conter um sorriso, concluindo que isso só poderia querer dizer que a pedra já fora descoberta. Terminou de abri-la devagar, apenas o suficiente para passar, temerosa que acabasse por fazer algum ruído. Caminhando sem fazer o menor barulho, chegou tão perto de Laine que parecia-lhe que talvez mesmo sua respiração pudesse denunciá-la, escutando a última frase que ela havia dito. Abriu um pequeno sorriso, levando as duas mãos ao rosto da outra e cobrindo seus olhos, para em seguida chegar perto de seu ouvido e falar baixinho, em um tom ligeiramente sibilante:

- Adivinhe quem é, querida...

Pôde perceber pela forma com que a outra contraíra seu corpo que sentira um arrepio, e isso só a fez abrir um sorriso cruel em seu rosto, trocando de ouvido antes de sussurrar:

- Deveria ter mais cuidado com o que deseja... Queria me ouvir mesmo com a pedra lhe contando que estou morta? Conseguiu. Tem toda minha atenção, e agora? O que pretende?

Só então, percebeu a umidade sob seus dedos, e removeu ambas as mãos rapidamente do rosto de Laine, como se ele tivesse lhe dado um choque. Recuou um passo, franzindo a testa e a observando como se ela fosse um alien, ou coisa do tipo. Hesitou por um instante, sem qualquer vestígio do sorriso na boca entreaberta, antes de perguntar:

- Você... Você estava... Chorando?
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Laine se mantinha em pé, tentando achar um caminho de descobrir o paradeiro de raven. Mesmo não sendo amigas, laine tinha que procurar seu corpo e preparar um enterro digno. As plantas da professora balançavam, com o vento que entrava pela janela quebrada. Ela fechou os olhos úmidos e deixou algumas gotas rolarem em seu rosto. Sentiu uma pressão impedindo que reabrisse os olhos e antes que pudesse dizer alguma coisa, uma voz familiar encheu ser ouvidos:

- Adivinhe quem é, querida...

Se fosse um dia comum, não sentiria um medo indescritível. Sentiu seu corpo todo se arrepiar, suas pernas, por um estante, não quiseram obedecer a sua vontade, de virar e confirma a dona da mão. A pessoa mudou a posição e de ouvido, como se fosse algo natural sussurrou novamente:

- Deveria ter mais cuidado com o que deseja... Queria me ouvir mesmo com a pedra lhe contando que estou morta? Conseguiu. Tem toda minha atenção, e agora? O que pretende?

Perdeu o sentido do tempo. Ela sabia da pedra, mas como e porque a enganou. Com rapidez, a mulher retirou as mãos do rosto da professora, como se fosse pegar um vírus. Ela sentiu seu corpo, enrubescer de raiva.

Por que ela fez isso? isso é maldade...

Você... Você estava... Chorando?

Laine se voltou pra raven. Encarou os olhos vermelhos da mulher, os olhos que ela sempre temeu em olhar. Cerrou o punho e caminhou em direção a mulher, que estava a poucos passos a frente. Fez um gesto com a mão, como se fosse sufocá-la, mas ao contrario disso, ela abraçou a mulher e disse:


Eu tenho consciência de tudo que desejo. Agradeço por esta viva! E...

Nesse estante, laine soltou a mulher e a olhou com certa dor. Ela sabia que não deveria abraçá-la, mais foi o impulso. Virou de costa e disse:

... eu pretendo... evitar falar com você! O que fez... foi desprezível, ou acha que foi divertido? Você acha que as pessoas não podem sentir sua falta? Acha que se passar de morta... é a coisa mais natural do mundo? Acho que a meiga tinha razão... eu sou a única... estúpida que fala com você. E mesmo tentando ser amiga e me aproximando... você só me afasta.


Laine foi ate sua mesa e pegou uma arma.

É isso que você deseja, não é? Aliais... quem você matou... Para pedra ficar negra?

Laine passou as maos nos olhos, como se fosse uma criança escondendo o choro
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Quando se virou para encarar Raven Laine estava, literalmente, vermelha de raiva, como a professora de História da Magia logo pôde perceber. E mesmo quando fechou a cara e a olhou nos olhos, Fernandes sustentou o olhar, o que não era de seu feitio. A Raven parecia, na maior parte das vezes, que a herbologista temia seus olhos vermelhos. Mas ainda assim, ela permaneceu a encarando por alguns instantes, até que se adiantou como se pretendesse bater em Raven. Mas ao invés disso, surpreendendo as duas, ela a abraçou. Permaneceu parada, sem retribuir ou tentar se esquivar, apenas esperando que ela terminasse. Para surpresa de Raven, porém, ela disse que agradecia em saber que ela estava viva. Ficou sem graça por um breve momento, mas logo a outra se separou dela, a olhando de uma forma que demonstrava claramente que se arrependia de seu ato impulsivo de abraçá-la, mas logo Raven não pôde mais ver sua expressão, pois ela lhe dera as costas. Permaneceu em silêncio enquanto ela falava, estreitando um pouco os olhos e a encarando com um ar de superioridade apesar de saber que ela não a via.

- ... Eu pretendo... Evitar falar com você! O que fez... Foi desprezível, ou acha que foi divertido? Você acha que as pessoas não podem sentir sua falta? Acha que se passar de morta... É a coisa mais natural do mundo? Acho que a Meig@ tinha razão... Eu sou a única... Estúpida que fala com você. E mesmo tentando ser amiga e me aproximando... Você só me afasta.

Enfiando as mãos no bolso de seu casaco casualmente, a acompanhou até sua mesa, onde ela apanhou um punhal que Raven conhecia bem e o estendeu a ela, perguntando em seguida se era apenas aquilo que ela queria, e também a quem havia matado para trapacear a pedra. Não sorriu ao perceber a forma com que ela tentava disfarçar o choro, permanecendo com a expressão séria e seus olhos fixos no dela, que não retribuía o olhar com a convicção de antes. Apanhou o punhal, se lembrando que ela não gostava sequer de tocar no objeto. A frieza em seu tom de voz chegava a contaminar todo o ambiente quando falou:

- Não acho que tenha sido divertido, Fernandes. Em momento algum meu objetivo com isso foi que fosse engraçado. Você tentou me enganar, para monitorar o que eu faria. E por pouco isso não passou despercebido. Quanto a evitar falar comigo, eu realmente prefiro que faça isso. Caso ainda não tenha percebido, procuro não me aproximar muito de ninguém, e não vejo motivos para fazer de você uma exceção. Justo você... Não seja tola, menina. Coloque logo isso na sua cabeça: Jamais seremos amigas. E por mais que você tente, minha companhia jamais te fará bem. Pare de tentar me agradar, que é o melhor que você faz anos duas.

Olhou para o punhal por um instante, fechando os olhos por alguns segundos e já os fixando em laine novamente ao abri-los.

- Tinha razão, vim apenas para apanhar isto. E também gostaria da varinha que esqueci aqui junto dele, se não se importar. Acho melhor eu me retirar logo, antes que você resolva chamar sua amiguinha que vive na sua cabeça.
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Laine não olhou pra raven. Entregou o objeto e escutou as palavras frias da mulher.

Não acho que tenha sido divertido, Fernandes. Em momento algum meu objetivo com isso foi que fosse engraçado. Você tentou me enganar, para monitorar o que eu faria. E por pouco isso não passou despercebido. Quanto a evitar falar comigo, eu realmente prefiro que faça isso. Caso ainda não tenha percebido, procuro não me aproximar muito de ninguém, e não vejo motivos para fazer de você uma exceção. Justo você... Não seja tola, menina. Coloque logo isso na sua cabeça: Jamais seremos amigas. E por mais que você tente, minha companhia jamais te fará bem. Pare de tentar me agradar, que é o melhor que você faz anos duas. - Tinha razão, vim apenas para apanhar isto. E também gostaria da varinha que esqueci aqui junto dele, se não se importar. Acho melhor eu me retirar logo, antes que você resolva chamar sua amiguinha que vive na sua cabeça.


As palavras da professora raven, foram decepcionantes. Laine realmente tinha um grande afeto pela professora, mas não podia chegar ao coração de alguém do estilo da raven. Em pé, ao lado da sua mesa, ela evita ao maximo olhar pra raven. Assim que a mulher terminou, sacou sua varinha e parou na frente da raven, sem demorar começou a caminhar em direção a porta falando:


Em momento algum eu enganei você. Dei apenas um presente, no qual foi de todo meu coração. Sim, a pedra continha um feitiço, mas só podia me contar seu estado de saúde... depois do que aconteceu... eu gostaria de saber como você iria ficar... se caso saísse. Eu daria a mesma pra meiga, se caso ela fosse sair da escola. Realmente... nunca vamos ser amigas, você não é capaz de sustentar uma amizade...

Laine parou na frente da janela quebrada. Franziu a testa e apontou com a varinha pra janela. os estilhaços que se encontravam no chão se remontaram. Laine continuou andando em direção a porta e falando:

Sua varinha esta...

Laine apalpou os bolsos e retirou a varinha, na qual roubou da mulher, quando tinha sido possuída. Juntou com a que tinha na sua mão e entregou.

Esta aqui... suas duas varinhas. Quem eu chamo pra minha sala... ou quem fica ou não na minha cabeça... não é da sua conta... se não se importa, eu gostaria de ficar sozinha...

Laine raramente falava com grosseria. Mas estava na hora de parar de ser besta. Abriu a porta e passou a mão na nuca, ela sempre fazia isso quando estava nervosa. Por fim parou é disse, com a voz baixa:

Se sua companhia fará ou não bem pra mim... isso eu que deveria escolher, não acha?

Laine ficou parada, esperando a professora se pronunciar.

Deveria ser menos cabeça dura... sei que a minha presença não fará diferença... espero cruzar com você.. só em casos extremos. eu iria precisar da sua ajuda... espero encontra outra pessoa...
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Raven
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  • Narração
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Dissera tudo sem pesar suas palavras ou o efeito que elas poderiam ter em Laine, mantendo seus olhos vermelhos fixos na professora todo o tempo, apesar de ela ter voltado a evitar retribuir o olhar. Imitou o movimento instintivamente quando Laine sacou a varinha, só então se lembrando que – para todos os aspectos – estava desarmada. Disfarçou o movimento de sua mão guardando o punhal no bolso do casaco, e sem saber ao certo o porquê de agir assim permaneceu parada fitando o chão todo o pequeno espaço de tempo que Laine ficou na sua frente, e permaneceu na mesma posição enquanto ela ia até a porta, sem seguí-la. A decepção no tom de Laine era visível quando ela tornou a falar, e, mesmo que quisesse fazê-lo, Raven sabia que não seria capaz de interrompê-la.

Apenas ergueu os olhos quando percebeu que ela se calara, deixando pairar no ar o silêncio constrangido que se instaurara na sala após a fala de Laine – mesmo suas plantas mágicas pareciam entender o que se passava, pois não faziam a baderna de sempre. Observou cada caco de vidro voltar ao lugar sob a ordem da varinha que dera à bruxa, apenas para ocupar sua emnte e se impedir de encarar a verdade nas palavras da outra. Não era capaz de sustentar uma amizade, sabia disso. As pessoas que geralmente se tornavam suas amigas tinham o péssimo hábito de se machucar – ou mesmo morrer – por sua culpa, quando não por suas próprias mãos. Odiava que se preocupassem com ela, e naquele momento, mesmo com o incidente que causara a internação de Cláudia ainda em sua cabeça, o que fizera nos Jardins a repugnou: Não pelo ato em si, mas pela intenção que tivera ao fazê-lo, de punir uma pessoa que só errara em achar que raven merecia sua preocupação. Sem dificuldade, e com certo alívio, afastou tudo de sua emnte ao tornar a ouvir a voz de Laine,e só então reparou que ela já estava em frente À porta. Não a seguiu, apenas mantendo a expressão séria – e ligeiramente vazia – em seu rosto enquanto ela procurava a varinha. Estranhou quando ela a juntou à que já levava na mão, estendendo ambas para Raven e se pronunciando em seguida:


- Esta aqui... Suas duas varinhas. Quem eu chamo pra minha sala... Ou quem fica ou não na minha cabeça... Não é da sua conta... Se não se importa, eu gostaria de ficar sozinha...

Sabia que era realmente difícil que Laine usasse aquele tom com alguém, e por isso soube que qualquer cuidado seria pouco para lidar com ela a partir daquele ponto. O ideal seria fazer o que ela pedia, mas, sejamos sinceros, quando foi que Raven fez o que era o ideal? Quando a viu abrir a porta, levando a mão à nuca numa indicação clara de nervosismo, deixou o ponto da sala onde estivera parada todo o tempo e caminhou até a bruxa, parando na sua frente e apanhando as varinhas que ela lhe estendia. Fingiu não ter ouvido quando ela fez uma pergunta tão baixo que Raven duvidou que sequer tivesse sido feita esperando uma resposta. Logo Laine tornou a falar, tirando de Raven qualquer dúvida quanto a dever ou não aproveitar o momento de silêncio para lhe responder. Esperou que ela concluísse sua fala antes de dizer:

- Terminou? Espero que sim. Antes de mais nada, fique com a varinha. Se vamos fazer isso, que seja direito. É minha culpa que você tenha perdido a outra, e não quero te dever nada. Você recebeu esta de minhas mãos, e é merecedora dela. Vai funcionar tão bem quanto sua velha, te garanto.

Guardou a varinha mais longa e escura no bolso junto do punhal e da que roubara na Floresta, entregando a outra na mão de Laine e fechando os dedos da bruxas com cuidado sobre ela ao perceber que Laine parecia hesitante em aceitá-la. Por um instante, se recordou do gesto idêntico da herbologista ao dá-la a pedra que agora jazia em algum ponto dos jardins. Permaneceu com a mão dela entre as suas um segundo, em um toque que não tinha sequer metade do calor que o de Laine tivera sobre a mão dela, mas logo temeu que ela a interpretasse errado, e retirou a mão com naturalidade, fingindo que o momento de hesitação jamais existira. Não precisava ser como Whollf para notar que Laine se ferira realmente com sua atitude,mas naquele momento Raven deixara os próprios sentimentos de lado demais para que se importasse, só agia por uma questão prática: Não queria dar falsas esperanças a Laine, sabendo que tudo o que não precisava no momento era de alguém tentando se aproximar. Apesar de todos os eventos terem se sucedido a muito tempo, a vingança recente da morte de seus familiares e o que acontecera naquela mesma sala havia alguns dias trouxera a tona tudo o que sentira quando eles morreram, e ocultar esses sentimentos de si mesma já era difícil demais, sem ter que ainda lidar com os sentimentos de uma pessoa que magoara.

- Você disse que faria o mesmo por Meig@... Mas entenda a diferença, Laine. Você e Whollf são amigas. É normal que você se preocupe com ela, é até... Bem o mínimo que eu acho que ela esperaria de você se fosse viajar nas mesmas circunstancias. Mas para você, eu sou uma estranha, minha querida. Pense direito, você realmente me conhece? O que você realmente sabe a meu respeito? Só quero que você perceba o quão patético é que você continue tentando se aproximar cada vez que piso em você. Talvez tenha razão, eu não sei ser amiga de ninguém. Mas o que você não percebe, é que eu não ligo para isso. Eu prefiro as coisas desse jeito. Eu não sei confiar nas pessoas, Laine, tenho minhas razoes para ser assim, e não pretendo mudar. Não sou como as pessoas com as quais você está acostumada a lidar, e enxergo as coisas de uma maneira que você jamais entenderia. Juro que eu gostaria de saber... Por que todo esse interesse em mim? Jamais te dei razoes para gostar de mim, pelo contrário... Começamos mal, e me escute quando digo: Não iremos melhorar.

Falara com calma, buscando olhar nos olhos ainda úmidos da outra. Odiava a própria maneira de se expressar com toda convicção do mundo mesmo quando sabia estar claramente errada. Apoiou uma das mãos no batente da porta, olhando para fora, pensativa. Suspirou e afastou-se do batente de madeira com um único movimento, atravessando o umbral da porta aberta, e permanecendo tão próxima de Laine quanto antes, mas dessa vez com a porta entre elas. Um lembrete inconsciente para a outra de que qualquer chance acabara ali, quando Fernandes a expulsara de sua sala. A olhando do corredor, sentiu um impulso súbito de abraçá-la como ela havia feito mais cedo e se desculpar, e um segundo depois a idéia lhe pareceu tão ridícula que sequer podia entender como isso havia passado por sua cabeça.

- Você disse... Que precisava da minha ajuda. Então, era apenas isso? Toda essa coisa de tentar ser minha amiga, e tudo mais... Só queria que eu fizesse algo por você? Não... Não negue. Não gosto de ser usada, de forma alguma, mas o fazendo você pelo menos demonstraria um pouco de inteligência, o que certamente prefiro à essa emotividade ridícula que tenho visto até agora... Me diga, é isso, Fernandes? Não faz diferença que seja ou não... Também quero que você me evite, mas antes disso... Talvez você ache idiota, mas na Floresta, mesmo comigo te mandando buscar proteção junto dos alunos, você preferiu ficar, por achar que eu precisava de ajuda. No fim das contas foi pior, você acabou se machucando, e me dando trabalho, e se não fosse por eu ter tido de voltar para te tirar de lá, dois dos centauros não haveriam morrido, mas... Ainda assim, mesmo que eu julgue que tenha sido apenas o famoso heroísmo tolo e inconseqüente dos grifinórios, você ficou lá para me ajudar. E eu te devo essa. Não peço que confie em mim, ou que goste de mim, pelo contrario, já disse que não o quero. Mas também já disse que não quero te dever nada. Me diga, Fernandes, o que quer que eu faça? Ah, e só para constar, não me importo se envolver bater em Whollf...

“Entenda meu ponto, querida: Você disse que não sei sustentar uma amizade. Só que se esquece que o que temos jamais chegou sequer perto de ser uma amizade... Prefiro que você me odeie, a que continue com todo esse afeto tolo e despropositado, que só me trouxe problemas até então...”


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BAILE DE INICIO DE ANO DIA 11/08 AS 20:30
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- Terminou? Espero que sim. Antes de mais nada, fique com a varinha. Se vamos fazer isso, que seja direito. É minha culpa que você tenha perdido a outra, e não quero te dever nada. Você recebeu esta de minhas mãos, e é merecedora dela. Vai funcionar tão bem quanto sua velha, te garanto.


Laine não conseguiu entender o gesto da raven. Não queria a varinha, mas foi praticamente forçada a aceitar. As mãos da raven estavam gélidas, mas mesmo sem querer, a professora demonstrou algum afeto.

Não entendo você... realmente não entendo sua cabeça.

- Você disse que faria o mesmo por Meig@... Mas entenda a diferença, Laine. Você e Whollf são amigas. É normal que você se preocupe com ela, é até... Bem o mínimo que eu acho que ela esperaria de você se fosse viajar nas mesmas circunstancias. Mas para você, eu sou uma estranha, minha querida. Pense direito, você realmente me conhece? O que você realmente sabe a meu respeito? Só quero que você perceba o quão patético é que você continue tentando se aproximar cada vez que piso em você. Talvez tenha razão, eu não sei ser amiga de ninguém. Mas o que você não percebe, é que eu não ligo para isso. Eu prefiro as coisas desse jeito. Eu não sei confiar nas pessoas, Laine, tenho minhas razoes para ser assim, e não pretendo mudar. Não sou como as pessoas com as quais você está acostumada a lidar, e enxergo as coisas de uma maneira que você jamais entenderia. Juro que eu gostaria de saber... Por que todo esse interesse em mim? Jamais te dei razoes para gostar de mim, pelo contrário... Começamos mal, e me escute quando digo: Não iremos melhorar.


Antes de responder, lembrou-se da carta que meiga tinha recebido e em tudo que viu na mente da laine má. Laine sabia muito mais do que queria, só não tinha certeza se tudo era real ou uma peça aplicada, pela laine má.

- Raven... eu garanto que te conheço. Aliais muito mais do que gostaria ou pretendia. Você tem razão, eu sou patética! Mais não vou deixar, nunca mais, que alguém pise em mim. Interesse? Sou professora e você também é normal... que sejamos amigas. Mais isso é passado.

Metade do que tinha falado, não era verdade, pois laine não conseguiria mudar seu jeito de ser. Pelo menos não enquanto a laine boa estivesse ocupando o mesmo corpo que a má. Raven estava muito perto da professora laine. Olhou novamente pros olhos da mulher e recuou com um passo pra trás.

-Você disse... Que precisava da minha ajuda. Então, era apenas isso? Toda essa coisa de tentar ser minha amiga, e tudo mais... Só queria que eu fizesse algo por você? Não... Não negue. Não gosto de ser usada, de forma alguma, mas o fazendo você pelo menos demonstraria um pouco de inteligência, o que certamente prefiro à essa emotividade ridícula que tenho visto até agora... Me diga, é isso, Fernandes? Não faz diferença que seja ou não... Também quero que você me evite, mas antes disso... Talvez você ache idiota, mas na Floresta, mesmo comigo te mandando buscar proteção junto dos alunos, você preferiu ficar, por achar que eu precisava de ajuda. No fim das contas foi pior, você acabou se machucando, e me dando trabalho, e se não fosse por eu ter tido de voltar para te tirar de lá, dois dos centauros não haveriam morrido, mas... Ainda assim, mesmo que eu julgue que tenha sido apenas o famoso heroísmo tolo e inconseqüente dos grifinórios, você ficou lá para me ajudar. E eu te devo essa. Não peço que confie em mim, ou que goste de mim, pelo contrario, já disse que não o quero. Mas também já disse que não quero te dever nada. Me diga, Fernandes, o que quer que eu faça? Ah, e só para constar, não me importo se envolver bater em Whollf...

- Em momento algum... me passou pela cabeça usar você pra alguma coisa. Desculpa se te dei trabalho! Aliais não sei por que fiz isso... acabei me machucando, gostaria de voltar no passado, mas e uma pena que não posso fazer isso é tentar nunca ter conhecido... ou cruzado com um ser tão desprezível como você. Você não me deve nada!

Laine estava sentindo uma grande raiva. Suas palavras saiam cheias de mentiras e poucas verdades. Ela estava pronta pra se livrar da raven, definitivamente da sua vida.

- O que eu quero que faça? Sinceramente... espero que morra! Morra de verdade, não me engane como antes.... te odeio! Suas palavras sempre grossas e ásperas... você vai morrer sozinha! E se tocar na meiga... eu juro, juro que te mato! Não pense que você é a única que nunca fez besteiras na vida alias... suas besteiras já levaram a morte de pessoas especiais, não foi? Será que sente algum sentimento de culpa? Pois eu acho que não... você não tem coração...

Laine se calou. Suas ultimas palavras saíram sem pensar. Sentiu um calor estranho, ela sabia que a poção estava perdendo o efeito. O lado vidente da laine, tinha guardado em parte do seu cérebro, lembranças que laine de alguma maneira... Ou por impulso da raiva, tinha ativado. Estava horrorizada com sigo mesma, pois nem ela sabia que tinha tudo isso filtrado na sua mente. Encarou raven, e por um estante temeu sua reação.


Céus! Por que eu disse isso?
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  • Narração
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A cada palavra de Laine, Raven sentia algo incomodo crescer em seu peito. Um desconforto que não sabia por que sentia, uma vez que não ligava para a opinião da bruxa. Não ligava... Mas o que causava o que estava sentindo, era saber simplesmente, que não era a Laine má que desejava sua morte em alto e bom som. Não era a Laine má que dizia que a odiava. Era a verdadeira, a doce herbologista com quem esbarrara na Floresta, e que desde então insistia em sempre aparecer para atazaná-la. Sem querer encarar a verdade, concluiu que o que sentia era dó da mais nova, estava com pena em ver o quanto a magoara. Piedade era mais fácil de ser entendida do que remorso. Mas logo, qualquer simpatia que poderia ter sentido pela bruxa caiu por terra. No momento em que ela pronunciou sua últimas palavras, já pareceu ter se arrependido, mas Raven não ligava. Antes que pensasse em fazê-lo, agarrara o braço da outra com força, a puxando para perto e falando:

- Você – nunca – mais – tocará – nesse – assunto! Você me entendeu?

Falou um pouco mais alto do que pretendera, enfatizando cada palavra. Só quando percebeu que a atenção da outra estava mais em seu braço do que em seu rosto, notou que cravava suas unhas com força na pele dela, já tendo produzido profundos vincos. Todo o incômodo que sentira se transformara em fúria quando escutara suas últimas palavras. Fúria por saber que Laine estava certa, e também, por notar em algum lugar distante de sua consciência que isso importava. Que isso machucava. Apertou tanto o braço da outra, que sentiu as unhas se cravarem na carne, falando entredentes:

- Perguntei se você me entendeu. Você não sabe na... Não entende. Não tem idéia de como é saber que... De como é ser responsáv...

E subitamente, tomou consciência do que fazia, e largou o braço da outra, recuando um passo. Por um segundo, pareceu tão assustada com a própria atitude quanto ela, mas logo a frieza retornou ao seu rosto, tão rápido que a expressão anterior poderia ser tomada por uma simples ilusão para a outra. Sem ousar se aproximar novamente, cruzou os braços, a dirigindo um olhar de superioridade que não combinava em nada com o que sentia. Mudou de assunto, falando do que a outra dissera anteriormente.

- Te desculpar por ter me dado trabalho? Não é sua culpa, você simplesmente não pode evitar depender dos outros. Sequer tem capacidade de se cuidar, e achou que poderia me salvar, ou qualquer idiotice assim? Se enxergue, menina. Quanto a evitar que os outros pisem em você... Nós duas sabemos que não acontecerá. Em sua ânsia ridícula por agradar, você parece ter deixado de lado qualquer orgulho próprio. Só uma idiota mesmo, para deixar as coisas chegarem a este ponto para perceber que não deveria ter tentado se aproximar de mim desde o início.

Se aproximou dela novamente, sacando a varinha e a colocando sob seu queixo. Não sabia ao certo o que faria até que fez, e então já era tarde para se arrepender. A encarou desafiadoramente, sem sorrir ao contrário do que normalmente faria em uma situação assim.

- Me quer morta? Mate você mesma então. Ande, vamos. É sua única chance. Quer proteger sua querida Whollf? Faça antes que eu encoste as mãos nela, então. Vamos, me prove que você não tem só garganta. Tire logo a droga da varinha, e faça você mesma. Me mostre toda sua raiva, vamos. Nós duas sabemos o que você quer. Faça

Só depois de dizer, percebeu a semelhança com outro fato que já acontecera consigo. Do homem que a desafiara a matá-lo da mesma forma, pouco tempo após Raven cometer seu primeiro assassinato. Hesitou por um instante, mas logo baixou a varinha, se esforçando para não atenuar a expressão. Sua voz estava ainda mais fria do que antes quando finalmente se pronunciou, após o breve silêncio que sucedeu seu gesto.

- Foi o que imaginei. Você não tem coragem, querida grifinória. Vai esperar e torcer para que outro o faça, para que então possa seguir em frente sem culpa... Não quer manchar sua consciência comigo. Prepotência a minha, pensar que destruiria sua reputação de boa moça apenas para me dar o que acha que eu mereço.

Sem acrescentar nada, virou as costas para se retirar, caminhando a passos firmes – porém mais lentos do que pretendia – adiante através do corredor. Intimamente, desejava escutar a voz da outra a chamando de volta, mas apenas quando chegou ao fim do corredor e teve de virar, saindo do campo de visão de Laine, a consciência a atingiu: Acabara de desperdiçar sua chance de se desculpar. Acabara de desperdiçar uma amiga, e sequer conseguia encontrar as razões pelas quais o havia feito.


Off: Por aí /o/

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A reação da raven, não foi a pior de todas, mas o suficiente para machucá-la. A mulher estava segurando o braço da laine, como se fosse arrancar do lugar. Com sua voz gélida e bem mais agressiva, raven falou:

- Você – nunca – mais – tocará – nesse – assunto! Você me entendeu?

Laine ficou chocada olhando pro seu braço. As unhas da mulher estavam cada vez mais funda em sua carne. Era uma dor desconfortante, mas aquilo doía mais por dentro do que em sua pele.

- Perguntei se você me entendeu. Você não sabe na... Não entende. Não tem idéia de como é saber que... De como é ser responsáv...

Laine não falou nada. Encarou a mulher, com seus olhos negros e por um estante sem vida. A mulher largou seu braço e tomou uma distancia. Laine não olhou pro seu braço, só esperou a mulher falar, enquanto encostava-se na porta.

- Te desculpar por ter me dado trabalho? Não é sua culpa, você simplesmente não pode evitar depender dos outros. Sequer tem capacidade de se cuidar, e achou que poderia me salvar, ou qualquer idiotice assim? Se enxergue, menina. Quanto a evitar que os outros pisem em você... Nós duas sabemos que não acontecerá. Em sua ânsia ridícula por agradar, você parece ter deixado de lado qualquer orgulho próprio. Só uma idiota mesmo, para deixar as coisas chegarem a este ponto para perceber que não deveria ter tentado se aproximar de mim desde o início.

-Não preciso da ajuda das outras pessoas!

Nesse instante, ela lembrou que realmente precisava. Isso a deixou abatida, em parte as palavras da raven eram verdadeiras.

-Você esta certa... Nunca deveria ter falado com você.

Rapidamente uma fibra pontiaguda tocou em seu queixo. A mulher a olhava com uma cara desafiadora, no qual laine sentia vontade de retribuir um soco.

- Me quer morta? Mate você mesma então. Ande, vamos. É sua única chance. Quer proteger sua querida Whollf? Faça antes que eu encoste as mãos nela, então. Vamos, me prove que você não tem só garganta. Tire logo a droga da varinha, e faça você mesma. Me mostre toda sua raiva, vamos. Nós duas sabemos o que você quer. Faça

Laine, laine. Você quer isso, não é? Vamos pegue a sua varinha... tire a vida dessa mulher! Você sabe tão bem quanto eu... que a alma dela não tem salvação.

Por alguns segundo, laine iria obedecer aquele pensamento, que não a pertencia. Sua mão estava descendo ao seu bolso, quando a professora tirou a varinha de seu rosto e se afastou.

Laine não acreditou no que iria fazer. Colocou a mão na cabeça, mas não deixou a mulher perceber o quanto ficou nervosa. As palavras dela começavam a ficar ofensiva e tentadora a revidar.

- Foi o que imaginei. Você não tem coragem, querida grifinória. Vai esperar e torcer para que outro o faça, para que então possa seguir em frente sem culpa... Não quer manchar sua consciência comigo. Prepotência a minha, pensar que destruiria sua reputação de boa moça apenas para me dar o que acha que eu mereço.

A mulher se calou. Começou a tomar o corredor em passou vagarosos, foi nesse estante que a laine má voltou ao pensamento da laine boa.

Mostre a ela que você não e dessa forma. Aproveite... você sabe que eu vou tomar seu corpo, em breve não terá sua consciência... é só levantar a varinha e dizer as palavras certas.

Laine obedeceu, apontou a varinha pra raven. A outra estava quase virando o corredor. Mas alguém impediu a professora de cometer essa covardia. No mesmo estante, a clorofila puxou sua perna com força.

-Ai!

Sentiu uma dorzinha, pois os dentes da planta podiam ser comparados com agulhas. Laine fechou a porta e ficou sentada escorada, falando baixinho:

Olha o que você quase me fez cometer. Você não vai conseguir tomar meu corpo... meiga não vai deixar, nem o renan... céus! O renan esta esperando as coisas.

Laine pegava todo o material necessário e coloca em uma bolsa de couro, as plantas ficavam em um compartimento muito confortável. A bolsa era bem pequena, mais seu interior era bem grande.

Não adianta... você não vai conseguir.

-Cala a boca!

Laine estava gritando com o seu pensamento, não podia beber a poção pra tentar sumir com a laine má, pois agora ela estava colocando a mulher pra fora. Anotou em um pergaminho o que renan tinha que saber. Seu braço, estava vermelho e em algumas marcas de unha saia filetes de sangue. Ela saiu de seu aposento.
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narraçao
fala propria
outro personagem
pensamentos

Aryahnnah bateu na porta naum tao delicadamente como o habitual, mas mesmo assim com educaçao e entrou. Tinha uma mancha de tinta verde na cara

- Professora Laine, ja pintei a minha parte das torres de quadribol do campo! Eu nao quero ser mal-educada, mas eu e o Riki nem sequer estavamos lá dentro, porque eu sabia dos perigos que havia e disse para conversarmos cá fora!

Boa Aryahnnah!Vamos enfurecer mais a ja enfurecida professora Laine, menina idiota

Esperou pela resposta da professora
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pensamento
narração
fala
fala de outros personagens
off

Riki toca à porta com educação, paraevitar mais conflitos e depois entra...Ele repara que ary também queria falar com a professora sobre o mesmo assunto que ele.
- Professora Laine, ja pintei a minha parte das torres de quadribol do campo! Eu nao quero ser mal-educada, mas eu e o Riki nem sequer estavamos lá dentro, porque eu sabia dos perigos que havia e disse para conversarmos cá fora!
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Gui adentra a sala da professora sem rodeios e lança um olhar a sua procura.Não a encontrava ali presente, apenas viu Ary e Riki.Sabia que estavam nervosos, a professora os acusara insustamente.

Onde será que ela se meteu dessa vez.Não tenho todo o tempo do mundo.

Sem falar nada o garoto se senta em uma poltrona estofada em frente a escrivania que devira ser de Laine.Estava mt nervoso tb.Não tivera tempo de se pronunciar sobre o incidente ainda.
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laine fernandes
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Post by laine fernandes »

Pensamento da personalidade má da professora laine
O resto ta la me baixo

Laine tinha voltado a sua sala, pouco tempo depois do acontecimento na floresta. Ela tinha esquecido um material importante. A porta e batida, com um pouco de intensidade, uma aluna entra. Ela a reconhece rapidamente, quando sai do seu quarto atraz da tapeçaria e entra na sala. Olha pra frente e avista um aluno sentado

Esses alunos não se ocupam... tem que ficar perturbando?

Não me perturbe! Eles já tão achando que eu estou doida...

- Professora Laine, ja pintei a minha parte das torres de quadribol do campo! Eu nao quero ser mal-educada, mas eu e o Riki nem sequer estavamos lá dentro, porque eu sabia dos perigos que havia e disse para conversarmos cá fora!

O_O

-Por que não foi conversar nos jardins? Você acha que a beira da floresta não é perigoso, querida?

Não demorou muito e um aluno entrou na sala. Ele foi logo falando.

Concordo plenamente! as regras são: proibido entrar na floresta e nós não entrámos! e nem tinhamos intenções de fazer tal coisa!

Não tinham essa intenção, será? Acompanhem-me!

Laine pegou no ombro dos alunos delicadamente. Em passos apresados os levou ate a janela. Podiam ver a entrada da floresta e por cima das arvores. Não demorou muito e um pássaro passou sobrevoando o local. Ele tomou a direção da floresta, e assim que passou umas três primeiras arvore, uma garra parecida com cipós o puxou pra baixo.

Estão vendo? Não quero que isso aconteça com vocês! Acredite, eu vi a mesma coisa há algum tempo atrás. Só que a pessoa estava em baixo, na beiradinha. Justo? Não... O seu castigo, não foi de todo justo... Mas quando resolverem ir à floresta ou ficar na beirada, pensem duas vezes e escolham outro canto.

Laine saiu de perto dos meninos e foi a sua mesa. Pegou suas coisa, e caminhou pra onde eles estavam, ela suspirou e tirou tres barras do bolso, era chocolate.

Comam...

Esses pirralhos abusados, você deveria deixá-los correr pela floresta. Assim alguma coisa os comia e pronto!

Não seja ridícula! Por acaso acha que vou deixar um aluno sair correndo pela floresta? que ridiculos

Por favor, tomem cuidado... Tenho péssimos pressentimentos com esse ano letivo... Podem sair!

Laine caminhou junto com eles ate a porta. Apesar de estar triste por ter dado a detenção, não poderia deixar dois alunos na beira da floresta... Dando sopa.

Laine você já fez muito isso quando era aluna, não sei por que fica preocupada, com meros alunos.

Fico preocupada, porque quase morri quando era uma aluninha. Eles são importantes e meus alunos... e cale sua boca! Não pedi sua opinião.

Fechou a porta atrás de si. Passou a mão carinhosamente na cabeça dos alunos e disse, no corredor:

Espero que não fiquem com ressentimentos!... qualquer dia... venham na minha sala tomar um chá e comer Guloseima... adoro doce! hahaha... acho que vocês tambem.

Laine deu um sorriso, meigo e carinhoso. Sai de perto dos garotos e volta pra sua sala, pois esqueceu algumas coisinhas
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Lilith von Gothard
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Post by Lilith von Gothard »

narraçao
fala propria
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Aryahnnah ouviu a resposta de Laine

Por que não foi conversar nos jardins? Você acha que a beira da floresta não é perigoso, querida?
Não tinham essa intenção, será? Acompanhem-me!


Aryahnnah seguiu Laine e deu um gritinho abafado ao ver o que tinha acontecido ao passaro

Estão vendo? Não quero que isso aconteça com vocês! Acredite, eu vi a mesma coisa há algum tempo atrás. Só que a pessoa estava em baixo, na beiradinha. Justo? Não... O seu castigo, não foi de todo justo... Mas quando resolverem ir à floresta ou ficar na beirada, pensem duas vezes e escolham outro canto.

Ela tem razao, podia-nos ter acontecido alguma coisa e tu sabias disso Aryahnnah

Aceitou de bom-grado o chocolate que Laine lhe ofereceu. Esperava não ser de caramelo.

Por favor, tomem cuidado... Tenho péssimos pressentimentos com esse ano letivo... Podem sair!

Infelizmente eu tambem! A aura desse castelo está diferente...parece mais fraca...

Espero que não fiquem com ressentimentos!... qualquer dia... venham na minha sala tomar um chá e comer Guloseima... adoro doce! hahaha... acho que vocês tambem.

Aryahnnah sorriu para a professora

- Aparecerei

Essa é a Laine que eu conheço!

Com um ultimo sorriso saiu da sala

Off- ainda naum sei
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