[CASTELO] Torre de Astronomia

RPs antigas? Histórias que quer rever? Subfórum destinado ao arquivamento dos tópicos de jogo do RPG. Você veio ao lugar certo!

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~Riki The Kid~
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off

Riki se dirige para a vazia e pouco iluminada torre de astronomia, para ter um momento de paz admirando as estrelas... Então, Riki dirige-se para o telescópio mais isolado e fica admirando as estrelas, as constelações, longe de tudo e de todos... aí, encontra a sua constelação favorita, a unica constelação que ele aprendeu com muito interesse... Essa é a razão por saber muito sobre ela...
Wow... a constelação Phoenix, a fénix está muito brilhante esta noite... A sua estrela Alpha Phoenicis está mostrando todo o seu brilho...
De repente, ele ouve alguém libertando a sua tristeza, deixando as suas lágrimas saírem e escorrerem pelo seu rosto.Preocupado, Riki aproxima-se, onde vê Raisa. Nesse momento, ele se senta ao lado da sua amiga para saber a razão da sua tristeza.
Raisa... o que te aconteceu...?
Riki espera pela resposta da sua amiga, pois queria consolá-la, ou até ajudá-la.
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"Se o amor bater à sua porta... dê um tiro na porta. mate-o, antes que ele te mate."

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Polkis
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Polkis olhava sem ação o menino pegar a sua vassoura e sair pela janela. Ia também convocar a sua e ir atrás, mas um outro menino entra no aposento. Ele ignora completamente a presença dos dois professores, como a Raísa o fez anteriormente. Mentalizou, claro, o rosto de Vê Evans, o menino que voou janela abaixo.

"Acho que nem com capa de invisibilidade eu conseguiria me esconder tão bem..."

- MAS SERÁ O BENEDITO! - gritou Polkis, ficando extremamente irritado com tanta interrupção. - Todos resolveram ver as estrelas... Saiam daqui imediatamente ou terei que distribuir detenções! Torre de Astronomia não é lugar para ter encontros melosos, senhores.

Polkis foi até a porta da Torre de Astronomia e a abriu. Estava vermelho de ódio daqueles pirralhos. Além de um fugir, tem outra sofrendo de amores e um intrometido qualquer? Mas isso era um ultraje, e Polkis ainda tinha que fazer uma breve visita ao Beco Diagonal, as lojas já estavam fechando.

- Lana, por favor cuide deles, sim? Tenho certeza que você é capaz. Tenho coisas mais importantes para fazer do que cuidar de dois pirralhos e de uma professora gelada.

Polkis desceu da Torre e em seguida atravessou os corredores do castelo, e logo chegou no Térreo. Atravessou os Jardins, passou pelo portão e aparatou para o Beco Diagonal.

-=Off=-
Ruas do Beco Diagonal

-=Off=-
Peço que prestem mais atenção, leiam uns 4 posts antes de postar para ver se ainda tem pessoas no aposento...
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~Riki The Kid~
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Post by ~Riki The Kid~ »

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Polkis - - Lana, por favor cuide deles, sim? Tenho certeza que você é capaz. Tenho coisas mais importantes para fazer do que cuidar de dois pirralhos e de uma professora gelada.
Mas... professor... a Lana já se retirou...
Riki tenta explicar que a professora lana já tinha saido da torre, mas era tarde, professor polkis já tinha saido da torre. Então, Riki sai da torre e se dirige para a beira do lago, escapando de um castigo.
Na beira do lago.
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Kaká
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Post by Kaká »

Kaká saiu da sala de seu tio e os dois seguiram até a torre. A caminhada foi tranquila, os dois rindo e falando sobre tudo que nao falavam ha quase um ano. Ao chegar, Kaká nao sabia o que o tio queria fazer nakele lugar, ficou apenas quieta esperando o tio terminar de subir as escadas. Kaká correra na frente e foi até a beirada e se apoiou, olhando la pra baixo. Seus pensamentos voavam a mil, como a todo momento. Ela estava um pouco cansada, entao se sentou onde estava apoiada, ficando com as pernas sem alcançar o xao. Quando o tio chegou, ela o olhou.

Q q vc qr fazer aki??tenho que dormir rss... apesar de que esta caminhada me fez perder um pouco o sono neh...

Ela olha para o tio, da um sorriso e fica olhando para cima, para as estrelas. Elas a fascinavam.
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Walking gets too boring when you learn how to fly.
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Salas Wulfric
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Post by Salas Wulfric »

Kaká havia corrido a frente de Salas para a torre, ele havia ido até ali para enviar uma carta a seu irmão, sua coruja tinha ganho o pessimo abito de passar as noites ali. Ele chegou e olhou para o céu estrelado daquela noite.

-Eu só vim enviar uma pequena carta a seu pai, já te levo até o seu salão comunal.

Ele falou isso e foi até o lado oposto a sala, pegou um pedaço de pergaminho onde rabiscou as palas -Farei o que pediu!-, e após acordar sua coruja pediu que ela levasse até seu irmão.

-Bem, vamos que já está tarde de mais para nós dois.

Com um último olhar para o céu Salas deixou a sala com Kaká indo deixá-la no salão comunal da sonserina.
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As bolas do Salas
: • :
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Lilith von Gothard
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Aryahnnah chegou com a cabeça a funcionar a mil, ainda recordava o que Lana tinha dito a Raven

O nosso amiguinho da confraria...bem deve ser um homem e é obvio que não é de cá

Devia ter ficado a ouvir o resto, mas precisava de pensar na sua vida e alem disso nao queria ser apanhada em encrenca...de novo.
Pensou em Riki, nao queria ter falado daquele jeito, mas ele era idiota e burro ao ponto de não perceber que ela estava chateada. Aryahnnah respirou fundo e encostou-se a uma parede


Mas como os homens sao tao burros?
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Lilith Rehnaxia von Gothard
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~Riki The Kid~
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Post by ~Riki The Kid~ »

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Riki chegou à torre. Ela estava iluminada pelas estrelas, com seu toque celestial. Riki queria ver a constelação phoenix, uma das 2 constelações que mais gostava, fazia tempo que ele não admirava tal constelação. Riki viu Ary encostada a uma parede, pensando. Aquela era a sua oportunidade de reconciliação! Riki sussurrou baixinho:

Orchideos.

Um lindo buquê apareceu. Ele escondeu ele nas costas, e se aproximou lentamente de Ary. Depois, com uma voz dócil e delicada, ele disse.

Oii... Eu, não sei porque você está zangada comigo, mas... err... Isto é para você!

Riki tira de trás das costas um lindo buquê.

Interprete isso como um pedido de desculpas...

Riki beija Ary, docilmente, pensando se ela vai corresponder, ou se afastar.
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Lilith von Gothard
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Post by Lilith von Gothard »

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Aryahnnah estava sossegada nos seus pensamentos quando aparece Riki e esta estava prestes a sair dali e mandar-lhe um soco quando ele fala

Oii... Eu, não sei porque você está zangada comigo, mas... err... Isto é para você! Interprete isso como um pedido de desculpas...

Pois os homens realmente naum sabem nada...

Ary sorriu para as flores e quando Riki a beijou, apesar de ainda estar reticente, nao o afastou. Quando o beijo parou Aryahnnah diz a Riki.

- Suponho que queiras saber o motivo de eu estar chateada,não é mesmo? Bem eu fiquei chateada, porque quando voce disse " alguem" fez-me lembrar a minha mãe. E custa muito quando uma das pessoas que tu mais gostas te faz lembrar aquela que mais odeias...nunca mais faças isso... e tambem nao faças perguntas sobre o que te disse

O que contou a Riki chegava. Nao precisava de saber dos crucius, nem dos castigos no gelo e coisas assim. Havia poucos que o sabiam. Erick sabai, pois passou pelo mesmo, David e Gabriela porque ela se descaiu, Ráisa so sabia qe ela se dava mal com a mae.

Ah e aquilo do jardim realmente nao te posso contar, a Raisa sabe porque quando eu descobri estava com ela, o Erick porque encontrou-nos com cara de parvas e porque o que descobri afecta-o realmente mais do que a muita gente e o Gui ja sabia...errr...desculpa...

Abraçou-o fortemente e encostou a cabeça ao ombro dele, apesar de nao o demonstrar estava feliz.

Ele não é como a tua mãe nem como o Nikolai
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Lilith Rehnaxia von Gothard
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Ele ficou espantado, Ary não recuou... parecia que tudo estava correndo bem! Depois do amoroso beijo, Ary disse:

- Suponho que queiras saber o motivo de eu estar chateada,não é mesmo? Bem eu fiquei chateada, porque quando voce disse " alguem" fez-me lembrar a minha mãe. E custa muito quando uma das pessoas que tu mais gostas te faz lembrar aquela que mais odeias...nunca mais faças isso... e tambem nao faças perguntas sobre o que te disse

Claro que não irei perguntar nada... Eu posso ser curioso, mas respeito a privacidade das outras pessoas, esteja descansada ^-^

Interessante... pode ser que algum dia te conte alguns segredos meus...

Ah e aquilo do jardim realmente nao te posso contar, a Raisa sabe porque quando eu descobri estava com ela, o Erick porque encontrou-nos com cara de parvas e porque o que descobri afecta-o realmente mais do que a muita gente e o Gui ja sabia...errr...desculpa...

Não faz mal ^-^. Estamos quites então, há muitas coisas que não te posso contar, mesmo... pelo menos por agora...

Ary abraçou Riki e colocou sua cabeça no ombro dele, e ele contribuiu o abraço, colocando sua cabeça por cima da dela. Riki reparou que ela não se desmonstrava feliz, a sua tristeza facilmente era reparada... Riki não perguntou o que se passava, pois parecia ser algo privado...
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Rah ~
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Post by Rah ~ »

*Raisa chega na torre e encontra Ary e Riki.A garota ficou um pouco desapontada pois não obteve nenhum sucesso.*

-Oi gente...Ary, voce descobriu aonde tá a minha carta??

"sera que ela vai enteder, que eu estou perguntando sobre a hallow?Ela parece um pouco ocupada..."

-Ary, será que voce depois pode me encontrar?Vou procurar algum professor para tirar minha duvida...

off:não consegui apagar esssa msg...to andando por ai
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Lilith von Gothard
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Post by Lilith von Gothard »

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Aryahnnah ficou contente ao ver que Riki percebia que ela nao podia contar nada. Passado alguns momentos ve Raisa a entrar.

Optimo preciso falar com ela!

-Oi gente...Ary, voce descobriu aonde tá a minha carta??

A carta? Estará falando das Hallows

- Sim eu ja sei onde está a sua carta!

-Ary, será que voce depois pode me encontrar?Vou procurar algum professor para tirar minha duvida...

- Espera eu vou contigo!

Da um beijo de despedida a Riki e vai atras de Raisa de ramo de flor na mao.

Off- Fui com a Raísa
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Lilith Rehnaxia von Gothard
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Post by ~Riki The Kid~ »

De repente, Raisa entra na torre. Ary se vira, tal como ele.

-Oi gente...Ary, voce descobriu aonde tá a minha carta??

Hm... que carta... ah, sei lá...

- Sim eu ja sei onde está a sua carta!

Err... Do que vocês estão falando...Ah, deixa pra lá...

-Ary, será que voce depois pode me encontrar?Vou procurar algum professor para tirar minha duvida...

- Espera eu vou contigo!

Riki e Ary se despedem com um beijo caloroso. Depois, Ary seguiu Raisa, com o buquê na mão.

Ah, já que estou aqui... Vou aproveitar...

Riki se aproxima de um telescópio e começa vendo as estrelas, procurando a constelação phoenix. Só depois de minutos é que a encontou, com sua estrela principal alpha phoenicis brilhando com todo seu esplendor.
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Raven
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    Uma vez livre da professora de Herbologia, Raven prosseguiu em seu caminho em direção à Torre de Astronomia, para onde se dirigia antes de ser detida pelo grito que escutara. Subiu tranquilamente as escadas, apesar de ter a vaga sensação de estar sendo seguida. Embora mantivesse sua mente principalmente focada no assunto no qual pensava antes, não podia deixar de se sentir curiosa a respeito do comportamento de Laine, e tinha uma breve suspeita de saber quem a seguia.

    Abriu o alçapão e adentrou a sala, satisfeita pela belíssima vista em 360° que ela lhe proporcionava. Sem pressa, aproximou-se das bordas da torre, mexendo distraidamente em um dos telescópios antes de apoiar os cotovelos na amurada e se pôr a observar o céu, deliberadamente de costas para a porta de forma a parecer completamente vulnerável quando quem a seguia entrasse, mas pronta a reagir ao primeiro movimento suspeito.
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laine fernandes
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Post by laine fernandes »

Laine passou o caminho limpando alguns ferimentos, o efeito do remédio, que meiga fez pra ela, tinha passado. Ela sentia o ardor de cada corte, como álcool caindo sobre uma ferida. Desde que saiu do banheiro queria encontra Raven, mas não entendia o motivo verdadeiro dessa vontade. Estava com raiva, pelo que a mulher disse, mas não saberia o que dizer, quando a encontrasse.

Caramba...

Ela falou, queixando-se da escada da torre, que era bastante alta. Estava andando, consideravelmente de vagar, sua mente estava perdida em pensamentos tristes, isso colaborou com a distancia entre ela e a professora de historia. Depois de uma longa subida, enfim chega ao alçapão. A palma das mãos estava repleta de cortes, então laine utilizou a parte de cima da mão, pois ate envolver a varinha entre os dedos, fazia uma dor insuportável.

Você é pior que cachaça... Na hora, não lembramos de nada... Só no outro dia.

Ela referiu-se a laine má, já que graças à ela, teve que beber a o poção e isso, não a vez sentir a dor no banheiro. Laine má começa a se defender:

Não tenho culpa... A sua amiguinha meiga, que deu aquela porcaria pra você.

Assim que cruza o alçapão, ela percebe a raven, escorada na beira da borda da torre. Não precisava ser experiente, ou conhecer a professora de historia, para saber que a mulher já sentia a sua presença há tempos. Laine caminhou ate a borda. Deveria esta a dois passos da outra mulher, encarou o pano enrolado na mão, que estava avermelhando, pois o seu sangue tinha encharcado a bandagem improvisada.

Por que sente tanta pena de mim?


Deu um suspiro. As estrelas cintilavam, mas não pareciam tão alegres e seguras. Por um momento, sentiu vontade de conversar com algum centauro, eles saberiam explicar essa questão, mas lembrou da fecha e essa vontade passou. Do seu lado esquerdo, tinha um pequeno jarro, contendo uma flor, não era muito bela, mas passava um confortável sentimento, ela estava com saudades da estufa ou do seu lar, a pérsia. Enquanto raven não respondia, laine encarava o ponto, onde sua estufa ficava, iria sentir falta daquele lugar.
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Raven
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Post by Raven »

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    Como esperava, não tardou até que o alçapão tornasse a se abrir. Escutou um gemido baixo durante o processo, e só então se recordou que deveria tê-lo deixado aberto para Laine. Mas não perdeu muito tempo pensando a respeito, afinal, que obrigação tinha de tornar as coisas mais fáceis para a outra? Laine nem deveria tê-la seguido, em primeiro lugar...

    Permaneceu debruçada com os cotovelos sobre a amurada, e de onde estava tinha uma visão perfeita da Floresta Proibida, mesmo enquanto escutava os passos lentos se aproximarem um bocado. Franziu a testa involuntariamente ao escutar a pergunta, apenas curiosa com a atitude da outra.


    - Me viu indefesa e resolveu conversar? Que progresso, pensei que você só soubesse atacar os outros pelas costas... Deixe-me adivinhar, quer papear um pouco antes de me matar? Ou reclamar do quão miserável é sua vida e depois saltar daqui...

    Apenas após terminar de falar se virou para encarar a herbologista, e quando o fazia tinha um discreto brilho no olhar que quase poderia indicar que se divertia com a situação.

    - Devo admitir, esse seu lado suicida eu não conhecia. Mas bem, depois de ter quase sido morta pelas costas creio que eu não deveria mais me surpreender com você.

    Sorriu brevemente, apoiando as duas palmas na mureta às suas costas e sentando-se sobre ela com um impulso. Deixara propositalmente a impressão de que daquela forma qualquer impulso da outra de derrubá-la seria facilitado, mesmo em um gesto tão casual, mas o que poucos reparariam era que daquela forma a distância entre sua mão e o punhal que levava na perna era reduzida em menos da metade.

    - Agora, quer saber... Por que tenho pena de você? Uma coisa te garanto, para ser digna de que eu tenha pena a criatura deve ser muito medíocre... Não se preocupe, não estou dizendo que você o seja. Eu te definiria mais como irritante do que como medíocre. Mas no banheiro... Qualquer um se apiedaria de alguém naquela situação, não pense que isso muda qualquer coisa. Sequer quero saber por que tentou fazer aquilo, me basta que não tenha feito. Já disse que não pretendo ter qualquer proximidade com qualquer um aqui, você principalmente, e não pense que isso mudou. Você com seus problemas, eu com os meus e de preferência uma fingindo que a outra não existe, pode ser?
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Post by laine fernandes »

- Me viu indefesa e resolveu conversar? Que progresso, pensei que você só soubesse atacar os outros pelas costas... Deixe-me adivinhar, quer papear um pouco antes de me matar? Ou reclamar do quão miserável é sua vida e depois saltar daqui...

Sem tirar os olhos do lado, onde ficava sua estufa, ela não se deixou atingir pelo acontecido em sua sala. Não era sua culpa, mas no fundo, não saberia conviver, caso tivesse matado a raven de uma forma tão covarde. Ela não conseguia pensar em nada, pois o que aconteceu antes, já não tinha importância, mas não poderia ficar calada.

-Não perderia meu tempo conversando, caso eu quisesse tirar sua vida.

Foi à única resposta que saiu da sua mente. Sentiu que o olhar da mulher, tinha se voltado ao seu rosto. Deu um suspiro, em seguida desviou o seu olhar. Agora encarava de uma forma natural, como se fosse um gesto simples e amigável, a mulher em sua frente. Raven voltou a falar:

- Devo admitir, esse seu lado suicida eu não conhecia. Mas bem, depois de ter quase sido morta pelas costas creio que eu não deveria mais me surpreender com você.

Laine não pode negar um sorriso, não feliz ou alegre, como de uma criança ao ganhar um presente, mas um sorriso dolorido e repleto de uma culpa que não a pertencia. Voltou a olhar sua bandagem, não era a melhor coisa do mundo, mas encara raven por muito tempo seria pedir a morte. É claro, a morte não viria da mulher, mas de seus olhos. Não disse nada. Mas laine má disse, apenas nos pensamentos da laine boa.

Raven tem um destino muito estranho, por sua culpa não consigo ver. Mas enquanto olhou pros olhos dela, eu consegui ver o que você não tem capacidade de chegar.

O que você viu? Foi à mesma coisa, que aconteceu no meu aposento?

Não, esse é diferente. Laine não esta na suas mão, nem na minha... A vida dessa mulher. Ela já tem um destino, e esse destino reserva um duelo.

Eu... Estou no duelo?

Não seja burra! Eu, como já deveria saber, não posso ver meu destino, muito menos o seu.

Você não me serve, nem pra colher informações...

Sua mente voltou a sala, pois raven tinha virado de costa e sentando-se na mureta. Inclinou o seu corpo, olhando o fundo do lugar, era realmente muito alto, caso a outra caísse, provavelmente seus restos mortais ficariam espalhados na grama, como pipoca derrubada. Voltou o corpo e olhou em direção a perna da mulher, no qual levava o inseparável punhal. Laine não poderia esquecer, pois aquela pequena faca lhe proporcionou um terror absoluto, mas agora não passava nem um leve pensamento de medo. Essa força emanava da laine má, pois a laine bondosa e alegre, estava desaparecendo aos poucos. Raven voltou a falar:

- Agora, quer saber... Por que tenho pena de você? Uma coisa te garanto, para ser digna de que eu tenha pena a criatura deve ser muito medíocre... Não se preocupe, não estou dizendo que você o seja. Eu te definiria mais como irritante do que como medíocre. Mas no banheiro... Qualquer um se apiedaria de alguém naquela situação, não pense que isso muda qualquer coisa. Sequer quero saber por que tentou fazer aquilo, me basta que não tenha feito. Já disse que não pretendo ter qualquer proximidade com qualquer um aqui, você principalmente, e não pense que isso mudou. Você com seus problemas, eu com os meus e de preferência uma fingindo que a outra não existe, pode ser?



-“Me basta que não tenha feito”...

Laine repetiu as palavras da mulher. Não entendia, caso laine tirasse a própria vida seria bem mais fácil e sem culpados, mas ao contrario, ela perdeu o tempo dela ajudando. Depois de tanto tempo, laine não queria amizade da mulher, um olhar ou se quer um sorriso, mas gostaria de entender, como ela era antes. Continuou:

-Eu sou um ser irritante... Então, caso me veja na mesma situação passada, deixe-me morrer. Não preciso da sua porca piedade, já que vindo de você, nada é a melhor coisa.

Ela ficou calada. O que laine má tinha comentado, a deixou intrigada, quem duelaria com a raven, quem seria a mulher que morreria ou venceria, aquela alma cheia de sangue. Depois disso, apenas um nome veio em sua cabeça, seus rosto perdeu a cor, mas logo voltou ao seu estado normal. Voltou a falar:

É uma pena... seu futuro é mais intrigante do que eu imaginei. Não se preocupe, pois eu mesma, não vou fazer nada contra você... não tenha medo de ficar de costa. A propósito, meiga sabe que já esta no castelo?
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Raven
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    Por alguns instantes, Laine pareceu distante do que ocorria ali, mas aparentemente havia retornado a tempo de escutar o que lhe dissera. Para variar, a mulher mantinha aquela mania irritante de desviar seus olhos dos de Raven. A professora de História da Magia já estava particularmente cansada daquela mania de Laine, que mesmo depois de ter manuseado o objeto que lhe rendera sua maldição ainda se recusava a encarar os reflexos dela.

    Temeu por um segundo que Laine a tivesse entendido errado quando a bruxa repetiu suas palavras, mas não foi capaz de definir ao certo como explicar para ela o significado que pretendera, talvez porque pessoalmente não o soubesse. Não pôde deixar de girar os olhos ao escutar o que ela disse em seguida, fazendo sumir o sorriso de escárnio que levava. Mas antes que pudesse responder, Laine alterou sua expressão por alguns segundos. Não tinha a mesma habilidade de Meig@ em sentir as emoções alheias, mas ainda assim era capaz de identificar o medo da outra.


    - Vamos fingir que você realmente conseguiria fazer algo caso quisesse, e que eu tenho qualquer motivo sério para temer dar-lhe as costas, apenas porque não estou nem um pouco disposta a brigar no momento, e creio que duvidar de sua capacidade seria pedi-lo. Entenda, não teria a menor graça lutar com você com as mãos assim. Antes que conseguisse sacar a varinha eu já poderia ter lhe matado de mais formas do que seria capaz de citar no momento.

    Afastou-se da amurada, caminhando até onde havia uma planta em um vaso, que a outra estivera a observar anteriormente. Estendendo os dedos, tocou de leve em suas folhas, pensativa, ficando parcialmente de costas para a outra. Ergueu o olhar, olhando adiante para o horizonte.

    - Eu não a deixaria morrer assim, Fernandes, mesmo que te odiasse tanto quanto for possível odiar alguém. Nem à morte do meu pior inimigo seria capaz de assistir passivamente, e acredite, já tive oportunidades de fazê-lo. E tampouco seria capaz de executar alguém de forma tão covarde quanto a que você pretendia fazer comigo naquele outro dia... Não faz sentido ser hipócrita com você, você sabe, não hesitaria em eu mesma assassinar alguém se me fosse necessário. Mas jurei a mim mesma que jamais verei alguém morrer na minha frente sem fazer nada novamente, entenda, não significa que você seja de qualquer forma especial... Eu simplesmente não suporto a idéia de alguém tirar a própria vida.

    Largou a planta, se virando novamente para Laine e se aproximando. Não tentou forçar o contato visual, já que já se cansara de fazê-lo e a outra tornar a esquivar-se. Venceu a distância entre elas rapidamente, e apesar de não ser mais alta que a outra se inclinou ligeiramente, já que Laine parecia de alguma forma ter encolhido, mesmo que fosse moralmente.

    - Logo você que me considera tão baixa... Seria capaz de chegar ao ponto de ter menos moral que eu, e tirar a própria vida?

    Sacou a varinha, ignorando deliberadamente o resto do que Laine comentara. Não estava disposta a mudar de assunto.

    - Se quer tanto morrer, é só pedir. Te mato aqui e agora. Mas não pense que deixarei que se mate na minha frente...

    Sem perder tempo, recuou um passo, de forma a poder esticar o braço e apontar a varinha direto para o rosto da outra. Não tinha qualquer vestígio de seu sarcasmo anterior, parecendo quase ofendida com a situação, e com um ligeiro tom de desafio em sua voz quando prosseguiu:

    - Vamos, o que me diz. Apenas duas palavras, não me será trabalho nenhum, e antes que tenha tempo de sofrer, você já terá partido...
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laine fernandes
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- Vamos fingir que você realmente conseguiria fazer algo caso quisesse, e que eu tenho qualquer motivo sério para temer dar-lhe as costas, apenas porque não estou nem um pouco disposta a brigar no momento, e creio que duvidar de sua capacidade seria pedi-lo. Entenda, não teria a menor graça lutar com você com as mãos assim. Antes que conseguisse sacar a varinha eu já poderia ter lhe matado de mais formas do que seria capaz de citar no momento.

-Nossa! Quem escutasse essas palavras ate acharia você piedosa, em relação ao meu estado. Mas devo admitir, eu morreria, caso tentasse duelar.

Raven levantou-se da murada, começou a caminhar passando pela laine e parando perto do vaso, onde continha uma flor. Laine fitou a floresta, aparentemente tudo permanecia calmo. A cabana do guarda caça, estava morta, nenhuma luz ou sinal de vida. Os arredores do castelo estavam muito quietos, ela lembrou-se das palavras do seu amigo, fled. Não poderia dormir um sono decente e sem sonhos, pois não teria tempo, tinha que cuidar dos alunos. Raven voltou a falar, quebrando os pensamentos da mulher.

- Eu não a deixaria morrer assim, Fernandes, mesmo que te odiasse tanto quanto for possível odiar alguém. Nem à morte do meu pior inimigo seria capaz de assistir passivamente, e acredite, já tive oportunidades de fazê-lo. E tampouco seria capaz de executar alguém de forma tão covarde quanto a que você pretendia fazer comigo naquele outro dia... Não faz sentido ser hipócrita com você, você sabe, não hesitaria em eu mesma assassinar alguém se me fosse necessário. Mas jurei a mim mesma que jamais verei alguém morrer na minha frente sem fazer nada novamente, entenda, não significa que você seja de qualquer forma especial... Eu simplesmente não suporto a idéia de alguém tirar a própria vida.

Quanta besteira...

-Deveria cuidar da sua vida, não acha? Pois a vida é minha e o sangue que corre em minhas veias também, caso eu queria tirá-la... Isso não é da sua conta.

Laine, laine... cuidado com suas palavras, essa mulher é capaz de muitas coisa. Não a provoque, esse corpo vai pertencer a mim, entao não quero prejuízo, ok?

Ele vai pertencer? Acho que não...

Sem demora, raven estava bem próximo da laine. A distancia estava a menos de um passo, isso era desconfortante, como ficar perto do fogo, depois de um tempo o fogo queima, mesmo não tocando. Laine arrumou sua posição, pois estava curvada na murada e ficava um pouco mais baixa que a outra. Olhou em direção a outra, mas mesmo não querendo encarar os olhos dela, sabia que tiraria proveito.

- Logo você que me considera tão baixa... Seria capaz de chegar ao ponto de ter menos moral que eu, e tirar a própria vida?

-Como eu já disse... A vida é minha! Não banque a velhinha de janela...

Não pare de olhar! Posso ver, não com muita clareza. Laine eu acho que sei, com quem ela irar duelar... não é uma suposição...

Quem é?

Não vou falar, não agora. Preste atenção, ela vai levantar a varinha...

Graças ao aviso, laine não tentou pegar sua varinha, continuou naturalmente calma, pois se caso pegasse a varinha, machucaria muito sua mão. Fixou mais a inda seus olhos no da mulher, tentando ignorar o fato de estar com uma varinha pronta. Os olhos da mulher pareciam um mar, tentando tragar seus medos, não entendia o motivo, mas a semelhança com a do seu pai, era de certo, muito assustador. Os olhos da laine, já não tinham o mesmo brilho, nem o mesmo amor. Olhou pra varinha da mulher, não queria continuar olhando nos olhos dela, isso fez laine má reclamar.

Ou sua frouxa, volte a olhar!

Não posso...

- Se quer tanto morrer, é só pedir. Te mato aqui e agora. Mas não pense que deixarei que se mate na minha frente...

A mulher recuou dos passou, agora mantinha o braço em uma posição, que facilitaria sua pontaria e um bom maneja mento da arma. Laine deu um passo pro lado, agora estava em linha reta, em direção a mulher. Seu rosto não demonstrava medo, nem um tom de duvida, no que faria a seguir. Raven parecia querer provoca, então voltou a falar:

- Vamos, o que me diz. Apenas duas palavras, não me será trabalho nenhum, e antes que tenha tempo de sofrer, você já terá partido...

Laine levantou a mão, com leveza, evitando demonstrar qualquer coisa, que fizesse a outra disparar a varinha antes da hora, por medo de ser atacada. Segurou na mão da mulher, onde estava à varinha, deu meio passo pra frente, e desceu a varinha em direção ao seu coração. Sua mão, que estava com uma ferida profunda, começou a sangra, e molhar ainda mais sua bandagem e a roupa da outra. Laine má ficou ligeiramente assustada, com essa maluquice da outra. Começou a falar em seu pensamento:


Ei... Que merda você pensa que esta fazendo? Não sabe, ela vai te matar, você não pode morre, alias se ela matar você me mata também!

Isso é tudo que desejo... Que ela acabe com sua vida, mesmo que custe a minha.

Pensa na meiga! Não gostaria de dar adeus? e o fled? o curandeiro? vai deixa-los na mão?

Laine não respondeu, na verdade gostaria muito de dar adeus pra todos eles antes de morrer. Isso a fez lembra, que logo cedo, disse a meiga que voltaria. Não largou a varinha, ainda continuava em direção ao seu peito, apenas uma rajada e tudo estava terminado, mas outra coisa veio em sua mente. O fato de dever alguma coisa para raven. Então falou:

-Raven... Se tirasse a minha vida agora, seria a melhor coisa que me faria, mas no momento, não posso morrer. Isso, eu não tinha me ligado antes... Meus amigos precisam da minha ajuda e não quero te dever nada, nem nessa vida, nem muito menos na outra.

Laine sabia que não poderia morrer. Três pessoas e vários alunos precisavam da sua ajuda, e deixa-los na mão seria desonroso. Tirou de leve a mão do braço da mulher, que talvez não acreditasse na escolha da laine. Morrer não era a escolha de ninguém, isso provavelmente a deixaria curiosa.

Graças a todos os deuses... você ainda me mata do coraçao, menina.

Pode ter certeza, eu ainda vou te matar.

Vai com calma ¬¬ você tem que ir, com a meiga... Não esqueça. Ahhh, ela não esta mais na ala.

Como você sabe?

Sem comentários...

Tinha esquecido... alias, qual sera a proxima coisa, na qual você é capaz de fazer?

Sera surpresa

Laine às vezes esquecia da vantagem da laine má. Deu um passo para traz e caminhou ate o alçapão. Não poderia demorar com aquela conversa, meiga estava a sua espera, elas tinham muito assusto pra conversar. A mão da laine estava ardendo muito, não deveria ter segurado o braço da outra. Estava cansada, alias esgotada, sua cabeça voltara a doer, mas agora com menos intensidade. Meiga ajudaria com os ferimentos, o problema é explicar como um espelho a cortou daquela forma. Laine má estava muito aliviada, quase perdera duas vezes, seu corpo.

-Quem sabe, na próxima vez que me apontar uma varinha, eu esteja em condições de aceitar um duelo. É uma pena... Talvez isso não aconteça.

Ela estava enganada, pois teriam essa chance. Mas isso não decidiria suas vidas, mas envolveria algo muito maior. Era uma pena, que laine má, não estava em condições de ver perfeitamente o futuro, apenas vagas coisas que aconteceriam, mas a maioria, ela guardava para o seu proveito. laine estava só esperando raven, falar qualquer coisa e desceria pelo alçapão
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~Riki The Kid~
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Post by ~Riki The Kid~ »

Riki estava aborrecido. não tinha nada para fazer. Do nada, a professora Raven entra, seguida por laine. Elas conversam sobre várias coisas, e Riki ouve, na escuridão de uma sombra, escondido

[color=grayO.O!! Wow....Bem, eh melhor eu sair daqui antes que me descubram, ou se não vai sobrar pra mim !![/color]

Riki, silenciosamente, consegue escapar do ponto de vista dos professores, sem ser apanhado. De repente ele escorrega, fazendo um grande estrondo! Riki foge, com receio de ter sido visto.

off: na biblioteca.
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"Se o amor bater à sua porta... dê um tiro na porta. mate-o, antes que ele te mate."

Antes.. Comensal Riki. Ainda antes, Riki Potter. ._.
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Raven
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Post by Raven »

  • Narração
    Fala
    Pensamento

    Off

    Raven se surpreendeu quando Laine pousou a mão sobre seu braço e direcionou a varinha até que tocasse seu coração. Apesar de a outra posar de quem realmente o queria, a princípio lhe pareceu que Laine blefava. O medo em sua expressão ainda era evidente, e ela se movia lentamente como se temesse que movimentos bruscos disparassem seu feitiço. Mas em questão de segundos, ela pareceu ter se acostumado à idéia, e parecia realmente disposta a receber o feitiço.

    Só então Raven pesou as conseqüências do desafio que lançara. Jogaria seu esconderijo de anos no buraco se atraísse atenção externa desnecessária para si, e a que viria com assassinar alguém de graça na Torre de Astronomia certamente se enquadrava no quesito ‘atenção desnecessária’. E mesmo não sabia se ainda seria capaz de matar alguém tão friamente. Uma coisa era uma morte vinda em um duelo, mas uma execução feita assim, talvez estivesse além do que sua consciência a permitiria no momento... E em um momento tão calmo dificilmente conseguiria a reprimir como geralmente fazia.

    Mordeu seu lábio inferior, pressionando a varinha ligeiramente mais forte. Era perfeitamente capaz de fazê-lo. Queria fazê-lo. Mas simplesmente não poderia jogar tudo para o alto apenas para isso. Mas não foi necessário, pois logo Laine pareceu voltar atrás. Não caçoou dela como geralmente faria, se limitando a baixar a varinha lentamente enquanto ela se afastava rumo ao alçapão. Fez uma breve reverência, como a que se faz antes de duelar quando a outra citou um possível embate no futuro, ignorando um ruído alto que escutou e prosseguindo:


    - Quanta nobreza sua, permanecer viva por esses motivos... Ou deveria dizer covardia? Não ligue quanto a me dever... Seria uma honra fazê-lo, acredite. De forma alguma seria dívida. Aguardarei pacientemente pela oportunidade de um duelo decente. Mesmo. Mas agradeceria se permanecêssemos nas varinhas, sem aquela palhaçada de rasteiras e empurrões da floresta...

    Passou direto por ela rumo ao alçapão, o abrindo e descendo os primeiros degraus antes de se voltar para a torre.

    - Se precisar de mim, estarei em meus aposentos. E sinta-se livre para se matar, se é mesmo o que quer, contanto que não seja em minha frente garanto não intervir. Boa noite.

    Sem hesitar fechou o alçapão casualmente, com o mero intuito de causar-lhe o desconforto de ter que abrir, e desceu as escadas de dois em dois degraus, se dirigindo logo para sua sala enquanto limpava o sangue que Laine derramara em sua manga. Suspeitava seriamente que todo o sangue que a herbologista já largara em suas roupas nas últimas semanas bastaria para abastecer um hospital de médio porte. Sorriu com a observação, enquanto adentrava seus aposentos.


    Off: Se alguém resolver fazer visitinha, Raven já está em sua sala fuçando alguns livros :*
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