Aposentos da Profª de DCAT - Raven Eiluned

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Meig@
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Meig@ acompanhou Fled um pouco a contra gosto até a sala da professora Raven. Não queria estar ali se pudesse estaria em qualquer lugar menos ali mas sabia que a analise dela seria importe. Pelo menso deixaria Fled mais tranquilo. Ela aguardou atras do marido e torceu o nariz ao parar na porta da professora de HdM. Seu marido deu leves batidas e chamou-a sem ter retorno.

Meig@ se reencostou no batente da porta e parecia estar perdida nos seus pensamentos quando Fled cometou algo


-Espero que ela esteja ai. Não seria nada bom se estivessemos com mais um professor sumido... a essa altura do ano letivo?! Nem pensar... coincidencia demais.

Estava olhando para o corredor quando ele terminará de explicar sua preocupação com os sumiços dos professores ele parecia bem apreensivo, ela por sua vez estava muita calma e tranquila, soltou um levesuspiro ainda sem encara-lo


Não se preocupe .. ela esta bem viva... e esta no castelo... sonão estav na sala dela ...e..

Parou de falar de repente e se assustou com as proprias palavras pois falará com uma convicção com se soubesse de algo, mesmo não sabendo de nada então se calou e aguardou em silencio.
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Raven
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    Uma vez em sua sala, Raven tentara inutilmente cochilar um bocado, mas tinha coisas o suficiente na cabeça no momento para que fosse impossível descansar devidamente. Pôs-se de pé, vestindo um robe vermelho escuro que largara ao lado da cama e se dirigiu à ante-sala. Não sabia bem o que procurava, mas no tédio qualquer tipo de livro serviria. Retornou ao quarto após selecionar o que queria, apanhando a varinha que estava largada ao lado de seu punhal na mesa de cabeceira, e de volta à sala, fez voar tudo o que empilhara com o tempo sobre a escada que mantinha por lá.

    Ainda com magia, fez a escada ir parar no rumo do livro que desejava, enrolando os cabelos negros com uma das mãos em seguida e os prendendo com a varinha, apenas para ter onde colocar o objeto. Apanhou um par de óculos sobre a mesa e subiu as escadas baixas, tentando inutilmente alcançar o livro que ficara poucos centímetros além de seu alcance. Já puxava a varinha para fazê-lo voar de seu lugar quando escutou alguém bater na porta.

    Suspirou, supondo a principio que se tratasse de algum aluno sendo inconveniente, mas logo escutou a voz do vice-diretor do outro lado e pôs-se a descer. Jamais conversara muito com Fled e, principalmente em dias que estavam saindo tão estranhos quanto aquele, sabia que ele não lhe visitaria àquele horário simplesmente para jogar papo fora. Ainda estava na metade da escada quando ele continuou, ressaltando que se tratavam de coisas importantes.

    Ligeiramente mal humorada, apressou-se até a porta e a abriu, mas ao contrário de prestar atenção ao bruxo, sue olhar recaiu primeiro sobre a pessoa que o acompanhava. Suspeitou então das intenções da visita, mas não estava com disposição para ser hostil no momento. Hostilidade dava trabalho demais – principalmente para com o vice da escola onde se leciona. Não pôde suprimir um ligeiro sorriso ao notar o olhar da professora sobre a cicatriz fina que mantinha no rosto, não tendo tomado da solução que ela lhe dera apenas de pirraça.


    - A que devo a visita? Não me lembro de ter feito nada para contrariá-la ultimamente, Whollf, de forma que não nego que esteja curiosa quanto à pequena expedição noturna aos meus aposentos...

    Afastou-se ligeiramente da porta, recostando-se na parede ao lado do batente e tentando afastar as mechas de seus cabelos que haviam se soltado quando começara a puxar a varinha.

    - Me desculpem a demora para abrir, estava fora à pouco e ainda me ajeitava para tentar dormir... Vamos, entrem. Fiquem a vontade... Eu realmente não estou disposta a ficar papeando de pé nos corredores, se não se importam...

    Apesar de se tratar de Meig@, estava sendo relativamente gentil, e mesmo o que havia de mais ameaçador em seu aspecto, os olhos vermelhos, por trás das lentes parecia bastante mais pacífico...
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~Fled~
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    Finalmente Raven resolvera atender a ambos, explicando-lhes a causa da demora - depois de falar alguma coisa, a qual Fled não sabia do que se tratava, com Meiga.

    - Me desculpem a demora para abrir, estava fora à pouco e ainda me ajeitava para tentar dormir... Vamos, entrem. Fiquem a vontade... Eu realmente não estou disposta a ficar papeando de pé nos corredores, se não se importam...

    -Ah sim, certamente... grato pela recepção. - cumprimentou o professor, cordialmente.

    Fled entrou e sentou-se num sofá que havia ali.

    -Boa noite professora Raven... então, precisava falar com você, é um assunto bem importante e achei que não incomodaria vindo a esta hora. - explicou, fitando a mulher, em trajes de dormir. - Bom, pelo que você mesma disse, já estava se recolhendo. Então vou ser breve, para não tomar-lhe muito tempo, se você estiver disposta a me ouvir, claro. O que me diz?
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Raven
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    O professor de feitiços logo levou a sério a colocação para ficarem a vontade, comportando-se de forma bastante cordial e ocupando seu lugar no sofá. O acompanhou, não dando muita atenção para Meig@, e ocupou o lugar ao seu lado, de forma que ele ficasse entre as duas professoras quando Meig@ se acomodasse.

    Escutou atentamente tudo o que ele disse, e por suas palavras ele lhe pareceu ligeiramente incomodado em ter de procurá-la quando tentava descansar. Descansou as mãos sobre o colo, virando-se ligeiramente de lado no sofá de forma a poder olhá-lo e respondendo com tanta cortesia quanto a que ele usara:


    - Não se preocupe, prof. Woodcroft, eu não estava conseguindo dormir mesmo... Já tive um dia bastante movimentado, mas vamos lá, sou toda ouvidos. O que você tem a dizer?

    Ignorou Meig@ deliberadamente, prestando atenção apenas a Fled enquanto aguardava a resposta e agindo mesmo como se a outra não estivesse presente. Mas tudo de forma tão discreta que duvidava seriamente que o professor iria notar a pequena implicância entre as duas. Para todos os efeitos, Raven os recebia com total gentileza em seus aposentos.

    ”Só me falta agora esses dois terem aparecido com mais problemas... ¬¬”
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~Fled~
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    Fled aguardava com paciência a resposta de Raven, apesar do horário, não estava com sono, apenas sentia-se cansado por aquele dia tão corrido. Ao ouvir a autorização da bruxa, pôs-se a explicar o ocorrido.

    -Então professora Eiluned, você certamente sabe dos acontecimentos os quais estamos vivendo atualmente. Esses ataques inexplicáveis, esse mistério todo, todo esse aparato de segurança, enfim. Em prol disso, me prontifiquei a tentar encontrar pistas que possam nos ajudar a resolver esse caso e... bom, já encontrei algumas coisas úteis, dentre elas... isso: - disse, mostrando a adaga para a professora.

    Esperou até ter certeza que Eiluned tivesse analisado o objeto, tornando a embrulhá-lo novamente. Voltando-se para ela, disse:

    -Enfim, estou aqui porque acho que você pode nos ajudar... certamente esta adaga pertence ao principal suspeito, causador de tudo isso que estamos vivendo; mas, é um objeto que, ao meu ver, data de uma época muito antiga. Julgo, ainda, que não tenha pertencido a uma única pessoa e, enfim, tudo isso me leva a crer que isso aqui pertenceu à algum tipo de família tradicional. Resumindo... será que você é capaz de me informar, se possivel, a data deste objeto e a família a qual ele pertencia??


    O professor, então, mostrou o objeto novamente, aproximando-o de Raven, como se, caso ela aceitasse, a bruxa poderia pegar para examinar livremente.

    -Se você puder ajudar... o mínimo que seja, já será muito gratificante, certamente.
Meig@
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Meig@ estranhou a cordialidade de Raven que fez questão de ignora-la, oque não mudava nada o que ela sentia ou ate mesmo o que a professora de HdM sentia.
Meig@ entrou juntamente com o marido nos aposentos.

Ficou a analizando cada detalhe a começar pelos diferentes trajes de Raven a se atentava discretamente os detalhes do local. Fled foi logo se acomodando em um sofa, porem Meig@ permaneceu em pé.

Sendo totalmente ignorada pela professora de HdM decidiu que o momento era propicio a fazer o mesmo e aparente mente a tal espiãzinha ainda não tinha entregado o recado a ela. aguardou pacientemente o discuso do marido que lhe entregava o punhal.


**Não gosto nada disso...**

Ficou observando o brilho nos olhos de Raven enquanto analizao punhal.Mesmo sendo ignorada pela outra se pos a falar, mesmo que com uma cordialidade um pouco ironica.

Eu não sei o quanto a Professora esta sabando do risco que nossa escola esta em perigo... mas o fato é que foram encontrados duas poções perigosas usadas recentemente.. o que coloca QUALQUER um sobre suspeita...e decifras o que esta no punhal eliminaria algumas hipoteses...


Ao falar isso nem se quer olhará para cara de outra, pensando agora onde estaria Laine, que ja tinha sumido a um bom tempo e não dava noticias.
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    Mal pôde acreditar quando Fled começou a relatar alguns dos fatos que descobrira, e menos ainda quando o professor lhe mostrou a adaga que encontrara. Manteve sua expressão impassível durante toda a fala do professor, embora mantivesse o olhar ligeiramente fixo no embrulho que continha o objeto, curiosa. Não pegou a adaga de cara, obviamente que não o ajudaria sem sequer tentar arrancar qualquer informação extra a respeito das várias descobertas que ele alegava ter feito, mas manteve a total cordialidade estampada no rosto todo o tempo.

    Voltou-se para Meig@ pela primeira vez desde que a vira parada na porta ao escutar a fala da professora, e não pôde deixar de atestar que ela tinha razão até certo ponto ao analisar o que dissera. E duvidava seriamente que sem cooperar conseguiria também qualquer colaboração dos dois. Por hora, talvez fosse melhor se ajudarem mutuamente, mesmo que apenas por informações cruas. Ligeiramente contrariada, apanhou a adaga nas mãos de Fled, hesitando ligeiramente antes de puxa-la para si mas logo pondo-se de pé e passando a andar de um lado para o outro pela sala enquanto a observava.


    - Quando você diz antiga, certamente não está brincando...

    Parou onde estava, erguendo os olhos para os dois e completando:

    - Mas quando falam de problemas em Hogwarts, a que exatamente se referem? Tenho observado algo ligeiramente estranho no ambiente por aqui, mas não sabia que algo tão concreto quanto qualquer tipo de ataque já tivesse ocorrido... Ninguém se machucou, não é? Sinceramente, meus caros, minha informação a respeito de qualquer problema é extremamente superficial, e mesmo que eu possa fazer uma análise completa nisto aqui, existem grandes chances de deixar passar algum detalhe importante simplesmente por não saber bem o que procurar.

    Tornou a se dirigir às prateleiras que subiam por toda a sala indo quase até o teto, mas ao invés de subir novamente as escadas, abaixou-se em um ponto próximo à porta, apanhando um livro grosso encapado com um tipo esverdeado e estranho de couro, um frasco minúsculo de uma poção roxa e uma lupa tão pequena que mal poderia ser usada em algo ligeiramente maior, e que no lugar do cabo continha um pequeno buraquinho em sua borda. Voltou ao sofá, depositando tudo na mesinha em frente aos dois e se abaixando de forma a poder mexer sem atrapalhar-lhes a visão. Buscou rapidamente pelo livro, lhes mostrando então uma adaga semelhante à que lhe haviam levado.

    - Vêem isso? Se assemelha ligeiramente a um gládio romano, o que me leva a suspeitar que tenha sido feito em uma época próxima. Mas alguns dos traços da lâmina e principalmente a forma do cabo, levam indubitavelmente a crer que haja qualquer interferência germânica em sua forja...

    Largando o livro onde os dois poderiam vê-lo, prendeu a lupa na varinha, deixando os cabelos escorrerem desordenadamente pelos ombros e usando a boca do frasco que apanhara para pingar apenas uma gota sobre a lâmina e em seguida observando através da lupa, que graças à ação da varinha ampliou o que via muito mais do que uma lupa normal faria. Sem tirar o olho da reação da poção com o metal, prosseguiu:

    - Apesar de tudo, o metal parece usar métodos de fundição que apenas gnomos dominam, possuindo trações deste elemento mais escuro, que os humanos ainda não definiram bem do que se trata. Creio que estejam corretos ao afirmar não haver nenhum tipo de maldição, mas se quiserem ter certeza eu sugeriria que você apunhale seu marido com ele, Meig@. Costuma ter resultados bastante... Interessantes.

    Sorriu discretamente, em seguida afastando-se ligeiramente de forma a permitir que os dois pudessem ver sobre seu ombro as linhas escuras que se formavam nas bordas do ponto onde a poção chiava baixo e fumegava, separando o material escurecido do resto.

    - Durante a época do império houve bastante movimentação de duendes pela região, mas pela forma que os estilos germânicos se destacam bastante por aqui, eu diria que foi realmente feita na Alemanha, por volta do século I ou II... Pela época pode parecer que você fizeram algum grande achado, mas não deveriam se vangloriar por isso. A maioria dos exemplares dessa época está atualmente em poder de famílias bruxas mais antigas e tradicionais, já que no passado esse tipo de arma foi comum quando empregado principalmente no uso de magias menos felizinhas, exatamente por ser difícil de se enfeitiçar por engano...

    Aproximando-se mais da arma, dirigiu a lupa ao símbolo que havia sido gravado logo acima do cabo, ampliando ainda mais a capacidade da lupa de forma a poder notar detalhes em sua gravação. Hesitou antes de partilha-los com o casal, mas logo concluiu que seria melhor abrir logo o jogo como se não tivesse nada a esconder, principalmente porque não podia tirar muitas conclusões com base no que via ali:

    - Creio que tenham notado a pequena letra que está aqui. Suspeitei de cara quando a vi, mesmo porque a forma da gravação não bate com o resto da peça, e agora observando melhor posso ter certeza que se trata de algo recente. Esse tipo de metal se desgasta com exagerada lentidão, mas algumas anos já bastariam para envelhecê-lo de forma praticamente imperceptível, de forma que eu arriscaria dizer que foi gravado na última década, o que torna bastante provável que ainda pertença ao autor da gravação. Basta procurar uma razão para o uso da letra, agora, e caso seja uma inicial, localizá-la.

    “Ou talvez, não seja necessário buscar tanto. Por que você complica tanto as coisas para si mesmo, meu querido colega de confraria...?”

    - Sei que não lhe agrada a idéia de me informar melhor, Meig@, mas sem saber mais é tudo o que seria capaz de lhes dizer, mesmo que esteja fazendo meu melhor aqui. Gostaria que confiasse em mim ao menos desta vez, saber o que procuro realmente ajudaria bastante...
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~Fled~
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  • Fled permanecia quieto, aguardando uma resposta da colega, apenas virou-se para olhar Meiga, quando a mesma chamou a atenção deles para si, em um determinado momento.

    Ficou apreensivo quando Raven tomou a adaga nas mãos, mas apenas a observou com atenção, enquanto a mesma fazia algumas coisas as quais ele não fazia muita idéia do motivo. Ouviu com demasiada atenção enquanto a bruxa falava, explicando para o casal aquilo que podia extrair do objeto que estava em suas mãos. Por sorte, Fled pôde acompanhar facilmente o raciocínio proposto pela professora – resultado de seus breves estudos na história da magia, uma vez que a experiência lhe conferia alguns anos aprofundando-se no conhecimento das runas antigas.

    Ao término do discurso de Raven, Fled pronunciou-se naturalmente – mesmo após a sugestão de ser apunhalado por aquela adaga.

    -Ótimo... compreendo aonde você quer chegar minha cara. De fato, havia esquecido-me de lhe contar os fatos, pensei que já estivesse a par de toda a situação, mas enfim... O que acontece é que há alguns dias atrás um certo acontecimento abalou a nossa escola... e abalou muito! Alguma certa pessoa, não sabemos ao certo quem, roubou uns certos... objetos que protegiam a escola... que mantinham Hogwarts de pé. Os objetos são portadores de uma grande magia e, sem eles, Hogwarts não perdurará por muito tempo. Contudo... a diretora e... eu – disse, com um certo receio em ter que mencionar mais nomes – estamos tentando descobrir algum meio de encontrar esse ladrão, ou então, pelo menos, achar algum meio de salvar o castelo... e buscar pistas faz parte dessa mobilização. Esta adaga que você segura agora certamente pertence ao ladrão, pois foi encontrada no local do crime.

    Fez uma breve pausa, enquanto fitava a face de Raven e aguardava para ver se ela falaria algo. Mas não demorou muito para voltar a falar.

    -A história é basicamente essa. Como eu disse antes, pensei que você já estivesse ciente... principalmente pelo fato de já termos computado um ataque feito pelo mesmo malfeitor... Meiga saiu recentemente da Ala Hospitalar. Na verdade o ataque seria para a diretora... mas por uma certa infelicidade, acabou caindo nas mãos erradas.


    Fled pausara novamente, talvez tentasse lembrar de algum fato importante para comentar com Raven.

    -Ah, sim... bom, não sei se você sabe alguma coisa mas... estou achando realmente estranho o desaparecimento de NaHh e Claudia. No mais... Raven... acho que era isso, só precisávamos confirmar algumas suspeitas. Anh... agora que você já sabe um pouco da história... se quiser analisar novamente a arma, para tentar descobrir mais alguma coisa se possível, acho que podemos aguardar mais um pouquinho; se não... acho que devemos nos recolher por hoje. Já instalei algumas magias ao redor do castelo, se Matusalém quiser... tudo dará certo, enfim, o que me diz? – indagou à Raven.
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    Ao contrário do que Raven esperava se tratando do marido de Meig@, Fled realmente lhe explicou a situação com total naturalidade. Como logo pôde notar, se ele estava sendo sincero também não tinha muito em que basear qualquer conclusão, mas achou melhor não insistir no assunto. Poderiam suspeitar caso perguntasse demais.

    - Não se preocupe, dará tudo certo, prof. Woodcroft. Mas creio que não tenho nada a acrescentar, mesmo agora estando melhor informada... Alguém para fazer isso provavelmente precisaria conhecer bem a escola. Ou ter um cúmplice que a conheça bem. Creio que já facilita bastante ter de procurar alguém assim e que ainda teria acesso à adaga... Não que esteja os expulsando, nem nada... Mas fiquem à vontade caso desejem se retirar.

    Embora ainda não estivesse com muito sono, depois de um dia tão cheio Raven realmente queria descansar um pouco. E duvidava seriamente que conseguiria faze-lo na presença de Meig@ Whollf. Não deu qualquer indício de pretender apressa-los, apenas os observando enquanto aguardava a resposta.
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Meig@
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Meiga não abriu se quer a boca depois de seu ultimo comentario, professora Ravens explicou detalhadamente sobre a adaga e as marcas recentes, torcer o nariz cm a gracinha feita sobre Meig@ usar o marido como alvo para descobrir se continha maldição na adaga, face se feichou seriamente deposi da brincadeirinha.

Ela terminou o relato mas logo questionou Fled sobre informações.


**Olha que espertinha ... a quem ela pensaque engana com tanta cordialidade?Esta com desejo se sulgar informação ... oque naum é novidade vindo de quem vem **

O marido de Meig@ estava tranquilo nesse momento todo o nervosismo que ele tinha parecia ter amenizado depois da explicação de Raven e começou a relatar fatos ocorridos na escola.

Meig@ anda estava de pé agora de braços cruzados atenda acada movimento, cada pensamenteo e acada sentimento no local. Fled terminada de explicar o ocorrido e algumas consequencias.

Ela estava conventrada quando notou Raven falando de alguem que tinha ococnhecimento da escola e algo de cumplice...


Hammn antes de nos retirarmos vc tem alguma suspeita?

Olhou diretamente nos olhos de Raven ficou um pouco incomodada mas sustentou-o aguardando a resposta.
Last edited by Meig@ on 12/10/07, 17:19, edited 1 time in total.
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    Supôs que Fled a responderia, já que Meig@ permanecera quase todo o tempo calada e de cara amarrada. Mas antes que ele pudesse sequer abrir a boca, a voz da bruxa a fez só então notar que ela havia se levantado e mantinha os braços cruzados. Entendeu na hora o que ela pretendia, e só então notou que já era tarde demais para trancar as emoções, visto que ela já estava havia algum tempo buscando todas as presentes na sala. Por alguma razão, não pôde deixar de pensar que caso algum dia Fled a traísse, seria uma idéia extremamente idiota do vice-diretor.

    Confiava plenamente em sua capacidade com Oclumência, mais ainda do que na de Meig@ em Legilemência. Mas duvidava seriamente que as coisas fossem correr como esperava, visto que Meig@ provavelmente não faria a tentativa se não estivesse certa. Não precisou pensar muito para captar o truque. Se precisasse ocultar demais as coisas só havia uma conclusão lógica: Estava mentindo. Não se deu ao trabalho de ocultar em nada suas intenções, não disfarçando sequer a expressão em seu olhar.

    Ergueu-se depressa de onde estava, parando em frente à professora e retirando os óculos, nos quais passou a mexer distraidamente com uma das mãos. Sem qualquer hesitação, mentiu como se realmente procurasse fazê-lo corretamente, mantendo total segurança em sua expressão e tom de voz – mas tendo a certeza que a outra entenderia. De toda forma, cedo ou tarde Meig@ acabaria por descobrir que escondia algo nessa história, e disso tinha certeza.


    - Não, Whollf, não tenho qualquer suspeito.
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~Fled~
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Post by ~Fled~ »

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    Fled aguardava uma decisão de Raven, por isso permaneceu sentado. Quando a professora declara que não haveira mais nada a se fazer e que o casal já podia retirar-se, o bruxo faz menção de levantar, mas Meiga o faz primeiro.

    A mestra de poções estava de pé, os braços cruzados, encarava Raven como quem parecesse estar observando os miníminos detalhes da expressão alheia, afim de captar algum deslize. Contudo, a outra não pareceu intimidar-se diante daquela ação; logo, não tardou em levantar e responder, de forma bem segura, à indagação de Meiga.

    Só o que me faltava... as duas resolverem brigar a uma hora dessas. É o que parece mas... por que?


    Não seria ele a fazer aquela pergunta; caso fosse, não seria agora, pois o cansaço batia e ele estava realmente tentado em aceitar a proposta de retirar-se.

    -Certo... professora, creio que nossa visita termina por aqui. Acho que já chega por agora, se me permite.
    - comentou.

    Fled levantou de vez, caminhou até a mesa onde a mestra de História estava há pouco, analisando a arma, e pegou o objeto que se encontrava ali, guardando-o no bolso logo em seguida.

    -No mais, acho que é isso, se nos permite. - falava enquanto caminhava para a porta, segurando na cintura de Meiga - caso haja mais alguma novidade da minha parte, eu a manterei informada; espero que a recíproca seja verdadeira, enfim. Estou realmente grato pela ajuda que nos deu, novidades quanto a isso eu também lhe informarei. Tenha uma boa noite... passar bem. Até breve.

    Então, Fled saiu da sala de Raven, potando a arma ainda, e na companhia de Meiga. Não sabia ao certo o que faria dali em diante, mas certamente aquele "S" que jazia na adaga lhe seria por demais útil...


    Off: Algum lugar qualquer.
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Post by Lilith von Gothard »

narração
fala própria
Cartas e escritos
fala de outro personagem
pensamentos

Aryahnnah chega ainda trazendo Gui pela mão. Soltando o garoto tira uma carta do bolso e põe-a por debaixo da porta, na carta constava

Cara professora Raven,

Andei vigiando a professora Meig@ como pediu, contudo ela tomou cuidado de não se descair sobre o assunto das Hallows na minha presença. Porém, posso lhe informar que ouvi a professora Meig@ a comentar com o marido, que sabia coisas sobre a senhora que a podiam prejudicar. Desculpe não lhe falar pessoalmente, mas como sabe as paredes têm ouvidos e eu encontro-me sempre acompanhada. A carta está enfeitiçada de forma a apenas a senhora a poder ler.

Cumprimentos,
Aryahnnah Charlotte Black Riddle


Depois se virou para Gui, tomando coragem e diz ao garoto sorrindo

- Quer fazer alguma coisa?

Vamos lá ver se levo uma tampa...
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Lilith Rehnaxia von Gothard
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Gui M.
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Gui vinha sendo puxado pela mão na companhia de Ary até a sala de Raven. Certamente a professora de História da Magia estaria dormindo ou algo do tipo pela avançada hora em que se encontravam. O garoto não queria incomodar ninguém que estava envolvido no caso das hallows, Gui ainda se lembrava da útima vez em que entrou por aquela porta, ainda mais em se tratando de Raven.

Ary puxou de dentro de suas vestes uma pedaço de pergaminho em que pareceia ser uma carta destinada a professora de HdM. Passado um tempo em que Gui esperou para averiguar se existia algum ruído no interior da sala, Ary o pergunta:


- Quer fazer alguma coisa?

Vamos coragem McKinnon, coragem...

Gui hesitou um instante em que pensava realmente se estava vivenciando aquele momento. Voltado do período de transe o garoto responde envergonhadamente a Ary:

-Bem, nós temos que nos encontrar com Erick e Raisa para darmos andamento no caso, mas acho que isso pode esperar um pouco.

Ainda corando levemente seu rosto, Gui puxa Ary pela mão e a leva para fora da sala de Raven em direção aos jardins de Hogwarts.

off >> jardinss
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Post by Salas Wulfric »

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Pensamento


Havia muito tempo Salas tinha sumido daquele lugar, e não pela primeira vez em toda sua vida, Hogwarts havia lhe trazido grandes problemas. Os acontecimentos que o tinham levado a fazer aquilo não eram de conhecimento de viva alma. Além de como sempre ele pensar que não era de interesse de ninguém ali saber, também acreditava que era melhor assim.

Ele não transparecia, como era de costume, mas carregava consigo uma grande raiva, uma forte ira de tudo. Além disso via que cada dia mais se aprofundava em problemas que não lhe cabiam. Precisava espairar, acalmar, viver coisas diferentes em sua vida. Talvez a escola não fosse o melhor lugar para isso, mas era o único que ele sabia que estaria de portas abertas.

Em todo aquele gigantesco castelo poucas pessoas tinham alguma importância na vida de Salas, e mesmo entre essas, algumas tinham muito pouca. Como sempre vestindo suas vestes escuras como o céu noturno ele adentrou a sala de Raven, sua ex-colega de trabalho. Fazendo isso logo percebeu como não poderia ter errado de sala jamais, tudo ali era como uma marca.

Não havia ninguém no recinto quando ele entrou, foi direto à uma cadeira e se sentou confortavelmente. Retiirou do bolso das vestes um objeto de prata polida e um pequeno caderno, colocando ambos sobre a mesa. Recostanto sua cabeça, e desligando-se, esperou pela chegada de Raven.

Espero que ela tenha ganho mais velocidade para fazer as coisas durante esse tempo.
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Raven
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    Logo após a saída de Fled e Meig@, Raven se dirigiu à parte mais pessoal de seus aposentos, largando o livro que escolhera sobre a cama e a ajeitando para se deitar. Porém, antes que chegasse a despir o robe, escutou um ruído suave de passos em sua ante-sala. Tornou a amarrar a faixa de sua roupa na cintura, apanhando novamente a varinha e abrindo lentamente a passagem que a levava ao cômodo. Se surpreendeu ao ver uma figura de vestes escuras em sua cadeira. E mais ainda ao indentificá-la.

    Lançando um olhar severo em direção ao homem, se aproximou da porta e a trancou da forma mais segura em que foi capaz de pensar, se abaixando em seguida e apanhando um pergaminho achado no chão. Ainda sem dar muita atenção ao sujeito, leu rapidamente a carta, em seguida se aproximando dele e a estendendo.


    - Leia.

    Não esperou a resposta, bastando ver a forma que ele olhou o objeto para identificar que o feitiço era inexistente.

    - Como eu imaginava. Ela estava blefando. Logo, não me espantaria se estiver também tentando me enganar. Mas enganar colegas parece estar virando moda aqui, não?

    Sem esperar resposta e ainda de cara amarrada, a professora apanhou sobre a mesa os objetos que o bruxo levara, acenando para que ele a seguisse até seu quarto. Largou tudo sobre a cama, se sentando na beirada e o convidando a fazer o mesmo.

    - Você é retardado ou o que, em aparecer aqui depois do que fez? Tem idéia do problema que pode ter se for visto? E mais ainda, do problema que me traria se alguém te visse entrar aqui?

    Suspirou, levando uma mão à testa para massagear as têmporas após remover os óculos. Definitivamente, havia sido um dia cheio. Já ligeiramente mais calma, suavizou a voz ao voltar a falar:

    - Não tenho motivos para isso, mas te esconderei aqui se for seu desejo permanecer neste castelo. Não pense que concordo com nada que tenha feito ou esteja fazendo... Mas pelo menos uma pessoa neste lugar precisa valorizar o antigo companheirismo da confraria. Você só precisa me prometer uma coisa: Não procurará nem falará com mais ninguém por aqui. Especialmente a Lana. Se você me trouxer confusão, Salas Wulfric, acabo com sua raça. E você sabe que não estou blefando.
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Salas Wulfric
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Ainda sentado desligadamente com a cabeça recostada à cadeira, Salas reparou em algum movimento pela sala, mas não se importou em observar o que era. Tinha certeza, que a origem daqueles leves ruidos eram os movimentso da dona da sala. E maior certeza ainda, que ela devia estar com alguma feição já sua conhecida. Após algum tempo de pouco mistério, e tendo um papel jogado a sua cara para ler, decidiu endireitar-se.

Percebeu logo que a pergunta da professora não merecia resposta, como muitas que ela fazia, e também que ela não esperava realmente receber uma. Observou quando ela recolheu seus objetos sobre a mesa e não fez nenhuma objeção quanto a isso, e após o sinal a seguiu. Olhou o quarto e não reparou grande coisa por ele, e sentou, como ela, também na cama. Antes de qualquer outra palavra ser dita, observou bem como a ex-colega de tanto tempo estava.


-Antes de tudo, também é bom te ver Raven. Você, não tem nem idéia do que fiz, então não dê mais um de seus ataques por favor. Conversemos sobre isso depois. Ninguém me viu, disso lhe asseguro. Nesse castelo as pessoas parecem cegas aos maiores acontecimentos.

Com uma resposta seca ele parou e continuou observando-a. Ela parecia diferente da Raven que ele lembrava, mas provavelmente aquilo era efeito do dia que havia passado, ou seria dos dias? Não lhe interessava realmetne. Naquele momento só queria resolver certos problemas, ali com ela. E continuar a esconder alguns problemas dentro de si.

-Sei que você não está, mas você mais do que ninguém sabe que esse tipo de ameaça não funciona comigo. Que estou além disso. Não tenho interesse algum em falar com Lana, nunca nos demos muito bem mesmo. Só me enteressaria em falar com Blood, que sei não se encontra nesse castelo. Abusarei de você sim, vou ficar aqui, sob a sua proteção. Confiarei em você mais uma vez. Caso tenha mais algo a falar diga, estou cansado e posso utilizar-me de algum espaço nesse quarto para dormir. Sua cama seria um ótimo espaço.
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    Puxando ambas as pernas para sobre a cama, manteve o olhar baixo durante toda a fala do ex-colega. Não por admitir que ele estivesse correto, ou algo do tipo. Mas sua cabeça já doía, e realmente aquele não era o melhor momento para discutir. Ergueu o rosto para observar o bruxo, vestido em suas habituais vestes escuras. Ele não mudara desde a última vez que o vira, quando ambos retornaram ao castelo não havia muito tempo. Mas naquela ocasião não pudera reparar bem em como estava, e de fato, Salas mudara muito desde que fora professor pela primeira vez.

    Por alguma razão, sentiu-se reconfortada quando o escutou dizer que abusaria de sua proteção e ficaria por lá. Não se dera conta do quanto andava sozinha ultimamente até o momento, e apenas o ressurgimento do velho amigo abriu seus olhos para o quanto andara solitária mesmo conversando com todos, simplesmente por não gozar da confiança de ninguém ou mesmo confiar em qualquer um. Riu da sugestão quando ele disse que dormiria em sua cama, mas logo verificou que realmente não havia mais onde deixa-lo. Não era seguro esconde-lo na ante-sala.


    - Devo estar louca, mas sim, o deixarei dormir aqui. Só um instante.

    Ergueu-se e foi até o armário embutido que havia ao lado da pequena lareira que meramente decorava seu quarto, apanhando dois travesseiros e uma nova coberta azul escura idêntica à sua e os jogando para ele. A cama de casal era ampla, e certamente grande o bastante para confortar a ambos. Juntou o livro que apanhara aos dois objetos que ele levara e colocou os três sobre a mesa de cabeceira, e na cadeira que mantinha ao lado da mesma pendurou o robe, permanecendo apenas com a camisola escura que usava – de forma que era possível que ele notasse as cicatrizes longas e finas que possuía nos braços. Ergueu a mão antes que ele dissesse qualquer coisa.

    - Não falaremos de problemas. Acredite ou não, sua presença por aqui me é um alívio, e não estragaremos isso falando do passado. De nenhum dos dois. Sinta-se livre para permanecer aqui, e lhe garanto que estará bem oculto por mim. Em troca, só lhe peço que também me garanta sua proteção caso o que quer que esteja fazendo aqui me tire a proteção de Hogwarts. Não argumente, não discorde. Só me prometa ou deixe esta sala.

    Esperou a resposta sem pestanejar, apontando em seguida para o armário que acabara de deixar enquanto puxava as cobertas e se sentava na cama.

    - Não tenho nada que te sirva, mas ali creio que encontrará pelo menos algum manto que seja mais confortável para que durma. Sinta-se livre para pegar o que quiser, e se troque no banheiro que está atrás daquela porta. Procurarei estar por aqui sempre que possível, mas ando realmente ocupada, então, fique à vontade para ler o que quiser ou qualquer coisa assim. Irei pedir que nenhum elfo arrume aqui para que não te vejam, de forma que agradeceria se me auxiliasse mantendo a ordem. E não se preocupe com comida, farei o possível para não te esquecer aqui morrendo de fome... Assim está bom?

    “E meu marido deve estar se revirando no túmulo comigo dividindo a cama com ninguém menos que Salas Wulfric... ’”
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Mais uma vez a mulher a sua frente o surpreendia. Normalmente ela teria argumentando com ele, ou memso só continuado a conversa. Mas daquela vez isso não aconteceu. A professora somente ouvia o que ele tinha a dizer. Ele, enquanto falava, foi reparado mais em como a Raven dos dias de hoje era. Ela mostrava, mesmo ali sentada de maneira quieta e singular, uma grande experiencia de vida. O rosto belo continuava, mesmo com todos os problemas, mostrando uma força única.

Era fato que ele ao falar de dormir na cama dela não brincava, não havia visto ali, no quarto outro espaço para poder dormir. E já pelo que ela havia lhe dito, o medo dela de que descobrissem ele ali no castelo, que não era seguro ficar na ante-sala. Também seria muito bom, ter após muito tempo, alguém para conversar antes de adormecer. Alguém com quem ele sabia que poderia contar, e com quem sempre, de maneira ou outra, se dera bem.

Logo que recebeu nos braços os travesseiros e a coberta, pos-se a arrumar o seu lado da cama. Não pode, no entanto, deixar de perceber os movimentos da amiga pelo quarto. Com os olhos baixos foi seguindo cada movimento dela, desde o recolher dos objetos e do livro, até o momento em que ela retirou o robe. Quando olhou para o corpo dela, preparou-se para falar, mas foi logo interrompido. A professora não havia percebido que ele estava deslumbrado com ela e não querendo saber sobre suas cicatrizes e conversar sobre o passado de qualquer um deles.


-Eu lhe prometo. Poderia dizer o mesmo que você acaba de me dizer, com todas as palavras. Prometo honrar essa confiança que em mim deposita.

Após uma breve pausa, na qual ele repassou por sua mente seus objetivos ali no castelo, voltou a olhar para ela, escondendo esses pensamentos. Voltando a falar ela lhe endicava o armário onde podia pegar algo para dormir. Ela já ia afastando-se até lá, assim que ela parou de lhe falar, a respodeu.

-Fico muito grato por tudo isso. Entendo que você esteja ocupada. Estive ausente, mas sei de algumas coisas que se passam aqui pelo mundo bruxo. Sei também, que você sempre se importou, mesmo que a sua maneira, muito com esse seu trabalho. Não te preocupes comigo. Posso viver com muito pouco. Seu quarto não notara a minha presença aqui, prometo que tudo em que mecher, não deixarei sinal. Por favor, não me esqueça morrendo de fome aqui Raven. Saber que terei você para conversar no final da noite me é muito satisfatorio, ter uma conversa, uma real conversa no final de cada dia. Obrigado por tudo isso.

Voltando-se novamente para o armário, procurou algo para vestir, encontrou ali somente um manto de uma cor azul escura. Dirigindo-se ao banheiro se trocou. Ao voltar, pousou sua varinha logo ao seu lado, de maneira que se caso precisasse não tivesse problemas. Olhou para a amiga ali naquela cama, observando como ela havia mudado tanto, mas era a mesma pessoa ainda. Deitou-se sem se cubrir e ficou olhando para o teto daquele quarto. Estava cansado, mas não tinha sono. Retirou do pescoço um cordão, que parecia ser de ouro, e depositou-o ao lado de sua varinha. Levantou-se novamente e deu uma última olhada pelo quarto, antes de poder tentar dormir. Voltando a olhar para o teto, sussurou algumas palavra, parecia que não queria que nem mesmo Raven as ouvisse.

-Acho que estou presumindo certo, quando digo que voê está muito cansada. Não estou? Gostaria de conversar um pouco hoje, mas também me sinto muito cansado. Essas viagens sempre me cansam muito. Mas mesmo assim não tenho sono. Se você quiser dormir, e não se importar, ficarei aqui acortado. Poderás dumir calma, nada lhe acontecerá de maneria alguma. Caso esteja com o mesmo problema que eu, essa falta de sono, talvez possamos conversar um pouco.

Deitado ele olhou para o lado, para a mulher ali, sorriu e voltou a olhar para o teto. Aquele lugar lhe trazia, tantas e tão boas memorias que Salas como sempre já se sentia menos pesado.
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    Enquanto terminava de ajeitar o travesseiro para se deitar e puxava as cobertas, escutou atentamente tudo o que Salas dizia, só tendo como reação um ligeiro sorriso ao escutar a forma que ele pediu que não o esquecesse morrendo de fome. Era um pouco exagerado da parte dele pretender não deixar nada fora do lugar, vez que ela própria fazia bastante bagunça, mas não duvidava que o faria – afinal, não havia muito para se fazer quando todo seu espaço se limitava a um quarto.

    Ficou satisfeita em saber que ele se satisfazia com a perspectiva de poderem conversar todos os dias. Só então, desde que notara como ela própria andara sozinha, percebeu que o amigo deveria ter andado muito mais. Pelo menos em Hogwarts tinha os outros professores e alunos para lhe tomarem tempo e não fazia idéia do que ele andara fazendo. Reprimiu a vontade de perguntar, apenas chegando mais para perto do travesseiro de forma a poder usá-lo para apoiar as costas e se sentar enquanto o observava escolher um manto azul em seu armário.

    Permaneceu em silêncio, pensativa, enquanto ele se trocava. Se estivesse certa quanto à suspeita que a adaga de Fled lhe despertara, de certa forma estava traindo seus planos de permanecer em Hogwarts ao escondê-lo. E se o que o vice-diretor dissera a respeito de ataques também fosse correto, poderia estar colocando em risco todos na escola. Mas com uma certeza que não era comum nela, simplesmente confiava no bruxo. Dentre todos, confiava que ele não a trairia desta forma mais do que confiaria em qualquer outro. Mas não pôde deixar de se recordar, que também confiara que jamais seria Salas a trair a Confraria e criar a horcrux...

    Sentiu-se grata quando a saída de Salas do banheiro a fez tirar tais pensamentos da cabeça, apenas rindo quando viu que não sendo muito alta seu manto só ia até pouco abaixo dos joelhos de Salas, e parecia ligeiramente desconfortável. Fez uma nota mental de posteriormente tentar arrumar algumas roupas ao colega, já que aparentemente ele não possuía bagagem alguma. Baixou o travesseiro e se deitou também fitando o teto quando viu que ele o fizera. Apesar de suas suspeitas, estava realmente satisfeita em tê-lo ali. Virou de lado ao escutá-lo falar, esperando que terminasse para responder:


    - Sim, você está correto. Não sabia que isso transparecia tanto... Ou talvez seja só você que me conhece melhor do que penso. Mas ultimamente... Bem, nem sei mais quando foi a última em que não estive bastante cansada. Mas não se preocupe, também não tenho sono. Creio que se lembre do meu hábito de só dormir quando estou realmente entrando no piloto automático: Bem, isso não mudou. Estava procurando algo com que me entreter quando te notei aqui... E será um prazer enorme ter alguém com quem conversar. Acredite. Mais ainda alguém como você...

    Suspirou, olhando por cima de Salas fixamente para a parede, seus olhos vermelhos parecendo momentaneamente não fitar coisa alguma. Mas logo tornou a observar o rosto do ex-professor. Apesar do sorriso, podia notar o cansaço vindo da viagem em seu rosto, mas não sabia até que ponto aquilo era passageiro ou fora imposto pelos últimos anos.

    - Mas qual seria o assunto de nossa conversa, meu caro? No momento, não me ocorre nada que me pareça agradável de se debater... E mesmo pela forma com que você fala, não sei se seria apropriado lhe perguntar como anda a vida.
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