Aposentos da Profª de DCAT - Raven Eiluned

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Salas Wulfric
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Post by Salas Wulfric »

  • Não era nada uma surpresa para Salas saber que Raven não estava com sono. Aquele piloto automatico dela lhe era muito conhecido. Haviam sido muitas as vezes em que os dois no passado tinham ficado juntos acordados até altas horas. Algumas dessas, somente fazendo uma compania silenciosa ao outro. Muitos dos assuntos por aqueles dois já discutidos eram ainda muito importantes na vida de ambos, alguns deles mais até do que eles podiam pensar. Pela primeira vez, eles não sabiam como começar uma conversa, aquele tempo sem se ver podia ter começado a afetar o que existia entre eles.

    Salas deitado ali na cama, ao lado da amiga, observando-a pelo canto do olho se pegava em alguns momentos com alguns pensamentos indevidos. Era uma grande verdade o fato que ele havia ido para o castelo com a única intenção de encontrar Raven. No entanto ela nem se que fazia idéia disso, o que ele achava era melhor, pelo menos de ínicio. Então por isso tentava disfarçar o real motivo da sua ida a escola, haviam outros, mas muito menos importantes. Desde sua primeira temporada como professor, se interessara por ela, por aquela figura diferente em meio a todos. Poder, pela primeira vez em muito tempo, estar só com ela era reconfortante à ele. Sentir que teriam a chance de voltar a ser como no passado lhe agradava.

    Dentro dele, também havia um grande medo, medo esse que no momento que entrara naquele quarto havia diminuido. Ele sabia que em alguns momentos deixava isso transparecer, mas sabia também que a cada momento que se tranquilizava as coisas ficavam mais agradaveis para ambos. No passado ele havia feito coisas, as quais até mesmo Raven não entendera. Tinha medo dela pensar que durante seu último sumisso tivesse voltado a fazer algo do tipo. Não era hora porém de conversarem sobre isso, pelo menos aquela conversa tinha que ser algo mais normal.


    -Sei que parecerá estranho, mas fico feliz que você não esteja com sono. Realmente não queria ter que me calar mais uma vez após todo esse tempo onde quando conversava com alguém, eram conversas curtas e de assuntos absurdos e inuteis. Me agrada muito saber que poderei conversar com você, alguém que além de entender o que digo, me faz pensar, raciocinar, imaginar coisas. Sempre foi bom conversar com você, lembro até hoje daquelas nossas noites.

    Ele sorria e observava, a amiga, enquanto ambos permaneciam em silêncio. Novamente alguns pensamentos passaram por sua cabeça, mas ele tentou não fazer com que não ficassem muito fortes. Ali deitado observando-a ele se sentia diferente. Aquele mulher sempre o atingira de uma maneira diferente dos outos.

    Seu rosto mostrava o tanto que ele estava cansado, como aquele tempo de viagem havia tido efeito sobre ele. Ele mesmo sorrindo não tinha o mesmo brilho nos olhos, o mesmo sorriso até. Mas ele se perguntava mesmo como seria Raven por baixo do que mostava a todos. Sempre soube que ela não deixava muito transparecer no cotidiano.


    -Se você realmente quiser, posso lhe contar tudo desses tempos em que não nos vimos. Mas o que acha de antes falarmos um pouco de como andam as coisas aqui? As coisas com você? Sabendo de você, tenho certeza que saberei de grande parte das coisas importantes desse castelo, você sempre esteve no meio delas.

    Como de costume ele sorriu. Olhou para ela por um tempo, e desviou o olhar momentaneamente passando novamente pelo quarto. Virou-se um pouco de lado apoiado no cotovelo e ficou olhando-a.
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Raven
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  • Enquanto o escutava, Raven se pôs inconscientemente a reparar nos traços do colega, que apesar de firmes lhe pareciam muito elegantes. Mesmo mostrando tanto cansaço. Haviam se conhecido através de Blood, e inicialmente só se falado para resolver assuntos da escola ou de Confraria, e fora por esta segunda que acabaram por se aproximar. Mas com a Confraria de Bombarda extinta, logo haviam perdido contato – principalmente por conta do desaparecimento de Salas. Jamais tivera a oportunidade de conversar a respeito com ele.

    Salas era belo, o que não era segredo para ninguém, mas a forma com que ela própria parecia notar o fato com mais destaque do que geralmente fazia logo incomodou Raven, que inevitavelmente desviou os olhos, sem porém perder o fio do que ele dizia. Voltou a olhar quando percebeu que Salas se virava, largando a coberta na altura da cintura por perceber que não era realmente necessária com aquela temperatura. Esperou que Salas acabasse e respondeu com a voz baixa e tranqüila como não conseguia se recordar de ter usado ultimamente:


    - Fico feliz que se sinta assim, embora não me agrade saber que não anda tendo muitas oportunidades de conversar assim... Também não tenho o tido muito. É muito diferente conversar com alguém com quem se sabe que podemos contar, e ultimamente você me parece ser a únic apessoa assim... Creio que nem seja tão necessário assim que eu te informe de tudo, mas... Ultimamente tem acontecido muita coisa em Hogwarts. Depois me lembre de te narrar com calma minha atual proibição de pisar na Floresta Proibida, mas isso é assunto para outra hora... Creio que esteja bem informado sobre o recente roubo das Hallows que protegem o castelo. Talvez bem informado até demais. Não sei muito ainda a respeito, mas o suficiente para me preocupar. A carta que lhe mostrei era de uma aluna, que mandei seguir e espionar Meig@ Whollf. Concorda comigo quando digo que ela deve ter me traído?

    Virou-se para cima, observando o teto com total atenção enquanto refletia no que ocorrera ultimamente e tentava escolher o que contar.

    - Não sei o quanto sabe, meu caro, de forma que talvez fosse melhor que você me perguntasse diretamente o que lhe interessa...

    Se sentia de certa forma protegida pela presença do colega, e sem saber ao certo porque, estendeu a mão por sobre a cama e tomou para si a dele, talvez como que para se certificar de que ele realmente estivesse ali.

    Off: Agradecida se alguém colorir para mim, obg.
    Off²: Agradeça ao Fled. u.u
    Off³: Agradeça ao Salas que pediu ao Fled pra por cores porque ele não tem mais poderes ¬_¬"
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Salas Wulfric
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Post by Salas Wulfric »

  • Ele podia notar que ela o observava, mas ele também não deixava de fazer isso. Notava cada estimulo do corpo dela, as mudanças em sua feição, os olhos. Mesmo depois de tanto tempo, ela ainda era a mesma pessoa que ele havia conhecido. Aquele primeiro ano, em que ele era professor e os dois mal se falavam já era uma mancha no tempo. Haviam ao longo do tempo se tornado grades amigos, mas alguns acontecimentos os havia separado novamente. Mas agora que estavam ali, juntos naquele quarto, nada mais o impediria.

    Raven falava com uma voz baixa e tranquila muito diferente da que ele acostumara. Normalmente ela falava com todos de um jeito que chegava até a assustar alguns. Ele gostava daquilo, ouvira aquele tom de voz calmo pouquissimas vezes.

    Enquanto ela falava ele se aproximou mais dela, sentia agora o perfume dela no ar. Em seus olhos um brilho foi visto. Salas era estranho, as vezes parecia querer mais do que aparentava querer, na grande maioria do tempo ele conseguia se controlar e esconder todos os seus sentimenos. Ele era calculista e muitas vezes frio. Mas ali, ele só era ele, um ser normal que gostava das pessoas, muito mais de algumas, e que estava tendo um ótimo momento. Coisa que a tempos ele não conhecia.


    -Temo ter que concordar com você. Nunca confiei muito naquela mulher, passei pouco tempo com ela, mas foi o suficiente para não confiar. Não estou tanto informado quanto você pensa, sei muito é verdade, mas não de tudo. Já que sai do castelo quando tudo comessava.

    Só sei que os acontecimentos por aqui foram e estão sendo muito ruins. Pelo mundo bruxo afora existem poucas noticias confiaveis sobre isso. Mas estou certo que vi, em alguns locais, os nomes de alguns professores. Imagino como deve estar tudo aqui dentro. Como deve estar sendo cansativo para você, que sempre está presente.


    Ela então pegou-lhe a mão e a segurou junto as suas. Salas colocou sua outra mão junto às dela e apertou levemente. Ele novamente se mecheu chegando mais perto da professora. Ele olhava profundamente nos olhos dela, os dois estavam proximos e ele não se controlou e deu um beijo nela. Durante alguns segundos ficaram naquilo. Ao separar ele esperou levar um tapa e ser mandado para fora.

    Sabia que não devia ter feito aquilo, mas durante muito tempo havia querido aquilo. Olhando para a colega ele não sabia o que esperar, não sabia o que falar. Só esperava que nada de mal acontecesse. Que algo mudasse entre eles para pior. Ele tentou falar, mas som algum saia, ficou alguns segundos com a boca um pouco aberta e voltou a fechar.
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  • Narração
    Fala
    Pensamento
    Off

    Escutou a opinião de Salas Wulfric a respeito de Meig@ e do que acontecia no castelo sem interromper, apenas pensando em como respondê-lo. Mas não foi necessário que levasse a cabo tais pensamentos, pois logo que o amigo terminou de falar seus olhares se encontraram de tal forma que simplesmente não foi capaz de continuar a falar no assunto. Entendeu as intenções do outro no ato, mas apenas quando seus lábios de fato chegaram a se encontrar acreditou que ele o faria.

    Afastaram-se logo, ambos igualmente surpresos. Incrédula quanto ao que acabara de acontecer, Raven mal notou o que ele fazia, sem saber ao certo como reagir. Estendeu a mão, e apenas quando tocou no rosto de Salas decidiu que seria uma carícia e não um tapa. Largando a mão do ex-colega – que ainda segurava – atravessou o braço por sobre ele, girando o corpo e debruçando-se sobre seu corpo de tal forma que seus rostos ficaram a centímetros um do outro.

    Olhou fixamente para sua boca, aproximando-se como se fosse beijá-lo. Hesitou. Cedeu à hesitação. Em um impulso, rolou de volta para seu lugar, deitando-se de lado de forma a ficar de costas para ele. Encarou fixamente a mesa de cabeceira, como se fosse infinitamente mais interessante do que realmente era. Quando falou, foi tão baixo que parecia não ter decidido se era para si mesma ou para ele:


    - Vamos... Vamos fingir que isso não aconteceu. Melhor dormirmos de uma vez.

    Fechou os olhos, puxando a coberta até a altura do queixo e tentando inutilmente adormecer. Tinha ainda menos sono do que mais cedo. Tudo o que esquecera segundos antes passava à jato por sua cabeça: Era quase dez anos mais velha que ele; Salas fizera uma horcrux, traindo a confiança da Confraria; Possivelmente estava tentando destruir a escola, apesar do que dizia; Antes de desaparecer já flertara com metade das mulheres dali e obviamente Raven mandara para o espaço também a distância de segurança que procurava manter das pessoas.

    Passou a língua inconscientemente pelos lábios, sentindo – ou imaginando – o gosto da boca de Salas e pensando de forma diferente do que julgava dever no que ocorrera minutos antes. Abriu os olhos quando notou o que fazia, subitamente desconfortável com a presença dele na cama. Levantou-se, apanhando o travesseiro e o cobertor e dirigindo-se ao outro cômodo evitando tornar a olhar para ele – temia decidir ficar por ali caso visse o que quer que estivesse estampado em seu rosto.

    Salas não poderia dormir na ante-sala, mas nada impedia que Raven o fizesse. Exceto, é claro, a falta de sono que lhe acometeu enquanto – já deitada no sofá que mais cedo ocupara com Fled e Meig@ - encarava a porta, resistindo à tentação de retornar. Ou talvez, ocultando o desejo de que ele fosse até ali procurá-la. Já se arrependia amargamente de ter aceitado o hóspede, mas ao mesmo tempo, não conseguia tirar da cabeça a vontade que tinha que ele...
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Post by Salas Wulfric »

  • Aquele momento que levou para a reação de Raven pareceu à Salas como o mais longo de toda sua vida. Ele só a olhava esperando que ela fizesse algo logo, aquela espera era pior do que levar um tapa. Realmente ele esperava levar um tapa. De um momento para outro, tendo aparecido após um longo sumisso, ele estava na cama dela e acima de tudo havia beijado-a. Um tapa era o que todos esperariam como reação para ela naquela situação.

    No momento em que ele a viu levantar a mão se preparou internamente para o estalo e a seguida dor do tapa em seu rosto. Porém esse momento não chegou, de inicio ele não percebeu, mas a mão dela fazia uma carícia em seu rosto. Tudo em sua cabeça começou a mudar. Praticamente no mesmo instante em que isso acontecia, ela já estava sobre ele, e seus rostos a centímetros um do outro. A surpresa em Salas era visivel, mas sumiu com a vontade de novamente beija-la.

    Nada mais que centímetros separava suas bocas, já era possível sentir o calor da respiração dela, não tinha como novamente eles não se beijariam. Porém como ela havia aparecido sobre ele, ela voltou para seu lugar na cama. Ela deitada, de costas para ele, olhando fixamente para a mesa de cabeceira o enlouquecia. Nâo era possível entender nada. Salas não pensou em fazer algo, falar algo. Chegou até a se mecher na cama de maneira que entrasse no campo de visão dela. Mas nada fez. Ela sabia que ela se segurava, podia sentir isso. Era bom saber que não era só ele que queria algo mais aquela noite. O turbilhão de idéias que passava pela cabeça dele, foi interrompido pela voz de Raven. Ela falava algo muito baixo de onde ele só entendeu -Vamos... de uma vez. Novamente ele não entendia nada. Mas ficou feliz pelas palavras que ouviu.

    Mais um momento de silêncio. As coisas pareciam estar diminuindo de velocidade na cabeça de ambos. E novamente, pela terceira vez naquela noite, do nada Raven estava fazendo algo. Agora ela pegava suas coisas e saia do quarto. Salas olhava para ela, sem entender, pensou em levantar-se e segurar o braço dela, mas deixou-a ir.

    Mas ele não se segurou. Não dava para ficar ali imaginando o que passava na cabeça dela, o que ela fazia, por que ela mesmo querendo fugia daquilo. Levantou-se da cama e foi em direção a porta. Ao colocar a mão na maçaneta não pensou duas vezes e a abriu de uma vez. Deitada no sofá estava Raven olhando diretamente para a porta. O olhar dos dois se encontro no momento em que ele começou a falar.


    -Está mais do que claro que não sou o único que deseja mais coisas do que ficar conversando toda noite sentandos na cama como duas pessoas normais, que não se vêm a tempos e tudo mais. Você nem precisa começar a querer negar isso. E não me interrompa. Mesmo ela não tendo feito nada ele resolveu avisa-la. -Aquilo ali, naquele quarto, foi o suficiente para eu saber disso. Ninguém que não quisesse nada faria aquilo. Ele começou a andar em direção a ela em silêncio e parou a frente dela olhando-a.Os dois queremos mais. E você não conseguira me convencer do contrario, então, pegue suas coisas e volte para aquela cama. E resolvemos isso por lá.

    Ele ficou parado, esperando ela se levantar, olhando para ela fixamente. Não ria, estava serio, talvez mais do que desejava. Amenizou a feição.
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  • Narração
    Fala
    Pensamento
    Off

    Raven permaneceu por algum tempo encarando a porta, e já quase cochilava quando ela se abriu afinal. Ergueu os olhos instintivamente, os desviando logo após encontrar os do bruxo. Não se decidira de forma alguma a respeito do que sentia no breve intervalo entre ter deixado a cama e ter sido seguida. E não estava disposta a considerar a questão no momento.

    Salas, por sua vez, parecia pensar bem diferente. Sentiu um aperto na garganta quando ele se pronunciou a respeito do que ela fizera. Talvez ele estivesse certo, ninguém que não quisesse nada teria reagido daquela forma. Só talvez. A professora simplesmente não era capaz de encontrar melhor justificativa do que correspondê-lo, mas isso não a impedia de duvidar...

    Quando escutou a exigência de Salas de que retornasse, porém, se irritou profundamente. Saiu de baixo das cobertas de uma vez, se pondo de pé e se aproximando do bruxo. Estavam quase tão próximo quanto antes, mas desta vez não havia nada da afeição anterior. E quando Raven falou, sua voz voltara à rispidez habitual:


    - Eu não sei quem você pensa que é para falar assim comigo, mas definitivamente, se acha que assim conseguirá qualquer coisa que seja: esqueça.

    Deu as costas ao colega deliberadamente, ajeitando o travesseiro e a coberta sobre o sofá sem haver qualquer necessidade – simplesmente para não ter de encará-lo. Não esperou pela resposta, prosseguindo em um tom mais calmo:

    - Só não me faça me arrepender de tê-lo abrigado aqui, pode ser? Se realmente for para ser, pelo menos vamos com mais calma...

    Ergueu os olhos novamente para Salas, por sobre o ombro. Apesar do tom de voz mais tranqüilo, sua expressão ainda retratava toda sua irritação.
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Post by Salas Wulfric »

  • O ex-professor não se surpreendeu com a reação de Raven. Ele a conhecia bem o sufiente para saber que, pelo jeito que havia falado com ela, reagiria da maneira que reagiu. Aquela era a Raven que as pessoas mais viam na maioria do tempo. Mas ele havia dado motivos mais do que suficientes para tal mudança, suas palavras não tinham sido as mais bem escolhidas.

    Ele se manteve calado durante todo o tempo em que a reação da professora aconteceu. Além de querer prestar atenção às palavras dela, sobretudo referia não dar mais motivos à professora, não queria piorar a situação, mais do que já havia piorado. Assim que ela se calou, e parecia que não voltaria a falar, achou que já podia tentar abrir a boca.


    -Me desculpe pelo meu tom, realemtne me desculpe. Mas quando eu disse para você voltar para o quarto, não queria que parecesse o que pareceu. Só não queria ficar nessa sala por muito tempo para não corrermos o risco de alguém resolver aparecer aqui.Ele fez uma breve pausa, durante a quão olhou para Raven e tomou folego.-Eu percebi que já há algum tempo vinha gostando de você mais do que como minha amiga de confraria ou colega de trabalho. Foi esse o motivo do meu retorno.

    Ele fez mais uma pausa, continuava a olhar para ela, mas com um olhar diferente de seu olhar comum. Ele após tais palavras foi até o quarto novamente e voltou poucos segundos depois, com nenhuma diferença aparente, já que Raven ainda se mantinha calada voltou a falar.

    -Antesde tudo, já lhe prometi que você não se arrependerá por ter me abrigado. Sinto que por agora pelo menos não é muito bom eu ficar aqui. Darei uma volta pelo castelo. Novamente desculpa. Se for para ser, será. Não entenda que queria apressar nada. Vá para sua cama e durma, dormirá muito melhor nela, quando votlar, se preferir dormirei no chão.

    Ele ficou olhadno para ela por algum tempo, esperando caso ela falasse algo. Após tal tempo, em que só ouviu e observou, ele retirou a varinha das vestes. Com um amplo movimento se desiludiu e saiu pela por ta da sala.
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  • Narração
    Fala
    Pensamento
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    Raven virou-se para Salas com uma expressão que esperava que fosse ameaçadora, mas embora geralmente conseguisse fazê-lo perfeitamente com qualquer outro sob aquelas circunstâncias com ele estava ligeiramente atenuada. Quando escutou a razão de seu retorno não pôde conter um suspiro, abaixando a cabeça e cruzando os braços sobre o peito. Manteve-se nessa mesma posição durante todo o tempo em que ele esteve no quarto, mal notando sua ausência, mas logo que ele adentrou ergueu os olhos, o observando como se esperasse que ele dissesse algo.

    Concordou brevemente com a cabeça ao escutar o que ele dissera, contendo o impulso de detê-lo quando o ex-professor se adiantou para a porta. Ficou apenas parada por alguns instantes, contemplando o local por onde ele havia saído em dúvida se deveria ou não ir atrás. Seu próprio jeito de ser indicava que ficasse quieta onde estava, mas logo veio a consciência de que ele estaria muito exposto uma vez lá fora, independentemente de seu feitiço desilusionador.

    Conteve o primeiro impulso de simplesmente o seguir, apanhando a varinha e se vestindo de forma mais apropriada antes de deixar a sala, atenta a qualquer ruído que pudesse lhe indicar a presença de seu amigo invisível


    Off: Corredores.
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Nova temporada

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Sala da Vice-Diretora e Profª de Defesa Contra as Artes das Trevas
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  • Narração
    Fala
    Pensamento
    Off

    Tirando a pequena confusão feita com as escadas móveis graças à falta de hábito que era conseqüência de sua férias, Raven seguiu o mais diretamente possível à sua sala. Abriu a porta lentamente, enfiando a cabeça antes para ver se o local estava no minimamente apresentável: Não estava. Aquela sala era o local onde acumulava toda sua bagunça que na maioria dos outros locais do castelo parecia inexistir, e chegava mesmo a superar a confusão da de Beatrice.

    Tendo proibido os elfos de moverem qualquer coisa que não fosse estritamente necessária à limpeza do local, ainda mantinha a escada que usara para remover o lustre aberta por cima dele a um canto, já tendo há séculos virado uma estante provisória, bem como havia acontecido ao sofá e à mesinha – não por falta de outras, vale constar. Concluindo que não ligava a mínima para a recepção dada a Beatrice, adentrou o local, se dirigindo à parede que era quase completamente ocupada por prateleiras. Entre as duas mais separadas, como sabia que estaria, havia uma ave de bico afiado e olhos firmes, encolhida entre as próprias penas negras, adormecida.

    Sorriu brevemente, se aproximando e o acordando com um toque suave. Raramente via a ave por ali, mas nunca ela falhava em surgir quando era necessária, não importando o que se interpusesse em seu caminho. Fechou o punho ao seu lado de forma a prender a manga de sua capa entre os dedos, evitando que assim ela recuasse quando as garras cinzentas do corvo se fecharam sobre seu pulso. Convidando a outra a entrar com um gesto breve, se dirigiu à própria mesa – provavelmente o único móvel livre de bagunça na sala.

    Inclinou o braço para que a ave pousasse sobre ela, apoiando-se em sua borda sem se dar ao trabalho de se acomodar ou oferecer para que a outra fizesse o mesmo. Enquanto esperava que Beatrice enviasse a carta e o pequeno baú, comentou em voz baixa:


    - Aquela coisa de trégua... Sabe, talvez não seja realmente uma má idéia.

    Sorriu cinicamente, completando:

    - Você nem parece tão lerda assim, se eu olhar com um bocado de generosidade... E menos ainda quando resolve quebrar tudo. Talvez você mereça tal honra, para usar suas próprias palavras...


Off: Post triplo :roll:
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  • Narração
    Fala
    Pensamento
    Outros personagens


    Fez todo o caminho até à sala de Raven em silêncio, nem reparando que a outra tinha se confundido nas escadas móveis mais do que uma vez, tornando a distância entre as duas salas absurdamente longo. Se tivesse reparado, certamente faria algum comentário sobre como, afinal, ela não era a única lenta por ali.

    Foi com um sorriso que constatou que a sala da mestre de DCAT era extremamente mais desorganizada que a dela. Afinal, tinham algumas coisas em comum. Não deu muita atenção à sala, notando apenas que uma escada, sofá e mesinha estavam sendo usadas como estante. Fechou a porta atrás de si, a trancando e fixou sua atenção no corvo preto que estava pousado no braço da professora, enquanto esta comentava:


    - Aquela coisa de trégua... Sabe, talvez não seja realmente uma má idéia. Você nem parece tão lerda assim, se eu olhar com um bocado de generosidade... E menos ainda quando resolve quebrar tudo. Talvez você mereça tal honra, para usar suas próprias palavras...

    Sorriu levemente, achando divertido o exagero de Raven ao dizer que ela resolvera quebrar tudo. Fora só uma xícara. Agora se arrependia pelo momento de descontrole, afinal, seria de esperar que controlasse melhor suas emoções. Respondeu, enquanto prendia sua carta ao baú, com um feitiço:

    - Você, com toda a sua idade - não segurou uma ironia - já devia ter percebido que a melhor forma de não levantar suspeitas é parecer um boba e lenta. Comprovei, por experiência própria, que a maior parte das pessoas se tornam menos desconfiadas e menos cautelosas com aqueles que consideram, de algum modo, inferiores. Aparentemente, você faz parte da minoria. E quanto à sua pergunta na minha sala, se você tentar pegar no conteúdo do baú eu saberei.

    E sem dar mais esclarecimentos, e muito menos voltar a mencionar a trégua, se aproximou de Raven e de seu corvo, prendendo o baú, junto com a carta, numa das patas deste. Não sabia se confiava no animal, mas a professora lhe parecera muito confiante nas capacidades da ave, principalmente no que dizia respeito a entregas entre pessoas que não deveriam se corresponder.

    - Entregue a Alexander Wendelin, Itália - disse, mas a ave não se mexeu. Beatrice encarou a Raven - Ele precisa de endereço exato ou apenas pode receber ordens suas?

.: B de Bea B de Bolacha :.

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Raven wrote:~agarra bolacha com uma mão e trompete com a outra
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~morde Raven
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laine fernandes
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Post by laine fernandes »

Manuela corria o mais rápido que podia. Toda hora olhava pro céu, ele estava mais estranho. Quando entrou no castelo, os alunos olhavam assustados, alguns davam saltos minutos antes da mulher atropela-los. Não teria chance de chegar ao aposento da mulher a tempo. Mas a tempo de que? Isso ela não sabia, mas sabia que tinha que ser rápida. Pegou a varinha e apontou pra cima. Manuela sabia que gui tinha uma vassoura, já que conseguiu saber de mais coisas que deveria sobre as lembranças dele. Ela ventou a mão da varinha e gritou:

-Accio vassoura do Gui!

Ainda com a mão levantada ela continua correndo e em poucos minutos, antes que chegasse as escadarias, a vassoura chega, então a mulher sobre e segue ate os aposentos da raven. Quando chega à frente da porta ela joga a vassoura no chão e abre a porta com força. Quando abre as duas mulheres levam um susto. Manuela olha pro corvo e pro objeto que tava na pata do mesmo.

Accio baú! disse fazendo um gesto rápido

Alguma coisa deu errado
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  • Narração
    Fala
    Pensamento
    Off

    Apenas franziu a testa ao escutar o ironico comentário da outra, a observando com o canto do olho enquanto Beatrice preparava a carta para ser enviada. Quando notou que ela já concluira e aguardava a decolagem da ave, tornou a estender a mão para que o animal pousasse e foi até a janela, puxando a varinha.

    - Eu não poderia por as mãos no conteúdo, mas sempre poderia ser estúpida a ponto de destruir o baú com tudo o que estivesse dentro.

    Com meia dúzia de feitiços, cobriu todas as possíveis formas de destruir o objeto com tudo o que havia em seu interior, em seguida explicando:

    - Saber como é a cara do bruxo que ele procura ajudaria, mas isso não seria possível no momento. A essa altura um dos imbecis defensores eternos de alunos já deve estar vindo para cá...

    Não estava enganada, pois logo Laine Fernandes entrou. Sorriu para bruxa quando ela tentou um accio: o baú estava inconvocável. dando as costas a ela, dirigiu-se à ave:

    - Localize-o, custe o que custar. E seja rápido. Bruxo algum pode encontrá-lo, mas isso nunca foi problema para você...

    O lançou para os céus, o perdendo de vista logo que decolou, daquela forma que nunca entendera bem como a ave fazia. Não havia tempo para que ficasse parada olhando para o horizonte até que soubesse que ele já estava distante demais para qualquer um que por alguma razão quisesse alcança-lo, como geralmente fazia. Não que fosse possível fazê-lo, claro: Raven não confiaria sua correspondência com aqueles que jamais poderiam encontra-la a uma ave que pudesse ser interceptada ou seguida.

    Fechou a janela e tornou a olhar para a porta, onde Laine estava parada ainda com a varinha na mão. Puxou a sua própria, fazendo com que a porta se trancasse com um movimento breve ao mesmo tempo em que Beatrice puxava a sua também.


    - Veio para uma festinha, Fernandes? E agora, o que você faz... Nunca chegou aos pés de ser capaz de me enfrentar sozinha, acha que poderia com nós duas?

    Apontou a varinha para ela, estreitando os olhos:

    - Talvez a festa seja seu funeral.


Off: Bea autorizou movê-la puxando varinha ù.u'
Off²: Porta trancada e janela tb, então a menos que você tenha aprendido a aparatar em Hogwarts, bata antes de entrar. E se tiver aprendido, me ensine ;x
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Manuela estava “ferrada”. De certa forma estava trancada, caso virasse de costa, certamente iria ser atingida. Apertou a varinha entre os dedos, seu coração batia forte, não por ela, mas laine estava pra morrer dentro dela. Sua boca estava seca, passou a língua nos lábios e escutou as palavras da raven:

- Veio para uma festinha, Fernandes? E agora, o que você faz... Nunca chegou aos pés de ser capaz de me enfrentar sozinha, acha que poderia com nós duas?

Manuela nem sabia que ainda podia respirar. Olhava pra raven e para beatrice, ambas armadas e ambas capazes de fazer um rombo no seu corpo. O que fazer? Raven fez um movimento e Manuela apertou mais a varinha contra sua mão:

- Talvez a festa seja seu funeral.

-Talvez seja! – disse em um tom baixo. – mas garanto que levo uma de vocês comigo...

Manuela olhou novamente e para Beatrice e franziu a testa. Talvez antes de levar uma surra de ambas ou de morrer, ela resolveu perguntar:

- Sabe de uma coisa... - ela começou com um sorriso nos lábios. – o que realmente tem nesse baú? Eu sei que os alunos assinaram algo, mas não sei muita coisa... então poderiam me dizer? Quando terminarem... vamos ver quem sairá viva dessa sala...

Ela continuou firme com a varinha, mas seu estava, aparentemente, em posição de ataque.
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Bea
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  • Narração
    Fala
    Pensamento
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    Observou impacientemente Raven dando todas as instruções necessárias à ave. Nesse preciso instante a porta da sala foi aberta e Laine Fernandes entrou, apontando sua varinha ao corvo e tentando em vão, convocar o baú. Surpresa com a invasão, nem reparou que o corvo saia voando pela janela aberta. Puxou sua varinha, enquanto ao seu lado, Raven fazia o mesmo. Que queria aquela professorinha idiota? Era todo mundo louco naquela escola? Assim parecia...

    - Veio para uma festinha, Fernandes? E agora, o que você faz... Nunca chegou aos pés de ser capaz de me enfrentar sozinha, acha que poderia com nós duas? Talvez a festa seja seu funeral.

    Arqueou uma sobrancelha, encarando Laine numa expressão de desafio. Parecia um pouco irônico pensar que, apesar de tudo, Beatrice e Raven estavam do mesmo lado, apontando juntas suas respetivas varinhas à outra bruxa. Como se o destino tivesse decidido fortalecer a recém-trégua e as colocar, pela primeira vez, como... Aliadas.

    - Sabe de uma coisa... o que realmente tem nesse baú? Eu sei que os alunos assinaram algo, mas não sei muita coisa... então poderiam me dizer? Quando terminarem... vamos ver quem sairá viva dessa sala...

    Abriu um sorriso. Era preciso ter muita ousadia para se intrometer em assuntos que não lhe diziam respeito. Entendia agora como os alunos podiam ser tão insolentes. Estavam aprendendo com os próprios professores. Manteve sua varinha apontada a Laine enquanto falava:

    - Me desculpe, mas o que você tem a ver com minha correspondência privada? Não me lembro de constar no meu contrato que eu lhe devo satisfações, Fernandes. E acho, que quem devia responder a perguntas, é você, afinal, você acabou de invadir a sala de um professor sem qualquer motivo. E querida... Sabe contar? Duas contra uma. Acha mesmo que tem alguma chance?

    E, sem tirar os olhos de Laine, comentou com Raven, com um pequeno sorriso nos lábios.

    - Eiluned, afinal, você se enganou. Não sou eu a pirralha e lenta dessa escola.

.: B de Bea B de Bolacha :.

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~Fled~
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  • Narração
    - Fala
    Pensamento

    Por sorte os corredores estavam vazios até aquele caminho. Afinal, era difícil usar uma vassoura dentro do castelo, mas para alguém com a habilidade do ex-batedor da Grifinória, qualquer dificuldade virava brincadeira sobre uma vassoura.

    Numa fração de minutos, Fled já estava mergulhando para dentro do corredor dos aposentos da Vice-diretora. E, numa fração de segundos, já estava diante de sua porta. Talvez o fato de ainda ser um tanto jovem contribuia para não estar ofegante ou cansado. Mas tinha que admitir: sua adrenalina já havia aumentado demasiadamente. Enfim, desmontou da vassoura diante da porta da Professora. No início, pensou numa atitude mais rápida de entrar ali, mas não podia desconsiderar o fato de ter sido pego numa brincadeira de alunos, então bateu na porta alguma vezes ao mesmo tempo que chamava por Raven.

    - Professora Eiluned! Professora Eiluned, preciso ter uma palavrinha com a Sra. mesmo que já seja tarde, ou cedo dependendo de seus hábitos.

    Aguardou alguns momentos por uma resposta que não veio de imediato, mas ouvira algumas vozes ali dentro. Então, finalmente decidiu abrir a porta. No entanto, esta estava trancada. Forçou e forçou algumas vezes, mas foram tentativas inúteis: a porta estava trancada magicamente, de certo. Então tornou a bater, mas agora já falava num tom mais preocupado e sério:

    - Professora Eiluned o que está havendo? Está ai ao menos? - fez a última indagação mais para si do que para quem quer que estivesse lá.

    Uma coisa era certeza: McKinnon havia falado a verdade quanto ao fato de Raven não estar sozinha, bem como de sua sala estar trancada. Restava agora saber se o jovem sonserino também dissera a verdade quanto a situação que ocorria ali dentro.
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Raven
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  • Narração
    Fala
    Pensamento
    Off

    Como Raven já esperava, Laine logo respondeu da forma mais inconseqüente possível. Será que a bruxa não percebia que estava sob a mira de duas pessoas que, até onde já a vice-diretora já havia experimentado, eram infimamente superiores a ela em combate? Girou os olhos ante a próxima pergunta da bruxa, pensando:

    “Ao menos ela teve a decência de perguntar... E eu que até agora não sei ao menos qual dos motivos que demos fez ela vir até aqui ”

    Fez sua melhor cara de isso não era óbvio? ao que Bea respondeu a bruxa, não podendo conter um sorriso ante o próximo comentário de Wendelin. Provavelmente ela tinha a mesma coisa que Raven em mente: Mal tinham deixado de ser inimigas e já surgia uma oportunidade de puxarem as varinhas juntas a alguém. Baixando a varinha, comentou sem desviar os olhos de Laine.

    - Me chame de Raven mesmo, Beatrice... Afinal, acabamos de encontrar algo mais que temos em comum além da bagunça. Odeio admitir meu erro, mas realmente, eu não me recordava da existência disto aí quando te chamei dessa forma... Perdão, acho.

    Se aproximou de Laine, falando em um tom que deixava bastante claro o que pensava.

    - Não que isso seja da sua conta nem nada, já que até onde me lembro quem não deveria estar aqui era você e nós é que deveríamos estar fazendo as perguntas – considerando sua entrada discreta – mas Beatrice me pediu o corvo emprestado para enviar uma carta a uma amiga. Como ela não gosta muito de corujas e precisava que chegasse depressa, me pediu a gentileza de ajudá-la. Não que você conheça essa palavra, obviamente. Bater na porta dói menos do que a consequência de não fazê-lo, querida.

    No exato instante em que proferiu a última frase, escutou algumas batidas sucessivas, seguidas por uma voz bastante familiar. Abrindo um sorriso discreto, sussurrou:

    - Eu poderia te silenciar agora e esperar até que ele fosse embora, para que pudéssemos te dar uma mínima lição sobre privacidade. Mas se o que você quer é arrumar problemas para si mesma, sei como fazer isso sem sujar a varinha de B- Minha varinha com você.

    Ergueu a varinha rapidamente, observando a reação da bruxa ao gesto, mas ao contrário do que provavelmente esperavam, a apontou para o próprio rosto. Murmurou o feitiço “Patefacio vix”, soltando um pequeno grito e levando a mão ao rosto enquanto passava pelas duas colegas – que pareciam não entender nada do que fazia – e se dirigia à porta. A destrancou com um feitiço, fazendo uma careta de dor enquanto a abria para se deparar com o diretor.

    - Chefe, que sorte que chegou... Esta insana – apontou Laine com um gesto breve – acaba de invadir minha sala e nos atacar para tentar roubar uma carta. Alega ter caído em um truque imbecil de alguns alunos que nos usaram de desculpa para justificar uma transfiguração ilegal.

    Removeu a mão da bochecha esquerda, revelando que a cicatriz completamente imperceptível que possuía ali estava tão aberta quanto estaria caso fosse nova, parecendo sinceramente indignada ao prosseguir:

    - Depois do ataque gratuito, tentou convocar a carta com um accio, mas por sorte Beatrice a havia enfeitiçado, ou Fernandes teria tido acesso a uma linda descrição de todos os assuntos particulares de Wendelin em primeiro mão. Será que o senhor poderia dar um jeito nisso? Tudo bem que os alunos achem engraçado jogar os professores uns contra os outros, mas francamente! Não acredito que até hoje Laine acredite que esses idiotas estão sempre corretos, mas agora, eu não poder nem emprestar uma ave sem ir parar na Ala Hospitalar...

    “Vamos lá, é a palavra de uma pirralha contra a nossa, e até agora ninguém está ciente de que Beatrice e eu mentiríamos uma pela outra...”


Off: O último feitiço executado pela varinha de Raven foi o usado para abrir a porta, obg.
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    Não esperava ver Raven a baixar sua varinha, no entanto, fez o mesmo, confiando, talvez de forma imprudente, na capacidade de resolução de problemas da mestre de DCAT. Afinal, Raven conhecia bem melhor o corpo docente do que ela e certamente saberia qual a melhor forma de atuar. Compreendeu imediatamente o que ela estava fazendo ao ouvir sua história de como ela precisava enviar uma carta a uma amiga e decidira pedir sua ajuda. Não era de todo mentira. Sorriu inocentemente para Laine, como confirmando toda a história. Ia acrescentar algo ao discurso de Raven, quando batidas na porta se fizeram ouvir, seguindo-se a voz do diretor. Se conteve para não revirar os olhos. Que estava acontecendo afinal? Todos tinham adivinhado que algo se passava na sala de Raven? Fez uma nota mental para sugerir que no próximo ano letivo se iniciassem as aulas de Adivinhação na escola. Certamente tinham ótimos candidatos para a lecionar.

    - Eu poderia te silenciar agora e esperar até que ele fosse embora, para que pudéssemos te dar uma mínima lição sobre privacidade. Mas se o que você quer é arrumar problemas para si mesma, sei como fazer isso sem sujar a varinha de B- Minha varinha com você.

    Franziu o sobrolho ao ouvir as palavras de Raven. Varinha de B? Discretamente observou a varinha de Raven. O que a outra iria dizer sobre a varinha, se arrependo a meio da frase? Não teve muito tempo para pensar no assunto, pois Raven levou a varinha ao seu próprio rosto, murmurando um feitiço cujas palavras não conseguiu compreender, soltando um grito de seguida. Sem perceber o que estava acontecendo, uma vez que a professora levou a mão ao rosto a viu se dirigir à porta da sala, que abriu para se deparar com Fled. Seu queixo quase caiu ao ver o o que Raven fizera no seu próprio rosto. Disfarçou sua surpresa enquanto rapidamente, a bruxa contava como Laine invadira a sua sala, a atacara e tentara invadir privacidade de Beatrice. Esta se limitou a assumir uma expressão indignada, assentindo com a cabeça em certos momentos, apenas para dar mais ênfase ao que Raven dizia.

    - Sinceramente diretor, estou muito desiludida com esta escola! É meu primeiro dia em Hogwarts, não fiz nada de errado com Fernandes. Pedi uma ave emprestada a Eiluned, pois como ela disse, não gosto de corujas, são criaturas muito traiçoeiras. Não esperava que, sem qualquer motivo Fernandes tentasse invadir minha privacidade. Sempre pensei que nós, professores, devíamos dar o exemplo para nossos alunos. Como poderemos chamar a atenção dos alunos quando eles começarem a invadir nossas salas, se temos colegas que fazem o mesmo!?

    Cruzou os braços sobre o peito e fitou obstinadamente o chão da sala de Raven, assumindo na perfeição uma expressão ofendida.

    Bendita a hora em que sugeri tréguas a Raven. Quero ver agora qual o motivo idiota que Fernandes arruma para justificar sua completa falta de senso.

.: B de Bea B de Bolacha :.

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Post by laine fernandes »

Bearice certamente não contaria para professora o que estava acontecendo, pelo menos não a verdade. O sorriso cínico e nojento não saia do rosto das duas mulheres, parecia duas cobras prontas para uma investida e como Manuela estava como seqüelas de suas férias, seu corpo não estava muito forte e sua perna deu uma guinchada.

Escutou atentamente as palavras das duas mulheres e preferiu não responder os pequenos insultos. Ela tinha que armar um plano, mas suas forças estavam no fim, então antes que caísse desmaiada e levasse laine junto, disse:


Temos que mudar de lugar! não agüento mais... tive que concertar um jardim enorme, correr e montar em uma vassoura e isso tudo com uma varinha que não nos pertence...

Okay! Quando você estiver pronta trocamos...

Não foi preciso dizer mais nada e laine sentiu perder oxigênio, era como submergir com muita força e emergir com mais força ainda. Quando percebeu, já estava no comando da situação e Manuela ficaria inativa por algum tempo. Batidas forte na porta ecoou no quarto, laine não olhou pra trás. Porem, ela sabia quem era pela voz forte que vinham do lado de fora. Mas antes que alguém fosse atender, raven prosseguiu:

-Eu poderia te silenciar agora e esperar até que ele fosse embora, para que pudéssemos te dar uma mínima lição sobre privacidade. Mas se o que você quer é arrumar problemas para si mesma, sei como fazer isso sem sujar a varinha de B- Minha varinha com você.

Laine não acreditava em seus olhos. Raven estava fazendo a coisa mais tosca possível, erguendo a varinha em direção ao próprio rosto e lançando um feitiço. Quando olhou em direção a professora de transfiguração, a mesma estava mais intrigada quanto a laine, embora ela gostasse da idéia da “coleguinha”.

-Você é doida! – exclamou, dando um passo para o lado esquivando-se da mulher, que passava como um foguete em direção da porta.

-Chefe, que sorte que chegou... Esta insana – Raven disse quando a porta já estava aberta. – acaba de invadir minha sala e nos atacar para tentar roubar uma carta. Alega ter caído em um truque imbecil de alguns alunos que nos usaram de desculpa para justificar uma transfiguração ilegal.

Laine arregalou os olhos, seu ódio estava estampado na cara. Quando fled já via a situação à mesma sentiu-se mais a vontade para virar-se de costa para Beatrice. Raven retirou a mão do rosto e uma cicatriz horrenda apareceu. Ela prosseguiu com seus fatos distorcidos da historia:

- Depois do ataque gratuito, tentou convocar a carta com um accio, mas por sorte Beatrice a havia enfeitiçado, ou Fernandes teria tido acesso a uma linda descrição de todos os assuntos particulares de Wendelin em primeiro mão. Será que o senhor poderia dar um jeito nisso? Tudo bem que os alunos achem engraçado jogar os professores uns contra os outros, mas francamente! Não acredito que até hoje Laine acredite que esses idiotas estão sempre corretos, mas agora, eu não poder nem emprestar uma ave sem ir parar na Ala Hospitalar...

-Fled, como pode ver é duas contra uma... disse em tom serio. Nunca mentiu pro seu amigo, ele acreditaria nela. – Realmente entrei na sala e tentei pegar o conteúdo que beatrice estava tentando enviar... mas não ataquei a senhorita Raven – Laine disse voltando o rosto para mulher. – e raven, eu acredito nos meus alunos.... sabe, eu acredito em crianças que são transformadas em animais enquanto participam de detenções....

A professora de Herbologia não conseguia entender, quando olhava pra raven alguma coisa em sua cabeça fazia lembra de runas. Ignorou esse pensamento e deixou outro bem insano passar em sua mente. Talvez laine fosse realmente ruim em feitiços, mas em luta corpo a corpo, certamente era a melhor e a vontade que tinha era de espancar as duas mulheres.

Beatrice voltou a falar, tentando sustentar a historia da colega. Laine escutava a voz da mesma e pensava em estrume de dragão, mesmo sabendo que as fezes do animal tinham um cheiro melhor que o dela.

- Sinceramente diretor, estou muito desiludida com esta escola! É meu primeiro dia em Hogwarts, não fiz nada de errado com Fernandes. Pedi uma ave emprestada a Eiluned, pois como ela disse, não gosto de corujas, são criaturas muito traiçoeiras. Não esperava que, sem qualquer motivo Fernandes tentasse invadir minha privacidade. Sempre pensei que nós, professores, devíamos dar o exemplo para nossos alunos. Como poderemos chamar a atenção dos alunos quando eles começarem a invadir nossas salas, se temos colegas que fazem o mesmo!?

-hahaha! – laine não conseguiu segura o riso. – beatrice, se esta desiludida suma dela. E se corujas são traiçoeiras... o que a senhora é? Garanto que passou longe de uma florzinha... acho que não é apenas eu que invado salas... não é raven? – olhou pra antiga professora de historia. - você deveria dar exemplos também, ou acha que alunos, agora, não se sentem a vontade em transforma seus amigos? Fled não acredite nessas mulheres, olhe a varinha, vai perceber que a minha não lançou nenhum feitiço que cortaria o rosto dessa coisa... e lembre-se, Raven, ja mostrou por varias vezes as suas atitudes insensatas com alunos, em especial este grupinho...

Laine ficou olhando para o fled, esperando que o mesmo acreditasse nela. Ela estava dizendo a verdade e estava escrito em seus olhos. Ela estava cansada e seu joelho estava queimando de dor. Pensou em sentar-se em uma das cadeiras do lugar, mas não queria demonstra sinal de fraqueza. Ficou pensando nos alunos. O que eles devem esta fazendo?

OFF editado
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    Fala
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    Ao escutar a professora de herbologia, chegou a pensar se ela realmente acreditava que Raven não se lembraria de algo tão básico quanto um priori incantatem. Tão logo Laine se calou Raven a corrigiu, de forma que poderia mesmo parecer que a interrompera:

    - É claro que não mostraria, sua infeliz. O último feitiço que ela lançou foi um accio.

    Olhou de esguelha para Beatrice, contente que ela tivesse sustentado sua mentira: De fato, não poderia haver melhor hora para que aceitassem uma trégua, ou certamente seria Raven a estar na mira das outras duas. Franziu a testa, cruzando os braços e olhando para Fled.

    - Que tipo de idiota faria isso com o próprio rosto, Fernandes? Caso não tenha notado, isso dói... Oh, e me perdoe por não querer ser amiga dos alunos que estou detendo. Realmente, não sei como viverei sem a amizade deles... Prof. Woodcroft, Wendelin e eu estivemos juntas todo o tempo desde o momento em que ela deixou a sala de detenções: e se o senhor perguntar a Renan, estou certa de que ele confirmaria que não existe a menor possibilidade de estarmos fazendo o que quer que seja em conjunto. Só emprestei minha ave em troca de ler a carta...

    Lançou um olhar que poderia ser interpretado como um meio pedido de desculpas à outra, embora tivesse dado uma piscadela quando se assegurou que nenhum dos outros dois poderia vê-la. Sem dúvida, o primeiro dia da professora novato estava sendo tudo, menos entediante. Gostaria de poder dizer a ela que naquele lugar as coisas não eram sempre assim, mas não seria muito bonitinho mentir para a novata: Ela poderia acabar se animando. Pigarreou, prosseguindo:

    - Fled, eu não creio que eu seja obrigada a provar que não fiz nada de errado, sendo que fui eu que tive minha sala invadida e atacada. Quanto à acusação vã de Fernandes a respeito de eu ter invadido também uma sala alheia, a levarei a sério quando alguém vier me dizer que era o dono da tal sala e se queixar da invasão. Acredito que devamos investigar melhor o que esses alunos estavam aprontando para acabarem ilegalmente transfigurados, e não sair culpando uns aos outros como se estivéssemos no terceiro ano e fossemos pegos brigando nos corredores. Agora, se me dão licença, eu não tenho tempo para este tipo de idiotice.

    Abriu a porta inteiramente, apoiando as costas no batente e voltando-se para o interior da sala.

    - Será que vocês duas poderiam me fazer o favor de sair?

    Tornou a olhar para o diretor, falando em um tom seco enquanto apontava Beatrice com a cabeça:

    - Vamos ver se ao menos lidar com este tipo de comportamento o senhor consegue, já que não pôde sequer fazer uma contratação decente para o antigo cargo de Lana sem minha supervisão...[/color]


"Por que diabos não deixei essa mulher morrer das duas vezes que tive essa chance...?"

Off: Dois posts seguidos com mais fala que narração ._.'
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