Dedosdemel

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Sarah Burton
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Re: Dedosdemel

Post by Sarah Burton »

Em um momento Sarah estava preocupada com Daniel e no outro a escuridão. Se fosse como a anterior, no Salão Principal, estaria mais tranquila. Mas havia uma coisa diferente naquilo. Uma coisa que fazia seu coração ficar frio e surgir uma vontade súbida de chorar sozinha. Sem pensar exatamente no que fazia, Sarah fez a única coisa que seus reflexos permitiam: abraçou Daniel.

Antes ela apoiava o amigo que se sentia mal, agora segurava com força na cintura do menino. Seus olhos estavam fechados com força, como se, ao abri-los, fosse dar de cara com algo muito mal. Suas mãos estavam frias e a respiração acelerada. Só queria que aquilo acabasse logo. Só queria que a luz voltasse. Sarah não gostava do escuro, mas aquele tipo de escuro fazia sua nuca arrepiar. Não era algo bom.

Tum-dum.

Havia um barulho que parecia acalmar a lufa.

Tum-dum.

Era algo ritmado, gostoso de ouvir.

Tum-dum. Tum-dum. Tum-dum.

Sarah sentiu um par de braços envolvê-la. No mesmo instante, percebeu que ouvia o batimento do coração de Daniel. Esqueceu de respirar e sentiu tudo rodar. Seu próprio coração começou a bater em um ritmo acelerado, mas não era de medo. Sarah não estava sentindo medo. Algo havia levado aquelas sensações estranhas para longe, como se estivessem no fundo do mar.

De repente, não tinha mais as mãos frias. Podia sentir seu rosto quente e aninhou-se no garoto, sem ao menos saber que saberia fazer algo assim. Estava confortável, estava seguro, estava perfeito ali. Quanto tempo ela ficou ali, nunca soube dizer. Poderiam ser segundos, minutos ou uma eternidade. Borboletas pareciam dançar no seu estômago e ela sorria.

A luz voltou e, com ela, muito barulho ao redor. Sarah parecia acordar aos poucos, ainda abraçada com o grifinório. As pessoas pareciam preocupadas, alguém gritava, procurava por alguém, mas não eram coisas que a mente da lufa conseguisse entender.

Saiu do abraço do menino lentamente, como se aos poucos a verdade fosse brotando como o crescimento de uma semente em velocidade máxima. Seu rosto queimava, seu coração disparava, não sentia seus braços ou pernas. Quando finalmente encarou aqueles olhos azuis, um rio de lágrimas brotou em seus olhos. A verdade a encontrou como um tapa. Como poderia ser tão idiota? Sarah fez a única coisa que seus reflexos a permitiam: saiu correndo dali.

*Eu não posso... eu não posso...Eu...*

Em seus pensamentos, a negação diante da verdade. Corria sem direção, a caminho das ruas de Hogsmeade. Precisava ficar sozinha. Precisava pensar sozinha. Precisava... fugir dele. O desespero em seu coração, sem saber como lidar com aquilo, nem a fez notar que deixou para trás, no chão da loja, o colar musical que tanto gostava. Estava em pânico. Estava apaixonada.

Off: ai, gente, adoreeeeeei escrever isso ^_^
off2: a correntinha eh pro daniel
off3: sarah precisa de uma amigA que vá atrás dela. Alguém vai?
off4: ruas de hogsmeade, nos fundos de alguma casinha :roll:
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Sarah Burton
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Re: Dedosdemel

Post by Sarah Burton »

Em um momento Sarah estava preocupada com Daniel e no outro a escuridão. Se fosse como a anterior, no Salão Principal, estaria mais tranquila. Mas havia uma coisa diferente naquilo. Uma coisa que fazia seu coração ficar frio e surgir uma vontade súbida de chorar sozinha. Sem pensar exatamente no que fazia, Sarah fez a única coisa que seus reflexos permitiam: abraçou Daniel.

Antes ela apoiava o amigo que se sentia mal, agora segurava com força na cintura do menino. Seus olhos estavam fechados com força, como se, ao abri-los, fosse dar de cara com algo muito mal. Suas mãos estavam frias e a respiração acelerada. Só queria que aquilo acabasse logo. Só queria que a luz voltasse. Sarah não gostava do escuro, mas aquele tipo de escuro fazia sua nuca arrepiar. Não era algo bom.

Tum-dum.

Havia um barulho que parecia acalmar a lufa.

Tum-dum.

Era algo ritmado, gostoso de ouvir.

Tum-dum. Tum-dum. Tum-dum.

Sarah sentiu um par de braços envolvê-la. No mesmo instante, percebeu que ouvia o batimento do coração de Daniel. Esqueceu de respirar e sentiu tudo rodar. Seu próprio coração começou a bater em um ritmo acelerado, mas não era de medo. Sarah não estava sentindo medo. Algo havia levado aquelas sensações estranhas para longe, como se estivessem no fundo do mar.

De repente, não tinha mais as mãos frias. Podia sentir seu rosto quente e aninhou-se no garoto, sem ao menos saber que saberia fazer algo assim. Estava confortável, estava seguro, estava perfeito ali. Quanto tempo ela ficou ali, nunca soube dizer. Poderiam ser segundos, minutos ou uma eternidade. Borboletas pareciam dançar no seu estômago e ela sorria.

A luz voltou e, com ela, muito barulho ao redor. Sarah parecia acordar aos poucos, ainda abraçada com o grifinório. As pessoas pareciam preocupadas, alguém gritava, procurava por alguém, mas não eram coisas que a mente da lufa conseguisse entender.

Saiu do abraço do menino lentamente, como se aos poucos a verdade fosse brotando como o crescimento de uma semente em velocidade máxima. Seu rosto queimava, seu coração disparava, não sentia seus braços ou pernas. Quando finalmente encarou aqueles olhos azuis, um rio de lágrimas brotou em seus olhos. A verdade a encontrou como um tapa. Como poderia ser tão idiota? Sarah fez a única coisa que seus reflexos a permitiam: saiu correndo dali.

*Eu não posso... eu não posso...Eu...*

Em seus pensamentos, a negação diante da verdade. Corria sem direção, a caminho das ruas de Hogsmeade. Precisava ficar sozinha. Precisava pensar sozinha. Precisava... fugir dele. O desespero em seu coração, sem saber como lidar com aquilo, nem a fez notar que deixou para trás, no chão da loja, o colar musical que tanto gostava. Estava em pânico. Estava apaixonada.

Off: ai, gente, adoreeeeeei escrever isso ^_^
off2: a correntinha eh pro daniel
off3: sarah precisa de uma amigA que vá atrás dela. Alguém vai?
off4: ruas de hogsmeade em algum lugar atras de uma casinha.


E eu também tive que postar 2x, pq nao queria aparecer
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Daniel Feather WP
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Re: Dedosdemel

Post by Daniel Feather WP »

Daniel se encostou na parede quando sentiu que poderia acabar caindo, mas sentiu um pouco de medo, por algum motivo, de imaginar que todos iam ficar olhando para ele, que Sarah ia ficar olhando para ele. Tentou se segurar o máximo que pode, e logo Kim se aproximou e perguntou se ele estava bem. Daniel apenas fez que sim com a cabeça, tentando disfarçar, mas a expressão do seu rosto talvez deixava claro que ele não estava bem.

Sarah também não demorou a nota-lo e logo foi até ele, dizendo que estava pálido e suando frio, e perguntando se alguma coisa tinha acertado o garoto, provavelmente ela estava imaginando se uma das caixas que ela havia derrubado não tinha caído também em cima dele, ou algo assim. Daniel fez que não com a cabeça, e tentou esboçar um sorriso, que talvez saiu tão fraco que ninguém tenha podido perceber. Sarah, então, perguntou novamente:

- Você quer que eu faça alguma coisa pra ajudar?

- Não se preocupe, Sarah,... vai ficar tudo bem.. - Daniel respondeu com voz fraca, mas tentando demonstrar que ia mesmo melhorar.

Rodrigues também logo se digiriu a ele e perguntou se Daniel queria alguma coisa. Daniel agradeceu e disse que não, repetindo a frase que ia ficar bem. E quando Lenna e Sigrid também se aproximaram, ele já se preparou para dizer o mesmo, mas Lenna apenas anunciou que elas estavam de saída da loja, não sem também desejar que ele melhorasse, o que ele agradeceu educadamente.

Um pouco depois que as gêmeas saíram levando algumas compras, algo estranho aconteceu. Tudo ficou escuro, do nada, e a noite ainda nem tinha chegado. Daniel chegou a se perguntar se havia ficado cego, e se assustou um pouco com essa possibilidade. Mas ao ouvir os gritos enchendo o lugar, achou que não devia ser isso. A não ser que todos tivessem ficado cegos ao mesmo tempo, o que não fazia nenhum sentido... Bom, tudo ter ficado escuro de repente em plena tarde também não era muito lógico mesmo...

De repente, ele se sentiu surpreendido por algo que no começo não conseguiu imaginar o que era, ou melhor, quem era. Sentiu quando braços envolveram a sua cintura e mais que isso, alguém praticamente se encostou nele. Por algum motivo, ele abraçou a pessoa como se quisesse protege-la e também como se daquele jeito tudo ficasse... melhor. E por alguma razão, ele sabia também quem estava ali. Tinha certeza absoluta...

Algum tempo depois a luz voltou, a mesma luz de final de tarde. Do nada, como havia desaparecido. E quando Daniel olhou para o lado, seus olhos encontraram os olhos de Sarah, como ele tinha imaginado. E então, aconteceu algo que ele esperava menos ainda, e que foi ainda pior: Sarah começou a chorar, se soltou dele e saiu correndo dali, como se tudo tivesse sido... Daniel ficou sem reação, apenas olhando para a garota enquanto ela sumia pelas ruas, sem entender o que tinha acontecido, se havia feito alguma coisa ou...

Ele olhou para o chão e viu uma correntinha que se lembrava de ter visto em Sarah. Ele se abaixou e a tomou, então ficou olhando para ela e se perguntando o que teria acontecido, afinal. Guardou a correntinha no bolso, torcendo pra que Sarah voltasse e ele pudesse devolve-la e... Só então ele se deu conta que Lenna estava sentada no chão (ele sabia que era Lenna, de alguma forma), encostada na parede e chorando muito. Kim estava ao lado dela, Rodrigues e até o Sr. L. também. Por instinto, talvez, Daniel procurou ao redor, as conhecia a pouco tempo mas sabia que Sigrid não costumava deixar a irmã sozinha, muito menos num momento como aquele e... Sigrid?

Daniel olhou pela porta na direção da rua e viu as coisas que Sigrid carregava jogadas no chão, agora um pouco pisoteadas, talvez por alguns colegas desesperados com a escuridão. Ele olhou para Lenna e ouviu Rodrigues, o Sr. L. e Kim oferecendo ajuda, e em seguida a mulher que ajudara Sarah pedindo para que pudesse ver o que Lenna vira e percebera. Ele ficou parado ao lado, junto dos outros, e no mesmo instante algumas lágrimas caíram dos seus olhos. Foi impossível ele não lembrar...

- Eu perdi meu irmão também. - ele revelou, ainda enquanto esperavam pela resposta de Lenna para a mulher - Mas vou fazer de tudo pra não deixar que isso aconteça pra você. Nós vamos encontrar a Sigrid, não importa como...

Era a primeira vez que Daniel falava sobre aquilo com outros, mas não pensou nisso naquela hora. Queria mesmo ajudar Lenna, queria mesmo encontrar Sigrid. Ele não desejava para ninguém a dor que havia sentido... Ele tentou parecer forte, mas na verdade ainda estava mal. Se pelo menos Sarah voltasse para perto dele...



Off ficou um pouco grande, por que tinha um monte de coisa =z
Spoiler
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Contagem inversa:
1

*Ainda não acabou...*

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Perséfone
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Re: Dedosdemel

Post by Perséfone »

  • Sentia-se sufocar.

    Sigrid, depois de quinze anos, fora afastada de si.

    Recusou-se a pensar na possibilidade de não poder encontrá-la. Haviam feito tantas coisas juntas naquele longo tempo... Lenna não conseguiria viver sem ela. Era uma tendência natural seguir o curso de pensamentos até ver a irmã possivelmente morta em uma poça de sangue.

    Lenna não pensou nisso. Quem quer que a houvesse seqüestrado, a queria com vida. Pelo tempo que conseguisse antes que Lenna a encontrasse.

    Levou um tempo para perceber, com clareza, que estava no chão. Sentada em um ângulo não aconselhável. E com várias pessoas ao redor.

    O garoto que conhecera aquele dia e esquecera o nome.
    Rodrigues.
    A senhora que ajudou o garoto-que-esquecera-o-nome e Sarah.
    Daniel.
    E L-sama.

    Nenhuma Sarah.

    Respirou fundo e tentou deixar seu rosto livre de expressões. Fazia isso há tanto tempo que fora fácil. Mas ainda não tinha controle sobre suas lágrimas, de modo que elas continuavam riscando seu rosto.

    Cada lágrima escorrendo como um canivete a cortar sua face.

    - Você está bem? Precisarei ver o que você viu ou percebeu. Não vai doer nada, acredite. Posso?

    Olhou para ela por um ou dois segundos - talvez menos, mas o suficiente para saber que ninguém era confiável.

    As outras pessoas perguntaram se estava bem, mas pareciam ser apenas vozes a quilômetros de distância. Apenas uma - única e exclusivamente - se fizera ouvir com mais clareza. Não pelo seu dono, ou pelo timbre... Mas pelo que ela dizia.

    - Eu perdi meu irmão também. Mas vou fazer de tudo pra não deixar que isso aconteça pra você. Nós vamos encontrar a Sigrid, não importa como...

    Não tentou respirar, não tentou conter as lágrimas. Tudo parecia doer tanto...

    - Eu não estou bem. Acabei de perder alguém que eu amo. Mas ficarei melhor assim que puder vê-la de novo. - disse se dirigindo a todos os outros.

    Virou-se para Daniel.

    - Ela está bem, não é? Digo, a Sarah... Ela estava aqui antes dessa escuridão, mas eu não a vejo agora. - sentiu o pavor, menor perto ao de perder a irmã, de mais alguém desaparecido.- Me diga apenas que ela fugiu de vergonha, ou tropeçou em algum lugar... - não queria nenhum mal a ela. - Se você já perdeu um irmão, e sabe que sou Lenna, imagino que ele seria seu gêmeo. Você sabe, nós temos mais facilidade para diferenciar um gêmeo do outro... São pequenos detalhes, como a nossa... - calou-se repentinamente, quase não a tempo de deixar escapar algo que ela considerava valioso. - Se você já o perdeu, então sabe que não vou parar até encontrá-la.

    Tomou uma respiração - cortada, falha, doída - e dirigiu-se a senhora.

    - Perdoe-me, lady. Não sei quem é a senhora. Minha irmã acabou de ser sequestrada. Se quiser que eu lhe diga algo, terá de se contentar com a minha voz. Eu vi o mesmo que a senhora. Nada. Estava escuro, ela estava segurando a minha mão até lembrar de sacar a varinha. Depois disso, as luzes voltaram. E ela não... - a corrente de lágrimas se intensificou e Lenna não pôde impedir o tremor de seus lábios, a falta de segurança e o medo em sua própria voz. -... ela já não estava aqui. Procurei de cima a baixo, e ela não está nessa loja. Sinto se queria algo mais, mas a minha mente continua apenas minha.

    Era engraçado ouvir sua própria voz embargada pelo seu pranto silencioso.

    ___________________________________________________________________________________________
    Off: sorte eu estar aqui e poder postar logo! \O/ Tava esperando seu post, Danielzito! HAHAHAHA
    Ministra, mal aê, mas a Lenna nao sabe quem você é. Bem, se soubesse, para ela não faria diferença. :mrgreen:
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Kimdin
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Re: Dedosdemel

Post by Kimdin »

Kim havia notado que a garota não estaria bem, mais ela ja estava conformada do que acontecerá com sua irmã gemea,Kim gostaria de ajuda-la em alguma coisa, gostaria de... achar a irmã. Mais seus poderes clarevidentes não estava completamente controlados, Kim não sabia controlar seus poderes ainda.

-Esse deve ter sido um sinal de que eu preciso me aprimorar, de que eu preciso ser quem eu realmente sou, sem se preoculpar no que as pessoas vão dizer ou pensar... preciso de ajuda, AGORA.

Kim estava perdido em suas ideias, ia sair do lugar, pois, estava motivado a encontrar alguem para qual ele possa contar para ajuda-lo. No mesmo instante , foi até a garota que perdera a irmã e disse

-Não se preoculpe, vamos acha-la, conte comigo para o que voce precisar.

Kim foi ao encontro da porta e sentiu um clima triste no dia de hoje, não estava mais tão de bom humor para fazer brincadeiras, olhou para todos que estavam na loja, deu um olhar cabisbaixo, mais antes de sair ele viu que Daniel estava com algo de Sarah.

-Daniel, eu vi que ela saiu e deixou que isso caisse, se eu ver ela, digo que esta com voce ok ?

Disse kim saindo da porta e indo para qualquer lugar que não estivesse pensando muito. Não sabia o que ia acontecer, mais quando pensava em Sarah e Daniel, kim ficava com uma forte dor de cabeça, isso era um sinal.


off: por ai.


Mas não faz sentindo falar com pessoas que têm um lar, elas não têm ideia de como é procurar segurança em outras pessoas, procurar um lar onde você possa descansar a cabeça.

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Toda noite eu costumava rezar para achar pessoas como eu - e finalmente achei - na estrada. Não tínhamos nada a perder, nada a ganhar, nada que desejássemos mais - exceto transformar nossas vidas em uma obra de arte.Viva rápido. Morra jovem. Seja selvagem. E se divirta.
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Re: Dedosdemel

Post by L-sama »

- Eu perdi meu irmão também. Mas vou fazer de tudo pra não deixar que isso aconteça pra você. Nós vamos encontrar a Sigrid, não importa como...

"Ele perdeu um irmão?! Então poderia ser que...?! Hm... interessante."

Lenna respondeu no instante seguinte.

- Eu não estou bem. Acabei de perder alguém que eu amo. Mas ficarei melhor assim que puder vê-la de novo.

Ela se virou para Daniel; aparentemente as palavras dele foram menos vãs do que as dos outros. Porém, L não desistira de tentar ajudar a garota; não se já vira tanta dor e sentira tatas coisas ruins.

- Ela está bem, não é? Digo, a Sarah... Ela estava aqui antes dessa escuridão, mas eu não a vejo agora. Me diga apenas que ela fugiu de vergonha, ou tropeçou em algum lugar... Se você já perdeu um irmão, e sabe que sou Lenna, imagino que ele seria seu gêmeo. Você sabe, nós temos mais facilidade para diferenciar um gêmeo do outro... São pequenos detalhes, como a nossa... Se você já o perdeu, então sabe que não vou parar até encontrá-la.

"Não irá parar. Claro que não. Quem poderia, em uma situação como essa..."

- Perdoe-me, lady. Não sei quem é a senhora. Minha irmã acabou de ser sequestrada. Se quiser que eu lhe diga algo, terá de se contentar com a minha voz. Eu vi o mesmo que a senhora. Nada. Estava escuro, ela estava segurando a minha mão até lembrar de sacar a varinha. Depois disso, as luzes voltaram. E ela não... ... ela já não estava aqui. Procurei de cima a baixo, e ela não está nessa loja. Sinto se queria algo mais, mas a minha mente continua apenas minha.

-Lenna. Eu não devia, mas vou lhe contar algo. Já aconteceu comigo. Não só meus irmãos, mas praticamente toda a minha "família da alma" caiu em uma armadilha... enquanto eu partira em uma busca tola por um poder que talvez fosse desnecessário... - ele respirou fundo, antes de continuar -Mas quando isso aconteceu, eu decidi deixar que a dor me dominasse... por pouco tempo. Você precisa fazer o mesmo. Deixe o medo, a dor, o ressentimento a dominar por alguns minutos... e depois... deixe-os fluir pelo rio. Deixe-os fluir e irem embora... e fique com a certeza de que a verá de novo.

Ele deu um leve sorriso, um sorriso calmo e meio contido, antes de se virar e falar com a outra mulher.

-A mente... é o último refúgio de um homem. Por mais que ele esteja preso até mesmo sem controle do próprio corpo... estará livre se sua mente não for tocada. É um Templo que cada um carrega... então apenas entre no de outra pessoa se for estritamente necessário. - ele parou um pouco -Ah, me desculpe, estou sendo muito insensível com a sua pessoa... então vou lhe contar o que vi... eu vi lembranças em minha mente... coisas que só vêm a tona quando algo grande está para acontecer. E fui empurrado pelo que quer que seja. Estava totalmente indefeso, absorto no meu passado, mas apenas fui empurrado! - ele começou a dizer, tendo correntes e mais correntes de idéias subindo em sua mente -Ele quer que saibam. Sigrid não só está viva, como vai permanecer viva. É a única razão para quem quer que seja tê-la levado dessa forma. Ele quer que saibamos da existência dele. Senão, ele poderia ter nos nocauteado ness escuro. - ele disse, usando uma palavra mais leve. Voltou-se de novo para Lenna e falou com a garota, mais calmo.

-Sei que sou um adulto desconhecido e que provavelmente você pensa que sou louco. - ele disse, tirando uma rosa azul e a entregando para a jovem -...mas há horas em que o mundo precisa de gênios loucos e este daqui está pedindo que o deixe ajudá-la em sua futura missão.

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Re: Dedosdemel

Post by Gabione »

Depois de falar com Sarah e ter a comprovação de Kim que também achava que algo estava errado, Gabi viu Daniel passando mal.

Kim e Sarah correram para socorrer e Gabi ficou por perto.

Então uma grande escuridão tomou conta do lugar, e quando a luz voltou tudo estava badernado.
Uma menina havia sumido e ao procurar seus amigos, Gabi viu Sarah abraçada a Daniel.
Ela estava assustada, mas viu que do nada Sarah saiu correndo e decidiu ir atrás dela.
Talvez ela quisesse conversar...

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Re: Dedosdemel

Post by Regina McGonagall »

- Eu perdi meu irmão também. Mas vou fazer de tudo pra não deixar que isso aconteça pra você. Nós vamos encontrar a Sigrid, não importa como...

O garoto que antes tivera a ponto de desmaiar falou, e a Minsitra olhou-o atenta, uma lembrança vindo à tona lentamente.

- Eu não estou bem. Acabei de perder alguém que eu amo. Mas ficarei melhor assim que puder vê-la de novo. - a garota disse se dirigindo a todos os outros e então virou-se para o amigo:

- Ela está bem, não é? Digo, a Sarah... Ela estava aqui antes dessa escuridão, mas eu não a vejo agora. - ela parecia apavorada ao pensar que mais alguém houvesse desaparecido.- Me diga apenas que ela fugiu de vergonha, ou tropeçou em algum lugar... Se você já perdeu um irmão, e sabe que sou Lenna, imagino que ele seria seu gêmeo. Você sabe, nós temos mais facilidade para diferenciar um gêmeo do outro... São pequenos detalhes, como a nossa... - calou-se repentinamente, continuando depois de alguns segundos. - Se você já o perdeu, então sabe que não vou parar até encontrá-la.

A jovem olhou para a Minsitra, e esta pode ver claramente duas coisas: a primeira era que a pobre menina não fazia a mínima ideia de quem era ela, e a segunda... bem, Regina McGonagall conhecia bem aquela expressão, a expressão de quem não considera ninguém confiável. As irmãs tinham algum segredo, assim como ela própria tivera em seus tempos de escola, um segredo terrível que apenas seus queridos mentores tinham conhecimento... Mas não era hora para pensar em si mesma.

Acabara de se lembrar de quem era aquele garoto: seu irmãomorrera há dois anos, irmão este que era seu gêmeo. A coincidência deste fato com o que acabara de acontecer soou como um alarme em sua mente, mas a garota agora a fitava e dizia, depois de uma respiração forte:

- Perdoe-me, lady. Não sei quem é a senhora. Minha irmã acabou de ser sequestrada. Se quiser que eu lhe diga algo, terá de se contentar com a minha voz. Eu vi o mesmo que a senhora. Nada. Estava escuro, ela estava segurando a minha mão até lembrar de sacar a varinha. Depois disso, as luzes voltaram. E ela não... - a corrente de lágrimas se intensificou e Lenna não pôde impedir o tremor de seus lábios, a falta de segurança e o medo em sua própria voz. - ... ela já não estava aqui. Procurei de cima a baixo, e ela não está nessa loja. Sinto se queria algo mais, mas a minha mente continua apenas minha.

A menina tinha a voz embargada pelo seu pranto silencioso.

Um rapaz mais velho que também se aproximara falou com voz suave:
-Lenna. Eu não devia, mas vou lhe contar algo. Já aconteceu comigo. Não só meus irmãos, mas praticamente toda a minha "família da alma" caiu em uma armadilha... enquanto eu partira em uma busca tola por um poder que talvez fosse desnecessário... - ele respirou fundo, antes de continuar -Mas quando isso aconteceu, eu decidi deixar que a dor me dominasse... por pouco tempo. Você precisa fazer o mesmo. Deixe o medo, a dor, o ressentimento a dominar por alguns minutos... e depois... deixe-os fluir pelo rio. Deixe-os fluir e irem embora... e fique com a certeza de que a verá de novo.

Ele deu um leve sorriso, um sorriso calmo e meio contido, antes de se virar e falar com a Minsitra.

-A mente... é o último refúgio de um homem. Por mais que ele esteja preso até mesmo sem controle do próprio corpo... estará livre se sua mente não for tocada. É um Templo que cada um carrega... então apenas entre no de outra pessoa se for estritamente necessário. - ele parou um pouco - Ah, me desculpe, estou sendo muito insensível com a sua pessoa... então vou lhe contar o que vi... eu vi lembranças em minha mente... coisas que só vêm a tona quando algo grande está para acontecer. E fui empurrado pelo que quer que seja. Estava totalmente indefeso, absorto no meu passado, mas apenas fui empurrado! - ele começou a dizer, como se correntes e mais correntes de idéias subissem em sua mente -Ele quer que saibam. Sigrid não só está viva, como vai permanecer viva. É a única razão para quem quer que seja tê-la levado dessa forma. Ele quer que saibamos da existência dele. Senão, ele poderia ter nos nocauteado ness escuro. - ele disse, usando uma palavra mais leve. Voltou-se de novo para Lenna e falou com a garota, mais calmo.

-Sei que sou um adulto desconhecido e que provavelmente você pensa que sou louco. - ele disse, tirando uma rosa azul e a entregando para a jovem - ...mas há horas em que o mundo precisa de gênios loucos e este daqui está pedindo que o deixe ajudá-la em sua futura missão.

A Ministra olhou-o com atenção. Ele dissera palavras muito sábias, que lhe lembraram conselhos ouvidos há muito tempo, em volta de uma fogueira na noite fria, quando não sabia o que fazer em seguida. lágrimas vieram aos seus olhos ao lembrar-se do velho Liam McGonagall, mas sua curiosidade também fora aguçada.
Entretanto, nem tentaria "ver" nada. Seu relato fora esclarecedor, e ela não rpecisava de mais nenhuma informação por enquanto.

Precisava tirar os garotos dali, enquanto esperava que, com a notícia do sequestro se espalhando rapidamente como um Fogo de Filibusteiro, algum professor logo aparecesse.

Então, virou-se para a menina e disse com voz tranquilizadora.

- Não se preocupe, Lenna. E não precisa ter medo de mim. Estou aqui, como todos os seus amigos, para te ajudar. E quero que você me considere como sua amiga também, a partir de agora. Vou investigar a fundo tudo que aconteceu, e acredito que seu amigo aqui - ela apontou com a cabeça para o desconhecido - tenha toda a razão. Sua irmã está viva e em segurança, embora longe de nós. Mas vamos achá-la juntos. Todos vão ajudar. Acredite, sei por experiência que os alunos de Hogwarts são muito mais do que simples crianças e são capazes de grandes feitos. Mas, por hora... - ela olhou em volta antes de continuar - acho melhor sairmos daqui, para um local mais tranquilo. Todos precisamos nos acalmar e estamos chamando muito a atenção.

Ela riu pra si mesma: claro que estavam chamando a atenção, ainda mais que logo mais moradores da vila a reconheceriam. devia mesmo ter se "disfarçado". Sua "outra forma" seria mais discreta, mas de repente, quem sabe seria bom que o responsável por tudo isso soubesse que a Minsitra da Magia em pessoa estava no caso.

Erguendo-se e chamando também a Daniel, sugeriu:

- Que tal irmos tomar um chá? Assim, podemos também encontrar as suas duas amigas que saíram correndo ainda há pouco...

Ela olhava para o pequeno grupo, esperando que acatassem sua sugestão. Um chá calmante seria bom para a jovem Lenna, e quem sabe ela se sentisse mais segura depois de uma conversa mais tranquila longe daquele tumulto açucarado.

===

off: acho que consegui me organizar agora...
Regina McGonagall
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Re: Dedosdemel

Post by Severus A. »

Ao termina sua fala para Lenna já percegbera que foi um tanto idiota. Ao ouvir sua resposta teve absoluta certeza que estava realmente sendo idiota .
-Agora essa...pessoas contando segredos obscuros e escondidos O mistério faz com as pessoas sintam medo, o obscuro faz as pessoas de desesperarem é isso que ele quer, ver pessoas lutando para saber quem é ele e pessoas ficando com muito meod para qualquer reação inteligente.-Se virando para Lenna- Lenna entendo que está triste e tomada pela vontade de procurar em todos os lugares por sua irmã, já que ela é a unica pessoa que confia nesse pais que para você é demasiadamente estranho, com costumes que nunca viu, e pelo jeito que é fechada , a unica pessoa que sempre esteve contigo em todos os momentos. Mas cuidado, ela está viva como disseram, seja cautelosa. Cuidado- Se dirigiu a mesma prateleira em que outrora a gemea sequestrada havia pego um tigre e um dragão de chocolate que se movia. Pegou um tigre do mesmo levou até a bancada pagou e foi para perto de Angelina esperando para ver se ela comentaria algo.
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Re: Dedosdemel

Post by Morgana Flamel »

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Narração: *...*
Fala: - ...
Fala de outros: - ...
Pensamento: "..."

*Morgana era puxada por Raina, quando finalmente alcançam uma espécie de porão cheio de caixas, mas a menina não tem tempo de reparar no lugar pois percebe que a moça tenta soltar sua mão e se apressar para uma porta, agindo rapidamente, Morgana a puxa pela mão e num movimento preciso prende seu pescoço com os braços numa espécie de chave, depois com a perna lhe aplica um golpe em suas pernas a derrubando de bruços no chão com a garota em cima, que agora prendia seus braços nas costas e fala de maneira ameaçadora*

- Onde pensa que vai sem devolver minha varinha, por um acaso não lhe ensinaram bons modos?? Se for o caso, eu lhe ensino!


____________
Off: Vamos brincar Raven!!! \o/
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Re: Dedosdemel

Post by Raven »

<<|>>
  • Subestimar um adversário; hábito tolo, altamente eficiente para criar situações complicadas e do qual Raina, infelizmente, jamais conseguiu se livrar. O ponto era que, quando alguém parece incapaz de gerar qualquer tipo de problema, geralmente o é... Como poderia imaginar que, por Merlin, em um lugar onde estava gente como Zaphyra, teria problemas justo com uma menina aleatória que tentara roubar?

    Cantarolou brevemente pelo caminho, seguindo sem qualquer preocupação, já considerando seu terrível plano de roubo de varinhas como um sucesso... E realmente teria sido, não tivesse a menina notado sua estranha possessividade com a varinha pelo que realmente era. No segundo em que soltou a mão da menina, pronta para se dirigir à porta e deixá-la ali, a outra reagiu, e Raina desabou no chão, com ela às suas costas, antes que pudesse fazer qualquer coisa.

    O ar escapou de seus pulmões com a queda, meio levando junto de si o palavrão que começara a soltar quando entendeu o que estava prestes a acontecer. Estava demorando, mesmo para que acabasse imobilizada no chão com alguém em cima – Hogwarts parecia sempre colocá-la nessa situação; triste sina de suas costelas, que raramente tinham o apoio das mãos para aparar a queda.

    As palavras da menina, no entanto, lhe levaram um sorriso ao rosto, apesar de sua situação. Não era a única ali com o hábito de subestimar um oponente.

    “Desculpe. Eu...” Fez uma pausa breve, respirando fundo antes de terminar: “Ainda estou com a varinha.”

    Sem dar à menina tempo para processar suas palavras, girou a varinha na mão, a tocando em um dos pulsos que prendiam seus braços às costas por não ser capaz de fazer pontaria naquela posição. O feitiço arrancou a menina de cima de si, a lançando do outro lado do pequeno porão, por sobre algumas caixas. Pôs-se de pé o mais rapidamente que as conseqüências do tombo anterior lhe permitiriam, encarando a menina capotada por sobre as caixas e aproveitando o tempo que ela levaria para se recuperar do tombo para lhe dirigir a palavra:

    “Creio que não chegamos a ser formalmente apresentadas; Raina Vaughn, a seu dispor” uma reverência debochada, com direito a um floreio da mão livre “não se esqueça de falar para Gaa-by que, como requisitado, te trouxe até Hogsmeade; e que ela deveria pensar duas vezes antes de me fazer esse tipo de pedido tolo no futuro. Aproveite sua estadia.”

    Contemplou a idéia de finalizar a garota de alguma forma por apenas um segundo, deixando de lado por saber que havia um limite no quanto poderia irritar a curandeira e ainda assim ser capaz de obter sua ajuda. Por fim, deu-lhe as costas, correndo rumo à porta – que abriu com apenas um aceno da varinha – como era seu plano desde o início, no exato momento em que a garota se punha de pé.

    Passou correndo pela porta rumo à parte principal da loja, virando de costas sem se deter para trancar a porta com um feitiço e correr dali antes que os funcionários do local procurassem descobrir o que fazia no porão. A corrida cega que sua atenção dada à porta ocasionou por apenas uma fração de segundo, no entanto, era uma idéia tão pobre quanto a de subestimar a garota fora – trombou em alguém no meio da loja, indo ao chão junto de outro corpo pela segunda vez nos últimos cento e trinta e quatro segundos...

    ... Dessa vez, sem a varinha, que localizou junto à porta no exato momento em que sua perseguidora a alcançou. “Oops.”


Oi gente 8D
A culpa da intrusão é da passagem secreta, bate nela u_u

~foge da Morgana
Last edited by Raven on 16/09/10, 21:35, edited 1 time in total.
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Re: Dedosdemel

Post by Morgana Flamel »

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Narração: *...*
Fala: - ...
Fala de outros: - ...
Pensamento: "..."


*Apesar de não conseguir ver, devido a posição, Raina estava com um sorriso no rosto*

- Desculpe. Eu... *Fez uma pausa breve, respirando fundo antes de terminar* Ainda estou com a varinha. *Sem dar à Morgana tempo para processar suas palavras, girou a varinha na mão, a tocando em um dos pulsos que prendiam seus braços às costas por não ser capaz de fazer pontaria naquela posição. O feitiço arrancou a menina de cima de si, a lançando do outro lado do pequeno porão, por sobre algumas caixas. Pôs-se de pé o mais rapidamente que as conseqüências do tombo anterior lhe permitiriam, encarando a menina capotada por sobre as caixas e aproveitando o tempo que ela levaria para se recuperar do tombo para lhe dirigir a palavra*

- Creio que não chegamos a ser formalmente apresentadas; Raina Vaughn, a seu dispor * uma reverência debochada, com direito a um floreio da mão livre* não se esqueça de falar para Gaa-by que, como requisitado, te trouxe até Hogsmeade; e que ela deveria pensar duas vezes antes de me fazer esse tipo de pedido tolo no futuro. Aproveite sua estadia.

*Morgana apesar do tombo tinha um sorriso debochado no rosto e riu quando a moça por fim, lhe deu as costas, correndo rumo à porta, que abriu com apenas um aceno da varinha, a sonserina já de pé correu para alcança-la enquanto pensava*

"Finalmente alguma emoção nessa porcaria de lugar!!"

*E tudo aconteceu como se fosse em câmera lenta... Raina corria rumo à parte principal da loja, virando de costas sem se deter para trancar a porta com um feitiço e correr dali antes que os funcionários do local procurassem descobrir o que fazia no porão. A corrida cega que sua atenção dada à porta ocasionou por apenas uma fração de segundo, sem mais, trombou em alguém no meio da loja, indo ao chão junto de outro corpo, pela segunda vez naquele dia e local... Dessa vez, sem a varinha, que veio parar junto à porta no exato momento em que Morgana a alcançou.*

- Oops.

*A francesa calmamente, se abaixou, pegou sua varinha e levantou com um sorriso meio sádico no rosto e girando sua recem recuperada varinha nos dedos, andando devagar, sem se importar e nem notar quem era a pessoa que Raina tinha levado junto de si para o chão ou para quem estava em volta, Morgana estava focada apenas em Raina, com um riso debochado ela joga os cabelos para trás e fala de maneira pausada e fria*

- Ora, ora... Pelo visto não te ensinaram bons modos mesmo... Tsc, tsc, tsc... *fazendo uma reverência educada mas ao mesmo tempo ironica, a garota continua sua fala* Morgana Bourbon Flamel... E não se preocupe, sua amiga receberá o recado, mas acredito que você terá que voltar para a Ala hospitalar...

*Quem a visse ali, naquele momento estranharia e muito, pois a francesa não parecia ser a mesma Morgana que alguns conheceram... Parada de frente a uma Raina caída, estava uma garota com a mão esquerda enfaixada, empunhando de forma firme sua varinha com a mão direita, seus olhos eram extremamente frios e até mesmo arrogantes, muito diferentes dos ternos e bondosos que ela normalmente carregava, sua voz que era calma e aveludada, escorria ira e sarcasmo, sua postura e tamanho que normalmente lhe dava um ar mais jovial e até mesmo contribuia para diminuir sua idade aparente, agora estava por demais ameaçadora. Enfim, era uma outra Morgana... E de certa forma ela botava medo ou pelo menos fazia a pessoa pensar duas vezes antes de mexer com ela.*

- Então querida... Vamos brincar...?


________________________
Off: E aí povo, quem vem brincar com a gente??
Ou melhor, salvar a Raven?? *cílios*
Rsrsrs, foge não flor...
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Re: Dedosdemel

Post by Daniel Feather WP »

Daniel deixou que algumas lágrimas que haviam caído escorressem pelo seu rosto, sem se importar com mais nada, ele simplesmente não poderia segurar. Muito menos quando Lenna disse que não estava bem, e realmente não poderia estar naquela situação, muito menos no caso dela, que ele entendia muito bem. Ele ouviu atentamente quando ela se dirigiu a ele:

- Ela está bem, não é? Digo, a Sarah... Ela estava aqui antes dessa escuridão, mas eu não a vejo agora. Me diga apenas que ela fugiu de vergonha, ou tropeçou em algum lugar... Se você já perdeu um irmão, e sabe que sou Lenna, imagino que ele seria seu gêmeo. Você sabe, nós temos mais facilidade para diferenciar um gêmeo do outro... São pequenos detalhes, como a nossa... Se você já o perdeu, então sabe que não vou parar até encontrá-la.

Daniel fez um gesto com a cabeça, concordando, e então respondeu, sabendo exatamente o que a garota estava sentindo, pois já tinha passado por algo parecido, ou ainda pior, pois vira o irmão morrer na sua frente, para o salvar. E mesmo que o garoto no quarto de Hokuto de alguma forma fosse mesmo David, a imagem daquele "acidente" terrível nunca ia se apagar da sua mente. Então ele respondeu, passando a mão no rosto para desfazer as lágrimas:

- Sarah está bem, Lenna, eu... acho...

Ele parou um pouco, pensando em Sarah e se perguntando se ela realmente estaria bem, não deveria ter deixado a amiga sair sozinha daquele jeito, depois de tudo aquilo. Por que não tinha ido atrás dela? E se alguma coisa acontecesse com ela também? Ele não se perdoaria nunca. Daniel continuou:

- E, sim, ele era meu irmão gêmeo, foi por isso que... - ele parou de novo, ia dizer que era por isso que havia ficado um pouco "perturbado" quando as viu a primeira vez, mas achou que não precisava disso agora - Bem, eu não tenho dúvida que você não vai parar, e nem deve. Você sabe que pode contar comigo, eu quero ajudar no que for possível.

Ele disse num tom sério, e realmente sincero. Ouviu a resposta de Sarah para a mulher, ela não a conhecia e se a mulher fosse compreensível, entenderia o motivo. Antes que a senhora respondesse (e Daniel estava tão péssimo com tudo que ainda não a tinha reconhecido), Kim se aproximou dele e disse:

-Daniel, eu vi que ela saiu e deixou que isso caisse, se eu ver ela, digo que esta com voce ok ?

- Tudo bem, Kim, eu... por favor, avise ela. Obrigado...

Ele viu o garoto sair pela porta, parecia bastante triste, e quem não estaria? Depois de Kim, Gabi também saiu dali, correndo, e Daniel se perguntou onde ela ia. Estava indo atrás de Sarah? Em seguida, L. também se dirigiu a Lenna, e Daniel se surpreendeu com as palavras dele, ele não esperava aquilo, mas L. parecia um tanto diferente. Depois disso, a mulher também voltou a falar com Lenna, e Daniel manteve-se apenas ouvindo, deixando seus pensamentos voltarem um pouco para Sarah e se percebendo realmente preocupado com ela. Onde é que ela estaria afinal? Sarah não conhecia Hogsmeade e podia se perder...

Ele ouviu Rodrigues dizer algo a Lenna e se afastar até onde estava a outra garota sonserina (que havia ficado olhando para Daniel), mas ainda estava perdido em seus pensamentos. Daniel só saiu deles ao ouvir a voz da mulher se dirigindo diretamente a ele:

- Que tal irmos tomar um chá? Assim, podemos também encontrar as suas duas amigas que saíram correndo ainda há pouco...

O garoto conrcodou mais uma vez, balançando a cabeça, especialmente pensando que poderiam mesmo encontrar Sarah e, quem sabe, até mesmo Sigrid. Ele respondeu, dando um suspiro (e ainda sem reconhecer a mulher a sua frente):

- Eu acho que é uma boa idéia, não vai adiantar nada a gente ficar parado aqui, né? - e então se dirigiu a Lenna - Vamos lá, Lenna, quem sabe a gente encontre alguém que tenha visto algo, qualquer pista sobre o paradeiro de Sigrid pode ser importante, não é?

Ele tentou esboçar um sorriso e deu dois passos para trás, para dar espaço para que Lenna se levantasse e então pudessem ir com a mulher. Talvez o chá ajudasse a amiga, se não fazendo-a se sentir melhor, então pelo menos dando forças para ela continuar a busca pela irmã gemea. Mas nisso que Daniel deu os passos para trás (sem se virar), sentiu de repente algo o atingindo pelas costas, um impacto forte. Havia sido "atropelado" por alguém, e quando se deu conta já estava no chão, com dor nas costas e alguém caído meio que por cima dele. Ouviu uma voz que parecia conhecida, mas de onde estava, ainda não pode ver quem era...
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Contagem inversa:
1

*Ainda não acabou...*

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Re: Dedosdemel

Post by Kimdin »

Ao sair da loja, olhou para a jenela que dava ao pequeno salão da loja, estava um tanto pálido ainda, vendo a cena da Ministra falando com os outros garotos, quando viu uma mulher sair da loja, um tanto alvoroçada, quando ela se esbarrou em alguem que caiu no chão, logo em seguida outra moça sairá do mesmo lugar em que a primeira, logo kim fixou seu olhar nas duas, quem era elas ?, Olhando pelo vidro da loja e indo vagarosamente para a porta novamente, Kim estava com suas mãos suadas, seus olhos arregalados e seu seus pulsos do coração muito forte, o que estava acontecendo ninguem saberá. Acima de sua cabeça o sino da porta apitou, estava adentrando novamente no estabelecimento. As duas moças estavam quase pareadas, uma em pé armada com a varinha , e outra no chão com outra pessoa ao lado; Não pesando duas vezes, Kim chegou a conclusão de que a moça em pé parecia muito má, com olhos fixos e arrepiantes, antes que fizesse qualquer outro gesto, Kim estava indo em direção as costas dela, não acreditava no que estava acontecendo mais o impulso era maior,empurrou a garota para o lado, para que não fizesse nada com a outra que estava no chão.

- O que eu acabei de fazer ? você esta louco sr. Kirchner ? você nem conhece essa pessoa e esta a protegendo ? olhe o seu tamanho, e olhe a briga que irá arrumar !...-Pensando nas consequencias kim estenderá a mão para a moça deitada, tentando re-erguela

off: ajudei ._.


Mas não faz sentindo falar com pessoas que têm um lar, elas não têm ideia de como é procurar segurança em outras pessoas, procurar um lar onde você possa descansar a cabeça.

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Toda noite eu costumava rezar para achar pessoas como eu - e finalmente achei - na estrada. Não tínhamos nada a perder, nada a ganhar, nada que desejássemos mais - exceto transformar nossas vidas em uma obra de arte.Viva rápido. Morra jovem. Seja selvagem. E se divirta.
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Re: Dedosdemel

Post by L-sama »

- Não se preocupe, Lenna. E não precisa ter medo de mim. Estou aqui, como todos os seus amigos, para te ajudar. E quero que você me considere como sua amiga também, a partir de agora. Vou investigar a fundo tudo que aconteceu, e acredito que seu amigo aqui - ela apontou com a cabeça para o desconhecido - tenha toda a razão. Sua irmã está viva e em segurança, embora longe de nós. Mas vamos achá-la juntos. Todos vão ajudar. Acredite, sei por experiência que os alunos de Hogwarts são muito mais do que simples crianças e são capazes de grandes feitos. Mas, por hora... - ela olhou em volta antes de continuar - acho melhor sairmos daqui, para um local mais tranquilo. Todos precisamos nos acalmar e estamos chamando muito a atenção.

"Hm... sinto que esta mulher é importante de alguma forma... bem, todos somos, de uma forma ou de outra..."

- Que tal irmos tomar um chá? Assim, podemos também encontrar as suas duas amigas que saíram correndo ainda há pouco...

L ficou calado e calmo, percebendo que os outros ainda continuavam a falar.

-Agora essa...pessoas contando segredos obscuros e escondidos O mistério faz com as pessoas sintam medo, o obscuro faz as pessoas de desesperarem é isso que ele quer, ver pessoas lutando para saber quem é ele e pessoas ficando com muito meod para qualquer reação inteligente.-Se virando para Lenna- Lenna entendo que está triste e tomada pela vontade de procurar em todos os lugares por sua irmã, já que ela é a unica pessoa que confia nesse pais que para você é demasiadamente estranho, com costumes que nunca viu, e pelo jeito que é fechada , a unica pessoa que sempre esteve contigo em todos os momentos. Mas cuidado, ela está viva como disseram, seja cautelosa. Cuidado.

"Pensei que ele mostraria alguma sabedoria, mas temo que não, apenas disse algo óbvio... bem, é fácil parecer inteligente em uma situação dessas."

- Eu acho que é uma boa idéia, não vai adiantar nada a gente ficar parado aqui, né? Vamos lá, Lenna, quem sabe a gente encontre alguém que tenha visto algo, qualquer pista sobre o paradeiro de Sigrid pode ser importante, não é?

"Ah, grifinórios... eternos otimistas. Não acho que encontraremos informações sobre Sigrid... a não ser, é claro, que seja uma armadilha."

L deu um leve sorriso, um sorriso triste. Ele então olhou para Daniel mais uma vez e percebeu. Uma corrente de imagens passou pela mente dele. Um garoto empunhando uma espada; a Ala Hospitalar, cheia de pessoas e lá, uma acalorada discussão acontecia o envolvendo; ele petrificava uma garota nos jardins e por último, o momento em que ele saíra dali, junto de seu maior aliado. Seus olhos recuperaram o foco e ele sentiu o suor frio em sua testa. L então falou, um tanto alarmado.

-Temos grandes problemas à frente... mas podemos resolvê-los juntos. Meu relógio está maluco, então poderei ajudá-los com seus jogos políticos por um bom tempo. Mas por agora, acho que vou acompanhá-los em seu chá. - ele então, sem se virar, disse -Virá conosco, Morgana-chan?
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Re: Dedosdemel

Post by Regina McGonagall »

A Ministra convidara os garotos para um chá, e aguardava a resposta de cada um, um tanto curiosa.
Aquele grupo era tão interessante de observar quanto um certo grupo que fora conhecido antigamente como "Os Marotos"... mas era melhor espantar as lembranças do jovem lobisomem e seus amigos e se concentrar no presente.

- Eu acho que é uma boa idéia, não vai adiantar nada a gente ficar parado aqui, né? - Daniel respondeu e então se dirigiu a Lenna - Vamos lá, Lenna, quem sabe a gente encontre alguém que tenha visto algo, qualquer pista sobre o paradeiro de Sigrid pode ser importante, não é?

Ele sorriu levemente e deu dois passos para trás, mas foi derrubado por uma garota que viera dos fundos da loja correndo, sguida por outra que agora lhe apontava a varinha.

Um curto diálogo entre as duas se seguiu, interrompido por Kim que voltara para a loja investindo contra a garota da varinha, talvez sem nem ao menos entender porque o fizera.

Antes que qualquer um se recuperasse inteiramente do novo susto, o rapaz mais velho comentou:

-Temos grandes problemas à frente... mas podemos resolvê-los juntos. Meu relógio está maluco, então poderei ajudá-los com seus jogos políticos por um bom tempo. Mas por agora, acho que vou acompanhá-los em seu chá. - ele então, sem se virar, disse - Virá conosco, Morgana-chan?

A Ministra observou a garota, que trazia a mão esquerda enfaixada, e então percebeu de onde ela e sua companheira vinham: a passagem secreta que dava nos porões da Dedosdemel não deveria ter sido fechada e alguns alunos pelo visto tinham conhecimento dela... mas será que só alunos sabiam? O causador de toda aquela confusão poderia ter usado a mesma passagem?

Mas por hora, era melhor levá-los para o chá.

- Então... Vamos? - ela caminhou até a porta e abriu-a, sorrindo suavemente enquanto ajeitava novamente o cachecol que se desenrolara e esperando para ver quem mais aceitaria seu convite.
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Re: Dedosdemel

Post by Morgana Flamel »

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Fala: - ...
Fala de outros: - ...
Pensamento: "..."


*Morgana caminhava lentamente como uma predadora, estava prestes a atacar Raina quando foi empurrada por um garoto aparentemente com a mesma idade que a sua, o olhou com certa raiva enquanto ele ajudava a causadora da confução se levantar, levando a mão enfaixada para o rosto e afastando os cabelos, a sonserina riu debochada*

- Veja só!!! Quer dizer que além de quase roubar a varinha de uma inofenciava *ela deu enfase para essa palavra* e inocente aluna, ainda consegue alguém para defende-la... Que mulher de sorte, não é mesmo?? Raina... *ela falou pausadamente seu nome, a ironia escorrendo solta pela sua voz*

*Morgana estava quase indo pra cima de Raia independente da ajuda que ela obteve, quando foi parada por uma voz conhecida mas que estava meio alarmada*

-Temos grandes problemas à frente... mas podemos resolvê-los juntos. Meu relógio está maluco, então poderei ajudá-los com seus jogos políticos por um bom tempo. Mas por agora, acho que vou acompanhá-los em seu chá. - ele então, sem se virar, disse -Virá conosco, Morgana-chan?

*A sonserina por sua vez olhou em direção a voz*

- L?? *só então a francesa parou para olhar em sua volta e reparar em alguns rostos familiares ali, sua atenção foi para a pessoa que Raina tinha derrubado e que ainda estava no chão* Daniel??

*Uma senhora que estava ali perto fez um convite que Morgana não entendeu*

- Então... Vamos? - ela caminhou até a porta e abriu-a, sorrindo suavemente enquanto ajeitava o cachecol e esperando para ver quem mais aceitaria seu convite.

*Rosnando ainda meio irritada, a garota se aproximou de Raina e falou meio ameaçadora, com um sorriso sarcastico nos lábios*

- Acredito que nossa... Conversinha, tenha que ficar para uma outra hora... Até breve... *olhando para o rapaz que tinha ajudado sua "cara colega", falou* E você... Se não souber o que está fazendo... Não se intrometa.... *se afastando deles, guardou sua varinha e se aproximou de Daniel se agachando perto dele* Tudo bem com você? Se machucou? *seu semblante era sério ainda, meio irritado devido a situação*


________________
Off: Aí, dona Raven teve ajuda!rsrsrs
Tio Kim!! \o/ Como assim vc fica do lado dela???rsrsrs
Raven, flor é com vc!!
Last edited by Morgana Flamel on 15/09/10, 08:33, edited 1 time in total.
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Re: Dedosdemel

Post by Perséfone »

  • Lenna nunca havia saído de sua mansão na Noruega mais do que um punhado de vezes. Talvez sobrassem dedos para contar quantas. Viver trancada, no entanto, nunca se mostrou um problema. Era extremamente desconfiada, desde que se entendia como um ser dotado do poder do pensamento. Sempre o foi e não tinha planos para mudar essa condição em um futuro próximo. Nos primeiros anos, nem em Sigrid ela confiava.

    Para Lenna, confiança vinha com o tempo. Um longo tempo.

    Knox, por exemplo, só passou a ser visto como de confiança depois de suas lições de esgrima, e apenas depois de muitos meses. Tudo o que Lenna e Sigrid sabiam sobre ternura, carinho, proteção e - por que não? - amor, foi ensinado por ele.

    E ela podia se lembrar, claro como o céu em dia de verão, da principal lição que ele lhes deu.

    "Todos dizem ter boas intenções. Poucos são aqueles que realmente as têm."

    Era algo tão impregnado nas fundações de sua ética e moral que Lenna não podia simplesmente ignorar. Ela nunca o fez - e não faria agora.

    Sigrid era muito mais que a única pessoa em que ela confiava ou a única a quem conhecia na Inglaterra.

    Sigrid era Lenna, que por sua vez era Sigrid. E ambas eram um só.

    -Lenna. Eu não devia, mas vou lhe contar algo. Já aconteceu comigo. Não só meus irmãos, mas praticamente toda a minha "família da alma" caiu em uma armadilha... enquanto eu partira em uma busca tola por um poder que talvez fosse desnecessário... Mas quando isso aconteceu, eu decidi deixar que a dor me dominasse... por pouco tempo. Você precisa fazer o mesmo. Deixe o medo, a dor, o ressentimento a dominar por alguns minutos... e depois... deixe-os fluir pelo rio. Deixe-os fluir e irem embora... e fique com a certeza de que a verá de novo.

    Quisera Lenna que ele realmente entendesse. Se assim o fosse, saberia o quão inútil aquilo soara.

    -A mente... é o último refúgio de um homem. Por mais que ele esteja preso até mesmo sem controle do próprio corpo... estará livre se sua mente não for tocada. É um Templo que cada um carrega... então apenas entre no de outra pessoa se for estritamente necessário. Ah, me desculpe, estou sendo muito insensível com a sua pessoa... então vou lhe contar o que vi... eu vi lembranças em minha mente... coisas que só vêm a tona quando algo grande está para acontecer. E fui empurrado pelo que quer que seja. Estava totalmente indefeso, absorto no meu passado, mas apenas fui empurrado!Ele quer que saibam. Sigrid não só está viva, como vai permanecer viva. É a única razão para quem quer que seja tê-la levado dessa forma. Ele quer que saibamos da existência dele. Senão, ele poderia ter nos nocauteado ness escuro.

    Ele realmente não compreendia. A mente de Lenna não era apenas o seu refúgio. E não fora por esse motivo que ela não permitira a entrada da mulher.

    Lenna era egoísta, talvez. Sua mente era sua, ponto. Não achava educado com a privacidade do outro tais tipos de interrogatório - ele cheirava a desconfiança. Se queria saber algo, por que não perguntar? Se não confiavam em suas palavras a ponto de querer olharem em sua mente, Lenna não se sentia ímpetos de entregar-lhe o que fora pedido.

    -Sei que sou um adulto desconhecido e que provavelmente você pensa que sou louco. - ele disse, tirando uma rosa azul e a entregando para a jovem -...mas há horas em que o mundo precisa de gênios loucos e este daqui está pedindo que o deixe ajudá-la em sua futura missão.

    Talvez eles não entendessem.

    Aceitou a flor que ele lhe deu, mantendo-a em sua mão esquerda. A direita segurava a varinha - que não lembrava de ser sacado.

    - Não se preocupe, Lenna. E não precisa ter medo de mim. Estou aqui, como todos os seus amigos, para te ajudar. E quero que você me considere como sua amiga também, a partir de agora. Vou investigar a fundo tudo que aconteceu, e acredito que seu amigo aqui tenha toda a razão. Sua irmã está viva e em segurança, embora longe de nós. Mas vamos achá-la juntos. Todos vão ajudar. Acredite, sei por experiência que os alunos de Hogwarts são muito mais do que simples crianças e são capazes de grandes feitos. Mas, por hora... Acho melhor sairmos daqui, para um local mais tranquilo. Todos precisamos nos acalmar e estamos chamando muito a atenção. Que tal irmos tomar um chá? Assim, podemos também encontrar as suas duas amigas que saíram correndo ainda há pouco...

    Lenna quis dizer-lhe o quão equivocada a lady estava. Quis dizer-lhe que não adiantaria tomar chá. Quis dizer-lhe um punhado de coisas, mas precisava organizar-se primeiro.

    Ouviu Rodrigues dirigir-se a ela. Quis dizer-lhe que o que menos precisava agora era de palavras, que ele podia guardá-las para si mesmo, se assim o desejasse; que ele não era obrigado a dizer-lhe coisa alguma.

    -Agora essa...pessoas contando segredos obscuros e escondidos O mistério faz com as pessoas sintam medo, o obscuro faz as pessoas de desesperarem é isso que ele quer, ver pessoas lutando para saber quem é ele e pessoas ficando com muito meod para qualquer reação inteligente. Lenna entendo que está triste e tomada pela vontade de procurar em todos os lugares por sua irmã, já que ela é a unica pessoa que confia nesse pais que para você é demasiadamente estranho, com costumes que nunca viu, e pelo jeito que é fechada , a unica pessoa que sempre esteve contigo em todos os momentos. Mas cuidado, ela está viva como disseram, seja cautelosa. Cuidado

    Era fácil parecer mais esperto agora.

    Olhando a saída do garoto-que-esquecera-o-nome, e da garota-que-esquecera-o-nome; a entrada de uma garota que ela conhecia - Morgana, talvez? - com uma garota que "atropelara" Daniel...

    ..."eles não entendem."

    E desejou que eles nunca viessem a entender, e pudessem seguir o curso de suas vidas sem passar por tal dor. Que eles pudessem seguir, felizes; colocar mais sorrisos em suas faces e atropelar mais pessoas.

    Lenna só queria estar com Sigrid novamente - era o bastante.

    Daniel lhe confirmara a perda de seu gêmeo - e Lenna pensou, mesmo que com uma parte mínima de sua mente, que era esse o motivo pelo estranho mal estar no corujal. Saber que Sarah estava bem foi um alento - mínimo, mas presente.

    - Eu acho que é uma boa idéia, não vai adiantar nada a gente ficar parado aqui, né? Vamos lá, Lenna, quem sabe a gente encontre alguém que tenha visto algo, qualquer pista sobre o paradeiro de Sigrid pode ser importante, não é?

    Ele era tão otimista que Lenna quase - quase - riu dele.

    Talvez fosse esta uma tentativa de animar-se frente ao perigo. Rir-se para não lembrar-se de chorar.

    -Temos grandes problemas à frente... mas podemos resolvê-los juntos. Meu relógio está maluco, então poderei ajudá-los com seus jogos políticos por um bom tempo. Mas por agora, acho que vou acompanhá-los em seu chá. Virá conosco, Morgana-chan?

    Poderia falar tudo agora. Só quis que eles não ficassem bravos.

    - Às vezes, L-sama, a dor não serve para nada. Como uma cadeira de balanço. Você vai para frente e para trás, mas permanece no mesmo lugar. Pode ficar tranquilo, deixarei a dor vir em algum momento. Agora, ela está aqui dentro.- pôs a ponta da varinha sobre a cabeça, indicando sua mente. - Quieta. Darei vazão a ela assim que puder ver a minha irmã novamente. Quando Sigrid estiver segura. Só então me permitirei entregar-me a dor que sinto. Obrigada pela flor.

    Virou-se para a senhora que, Lenna não viu o movimento, mas já se encontrava na porta, convidando todos a saírem.

    - Sabe, lady, eu não estou com medo. Não medo genuíno de perder Sigrid. Não medo disso, porque sei que ela está viva e sei que vou encontrá-la. Não sou, ainda, uma verdadeira aluna desta escola de magia a qual se referiste, mas com certeza não sou apenas uma garota estrangeira comum de quinze anos. Isso, lady, posso assegurar-lhe.

    Parou por um momento e encarou a flor em sua mão esquerda. Subiu, lentamente, a mão direita, erguendo a varinha. Concentrou-se apenas um pouco.

    - Às vezes, não precisamos de otimismo. Precisamos de realidade. - a sua varinha, nem tão lentamente, transfigurou-se em sua espada. - Agradeço imensamente pela ajuda, mas não ficarei parada vendo estranhos buscarem pela minha irmã.- o fio afiado da espada cortou com precisão cirúrgica uma das folhas da flor azul que recebera de L-sama. Apenas uma. Todas as pétalas permaneceram intactas, a exceção do movimento mínimo para a frente devido ao movimento rápido da espada.

    Antes que a folha cortada atingisse o chão, a espada já era varinha novamente.

    - Espero que entendam, todos, que não estou inválida. Eu perdi a minha irmã. Preciso, sim, de ajuda para encontrá-la. Ajuda. Palavras de carinho e compreensão sempre me serão bem quistas, mas, nesse momento, quanto mais palavras, mais minutos se passam sem a minha irmã. Compreendo suas intenções, aceito sua ajuda. Só peço que me entendam, agora.

    Ficou menos mal ao ver que sua voz quase voltara ao tom frio de outrora.

    - Eu não sou tola de sair buscando em todo e qualquer lugar. Não farei isso, assim como não preciso que o façam por mim. Não façam nada por mim, façam comigo. Será melhor assim.

    Sorriu. Guardou a varinha nas vestes. Pôs a flor entre os fios claros do cabelo.

    Dirigiu-se a saída.

    - Não gosto muito de chá, lady, mas creio que posso acompanhá-los hoje.

    ___________________________________________________________________________________________
    Off: juro que ele parecia menor na minha mente u_u

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Re: Dedosdemel

Post by L-sama »

- Às vezes, L-sama, a dor não serve para nada. Como uma cadeira de balanço. Você vai para frente e para trás, mas permanece no mesmo lugar. Pode ficar tranquilo, deixarei a dor vir em algum momento. Agora, ela está aqui dentro.- pôs a ponta da varinha sobre a cabeça, indicando sua mente. - Quieta. Darei vazão a ela assim que puder ver a minha irmã novamente. Quando Sigrid estiver segura. Só então me permitirei entregar-me a dor que sinto. Obrigada pela flor.

"Ela deveria entender os chakras e o que eles podem fazer. Pois bem, guie-a, L."

- Sabe, lady, eu não estou com medo. Não medo genuíno de perder Sigrid. Não medo disso, porque sei que ela está viva e sei que vou encontrá-la. Não sou, ainda, uma verdadeira aluna desta escola de magia a qual se referiste, mas com certeza não sou apenas uma garota estrangeira comum de quinze anos. Isso, lady, posso assegurar-lhe.

"Eles nunca são. Lembro-me do meu caso."

- Às vezes, não precisamos de otimismo. Precisamos de realidade. - a sua varinha, nem tão lentamente, transfigurou-se em sua espada. - Agradeço imensamente pela ajuda, mas não ficarei parada vendo estranhos buscarem pela minha irmã.- o fio afiado da espada cortou com precisão cirúrgica uma das folhas da flor azul que recebera de L-sama. Apenas uma. Todas as pétalas permaneceram intactas, a exceção do movimento mínimo para a frente devido ao movimento rápido da espada.

Antes que a folha cortada atingisse o chão, a espada já era varinha novamente.

- Espero que entendam, todos, que não estou inválida. Eu perdi a minha irmã. Preciso, sim, de ajuda para encontrá-la. Ajuda. Palavras de carinho e compreensão sempre me serão bem quistas, mas, nesse momento, quanto mais palavras, mais minutos se passam sem a minha irmã. Compreendo suas intenções, aceito sua ajuda. Só peço que me entendam, agora. Eu não sou tola de sair buscando em todo e qualquer lugar. Não farei isso, assim como não preciso que o façam por mim. Não façam nada por mim, façam comigo. Será melhor assim. Não gosto muito de chá, lady, mas creio que posso acompanhá-los hoje.

-Sim, claro. Nunca disse em excluí-la das buscas, nunca pensei nisso. Mas apenas lhe digo que tenha cuidado e que nunca deixe que o "rio" de seu corpo pare de fluir. - ele falou, sério, antes de continuar um pouco mais alegre -Hah, definitivamente, não está nem um pouco inválida! Belo movimento com a espada, eu devo dizer. Poderia ser uma mestra espadachin... admito, eu também sei usar uma espada, mas não tão bem quanto você.

L observou a garota calmamente, antes de se dirigir à saída também, dizendo para sim mesmo:

-Sete... devem ser sete... assim como os sete elementos mágicos... as sete partículas que consistem o universo... sete. - ele falou de modo ritmado, quase como se cantasse. -Espero que eles tenham chá de ginseng. É o meu predileto.

Um leve calafrio correu pela sua espinha. E de modo praticamente automático, ele saiu da loja, ficando logo na porta e estendendo o braço esquerdo. Logo em seguida, Zeffa pousou no braço dele e ele acariciou a ave, dizendo:

-Aquela encomenda chegou, não foi. Tem alguma notícia sobre meu irmão?

A ave estendeu uma asa e embaixo dela, estava um pequeno bilhete, rapidamente colocado ali. L tirou o bilhete de modo calmo e percebeu que estavam escritos, de modo rápido, as palavras:

-Não volte. - ele leu, antes de ficar preocupado. Um dilema terrível se colocara na frente dele; ele ajudaria Lenna, como a sua palavra dissera ou tentaria correr atrás de seu irmão para descobrir os problemas do lado de lá?
Legenda:
Falas
Falas de outros personagens
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Re: Dedosdemel

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  • Embora jamais tivesse apreciado o termo má sorte – por tudo ser relativo e esse tipo de coisa – Raina não conseguiria encontrar nenhum melhor para definir todo aquele dia, até aquele momento e provavelmente dali em diante. Pensava que Murphy se colara em seus calcanhares desde que chegara em Hogwarts, e isso sem que sequer soubesse do que acabara de acontecer naquele lugar onde literalmente caíra. Logo estaria fazendo um pequeno acréscimo à tão conhecida lei para adequá-la a sua situação atual:

    Se algo pode dar errado, invariavelmente irá dar errado: se não pode também. No fim do dia, Murphy era um otimista.

    E antes que qualquer um pense que tais pensamentos surgiram quando a menina a ameaçou, bem... Aquele era um problema que já tinha alguns segundos atrás, e estando em um lugar público, Hogsmeade entre todos, qualquer risco que jamais correra já estava excluído de suas preocupações mais urgentes. No lugar onde vivia, talvez já estivesse sem suas entranhas àquela altura, mas ali... Aquela menina não seria tão louca a ponto de realmente fazer algo. Seria?

    Morgana Flamel... Ensinaria uma bela lição àquela pirralha no instante em que tivesse sua varinha de volta; para bem ou mal. O temperamento explosivo que ela demonstrara, apesar de seu ar tranqüilo quando diante de suas figuras de autoridade na ala a agradava, afinal de contas e... Não. Não fora para isso que havia retornado a Hogwarts.

    Antes que ela pudesse realmente considerar sua opinião acerca da garota, no entanto, supracitados pensamentos acerca de Murphy a atingiram em cheio – percebera em quem trombara.

    Tente entender... Cada casa, por ano, deveria ter cerca de dez a vinte alunos. Isso somaria um total de cerca de sessenta alunos por ano; possivelmente, quase quinhentos em toda a escola. A maioria absoluta deveria estar no vilarejo, e ainda haviam os habitantes do local, professores e visitantes em geral. Eram centenas e centenas de pessoas... E, em meio a tanta gente em quem ela poderia ter trombado após sua prova definitiva de que não nascera para ladra...

    Daniel F. Johnson, da Grifinória. Já a vira bêbada e loira, o confundindo com dupla visão causada pelo seu estado de intoxicação, tinha um gato, se não se enganava. Deveria estar com treze anos. Mas, principalmente... Era exatamente igual a um garoto que ela fingia que não surgia em sua mente de vez em quando; ela já lhe dera um tapa por isso. Já tentara matá-lo – e teria sido bem sucedida, não tivesse alguém chegado mais perto de matá-la, no lugar, antes que o fizesse.

    E ali estava ele, caído junto dela, sem ter a menor idéia de quem seria aquela. Parecia injusto, de alguma forma; como se ele devesse reconhecê-la, xingá-la, acusá-la pelo que havia feito... Qualquer coisa assim. Até onde ele sabia, estava diante de uma estranha, e a similaridade dele com seu irmão, similaridade absoluta, era...

    Um barulho rompeu sua concentração, e só então ela percebeu que continuava parada da forma como se virara para ver o que exatamente havia atingido, o encarando. Raina ergueu o olhar, rolando para se desencostar do garoto sob si como se ele estivesse infectado com algo extremamente contagioso, encontrando sua perseguidora também no chão... Empurrada por um garoto consideravelmente menor, que agora se adiantava rumo a ela e lhe oferecia ajuda para levantar.

    Ela era simplesmente incapaz de pensar em qualquer pessoa – além de Zaphyra – que conseguiria reprimir um sorriso diante da atitude do garoto que surgira ali com aquele estranho, precipitado e dificilmente seguro ato de cavalheirismo. Ele provavelmente lhe xingaria, como qualquer outro faria, se Raina o dissesse em voz alta, mas aquele era o resgate mais fofo que se recordava te ter visto em algum tempo.

    Aceitou sua ajudava para se levantar ao mesmo tempo em que Morgana lhe dirigindo a palavra, apenas dando um sorriso meio lerdo para a menina, como se caçoasse de todo seu drama por causa da varinha já que, no fim das contas, fora Raina a surgir como a donzela indefesa da história.

    As pessoas em volta pareciam estar discutindo algum tipo de problema, e sua atacante parecia ter sido mencionada, mas não chegou a dar-lhes qualquer atenção real, no lugar engolindo a bagunça de sentimentos que Daniel caído ali despertava e seguindo a garota para junto dele logo que ela soltou algumas palavras ameaçadoras para Raina e seu salvador. Apenas observou a garota atender Daniel por alguns segundos, em dúvida se deveria ou não lhes dirigir a palavra.

    Antes que pudesse decidir-se quanto ao que fazer, no entanto, uma voz feminina, jovem, mas firme, se fez ouvir pela doceria, atraindo sua atenção junto da de, aparentemente, todos os outros, mesmo que ela não estivesse dando muita atenção para o que quer que estivesse ocorrendo ali antes de sua entrada nada triunfal. Raina cruzou os braços, prestando atenção a cada palavra que dizia e cada gesto feito, honestamente interessada, até que ela terminasse.

    Por fim descruzou os braços, oferecendo um solitário par de palmas à situação, sem realmente escutar a resposta que um homem presente dava à garota, antes de se pronunciar: Bravo,” deu de ombros “se fosse da minha conta eu estaria a sua inteira disposição, depois dessa. Não é. Boa sorte para vocês, em todo caso.”

    Deu as costas à situação, procurando o garoto que havia atacado Morgana e passando um braço por seus ombros com uma expressão que, mais do que simpatia, demonstrava que se divertia ligeiramente com toda aquela situação. “Tenho de ir ao Três Vassouras apanhar a bagagem que deixei lá para dar uma passada em Hogwarts; e diria que é mais do que justo que eu pague uma bebida para meu caro salvador, hm? Um gesto de gratidão, vamos, me apraze um pouco mais com sua companhia. Não gosto de dívidas.”

    O conduziu por um ou dois passos através da mão em seus ombros antes de parar, seus olhos em Morgana e Daniel “Extensivo aos dois, se não forem acompanhar o restante do pessoal. Acho que devo algumas desculpas.” Seu olhar se demorou um pouco mais em Daniel do que na garota, mas logo o desviou, antes que se lembrasse das razões pelas quais já tivera tanta raiva da mera existência daquele menino.


Não tá grande, xiu u_u

E, ego, eu tinha que fazer algum comentário em on, msm que tenha me mantido fora da coisinha pro post ficar menos gigante e pra evitar literalmente cair na cena e ir me metendo x_x
Eu adorei seu post (L)

Tô com preguiça de reler, vou cruzar os dedos e torcer pra não ter nada mt estranho.
uu
Last edited by Raven on 19/09/10, 16:42, edited 2 times in total.
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