Dedosdemel

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Severus A.
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Re: Dedosdemel

Post by Severus A. »

Rodrigues como se fosse automático comeu um dos chocolates que compprou e observou as cenas seguintes atentamente quando por fim Morgana foi empurrada por Kim foi até ela e falou :

-ora ora ora quem é vivo sempre aparece ! E vejo que deixu de lado sua pose Lufanística
...pena que foi derrubado por um lufano , né ? Mas deixando isso de lado como vai, bem ? que tal irmos com nosso companheiros, pelo menos por educação, tomar um chá ?
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Kimdin
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Re: Dedosdemel

Post by Kimdin »

Kim estava a espera a garota que ajudará, pois, ela estava intacta no chão, ao empurrar Morgana, ela cairá junto com sua ocaionalmente ladra de varinhas. Mais o que Kim não entenderá até agora é como terá um rependino surto de cavalherismo para salvar a tal garota, não se importava muito com pessoas que não conhecia, mais sentirá uma certa confiança na garota, sem mesmo saber o nome dela, foi quando ouviu a voz da outra garota que atacará antes
E você... Se não souber o que está fazendo... Não se intrometa....- Disse ela olhando friamente para ele, Kim sentiu seus pulsos novamente atacarem, não saberá por que a tal garota o deixava tão nervoso, mais pelo menos, não era o fato de ser arrogante... ou sim, Kim nunca gostou de pessoas com tal ação, sempre que alguem o ignorava ou simplesmente o respondia mal educadamente, não gostava. Sempre foi bem educado, e tambem exigia isso das pessoas, quando a garota falou isso, Kim a retrucou imediatamente

- Se eu soubesse que você era tão arrogante assim, teria feito mais do que te empurrado- Disse o garoto dando uma risadinha de fundo, quando a garota que salvará ficara de pé e logo querendo sair do recinto.
-Tenho de ir ao Três Vassouras apanhar a bagagem que deixei lá para dar uma passada em Hogwarts; e diria que é mais do que justo que eu pague uma bebida para meu caro salvador, hm? Um gesto de gratidão, vamos, me apraze um pouco mais com sua companhia. Não gosto de dívidas. -Disse a garota, conduzindo-o junto com ela.

Ok vamos !, e er.. não tenho idade ainda para beber, e nem gosto, mais pela sua compainha fica válido-Concluiu o garoto indo para a porta finalmente saindo definitivamente do resindo, não tento mais intenções de volta, o dia continuava atordoado...

off.: õ/ 3V GoGo


Mas não faz sentindo falar com pessoas que têm um lar, elas não têm ideia de como é procurar segurança em outras pessoas, procurar um lar onde você possa descansar a cabeça.

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Toda noite eu costumava rezar para achar pessoas como eu - e finalmente achei - na estrada. Não tínhamos nada a perder, nada a ganhar, nada que desejássemos mais - exceto transformar nossas vidas em uma obra de arte.Viva rápido. Morra jovem. Seja selvagem. E se divirta.
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Daniel Feather WP
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Re: Dedosdemel

Post by Daniel Feather WP »

Daniel ainda não podia entender o que realmente tinha acontecido. Havia ficado tão atordoado com o "atropelamento" que demorou alguns minutos para se localizar. Só percebeu direito onde (e como) estava quando ouviu uma voz conhecida falando com ele. Era a amiga Morgana, que havia se agachado ao lado dele e perguntado:

- Tudo bem com você? Se machucou?

A expressão dela era séria, e ela parecia um pouco irritada com alguma coisa. Daniel se perguntou se não seria com ele, mas não faria sentido, não pelo que ela havia perguntado. Ele sentiu o corpo que o derrubara se afastando dele, mas antes de virar para ver quem era, respondeu a Morgana, dando um sorriso sem graça:

- Eu estou bem, Morgana, só um pouco dolorido, mas nada demais, obrigado.

Ele fez um esforço para se levantar, e então logo em seguida olhou para ver o rosto de quem lhe tinha atingido. O garoto apertou os olhos ao ver uma moça, e por uns instantes imaginou que a conhecia de algum lugar. Achou que havia se enganado, só podia ser, porque nunca antes tinha visto aquela mulher, ou assim pensava. Ele esperou que ela dissesse algo, mas ela não o fez, até porque, logo em seguida, Lenna começou a falar, primeiro se dirigindo a L., depois a mulher que lhe oferecera ajuda e então a todos.

Era claro que ela estava nervosa com o que havia acontecido, e não era para menos. Daniel havia não só ficado nervoso depois que... depois do lhe acontecera, mas ficara muito perturbado e até mesmo um tanto "perdido". Porém ele imaginou que Lenna talvez não tivesse concordado com a sua postura, mas era o que ele realmente acreditava. De qualquer maneira, achou que seria melhor ficar calado mesmo. Talvez ele devesse continuar isolado como fora no último um ano e meio; assim pelo menos, não ia incomodar ninguém.

Daniel voltou a mergulhar em seus pensamentos, enquanto a conversa prosseguia, L. recebia algo, Rodrigues se dirigia a Morgana e Kim conversava com a mulher estranha que trombara em Daniel. Ele não prestou atenção em nada disso, e imediatamente voltou a lembrar do garoto no quarto de Hokuto. Queria ve-lo novamente, queria ter certeza de que era mesmo seu irmão... Mas tinha medo, temia porque sentia que algo estava errado. Ele só não sabia exatamente o quê. E também não sabia dizer se isso era relacionado com o garoto ou com tudo que estava acontecendo ali.

Só voltou a dar atenção ao que havia ao seu redor quando a mulher finalmente se dirigiu a ele (não só a ele, mas notou que ela o encarara por mais tempo), dizendo:

- Extensivo aos dois, se não forem acompanhar o restante do pessoal. Acho que devo algumas desculpas.

Ela tinha convidado Kim para ir ao Três Vassouras e agora os estava convidando para acompanharem. Daniel a encarou, um tanto curioso, ainda com a impressão de que a conhecia, ou pelo menos que tinha algo familiar. E ele não soube dizer por que, mas achou que deveria ir com ela, nem que fosse por algum tempo. Depois encontraria os outros para o chá, se fosse possível. Daniel, então, virou-se para os demais e disse:

- Acho que vou com eles, nem que seja pra ficar um pouco. Depois encontro vocês para o chá, imagino que não vão no 3V, não é?

Daniel caminhou na direção de saída atrás da moça e de Kim, e esperando que talvez Morgana também o fizesse, mas ele não conseguiu ersboçar um sorriso que fosse dessa vez. Estava se sentindo mal, de novo, e quase chegando a conclusão que seria melhor ficar sozinho, afinal, como no ano anterior. Talvez esse fosse mesmo o seu destino...



Off indo pro Três vassouras o/

gente, não sei onde vcs vão pro chá, mas se forem pra outro coiso, depois encontro vocês, combinamos umas coisinhas, então o Daniel tinha que ir com eles =z

meu post ficou descoisado, eu sei, mas eu tive que coisa correndo u.u
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Contagem inversa:
1

*Ainda não acabou...*

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Yes, we're twins u.u
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Sheu
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Re: Dedosdemel

Post by Sheu »

Tensão. Silêncio. Maquinar de cérebros tecendo teorias ou planejamentos de assassinatos a curto prazo. Muita coisa acontecia ao mesmo tempo, enquanto os três professores caminhavam pelos corredores de um Castelo, momentaneamente, abandonado. Eles já estavam atrasados para acompanhar as crianças em Hogsmeade. Era um trabalho extenuante e tedioso o qual Zaphyra não tinha inclinação de fazer.

Quando alcançaram a parte externa da escola, a caminho do vilarejo, pediu licença pois necessitava retirar-se por um breve instante para resolver uma questão feminina. Sinalizou que os encontraria em breve e retornou para o Castelo. Era uma desculpa, evidente. Apenas não lhe agradava a companhia dos dois. Além disso, necessitava fazer algo que apenas na privacidade e segurança de seu dormitório julgava adequado.

Pouco tempo depois, retomou o caminho de Hogsmeade, a contragosto. Encarou a rua principal repleta de crianças gritando, comprando, brincando... Estava no inferno, tinha certeza. Sua paciência ali não duraria segundos. Sequer cogitou a possibilidade de entrar em algum estabelecimento. Estava tudo decaído, fora de moda, tão afastado do seu alto nível social...

A primeira coisa que viu foi um breu em uma das lojas e uma rápida confusão se formou. Tudo durou breves segundos. Ignorou a situação. Não era responsabilidade sua. Notou o Sr Ruthven entrar no que parecia ser o Três Vassouras e sentar-se com a, até então, inerte Srta Crawfort. Ignorou-o também. Procurou com o olhar o Sr Bergerson e não o avistou.

Onde terá ido? - pensou.

Conjurou sobre si algum feitiço e caminhou pela extensão da rua. Diante de tamanha confusão, quem observasse de longe poderia achar um milagre que ninguém esbarrasse nela. Zaphyra era mestre em evitar aglomerações e contato com a plebe. Sua vida era plena de requintes os quais aqueles seres inferiores não tinham sequer imaginação para sonhá-lo. Ela simplesmente não se misturaria.

Já imaginava ter feito o suficiente para retirar-se quando um diálogo chamou sua atenção. Duas meninas conversavam sobre um sequestro recente. Com um rápido movimento de varinha desfez o feitiço e impediu o avanço das duas, até que lhe explicassem o acontecido. Algo absurdo teria acontecido na Dedos de Mel e nenhum professor estava a par. Seguiu a passos apressados pelas ruas, desviando as crianças com movimentos de varinha. No meio do caminho, direcionou um olhar desconfiado para Raina, que saíra do local acompanhada de jovens alunos.

Sim, ela seria - concluiu em pensamento.

Abriu espaço entre os curiosos e mandou todos se retirarem dali. O local estaria fechado até segunda ordem. Abriu a porta a tempo de ouvir algo sobre um chá. Encarou os presentes. Alguns alunos e a própria Ministra da Magia, Regina McGonagall. Fez uma breve reverência, ciente da autoridade ali presente e dirigiu-se a ela, em particular.

- Sra Ministra, ouvi um relato inacreditável e a presença da senhora me faz crer que tal impropério é verdadeiro. Julguei que o breu lançado nesta loja era apenas uma travessura com o pó escurecedor instantâneo do Peru e acredito que os colegas tenham feito o mesmo. Uma criança foi sequestrada. Uma jovem sonserina: Sigrid Lavransdatter. Devo alertar os professores imediatamente.

Dito isso, com um movimento de varinha conjurou o seu patrono, na forma de um puma. Logo o patrono falante se multiplicou e saiu para diversas localidades, a fim de avisar a todos os professores. Era a providência imediata que poderia tomar.

- A senhora presenciou o acontecido? Senhora, peço, humildemente, que me esclareça o fato. O local está lacrado, faremos a devida investigação da cena e conversaremos com as crianças, se for necessário.

Aguardou, com expressão séria, o posicionamento da outra. Aquilo iria causar sérios problemas para o diretor de Hogwarts e até mesmo para os professores.

Off
Olá a todos. Muitas suposições foram levantadas e o Mapa do Maroto conseguiu sua atenção para a saga. Está na hora de seguir adiante. =D
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L-sama
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Re: Dedosdemel

Post by L-sama »

- Sra Ministra, ouvi um relato inacreditável e a presença da senhora me faz crer que tal impropério é verdadeiro. Julguei que o breu lançado nesta loja era apenas uma travessura com o pó escurecedor instantâneo do Peru e acredito que os colegas tenham feito o mesmo. Uma criança foi sequestrada. Uma jovem sonserina: Sigrid Lavransdatter. Devo alertar os professores imediatamente. A senhora presenciou o acontecido? Senhora, peço, humildemente, que me esclareça o fato. O local está lacrado, faremos a devida investigação da cena e conversaremos com as crianças, se for necessário.

L não pode deixar de ouvir as palavras; seus ouvidos tinham se aguçado durante uma experiência um tanto desagradável envolvendo um vira-tempo, uma caixa vazia e dois elásticos. A fala da mulher, obviamente uma professora deixou o homem pensativo.

"Ministra da magia... Deveria eu revelar a minha identidade? ...Não, não, ouvi falar que esses ministros são bem ávidos por poder e assim que soubessem da minha terra natal, logo estaríamos domados como uma "colônia" deles."

-Acho que poderia me perguntar algo, Srta. Professora. Posso não ser tão confiável como vocês e até mesmo não parecer, mas sou um ex-aluno de Hogwarts e como estou aqui, decidi fazer o possível para ajudá-los com seus problemas. - L disse, sorrindo -Aliás, devo me apresentar. Sou L. Lord L, e é um prazer conhecê-la.

"Saia enquanto pode, L. Não deve se envolver demais com os problemas de outra nação...""De alguma forma, eles estão relacionados com os meus, posso sentir isso..."

Off: Sheu, meu caracter também é adulto, viu? xD
Legenda:
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Re: Dedosdemel

Post by Pri WP »

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Narração
Fala
Pensamentos
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Off:
  • O Vilarejo era lindo, havia esquecido como Hogsmead era atraente muitas vezes quando era uma simples, bem não tão simples estudante ela se imaginará morando ali, perto da escola que amava e num lugar onde as coisas aconteciam, porém seu destino foi muito diferente viajou muito não tendo tempo para residência fixa.

    Hoje o seu passeio não era para diversão e sim rondando os alunos que corriam pelo vilarejo, os adultos que também apareciam nas ruas eram seus principais "alvos", algo estava para acontecer isso ela sentia. Pensou que dar aula para jovens bruxos não seria tranquilo, mas os últimos acontecimentos lhe surpreenderam o inesperado agora acontecia.

    Finalmente viu um professor, já começara a imaginar que ela era a única docente ali, Zaphyra entrava correndo na dedosdemel e Primaver achou melhor segui-la. Encontrou o caos, doces no chão e alguns alunos visivelmente abalados, tentou não demonstrar eu seu rosto a surpresa de se deparar com a própria ministra da magia Regina McGonagall na loja de doces.

    Zaphyra já ditava as ordens, apesar de achá-la uma professora fascinante seu jeito autoritário às vezes não era a conduta mais apropriada alguns alunos estavam ficando mais assustados com sua atitude. Ficou a porta ouvindo a colega e observando os alunos não se surpreendeu em encontrar Daniel ali, sorriu para ele.


    - A senhora presenciou o acontecido? Senhora, peço, humildemente, que me esclareça o fato. O local está lacrado, faremos a devida investigação da cena e conversaremos com as crianças, se for necessário.

    Pensou consigo mesma que seria melhor a ministra levá-los para o chá isso os acalmaria e daria tempo para os professores vasculharem a loja sozinhos, não precisava de mais informações confidenciais espalhadas aos ouvidos dos alunos.
    Depois com calma conversaria com todos, o mais importante era resgatar a menina desaparecida. Achou melhor ficar quieta a porta, aguardando as “ordens” da Ministra.
FORA DO AR!!!!
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Regina McGonagall
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Re: Dedosdemel

Post by Regina McGonagall »

Após a saída de um grupo sem se interessar por sua presença, Regina McGonagall já imaginava que apenas Lenna e o rapaz a quem chamavam simplesmente de "L" a acompanhariam no prometido chá, mas por enquanto seria suficiente. Estava determinada a não tirar os olhos daquela criança até que tudo estivesse esclarecido e sua irmã retornado em segurança.

Mas, repentinamente uma professora entrara apressada, e dirigindo-se a ela após uma breve reverência de reconhecimento, disse:

- Sra Ministra, ouvi um relato inacreditável e a presença da senhora me faz crer que tal impropério é verdadeiro. Julguei que o breu lançado nesta loja era apenas uma travessura com o pó escurecedor instantâneo do Peru e acredito que os colegas tenham feito o mesmo. Uma criança foi sequestrada. Uma jovem sonserina: Sigrid Lavransdatter. Devo alertar os professores imediatamente.

Dito isso, com um movimento de varinha conjurou o seu patrono, na forma de um puma. Logo o patrono falante se multiplicou e saiu para diversas localidades, a fim de avisar a todos os professores. Era a providência imediata que um professor tomaria, enquanto outra professora também entrava no local.

- Ótimo, até que enfim aqueles que deveriam estar aqui desde o começo aparecem. E, pelo menos, alguém com senso de urgência e que sabe o que fazer.

- A senhora presenciou o acontecido? Senhora, peço, humildemente, que me esclareça o fato. O local está lacrado, faremos a devida investigação da cena e conversaremos com as crianças, se for necessário. - a professora indagava, com expressão preocupada, e a Minsitra pode ver que estava apreensiva sobre as consequências do ocorrido para o Diretor da Escola e os professores.

- O Diretor... realmente, onde está ele? Não o sinto por perto... - A Ministra fechou os olhos por curtos instantes, tentando localizar a energia mágica do Diretor... mas ele não estava no vilarejo, e ela só pode supor que ainda estaria na escola.

Mas seu semblante era impassível ao responder:

- Sim, professora, eu presenciei o ocorrido. Ou melhor, fui tomada de assalto assim como todos aqui. Ninguém viu nada, alguns de nós apenas pressentiu algo de errado quando a escuridão se fez e, em seguida, a menina simnplesmente desaparecera. Temo que qualquer um que for interrogado vá relatar a mesma coisa, porque foi apenas o que ouvi nos últimos minutos a quantos perguntei... - ela suspirou e apontou para Lenna. - Esta menina é irmã da menina sequestrada, eu a estava levando para tomar um chá e convidei os demais para me acompanharem. Alguns têm seus próprios planos mas, de qualquer forma, sairemos todos daqui para que vocês possam executar os feitiços necessários para tentar recuperar alguma informação no ambiente.

Ela abriu mais uma vez a porta, convidando a todos para sairem e, antes de seguir aos jovens, disse novamente à professora:

- Estaremos no Café de Madame Puddifoot... - ela abrangeu a si e aos jovens que permaneceram perto - Assim que possível, entretanto, peço que vocês se juntem a nós. - e falando em um tom mais baixo e incisivo que apenas as professoras deveriam perceber, acrescentou - quero saber o porque de tamanha insanidade. Liberar alunos do 1º e 2º ano, provavelmente sem autorização de seus tutores, para o vilarejo, e sem supervisão. Certamente, esse foi o ato mais irresponsável do corpo docente de Hogwarts em toda a sua história...

Dizendo isso, ela deixou a loja de doces com o pequeno grupo.

====

off: meninas, me perdoem a brabeza...
off2: já tô postando nas "Ruas de Hogsmead" a caminho do chá ou do for em seguida...
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Re: Dedosdemel

Post by Morgana Flamel »

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Narração: *...*
Fala: - ...
Fala de outros: - ...
Pensamento: "..."


*Ignorando o que o rapaz que havia empurrado Morgana disse, ela dava assistência para Daniel que parecida atordoado,forçando um sorriso ele respondeu*

- Eu estou bem, Morgana, só um pouco dolorido, mas nada demais, obrigado. *ele se levantou*

*A francesa não havia se levantado ainda, pois reparou que Rodrigues se aproximava*

-ora ora ora quem é vivo sempre aparece ! E vejo que deixu de lado sua pose Lufanística
...pena que foi derrubado por um lufano , né ? Mas deixando isso de lado como vai, bem ? que tal irmos com nosso companheiros, pelo menos por educação, tomar um chá ?


*Morgana levanta uma sobrancelha e bufando sarcástica retruca*

- Viva... Mas quase sem uma mão... *ela lavanta a mão esquerda enfaixada* E tirando o fato da mão, estou bem, levando em consideração todos os acontecimentos... E acredito que esteja propensa ao aceitar o convite para o chá... E sobre a pose lufanística... Prefiro ignorar esse comentário, para o bem de nossa recém amizade...

* Lenna falava e só então a francesa percebeu o que havia ocorrido, lamentando profundamente a tragédia Morgana estava decidida a ajudar sua companheira de casa, afinal ela sabia o quanto era doloroso ficar longe de seus entes queridos. L falava com Lenna e para sua surpresa Raina se manifesta sobre o assunto e logo depois se volta para seu salvador e por fim se volta finalmente para falar com Morgana e Daniel*

- Extensivo aos dois, se não forem acompanhar o restante do pessoal. Acho que devo algumas desculpas. *Seu olhar se demorou um pouco mais em Daniel do que na garota, mas logo o desviou*

*Antes mesmo de Morgana se pronunciar sobre o assunto, Daniel o fez se virando para o grupo que o acompanhava*

- Acho que vou com eles, nem que seja pra ficar um pouco. Depois encontro vocês para o chá, imagino que não vão no 3V, não é?

*A francesa que até então estava impassivel, apenas observando tudo e notando que Daniel não se sentia confortável com a situação olhou séria para Raina*

- Vou com vocês, mas porque não quero deixar Daniel... Não confio em você... E talvez poderemos continuar nossa conversinha... *sorriu zombeteira*

*Nesse meio tempo a senhora que havia feito o convite que a sonserina descobriu através de L e reafirmado por Rodrigues que era para tomar chá, já estava na porta com Lenna aguardando os outros. Sem mais a mesma professora que Morgana não havia gostado na ala hospitalar chega e conversa com a senhora, não demora muito e a vice diretora também chega*

*Desviando das pessoas Morgana saiu e foi até Lenna*

- Minha cara... Sei que palavras não adiantam muito nessas horas, mas conte comigo no que precisar... Vou com Daniel resolver uns assuntos no três vassouras e logo em seguida vou me encontrar com vocês nesse outro lugar... Até logo...

*A sonserina se vira para Daniel*

- Vamos?

_____________
Off: Bora p/ 3v???
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Re: Dedosdemel

Post by Sheu »

Inquestionável como o universo conspira para que alguns segundos façam toda a diferença. O tempo, elemento este criado pelo homem, aprisiona-o a normas e condutas regidas pelo infinito som do tic tac. Em um momento, tudo caminha na mais completa naturalidade até que, por alguns segundos, a escuridão ludibria a visão humana e desnorteia sua mente.

Um sequestro bem debaixo do nariz da Ministra da Magia. Tinha de admirar a ousadia e eficiência de tal feito. Se a intenção inicial do responsável pelo ataque seria a de causar um abalo na postura da Escola, agora surtia um efeito ainda maior: todo o Ministério questionaria a autoridade da Ministra. Enquanto direcionava sua atenção para a figura mais importante presente na Dedos de Mel, Zaphyra foi interrompida por outro adulto que lhe dirigia a palavra.

-Acho que poderia me perguntar algo, Srta. Professora. Posso não ser tão confiável como vocês e até mesmo não parecer, mas sou um ex-aluno de Hogwarts e como estou aqui, decidi fazer o possível para ajudá-los com seus problemas. Aliás, devo me apresentar. Sou L. Lord L, e é um prazer conhecê-la.

Zaphyra limitou-se a ouvir as palavras do outro e erguer sua sombrancelha em tom de desagrado. Perguntar algo a ele? Quem era ele diante da nítida e superior presença da Ministra da Magia? Fez uma breve e seca mesura ao outro, pois a educação assim mandava.

- Zaphyra Elliot Qwysking, professora de Poções e Voo de Hogwarts. Agradeço a atenção e entrarei em contato, se assim achar necessário. Por gentileza, não saia das redondezas.

Voltou-se, então para a Ministra no momento em que outra professora entrava na loja. A vice-diretora, Srta Primaver. Onde ela estava quando aconteceu o ocorrido? A Ministra parecia imersa em suas próprias questões, pois seu semblante era impassível.

- Sim, professora, eu presenciei o ocorrido. Ou melhor, fui tomada de assalto assim como todos aqui. Ninguém viu nada, alguns de nós apenas pressentiu algo de errado quando a escuridão se fez e, em seguida, a menina simplesmente desaparecera. Temo que qualquer um que for interrogado vá relatar a mesma coisa, porque foi apenas o que ouvi nos últimos minutos a quantos perguntei... Esta menina é irmã da menina sequestrada, eu a estava levando para tomar um chá e convidei os demais para me acompanharem. Alguns têm seus próprios planos mas, de qualquer forma, sairemos todos daqui para que vocês possam executar os feitiços necessários para tentar recuperar alguma informação no ambiente.

Zaphyra observou a criança a quem a Ministra se referia. Ela tinha um olhar decidido e uma postura digna de quem embarcaria, a qualquer momento, em uma busca frenética e sem pensar nas consequências para resgatar a irmã. Havia coragem, mas também muita tolice. Quem sequestrou a menina poderia querer justamente que a outra a seguisse. Criança como era não poderia julgar o peso de seus atos diante de um momento tão delicado. Aproximou-se da Ministra antes que ela chegasse à porta.

- Sra Ministra, peço que mantenha a jovem Srta Lavransdatter próxima de si. Não acredito que ela esteja a salvo, por enquanto.

- Estaremos no Café de Madame Puddifoot... Assim que possível, entretanto, peço que vocês se juntem a nós.

- Certamente, Sra Ministra - e fez uma mesura.

Com surpresa, observou a autoridade da Magia dirigir-lhe a palavra, assim como para a Srta Primaver, em tom discreto e com notório desagrado.

- Quero saber o porque de tamanha insanidade. Liberar alunos do 1º e 2º ano, provavelmente sem autorização de seus tutores, para o vilarejo, e sem supervisão. Certamente, esse foi o ato mais irresponsável do corpo docente de Hogwarts em toda a sua história...

A professora de Poções manteve-se séria. Sim, a ideia inicial tinha sido dela e tinha plena consciência de seus atos. Tirar as crianças do Castelo, ato jamais realizado em toda a história, certamente confundiria qualquer ataque. Aliás, o acontecido apenas corroborava sua suposição de que algo havia ultrapassado as barreiras mágicas do Castelo. O alvo, contudo, parecia ter mudado na última hora. Isso só poderia significar uma coisa na concepção de Zaphyra: existia um traidor em Hogwarts.

- Esta loja está agora sob investigação. Peço aos remanescentes, crianças e adultos, que se retirem. Aconselho a todos que se dirijam ao Café Madame Puddifoot.

Dito isso, caminhou e ficou próxima a vice-diretora de Hogwarts. Sussurrou-lhe algo que ninguém poderia ouvir.

- Professora, acho muito suspeito um atentado a Hogsmeade, principalmente, porque não se previa uma visita tão cedo e com todos os alunos. Não houve vazamento de informação até onde eu sei, uma vez que a própria Ministra viu-se surpresa ao chegar aqui. Posso estar equivocada, mas meus instintos nunca me enganaram: alguém passou esta informação.

Aguardou a resposta da colega diante de tudo. Gostaria de ouvir suas suposições também. Iria ela culpá-la pelo acontecido, uma vez que sugeriu enviar todas as crianças para Hogsmeade? Pouco lhe importava, na verdade. Tantos eram os problemas que inquietavam a mente de Zaphyra que um sequestro seria o menor deles. Lhe restava aguardar a presença de mais alguns colegas para iniciar o procedimento.

Off
L-sama, eu sei que vc é adulto, mas a personalidade da Profa não acha vc importante, quando se tem a Ministra (ela é chata). Juro que não é nada pessoal. É só a person que é irritante mesmo. Sorry x_x
Ministra, adoreeeeei a brabeza. E tem que ter mesmo lol
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Re: Dedosdemel

Post by L-sama »

- Zaphyra Elliot Qwysking, professora de Poções e Voo de Hogwarts. Agradeço a atenção e entrarei em contato, se assim achar necessário. Por gentileza, não saia das redondezas.

"Não saia das redondezas, não faça isso, não faça aquilo... esqueci como eles são obcecados em manter a ordem por aqui. Até se esquecem que algumas das melhores descobertas saem do meio do caos..."

- Sim, professora, eu presenciei o ocorrido. Ou melhor, fui tomada de assalto assim como todos aqui. Ninguém viu nada, alguns de nós apenas pressentiu algo de errado quando a escuridão se fez e, em seguida, a menina simplesmente desaparecera. Temo que qualquer um que for interrogado vá relatar a mesma coisa, porque foi apenas o que ouvi nos últimos minutos a quantos perguntei... Esta menina é irmã da menina sequestrada, eu a estava levando para tomar um chá e convidei os demais para me acompanharem. Alguns têm seus próprios planos mas, de qualquer forma, sairemos todos daqui para que vocês possam executar os feitiços necessários para tentar recuperar alguma informação no ambiente.

"Você poderia contar a eles o que sabe... que talvez as coisas sejam piores do que um mero sequestro ao toque de Pó Escurecedor..."

- Sra Ministra, peço que mantenha a jovem Srta Lavransdatter próxima de si. Não acredito que ela esteja a salvo, por enquanto.

"Não. Se eu estiver certo, isso fará de mim um grande suspeito. Se estiver errado, atrasará as verdadeiras investigações... e eu odiaria ver meus planos se desfazerem por picuinhas daqui."

- Estaremos no Café de Madame Puddifoot... Assim que possível, entretanto, peço que vocês se juntem a nós.

"Estaremos, é? Vamos, é hora de tomar as rédeas da situação e controlar tudo!"

- Certamente, Sra Ministra.

"Não. Tudo deve seguir de acordo com o plano. Tudo como o plano dita, afinal, ele está preparado para praticamente qualquer coisa."

- Quero saber o porque de tamanha insanidade. Liberar alunos do 1º e 2º ano, provavelmente sem autorização de seus tutores, para o vilarejo, e sem supervisão. Certamente, esse foi o ato mais irresponsável do corpo docente de Hogwarts em toda a sua história...

"Algo está escorregando... um pequenino detalhe está escapando dos dedos... um detalhe que pode até ter uma grande diferença."

- Esta loja está agora sob investigação. Peço aos remanescentes, crianças e adultos, que se retirem. Aconselho a todos que se dirijam ao Café Madame Puddifoot.

-Acho que não sou confiável, no fim das contas... Pois bem. Vejo vocês mais tarde... ou não. Ah, e espero que parem de pensar no padrão, ou a grande resposta que procuram pode escorregar pelos seus dedos. - ele disse, jogando um lenço azul imaculadamente limpo e acenando antes de sair, com destino incerto.

"Belo jeito de ser, L. Quase me faz te amar."

___
Off: Para outro lugar, lá vou eu!
Off²: Hoho...
Legenda:
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Falas de outros personagens
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Re: Dedosdemel

Post by Pri WP »

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Narração
Fala
Pensamentos
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Off:
  • Quero saber o porque de tamanha insanidade. Liberar alunos do 1º e 2º ano, provavelmente sem autorização de seus tutores, para o vilarejo, e sem supervisão. Certamente, esse foi o ato mais irresponsável do corpo docente de Hogwarts em toda a sua história...

    Tremeu ao ouvir isso, vergonha, aturdimento. Que bela vice-diretora era ela, sua equipe iria teria que lhe prestar contas afinal onde estavam, ela sozinha não poderia proteger todos os alunos em todos os lugares do vilarejo. Para começar onde estava Zaphyra durante o ocorrido?

    Enquanto os alunos seguiam a ministra para fora da loja, Primaver analisava a colega, será que ela teria algum interesse no desastre que se seguiu nesta loja?


    – Professora acho muito suspeito um atentado a Hogsmeade, principalmente, porque não se previa uma visita tão cedo e com todos os alunos. Não houve vazamento de informação até onde eu sei, uma vez que a própria Ministra viu-se surpresa ao chegar aqui. Posso estar equivocada, mas meus instintos nunca me enganaram: alguém passou esta informação.

    Primaver pensou bem antes de falar, o que Zaphyra dizia era bem plausível, mas poderia ser uma estratégia para esconder outros motivos.

    Concordo com você, Srta. Zaphyra, pode ser qualquer um, um funcionario, um visitante da vila que aparatou assim que viu o primeiro estudante, o que mais me intriga é que ninguem veio me auxiliar na patrulha dos alunos. Onde a Srta. estava com quem? Disse olhando-a profundamente.


Post descoisado
FORA DO AR!!!!
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Sheu
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Re: Dedosdemel

Post by Sheu »

Teorias. Conspirações. Jogo. Mais uma vez, os três elementos se uniam para infernizar a vida daquela mulher. Quantas vezes não foi vítima de impropérios? Quantas vezes não maquinou esquemas semelhantes, nada ortodoxos, com o fito apenas de encontrar novos parâmetros para seus experimentos? Tudo, para a ciência, era válido. Absolutamente tudo. Zaphyra, agora, era uma cientista. Há tempos havia perdido algo que precisava encontrar, custe o que custasse. Mesmo que o preço fosse a sua vida.

Era por isso que estava ali, naquele fim de mundo chamado Hogsmeade, em uma lojinha que nunca ousaria pôr os pés. Pequena, repleta de doces que destruiam o organismo e de um baixo status social, indigna de sua presença. E não era isso o que mais irritava aquela mulher, obviamente, não. Ela tinha que tomar as rédeas de um problema que sequer era seu. Zaphyra preferiria dar de ombros e sair daquele lugar para tomar uma taça de champagne em Paris. Quem sabe descansar em sua casa no interior da Itália, enquanto observa a colheita da uva. Se não tivesse um interesse de fato na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, já teria abandonado este caos.

Tudo ali parecia caminhar para a deterioração. Hogwarts desabava a cada ano, atingida por escândalos, mortes e ataques. Era um milagre que pais ainda estivessem mandando seus filhos para aquele lugar. Zaphyra jamais o faria, mesmo porque existiam outras instituições no exterior, de menor tradição, verdade, mas de reputação mais qualificada. Hogwarts precisava de um pulso firme para lidar com tudo ou precisava ser fechada. Pelo curso das águas, Zaphyra votaria pelo fechamento daquela escola. Quem sabe usar o local para outro fim? Seria interessante construir uma extensão de pesquisa no campus Hogwarts...

Tais pensamentos, todavia, ainda não eram para aquele momento. Uma criança desaparecida. Por mais que não fosse problema seu, Zaphyra não poderia ignorar tal situação. Tinha seus motivos, afinal. Um sequestro bem debaixo do nariz do Ministério; as complicações eram muitas. Os outros professores àquela altura já deveriam ter recebido seu patrono, mas onde estavam? Não gostaria de proceder sozinha a investigação.

Zaphyra ignorou a fala do último homem que deixou a Dedos de Mel, mas não pôde deixar de lançar um olhar atravessado para o mesmo. Como ousava dizer que deveriam parar de pensar no padrão? Quem ele pensava que era para cogitar a possibilidade de saber as coisas além da própria Zaphyra? Não tinha dúvidas de que descobririam a verdade e o culpado, cedo ou tarde. E, claro, localizariam a criança desaparecida, viva ou morta.

- Concordo com você, Srta. Zaphyra, pode ser qualquer um, um funcionario, um visitante da vila que aparatou assim que viu o primeiro estudante, o que mais me intriga é que ninguem veio me auxiliar na patrulha dos alunos. Onde a Srta. estava com quem?

A respeito de suas suposições, externadas para a única docente além de si, Zaphyra encontrou apoio em seus fundamentos. Contudo, a outra ousava apontar-lhe o dedo acusatório, quando deveria olhar primeiro para suas próprias gafes. Ainda que a vice-diretora estivesse mais próxima da loja durante o suposto sequestro, não foi Zaphyra a primeira a chegar no local? A primeira a tomar as ações devidas? Realmente, a outra chegava a ser patética. Não iria, no entando, dizer-lhe tais palavras.

- Srta Primaver, encontrei imprevistos. A Srta Sophie Crawfort, nossa cara colega, perambulava pelos corredores do Castelo, embriagada. Tal cena deprimente deveria ser contida, portanto, levei-a para a Ala Hospitalar, onde, por acaso, apareceu o diretor para protagonizar uma confusão amorosa, cujos detalhes não valem a pena. Dignei-me ainda a informar o Sr Ruthven e o Sr Bergerson da nossa presença iminente aqui. Portanto, somente agora pude chegar.

Deu-se por satisfeita com tal resumo. Não valeria a pena informar além disso, até porque não haveria como a outra saber do seu retorno para o Castelo. Zaphyra era discreta e sutil em suas ações.

- Enquanto nossos colegas não chegam, acredito que vale a pena começarmos pelo básico.

Zaphyra fez um floreio com sua varinha para detectar alguma presença ainda no local e enxotou para fora um aluno curioso além da conta, que havia se escondido no porão (e que sofreria detenção por tal). Seguiu, portanto, com uma série de feitiços para detectar truques, ilusões, magia das trevas, etc. Parou, quando um espaço irrisório, em uma determinada estante, cintilou. Zaphyra deslocou a estrutura do lugar para revelar um fundo falso, esculpido em pedra. Afastou-se, pois certamente haveria algum contra-feitiço de desarme.

- Queira tomar distância, por gentileza, Srta Primaver.

A Professora de Poções ergueu sua varinha com firmeza e disse algumas palavras mágicas. Uma núvem lilás escapou das fissuras da pedra e Zaphyra as conteve com a varinha, sugando-as para dentro de uma vasilha recém conjurada.

- Veneno... - sussurrou para a colega - Veneno de acromântula pressurizado.

Analisou a pedra por algum instante e decidiu não prosseguir.

- Precisamos da presença do Sr Ariel Ruthven. Certamente, ele irá gostar de trabalhar nisto aqui - e apontou para o local onde uma luz cintilante fugia pelas fissuras - Arte das Trevas - concluiu e olhou para a colega.

Zaphyra pôde identificar com certa facilidade do que se tratava. Seria também simples o desarme da magia utilizada ali, pois conhecia a técnica empregada. Contudo, já bastava que o Sr Bergerson soubesse de seus conhecimentos além do básico nesta questão. Não gostaria de chamar ainda mais atenção. Especialmente, em um momento tão delicado.

Off
Post descoisado pq tava meio descoisada msm
Não reli u.u Perdoem a descoisatez...
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Renan
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Re: Dedosdemel

Post by Renan »

Ao materializar-se em frente a Dedosdemel, Renan ainda trazia na mão a vassoura de quadribol; no rosto, carregava a impressão mista de surpresa e preocupação de quando aparatara aos portões de Hogwarts. Deixara a escola o mais rápido que pôde, abandonando uma Stella completamente desorientada no meio de um corredor. Não tivera energia o suficiente para lançar mão da técnica que usara no evento do roubo do Chapéu Seletor, não. Repetir o complexo encantamento requereria muito esforço. Pois então, assim que recebera a o patrono de Zaphyra, convocou uma vassoura e voou para além dos limites de Hogwarts, onde pousou com leveza e celeridade absurdas para logo girar nos eixos e desaparecer.

A mensagem que a mestra de poções transmitira era alarmante demais para que o Diretor deixasse de lado e resolveu não perder um segundo sequer. Tendo pisado o solo de Hogsmeade, Renan rumou diretamente à porta da famosa loja de doces, ignorando a crescente concentração de alunos curiosos nas redondezas.

Assim que abriu a porta, viu-se num ambiente extremamente avesso ao que se esperaria de uma loja como aquela. Ali se encontravam apenas Primaver e Zaphyra, investigando qualquer resquício de magia do lugar. As bruxas levaram um mero instante para perceber a entrada do Diretor, alerta que estavam, mas o espaço de tempo fora suficiente para que ele notasse a natureza dos encantamentos de Zaphyra.

Ela poderia vir a negar até a morte, mas a dona do império de cosméticos mágicos não era assim tão imponente. O olhar científico da mulher perscrutou-lhe da cabeça aos pés com precisão invejável ao passo que Renan limitou-se a alcançar uma bala qualquer e metê-la logo na boca. Menta. Útil.

Focado, analisou tudo com bastante atenção, até mesmo a expressão inquiridora da professora Fuku, sua vice-diretora.

“Professoras”, enunciou seriamente, “o que exatamente se passou por aqui?”
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Re: Dedosdemel

Post by Sheu »

Não poderia considerar aquilo uma surpresa, afinal, ela mesma tinha encaminado uma mensagem através de seu patrono para o diretor. Na realidade, estava chocada com a precisão e urgência do Sr Skuli. De fato, não poderia dizer que a situação era simples para que ele demorasse a buscar soluções. Muito estava em jogo e, certamente, não seria ele a perder tempo.

Assim que a figura altiva abriu a porta, Zaphyra lançou-lhe um olhar seco, ainda de varinha em punho. Fez uma breve mesura, enquanto analisava-o. Havia algo em Renan Shellden Skuli que não lhe agradava. Na verdade, tinha várias coisas em várias pessoas que não lhe agradavam. No Sr Ruthven, então, poderia fazer uma vasta lista, mas, naquele caso, ela ainda não tinha conseguido definir o quê. Decerto suas vestes ou talvez seu cabelo bem cuidado ou sua juventude não eram adequados a um diretor de Hogwarts. E ele exalava um odor... deveria encaminhar uma varinha requerindo algumas amostras de seus produtos. Tinha certeza de que ele usava algo de sua linha. Mas afastou qualquer pensamento quando ele, com certa displicência, colocava algo na boca.

“Professoras, o que exatamente se passou por aqui?”

Seu tom era sério. A situação assim pedia, era verdade. Não tinha encarado ainda este lado do diretor e sentiu um quê de pena dele. Tantos infortúnios em um mesmo lugar deveria ser algo difícil de superar. A energia do diretor parecia muito baixa, como se estivesse cansado. Zaphyra estaria.

- Se me permite, Srta Primaver - aguardou alguns instantes para que a outra lhe autorizasse e prosseguiu - Prezado Diretor, de acordo com depoimentos, houve um apagão que atingiu apenas esta loja, que durou alguns instantes. Em seguida, uma criança, Sigrid Lavransdatter, desapareceu. Acredito não se tratar de uma travessura, uma vez que encontramos aquilo - e apontou para o fundo falso na parede de pedra. O brilho ainda chamava atenção.

- Outro fator relevante é a presença da Ministra da Magia exatamente nesta loja, no momento do suposto sequestro. Devo dizer que as implicações são extensas. Ela ainda se encontra no povoado e requeriu uma reunião para mais explicações. Até agora fizemos esta varredura, mas acredito ser mais adequado o Sr Ruthven seguir daqui.

Deu-se satisfeita pelo resumo e aguardou as ordens do seu - temporário - superior. Não que de fato assim o considerasse, mas Zaphyra tinha coisas mais importantes para se preocupar do que hierarquias. As aparências eram tudo.

Off
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Re: Dedosdemel

Post by Gui M. »

  • Aquele braço apoiado ao seu, e muitas imagens fervilhando mente adentro. O Três Vassouras já estava a alguns metros atrás, enquanto os dois professores caminhavam com pressa por entre o mar de alunos e curiosos: algo estava começando a preocupá-lo. Mas não seria de tanta importância, assim concluiu. O motivo dessa breve análise foi um olhar mais incisivo pela multidão, esta já voltando para a sua característica de rebanho.

    Divertia-se com o incômodo da colega ao lado; a insegurança expressa em pequenos tremores gestuais, sentidas pelo toque direto, significavam um conflito interno bastante interessante; já vislumbrava os reais motivos. Manteve a indiferença em sua aparência o máximo que pôde, aliado a já costumeira soberba. Mas, no fundo, ria, triunfal.

    A loja de doces fez-se ao campo de visão tão rápido como a movimentação que nela parecia ocorrer. Em questão de segundos, visualizou a Ministra da Magia – a qual mereceu um murmúrio de repúdio vindo de Ariel – levando uma horda de alunos de feições perdidas para outras imediações da vila. Uma cena não muito comum, que poderia gerar falatórios duvidosos. Ainda mais se partisse de algum tablóide sensacionalista da imprensa marrom – poderia aproveitar-se dessa estratégia suja, em todo o caso.

    Ignorando problemas que lhe eram alhures, resolveu então adentrar com certa cautela. Ao lado, ainda trazia a mestra de Transfiguração; a consumação da presença dos dois ali se deu de tal maneira tão sutil e corriqueira que transpareciam querer comprar um simples pirulito e, por conseguiente, ir embora, sem outras preocupações.


    “Recebi o patrono e vim assim que pude. Apesar de ter fortes anseios para que não o fizesse.” – acabou involuntariamente desviando a atenção geral para a companheira ao seu lado, e ainda em profundo silêncio. “Se me permitem... Qual é mesmo o chamado?”

    A maneira abrupta de abordagem já deixava de ser uma surpresa, tornando-se cada vez mais intrínseco ao professor. Encontrou brevemente com o olhar do diretor, ali presente, sem maiores manifestações. Cordializou em gesto para a mestra de Herbologia e, por último, um floreio exagerado para a imperatriz dos cosméticos. A ação era tão falsa que beirava as adjetivações da provocação e do absurdo. Não se importou com possíveis represálias, dando de costas e vasculhando o perímetro com inverdadeiro interesse.

    Caminhou com autoridade pelo estabelecimento, agora já alheio aos braços de Sophie. Enquanto isso, a voz da professora de Poções fazia-se pelo ambiente, em decorrência das suas explicações para o acontecido. Encarou o fato do sequestro com naturalidade, sem comentários desnecessários. Se Hogwarts já não era mais a mesma, como estava cada vez mais nítido, nada incomum seria outro desparecimento, dessa vez, ao que tange os dicentes.

    Evitou a demagogia que se espalhava pelos professores, limitando-se a checar o ambiente com certa atenção. Um pouco afastado de si, observou uma extremidade da parede que cobria um dos lados da loja, ocultado por um fundo falso que emitia uma intensidade de luz curiosa. Desde o momento em que havia entrado no recinto, já tinha o conhecimento do que realmente acorrera por ali; mas a pergunta, no caso, era se realmente lhe convinha revelar toda a situação, de imediato.


    “Bastante pertinente. Vejo que, seja lá quem for o nosso sequestrador, seus domínios sobre as Artes das Trevas são, sem maiores dúvidas, ligeiramente razoáveis.” – pronunciava em tom acadêmico, ao passo que retirava a varinha do suporte e lançava pequenas batidas com a mesma ao redor da parede suspeita.

    Apenas algumas breves palavras de natureza mágica foram necessárias para que a estranha luz que saía através da parede fosse inteiramente cessada. Uma pequena fuligem irrompeu pelo local, causando um singelo incômodo para as vias respiratórias de quem tivesse a má sorte de inalar a substância.

    Saindo por detrás da recém neblina negra, parou diante dos professores, analisando cada um, por vez, antes de finalmente pronunciar a sua sentença derradeira.


    “Não se preocupem com isso. Pode causar uma leve perturbação em seus pulmões, a princípio, mas não passa de um efeito colateral do desarme dessa magia.”

    Sorriu ao constatar os já citados efeitos da fumaça sobre os demais docentes. Talvez não pudessem saber que poderiam reverter a má sensação que estariam sentindo apenas com um pouco de aguardente, e nada mais. Dessa preciosa informação, claro, Ariel preferiu guardar segredo.

    “O que nos interessa aqui, senhores, é que isto se trata de um feitiço de confusão, adaptado com proteções de magia obscura. Mas é ainda mais relevante reiterar que tudo isso foi projetado para que fosse acionado a distância. Ou seja, nossa lista de suspeitos rende-se, agora, ao zero.”
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Re: Dedosdemel

Post by Renan »

“Zero”, repetiu mecanicamente o dito pelo professor de Defesa, sem se dar conta de seu próprio ato. Correu o olhar pelo lugar mais uma vez. Lá fora os alunos se aglomeravam, podia ver através do vidro na porta. Dentro da loja, o encanto esfumaçado de Zaphyra se dissipava ao passo que Ruthven parecia se divertir com a situação. Ao seu modo. Primaver Fuku permanecia quieta, contenta à seus próprios pensamentos.

O professor Ruthven tecia suas conclusões e questões enquanto trazia nas mãos o aparato escondido na loja de doces, o mesmo cuja localização Zaphyra já havia apurado. Desde que adentrara a loja junto de Sophie Crawfort para cumprimentar os presentes e durante todo o processo de desarmamento do encanto escondido, o mestre de Defesa Contra as Artes das Trevas não deixava de exibir e exalar o deboche. O homem já era bom nisso, é claro. Seus gestos já eram naturalmente imbuídos de, podemos dizer, refinada falsidade e no riso era fácil detectar o fetiche. Perguntava-se se seus modos singulares adviriam do sangue germânico e logo afastou a idéia. Era algo mais.

Aproveitou da distração do professor defesa, contemplando a repentina dificuldade de respirar que acometeu o restante do corpo docente, pois do encantamento que realizara o germânico. Analisou-o discreta, mas longamente, esforçando-se para entender o amálgama, aquém de tudo e todos – e do evento do desaparecimento de uma aluna, apontado pela mestra de poções. Quanto a este, supôs, seria melhor começar a agir.

Sentindo ele mesmo a respiração dificultada, o Diretor decidiu refletir as colocações da professora Qwisking.

“E mais essa, não é?”, indagou e pigarreou a limpar a garganta de algo que mal existia. “Acredito que concordamos que é hora de voltarmos ao Castelo. Arrebanhemos os alunos todos. Não podemos deixar ninguém fora de nossas vistas”, sentenciou, com um mínimo quê de divertimento mesclado a qualquer espécie de desafio. “O lugar já foi sinalizado ao ministério, obviamente... E penso que seria mais confortável receber a Ministra em meu escritório, Zaphyra.”

Ainda que a frase tivesse tom inconcluso, Renan deu a conversa por encerrada. Desconfiava que devesse sair logo dali: providenciar um encontro com a Ministra da Magia era crucial naquele momento. Todos os misteriosos acontecimentos faziam precipitar algum entendimento sobre o elemento que relacionaria tudo e era frente a isso que o Diretor deveria se colocar.

Foco. Era apenas isso que desejava ao lançar um ultimo olhar aos professores ali presentes e girar nos calcanhares em direção à saída. Deu-se, sim, o direito de caminhar displicente para fora: Ruthven já havia sentenciado a questão.
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Re: Dedosdemel

Post by Bia Oninawa »

Narração
Fala
Pensamento

Bia se espremia pela aglomerado de pessoas que se formava em frente a lojinha. Sua mãe lhe falará daquela loja uma vez e estava anciosa pra conhece-la, mas conhecer a loja de doces no meio de uma confusão, era quase a realização de um sonho.

Pequena como era, a menina não precisou de muito esforço para chegar proxima a vitrine da loja, claro que chutou algumas canelas, mas nada desgastante.

Encostou o rostinho redondo no vidro e ficou alguns minutos acompanhando a cena, aqueles deviam ser seus professores, tinham feições serias e definitivamente aquilo não devia ser fruto de alguma brincadeira.

Bia estava realmente concentrada nas atividades dentro da sala, se esforçando para ler os labios dos professores e entender o que estava acontecendo - não que quisesse realizar algum ato nobre ou heroico, não, apenas pelo fato de aprecisar um poquinho (talves não tão poquinho assim) a confusão - e não percebeu quando um deles saiu da sala. As pessoas do lado de fora, até então cautelosas e atentas, pareceram perder esse leve equilibrio quando Renan saiu da loja. Todos queriam se aproximar dele e e bombardia-lo com perguntas.

Até sentiria pena do Diretor, se no meio da confusão de empurrões ela não perdesse o equilibrio. No desespero de encontrar algum lugar pra se apoiar, caiu sobre a vitrine da loja e pra aumentar sua agonia sentiu algumas pessoas a pressionarem contra o vidro para poder chegar mais proximo do Diretor.

Oooooh drogaaaaa!! - Foi tudo que a garota conseguiu pensar antes de sentir o vidro se despedaçar sob seu peso (e aditivo de algumas cutuveladas).

Bia e mais uma parede inteira de vidros rolaram loja a dentro, a garota ainda sentiu alguns cacos cairem sobre ela, devia ter alguns cortes pelo braço que estava em contato com o vidro, mas de fato essa não era sua maior preocupação.
Estava de olhos fechados quando caiu e poderia ficar assim o resto do dia, com medo da reação dos presentes na sala, mas por fim, o pensamento que sempre lhe ocorre é o mesmo.

Que se dane!

Ela abriu um dos olhos devagar e analisou as feições dos - provaveis - professores, espanto, surpresa. Bom, definitivamente melhor do raiva ou repreenção, com sorte conseguiria escapar ilesa dali. Passou a mão pelos cabelos inqueta e sorriu amarelo.

-Ops...?

Off: Sou nova nessa coisas então tenham um poco de paciência. Não sei porque mas tive a impressão que os alunos mal interagem com os professores, decidi me entrometer um pouco, se não foi uma boa, por favor, me xinguem u.u
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Re: Dedosdemel

Post by David Bergerson »

Cansaço não era a palavra certa para descrever o que David sentia naquele instante. Fora, até algumas horas antes. Mas ainda que o corpo não tivesse repousado um segundo sequer nas últimas horas, ele estava, agora, animado demais para sentir-se fatigado. Algo raro lhe sucedia – caminhando lentamente pelas ruas de Hogsmeade, um sorriso insistia em permanecer em seus lábios. E não era como se ele, de fato, estivesse se esforçando para evitá-lo. Tinha motivos para isso, obviamente. Não era desses que saem por aí rindo à toa – nem mesmo quando, eventualmente, bebia um pouco além da conta.

Recebera a mensagem desesperada da professora de Poções através do patrono, obviamente. Mas não era como se ele tivesse urgência no que estava fazendo. Não, muito pelo contrário – a situação demandava tranquilidade extrema. E tempo. Talvez mais do que Zaphyra e, quem sabe, seus outros colegas gostariam. Decidira não atender prontamente ao chamado da srta. Qwysking no momento em que o recebera. E nem mesmo agora que adentrava Hogsmeade e avistava certo burburinho de alunos em frente à Dedosdemel – local, por suposto, onde ocorrera o sequestro – se arrependia de seu ato. Tudo fora necessário, afinal. Para um bem maior.

Finalmente aproximou-se da famosa loja, logo avistando, através do local onde deveria estar o vidro da vitrine, alguns de seus colegas ali dentro. Além deles, o próprio diretor, o sr. Skulli. Imaginou que eles talvez estranhassem sua breve – mas nem tanto – ausência. Mas não era como se já não tivesse os argumentos preparados. E, dada a gravidade da situação, estava certo de que seu pequeno sumiço não seria alvo da atenção dos colegas por muito mais que dois ou três minutos.

Parou logo atrás da profusão de alunos que jaziam diante da loja. Estavam todos alvoroçados ao ver que o diretor caminhava em direção à saída. Obviamente, desejavam saber o que estava acontecendo afinal. David não os condenava. Não poderia se esperar menos após um ano que começara com atraso por conta do roubo do Chapéu Seletor, a morte de um aluno no Expresso e da antiga professora de Transfiguração, uma professora supostamente surtada, ataques de falcões e, agora, uma garota sequestrada em Hogsmeade – justamente para onde havia sido enviada, junto com todos os colegas, por segurança. No entanto, o professor de Astronomia se perguntava qual o propósito de tudo aquilo, no fim das contas. O tempo trataria de dizer – e revelar –, por certo.

Pediu licença com firmeza, mas do modo mais gentil que pôde, a alguns alunos que permaneciam no caminho entre ele e a nova entrada da Dedosdemel. Respondeu a alguns questionamentos com breves
"fiquem tranquilos, tudo será resolvido" enquanto passava pelos jovens. Quando, finalmente, passou pelo espaço onde antes jazia o vidro, pisando sobre os cacos do que fora o vidro, virou-se e, num movimento rápido, tomou a varinha e reparou o vidro, evitando, assim, que a razoável massa de alunos invadisse o interior da loja. Apenas uma ficara ali – a que, no caso, caíra por sobre o vidro. David guardou a varinha no bolso, ajeitou a longa capa negra e abaixou-se ao lado da pequena. Então lhe disse, estendendo-lhe a mão esquerda:

- Está ferida, senhorita?

Ainda antes que ela respondesse, ergueu os olhos na direção de onde estavam os colegas, que, por sua vez, ainda olhavam para a garota que caíra ali. Ali estavam a srta. Fuku, a srta. Qwysking e Ariel – atrás dele, algo como uma pequena nuvem de fumaça escura, da qual David imediatamente reconheceu a origem. Além deles, o diretor próximo à porta. Voltou-se novamente à aluna, tentando conter um sorriso, ainda que lhe estivesse sendo uma tarefa árdua. Sabia que não era o momento propício para manifestações de alegria – pelo que quer que fosse.



Off- ¹Post versão pocket, mas até que gostei u.u
*plofta

²Ficou feliz, Bia, não se preocupe =)
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Re: Dedosdemel

Post by Bia Oninawa »

Bia ainda estava analisando as expressões dos professores a sua frente quando ouviu alguém ao seu lado.

- Está ferida, senhorita?

Da onde, DIABOS, tinha saido esse novo elemento, sério, daqui pra frente teria que ficar mais atenta a tudo que estava acontecendo. Olhou em volta e viu a vitrine da loja reparada - Aaah, faz sentido, então ele tinha vindo dali .

-Ah, estou ótima, obrigada.- A menina aceitou a mão do professor e se levantou, sacudiu as vestes e passou a mão nervosamente pelo cabelo.

Mania idiota - Bia fez uma careta ao perceber q ainda tinha um caco de vidro no cabelo, sentiu um pequeno corte se abrir na testa e praguejou baixinho.

O mundo lhe parecia muito mais embaçado que o normal e quando levou a mão ao rosto, percebeu que perdera os óculos no meio da confusão, seria uma tarefa realmente dificil recuperá-los no meio daquela confusão de coisas sem forma. Não conseguiu conter um palavrão, mas ao perceber a reação dos presentes fez uma careta e sorriu maroto.

-Desculpe...?!

Sério, como consigo me meter nessas coisas? - A menina suspirou resignada e esperou a repreenção, que provavelmente viria em peso.
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Re: Dedosdemel

Post by Pri WP »

- Srta Primaver, encontrei imprevistos. A Srta Sophie Crawfort, nossa cara colega, perambulava pelos corredores do Castelo, embriagada. Tal cena deprimente deveria ser contida, portanto, levei-a para a Ala Hospitalar, onde, por acaso, apareceu o diretor para protagonizar uma confusão amorosa, cujos detalhes não valem a pena. Dignei-me ainda a informar o Sr Ruthven e o Sr Bergerson da nossa presença iminente aqui. Portanto, somente agora pude chegar. Olhou estupefata para a Mestra ao seu lado, não acreditou na metade das coisas que ela disse, porém seriam coisas que poderiam ser desmentidas facilmente. Afastou-se um pouco enquanto Zaphyra manuseava a varinha tentando descobrir algo oculto na loja. Achou ela arrogante em seu exibicionismo, segundo seu currículo ela não tinha conhecimentos avançados em artes das trevas mas algo estava errado ali e pelo visto ela sabia o que era.

O som da porta lhe chamou atenção entrando por ela vinha o Diretor Renan, olhou diretamente para ele bem fundo em seus olhos, talvez tivessem sido os eventos do dia que a deixara assim, mas a atitude quase inconsciente do Mestre ao pegar uma bala da cena de um crime a incomodou mais do que o comportamento da outra docente. De tão intrigada perdeu a pergunta do diretor o que logo a “prestativa” Zaphyra respondeu.

O patrono de Zaphyra providenciara que os demais professores chegassem sem demora. Sophie “a embriagada” entrou amparada por Ariel, gostou de como ele lhe cumprimentara pelo menos lhe demonstrou respeito ao contrário do grande floreio que fez para Zaphyra depois examinou a sala, ora murmurando, passando as mãos pela parede até dar seu veredicto em meio a uma nuvem negra que surgira da parede.


Não se preocupem com isso. Pode causar uma leve perturbação em seus pulmões, a princípio, mas não passa de um efeito colateral do desarme dessa magia. Primaver tossiu levemente e logo pegou algumas folhinhas estrategicamente guardadas em um de seus bolsos e esmigalhou perto do nariz, o que faria o efeito da fumaça passar e limpar o ar de seus pulmões. O que nos interessa aqui, senhores, é que isto se trata de um feitiço de confusão, adaptado com proteções de magia obscura. Mas é ainda mais relevante reiterar que tudo isso foi projetado para que fosse acionado a distância. Ou seja, nossa lista de suspeitos rende-se, agora, ao zero.”

Zero ouviu o diretor murmurar, ficou espantada que ele não tivesse ou não deixasse transparecer quem teria feito tudo isso, e o que mais lhe intrigava por que ver a ministra antes mesmo de se procurar pela garota desaparecida?

Temos que procurar... foi interrompida por um imenso estrondo a vitrine da loja se desfizera e uma aluna caiu dentro da loja. Por Merlin o mundo ficou doido? Pensou Primaver ao ver a menina caída no chão e a profusão de cacos de vidro que quase acertara também os mestres. Finalmente chegara quem ela esperava, Bergenson entrou na loja já reparando a vitrine e sorrindo gentilmente para a aluna. Ela levantou-se rapidamente deixando cair seus óculos olhando envergonhada para os professores.

-Ah, estou ótima, obrigada. -Desculpe...?!

Esta desculpada! disse sorrindo, se aproximando da menina. Tome acho que estes óculos são seus.
FORA DO AR!!!!
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