Casa dos Gritos

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Emmeline Lupin
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Re: Casa dos Gritos

Post by Emmeline Lupin »

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Fala

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Fala da Bru
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Off


Com tanta coisa que dissera nem dera tempo de Thom respondê-la. Tentou ficar de pé e conseguiu, foi subindo as escadas lentamente, quando perdeu as forças e caiu.
A dor em seus ferimentos nem se igualava àquela dor. A marca em seu ombro ardia intensamente. Chorava de dor.


- Thomas, acho que é melhor carregarmos ela lá pra cima... você me ajuda?
- ouvia a voz de Bru perguntando.

Emmeline logo sentiu seu corpo sendo levantado por Thomas e sua amiga ajudando-o nisso também. Emmeline arfava de dor. Mas felizmente a intensidade dela diminuía aos poucos.
Assim que entraram em um dos quartos Emmeline fora colocada em uma cama enquanto os outros se sentavam num sofá.

- Er... então Thomas, o que fez você vir dos EUA pra cá? - perguntava Bru, provavelmente querendo quebrar o gelo.

- Meu pai trabalha no Ministério de Magia americano, no Departamento de Relações Internacionais. Foi transferido para cá como represente do Ministério americano dentro do Ministério inglês. E assim, eu acabei transferido para Hogwarts. Creio que teria uma vida mais tranqüila em Durmstrang hein? - Thomas respondia, parecia se divertir com a idéia - E então, alguma idéia de como vamos fazer para voltar ao castelo?- perguntara Thomas.

Emmeline ainda arfava. Sua respiração estava entrecortada pela dor, que aos poucos estava aliviando. Ficar deitada a ajudara.
Se apoiando em seu braço direito. Emmeline se sentou e deu uma examinada em sua perna e tornozelo. Seu corte na perna era o pior, por isso se desequilibrara lá embaixo. Seu tonorzelo curou com Episkey, mas em sua coxa ele só serviu para estancar o sangramento.
"Já é alguma coisa. No castelo vou ter que ir a ala hospitalar. Como explicar isso?"

- Não poderemos ficar aqui até amanhecer. Porque a guarda caças acorda cedo. Ela nos veria saindo daqui. E o que ela diria se nos pegasse nesse estado? - dizia analisando a situação. - Humm...teremos que sair enquanto ainda for madrugada. Será que já fecharam a Torre de Astronomia? Poderíamos usar as vassouras e entrar por lá.

Mas só restaram duas vassouras. A que usara bateu no salgueiro. E se ela estivesse inteira Emmeline não gostaria de subir nela de novo. "Não acredito que enfeitiçaram aquela vassoura! Realmente alguém quer me ver morta!"

- O que vocês acham?



off- A questão é....vou ter que ir a sala do diretor...estou perdida ¬¬
Mas vou adorar a confusão!!! ^^

só volto a postar a noite!!!
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Re: Casa dos Gritos

Post by Thomas_Black »

- Não poderemos ficar aqui até amanhecer. Porque a guarda caças acorda cedo. Ela nos veria saindo daqui. E o que ela diria se nos pegasse nesse estado? Humm...teremos que sair enquanto ainda for madrugada. Será que já fecharam a Torre de Astronomia? Poderíamos usar as vassouras e entrar por lá. O que vocês acham? - Ponderou Emmeline meio que sentada na cama. Thomas foi forçado a admitir que ela provavelmente estava certa, certamente ele não conhecia os hábitos de ninguém no castelo já que este era seu primeiro ano.

- Eu concordo com você, mas o problema é que para isso precisamos ter certeza que os centauros não estarão vigiando a saída. E eu acho que sei como fazer isso. Esperem aqui um momento, eu já volto! - Disse Thomas, levantando-se do sofá e transformando-se novamente no coiote negro.

Dessa forma eu posso me esgueirar até a saída da passagem e olhar se os centauros desistiram ou não. Será fácil me esgueirar de volta para a passagem sem que eles me peguem caso ainda estejam lá, raciocinou Thomas enquanto corria sobre quatro patas de volta pela passagem que haviam cruzado.

Off: Gente, também volto a postar só de noite agora. Me mandem uma mp dizendo se os centauros estarão lá ou não ok? Até depois!
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Re: Casa dos Gritos

Post by Emmeline Lupin »

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Emmeline continuava ponderando sobre como conseguiriam entrar no castelo sem serem vistos. De qualquer forma, assim que entrassem no castelo Emmeline teria que procurar o diretor e explicar o que havia acontecido com ela. Emmeline vagava em seus pensamentos até que a voz de Thomas a despertou.

- Eu concordo com você, mas o problema é que para isso precisamos ter certeza que os centauros não estarão vigiando a saída. E eu acho que sei como fazer isso. Esperem aqui um momento, eu já volto!
- disse Thomas levantando do sofá.

- O que você pretende fazer?
- dissera enquanto se sentava direito na cama, mas ele nem ouvira já saíra apressado do quarto.
"Só espero que seja lá o que ele decidiu fazer que ele fique bem..."

Emmeline esperava ansiosa pela volta dele com notícias.

off - post mais pequenininho até hoje..huahauha
to com sono...mas não quero dormir ¬¬
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Re: Casa dos Gritos

Post by Thomas_Black »

Sobre quatro patas era muito mais fácil se locomover, muito mais rápido. Em menos de dois minutos Thomas conseguira ir até a entrada da passagem, verificar que por sorte todos os centauros haviam retornado à floresta, e voltar para a passagem, onde estava agora, correndo em direção ao quarto. Ok, escapamos dos centauros, agora só precisamos voltar para o castelo.

Thomas estava tão ansioso e apressado que ao voltar para o quarto ficou uns bons 30 segundos latindo para Bru e Emmeline antes de perceber que continuava em sua forma de coiote. Rapidamente retornou à forma humana.

- Vamos, a saída está liberada, os centauros desistiram. Precisamos dar um jeito de voltar ao castelo! - Disse Thomas, gesticulando para que as meninas o seguissem.

Off: Desculpa a demora gente, passei o fim de semana fora. =/
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Re: Casa dos Gritos

Post by Emmeline Lupin »

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A ansiedade de Emmeline aumentava a cada segundo. Se os centauros continuassem lá fora eles ficariam presos ali. Mas se saíssem e alguém os visse naquele estado certamente todos estariam em encrenca. Não que não estivessem. Ter saído do castelo quando as ordens era par ir ao dormitório, já sognificava uma boa detenção. Mas entrar na floresta proibida. Será que o diretor vai acreditar? Se bem que comigo nesse estado e com essa marca fica difícil de se questionar...

Foi trazida de seus devaneios por sons de patas subindo para o quarto rapidamente. Ele havia se transformado em animago e agora estava latindo para elas. Emmeline não pôde evitar que um sorriso escapasse.
Quando ele percebeu o que estava fazendo rapidamente retornou a forma humana.


- Vamos, a saída está liberada, os centauros desistiram. Precisamos dar um jeito de voltar ao castelo! - ele dizia gesticulando.

- Ainda bem. Achei que teríamos problemas.
- dizia aliviada.

Levantando-se ainda que dolorida Emmeline segue Thomas acompanhada de Bru.

- Como vamos fazer? Usar as vassouras?
- Emmeline dizia receosa. Sua última subida na vassoura não havia sido uma experiência muito boa.



off - Não se preocupe...todos sumimos um pouco nesse fim de semana ^^
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Re: Casa dos Gritos

Post by Thomas_Black »

- Ainda bem. Achei que teríamos problemas. - Disse Emmeline, levantando-se da cama com um pouco de dificuldade.

Thomas guiou o caminho de volta até a passagem, seguido de perto por Emmeline e Bru. Estava se segurando para não andar depressa como queria, sabia que as duas meninas haviam se machucado bastante e provavelmente ainda sentiam dores.

- Como vamos fazer? Usar as vassouras? - Perguntou Emmeline enquanto andavam cuidadosamente pelo túnel que os levaria de volta aos jardins de Hogwarts.

- Acho que é nossa melhor opção, usar as vassouras e voar até uma das torres do castelo. Vi que pelo menos duas das vassouras que usamos continuam lá, perto do Salgueiro. Eu posso dar carona a uma de vocês, não é problema. - Disse Thomas, parando finalmente ao fim do túnel. Agora era só abrir a passagem e em poucos passos estariam novamente nos Jardins de Hogwarts.

Off: Pronto. Agora o próximo já posta nos Jardins. Finalmente vamos voltar ao castelo... rs
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Re: Casa dos Gritos

Post by David Bergerson »

Por motivos óbvios, David não se surpreendeu quando a Sra. Whollf adentrou o salão e subitamente confessou tudo. O momento da 'surpresa' de saber que a mulher era a responsável por tudo o que acontecera recentemente na escola – e no expresso – havia sido há pouco, quando a encontrara nos corredores. A única coisa que o incomodava era o fato de que ela havia simplesmente contado, sem hesitar, e parecia arrependida do que fizera. Antes, porém, que ele começasse a raciocinar sobre isso, Ariel levantou-se e imediatamente, em tom ainda mais arrogante que o de costume, exigiu que lhe pedissem desculpas. David optou por ignorar a posição do outro – por ora. Não era o momento para criar conflitos, por mais que, talvez, isso pudesse lhe ser útil.

Quando finalmente o diretor se pronunciou, com voz um tanto quanto fraca, mas firme, e ajeitando a bibliotecária nos braços, ordenou que todos fossem à Casa dos Gritos em busca do chapéu – como Ruthven acabara de sugerir. David não hesitou em sair imediatamente, acompanhando Meig@ e os demais professores, enquanto o Sr. Skulli levava a italiana ferida para a ala hospitalar. O clima entre os mestres não era, obviamente, nada amigável. David caminhou praticamente calado – e alerta – durante todo o percurso até a entrada da passagem para a Casa dos Gritos. O salgueiro já estava imóvel. Tudo preparado...

Passaram por debaixo das grossas raízes da árvore, logo adentrando o corredor subterrâneo que levava ao local onde a mestra de Poções escondera o chapéu seletor. David perdeu-se em seus pensamentos durante uma boa parte do trajeto. Há quanto tempo não punha os pés ali... O caminho lhe trazia recordações de tempos memoráveis e ao mesmo tempo assombrosos. Sim, fora ali que Leyb deixara o escudo naquela noite. Não poderia esquecer jamais. A recordação de como conseguira o escudo prateado fez com que se lembrasse de outro objeto – a espada. E, por consequência, de Daniel. Quebrou o silêncio para se dirigir a Meig@:


- Sra. Whollf, por acaso, meu sob... o aluno que raptou nos corredores quando nos encontramos está bem? Ele também está ?

Tentou ignorar o fato de que quase revelara diante de todos que Daniel era seu sobrinho, mantendo os olhos fitos na mulher quase que inquisitoriamente. Ela limitou-se a concordar com a cabeça. Estava visivelmente aflita. Perturbada. Estranho... Não se recordava de a professora ter inclinações a atitudes fora do comum desde que a conhecera no ano anterior. Enfim, pensaria nisso depois. Ou talvez não. Quando já estavam próximos do acesso à casa, o bruxo aproximou-se de Meig@ e sussurou-lhe algo aos ouvidos, algo que só ela poderia ouvir. A mulher parou, encarando-o. David esboçou um sorriso com o canto dos lábios e continuou o caminho...

Finalmente chegaram ao fim do túnel, logo subindo pelo buraco e adentrando a casa, sombria, como sempre, mas dessa vez um tanto quando além do normal. Logo que acenderam as varinhas, ao contrário do que talvez pudessem imaginar, encontraram o chapéu seletor logo de cara, colocado sobre um dos móveis velhos e empoeirados da sala. Tão simples... Daniel também estava ali, encostado à parede caindo aos pedaços, com boca, braços e pernas amarrados. E, ao lado dele, jogada como um objeto qualquer, a espada, da qual David só desviou o olhar para se dirigir ao sobrinho, colocando-se de joelhos diante dele. Antes de desamarrá-lo, notou que o garoto balançava a cabeça, agitado, e tinha nos olhos uma expressão estranha. Parecia querer dizer algo.


- Você está bem? - perguntou-lhe, já desviando os olhos novamente para o objeto prateado ao lado do garoto, quase como se fosse atraído por ele. Um erro que poderia ser fatal...




Off- tan tan tan tan... ~hoho
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Re: Casa dos Gritos

Post by Rah ~ »

  • Sabe aquela sensação que dá na boca do estomago que faz você achar que um vira –tempo poderia ser seu melhor amigo naquela tal ocasião? Pois bem, era essa a sensação na qual Sophie Crawfort estava nesse exato momento. Não que suas acusações contra o professor Ariel estavam erradas, muito pelo contrario, mas não precisaria ter jogado isso na cara de toda Hogwarts se não achasse que ele fosse o grande causador daquele tumulto todo.

    Ela permaneceu em silencio enquanto via o verdadeiro culpado se pronunciar e todo aquele circo finalmente “acabar”. Não havia expressão alguma em sua face, nada que pudesse dar alguma pista do que realmente estava sentindo, e não era algo nada bom.

    Caminhou lentamente até o Salgueiro lutador e em seguida para a casa dos gritos, sem ao menos olhar para cara de nenhum professor, principalmente, Ariel. Não iria se desculpar , de forma alguma, talvez passo dos limites atacando-o por trás, mas mesmo assim, isso não mudava o fato do seu passado o condená-lo pelos crimes do presente, mesmo sendo inocente, isso sempre o seguirá pelo resto da vida, pois sempre será visto como alguém que nunca poderá confiar.

    Era meio irônico o modo em como Sophie pensava em relação a todos esses acontecimentos, afinal, nunca fora uma pessoa “correta” ao ver do Ministério da Magia, e estava fazendo o mesmo com Ariel, será?


    “...Em termos de magia negra, todos vocês são meros juvenis...”

    - Ta certo...


    Falou para si mesma em um tom de sarcasmo ao mesmo tempo em que pensava no ocorrido e adentrava a sombria casa mal cuidada. A madeira rangia em cada passo que se dava ali dentro, e parecia que aquilo tudo iria desmoronar a qualquer momento. Não prestou muita atenção no garoto Grifinória que acabara de ser resgatado.Sophie estava tão pensante que parecia mais uma morta-viva.

OFF: POST LIXÃO SEM TEMPO SÓ PRA O POVO DESCOISAR UU'
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Renan
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Re: Casa dos Gritos

Post by Renan »

  • Renan olhou pra trás, tão logo cruzou as portas de carvalho do saguão de entrada. Acima dele, numa daquelas luzes acesas do primeiro andar, ele havia deixado Stella. Era como se ele pudesse olhar através da janela do Hospital, contemplar a moça descansando sob os lençóis imaculadamente brancos de um dos leitos.

    Guardou no bolso da calça a ampola cujo conteúdo havia sorvido assim que deitou a bruxa italiana na cama da enfermaria. Fora fácil encontrar o frasquinho que queria, por mais zureta que estivesse: Gabriella não mudara nem sequer uma caneta de lugar desde que substituíra o diretor como encarregado da Ala Hospitalar.

    Depois de tomar a poção reenergizante, já mais disposto, ministrara mais dois ou três encantos sobre a ferida de Stella. Jazeu sobre ela o olhar mais carinhoso que pudera, mas também o mais cheio de remorso. Renan se havia distraído no momento mais impróprio possível – e isso o fazia em parte culpado pelo desastre.

    Com uma olhada para o lado, percebera o corpo inerte – mas então tratado – de Katerina Blazek. Despedira-se dela com um curvar solene do corpo, muito embora a bruxa estivesse desacordada. Mas foi com um beijo que se despedira de Fiori. E, de algum modo, gostaria que ela se lembrasse daquilo em sua inconsciência.

    O Diretor então contemplou o gramado à sua frente. Uma chuva fina lhe caía sobre o rosto e encharcava o cabelo desgrenhado. Apesar de relativamente mais forte agora, ele ainda necessitava desesperadamente de descanso. Pois então respirou muito fundo quando se concentrou o máximo que pôde para desativar temporariamente o feitiço anti-aparatação à sua volta. Mais um minuto para se imaginar em seu destino e, então, madeira podre rangeu sob seus pés.

    Depois de o vortex desaparecer, ainda tonto Renan desceu as escadas para o andar inferior da Casa dos Gritos, de onde via luzes cortando a penumbra. Lá encontrou todos os colegas professores e Meig@, e definitivamente não estava muito feliz por encará-los mais uma vez naquele longo e infindável dia. Em mudez eterna, desprezou qualquer olhar em sua direção, pois nada mais o separaria do objeto que avistava. Finalmente estava ali! O Chapéu! Era quase inacreditável vê-lo tão... quieto.

    Apesar de qualquer situação como aquela em que se encontravam ser naturalmente tensa, havia algo mais naquela casa. Algo mais de errado. Ele olhou ao redor, tentando sentir qualquer tipo de presença estranha, mas o máximo que conseguiu foi detectar a alteração de Ariel. Os professores todos haviam ficado atrás de si quando ele se aproximou do móvel sobre o qual jazia o Chapéu Seletor. Ao seu lado, viu Bergerson amparando um dos gêmeos Feather, Daniel.

    Aquilo definitivamente estava fora do normal. Olhou pro alto, desconfiado, e bastou o diretor iluminar sua própria varinha para que um disparo próximo derrubasse um terço da casa sobre eles.
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Re: Casa dos Gritos

Post by Gui M. »

É uma cilada, Bino.


  • Acompanhou o pequeno contingente dos professores que dirigiam – se para a famigerada Casa dos Gritos, feita provisoriamente como esconderijo do chapéu roubado e cativeiro improvisado para o aluno que fora raptado em plenos corredores de Hogwarts. Nada muito original, pensou consigo mesmo. A revelação inesperada da verdadeira culpada beirou os limites da comicidade: em uma pressão esmagadora por parte do restante dos mestres, a verdade fluiu liquidamente pelas palavras de Meig@ Woodcroft, a qual desesperadamente atribui os crimes ao seu estado de espírito nada sólido.

    Ainda não fazia a menor ideia de qual seria o destino da professora lupina; talvez, quem sabe, Azkaban. Seria muita sorte se ela conseguisse passar com vida pela prisão com mais de algumas poucas horas. De qualquer forma, sabia que ela era apenas um peão manipulado em uma grande tabuleiro de influências, o que ficou claro na obsessão pelo declínio da escola outrora mais segura de todas. Ou poderia Ariel estar delirando?

    O fato era que, o corpo docente, talvez o mais excêntrico de todos que ali já haviam passado – com gloriosas e estranhas presenças de professores – assassinos, pássaros e pervertidos – entrava em um clima de guerra declarado. O mestre de DCAT caminhou calado todo o trajeto, transparecendo tranquilidade com um semblante enganador que escondia os seus verdadeiros sentimentos de represália para a incômoda situação que ocorrera ainda a poucos minutos dentro do castelo. Sua permanência na cadeira que ministrava ainda era incerta; mas os seus desejos continuavam os mesmos, independentemente de estar fora do âmbito escolar – ocasião esta que poderia deteriorar ainda mais a situação.

    Enfim, já era possível avistar o lar. O caminho até o esconderijo fora forçado e previsivelmente tenso. Poderia jurar que todos estavam prontos para matarem - se uns aos outros... ou só matar Ariel mesmo. O ranger estridente da madeira frouxa e desgastada era a sinfonia que compunha o ambiente, casando perfeitamente com a escuridão habitual da casa. Lindo. Uma verdadeira obra de arte inestimável.

    Vendo aquilo que conseguia enxergar na profunda penumbra, os seus olhos foram instintivamente desviados para uma luminescência prateada que recaía sobre um cômodo ao longe dos aposentos; o brilho era fortemente hipnotizante mas logo percebeu a companhia ao seu lado. O garoto Feather, o então aluno sequestrado, jazia amarrado à um canto, trazendo consigo uma expressão de profundo temor e agitação. Talvez fossem necessários trabalhos intensos de oclumência para que as lembranças desse trauma pudessem ser esquecidas...

    Gradativamente, uma força externa não - identificada assolou o corpo de Ariel de uma forma estranhamente perturbadora. A escuridão presente no local, aliada aos soar das notas dos pisos rangendo com as batidas dos passos inquietos o trouxe a uma experiência sensorial, no mínimo, psicódelica. Sentiu – se, na melhor das hipóteses... em casa. A respiração pausou, o corpo ficou mais leve e, juntando – se a isso, somou – se uma vertigem alucinógena. Poderia se elevar a um prazer incomparável que o consumia. Foi então que entendeu o recado... havia algo muito perigoso se aproximando.

    A luz veio para iluminar – como refletores de um grande espetáculo focalizando o ator principal – para dar as boas – vindas ao caos. Servindo como opening act da noite, um feitiço devastador trouxe grande parte da estrutura abaixo, no exato momento em que seus olhos ainda tentavam se acostumar com a luz proveniente da varinha de algum dos professores. Levantou os braços até a cabeça, em uma atitude tipicamente trouxa, para tentar proteger – se do teto que desabava. Por sorte, apenas fora revestido com um manto de pó.

    Ao voltar – se para os destroços, entre os quais se encontravam os professores, pressentiu uma brisa congelante passar pelo seu corpo, já anunciando a chagada do inesperado. Cortinas formaram – se em uma posição estratégica, cercando os mestres de Hogwarts. Eles estavam ali. E, em um momento de rapidez atômica, todos aparataram, de varinhas em punho e sádicos sorrisos nos rostos. Os cavaleiros das trevas traziam o horror novamente.

    Não houve tempo para pensar. Feitiços voavam por todos os lados, conforme a estrutura da antiga casa não – assombrada caía aos poucos. Uma armadilha bem realizada, tinha que concordar. Deveriam ter prestado mais atenção no garoto... o ignoraram fatalmente. Sabia que aqueles que o atacavam não estavam ali por apenas diversão. Eles tinham sede de sangue e ansiavam por se alimentarem dos corpos pútridos de suas possíveis vítimas. Ariel, sabia bem disso. Precisava agir.

    Um obstáculo. Em seu caminho, um legítimo mago das trevas. Não teve outra escolha, a não ser, participar do jogo.


    - Avada Kedrava!

    Um jorro de luz verde e um corpo ao chão. Um brinde aos velhos tempos. Ariel, mais do que nunca, sentia – se Ariel novamente. Todo o ódio acumulado pela humilhação pública no Salão Principal contribuíram para o seu contra – ataque inescrupuloso. E, com aquele famoso ditado bélico em mente, estava no momento de partir para a verdadeira emoção.

    “Fogo contra fogo.”
. Come into the light
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David Bergerson
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Re: Casa dos Gritos

Post by David Bergerson »

Havia algo tenebroso no ar, de fato. Mas David se permitiu ignorar isso por alguns segundos, apenas para encarar o objeto que há tanto buscava – um deles, na verdade. Mal se deu conta quando o diretor surgiu silenciosamente do nada e se colocou ao seu lado, observando, tão fixamente quanto ele observava a espada, o chapéu seletor, que jazia inerte sobre o móvel empoeirado. Erros... E quando a atmosfera sombria sentiu-se ampliar no lugar, já era tarde demais. De repente, um estrondo.

Numa fração de segundo, boa parte do forro despencou sobre eles. Numa ação rápida, instintiva, o professor de Astronomia lançou-se sobre o garoto ainda amarrado diante de si, eventualmente protegendo-o de qualquer possível impacto. E teve sucesso. No entanto, uma parte da madeira que caiu desajeitadamente sobre suas costas fez com que precisasse ter um esforço enorme para não perder os sentidos de vez – não era como se já não tivesse sido estuporado e atirado por uma janela há menos de duas horas atrás. Com esforço ainda maior – e ainda sem saber exatamente como e por que aquilo acontecera – empurrou a madeira podre e empoeirada de sobre si, logo colocando-se quase deitado ao lado do garoto – intacto.

Não teve tempo sequer para refletir. Antes mesmo que perguntasse o que havia ou se estavam todos bem, uma rajada de luz verde atravessou a sala já despedaçada, atingindo um homem – que David logo pôde identificar – que caiu imediatamente ao chão. Morto. O autor do disparo, Ariel. Estavam sendo covardemente atacados, atitude típica daqueles tipos. O mestre de astronomia, no entanto, sabia que não podia ficar ali parado. Não poderia cometer o mesmo erro novamente. Mas, antes, precisava tirar Daniel dali – não sem que o garoto levasse algo.

A espada desaparecera debaixo dos escombros da parte da casa que havia despencado. Não podia deixá-la à mercê dos bruxos das trevas, não daqueles. Seria arriscado demais deixá-los a encontrarem, ainda que a princípio ignorassem o fato de ela não ser uma espada comum. Por isso, resolveu não perder tempo, fazendo logo um gesto rápido com a varinha:


- Accio!

Instantaneamente, o objeto prateado despontou no meio dos escombros. David sabia que finalmente o teria, ainda que momentaneamente, em suas mãos. Ou nem tanto. Ao contrário do que esperava, o objeto avançou com velocidade pouco comum em sua direção, não a diminuindo ao se aproximar. Surpreso, o bruxo apenas moveu-se alguns centímetros para o lado, mas já evitando o que poderia ser pior – a espada lhe atingiu de raspão ao lado esquerdo do peito, chegando a rasgar as vestes e a pele superficialmente, e fincou-se na parede atrás dele. David sequer virou-se para vê-la. Permaneceu estático, como se tivesse acabado de ver um fantasma, ou algo terrivelmente assustador. Murmurou para si mesmo:

- Não pode ser... A não ser que...

Teve seus pensamentos interrompidos ao ver surgir diante de si um dos agressores. Lembrou-se de Daniel. Com um rápido Imobbilus, paralisou o oponente por tempo que julgou suficiente para tirar o garoto da casa – ou assim esperava. Tomou a espada que estava presa à parede e a entregou a Daniel, que pareceu um tanto quanto surpreso com a atitude do professor. David disse-lhe logo:

- Pegue, corra para o corredor e imediatamente para o castelo; não saia de lá. Se por acaso precisar se defender... deles - desviou os olhos momentaneamente para o embate que se sucedia diante deles, e então voltou-os na direção do garoto - use a espada, não a varinha. Entendeu? Use a espada. Agora vá!

Caminhou, a varinha em punho, dando cobertura ao garoto até o buraco que dava para o corredor subterrâneo. Fez com que ele descesse, mas não pôde esperar para vê-lo ir de fato. Subitamente, sentiu um forte impacto na boca do estômago, tão ou mais forte quanto o que sentira no corredor do sétimo andar. Sequer viu o bruxo que o atingira, oculto nas sombras. Foi arremessado no mesmo instante, chegando a atravessar e despedaçar a parede atrás de si, e caindo por sobre os escombros. O montante de poeira, além da dor espalhada pelo corpo e do sangue que lhe escorria novamente da boca e do nariz por conta do impacto, dificultavam sua respiração, agora extremamente ofegante, fazendo com que quase perdesse de vez os sentidos. E, ao menos por alguns preciosos segundos, não tinha mais forças para se levantar dali...
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Re: Casa dos Gritos

Post by Daniel Feather WP »

Quando Daniel acordou, já estava amarrado. Não demorou muito para ele reconhecer em que lugar estava, a casa dos gritos. Obviamente, pois aquele lugar fazia o garoto se lembrar de tudo o que havia acontecido a quase dois anos atrás, era impossível que não lembrasse. Ele tentou se levantar, mas até suas pernas estavam amarradas, e com isso ele caiu de lado no chão. E foi então que ele viu que a espada estava ali, bem ao lado. Alguém tinha descoberto e tirado de dentro de sua capa.

De repente, ele viu um par de sapatos parando bem diante dele. Ergueu os olhos, e ainda deitado de lado onde estava, viu um homem vestido com roupas negras. Não podia ver o seu rosto, pois estava escondido na escuridão. Somente ouviu quando ele falou, com uma voz grossa e um tanto macabra:

- Bela espada, garoto. Não acha que é um brinquedo muito perigoso para ficar carregando por aí?

- Deixe o garoto... por enquanto. Estão vindo. Preparem-se. - disse um outro homem, mas Daniel não conseguiu ve-lo, só ouviu a sua voz.

O homem que estava na frente de Daniel se abaixou e o colocou sentado, apertando os braços do garoto com força um pouco exagerada. Depois eles desapareceram nas sombras, e logo Daniel viu algumas luzes aparecendo pela entrada que vinha do túnel; eram os professores, inclusive a sra. Whollf. Ele não sabia bem, mas estava certo que aquilo era uma espécie de armadilha. Só então viu que o chapéu seletor estava ao seu lado, mas quieto, esquisito. Quando os professores se aproximaram, com as varinhas acesas, Daniel tentou avisá-los, fazendo gestos com a cabeça e mexendo as mãos e as pernas. Mas eles não entenderam o que ele estava querendo dizer.

O sr. Bergerson se aproximou dele e perguntou se estava bem. Daniel tentou avisa-lo, mas o professor pareceu atraído pela espada, que estava ao lado. O sr. Skulli também se aproximou, e ficou olhando para o chapéu seletor. E de repente, como Daniel já estava esperando, algo aconteceu. Uma parte do teto desabou e caiu em cima deles. O sr. Bergerson pulou em cima de Daniel para protegê-lo, mas um pedaço de madeira caiu nas costas do professor. Ele tirou a madeira e desamarrou Daniel, mas logo uma batalha começou ali dentro da casa, os professores contra os sujeitos estranhos.

David levantou e Daniel também, e então o professor conjurou a espada do meio dos escombros, como se ele soubesse algo dela. Mas a espada "voou" com velocidade na direção do professor, e quase o atingiu no peito, o que fez Daniel lembrar ainda mais do que acontecera. Se tivesse acontecido de novo, Daniel não ia conseguir superar o trauma. Ele nem ouviu quando o professor murmurou alguma coisa para si mesmo. Ele só "acordou" do susto quando David disse:

- Pegue, corra para o corredor e imediatamente para o castelo; não saia de lá. Se por acaso precisar se defender... deles use a espada, não a varinha. Entendeu? Use a espada. Agora vá!

Daniel apenas balançou a cabeça, pois estava atordoado com aquilo tudo e ainda não entendia bem o que estava acontecendo ali. Tomou a espada das mãos do professor e começou a andar na direção da saída, com David protegendo-o na frente. Mas quando ele desceu, ainda duvidoso, viu o sr. Bergerson ser atingido por algo forte, sendo arremessado contra uma das paredes da casa. Por instito, Daniel subiu de volta e correu na direção do professor, que estava sangrando e com respiração pesada. Então disse, ainda com a espada na mão, e de costas para tudo mais que acontecia na casa, inclusive para o bruxo que David tinha paralisado por uns minutos:

- Professor! O senhor está bem?
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Contagem inversa:
1

*Ainda não acabou...*

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Yes, we're twins u.u
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Pri WP
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Re: Casa dos Gritos

Post by Pri WP »

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Narração
Fala
Pensamentos
Fala de Outros Personagens
Off:
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  • Como a traição era algo horrível, Primaver não se sentia bem com tudo o que estava acontecendo como a Meig@ poderia fazer isso. Não poderia ter feito sozinha, provavelmente havia muito mais nisso do que simplesmente a solidão da mestra de poções, com o coração batendo a mil seguiu os outros professores pela noite que parecia achar graça do sentimento que os rondava o clima devia estar frio, congelante e tempestuoso.

    O túnel que se dirigia ao salgueiro lutador era muito longo e estreito fazendo com que eles andassem em fila, Primaver sentiu que deveria ficar ao lado de Meig@, levou para o lado pessoal a traição dela que Primaver sentia ser mais do que uma amiga, uma parenta distante mais querida talvez.

    Primaver queria muito acreditar que ela não tinha feito por mal, mas ao chegar perto da casa dos gritos e ver o pobre Daniel amarrado e assustado acabou com essa esperança ínfima de que isso poderia ser verdade. David bem apressado foi socorrer o aluno ele nós olhava alarmado, pelo que esse menino passou? Pensava ao ver ele sendo desamarrado.

    Dor, Confusão, Agonia, tentou se levantar mas os arranhões em sua cabeça, braços e costas. Graças aos céus ela conseguirá permanecer com a varinha a mão, fazendo um feitiço simples Primaver levitou os destroços que pelo visto eram do telhado. Na sua frente jazia um corpo morto procurou com os olhos e viu vários vultos duelando, congelou ao ver o pequeno Daniel com uma espada na mão se pondo entre o Professor David e o bruxo das trevas escondido entre as vigas caídas.


    Estupefaça Gritou Primaver que logo em seguida se levantou indo até ele conjurou grossas cordas e algemas para prendê-lo. Apressou-se a socorrer Daniel que estava ao lado do professor estuporado.

    Enervate! Disse sem se preocupar com David seu foco agora era proteger a criança. Venha até aqui Daniel. Murmurou vários feitiços de proteção e cura.

    Ande logo! volte pelo túnel já te alcançamos! Mandou Daniel ir embora sendo dura mas com o coração na mão pelo menino que lembrava tanto ela mesma, sofrendo desde pequena por causa das trevas.
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Rah ~
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Re: Casa dos Gritos

Post by Rah ~ »

  • Aqueles últimos anos para Sophie não tinha sido, digamos, fáceis. O Ministério da Magia estava em seu pé, de olho em todos seus passos, e isso de forma alguma era algo bom. Na maioria das vezes tinha pesadelos com monstros e sombras percorrendo becos sombrios e desertos, definitivamente Sophie não tinha muitos motivos para ficar alegre, ainda mais por causa dos últimos acontecimentos que envolvia Hogwarts.

    Ainda estava pensativa e meio fora de si. Observava o professor de Astronomia conversar alguma coisa com o aluno grifinório, quando sentiu algo estranho dentro de sua mente, algo dentro dela dizia que algo ruim ia acontecer. Premonição? Quem dera...

    Quase que imediatamente um barulho invadiu o local, como se uma bomba derrepente estourasse do andar de cima, fazendo todo o “teto” cair sobre os professores, inclusive Sophie. Tudo foi tão rápido que não deu tempo de pegar a varinha ou correr, apenas colocou a mão sobre a cabeça em um movimento involuntário de se proteger. Sem perceber do que acontecia em sua volta sentiu novamente aquela onda de poder, algo que sempre sentia por causa do colar, mas nunca quis pesquisar suas origens, talvez por medo quem sabe.

    Sem notar um grande pedaço de madeira vinha em sua direção, mas logo mudou o rumo, dando a impressão que uma barreira invisível a protegera. Sabia que fora o colar e por isso não se impressionara. Quando finalmente teve tempo de olhar em volta escutou berros e luzes voando em várias direções. Quando se deu conta, havia ali, vários bruxos das trevas, disparando feitiços de todos os lados possíveis e imagináveis.

    Rapidamente tirou a varinha das vestes e jogando uma mesinha que estava próxima no chão, a transformando em uma espécie de escudo começou a identificar os agressores.


    -Avis... – Após dizer o feitiço, conjurou vários pequenos pássaros que voaram em direção aos agressores, bicando-os e os atrapalhando.- Confringo...

    O segundo feitiço não foi tão agradável quanto o anterior, infelizmente foi mais sangrento e desagradável, pelo menos a um dos bruxos das trevas no qual estava mais próximo a Sophie. Confringo....um feitiço que é bem útil, mas igualmente perigoso comparando com o Avada Kedavra, pois qualquer coisa que tem contato com esse feitiço explode, ainda mais tendo seu poder aumentado por um colar mágico e pela raiva de uma mulher.

    Não foi uma cena nada prazerosa de se ver. O bruxo explodiu e seus restos voarão em partes que Sophie não acompanhou, pois estava tão fria e concentrada como nunca estivera antes. Era uma cena um tanto assustadora. Havia sangue em todo canto e até em uma parte do rosto da professora de Transfiguração. Depois daquilo o ministério iria ou agradecê-la ou infernizá-la de vez.

    Seus olhos amostravam uma áurea estranha e vazia, um pouco macabra também. Seu colar vermelho rubi , agora estava em um tom verde vivo de uma bela esmeralda. Ela continuava aérea, após o assassinato do bruxo das trevas parou para ver se o resto dos seus colegas estavam vivos ainda, soltou um meio sorriso ao ver um corpo de um dos bruxos nochão, recém morto por Ariel...
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Renan
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Re: Casa dos Gritos

Post by Renan »

  • A movimentação era tão intensa quanto era possível ser. No instante em que parte do andar superior desabou em cima do grupo ali presente, o estranhamento que Renan sentira ao adentrar a Casa dos Gritos ganhou forma mais real do que ele gostaria. Era uma emboscada: eles só estavam esperando pela chegada do Diretor.

    Os bruxos das trevas foram ágeis; por sorte Renan não foi atingido por uma maldição, pois fora antes derrubado por um pedaço pesado de madeira. Ao menos não ficara ferido, não tanto quanto Bergerson – que desaparecera aos tropeços na escuridão, protegendo o jovem Feather. À curta distância, vislumbrou de novo o brilho prateado da espada que o menino segurava. Lembrara-se dela, por fim, e de sua história...

    Agradecendo mentalmente por ter bebido o revigorante enquanto no Castelo, rapidamente desvencilhou-se dos destroços podres e dos pensamentos-para-mais-tarde e pegou o Chapéu Seletor pela ponta antes de levantar-se num salto, bem a tempo de esquivar-se de um feixe de luz vermelha. Cambaleou um pouco antes de firmar os pés no chão – afinal, o revigorante não era um milagre – mas, de esguelha, encontrou-o! Girou nos calcanhares e cortou o ar com a varinha pra em um milésimo de segundo transfigurar algumas tábuas em longas estacas que dispararam direto para o bruxo encapuzado.

    O cheiro de sangue que impregnou o ambiente e o urro de dor dispensavam explicações, mas não só o oponente do ex-curandeiro havia tombado. Percebeu um clarão verde a alguns passos atrás de si e um corpo sendo rasgado à sua direita. Não olhou para os lados e seguiu pelo caminho que Bergerson trilhara. Passou ao lado do corpo que abatera, estacado no chão pelas juntas dos braços. Havia, também, uma estaca cravada na barriga e mais uma, no chão, manchada dos fluidos do que era antes um olho esquerdo. A visão era perturbadora, de certo modo, mas Renan não hesitou em se abaixar para capturar a varinha do bruxo que já nem gritava.

    Segurando a varinha roubada junto com o chapéu, o diretor ergueu-se para conjurar um escudo às suas costas e seguiu em direção às luzes de um duelo a sua frente. Aparentemente, havia muitos nocauteados, mas Renan ainda pôde estuporar um encapuzado que estava prestes a atacar a professora Primaver pelas costas. Respirou bem fundo para reunir energias e, ao se aproximar dela, percebeu que amparava o mestre de Astronomia e instruía Feather a fugir pela passagem que levava ao salgueiro lutador. O aluno estava pronto para partir, a lâmina brilhando em sua mão.

    Abaixado junto ao pequeno grupo, optou por sussurrar-lhes.

    “David”, principiou com a voz cansada; a poção tomada não compensara nem três meras descargas razoavelmente fracas de magia. “Proteja o garoto e só. Não o abandone! Se possível, siga com ele pela passagem!”

    “Primaver, você também. Vá com eles por favor. Eu, Sophie e Ariel derrubamos uns três. Não deve –”


    As palavras foram abruptamente interrompidas pelo desabar de mais uma parte do andar superior, logo seguido por um sonoro estalo. No mesmo segundo, Ariel e Sophie recuavam para onde Renan estava com os outros professores. Aparentemente, os inimigos haviam sido atingidos pelo novo dano causado àquela casa.

    Alguns segundos de silêncio. O diretor quase se levantou, mas, além de não ter conseguido se equilibrar, uma sombra avançou velozmente sobre Sophie e arrancou-lhe o colar então esmeralda do pescoço. Novos estalos e um baque surdo. Todos os bruxos das trevas se haviam ido feito fumaça enquanto Sophie jazia inconsciente no chão.

    O mestre de História contemplou a cena atônito, sem saber se devia ou não dizer alguma coisa, quanto mais adiantar-se para socorrer a professora derrotada, tanta era sua confusão. Mesmo assim, o mago pôde ligar o desabamento de destroços sobre os inimigos daquela noite à primeira desaparatação que percebera, subseqüentemente. Do exercício de lógica concluiu apenas uma verdade: nunca mais veria Meig@ Whollf, fugida depois de um último ato supostamente heróico.


    OFF
     \o/
     Tá, pode estar descoisado mas eu até que gostei...
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David Bergerson
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Re: Casa dos Gritos

Post by David Bergerson »

David quase chegou a perder totalmente os sentidos. Quase. Teria desfalecido se não fossem as luzes que podia ver, ainda que com a vista embaçada, os estrondos nada agradáveis da batalha que se sucedia, os quais irrompiam em seus ouvidos, e, principalmente, a figura do garoto que surgiu diante de seus olhos pouco depois – Daniel havia voltado. Esforçou-se para focalizar o aluno ao ouvir sua voz tipicamente juvenil perguntando se estava bem.

Tentou levantar-se, mas em vão. Tentou mandar que o garoto saísse logo dali, que fosse de uma vez para o castelo, onde estaria – a princípio – seguro, ele e a espada, que ainda segurava nas mãos. Porém, quase se afogou com o sangue que lhe escorria pela boca. Precisava fazer algo para proteger o aluno, o que quer que fosse, mas sequer conseguia organizar o próprio corpo a ponto de poder mover um músculo que fosse. Não poderia deixar que tudo acabasse ali, não naquele momento, não antes de se certificar de algo que lhe ocorrera no momento em que fora praticamente atacado pela espada. Sim, havia algo estranho naquilo, e precisava descobrir o que era. Iria descobrir.

O sentimento fez com que ao menos pudesse manter-se acordado. No entanto, ao que uma nova figura se aproximou, logo lançando-lhe um feitiço revigorante, David sentiu suas forças voltarem ao corpo, ainda que não totalmente. Levantou-se já com muito menos esforço, logo identificando a imagem da srta. Fuku, que agora dispendia a Daniel alguns feitiços de proteção. Em seguida, ela ordenou que ele saísse pelo túnel, e David apenas concordou com a cabeça ao que o garoto o encarou. Porém, antes mesmo que o jovem desse um passo, o diretor, após ter estuporado o bruxo até há pouco imobilizado – e que teria atacado a mestra de Herbologia pelas costas sem que o próprio David percebesse – se aproximou, abaixando-se junto a eles, e dizendo, praticamente num sussurro:


- David, proteja o garoto e só. Não o abandone! Se possível, siga com ele pela passagem!

Limitou-se a concordar com a cabeça, já pronto para partir com o garoto enquanto o sr. Skulli pedia a Primaver que fosse com eles. Contudo, o diretor teve sua fala interrompida por uma nova parte do assoalho que despencou, parecendo ter atingido os inimigos – ou o que restara deles. Outro engano. Rápida como um raio, uma figura sombria aproximou-se e, num gesto bruto, arrancou o curioso colar do pescoço da srta. Crawfort, que imediatamente caiu ao chão, desfalecida. A sombra desapareceu como fumaça, e após alguns estalos, a casa voltou ao silêncio sepulcral.

Esquecendo-se, por ora, da jovem professora caída ao chão, de Daniel, da espada e de qualquer outro ao redor, David pôs-se a perguntar qual de fato teria sido o objetivo dos bruxos das trevas. Teriam eles alguma relação com tudo o que acontecera anteriormente? Com Meig@? Por que haviam preparado uma emboscada sem necessariamente acabar com todos de uma vez – algo que poderiam ter feito sem muita dificuldade, dadas as condições? E por que haviam levado o colar de Sophie? Os questionamentos pululavam como brasa na mente do professor de Astronomia, que não se veria satisfeito enquanto não ao menos entendesse tudo aquilo. Infelizmente, sabia que não seria fácil, e muito menos rápido.

De repente, o bruxo sentiu novamente uma dor forte no abdômen; precisou esforçar-se para não cair de joelhos ao sentir as pernas fraquejarem. Ainda assim, curvou-se levemente, levando as mãos discretamente à barriga. Não era como se um único feitiço fosse curá-lo totalmente após ter sido estuporado duas vezes em menos de duas horas, além do cansaço e dos outros fatores que o aturdiam. Precisava descansar. Tentando disfarçar o incômodo da dor que sentia, disse, quebrando os instantes de silêncio:


- Bem, acho que devemos todos descansar. Eles não devem voltar tão cedo – se é que vão voltar... - olhou ao redor; esboçou um sorriso ao notar que Meig@ já não estava ali - Sr. Skulli, se me permite, sugiro que todos vão para os quartos assim que deixarmos a srta. Crawfort, e quem mais estiver precisando, na ala hospitalar. Tivemos um dia bastante... atribulado e creio que não há mais nada que se possa fazer. Não hoje...

A julgar pela face cansada do diretor, David imaginou que possivelmente ele não rejeitaria a sugestão. Só então voltou os olhos para Daniel, que mantinha a espada na mão, guardando-a como se fosse a própria vida. Ao menos estava segura. Mas não sabia por quanto tempo estaria enquanto estivesse aos cuidados do garoto. Precisava tomá-la. De alguma forma...
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Renan
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Re: Casa dos Gritos

Post by Renan »

  • O diretor de Hogwarts cerrou os olhos por um momento – até que razoavelmente longo – enquanto ponderava a sugestão dada pelo professor Bergerson e fazia força para não tombar de cansaço ali mesmo. Nada lhe parecia mais correto e natural do que voltar ao Castelo, obviamente. Tampouco qualquer coisa pudesse ser mais agradável que pensar num bom banho e numa longa noite de sono.

    Contudo, ainda havia urgências.

    Renan se levantou vagarosamente (pois o vigor proporcionado pela poção se havia ido como que num piscar de olhos). A casa inteira pareceu ranger quando firmou seus pés no chão e, inseguro, marchou em direção ao corpo de Sophie.

    “Ela ficará bem”, afirmou sem rodeios, como se respondendo a uma pergunta nunca feita, assim que se abaixou para junto da bruxa e tomou-lhe o pulso. Com sua varinha, examinou-lhe o colo e constatou que estava livre de qualquer sorte de encantamento ou maldição, o que aliás sugeria sucesso no duelo recente (apesar do sangue – alheio – em seu rosto).

    Perguntando-se se havia sangue de outro alguém sobre si mesmo, o mago abatido ergueu-se novamente e correu o olhar pelas faces de todos os outros professores. A expressão vazia e pálida alterou-se significativamente num segundo: era como se, de repente, uma tristeza acumulada o arrebatasse ao perceber o corpo docente em “menos três”.

    “Pois bem, voltar ao Castelo, agora, é o melhor que temos a fazer. Vão todos vocês na frente pela passagem, fico para trás para cercar o perímetro e avisar o Ministério, enunciou com a voz alta, mas já rouca. Percebeu que há muito havia tomado seu último copo d’água.

    A ordem pareceu ter surtido efeito imediato, já que todos começaram a se mover. Renan baixou a cabeça e, lutando contra o próprio orgulho estúpido, dirigiu-se exclusivamente a Ariel dessa vez. Respirou fundo e prosseguiu, olhando-o diretamente nos olhos antes de começar a falar:

    “Apesar de ter agido errado, Ariel, e apesar de... Não importa: desculpe-me.”

    O ex-curandeiro sentiu-se completamente idiota por pedir desculpas, mas era sincero. Por trás do cinza dos olhos e da convicção de que Ruthven não aceitaria desculpas assim tão simplesmente, conformou-se de que o ato era mais do que adequado à posição que ocupava na comunidade bruxa.

    “Agora, se me permite, quero que leve Sophie de volta. Acho que eles se esqueceram da pobre.”

    Dito e sem mais, Renan meneou a cabeça para o mestre de Defesa e virou-se para ir à parte mais prejudicada da Casa. Um segundo bastou para que girasse nos calcanhares a rapidamente alcançasse Daniel Feather, pronto para partir com Primaver e David.

    “Meu caro, lembra-se de nosso combinado?”, perguntou ao pequeno com um discreto sorriso mas sem qualquer suavidade na voz. Sem dizer nada, passou a varinha para a mão esquerda e com a mão livre tomou do jovem relutante a espada prateada.

    O diretor deixou-se admirar pela beleza da arma por apenas um segundo, antes de tornar a caminhar para os escombros. Percebera contudo, naquele ermo instante, que não só os olhares dele próprio e do garoto estudavam o supostamente valioso objeto.


    Às suas costas, pôde ouvir os rangidos da madeira velha e podre... Logo os professores e Daniel logo estariam em Hogwarts. Sem demora, então, o mago executou os feitiços devidos e encaminhou uma breve carta ao Ministério da Magia.

    Finalmente, o último suspiro antes de girar no eixo e desaparecer.
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Re: Casa dos Gritos

Post by Hokuto »

  • Estar fora de um contexto era complicado. Assim Hokuto se sentia na Ala hospitalar. E assim ele dormiu, enquanto esperava por uma deixa. Deixa por deixa, o sono captou a mensagem e o rapaz foi se encontrar com Morfeu. E teve o sonho mais esquisito da vida. Animal brilhante que fala? WHAT THE HELL, CARA?

    Então deveria ele ir à Dedosdemel, sabe-se lá porque raios. Então ele convocou sua vassoura e, enquanto rolava um barraco na Ala, ele escapou voando. Aliás, o rapaz aproveitou para dar uma volta e acordar. Se não fosse o patrono, teria acordado apenas no dia seguinte.

    Ao longe viu neve. Dorgas, cara? Nevando em Hogsmead? COMO ASSIM, CARA? De toda sorte, o rapaz desceu na Casa dos Gritos. Precisava se recompor e mandar a vassoura de volta à Hogwarts. E ele estava de saída por algum buraco aleatório...

    ...até tropeçar em algo.

    Ouch! Aquilo doeu!

    - Mas que mer... Oh! Uma garota! - Ele pontuou com surpresa, depois da ira. - Lady? Lady?

    Morta ela não estava. Aliás, conhecia ela. O que ela estava fazendo ali? E por que não acordava?

    -----------

    Post "ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ" só pra desencalhar a menina. =p
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Re: Casa dos Gritos

Post by danona23 »

Sua cabeça girava. Ao longe, ouvia alguém a falar alguma coisa que ainda não estava processando. Lentamente sentiu os sentidos do seu corpo, principalmente uma dor ao lado. Parecia que tinha esbarrado em alguma coisa.

A única coisa que conseguiu soltar de momento fora um gemido, enquanto tentava movimentar o braço para o local da dor, mas o movimento acarretou na dor que surgiu no resto de todo seu corpo e desistiu do movimento. Nem nos piores treinos tinha se sentido tão inutilizada daquela forma.

Quando finalmente tinha decidido abrir os olhos, suas palpebras pareciam chumbo e tudo o que conseguia enxergar do pouco que abrira, era um monte de borrões difusos. O primeiro pensamento, óbvio, fora chamar pela irmã. Ela sempre estava ao seu lado, era claro que não podia ser outra pessoa.

- Lenna? - ela conseguira falar fracamente, com o forte sotaque norueguês. Caso ela conseguisse entender aquilo em meio aos mínimos gemidos de dor. Era difícil de falar com tudo doendo.

OFF: AEEEE \O\ FINALMENTE! \O\
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*~ "Desde tempos antigos, o dragão era a única besta que poderia se igualar com um tigre.

Agora eu me tornarei um dragão, para ficar ao seu lado." - Trecho retirado do anime Toradora. ~*

Propriedade e proprietária exclusiva de Perséfone Black.
Princesa Slytherin e a bebê piromaníaca da Aeres.
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Re: Casa dos Gritos

Post by Hokuto »

  • Gemidos. Gemidos. Gemidos. Quem ouvisse de fora, pensaria em outra coisa. Mas aquela garota estava semi-consciente. Hokuto ergueu a sobrancelha e, ajoelhado, acomodou-a nos braços, buscando ver a moça melhor. Tirou os cabelos da cara da moça com delicadeza cuidadosa e sorriu ao reconhecer. Aquela gêmea saidinha que não queria lhe deixar resolver o problema. Ou seria aquela que era séria e, aparentemente, era a primeira a fazer tudo, sendo, obviamente a mais velha que era?

    - Lenna?

    Ele riu ao ouvir o chamado. Pelo menos ela estava consciente.

    - Moça, eu sei, meu cabelo está longo demais, mas a ponto de me confundir com a sua irmã? - Ele continuou rindo levemente. - Qual é o seu nome? Está sentindo dores, moça?

    Na verdade, aquele era um mero teste de consciência. Sabe como é, só pra ver se ela não foi abduzida por E.T.s e coisa do gênero e ver se estava sã.
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