[EVENTOS] O EXPRESSO DE HOGWARTS

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Sheu
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by Sheu »

Sheu olhava para o garoto da estação esperando que ele sentasse com os dois. Era muito ruim viajar sozinho para a escola. Sheu só teria Jão pra lhe fazer companhia se não encontrassem a Nana ou pior: algum estudante qualquer que eles não conheciam e podia ser um serial killer. Definitivamente, o garotinho educado parecia a melhor escolha.

- Eu sou Daniel Jo... Feather Johnson. E, não eu, não tinha marcado... com ninguém não. Acho que vou entrar mesmo com vocês porque o expresso já vai partir, não é?

O garoto deu um sorriso tímido fofo, daqueles que dão vontade de afofar e não largar mais.

- Então vamos, Daniel. Posso te chamar de Dan? - e sorriu carismática, embora suas olheiras não ajudassem muito - Anda, Jão. Vamos!

Sheu entrou no trem com ele, seguidos pelo Jão, que se distraiu por alguma coisa qualquer e vinha mais atrás. Eles passaram por cabines lotadas por alunos e até por professores, que não estavam em seu vagão particular. Sheu teve que parar, assim como vários alunos, boquiaberta com a Prof Blazek naquelas condições.

*Merlim, o que é que tá acontecendo?* :shock:

Um baque numa porta adiante parecia indicar que era realmente melhor não arriscar abrir aquela porta, enquanto uma tagarelice vinha de um vagão qualquer. Parecia que as garotas tinham caído, pediam desculpas e faziam amizades ao mesmo tempo.

- Com licença, Professor Renan? Não sei se o senhor lembra-se de mim...

Na mesma hora Sheu abriu a boca e arregalhou os olhos. Seria...não podia ser. Mas só existia um Renan na escola no ano passado e era o diretor: Renan Shellden Skuli. Sheu tratou de desviar rapidinho dele, dando uma olhadela de esguelha.

*Nossa...ele tá péssimo! O que será que aconteceu?*

Sheu caminhou até se cansar. Parecia que não havia vagões disponíveis para três pessoas. Havia um garoto de pé na entrada do último espaço do trem e Sheu rezou para que ali tivesse um lugarzinho para eles. Carregando sua bagagem de mão um tanto pesada, a garota chegou ao lado do menino e perguntou:

- Oi, com licença, cabem três aí?

No mesmo instante, a garota deixou a bagagem se espatifar no chão com um barulho abafado e levou as mãos à boca, surpresa.

- Nanaaaaaaaa!!! Você veio!!

Atropelou o menino que esperava na porta e adentrou no vagão, dando um abraço apertado na garota. Nana tinha escolhido o melhor lugar do trem. O último vagão era o mais espaçoso de todos e Sheu desconfiava que o dos professores deveria ser algo assim. Tinha lugar para cerca de 6 alunos e suas bagagens acima, tranquilamente. Dariam até 8 se eles se apertassem bastante.

- Nossa, a gente ficou super preocupado com você. Não te vimos lá fora e achamos que você não ia conseguir. Como foi tudo? Conseguiu resolver as coisas? Nossa, nós pesquis... er, digo...viajamos muito com aqueles nossos amigos da Rússia. Foi maravilhoso, mas fazia tanto frio...

Sheu se deu conta de que havia deixado as coisas do lado de fora junto com Daniel, Jão e o tal garoto.

- Ora, o que vocês estão fazendo aí fora ainda? - disse, enquanto catava suas coisas do chão - Entrem, entrem. Tem bastante espaço aqui - e sorriu, pois estava feliz de reencontrar a prima depois de quase 1 mês separados.

A garota colocou ainda a cabeça para fora do vagão e procurou o irmão que vinha lá atrás. Fez sinal para ele entrar na cabine e aguardou lá dentro, junto com os outros estudantes. Vendo que Nana parecia bastante cansada, a garota resolveu fazer as apresentações pela prima.

- Sou Sheu Castells e essa é minha prima Nana. Eu sou da Grifinória e ela da Sonserina. E vocês? - disse, sentando-se ao lado de Nana.

Sheu tentou iniciar uma conversa. Na verdade, queria manter a mente bastante ocupada para não pensar no que vinha lhe afligindo desde o último ano na escola.

Off: morri de ficar esperando postarem pra eu me mover *vai de voadora no dvd*
off 2: cade meu maninhuuuuu??
off 3: mega resumo das bagunças do trem...rsrrs

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Katerina B.
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by Katerina B. »

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Pensamentos
Falas
Falas de outros

  • A porta da cabine foi aberta antes que a professora e Yuuri pudessem ensaiar qualquer tipo de discussão. Um segundo menino - também sonserino - entrou no recinto um tanto quanto aliviado. Os dois ocupantes limitaram-se a manter suas bocas fechadas enquanto acompanhavam o garoto com olhos curiosos. Nenhum cumprimento foi dispensado naquela situação onde nenhum deles parecia interessado em ser agradável ou social. Só então, percebendo-se praticamente vitima de um inquérito mudo, o novo ocupante desatou a se explicar:

    - Espero que não se incomodem, vou ficar aqui pelo resto da viagem. - ele foi educado, mas era óbvio que não ligava para a opinião de seus novos companheiros de jornada.

    A professora abriu e fechou a boca, como um peixe, mas logo desistiu de dizer o que quer que estivesse pensando ao atirar-se novamente no encosto do banco, voltando a ocupar-se com sua trança. Não saberia dizer se a intromissão do outro sonserino tinha sido boa ou ruim. Agora havia duas pessoas ameaçando sua paz no vagão, mas, ao mesmo tempo, o silêncio que proporcionava a falta de intimidade e o constrangimento entre os três era abençoado.

    Ou não.

    Hokuto lançou-lhe um olhar zombeteiro por cima de seu livro, do qual ela não conseguiu escapar. Peste!

    Revirou-se, impaciente, e trouxe consigo a atenção discreta do outro menino. Ele também se remexeu, desconfortável - será que tinha percebido alguma coisa? - e fechou os olhos. Estava disposto a não dizer mais nenhuma palavra, se esta não lhe fosse arrancada. Provavelmente ele dormiria em pouco tempo, também, se não fosse...

    Parou de bater os pés no chão. O último apito do trem soou. Lá fora, os que ainda não haviam tido coragem de deixar seus pais agora se apuravam para não perder a viagem. Algum dia, ela também tinha sido uma daquelas crianças correndo atrás do futuro.

    Estava mais apreensiva do que nunca, e foi obrigada a enxugar a testa suada com as costas da mão.


    - Preciso fazer outra coisa, senhores. - ignorou o olhar subitamente desesperado de Yuuri. - Nos vemos mais tarde. Com licença...

    Como num salto, levantou-se e recolheu no bagageiro seus pertences, que consistiam numa mala vermelha maior e outra menor, além da bolsa de mão de couro. Evitando o olhar de qualquer um dos dois sonserinos, venceu a cabine com dois passos de suas pernas compridíssimas e lançou-se ao corredor discretamente ao abrir e fechar a porta. Logo que movimentou seus quadris em caminhada, um pequeno frasco cheio de um líquido alaranjado tornou-se evidente amarrado numa corda em sua cintura.

    O trem começou a ganhar velocidade num tranco seguido de sacolejos longos e preguiçosos. Lutando contra o desequilíbro, mas decidida, a professora seguiu pelo corredor quase vazio até que ninguém mais a visse.



Off: Thomas, não é nada contra vc, querido! Sair da cabine foi uma ação combinada e necessária ao andamento do RPG.
Off²: Hokuto, apareça!
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Lily Weasley Potter
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by Lily Weasley Potter »

Narração
Fala
Pensamento
Outros
Off

Lily estava impaciente com toda essa mudança em sua vida. Repentinamente tudo que ela acreditava ou queria que fosse real ficara nebuloso. Restava alguma sanidade escondida em algum lugar, mas ela não fazia esforços para encontrá-la. Achara sua vida sem chão, sem cor, sem objetivo."Ele... Ah... Dói..."

Subira no Expresso desatenta, sem alegria, não vendo motivo justo algum em ter retornado. Subiu com seu malão, sua bolsinha. Vestindo apenas uma calça jeans surrada e toda desfiada, 1 all star vermelho, camiseta de malha com o símbolo da Griffa onde as imagens do campeonato de quadribol mexiam-se com a vitória . Nem de longe ela era a Srta. Aaron que todos conheciam

_Gustav pagaráMurmurou trincando os dentes. Nem seu guardião seria perdoado. Ela não queria voltar a Hogwarts, onde suas lembranças seriam fortemente traídas e catastróficas para todo autocontrole que Lily dedicou-se em adquirir com a solidão e as férias.

Passou por várias cabines, umas lotadas, outras não, mas sequer olhou par ver quem estava nelas. Estava muito triste e dolorosamente sabia que pioraria.

Sem sorrir, cabisbaixa, seguiu até uma cabine vazia, jogando seu malão ao lado e desabando na poltrona com as mãos entre o rosto.
Porque tudo isso?


[Off]A estrelinha solitária chegou..ashuha
Carga dramática...eu disse neam David.../lixa
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Gui M.
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by Gui M. »

  • De uma vez por todas, qual o era o problema em querer interagir com os seus colegas de trabalho? Nenhum, caso essa pessoa não fosse Ariel. Antes mesmo de tomar a precipitada atitude de usar a sua varinha, sabia que a sua presença ali era um desconforto descumunal. Não que ele fizesse algo para amenizar a situação, mas queria continuar com aquela cena - em termos - infantil. Tinha sido provocado por alguém que, renegara o seu sangue. Lamentável. Vontade de colocar uma maldição no meio da testa do outro, ele tinha, e de sobra. Mas, logicamente, não seria burro a fazer tal coisa. Pelo menos, por enquanto.

    Não foi de seu espanto quando o professor de Astronomia, aparentemente procurando se defender, também retirara a sua varinha de dentro de suas vestes. Afinal, o seu nome comprovava a pessoa que era. Não tinha como enganar ninguém, muito menos o bruxo que conviveu com toda a sua família durante anos. Sabia mais da vida outro do que o próprio... não, nem tudo era de seu conhecimento. Seus olhos ainda acompanhavam Bergerson, que veio a guardar a sua varinha, certamente pelo motivo de Ariel ter feito o mesmo. Ninguém seria doido de atacá - lo em pleno Expresso de Hogwarts. Mesmo que a vontade de realizar tal coisa fosse maior do que seus próprios limites.

    Continuavam se matando com os olhos, quando a professora Crawford, muito espantada com aquela cena, veio a se pronunciar. Ignorou as palavras da bruxa, que vieram logo seguidas pelo deboche característico do professor Bergerson. Acompanhou o movimento do mestre de Astronomia, que, enfaticamente, se jogou - sim, literalmente - sobre o banco que momentos atrás estava sentando. Se a ocasião permitisse, um sorriso provocador seria altamente perceptível nos lábios de Ariel. Por acaso, aquilo eram modos de se comportar? Nem parecia que tinha vindo de uma família tão respeitada. Já começava a passar por sua cabeça a idéia de uma adoção. Não, não mesmo. Sangues - puros não realizam tamanha caridade.


    - Professora Crawford, eu apenas zelo pela boa convivência entre todos nós, membros do corpo docente. Mas, reconheço que não deveria ter tomado tal atitude. Caso alguém se sentiu ofendido, peço minhas... minhas... é isso mesmo.

    Desculpas, para completar. O seu tom de voz, obviamente, em nada tinha de apaziguador. Mas mesmo com todo o cinismo transbordando por sua língua, ainda não tinha atingido a habilidade de pedir as mais sinceras desculpas para alguém. Pelo menos, em voz alta. Melhor; nunca tinha feito. E, se dependesse de sua conduta naquele momento, jamais faria. Apenas continuou observando com certa curiosidade o bruxo a sua frente, o qual parecia querer levar tudo aquilo a um patamar mais sério. Tsc, tsc... seria um erro. Para os dois, certamente.

    Com um gesto brusco, trocou o suporte de sua varinha para a mão oposta, provocando, desse modo, um ligeiro susto nos outros dois professores. Deu um sorriso, dessa vez comicamente verdadeiro, atrevendo - se a balançar a sua cabeça cordialmente a seus colegas, ambos presenciando o tenso clima que havia se instaurado na cabine. Aos poucos, desviou o seu olhar sobre David, começando a assobiar despretensiosamente, passando a analisar os detalhes do teto do vagão. Pensariam que ele era maluco. Ou então, que havia sofrido um trauma de infância que o deixou com extremas sequelas no futuro. Pior ainda, que era um... bobo.

    Falando a verdade, eram as três opções. Algumas mais coerentes do que outras, enfim. Mas tudo isso não vinha ao caso. O que realmente foi relevante veio da própria boca de... Bergerson. A príncipio, achou que desistiria de fazer toda aquele papel de bom moço e que iria entregar logo o jogo. Mas, o teor de suas palavras fizeram o assobio infantil de Ariel cessar abruptamente. Deslizou sua mão até o cabo da varinha, fulminando, mais perigosamente do que antes, o homem postado a menos de um metro de distância. Ao que parecia, não tinha como renegar as origens. E, ambos sabiam muito bem disso.


    - Bem... como sabem, eu sou o professor de Defesa Contra as Artes das Trevas e, assim sendo, estou envolvido com constante perigo. Aconteceu pequenos problemas com a minha mão, mas nada de muito grave. Tudo isso, não chega até a sua compreensão, professor Bergerson. Ou então... muito pelo contrário, creio.

    Pronunciou a última frase, com um gosto especial, dirigindo - se especialmente ao mestre de Astronomia. Sabia de seu passado, de sua família e, principalmente, de seus problemas. Seria a pessoa menos indicada para sofrer ameaças desse tipo. Olhou rapidamente para a sua mão enfaixada, que estava parcialmente descoberta pelas vestes, ocasionada pela inclinação do braço do bruxo ao apoiar - se no cabo de sua varinha. Minutos atrás, entregara o objeto que lhe causara tamanho incômodo para o seu destinatário. A glória de seu trabalho compensaria toda a dor que havia sofrido.

    Com um impulso, levantou - se. Precisava ir embora dali antes que alguém saísse voando pela janela. Sabia controlar magistralmente os seus instintos, mas Bergerson parecia um perfeito descontrolado. Teria muito tempo ainda para acertar as suas diferenças com ele. Jogou habilmente o seu chapéu sobre a cabeça, recolhendo os seus pertences logo em seguida. Inclinou - se elegantemente para Sophie, e, por incrível que pudesse parecer, estendeu a mão para David. Ariel sabia incomodar, aah, como sabia.


    - Vou me retirando, meus caros. Acho que não estamos em um clima muito convidativo nesse momento. Tenho assuntos mais importantes a tratar do que simplesmente ficar olhando as estrelas.

    Sorriu, dessa vez mais perto do rosto do professor David. Lentamente, foi se retirando para o desconhecido, abrindo a porta da cabine suavemente. Dessa vez, com a sua própria mão.
Off ~ Post broxante só pra finalizar ações. uu'
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G. R. Martins
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by G. R. Martins »

Lugh saiu dos seus devaneios assustado; ele teve aquele momentâneo suor frio na testa que significava que havia perigo por ali. Ele olhou pela porta, mas não sentia mais nada enquanto olhava para fora.

"Talvez não fosse um perigo imediato. É possível que fosse um perigo irreal ou..." - ele tentou se lembrar dos seus devaneios, mas tudo o que viu foi um garoto metamorfoseando a própria face... - "Mas... eu não conheço nehum metamorfomago... O que isso poderia ser?..."

Lugh pegou o livro de Ereshkigal e o tirou da mochila. O livro abriu sozinho na última página que estava escrita. Ele logo percebeu que era a mesma letra do bilhete que fora deixado com o livro pouco mais de um ano atrás

"Lugh. Se estiver lendo isto, Raye deixou o livro sobre suas mãos, o que significa que seu destino ficará nessas páginas, independentemente do que houver. Eu peço que deixe-o fazê-lo, porque ele está contaminado com histórias de magias proibidas e é chegada a hora de virar a mesa. Quando estiver pronto, escreva seu nome na página branca ao lado e o livro fará o resto. Espero que algum dia você possa me perdoar pelos erros que eu pude e não tive a chance de contar em relação a você... filho. Uthart."

-Erros que eu não tive a chance de contar... o que aconteceu?

Lugh estava perplexo. Ele mecanicamente pegou uma pena e seu tinteiro, molhando a ponta da pena e escrevendo lentamente "Lugh Ereshkigal". O livro apagou suas letras na hora, e começaram a aparecer palavras descrevendo sua entrada no trem e seu suor frio após os devaneios. Ele sorriu e fechou o livro, abrindo a porta da cabine logo em seguida á espera de compania.
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Renan
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by Renan »

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  • "Beauxbatons?"

    Uma exclamação míngua, mas ainda assim uma exclamação. A escola francesa para meninas guardava uma belíssima e respeitosa reputação - e Renan se surpreendia mais uma vez, agora por lembrar que ele era capaz de exclamar.

    A quintanista parecia ter uma energia bastante positiva sobre ele, notava-se. Perguntou-se se era algo bom ou qual fora a última vez que tivera uma impressão tão branca vinda de algum de seus pupilos. Num átimo pensou em David Feather, o aluno que perdera a vida sob o Salgueiro Lutador pouco depois de descobrir seu irmão gêmeo, Daniel Feather Johnson.
    Daniel. O Diretor já não tinha o menor palpite sobre o que sucedera o último encontro que tivera com o menino, numa festa de Halloween que parecia uma velharia em sua mente.

    Ohanna não pareceu perceber ou se dar conta do divagar do bruxo. Continuou a falar-lhe, e Renan a ouviu, certamente, enquanto se dirigiam para o que parecia ser a última cabine vazia do trem¹, depois daquela onde despencara entrara a Srta. Moon. Mais um pequeno-quase-sorriso formou-se de canto quando a corvinal - suspeitava que fosse, na realidade - explicou seu interesse por Runas e o que havia estudado a respeito. Apagou-se sem demora, contudo, quando seus olhos pegaram de relance o relógio digital no pulso de um novato que seguramente ignorava o fato de que o eletrônico explodiria quando chegassem ao Castelo.

    Tempo. Pressa.

    O bruxo estava pronto para se despedir da quintanista quando, já dentro da cabine com Andersen, uma figura tão distante quanto a dos Feather em sua memória se aproximou. Era Gabriel Windstorm, um dos alunos a quem havia ensinado - ainda quando Curandeiro - em uma aula do professor Fled Woodcroft, ex-diretor de Hogwarts.

    "Se me lembro, Sr. Windstorm!", respondeu ao aluno (com o pouco de animação que conseguiu concentrar). Não havia como esquecê-lo. Gabriel mostrou realmente ter aprendido os encantamentos de cura que Renan havia ensinado na ocasião em que uma outra aluna, Srta. Riddle, fora assassinada. "Sinto, no entanto, não poder permanecer com vocês por ora. Em outra situação, adoraria conversar mais com os senhores... mas..."

    Para o Diretor de uma escola como Hogwarts, Renan parecia ter muito poucas palavras. Tempo. Tempo. Tempo! Em sua cabeça martelava um tic-tac em compasso com seus batimentos cardíacos. O ritmo era enlouquecedor. Mirou os olhos trêmulos na paisagem que corria veloz lá fora, mesmo sem ver muita coisa dada a escuridão daquele dia de outubro. Com a mesma velocidade, seu humor voltava ao poço do início da viagem, sua face envelhecendo bruscamente.

    A chuva estava forte agora.

    "Sr. Windstorm, peço que faça companhia à Srta. Andersen. Estou certo que se darão bem", disse como quem recita um axioma numa aula de matemática. Só não parecia muito seguro. "Me procurem na minha sala, no Castelo. Se me permitem..."

    Balançou a cabeça num aceno curto e moroso. Quando a ergueu, o capuz negro voou para encobrir seu rosto em sombra mais uma vez. Com a licença de Gabriel, sem dúvida atônito pela mudança de comportamento do bruxo, saiu da cabine apressado, a mão direita buscando a varinha negra embainhada ao cinto. Por debaixo do capuz, desatou o laço que amarrava o cabelo com a mão esquerda. Estava praticamente irreconhecível, com pressa... e medo.


    Off.:
    1. Brotei mais uma cabine vazia /o/ Sheu, faz de conta que a sua era a penultima ~morre pq se tocou agora
    2. e tive que sumir pelo bem maior, sorry u.u'
    3. e que nível, que nível...
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Carlos Justi
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by Carlos Justi »

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Ações de outros personagens

As férias escolares haviam se prolongado naquele ano. Carlos, que acabara de vir de outra escola achava esquisito o que estava acontecendo, mas também não reclamavam da situação. Ao ser avisado de que as aulas retornariam, Carlos arrumou seu malão e reorganizou todos os seus materiais escolares que estavam espalhados pela casa; não que ele tivesse passado as férias estudando, mas sim porque o cão da família fazia questão de esconder (e quase sempre estragar) todo o seu material.

Enfim, Carlos e a mãe foram para a plataforma que direcionava ao Expresso de Hogwarts. Ao chegar lá, Carlos se despediu rapidamente da mãe, pois o trem já estava funcionando e estava prestes a partir. Entrou correndo na locomotiva e foi procurar uma Cabine na qual pudesse se sentar... Ele passou por várias, todas cheias de alunos, uns felizes, outros cansados, mas nenhum conhecido de Carlos. De repente ouviu “gritos” de uma pessoa que tinha certeza ser sua amiga... Deu mais alguns passos e reparou em um garoto que estava aparentemente parado no corredor, sua fisionomia parecia familiar, mas Carlos não conseguia se lembrar de quem era. Finalmente avistou sua amiga de infância: Sheu e acenou. Ele se direcionou àquela cabine, cujas portas se encontravam abertas.


- É.. é você mesma Sheu??! Caraca!! Quanto tempo! Como andam as coisas? Eu não acredito que você estuda aqui em Hogwarts! Só agora me mudei para cá... Ei, e seu irmão? Como está? Eu vi um cara lá fora parecido com ele... na verdade não sei exatamente se é parecido com ele, mas me lembrou sua fisionomia.

Carlos nem acreditou que Sheu, sua amiga de infância, estudava em Hogwarts. Eles, juntamente com João, o irmão gêmeo de Sheu, haviam estudado juntos no passado em uma escola na Austália. Deu um abraço na amiga... Só depois percebeu que não estavam sozinhos e foi cumprimentar as outras pessoas que se encontravam na mesma cabine que Sheu estava.

- Ahn, olá pessoal, prazer... Me chamo Carlos e vou estudar no quinto ano em Hogwarts.. como vocês chamam? Posso entrar e ficar por aqui mesmo?
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Sheu
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by Sheu »

Sheu estava sentada ao lado da prima, esperando os outros se ajeitarem lá dentro. Pediu que deixassem a porta aberta para que seu irmão pudesse vê-los ao entrar e, dessa forma, evitar que ele entrasse em qualquer outro vagão. O que seria bem típico do atrapalhado gêmeo.

Nana não estava com cara de bons amigos. Parecia cansada e de mau humor. Sheu sabia que quando a prima ficava assim era melhor nem mexer muito com ela. A garota olhou um tanto receosa para a porta, pois a demora de Jão era realmente uma coisa a se preocupar. Quando menos esperava, uma figura conhecida apareceu na porta.

*Eu conheço esse menino de algum lugar*

- É.. é você mesma Sheu??! Caraca!! Quanto tempo! Como andam as coisas? Eu não acredito que você estuda aqui em Hogwarts! Só agora me mudei para cá... Ei, e seu irmão? Como está? Eu vi um cara lá fora parecido com ele... na verdade não sei exatamente se é parecido com ele, mas me lembrou sua fisionomia.

A garota levou as mãos à boca, como tinha feito com a prima, surpresa pela aparição de um antigo amigo.

- Merlim, me avada! É você mesmo??? Ursinhooooooooo!!!

Levantou-se de um pulo, assustando a todos no vagão com sua alegria impulsiva e descontrolada e deu um abraço no amigo que não via há tempos. Apertou até ele ficar roxinho e depois soltou, como faziam na infância.

- Por Merlim, você tá aqui! Nossa! - e abraçou de novo - Tá, parei - e sorriu - Mas você tá mega mudado...tá magro...cresceu...eu fiquei pequena, né? Dá pra perceber. O jão tá lá fora no corredor deve ter passado por ele mesmo. Mas como é que tá a tia Claire? E o seu canhorro Thor? Tem visto Beto Beriba? E Dani Shake? Caraca, outro dia desses recebi uma coruja da Lary Fuinha, acredita?

Depois do impulso inicial, Sheu percebeu que as pessoas estavam chocadas com seu comportamento e a garota ficou encabulada. Não via o amigo fazia um tempão e queria saber das novidades o quanto antes. Fez sinal de que depois conversavam melhor e abriu espaço para que ele entrasse na cabine.

- Ahn, olá pessoal, prazer... Me chamo Carlos e vou estudar no quinto ano em Hogwarts.. como vocês chamam? Posso entrar e ficar por aqui mesmo?

Sheu olhou com a maior cara de pidona aos outros presentes no vagão.

*Deixa, vaaaaai*

Off: oi? sim, eu mato o Carlos de vergonha! Ursinhooooooooo!!! hahuahuahua :twisted:
Off2: Se tocou nada, beibe q a Rah te deu tok..huahuhua..a minha q era a última *xuta pedrinha*
Soh pq eh diretor fica tirando a cabine de direito dos alunos...é abuso de poder
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David Bergerson
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by David Bergerson »

Mais uma vez, David já previa, de certa maneira, a reação do sr. Ruthven. Quando o homem, interrompendo bruscamente sua atitude insana de assobiar pela cabine, lançou-lhe um olhar ainda mais fulminante do que o anterior, já deslizando a mão novamente até o cabo de sua varinha, o professor apenas teve a confirmação do que já esperava. No entanto, manteve-se apenas observando, ainda que sua mão já estivesse prestes a saltar para dentro do bolso da capa para retomar a varinha. Ainda fingindo algum interesse, esperou pelo que o outro diria sobre as ataduras, como se realmente aquilo não fosse nada de mais. Não demorou muito para que o bruxo o respondesse.

- Bem... como sabem, eu sou o professor de Defesa Contra as Artes das Trevas e, assim sendo, estou envolvido com constante perigo. Aconteceu pequenos problemas com a minha mão, mas nada de muito grave. Tudo isso, não chega até a sua compreensão, professor Bergerson. Ou então... muito pelo contrário, creio. - ele disse, e não era como se David não soubesse que aquilo fora uma resposta tão provocativa quanto a pergunta.

Manteve-se encostado ao assento, sem mover sequer um músculo ou mesmo sem alterar a expressão de seu rosto. Viu quando Ariel olhou brevemente para a mão enfaixada agora parcialmente coberta pela manga das vestes. Ele sabia muito bem que tipo de perigo poderia ter feito com que o bruxo precisasse enfaixar sua mão, mas obviamente não havia necessidade - ainda - de que ele sugerisse isto diante de outros colegas; naquele caso, da srta. Crawfort ali presente. Ainda enquanto o outro pensava em provavelmente algo que envolvera aquilo, David resolveu responder - menos provocantemente ? desta vez.


- Sei, eu entendo, sr. Ruthven, afinal, nesta sua... área, acidentes acontecem, não é mesmo?

Terminou a frase num breve sorriso, embora não menos irônico que o anterior. Estava, de certo modo, gostando da brincadeira, mas simplesmente não podia ficar ali a viagem toda. De maneira nenhuma. O melhor a fazer, de fato, era deixar aquilo para uma outra oportunidade - e não era como se não viesse a ter muitas durante o ano letivo que estava por começar. Preparou-se para levantar e deixar a cabine, certo de que desta vez não cederia à insistência do outro para que permanecesse. No entanto, antes que o fizesse, o próprio Ariel levantou-se no impulso, logo em seguida recolocando o chapéu na cabeça e tomando seus pertences. David o observou inclinando-se à srta. Crawfort e depois, não sem algum espanto, estendendo-lhe a mão em cumprimento. Estendeu também a mão ao outro, ainda que sem vontade alguma - apenas porque não havia outra saída educada.

Sequer deu importância à última provocação do outro - sabia que o que quer que dissesse não resolveria. Além do que, já era hora mesmo de sair dali, e uma nova resposta apenas prolongaria o assunto por mais tempo do que gostaria - e do que já havia perdido. Ignorou, mais uma vez, o sorriso do outro, apenas observando enquanto o bruxo deixava a cabine lentamente. E que fosse para longe. Notando que o expresso finalmente movimentava-se, virou-se novamente para Sophie, sorrindo-lhe sinceramente como se pedisse desculpas pelo ocorrido. Tomou a mala - definitivamente - na mão direita, e com o poleiro na esquerda, curvou levemente a cabeça na direção da jovem. Ainda com o sorriso no rosto, disse-lhe, antes de se levantar para também sair da cabine:


- Muito bem, srta. Crawfort, creio que prefira ficar sozinha, como se encontrava antes que eu invadisse sua cabine. Insisto que devemos conversar com os alunos sobre o ocorrido naquela noite, mas isto fica para uma outra hora. Também vou me retirar para um local mais isolado, como planejava fazer antes de vê-la. Nos vemos na chegada, sim?

Levantou-se rapidamente, logo cruzando a porta da cabine e fechando-a após si. Ainda antes de avançar pelo corredor, olhou outra vez pelo vidro, sorrindo novamente à jovem professora que ficara na cabine. Caminhou a passos largos pelo corredor, já notando as cabines repletas de alunos, alguns entusiasmados, outros nem tanto. Notou um, primeiranista, a julgar pelo tamanho, que tinha um livro nas mãos e abrira a porta da cabine justamente quando ele passava. Deu-lhe um breve sorriso, sem no entanto desacelerar o passo. Não era bem aquele o garoto de que precisava. Não...

Caminhou por um corredor totalmente vazio, uma vez que os alunos costumavam manter-se nas cabines no início da viagem e fora delas da metade para frente. Uma cabine vazia seria algo raro, sem dúvida... Mas já não era como se encontrar uma fosse realmente sua intenção naquele instante. Continuou caminhando, agora um tanto mais lentamente, observando os alunos dentro de suas cabines, até desaparecer pelo corredor. Precisava de um em especial. E que de preferência estivesse sozinho...



Off- ¹ Não me voadorei, prima Sheu *chora .-.
² Oi, David foi ali e já volta o/
³ Que nível, que nível '-' ~weee
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Nana
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by Nana »

Erm... Hum Hum, oi, como vai? Poderia viajar aqui nesta cabine, o resto do trem está cheio e prometo que não irei pertubar voce com a minha presença. Vou apenas ficar lendo um livro.

Ela ouviu a voz vinda da entrada da cabine, virou-se e deparou com um homem esperando sua resposta, mas antes mesmo que pudesse responder, eles foram atacados, o moço pq estava no meio do caminho e Nana porque era a razão do ataque:

Nanaaaaaaaa!!! Você veio!!

Ela mal teve tempo de respirar e Sheu desatou a falar:

- Nossa, a gente ficou super preocupado com você. Não te vimos lá fora e achamos que você não ia conseguir. Como foi tudo? Conseguiu resolver as coisas? Nossa, nós pesquis... er, digo...viajamos muito com aqueles nossos amigos da Rússia. Foi maravilhoso, mas fazia tanto frio...

Sem dúvida nenhuma ver Sheu foi agradavel, ela sempre soube que os 2 estavam seguros, afinal noticia ruim corre rapido, eles teriam tempo pra conversar depois, no momento dormir era algo necessário.
Sheu chamava mais alguém lá fora e Nana percebeu que se comecasse a responder a menina, ia ter que participar do resto da conversa, o que não era seu desejo agoram ainda mais com a cabine sendo atravancada de alunos.

Oi pra vc bm Sheu, correu tudo bem, eu acho, mas no momento quero descansar, então conversamos depois, ok?

Ela tentou dar um sorriso agradavel a todos q começavam a lotar a cabine, virou-se para a parede e colocou o capuz das vestes.



off: Eu arrumo uma cabine pra ficar só a sheu me faz ate 8 caberem nela... eu ia dormir o caminho todo sabem... e vou ¬¬
mals ai pessoas, nao mexam comigo, senão avado e estruncho alguem sem querer
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by Rah ~ »

Quando viu os professores se acalmare, a professora voltou a encarar a janela. Já deviam estar um pouco menos da metade do caminho, mas conseguia esperar que chegassem a Hogwarts. Sem dizer muitas palavras os professores sairão da cabine e partiram para um lugar mais “isolado”, pensou Sophie. Parecia o paraíso ver aquela cabine sem ninguém, ou era o que ela achava. Novamente se perdia entre seus pensamentos, até que sentiu algo estranho, como se estivesse vivendo um Deja vu. No começo fechou os olhos calmamente, tentando se livrar daquela situação, mas logo sentiu o amuleto queimar sobre seu pescoço. Ela retirou o colar de dentro da blusa e o observou. Sua pedra não estava mais vermelha e sim em um tom verde, que lembrava esmeralda. A cor verdadeira do objeto. Ela fechou a cara diante do acontecimento. Era estranho. Começou a analisar o objeto, mas foi interrompida por uma onda de frio, que não vinha do lado de fora do trem, e sim, dentro da sua cabeça.

Sophie colocou a mão sobre o rosto como se estivesse com uma dor de cabeça qualquer.Ficou alguns segundos assim , até que de repente, como se estivesse melhorado do nada, colocou novamente o colar dentro do sobre tudo, e ficou observando o céu da janela do trem. O que era aquela sensação? Nunca sentira algo daquele tipo. Ela rapidamente levantou, queria fazer algo, queria se sentir novamente ela. Ela analisou a cabine com cuidado, como se estivesse ali pela primeira vez.Andou calmamente até a porta da cabine, e andou pelo corredor em uma direção que nem ela sabia agora, se era norte ou sul. Se sentia estranha, como se fosse uma folha ao vento.


_________
Off: post horrivel...mas é só pra coisar mesmo uu'
que nivel, que nivel...uu'
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João M. Castells
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by João M. Castells »

Sheu sacou uma varinha do bolso do jeans que usava e apontou para o machucado do irmão.

- Episkey! - e em segundos ele estava novinho em folha -Toma! - e entregou a varinha que usou para o irmão - Você esqueceu a varinha na mesa da sala, antes de virmos pra cá. Só ia te entregar no vagão, mas parece que você nem sentiu a falta dela, né?

- Nhaaaa...eu lembrei sim da varinha. Achei que tava no malão!

Jão corou levemente pelo sermão que só sua irmã conseguia fazer aquilo com classe. Aquilo deixava Jão realmente irritado com Sheu, ela sempre foi a mais centrada.

- Eu sou Sheu Castells e esse é meu irmão João - disse sua irmã

Jão fez um cumprimento com a cabeça para o garoto, como se dissesse "e aí? Tudo beleza?". O garoto, que se chamava Daniel, resolveu ir com eles e então os três se encaminharam para a porta do vagão do trem, Sheu na frente com o garoto que lhe ajudara a levantar seus malões e jão logo atras meio atordoado.

Ao passar pela porta, Jão sentiu seu coração acelerar rapidamente e olhava maravilhado para todas as cabines do vagão: eram alunos conversando, se abraçando e fazendo pequenos feitiços. Jão prendeu totalmente sua atenção naquilo, esquecendo-se da irmã e do garoto Daniel. Eles estavam alguns metros a frente se dirigindo para um vagão quando Jão pareceu despertar do transe e, em um subito medo de ficar sem lugar, correu muito rapido com sua bagagem de mão e acabou batendo numa menina com um saquinho cheio de coisinhas que ele não conhecia, fazendo com que aquilo se espalhasse pelo corredor e cabines abertas.

- Ainn...Desculpaaaaaaaa! - disse com a cara mais inocente possível e encarou uma menina bonita fazendo uma cara de muito zangada - Machucou você? Foi sem querer. Pera que te ajudo.

Botou as malas no lado e sacou sua varinha. Jão deu uma olhadela rápida pra onde a irmã tinha ido e viu ela acenar pra ele ir pra lá. Fez sinal pra ela esperar e voltou sua atenção para a menina.

- Accio...er...accio...o que são essas coisinhas mesmo? - disse, coçando a cabeça, desconcertado.

Jão não esperou uma resposta e abaixou-se catando aquelas coisas que havia derrubado. Uma a uma ele arrecadou todas e entregou para a bela menina. Com um sorriso meio amarelo e com suas bochechas ficando vermelhas Jão falou

- Meu nome eh João M. Castells - e esticou a mão para comprimentar a menina - Não está zangada comigo, está?
O que exatamente são essas coisas? Jão apontou para o saquinho e para os livros velhos com cheiro de casa de vó.

Jão então ouviu uma gritaria que vinha da cabine em que sheu entrara alguns minutinhos antes e, assustado foi ver o que era. dixou pra trás a 'conversa' que tinha tido com a menina e foi em direção a cabine. Ao chegar na porta pode ver o que era.
Um rapaz estava abraçado na sua irmã, Jão não entendeu o motivo da gritaria e muito menos sabia que era o rapaz . Então sua irmã lhe fez um favor de refrescar sua memória:

- Merlim, me avada! É você mesmo??? Ursinhooooooooo!!!

Ursinho? serah que é o... Mas antes que pudesse pensar Sheu continuou.

- Por Merlim, você tá aqui! Nossa! - e abraçou Carlos - Tá, parei - e sorriu - Mas você tá mega mudado...tá magro...cresceu...eu fiquei pequena, né? Dá pra perceber. O jão tá lá fora no corredor deve ter passado por ele mesmo. Mas como é que tá a tia Claire? E o seu canhorro Thor? Tem visto Beto Beriba? E Dani Shake? Caraca, outro dia desses recebi uma coruja da Lary Fuinha, acredita?

Aquela cena deu um certo ciúmes em Jão, que meio sem saber apertou sua varinha com força na mão só q pelo lado errado e acabou queimando a mão.

Virou as costas e voltou até onde a menina estava lá, parada, sem entender o pq de Jão ter saido correndo daquele jeito.


-Desculpe mais uma vez - Fez cara de cachorro que caiu da mudança - É que ouvi gritos da minha irmã , mas não era nada. Falou com os dentes levemente cerrados. Onde estavamos mesmo?!




[OFF] aguardem people... coisas bacanas estao por vir= bagunçaa do Jão ahuehuahue
fala ~ pensamento ~ narração ~ outros personagens ~ off
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Biaa Le Flay
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by Biaa Le Flay »

O Expresso finalmente começara a partir, e o vento que entrava através da janela da cabine era refrescante. Era difícil fazer qualquer movimento na cabine, agora composta por ela, Srta. Moon, a aluna Rodriguez e o aluno Rezek. Qualquer movimento que ela fazia, por mínimo que ele fosse, o seu braço tocava de leve no do Sr. Rezerk e a sensação era estranha. Mas Biaa não ia se ater a isso, não podia se distrair, não agora...

Apesar da pouca idade, 19 anos, Biaa não tinha mais a mesma alegria das jovens da sua idade. Fazia anos que a vida roubara essa alegria, e deixara no lugar a amargura e tristeza. Achava estranho e um tanto patético, qualquer demonstração de alegria e aquela cabine a estava sufocando, era muita alegria. Ela precisava sair.

Enquanto a Srta. Moon tagarelava sem parar com a Sta. Rodriguez e o Sr. Razek lia o seu livro bastante concentrado, a Guarda Caças pensava em um meio de sair dali. Olho desejosamente para porta da cabine e teve uma ideia. Levantou abruptamente.


-Tenho que falar com o Sr. Skuli antes de chegarmos em Hogwarts, mas daqui a pouco estou de volta. Antes de sair, olhou para o Sr. Razek, notou que os seus olhos eram de um azul profundo e único, tão límpido. Desviou rapidamente daquele olhar ou não iria conseguir fazer aquilo que deveria fazer.

Assim que saiu da cabine, ela sacou a varinha. Não sabia se ia para o norte ou para o sul, mas era necessário agir. A sua respiração era ofegante e ela andava aparentemente sem rumo, segurava a varinha com se a qualquer momento se fosse depara com um inimigo.


Off: Já volto crianças o//
²: que nível, que nível u.u
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by Storyteller »

  • Atenção, atenção, vós todos a quem possa interessar, ouvi atentamente ao que o contador de histórias tem a contar! Tendo o trem já partido, eis que chega o perigo; ele está entre em vós - não queirais ficar a sós! Rogai por vossa sorte, para que não vos alcance a morte.
    Ouvi, ouvi com atenção e pesar a história que vou contar! Já é chegada a hora. Eis o que há de acontecer agora:






Um garotinho apressado chegou à plataforma. Beijos na mãe, abraço no pai, recomendações, promessas, acenos de mão. Pronto! Tudo certo! Sem hesitar, adentrou o trem que o levaria pela primeira vez ao lugar onde podia-se respirar magia. Andou quase aos saltinhos pelo corredor, logo encontrando uma cabine onde poderia ficar. Sentou-se à janela, ajeitando a mala e a gaiola com a coruja ao seu lado. Poucos minutos depois, um último apito anunciou que o expresso estava de partida - finalmente, rumo ao lugar com o qual o garoto tanto sonhara.

Tendo já o trem partido, paisagens exuberantes começaram a passar diante dos olhos do menino. Sonhos surgiam, imagens de lugares, pessoas e criaturas que ele jamais vira. Num instante, os olhos começaram a pesar. Também os braços e as pernas. Seus pensamentos, voando cada vez mais para longe. E, de repente, ele já fazia parte dos sonhos... Sono tranquilo da criança que, ansiosa, acordara tão cedo para estar ali naquele dia. Para concretizar um sonho.

Ele não viu quando a porta da cabine se abriu silenciosamente. Não viu quando alguém entrou na cabine a passos curtos e cautelosos e deixou com cuidado sobre sua mala um pequeno frasco com um líquido atraentemente amarelo. Não viu quando este mesmo alguém retrocedeu devagar até deixar o cubículo, batendo a porta de maneira propositalmente um pouco mais forte ao sair. E então ele despertou.

O frasquinho jazendo sobre sua mala foi a primeira coisa que viu. Na mesma hora, tomou-o e o ergueu à altura dos olhos, observando minuciosamente o líquido dentro dele. A curiosidade juvenil o instigava a descobrir o que era aquilo. Retirou uma espécie de tampa que lacrava o pequeno recipiente, e imediatamente sentiu o aroma agradável e doce que se desprendeu de seu conteúdo. Lanche! Por que mais teriam deixado aquilo ali ao seu lado? Além disso, se o cheiro era delicioso, o gosto devia ser ainda melhor...

Bebeu com vontade o conteúdo todo do frasquinho, sentindo um aroma agradável de início, e satisfeito por ter provado o que acreditava ser bebida de bruxos. Deixou o frasco vazio ao lado da gaiola e, animado, voltou a olhar pela janela. Foi quando, repentinamente, sentiu as mãos tremerem. Olhou para elas, tentando entender o que acontecia mas, de súbito, sua visão começou a se turvar. Em poucos segundos, não eram apenas as mãos que tremiam - suas pernas e sua cabeça passaram a fazer o mesmo, de maneira cada vez mais intensa. Por fim, todo o seu corpo.

Desesperado e confuso, o garoto lançou-se para fora de sua cabine, num esforço admirável. Passou pela porta e caiu no chão do corredor, seu corpo debatendo-se violentamente. Dois terceiranistas a alguns metros dali viram a cena e, correndo até ele, começaram a gritar freneticamente por socorro, enquanto duas golfadas de sangue saíam pela boca do pequeno garoto que jazia no chão. Aos poucos, um rebuliço de alunos curiosos e assustados juntou-se ao redor dele. Porém, já era tarde demais para qualquer tipo de ajuda - a respiração ofegante agora lhe era cessada totalmente...

Sonhos e esperanças desfaziam-e ali, em pleno expresso, antes mesmo de chegar ao castelo. No chão, uma última golfada de sangue cessou definitivamente os tremores do garoto, que fechou os olhos lentamente, e nada mais viu além de escuridão. Era o fim do sonho. O fim. Para ele...
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by Thomas_Black »

Thomas, que permanecera de olhos fechados desde a saída da mulher nervosa de dentro da cabine, não dormia. Não estava com sono, apenas mantinha os olhos fechados para manter sua introspecção. Refletia em tudo que acontecera em sua vida até ali. Na verdade fora uma vida bem tranqüila. Esperava que seus anos na Inglaterra fossem igualmente felizes, ou ainda melhores. Foi no meio desse pensamento que ouviu os gritos de socorro vindos do corredor. Abriu os olhos com espanto, certamente não tinha imaginado os gritos.

Sacou a varinha de suas vestes e abriu a porta da cabine com força, correndo para fora procurando a origem dos gritos. Um beve olhar pelo corredor lhe mostrou a origem do problema. Alguns alunos estavam aglomerados sobre um menino, bem mais novo que o próprio Thomas, que tremia no chão.

Thomas correu até eles, mas antes mesmo de alcançá-los percebeu que o menino parou de tremer. Chegando finalmente até o centro da comoção, não pôde acreditar no que via. Aquele pobre garoto, tão novo, que nem tivera tempo de colocar suas vestes de bruxo, estava manchado de sangue, os olhos cerrados, claramente morto.

- Socorro! Ajudem aqui! - Gritou Thomas o mais alto que pôde, debruçando-se sobre o garoto, tentando escutar seu coração. Ainda não fora treinado em medicina bruxa, mas aprendera as técnicas de primeiros socorros dos trouxas. Começou imediatamente o processo de massagem cardíaca para tentar reanimar o garoto, mas não fez respiração. Estava com medo de colocar sua boca sobre a boca do garoto, já que não sabia o que causara aquela morte tão horrível.
Last edited by Thomas_Black on 28/07/09, 22:57, edited 2 times in total.
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Non serviam
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by Agatha Saphira »

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Narração ~ Fala ~ "Pensamentos" ~ Off
  • - Se me lembro, Sr. Windstorm! Sinto, no entanto, não poder permanecer com vocês por ora. Em outra situação, adoraria conversar mais com os senhores... mas...

    Quem era aquele garota que aparecera do nada e começara a ter uma conversa com o professor? A curiosidade de Andersen ficou forte, mas ela teve pouco tempo para pensar.

    - Sr. Windstorm, peço que faça companhia à Srta. Andersen. Estou certo que se darão bem. Me procurem na minha sala, no Castelo. Se me permitem...

    Deixada sozinha com uma aluno que ela nunca vira na vida não era uma companhia que Ohanna esperava naquela viagem para Hogwarts, será que faltava acontecer mais algo naquela viagem? Uma movimentação divertida até que viria a calhar.

    Ohanna ficou olhando meio tímida para aquele garoto, sem saber o que poderia fazer ou falar, não estava em um dia de fortes conversas. E estava começando a se preparar para dizer um oi quando se viu derrubada por um pirralho. Ela se preparou para levantar, mas acabou fazendo uma cara super irritada ao ver a carinha de santo que o desastrado fazia.


    - Ainn...Desculpaaaaaaaa! Machucou você? Foi sem querer. Pera que te ajudo.

    “Eu sou de açúcar para machucar em uma queda destas, por algum acaso?”

    - Accio...er...accio...o que são essas coisinhas mesmo?

    “Coisinhas tu vai ver se não ficar quieto em 2 minutos.”

    - Meu nome eh João M. Castells. Não está zangada comigo, está? O que exatamente são essas coisas?

    “Respira fundo Ohanna, foi apenas um acidente, pode acontecer com qualquer um.”

    Ohanna ia responder, mas ele acabou saindo de perto quando uma conversa surgiu na cabine ao lado, era uma pessoa gritando, mas ela preferiu naum se importar com aquilo e ajuntou suas runas e um livro com um feitiço. O garoto logo voltou sua direção para ela, que resolveu ser educada na resposta.

    - Desculpe mais uma vez. É que ouvi gritos da minha irmã , mas não era nada. Onde estavamos mesmo?!

    - Você havia dito seu nome e eu ia lhe cumprimentar com um aperto de mão.

    Ohanna abriu um largo sorriso ao falar aquilo, parecendo criança explicando as coisas, e estendeu a mão,cumprimentando o guri.

    - Eu me chamo Ohanna Andersen e estou no quinto ano. Não estou zangada não, mas tomes cuidado da próxima vez, viu?! Estas bolinhas de madeira que você viu no chão se chamam Runas e estes livros são peças do acervo que meu pai tinha em casa,gosto de tê-los sempre por perto. Você está em que ano João?

    Algo sério aconteceu naquele Expresso, pois gritos surgiram no trem e pessoas começaram a passar correndo por ali. Ohanna esticou a cabeça e a única cois que viu foi um jovem esticado no chão, ele parecia muito mal.

    - O que será que aconteceu ali?

    Ohanna não conseguiu se mexer, aquele guri estirado no chão trouxe lembranças muito ruins, lembranças que até então estavam enterradas na sua mente. O rosto de Andersen ficou pálido e ela se escorou na porta da cabine.
Last edited by Agatha Saphira on 28/07/09, 22:19, edited 1 time in total.
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by Mr. Lipe »

Antes da garota que estava na cabine poder responder, uma outra menina falou com Filipe

- Oi, com licença, cabem três aí?

Mas antes que o garoto podesse respoder, ouviu-se um baque surdo de um malão no chão e um grito da garota ao lado.

- Nanaaaaaaaa!!! Você veio!!

E dizendo isso esqueceu que Filipe ainda estava no meio do caminho e entrou quase levando o garoto consigo. Filipe achou melhor esperar um pouco enquanto a menina tagarela contava suas histórias de férias e convidava os conhecidos que lhe acompanhavam para entrar na cabine.

Depois que todos estavam acomodados é que Filipe entrou e arrumou-se no canto mais próximo à janela para continuar a leitura de Biomagia Aquatica, atualidades das espécies marinhas mágicas

Depois de se acomodar na sua posição olhou para os ocupantes e disse.


- Oi, sou Filipe Lenza, grifinório, me formei ano passdo, desculpem-me, não quero ser mal educado, mas eu vou ler esse livro que é muito importante pra minha área de estudo, mas pode conversar a vontade, e se o carrinho de doces passar, podem me chamar, estou sem nada no estômago.

Aposto que essa Sheu é da grifinória, pelas suas atitudes... mas é esperar eles colocarem os uniformes, se forem da Sly eu estuporo eles.
Off - gente, eu também peguei a última cabine pra descansar a mente com uma boa leitura, por favor não se incomodem em fazer baguça, mas não mecham comigo e não sou tão chato quanto aparento, apenas quero chegar logo a Hogwarts.
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by G. R. Martins »

- Socorro! Ajudem aqui!

Lugh olhou rapidamente para o corredor e viu o garoto caído no chão, morto. Ele ficou extremamente confuso...

"Eu já senti o perigo... Mas o perigo era sempre no momento, nunca no futuro... Uma premonição, talvez?"

Ele olhou perto do garoto, mas nada viu além dos alundos que o cercavam, assustados como o próprio Lugh ficara por anos... Uma coruja marrom subitamente bateu a janela e ele se assustou novamente. Ele abriu para deixar a coruja entrar e percebeu que ela, como várias outras corujas normalmente vinham, essa tinha uma carta amarrada na sua perna. Lugh pegou a carta e leu.

"Lugh, sinto muito não ter tido a oportunidade de ficar com você até o Expresso partir. Eu tive de ir, porque aparentemente encontraram outro Ereshkigal. Fique com essa coruja, ela é meu presente de aniversário para você, afinal, precisaremos trocar notícias, não é? Atenciosamente, Raye.

P.S.: A coruja é um macho. E desconfio que você não seja o primeiro."


Lugh acariciou seu novo animal de estimação e sorriu. Ele pensou em dar um nome para o animal, mas antes que pudesse fazê-lo, uma onda de sono o atigiu. Ele mal teve tempo de colocar a coruja no banco ao lado antes de cair nos braços de Morfeu.
Off: Eu coloquei esse post, não para interagir, mas para impedir interação ok? É pq eu vou viajar e ficarei sem Internet até sábado.
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by Sheu »

Sheu notou apenas um vulto se movendo atrás do Ursinho, mas não teve dúvidas de que era o seu irmão. A garota havia se esquecido que o Jão não gostava muito do Carlos quando eles eram mais novos porque ela acabava deixando ele um pouco de lado. Tentando evitar um estrago maior do que já devia estar na cabeça do irmão, ela decidiu ir atrás dele e conversar. Antes que pudesse sair dali, o outro garoto se manifestou.

- Oi, sou Filipe Lenza, grifinório, me formei ano passado, desculpem-me, não quero ser mal educado, mas eu vou ler esse livro que é muito importante pra minha área de estudo, mas pode conversar a vontade, e se o carrinho de doces passar, podem me chamar, estou sem nada no estômago.

Fez um sinal de que sim para o tal Filipe, para não deixar ele no vácuo e tratou de fazer o que tinha de fazer.

- Gente, vocês me dão licença um segundinho? Vou ver o que aconteceu com meu irmão, tá?

Deu a volta com certa dificuldade, pois o vagão estava ficando lotado de bagagens de mão e saiu para o corredor. Achava que encontraria o irmão logo de cara, mas havia muito movimento, principalmente de professores. Passou pela prof Blazek naquele estado deplorável.

*Nossa!*

Para o seu azar (ou não) cruzou com o Prof Ariel a tempo de observar a mão esquerda enfaixada: a mesma que ela viu coberta de sangue no último ano da escola, enquanto estava na Ala Hospitalar. A capa negra estava sempre com ele e a garota tratou de olhar para o chão, evitando chamar mais atenção do que deveria. Assim que o ultrapassou, deu uma olhada para trás, disfarçadamente.

*Só pode ser ele*

Desviou ainda do diretor, que mais parecia um parente de dementador, do Prof de Astronomia com uma expressão estranha e deu um sorrisinho amarelo para a Prof Sophie, lembrando-se de sua detenção mais tarde, na escola. Cruzou até com a Guarda-Caças, Srta Le Flay, que Sheu não fazia idéia de que estava ali.

*Estranho isso* - e deu de ombros, afastando qualquer pensamento absurdo.

Voltando sua atenção ao que lhe interessava, Sheu começou a vasculhar os vagões atrás do irmão. Olhava um por um, pedia desculpas ao atrapalhar alguma conversa ou leitura. De repente, ouviu gritos desesperados de socorro que vinham da frente do Expresso e Sheu sentiu um arrepio percorrer seu corpo.

*Jão! Oh, não. Por favor, não*

Correu desesperada, esbarrando nos outros alunos também atraídos pelos gritos.

- Com licença! Com licença! - dizia enquanto se esmagava entre os outros para chegar ao foco da confusão.

Bem ali, no meio da rodinha, as crianças tinham lágrimas nos olhos, choravam, gritavam e viravam o rosto. Um menino, aparentemente primeiro anista, estava morto. Morto. A morte parecia rondar a vida de Sheu ultimamente e ela sentiu o Expresso sair de foco e respirou fundo para voltar a si.

*Por Merlim!* e levou as mãos à boca, em choque. *Mas onde está Jão?*

Procurou com os olhos preocupada e o encontrou próximo a uma garota escorada na porta do vagão. Ela parecia passar mal pelo acontecido. Sem querer, Sheu captou um pensamento da garota, algo relacionado ao pai assassinado. Sua legilimencia estava ficando fora de controle. Mas Sheu não estava tão afetada pelo acontecido, parecia mais equilibrada, pois já tinha visto a morte de perto.

- Você está bem? - abraçou o irmão e examinou cada parte do rosto e do corpo dele - Merlim, como eu fiquei preocupada! Por que não entrou logo na cabine? Por que você tem que ser tão atrapalhado, Jão? Por que, hein? Vai, anda! Os professores daqui a pouco aparecem e vão cuidar do menino - e deu uma olhada triste para a aglomeração adiante - Vamos! Adianta! Passa na minha frente! Não quero que você fique aqui vendo isso. Vai! - falou, incisiva - Deixa essa menina aí que daqui a pouco ela se recupera. Cada um com seu pai assassinado, digo, com seus problemas.

Sheu deixou escapar uma grande gafe e fechou os olhos pedindo que a menina não percebesse.

Off: aff, menino morreu no meio da noção ação.
off2: ele morreu, ele morreu *grita*
0ff3: joguei lenha na fogueira dos profs....rs
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Hokuto
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by Hokuto »

Narração
- Fala
"Pensamento"

O caos estava oficialmente instalado. E Hokuto não se comovia por ele. Não, precisava ser racional! E tinha que procurar aquela maluca da Katerina. Ela era curandeira ou sei lá o que era aquilo. Ou talvez o diretor, sei lá. Tinha ouvido dizer que ele era curandeiro.

Fechando Orgulho e Preconceito de qualquer jeito, ele nadou contra a maré de alunos que não davam espaço para o pobre defunto e pro colega de cabine que tentava fazer algo. Sabia tudo pois tinha ouvidos de tuberculoso e inteligava os comentários, somando dois mais dois e criando uma imagem concisa na cabeça.


"Cadê aquela louca tarada quando mais se precisa dela?" - Hokuto pensava, em meio a ira.

Foi até o fim do maldito trem, mas nem sinal dos honoráveis superiores.

Revirando os olhos, fez o que lhe parecia mais sensato:


- MANTENHAM A CALMA E ENTREM ORDENADAMENTE PARA OS SEUS VAGÕES. TENHO ORDENS EXPRESSAS DO DIRETOR PARA ANOTAR OS NOMES DAQUELES QUE NÃO OBEDECEREM AS ORDENS DO CARA! MANTENHAM A ORDEM E ENTREM CALMAMENTE NOS SEUS VAGÕES! REPITO: MANTENHAM A ORDEM E ENTREM CALMAMENTE NOS SEUS VAGÕES! O DIRETOR E PROFESSORES PRECISAM DE ESPAÇO PRA PASSAR, ENTÃO ENTREM CALMAMENTE NOS SEUS VAGÕES E NÃO SAIAM DE LÁ ATÉ A SEGUNDA ORDEM DO DIRETOR! - Ele falou claramente, com um feitiço para amplificar a voz.

Se era verdade ou mentira, ninguém ia saber. Também não saberiam que ele não tinha encontrado o professor, então tentou a todo custo botar ordem no caos. Para dar veracidade, começou a dizer, anotando na contra-capa de Orgulho e Preconceito:

- Vocês aí, eu já anotei o nome de vocês por não obedecerem as ordens do diretor! Todos para dentro! UM MORTO NÃO PRECISA DE CRISES DE HEROÍSMO, ENTÃO DEIXEM O DIRETOR AGIR!

Por dentro, ele rezava para ser obedecido e que para as pessoas se acalmassem...
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