[EVENTOS] O EXPRESSO DE HOGWARTS

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[EVENTOS] O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by Storyteller »

KING'S CROSS, PLATAFORMA 9 ¾

- Já não era sem tempo!

- Antes tarde do que nunca!

- Por Merlin, por que demorou tanto?

Aqui e ali se ouviam reclamações e suspiros de alívio, divagações e intrigazinhas. Tudo diverso no tom, mas tudo com o mesmo assunto: o atraso no ano letivo de Hogwarts, uma das escolas de magia e bruxaria mais famosas do mundo! Alguns alunos cochichavam tentando descobrir o motivo do atraso enquanto pais, a contragosto, com caras azedas, murmuravam zangados para o nada sua insatisfação com o colégio bruxo.

Não havia nenhuma certeza.

Em data bem atípica, já em Outubro, jovens bruxos e bruxas se despediam de seus pais numa manhã cinzenta. Professores acenavam uns para os outros e tratavam de logo embarcar - nenhum atraso maior seria bem-vindo ao Expresso. Como se reclamasse de ter sido deixada às moscas por mais tempo que de costume, a locomotiva vermelha apitava para chamar os passageiros.

Já vai partir o Expresso de Hogwarts, tomem seus lugares!
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G. R. Martins
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by G. R. Martins »

-Então, esse é o Expresso de Hogwarts, huh? Pena que Raye não pôde ficar... é uma visão bem bonita...

"Mas Raye foi para Durmstrang... Naquela época, nossa família ainda considerava prestigioso estudar as Artes das Trevas... Devem estar se divertindo fugindo do Ministério..." - pensou Lugh enquanto tocava o livro de Ereshkigal dentro de sua mochila discretamente, quando ouviu algumas pessoas reclamando.

- Já não era sem tempo!

- Antes tarde do que nunca!

- Por Merlin, por que demorou tanto?

"É mesmo... O trem devia ter nos levado no começo de Setembro... O que será que aconteceu? Bem... não saberei até que o Moogle saia do saco... Pelo menos ainda irei para lá!" - O garoto sorriu e entrou no trem, achando uma cabine vazia perto da entrada... Ele se sentou e esperou, quieto, divagando como ocasionalmente fazia...
Last edited by G. R. Martins on 24/07/09, 17:55, edited 1 time in total.
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Kimdin
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by Kimdin »

Fala
narração
pensamentos
off
Era uma manhã cinzenta, ao passar pelo portal da plataforma 9 ¾ ,kim tenta avistar algum amigo, passa o olhar entre os novatos e dos demais anos, naum acha ninguem a quem se juntar, logo deixa seu malão e entra no 3º vagão, vai até sua velha cabine q a 5 anos utiliza

Espero q nesse ano seja mto bom, estou precisando-Pensou kim se sentando na poltrona ao lado da janela, logo seu gato Auro estava ocupando a poltrona ao lado, resmungando, para tentar arrancar alguma caricia de seu dono.

off.: sózinho na cabine, avontade para ocuparem os lugares (:


Mas não faz sentindo falar com pessoas que têm um lar, elas não têm ideia de como é procurar segurança em outras pessoas, procurar um lar onde você possa descansar a cabeça.

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Toda noite eu costumava rezar para achar pessoas como eu - e finalmente achei - na estrada. Não tínhamos nada a perder, nada a ganhar, nada que desejássemos mais - exceto transformar nossas vidas em uma obra de arte.Viva rápido. Morra jovem. Seja selvagem. E se divirta.
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Daniel Feather WP
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by Daniel Feather WP »

E lá estava ele de volta. Pela terceira vez atravessando a parede e pondo seus pés na plataforma 9 ¾. E, mais uma vez, com um estado de espírito totalmente diferente da grande maioria dos outros alunos que já estavam e que estariam presentes ali, embarcando em direção a Hogwarts. Bom, talvez pelo menos dessa vez não fosse tão diferente, já que por conta do estranho atraso do início do ano letivo, muitos estavam um tanto descontentes, outros irritados e outros curiosos para entender o motivo pelo que isso tinha acontecido. Enfim, o caso de Daniel não era nenhum desses.

As experiências dos seus primeiros dois anos em Hogwarts não haviam sido exatamente boas. E era por isso que ele não estava realmente animado para voltar ao lugar no qual, primeiro, perdera o seu irmão gêmeo, que praticamente havia acabado de conhecer, de uma maneira trágica, e segundo, ele mesmo quase havia sido morto no ano anterior ,num ritual estranho envolvendo duas de suas então professoras, e acabou sendo salvo por uma terceira, Meig@. Ao pisar na plataforma e avistar o expresso, Daniel já se perguntava o que mais estava para lhe acontecer, agora em seu terceiro ano...

Se despedira de Keith e Clark ainda antes de atravessar a passagem, afinal, eles eram trouxas. Para ele, eram sim seus pais, mesmo sabendo que apenas o haviam criado. Prometeu a eles que voltaria para casa a salvo e bem no fim do ano letivo, mas... depois de tudo que já havia acontecido, ele mesmo não podia garantir isso. E de certa maneira, não sabia se no fim dos contas seria melhor que acontecesse realmente e que todo o pesadelo acabasse...

Daniel ficou parado na plataforma, do lado de fora do trem. Ajeitou suas malas e se apoiou nelas. Não estava mesmo com pressa de embarcar. Já havia várias pessoas ali, mas ele sabia que muitos ainda estavam por chegar. Não sabia bem por que, mas preferiu esperar ali. Esperar pelo que era que nem ele mesmo sabia. Ou será que tinha uma leve impressão de que sabia?...


off - post curtinho, mas só pra voltar ~weee
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Contagem inversa:
1

*Ainda não acabou...*

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Yes, we're twins u.u
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Thomas_Black
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by Thomas_Black »

Ao chegar à plataforma 9¾, Thomas se surpreendeu. Claro, ele conhecia a fama de Hogwarts, sabia que sua antiga escola de bruxaria nos Estados Unidos era muito menor. Mesmo assim, o volume de pessoas na plataforma era impressionante. Imaginar toda a tripulação daquela enorme locomotiva, quase que inteiramente composta por alunos, habitando a mesma escola por um ano letivo inteiro... ele estava ansioso. Tudo tinha dado certo até agora, especialmente o atraso no início do ano letivo. Thomas e sua família chegaram à Inglaterra apenas 10 dias atrás, portanto se o ano letivo não estivesse atrasado, Thomas estaria.

Tudo deu certo, como se aqui fosse mesmo meu lugar, como se eu devesse estar aqui, refletiu Thom.
- Bom meu filho, chegou a hora. Cuide-se na escola e escreva para nós. - Disse seu pai, Richard, após colocar a mala e a gaiola da coruja de Thom no compartimento de bagagens.
- Tenha juízo meu querido, comporte-se! - Disse sua mãe, Carol, abraçando-o e beijando seu rosto.
- Podem deixar, vou me cuidar. E vou escrever sim, manterei Trooper bem ocupada! Ela gosta do exercício. - Disse Thomas, e sua coruja piou em concordância.

Thom entrou no trem, acenou para seus pais e foi procurar seu lugar.
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When going gets tough, the tough get going...
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Non serviam
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narração/fala/fala de outros personagens/pensamento
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Katerina B.
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by Katerina B. »

Spoiler
Narração
Pensamentos
Falas
Falas de outros
  • Estranho era, também, a presença da sempre-ausente Professora de Feitiços – Dra. Katerina Blazek. Reclusa na maior parte do tempo em seus aposentos famosos pelo frio quase ártico, a outrora medibruxa nunca se mostrava nas áreas coletivas do castelo. Quem quer que dissesse que esbarrara com a professora caminhando nos corredores, conversando com outros colegas do corpo docente ou mesmo comendo no salão, estaria mentindo e sofreria escárnio dos terríveis alunos. Não à toa, Blazek era cercada de lendas, e sua própria figura rara estava muito perto de tornar-se mítica. Logo, vê-la sentada num vagão ordinário do Expresso de Hogwarts era, no mínimo, um encontro inesperado.

    Como se não bastassem todas as circunstâncias esquisitas daquela viagem – somadas ao comparecimento de uma excêntrica professora que parecia se esconder eternamente em sua cela congelada, no castelo –, havia ainda uma tensão velada, mas palpável, misturando-se no ar com a fumaça da locomotiva. O sol cor de limão de outubro parecia desenquadrado na paisagem, bem como as roupas – um tanto mais compridas do que habitualmente se via em época de embarque para Hogwarts – e o tom desbotado na pele de hordas de estudantes.

    “Agora eles devem ter praticamente o dobro de conversa para colocar em dia durante as minhas aulas.”, gemeu Blazek, em pensamento, enquanto se forçava a observar as famílias agrupadas do lado de fora do vagão. Suas mãos estavam crispadas sobre a bolsa de couro de dragão húngaro em seu colo. Havia algo doentio em sua postura sempre rígida – cabeça ereta, pés juntos como se colados com fita - que lhe emprestava um aspecto muito além da ansiedade comum. Ela sabia que tinha bolsas escuras debaixo dos olhos, que não combinavam em nada com as supostas férias prolongadas que experimentara.

    Mas o que, afinal, estava coerente naquele dia?

    A única coisa certa era seu nervosismo. Já tinha desfeito sua trança caprichosa um par de vezes por não conter suas mãos inquietas, ávidas pelo prendedor que nunca parecia estar na altura ideal. Batia os pés, mordia os lábios, mexia nos brincos de pérola estranhos às suas orelhas...

    Em primeiro lugar, não se sentia confortável naquelas roupas. A professora ajeitou o cardigan rosa envelhecido – bastante normal e inglês – sobre seus ombros tensos e passou a alisar compulsivamente uma prega imaginária em sua justa saia de lã. Estava vestida com trajes trouxas e absolutamente comuns, nada dos seus polêmicos modelitos à la revolução russa ou moda inverno Sibéria.

    O barulho incessante das sapatilhas batendo contra o chão de madeira do trem chamou a atenção de um estudante curioso, um dos poucos que ainda procuravam cabine, e ele perdeu o controle de seu queixo ao ver algo que com certeza seria alvo do escárnio dos terríveis alunos.

    Ele bateu a porta antes que Blazek pudesse sequer abrir a boca. Estava vulnerável, atrasando-se em todas as suas reações. Fechou os botões livres na altura do decote, corando.

    “Não tem problema, ninguém vai acreditar mesmo.”

    “Será?”, uma vozinha gritou nos confins de sua consciência. Gostaria de ter certeza de que ninguém saberia que estivera fora do castelo naqueles meses. Sua privacidade era, agora mais do que nunca, uma prioridade em sua vida. Seus assuntos particulares não diziam respeito a ninguém – jamais havia sido de outro modo e jamais o seria.
    Mas aqueles temores que espiralavam dentro de si...tinha medo por si própria. Tinha medo por sua carne frágil, sua mente desatenta, sua nova condição – bem, não tão nova assim.

    Katerina sabia que só os mais loucos e os mais fortes eram capazes de sobreviver a Hogwarts, e que perigos sombrios rastejavam, insuspeitos, nos veios do castelo. Já que não podia mais contar com sua força, ela esperava sinceramente poder confiar em sua loucura.

EDIT: pra ninguém pensar que além de louca, a profª é naturalista.
Off: Podem cutucar, a Kat-Kat morde. :wink:
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Rah ~
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by Rah ~ »

  • Desde o ultimo ano letivo, as coisas estavam mais tranquilas. Seu sono voltara ao normal e a confiança voltara para a jovem professora Sophie. Passou seus dias de férias em sua casa na França, e se isolo do mundo enquanto estava lá. Passeava todos os dias pelas praças não muito movimentadas e pensava nos ultimo acontecimentos em Hogwarts. O caso dos irmãos Castells era o que mais a fazia pensar. Era estranho toda a histórias dos gêmeos, e ainda mais a pergunta que a jovem Sheu fizera. É claro, aquilo tudo despertava muita curiosidade em Sophie, e alem do mais, havia algumas imagens que não conseguia esquecer. Imagens sem pé nem cabeça e sem foco algum , mas aquelas “visões” eram do colar - concluiu Sophie.

    Passado alguns dias finalmente chegara o Expresso de Hogwarts e iria embarcar para mais um ano letivo. Não entendia o porque do atraso para voltar a Hogwarts, e porque o Diretor Renan , não informara de nada. Afinal, Hogwarts era uma escola importante, e por ter atrasado, era sinal de algo grave. Sem pensar muito, mas querendo saber o porque desse “misterio” a professora logo embarcou. Suas vestes eram um tanto trouxas tendo um sobretudo branco, e portando um chapéu vermelho vivo. Seus cabelos antes castanhos agora tinham um loiro quase branco e sua pele ainda branca só fazia seus olhos azuis chamar mais atenção, e sua boca agora havia um batom vermelho um tanto elegante. Calmamente passou entre os corredores do trem a procura de uma cabine vazia, e não demorou a encontrar, já que chegara um tanto cedo.

    Ela guardou o mala e logo sentou no banco do trem. Seus olhos mergulharam no lado de fora do trem, e olhando intensamente a janela, observava os alunos entrando calmamente, e via seus pais e responsaveis dando fortes abraços e beijos quase infinitos. Saudade. Era uma palavra que trazia lembranças desagradaveis para a jovem professora. Vendo que suas lembrança iriam a fazer chorar olhou para outro canto do vagão, mais exatamente para a porta do vagão. Viu alguns alunos passar pelo corredor e sorri para a professora, que retribuiu o sorriso gentilmente. Ela esperava que esse ano fosse melhor do que o ano anterior. Calmamente retirou de dentro da roupa, algo que estava pendurado em seu pescoço. Um colar, com uma pedra vermelha.Mas não era um colar qualquer. O vermelho era ao mesmo um tom muito vivo e as vezes um rubro escuro. Ela passava os dedos entre a pedra e o admirava, encantada, como se fosse a primeira vez que o vira.
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Sheu
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by Sheu »

Sheu deu graças a Merlim pelo Expresso Hogwarts ainda estar ali. Tudo havia dado errado desde que as aulas terminaram daquele jeito particularmente esquisito. Os gêmeo e Nana decidiram alugar um albergue e passar as férias ali e se divertiram bastante, apesar de Sheu nem sempre estar atenta ao que fazia. Com o adiamento do início das aulas, os gêmeos decidiram visitar seus velhos amigos da Rússia, um casal simpático que ofereceu moradia durante a incessante busca que faziam.

A garota agora tinha bolsas escuras abaixo dos olhos que tentava esconder com maquiagem, pois eram raras as noites tranquilas que tinha. Sempre aquele mesmo sonho...sempre aquela angústia...sempre aqueles olhos. Tinha desenvolvido insônia e por vezes foi pega sonâmbula. Seriam efeitos colaterais? A longa conversa que teve com os primos e a revelação de suas suspeitas levou o trio a traçar metas investigativas. Se, de fato, suas suspeitas se confirmassem... teriam que saber exatamente como levar adiante. Acionar o Ministério? Contratar um bruxo mercenário? Ou fazer justiça com as próprias mãos? Mas tudo ainda era muito incerto e os adolescentes não queriam cometer deslizes que pudessem alertar o que quer que fosse. Sheu era a mais agitada pois, em seu íntimo, tinha certeza. Jão e Nana a fizeram observar a situação por outros ângulos, afinal, tudo era válido.

Sheu empurrava o carrinho que estava mais pesado do que o de costume sem dificuldades, pois a adrenalina e a ansiedade existentes nela eram impressionantes. Quando os gêmeos chegaram próximos à passagem mágica da Plataforma 9 3/4 se despediram dos amigos russos que fizeram o favor de trazê-los e olharam ao redor, buscando a prima. Muitas coisas tinham acontecido desde que Sheu deixou a casa da prima com o irmão e a garota não tinha certeza se Nana ia conseguir chegar na hora.

*Merlim, o que vai acontecer se a Nana não conseguir pegar o expresso? Não vai ser a mesma coisa sem ela lá pra gente chatear o Jão e se meter em confusão*

Assim que a atravessaram para a Plataforma, deram de cara com um mar de gente. Eram estudantes, malões e gaiolas para todos os lados. Um barulho infernal de cerca de mil adolescentes botando a conversa em dia.

- Fique perto de mim. Vamos deixar os malões e achar um vagão! - gritou, em meio ao barulho para o irmão atordoado.

Sheu abriu caminho pedindo licença e empurrando algumas pessoas. Pedia desculpas a torto e a direito. Passou o carrinho por cima dos pés de alguém e fez a melhor cara de sinceras desculpas que podia. Todos estavam com os nervos à flor da pele: ansiosos pelo início das aulas e chateados pelo atraso, embora não visse ninguém reclamando das férias extras. Assim que chegou próxima à entrada, olhou para trás.

- João???

*Pelas barbas de Merlim, onde esse menino se meteu?* olhou ao redor e não viu nada *Mas será possível? Eu me destraio só um pouquinho e ele some*

Deixou as malas sozinhas por um instante e procurou o irmão pelo caminho de volta e nas entradas da locomotiva. Ela já apitava para que todos providenciassem seus lugares, mas a garota estava angustiada. Tudo bem que era fácil se encontrar em algum dos vagões depois, mas tendo em vista os últimos acontecimentos, Sheu não queria ficar longe do irmão. Esbarrou num menino aparentemente mais novo que estava com uma cara estranha parado de mala em punho, parecendo pensar se ia ou não para a escola.

- Desculpe! - Sheu gritou enquanto balançava a cabeça negativamente. *É cada uma*, pensou.

Tirou o malão do carrinho e subiu nele, a fim de avistar o irmão acima daquele mar de bruxos.

- Jão!! Jãaaaaaaao!! Jãoooooooooo!! - olhava para todos os lados, mas nada do garoto. Até que o avistou perdido e parado, agarrado ao carrinho, no meio do povo e começou a gesticular com as duas mãos para que ele a visse -Jãaaaao!! Aqui!!!

Off: weee! Recomeçou! Sintam-se à vontade para serem esbarrados, atropelados e etc e tal.
E oi? Sim...eu fiz chantagem emocional pra Nana!
off 2: editado 2x por causa da Nana :D
______________________________________________________________________________________________
narração ~ fala ~ pensamento ~ outros personagens ~ off
Last edited by Sheu on 27/07/09, 16:47, edited 2 times in total.
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fala ~ *pensamento* ~ narração ~ outros personagens
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David Bergerson
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Location: Aqui, coisando, obrigado ú_u

Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by David Bergerson »

Novo início. Na verdade, seu primeiro reinício. E, no entanto, não podia dizer que a sensação era muito diferente da do ano anterior, quando estava indo a Hogwarts pela primeira vez como professor. De fato, apenas as expectativas eram diferentes. Em parte. Era óbvio que já não tinha mais as expectativas de um professor novato; um ano lecionando em Hogwarts parecia lhe ter sido suficiente para adquirir uma certa "experiência" no ensino. Entretanto, mantinha ainda uma certa outra expectativa do ano anterior. Algo que David Bergerson acreditara poder alcançar em curto prazo - mas que não lhe fora tão... simples quanto imaginara. Bem, agora seria diferente. Ele já conhecia melhor o terreno onde estaria pisando. Experiência.

Havia ainda outra coisa semelhante ao ano anterior. A sensação de que era alvo dos olhares repreensivos dos pais de seus alunos ainda permanecia - e lhe incomodava um bocado. Também não era como se ele soubesse que seu passado manchado deixaria de assombrá-lo. Ainda que já fizesse algum tempo desde que as acusações de envolvimento com as artes das trevas lhe tivessem sido retiradas, dadas as devidas comprovações de sua inocência, aos olhos de muitas pessoas David ainda era um sujeito no qual não se devia confiar - muito menos para dar aulas a seus filhos. Porém, o professor sabia também que, naquele exato momento, o motivo dos olhares irritados e nada satisfeitos dos pais era outro. O atraso do início do ano letivo. Bem, aquela situação já era, de certa forma, prevista.

Deixando sua enorme mala no chão momentaneamente - e o poleiro do papagaio-cinzento Glas sobre ela -, correu os olhos rapidamente pela pequena multidão que já se formava ali, pais chorando, abraçando e fazendo recomendações aos filhos. Era impossível não lembrar de seus tempos de aluno, especialmente ao ver os mais pequenos. Apesar de todos os pesares, tivera bons tempos, e no momento era somente deles que o professor se recordava. Mas não queria perder tempo ali com esse tipo de... lembranças. Tomou cuidadosamente o poleiro com a mão esquerda, e a alça da mala com a direita, pondo-se a caminhar na direção do expresso. Não reparou quando passou ao lado de um certo garoto que jazia parado do lado de fora do trem...

Adentrou o expresso de maneira um tanto quanto exageradamente apressada, talvez ainda por reflexo à sensação não-real de que a indignação das pessoas ali fora era por conta dele e não do dito atraso. Tomou o devido cuidado de não deixar a ponta de sua quase-inseparável-longa-e-brilhante capa preta presa em qualquer coisa do lado de fora - não ficaria bem levar um tombo histórico diante de alunos, pais e eventuais colegas que estivessem por perto. Sorriu ao imaginar a cena de si mesmo caindo. Bem, seria engraçado. Certo, nem tanto.

Seguiu o caminho pelo corredor, olhando atentamente para dentro das cabines nas quais já se alojavam alguns alunos. Ele sabia que havia uma cabine exclusiva para os professores, mas preferia passar um tempo isolado em alguma outra, ao menos no começo da viagem. Gostava de viajar olhando pela janela e refletindo - e para fazer isso decentemente, precisava estar sozinho. Planejava realmente fazer isso - não durante a viagem toda, já que tinha outras coisas a fazer -, a não ser que acabasse encontrando alguém de seu interesse pelo caminho. Esperava que não. Alguns metros de corredor, no entanto, não lhe foram suficientes para encontrar uma cabine totalmente vazia. Certo, não era como se ele não soubesse que seria uma tarefa difícil.

Continuou caminhando, até avistar algo... interessante. Não, não era uma cabine vazia. Esta estava quase vazia, mas a única pessoa que a ocupava era alguém com quem David já queria falar há um bom tempo; no caso, desde o fim do ano letivo anterior. Parou à porta, observando por alguns instantes a mulher de casaco branco, que parecia extremamente concentrada em um colar que trazia no pescoço - mais especificamente à pedra que o adornava. Seria o mesmo daquela noite...? Não tinha certeza. Mas deixaria isso para uma outra oportunidade. Naquele momento, era outra coisa que o professor desejava conhecer. E a jovem colega certamente tinha as respostas que ele queria.

Bateu educadamente à porta, adentrando a cabine logo em seguida; no rosto, um sorriso gentil. Não era como se fosse o mais íntimo dos amigos da srta. Crawfort, mas não podia-se dizer que eram totalmente estranhos após 1 ano de convivência. Tentando não parecer invasivo - se já não o havia sido - manteve-se em pé, ainda segurando o poleiro de Glas - e Glas - em uma das mãos e a mala com a outra. Prolongou o sorriso no rosto até mesmo quando começou a falar - felizmente não era algo em que tinha dificuldade.


- Bom dia, srta. Crawfort! Posso ter a honra de me juntar a você? - estendeu o sorriso de um modo ainda mais simpático, mas achou que a jovem certamente estranharia o fato de ele querer ficar justamente ali; por que não ir direto ao ponto? - Bem, na verdade, tem algo sobre o que eu... gostaria de conversar com você; algo que vem me incomodando desde o último mês em Hogwarts. Uma coisa que ocorreu com dois de nossos alunos na Floresta proibida. Creio que sabe do que falo, não é mesmo?

Manteve o tom de voz amistoso e de cumplicidade. Obviamente teria de explicar como estava sabendo daquilo, mas nada que lhe fosse difícil. Sentou-se, embora já certo de que ir direto ao ponto seria o melhor a fazer. Até porque não podia e nem queria perder muito tempo ali... Ainda sorrindo, prosseguiu:

- Eu sei disso porque estava lá, corri atrás dos alunos quando os vi entrando na floresta. Quando os encontrei, já estavam desacordados. Estava pronto para ajudá-los, mas ouvi um barulho e resolvi me esconder, para poder protegê-los melhor. Foi então que você apareceu... - fez uma pequena pausa para respirar, e então prosseguiu - Bem, acho que você ficou sabendo dos eventos... das mortes ocorridas em Hogwarts nos últimos anos. Mortes de alunos inocentes. Acho que não precisamos e não queremos que isso aconteça novamente. Por isso... aqueles alunos, chegaram a contar a você o que aconteceu com eles, e por que estavam na floresta em plena madrugada?

Era isso. David realmente precisava saber. Logo. E esperava que Sophie tivesse todas as respostas de que precisava.



Off- ¹ Sejam bem-vindos, todos \o/ Muito bom ver as coisas funcionando novamente - e definitivamente e ininterruptamente desta vez, garanto

² POST 1000 *_______________________________________* *lança fogos coisados coisadamente para comemorar

³ Porque, oi, meu post 1000 no GP - e o aniversário um pouquinho atrasado de meus 2 anos de fórum - tinha que ser no rpg, e estou feliz por ser num momento especial como esse '-'

4inho Valeu a pena ficar acordado até agora coisando isso '-'

5inho Chega de off's u.u
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Hokuto
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by Hokuto »

Spoiler
Narração
- Fala que eu te escuto.
Pensamento

Vamos à festa! yay \o/

  • "Let's take the back to the staaaaart..."

    A voz do cantor e a frase em específico batiam e rebatiam na sua cabeça. Era útil que estivesse só ali. Deixara a mãe no Japão, mas não sem antes passar o máximo de tempo possível com ela. No final das contas, era bom constatar que a cegueira completa não tinha tirado a vontade de viver da mãe e que ela seguia feliz, especialmente por ver o filho.

    "Nunca te vi mais belo, meu filho..."

    Era uma óbvia brincadeira, mas a frase batia fundo nas emoções do rapaz.

    "São seus olhos, mãe."

    Ele respondia no mesmo tom jocoso, sem aparentar a emoção de estar com ela.

    Mas agora estava longe de novo. E ele teria que recomeçar sem ela. Por ela... Mas aquela não era hora para draminhas de mulherzinha. Estava prestes a embarcar no expresso de Hogwarts e, por não saber o que esperar, não esperava nada. Simplesmente queria que passasse. Era um dia maravilhosamente frio, que permitia usar se casaco negro de gola alta perfeitamente trouxa e comum, junto com as vestes negras comuns e um tênis desconfortavelmente comum. Para quebrar o visual negro, correntes e anéis de ferro completavam o visual.

    Parecia que o frio tinha tocado sua alma, e ele queria ficar só. Ou, pelo menos não ser incomodado. E o banheiro não era uma opção de solidão convidativa. Queria conforto e silêncio para ler.

    Depois de dar rumo a mala, entrou no trem e esbarrou em um monte de gente, sem nem se preocupar com a convenção idiota de pedir desculpas. Estava mal-humorado e parecia orgulhoso por isso. Entreouvia comentários sobre a professora de feitiços e algo que não deveria ser visto. Obviamente ninguém deu crédito ao que o aluno dizia. Algo sobre professora nua e desconforto.

    Essa era sua solução. Sabia o destino que aqueles que se aproximavam do furacão Blazek tinham, mas não dava valor a uma coisa tão mediocre e pequena quanto fofoca e a opinião alheia. Simplesmente entrou no vagão, sentou e tirou "Orgulho e Preconceito" da mochila, rindo de si mesmo por ler um livro tão afeminado quanto este.

    "Vão me tomar por viadinho, decerto.", ele debochou de si mesmo, rolando os olhos.

    Virou algumas páginas, lendo de forma cumpulsiva, até que algo atingiu-lhe a alma. Malditos pés inquietos!


    - Espero sinceramente que você não se importe em se acalmar e parar com essa maldita fraqueza irritante de bater os pés no chão. Estou tentando ter um pouco de paz e sossego pra continuar lendo meu livro de mulherzinha. - Ele disse, sem mover um centímetro do livro. Apenas encarando-a com os olhos acinzentados gélidos de um deboche contida. - Se está nervosa pelo acontecido, tia, conforme-se. Os alunos já estão comentando, mas não acreditam. Uma palavra minha e pessoas darão créditos à história que aconteceu, seja lá qual for. O que vai importar mesmo é o que eu contar, não?

    O sorriso debochado era um tanto cruel, mas tudo valia desde que ela simplesmente ficasse quieta. Satisfeito com a própria performance, baixou os olhos ao livro e prestava atenção em como Mr. Darcy conseguia ser tão travado com os sentimentos, sendo que era tão simples falar o que pensava.


_______________________________

Offs:
- Post do tamanho de um ovo de codorna só pra estreiar persoangem novo e me inserir na saga.
- Lili, vou viajar, mas domingo eu volto. Não me morda até lá D: aiusdhaishdiuasdh Mas se o povo sair, MOVE-ME!
- Adoro esse personagem. Ele é muito mala, mas é uma boa pessoa. Saiba conquistá-lo e terão o melhor amigo que se poderia ter. =D
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João M. Castells
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by João M. Castells »

os gêmeos decidiram visitar seus velhos amigos da Rússia, um casal simpático que ofereceu moradia durante a incessante busca que faziam.

Jão estava caindo de sono, e meio gripado mas ainda assim estava contente em voltar para Hogwarts. Ele estava vestindo uma camiseta preta manga curta com uma estampa 'flame skull', calça jeans com seus típicos tenis velhos e sujos. Estava um clima muito agradável para o primeiro dia de aula


Afffff, eu aqui morrendo de sono e tendo que empurrar esse carrinho



Quando os gêmeos chegaram próximos à passagem mágica da Plataforma 9 3/4 se despediram dos amigos russos que fizeram o favor de trazê-los e olharam ao redor, buscando a prima. Mas não a encontraram. Jão pode notar que Sheu estava preocupada com o que acontecera nas férias. Sentiu um aperto no peito, não sabia exatamente o que era mas provavelmente era por não ver Nana.
Assim que a atravessaram para a Plataforma, deram de cara com um mar de gente. Eram estudantes, malões e gaiolas para todos os lados. Um barulho infernal de cerca de mil adolescentes botando a conversa em dia.

- Fique perto de mim. Vamos deixar os malões e achar um vagão! - gritou, em meio ao barulho para o irmão atordoado.

Jão não ouviu direito, mas nem se importou muito. Sua irmã tava sempre querendo lhe repreender. Jão estava maravilhado com toda aquelas pessoas conversando e o Expresso de Horgwarts soltando fumaça já. Sentiu o cheiro da magia pairando sobre ele e então puxou o ar com força para dentro dos pulmões, foi como se o seu sono tivesse passado instantâneamente. Seus pelos do braço arrepiaram e pode sentir aquele friozinho na barriga.

Mas sem perceber que estava ali parado agarrado no seu malão, acabou se passando nas horas e caiu em si quando ouviu o apito do trem.

- Sheeeeeeeeeuuu?!! Sheeeuuu cadee túú? - Gritou Jão, mas a multidão de pessoas caminhando para o trem e o barulho das conversas fizeram seus gritos abafarem.

Então Jão numa tentativa de ser esperto, tateou seus bolços das calças para procurar sua varinha. Mas não achou. Sentiu como se um embrulho caísse no seu estomago. Jão estava perdido, sem varinha indo para Hogwarts e sem tempo de comprar uma no senhor Olivaras, pois o Expresso estava apitando alto e logo logo iria partir. Num ato de desespero, sentou-se em cima do seu malão e sem nada melhor em mente pensou:

- Eu tinha que estar com sono? Nem arrumei direito minhas coisas. Sheu fez certo em acordar mais cedo. Cadê ela?!?!

Levantou num pulo em ouvir algo parecido com seu nome. Olhou para os lados e viu sua irmã em cima de um carrinho gritando alto e gesticulando feito um boneco de posto trouxa. Jão sentiu-se aliviado deu umas gargalhadas se aprumou e foi em direção a ela.

Passou por mais um grupo de pessoas que se despediam calorosamente com abraços fortes e gritinhos de ''cuidem-se'' e 'Boas aulas, estudem viu?!'' , Jão sentiu falta de sua familia naquele instante e principalmente de sua prima Nana.
Jão acelerou o passo, quase que numa corrida, o seu carrinho começou a ganhar velocidade , Jão pode notar que sua rodinha do carrinho estava frouxa mas antes que pudesse pensar em algo ela caiu.O carrinho entao se desgovernou e com um barulho de ferro arrastando no chão foi com tudo para cima de Sheu.

-SAAAAAAAAIIIIIIIIIIIIIII!!! - Gritou, mas era tarde.


Os carrinhos se bateram fazendo um barulho imenso, com isso voaram malões pra tudo que foi lado. Jão que estava empurrando o carrinho foi arremessado para frente, voando por cima dos carrinhos e caindo estatelado de cara no chão. Muitas pessoas assustadas com o barulho correram para as janelas do expresso e começaram a rir vendo a cena.

Jão sentiu algo estranho em seu rosto. Sentiu arder muito sua sombrancelha direita e seu queixo, passou a mão ainda deitado no chão e viu que estava sangrando. Virou levemente o rosto procurando sua irmã e viu que ela estava vermelha de ódio a ponto de lançar uma maldição imperdoável nele.

Abaixou a cabeça novamente,ouviu um apito muitooo alto do trem e pensou:

- Mais um ano assim. Merlin!! se começou assim imagino só como vai ser - E balançou a cabeça negativamente.

Mesmo com toda a confusão sentiu-se como tivesse tomado um frasco de Felix e deu um sorrisinho maroto com o canto da boca.



[OFF] Sheuuu dalhe nóis denovoo, mais um ano! Ahh desculpa por ti encomodar tá? e dizer q tu me repreende, é só pra fika bem tri a história. e é verdade!~~~assovia.

Bem que a Nana podia voltar a postar com nós né? ~faz meeega chantagem~sintoo a falta dela akiii =DD

i lá vamos nóós povoo, mais um anooo *----*
fala ~ pensamento ~ narração ~ outros personagens ~ off
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Agatha Saphira
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by Agatha Saphira »

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Narração ~ Fala ~ "Pensamentos" ~ Off
  • Ohanna chegou em cima da hora no Expresso de Hogwarts, mas aquilo não era importante. Diferente da maioria dos alunos que ali estavam, ela não estava feliz por estar entrando naquela escola, com pessoas desconhecidas. Como a passagem era em uma estação não-bruxa, ela se vira obrigada a usar roupas de trouxas, algo que a deixara muito irritada.

    Prendera seu cabelos em um coque, utilizando um palito que recebera de sua avó materna, deixando alguns cachos cairem em seus ombros. Usava um vestido azul royal com delicados bordados dourados e uma bota “rasteira”.

    Se sentia uma estranha no meio de todas aquelas pessoa e foi logo entrando no Expresso para escolher uma cabine. Por sorte, rapidamente encontrou uma vazia e guardou seu malão.

    Marie parecia meio dormente em sua gaiola, provavelmente estivera tentando dormir, mas com toda aquela barulheira que os alunos faziam era algo muito difícil de fazer.


    São apenas alguns meses Marie, logo, logo estaremos de volta em casa.

    Ohanna pensou enquanto acariciava o bico de sua linda coruja das neves.
Off: Post super pequeno porque estou num dia completamente sem idéias :(
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Daniel Feather WP
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by Daniel Feather WP »

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Narração
- Fala
- Fala de outros personagens
Daniel permaneceu parado no mesmo lugar por alguns bons minutos, enquanto a multidão e o barulho aumentavam. Cada vez mais pessoas apareciam, já eram milhares de adolescentes e adultos que os acompanhavam. Bem, como já era sua terceira vez ali, o garoto já nem se importava de estar sempre sozinho naquela plataforma. Mas felizmente seus pais trouxas adotivos agora entendiam as coisas, e o melhor, continuavam o tratando com o mesmo carinho e atenção. Ele realmente precisava disso após os fatos dos últimos dois anos...

Ele não sabia mesmo muito bem por que ainda estava parado ali e não entrava de vez no Expresso. Não tinha exatamente ninguém a quem ele quisesse esperar para acompanhar ele na cabine, ou qualquer coisa do tipo. Os únicos amigos que um dia ele teve em Hogwarts, todos no primeiro ano, haviam ido embora, talvez para sempre, e não voltariam mais. E no ano anterior, ainda muito abalado por causa da morte do gêmeo, e ainda mais com o que veio a acontecer depois, o garoto sequer teve a chance de fazer amizades, até porque seus colegas do segundo ano acabaram o considerando um tanto quanto "esquisito". Bom, então por que não entrava logo? Acabou achando melhor esperar mais um pouco ali fora, ignorando os apitos do trem.

Passou mais alguns minutos perdido em seus pensamentos, era mesmo impossível parar de lembrar de todas as coisas que tinham acontecido. Estava tão distraído que nem reparou no homem que passou lentamente ao seu lado, mesmo que este homem estivesse segurando um poleiro com um papagaio cinza na mão, e ainda que ele fosse um de seus professores. Daniel continuou olhando para o nada, pensativo. E de repente, teve uma estranha sensação de que já podia entrar no Expresso, como se a "coisa" que ele estava esperando não viesse mais ou já tivesse passado. O menino balançou a cabeça, como se estivesse "acordando", e se preparou para entrar no trem. Mas quando ele virou o corpo pra fazer isso, acabou levando uma trombada de uma menina um pouco mais velha que passava apressada, como se procurasse alguém no meio daquela multidão.

- Desculpe! - ela disse, sem parar de andar.

Daniel se sentiu um pouco irritado com aquilo, apesar de que sabia que era algo "normal" naquele momento e no meio de tanta gente. Quase disse algo para brigar com a menina, mas primeiro, não adiantaria porque ela já tinha dado mais uns passos a frente, e também porque aquilo não levaria a nada. Bom, pelo menos ele estava mais calmo que no ano passado. Só ficou olhando quando a garota tirou o malão que ela carregava do carrinho e ficou de pé em cima dele, e começou a gritar chamando por alguém ("João"), e depois a mexer os braços acenando, para quem quer que fosse que ela procurava a visse.

Daniel apenas observou, não deixando de achar a cena um pouco engraçada. Mas o que ia acontecer depois seria ainda "pior". Ele viu quando a roda do carrinho que o tal João (que a menina estava procurando) se soltou e ele ficou totalmente desgovernado, indo parar só no carrinho da menina, e fazendo com que as malas "voassem" todas. O garoto, por sua vez acabou sendo lançado por cima dos carrinhos acidentados, passou por eles e caiu de cara no chão. Daniel arregalou os olhos, e apesar de a maioria dos que viram a cena terem rido (porque realmente foi um pouco engraçada), o garoto se espantou um pouco ao ver o outro levantar um pouco a cabeça e notar que estava machucado. Deu alguns passos até onde eles estavam, e então disse:

- Vocês estão bem?

O velho Daniel estava de volta? Talvez... só o tempo mesmo ia dizer...
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Contagem inversa:
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*Ainda não acabou...*

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Gui M.
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by Gui M. »

  • Uma silhueta desbravou - se aos raios vespertinos do sol. A passos largos, Ariel Ruthven caminhava para mais um ano letivo na badalada escola de magia e bruxaria de Hogwarts. Ah, como queria que os seus parentes estivessem vivos para contemplar a glória do membro mais novo da família. Mais uma vez, ele havia conseguido o que queria. E ainda por cima, renovando o seu contrato para mais um ano como professor de Defesa Contra as Artes das Trevas. Se no ano anterior ele ainda não pôde realizar tudo aquilo que planejava, dessa vez, jurando - se para si mesmo, nada lhe escaparia. Era melhor ninguém se opor ao seu caminho - por mais clichê que isso possa parecer - mas, o que mais tinha a perder?

    Na verdade, uma correção pode ser feita. Não tinha mais a perder, mas sim, a ganhar. Desde que as pessoas esqueceram os acontecimentos passados, demasiadamente preocupadas com as suas respectivas rotinas cheia de compromissos e agitação, o bruxo ficou agradecido profundamente. Afinal, depois de anos, ele havia saído de seu esconderijo em uma minúscula vila na Austrália, para voltar a morar em Londres, mais especificamente dentro do castelo de Hogwarts. E até mesmo, pegou gosto pela arte de lecionar. Como diziam os mais conservadores, o melhor divertimento é o próprio conhecimento... será?

    Sendo o conhecimento ou não, ele estava de volta. E, honrando os seus compromissos que lhe foram deixados pelo seus falecido irmão - que Merlin o tenha! - uma pequena pessoa também estava de volta na tão saudosa Inglaterra. Em sua cabeça, como não poderia faltar, um chapéu no melhor estilo mafioso italiano pendia para o lado esquerdo na medida que dava os seus longos e característicos passos. A bengala - se é que era uma - servia de suporte para o corpo do bruxo, emitindo um barulho oco a cada vez que era tocada no chão. E, ao lado dessa figura peculiar, ali estava ele. Depois de tudo o que havia acontecido.


    - O Expresso já vai partir... tem certeza de que não quer voltar...? Pense, agora que eu sou um membro do corpo docente, você poderá se dar muito bem, sem dúvida.

    Parou rapidamente, com o gesto enfático do garoto, ao balançar a cabeça negativamente sem dizer uma palavra sequer. Parece que anos de isolamento não eram nada benéficos para uma criança. Ariel entendia muito a situação em que ele se encontrava. Apesar de não se senbilizar, nem ao menos entender os motivos do pequeno, eles eram uma família, oras. Não, melhor, eles eram os únicos que ainda carregavam o mesmo sangue. Deveriam se preservar até os últimos dias de suas vidas. E, pelo que parecia, continuariam a serem os últimos descendentes, já que o mais velho deles, o próprio Ariel, não se agradava com a idéia de ter um herdeiro. Ainda mais agora, em que um filho nesse momento seria a sua total ruína.

    A velha locomotiva do Expresso de Hogwarts apitou pela primeira vez, jogando uma enorme coluna de fumaça pelos ares. Já estava na hora de partir. Preparou - se para entrar, quando lançou um último olhar para o garoto. Ao que lhe pareceu, os olhos do sobrinho se encheram de lágrimas, as quais se relutaram em cair. Sabia que o filho de seu irmão mais velho era como o pai, duro na queda. Mas aquela cena era, ao que pareceu ao bruxo, um tanto quanto descabida para a sua família. Deveria estar com saudades da escola, pelo jeito. Ficou parado, ainda do lado de fora do expresso, tentando acompanhar o olhar do garoto que permanecia fixo em um ponto distante. Acompanhou na direção de onde olhava, percebendo que o motivo para aquilo tudo era um outro jovem, também aluno da escola. Se lembrava dele dentro do castelo, mas quem seria?

    Aproximou - se ainda mais do sobrinho, tentando adivinhar quem era aquele outro garoto que lhe provocara tanta comoção. Segurou - o, desajeitadamente - nunca fora um exemplo em lidar com crianças - abaixando - se até quase atingir a sua altura. Virou - o na sua direção, tirando uma pequena caixinha prateada de dentro de suas vestes.


    - Algum problema com você, Guility? O que houve? Bem... pegue isto, e só abra quando chegar em casa, vai precisar. Já que não quer voltar para Hogwarts, os irmãos Defeo vão te levar para Durmstrang. Erh... já vou indo, o expresso está prestes a partir. Cuide - se.

    Sem ao menos um abraço, aperto de mão, ou um simples sorriso, deixou o sobrinho para trás e entrou dentro do trem. Imaginou que aquele outro garoto para o qual estava olhando fosse algum ex - amigo de escola ou coisa do tipo. Mas, ao que tudo indicava, ninguém mais se lembrava dele. Fosse pelo aspecto físico - bem mais magro e com cabelos longos ao ponto de cobrir parte de seu rosto -, ou pelo seu lado psicológico, ainda mais calado e retraído. Ignorou todas esses seus pensamentos e saiu a procura de uma cabine para passar a viagem sozinho. Não lhe agradava nada a idéia de ter que ir para a cabine dos professores e ser perguntado sobre o que havia feito nas férias de verão. Urgh... tudo isso lhe dava ânsias.

    Alguns alunos mais novos se encolhiam em suas cabines, enquanto Ariel passava, já outros lhe olhavam espantados. Achou diversos outros lugares vazios em que poderia se acomodar, mas uma conversa em especial chamou a sua atenção. Para sua surpresa - ou nem tanta - encontrou a sempre bela senhora Crawford ao lado do enigmático professor David Bergerson. Ótima oportunidade para exercer a sua habilidade de socialização com os colegas de trabalho... não, realmente não. Só queria intrometer - se elegantemente na conversa alheia.


    - Mas que surpresa agradável encontrá - los aqui. - disse abrindo a porta da cabine abruptamente, com sua voz ainda mais cínica. - Espero não incomodá - los, mas as outras estão todas cheias. E, senhorita Crawford, não tema em responder ao cavalheiro aqui apenas pela minha presença... Entre nós, companheiros de profissão, não há segredos...

    Lançou um sorriso, irônico, logicamente. Tirou o chapéu calmamente de sua cabeça e o depositou encima do colo do professor Bergerson despretensiosamente, revelando ataduras amareladas em sua mão esquerda, vindo a escondê – las logo depois. Esperou, com uma expressão falsa de interesse pela resposta de Sophie, enquanto também se sentava na frente dos dois professores.

    Um completo ordinário, com toda a certeza.
Off ~ Voltando pessoas *-*
~abraça tio Ariel. '-'
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Renan
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by Renan »

Já não era mesmo sem tempo.

O céu cinza contrastava horrores com o vermelho da locomotiva impaciente ao passo que algumas nuvens teimavam em juntar-se, enegrecidas, sobre a Plataforma 9 ¾. Além disso, o frio maior de Outubro dava um tom bem singular a esse inicio de ano letivo.

O bruxo demorou a perceber que os alunos começavam a embarcar. Perambulava pelo trem em silêncio, quase sem ser visto em seus estranhos trajes negros; os olhos semicerrados, mirando soturnos em qualquer coisa invisível que se arrastava pelo chão. Poderiam pensar que estava dormindo em pé, mas ele mesmo não se importava tanto – e bem gostaria de conseguir cair no sono.

Cada milímetro do corpo estava escondido debaixo de roupas grossas, ou quase. A capa preta ondulava suavemente atrás de si, ao sabor do vento que invadia o veículo pelas portas e janelas; as mãos, metidas em luvas apertadas, entrelaçavam-se às costas do Diretor; e o rosto, única área onde se via pele, estava encoberto pela sobra projetada de um capuz. Renan se dava por invisível, mas um ou outro aluno mais curioso demorava o olhar na face do sujeito até reconhecê-lo, enfim. O pretensioso infante, naturalmente, sorria como cumprimento mudo – e o Diretor sorria de volta, claro. Mas só. A criança, então, corria para sua cabine, dando-se conta ou não de que a presença do Diretor de Hogwarts no trem era bastante anormal. De fato, Renan – assim como os outros diretores que o precederam – normalmente esperava os jovens bruxos na própria escola, sem se dar o trabalho de se deslocar até a Plataforma. Mas, naquele ano, fora forçado a sair do abrigo dos muros de pedra do Castelo. Muros não mais capazes de proteger tudo.

Mas o que diabos ele poderia fazer, ter feito? Fora inevitável, inadiável! Depois de toda a frustração que sofrera no ano anterior, com as revelações de sua irmã traidora, mais essa turbulência abatia Renan com conseqüências no mínimo preocupantes.

O bruxo já contava com alguns anos de idade a menos, na verdade, desde que a antiga Ministra da Magia, que também já fora diretora de Hogwarts, Cláudia Evans, o requisitara para o preparo de infusões que requeriam mais que ingredientes ordinários e um tanto d’água. Mais um naco de sua expectativa de vida se fora com a cura de sua irmã anos atrás. A esta altura, já se punha a imaginar o que, este ano, viria a levar mais uma porçãozinha de vida dele. Se bem que, agora, ele tinha um poderoso trunfo.

O apito da locomotiva soou uma vez mais – já era quase momento de partir. O som, aparentemente, apressou alguns alunos mais demorados em despedir-se, a julgar pela enxurrada de criaturazinhas pulantes tomando com ferocidade as cabines e abrindo com força as janelas. Apertou o passo em direção ao vagão dos professores, desvencilhando-se com dificuldade dos meninos e meninas agasalhados como se fossem para uma colônia de férias na Sibéria.

Aquele clima de despedidas simplesmente não lhe fazia bem, não mesmo. Aquela comoção toda... Afastou a capa um pouco para o lado e, discretamente, alisou com a mão esquerda a bainha de seu athame prateado. Não se atreveu a desembainhar a lâmina de dois gumes em meio à multidão de crianças, não; mas de tocar a arma, lembrava de sua terra natal e sua essência.

Perdido em pensamentos, o Diretor caminhou a esmo pelo trem, mas parou de chofre frente a uma cabine qualquer onde conversavam – apesar de parecer não ter havido conversa alguma, de acordo com a face do mestre de Defesa – três membros do corpo docente do Castelo: os Senhores Bergerson e Ruthven e a Senhorita Crawfort. O professor de Astronomia e a professora de Trato das Criaturas Mágicas pareciam tão surpresos quanto o próprio diretor com a presença – repentina, acreditava – de Ariel.

Não tivera a intenção de ser percebido ou notado – poderia gerar perguntas –, mas David o notara olhando de canto através do vidro da porta. Como seria indelicado simplesmente marchar adiante, o mago adentrou a cabine sem cerimônias.

“Senhores, Srta. Crawfort”, principiou Renan, curto, tirando o capuz da cabeça e revelando os olhos fundos, olheiras adornando-os. O rosto magro e fino, os cabelos negros crescidos e precariamente amarrados num pequeno rabo-de-cavalo e a dificuldade de sorrir fariam qualquer um acreditar que ele estivera passando uma temporada na Floresta Proibida ou, simplesmente, fugindo e escondendo-se. “Queiram desculpar-me a indelicadeza, mas agradeço-os por estarem voltando para Hogwarts...” mesmo dadas as circunstâncias, concluiu em pensamento.

Acenou com a cabeça para os três colegas, baixando a cabeça muito mais que o normal para evitar os olhares de indagação que viriam (e Renan estava certo de que suas habilidades em Oclumência estavam comprometidas no momento). Afinal, os professores ali não sabiam, ainda, do acontecido no Castelo durante as férias de verão...

... Ou sabiam?

Ergueu a cabeça lentamente e correu os olhos pelos professores com pressa e, num átimo, sem dizer palavra, virava-se para abandonar o cubículo. Não conseguiu identificar o que era o brilho vermelho nas mãos de Srta. Crawfort, nem se deu o trabalho de ficar mais tempo ali para fazê-lo. Num piscar de olhos, já havia batido a porta atrás de si, dirigindo-se ao vagão dos professores – onde nenhum deles parecia estar. No meio do caminho notou Profª Blazek numa cabine ajeitando – ou despindo-se de – vestes trouxas cor-de-rosa.

Apesar do choque momentâneo, o Diretor não parou. Havia mais coisas a serem feitas, agora que o trem começava a se mover. Sem se dar conta, estava quase correndo, em algum lugar entre a marcha e a corrida, na verdade. Qual foi sua surpresa ao esbarrar em algum aluno que, com certeza, estava aleatoriamente fora de lugar. O Diretor fechou os olhos automaticamente, ao choque. Quando os reabriu, vislumbrou uma menina se recompondo, pegando as coisas do chão. Com um aceno da varinha, fez os objetos todos flutuarem e pousarem suaves na mão esquerda estendida do bruxo.

"Algum problema, minha cara?", indagou, polido, estendendo o braço direito para ajudá-la a se levantar.


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Rah ~
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by Rah ~ »

  • Seus pensamentos vagavam muito longe dali. Enquanto olhava para o colar de pedra vermelha, lembrava de lugares do seu passado, de pessoas que nunca mais veria e de coisas que ainda devia de fazer. A jovem professora passava uma imagem muito tranqüila á quem a visse, mas na maioria das vezes não era assim. Sempre foi uma pessoa extrovertida, mas isso mudava a cada ano que se passava, desde o aparecimento do tal colar. Aquela magia era intensa, mas tão discreta que chegava a assustar. Perdida em pensamentos, Sophie se surpreendeu ao ver que a porta da cabine fora aberta por alguém que com certeza não era um aluno. Sua altura era mediana e logo a jovem percebeu que se tratava de um professor, o Sr. Bergerson, professor de Astronomia. A professora o olhou e lançou um sorriso, nunca tivera uma conversa decente com este, mesmo sendo colega de trabalho, mas não sabia o porquê, não ia muito com a sua cara. Sempre achou o professor muito suspeito. Mas quem sabe, talvez fosse só impressão.

    Ao mesmo tempo em que entrava na cabine e falava, Sophie tratou de colocar o colar de volta dentro das vestes, e escutou as palavras do professor ainda com um sorriso no rosto.Por um breve momento foram interrompidos pelo Diretor Renan, mas que não demorou muito e logo saiu.Voltando ao assunto, Sophie escutou e claro, sua sobrancelha mostrou a surpresa ao ouvir o que ele falava. Sim ele estava lá também. Na curiosa noite em que os irmãos Castells foram atacados [?]. Achou a historia muito estranha. “Estava pronto para ajudá-los, mas ouvi um barulho e resolvi me esconder, para poder protegê-los melhor.”? Faça-me favor! Desde quando se esconder é bom para proteger os alunos!?Alem do mais uma aluna quase morrendo! A cada palavra que ele dizia, Sophie se intrigava mais ainda e sem falar de sua desconfiança que só aumentava. Parecia que a sorte não estava ao seu favor. Agora a porta da cabine novamente, e dessa vez Ariel. O professor de DCAT coincidentemente se mostrava presente na conversa. Hoje realmente não era um de sorte para Sophie, ou era?


    Ariel
    [- Mas que surpresa agradável encontrá - los aqui. Espero não incomoda - los, mas as outras estão todas cheias. E, senhorita Crawford, não tema em responder ao cavalheiro aqui apenas pela minha presença... Entre nós, companheiros de profissão, não há segredos...]


    -Curiosamente a cabine ao lado está vazia Sr. Ruthven- Disse ela com um sorriso meio irônico, indicando com a cabeça a cabine ao lado.- Mas não leve-me a mal, é ótimo vê-lo também.- Novamente sorriu, mas este não havia nada de irônico.- Acho que alguns segredos sempre são bons para nos manter-mos em uma sociedade, não?- Novamente ela sorriu. Não estava em um bom dia, e Ariel e David ao mesmo tempo?!Alguém deveria ter á amaldiçoado!Mas ela sorria gentilmente, tentando não mostrar seus pensamentos e emoções. - Bem Sr. Bergerson, infelizmente a Floresta Proibida é um perigo á todos, e por ser proibida, é um convite a uma boa aventura á milhares de alunos. Lembro-me muito bem de quando era estudante, adorava quebrar regras, e que bela aventura seria entrar na Floresta Proibida! Claro por sorte nunca me aconteceu nada... Mas por azar de alguns... Bem não sei o que aconteceu á eles, o que os atacou, mas sei que a Srta. Sheu quase faleceu diante ao incidente. Por estarem, os dois nervosos, resolvi dispensá-los, mas terei uma conversa chegando a Howgarts e irei da uma detenção aos três alunos envolvidos.

    Enquanto falava sua mente pensava freneticamente. Alem do fato do professor de Astronomia, não ter ido acudir os alunos, ele estava lá, escondido. Deve ter acompanhado todos os acontecimentos, até o curioso fato do colar. Aquilo despertou uma certa preocupação na professora. Sem contar no fato do professor esta lá, e porque não se apresentou depois que a professora chegara? Será que ele tinha os atacado?Não sabia, e preferiu tirar conclusões quando falassem com os alunos.
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by Agatha Saphira »

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Narração ~ Fala ~ "Pensamentos" ~ Off
  • Ohanna já estava sentada quando sentiu falta de algo. Revirou os seus bolsos e olhou o seu malão, mas não estava em nenhum lugar. Ela tinha certeza de que havia trazido, se lembrava claramente de ter deixado ele em cima de seu criado-mudo e ter pego antes de sair.

    Oh Merlin, onde coloquei meu saquinho de Runas?

    Ohanna saiu correndo daquela cabine, pois se lembrara de um momento que havia sentido algo cair, mas acabou achando que era impressão e continuou a andar. Quando de lá avistou o seu saquinho, algumas runas estavam no chão. Ela foi correndo e acabou esbarrando em um senhor que estava a sua frente, mais precisamente perto da cabine dos professores e se recompôs, envergonhada, mas antes que pudesse fazer qualquer coisa ele accionou seu conjunto de runas e falou:

    - Algum problema, minha cara?

    Ohanna rapidamente ajeito e log se levantou, auxiliada pelo educado senhor a sua frente. Logo que estava com a postura ereta, pegou o objeto da mão dele e guardou-o na sua bolsa.

    - Eu estou bem senhor, obrigada! – falou sorrindo – Este kit é muito valioso para mim, vim correndo a procura dele e acabei tropeçando e cai. Desculpe minha falta de educação, me chamo Ohanna, Ohanna Andersen!

    Ohanna estendeu a mão esperando um cumprimento daquele senhor, pois como seu pai sempre diziam: “Nunca desperdice um bom cumprimento, pois o improvável por lhe ser útil no fututo.”.
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

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Narração
Serena
Outro Personagem
(Pensamento da Serena)
OFF
Era uma manhã nebulosa e regada ao frio congelante, típico para aquela época do ano e perfeito na opinião de Serena. Vestia suas roupas favoritas, um vestido preto de couro com um sobretudo longo e negro e um par de botas agarradas a suas longas pernas. De longe muitas pessoas não reconheceriam aquela bela jovem feliz e bobona, muito desastrada naquelas vestimentas dark. Será essa uma nova fase para a bruxinha?

O lugar estava lotado de imensos malões e crianças correndo atrasadas, se despedindo e tentando achar um lugar no vagão. A garota carregava uma pequena maleta e sua bolsa roxa de coelinhos. Apesar de tudo certas coisas nunca mudam. Entre aquela confusão notou um jovem garoto atropelando as pessoas com seu vagão desgoverdado.


(hum... já vi coisas assim antes... olha, pela primeira ver eu não estou no meio!) - pensou aliviada a bruxa que sempre teve como sinonimo desastre.

Serena adentrou no trem, não tendo muitas esperanças de momentos felizes, estava um pouco desanimada por conta de sempre se sentir muito sozinha. Viu vários vagões lotados, decidindo procurar por lugares distantes e mais calmos. Uma confusão no corredor a fez parar, não conseguia passar pelo corredor. Ouviu uma vozes muito familiar:

Algum problema, minha cara?

Eu estou bem senhor, obrigada! Este kit é muito valioso para mim, vim correndo a procura dele e acabei tropeçando e cai. Desculpe minha falta de educação, me chamo Ohanna, Ohanna Andersen

Aquela voz embrulhou seu estômago, sabia exatamente de quem era.

(Renan... sempre no meu caminho! Ninguem mercere.) - bufava de raiva silenciosamente.

Oiii dá licença? Será que o Sr. Diretor pode não interromper a minha passagem? ficaria muito agradecida. - seu olhar era frio e sem nenhum sentimento, o saquinho nas mãos da garota lhe chamou a atenção, se virou para a moça - Runas? você sabe ler? Posso pedir uma consulta? - sorriu gentilmente para a garota - Me encontre naquela cabine mais adiante mais tarde querida, vou adorar te receber com um chazinho e biscoitinhos. - deu uma piscadela

Caminhou até uma cabine a dois passos dali, ignorando qualquer comentário. Ajeitou seus pertences e se atirou no sofá, totalmente exausta e ansiosa para chegar logo.

OFF: auhsauhsahsauh eu ri mtooo com o post do meu lindinho ~aperta
e uhuuuuul Serenuxa vai ter uma surpresa ~rebola
Nan, nada pessoal mas se tiver um gato dando sapo por ai tô com vontade de tacar na sua cabeça, tik?
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David Bergerson
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by David Bergerson »

Bem, talvez a escolha por ir direto ao ponto não fosse de fato a melhor opção. Sophie apenas arqueou a sobrancelha enquanto ele falava, mas parecia certo que ela não ficara satisfeita ou então - como uma hipótese que David não descartaria jamais - ficara desconfiada com o fato dele ter estado presente na floresta enquanto parte dos fatos se sucederam. Ele não poderia fazer nada quanto a isso. E também não era como se ele tivesse a opção de não contar a ela que estivera lá, uma vez que estaria, em parte, sabendo da situação dos alunos. O jeito era esperar que, mesmo surpresa - ou desconfiada, a srta. Crawfort lhe contasse o que ocorrera. Se é que ela realmente sabia.

Entretanto, para um leve desespero de David - ou para seu total desprazer -, a porta da cabine se abriu abruptamente, e por ela adentrou ninguém mais ninguém menos que Ariel Ruthven, o mestre de DCAT e um antigo... conhecido. Revirou os olhos nas órbitas discretamente ao que o homem entrou na cabine sem sequer pedir licença. Típico. Porém, sua presença ali não era o maior dos problemas, naquele caso. Não era como se o professor de Astronomia achasse saudável que Ariel ouvisse o que Sophie iria (?) dizer, especialmente se o assunto fosse mesmo o que David imaginava.


- Espero não incomodá - los, mas as outras estão todas cheias. E, senhorita Crawford, não tema em responder ao cavalheiro aqui apenas pela minha presença... Entre nós, companheiros de profissão, não há segredos... - foi a parte da fala de Ariel que David gostaria de não ter ouvido.

Aquilo poderia tornar-se uma ameaça ainda maior, dependendo do que fosse. Talvez houvesse um jeito de evitar a continuação daquela conversa, sem necessariamente parecer rude - para com a mulher presente apenas, obviamente. Seria a coisa mais segura a se fazer. Além do que, a presença do outro ali poderia acabar tomando mais tempo do que David planejava dispor a descobrir o que os alunos faziam na floresta naquela noite. Daria um jeito de saber isto mais tarde; afinal, teria muito tempo para fazer isso sem que outra pessoa acabasse descobrindo.

Não disse e não fez nada quando Ariel simplesmente deixou o chapéu que usava sobre as suas pernas e logo em seguida sentou-se diante deles. Também não deixou de reparar nas peculiares ataduras na mão esquerda do professor de DCAT, as quais ele tratou de esconder imediatamente. Como se resolvesse... Não precisava ser nenhum gênio para imaginar a origem daquilo, mas não era como se lhe fosse demasiadamente interessante no momento. Seria, talvez, numa outra oportunidade. Encostou-se um pouco mais despojadamente na poltrona, colocando o chapéu do outro num pedaço vazio da mesma. Voltou os olhos para a srta. Crawfort, desejando que ela não dissesse nada sobre os alunos. Tinha a sensação de que isto de fato não aconteceria.

Praticamente ignorou a troca de gentilezas entre os dois, embora tal fato apenas lhe desse a segurança de que Sophie tinha os mesmos sentimentos que ele a respeito de Ariel - e por esta mesma razão, ela não falaria sobre algo tão... importante diante do mesmo, falaria? Bem, agora só o tempo diria. Já não podia fazer nada para evitar. Apenas esperar que ela se pronunciasse.


- Bem Sr. Bergerson, infelizmente a Floresta Proibida é um perigo á todos, e por ser proibida, é um convite a uma boa aventura á milhares de alunos. Lembro-me muito bem de quando era estudante, adorava quebrar regras, e que bela aventura seria entrar na Floresta Proibida! Claro por sorte nunca me aconteceu nada... Mas por azar de alguns... Bem não sei o que aconteceu á eles, o que os atacou, mas sei que a Srta. Sheu quase faleceu diante ao incidente. Por estarem, os dois nervosos, resolvi dispensá-los, mas terei uma conversa chegando a Howgarts e irei da uma detenção aos três alunos envolvidos.

Certo, ele não tinha dúvidas de que aquela não era a versão verdadeira. Os alunos não haviam entrado na floresta apenas para aventurar-se, definitivamente. Esta era a única certeza que tinha. O problema era que já não sabia se a professora de TCM havia ocultado os fatos apenas por conta da presença de Ariel, ou se seria por ele mesmo. Esperava que fosse a primeira alternativa. Do contrário...

- Muito bem, srta. Crawfort, o principal realmente é que nada de mais grave aconteceu aos alunos. É importante mesmo que converse com eles. - disse, acariciando Glas e passando os olhos rapidamente na direção de Ariel - Como vê, sr. McK... Ruthven, não se trata de segredo algum, e sim de mais um... "problema" com alunos aventureiros, ocorrido ainda na última temporada de aulas.

Encarou o outro de modo falsamente explanativo, agindo como se o ato falho de quase ter utilizado o outro sobrenome ao se dirigir a ele não tivesse sido proposital. Demorou os olhos alguns segundos sobre Ariel, até finalmente achar que já podia sair dali antes que acabasse "preso" por mais tempo do que desejava. Porém, quando já se preparava para pedir licença e levantar-se para deixar a cabine, uma nova e notável figura surgiu à porta de mesma - desta vez, Renan Black, o diretor de Hogwarts. A aparência do homem de fato não era nada... animadora, mas ainda assim ele foi extremamente gentil ao agradecê-los por voltar a Hogwarts. Respondeu com um sorriso igualmente gentil e um leve aceno com a cabeça. Entretanto, David imaginou que o diretor talvez estivesse apenas preocupado por conta do atraso. Eventualmente, por algo mais. E, quando o homem, sem dizer mais nenhuma palavra, deu as costas e saiu, David lembrou-se do quanto lhe era grato por tê-lo aceito como professor, a despeito da mancha em seu passado. Levaria tal gratidão até o fim de sua vida - mas apenas ao homem em si; não a estenderia a outras coisas...

Ainda sentado ao lado de Crawfort, tomou a mala com a mão direita, não sem antes ajeitar com ela o poleiro de Glas que segurava na esquerda. Definitivamente não tinha mais o que fazer ali, muito menos com o outro presente. Rumaria a alguma outra cabine que estivesse vazia, e ficaria lá por um tempo, ao menos até que... Certo, tudo dependeria do momento e de possíveis situações. Era melhor que parecesse natural - mesmo que não o fosse. Levantou-se sem muita dificuldade e disse, ainda que sem dar sequer meio passo na direção da porta:


- Bem, se me dão licença, srta. Crawfort, sr. Ruthven, já que o expresso está prestes a partir, preciso me retirar para um local um pouco mais... isolado. Gosto de aproveitar a oportunidade da viagem para refletir um pouco, e para isso, como sabem, é melhor estar sozinho. Creio que minha presença não se faz mais necessária, e podemos conversar quando chegarmos no castelo. A não ser que queiram que eu fique um pouco mais...

Disse a última frase olhando diretamente na direção do professor de DCAT. Não tinha certeza sobre o que ele responderia, mas, de certa forma, aquilo fora uma maneira de dizer algo como que "sua presença não me intimida" - embora o próprio David não tivesse tanta certeza disso.



Off- 1001 dálmatas '-' ;D tá, eu sei que é 101 ¬¬' *capota
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Sheu
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by Sheu »

Finalmente Jão pareceu ter visto a garota e vinha com o carrinho com o intuito de se juntar à irmã. Foi só o tempo de Sheu olhar para o chão e descer do carrinho quando ouviu o grito desesperado do irmão:

-SAAAAAAAAIIIIIIIIIIIIIII!!!

Foi tudo muito rápido: os carrinhos se chocaram fazendo um barulho espalhafatoso, o próprio malão da garota, que estava no chão, acabou sendo atingido pelo chicoteio de um dos carrinhos e acertou em cheio a garota, que se desequilibrou e por muito pouco não caiu de bunda no chão. Seu irmão, pelo contrário, foi arremessado e caiu de cara no chão. Faltou pouco pra ele se estatelar nos trilhos do expresso. Sheu começou a ouvir as risadas dos outros alunos e balançou a cabeça negativamente, colocando as mãos na cintura e olhando pro seu maninho desastrado com seu olhar assassinho número 7.

*Eh assim que ele que a gente vai conseguir não chamar a atenção? Merlim, estamos perdidos*

A garota estava meio irritada, meio achando graça de tudo, mas logo sua expressão mudou para preocupação. Jão tinha realmente se machucado.

*Você tá rindo do quê, menino?* - pensou, mas não conseguiu impedir um sorriso no canto da boca se formar.

- Vocês estão bem?

Sheu olhou para o lado e um dos garotos que ela tinha esbarrado mais cedo se mostrou prestativo. Apesar de todo mundo ao redor estar rindo, parecia que havia uma alma boa no mundo.

- Eu estou, mas acho que o doido ali não. Me ajuda a colocar os malões nos carrinhos enquanto eu dou um jeito nele?

Ela sacou uma varinha do bolso do jeans que usava e apontou para o machucado do irmão.

- Episkey! - e em segundos ele estava novinho em folha - Toma! - e entregou a varinha que usou para o irmão - Você esqueceu a varinha na mesa da sala, antes de virmos pra cá. Só ia te entregar no vagão, mas parece que você nem sentiu a falta dela, né?

Tateou o bolso do casacão folgado cor de feno que usava e encontrou sua pequena gatinha aninhada ali. Soltou um suspiro de alívio.

*Você perdeu toda a emoção* e acariciou o dorso no animal, fazendo-o ronronar de dentro do casaco.

Sheu ouviu um barulho do seu lado e notou que os malões foram colocados nos devidos carrinhos pelo garoto prestativo e Sheu se arrependeu de não ter dito que o dela estava particularmente pesadinho.

- Obrigada pela ajuda e desculpe o peso. Eu sou Sheu Castells e esse é meu irmão João - cumprimentou o garoto e se posicionou para empurrar o carrinho - Nós já vamos colocar nossas coisas no vagão. Quer vir com a gente? Se não tiver marcado com alguém lá dentro, é claro - e sorriu amigavelmente para o garoto fazendo menção para entrarem no trem, que já parecia ansioso para partir.

*Onde está Nana?* - deu uma última olhada ao redor, antes de entrar no Expresso.

Off: Eu quero a Nanaaaa! Tenho planinhos!!!
Off 2: usando poderes pq a Mione usou pra consertar os oculos de harry
tá, eles já estavam no expesso, mas disfarça :twisted:
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narração ~ fala ~ pensamento ~ outros personagens ~ off
Last edited by Sheu on 25/07/09, 00:29, edited 1 time in total.
Spoiler
RPG
fala ~ *pensamento* ~ narração ~ outros personagens
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