[EVENTOS] O EXPRESSO DE HOGWARTS

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Hokuto
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by Hokuto »

Narração.
- Fala
"Pensamento"


  • Hokuto estava entretido com Mr. Darcy e Lizzy que não percebeu quando alguém entrou no banheiro.

    "Eu pensei ter trancado a porta..." - Ele pensou com certo choque. "Tudo bem, vai que ele não me incomode..."

    Foi quando o "intruso" falou:

    Huff, se fossa na Finlandia não teria essa espécie de problema, alás, não teria problemas.. meu pai ministro da magia não iria gostar nada nada de saber disso, enfim .. acho q o diretor sabe oq faz, independente dele ser quem é ou não..


    Hokuto abriu a porta do box e caminhou até a pia, refletindo nas palavras do rapaz. Dobrou o livro de qualquer jeito e o deixou no balcão, começando a lavar as mãos.

    - Apesar de tudo, desastres acontecem. Crianças puras e inocentes colaboram pra isso, na medida que são alvos fáceis para vilões e blá blá blá... Não há como não prever que um covarde vá usar um ser inocente e obviamente desavisado sobre os males do mundo para isso. Você disse que seu pai, ministro sei lá da onde, não deixaria isso acontecer, então eu pergunto: ele tem clarevidência nível avançado? Um Death Note? - Hokuto riu sombriamente da própria piada um tanto Otaku - O mundo não é mais um lugar seguro, meu caro. Onde quer que você esteja, o mal também estará lá. Se você está precavido, ajuda, mas ele sempre vai pegar de surpresa e, a partir deste instante todas as nossas ações são meras reações guiadas pelo instinto. Eu, particularmente, confio nos instintos do meu diretor Renan Skulli. E nos meus de auto-preservação. Agora algumas pessoas tolas, cegas e cheias de si de um modo pouco útil vão perecer mais rápido, não acha?

    Hokuto sentou na bancada da pia, sem muito esforço, olhando bem nos olhos do rapaz de forma inquisidora:

    - Veja o que aconteceu comigo agora pouco: Tentei alertar as pessoas de que o corpo docente precisava de espaço para agir. Que não tinha jeito e que o pobre presuntinho não precisava de curiosos que mais atrapalham do que ajudam. Eu perdi as contas de quantos olhares de desprezo recebi. Gente que pensava: "Quem é esse aluno pra mandar em mim?" ao invés de se atentar pros fatos, pra situação e a sua posição, enquanto o que se poderia ser feito pra ajudar ou, ao mínimo não atrapalhar. Gente presunçosa, mesquinha e de mente pequena não lhe irrita ou só sou eu?


Off: KIIIIIIIIIIIIIIIIIIM!!!! *____* ~rebola
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Renan
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by Renan »

Spoiler
Narração
"Fala"
"Citação"

"Pensamento"
  • Renan Shellden Skuli continuava a fitar o vazio. A qualquer um que o visse pareceria que estava realmente olhando o cadáver encoberto, mas o Diretor estava muito distante daquele vagão, daquele trem. Pensava no castelo, supostamente um porto seguro a quem ali pisasse; imaginava suas paredes e proteções se desmanchando, ruindo. Sua sala também, naquele ínterim.

    O ex-curandeiro observou o Prof. Bergerson erguer discretamente o lençol negro que cobria o menino e gemer alguma coisa baixinho, imitado logo em seguida pela Srtª Le Flay, a Guarda-Caças de Hogwarts. Não prestou muita atenção no que os ali presentes diziam. Nem precisava, na verdade. Era pressuposto que viriam algumas exclamações e retóricas.

    Alguma medida deveria ser tomada. Não havia sentido em ficar ali com todo o corpo docente guardando o corpo do primeiranista. Um descuidado primeiranista. Era impossível (o bruxo tremeu ao pensar) descartar a possibilidade de o aluno ter sido envenenado, como apontado pela Profª Blazek depois de analisar brevemente a cabine onde também havia o sangue da vítima. A julgar pelas marcas de sangue e pelos rastros de magia negra detectados pelo Sr. Ruthven, ademais, apontariam novamente para a hipótese de o garoto ter ingerido o que quer que fosse. Mas, até ali, ninguém havia achado o recipiente da substância letal.

    Correu os olhos pelo local e pensou que quase todos os professores já haviam atendido ao seu chamado. Mesmo assim, atreveu-se a adentrar a cabine onde havia marcas de sangue. Reconheceu no malão caído no chão o nome do jovem assassinado numa plaquinha dourada e, num átimo, sem despender mais uma olhada sequer em qualquer outra coisa, já estava no mesmo lugar de antes, perto de Meig@. Mas havia uma nova figura ali, uma figura que ligou em Renan algo como um circuito elétrico e o fez alarmar-se. Era Daniel, o gêmeo de David Feather. Sua aparência reavivou a memória do diretor... Bem como o medo.


    “Já é a segunda vez.”

    Virou-se para o recém chegado, jogou para trás o capuz, revelando sua face sem cor e os cabelos despenteados, e tentou olhar diretamente nos olhos dele, mas – aparentemente – Renan não fora o único a lembrar de Feather, naquelas circunstâncias. Daniel fitava fixamente algum ponto qualquer do tecido negro.

    “Sr. Johnson”, principiou, virando-se para o aluno, sem se curvar, “todos os alunos deveriam permanecer nas cabines e –”, parou para diminuir o tom de voz, que estava em qualquer lugar entre o tenso e o enérgico, “e creio que este não é o lugar mais agradável do trem no momento.”

    Tentou passar apoio ao apertar o ombro do garoto com a mão com que segurava a varinha, mas não se esforçou o bastante, naturalmente, e tudo não passou de um contato sem sentido. Rapidamente interrompeu a inútil abordagem e tentou ao menos encontrar o olhar do garoto. Pelo canto do olho, contudo, vislumbrou algumas cabeças espichando para fora das cabines, várias delas reportando o que via para os colegas. Nem quis esperar que Daniel se retirasse para erguer a varinha e tocar de leve a parede do trem, à sua direita, ao longo da qual estavam as pequenas portas dos vários cubículos.

    “Colloportus”, murmurou. Foi como seu uma onda invisível se espalhasse por toda a extensão daquela parede. Após o bruxo executar o feitiço, ouviu-se uma série de madeira batendo e “cliques” soando, sucessivamente, à medida que as portas se fechavam e as trancas se moviam magicamente, enclausurando completamente quem quer que fosse, na cabine em que se encontrava. A única cabine intacta era aquela onde o aluno fora vitimado. Batendo a varinha mais uma vez na madeira, fortaleceu o encantamento. Feito, girou nos eixos para, ao lado de Daniel, encarar seus professores, a guarda-caças e o cadáver. Firmou a voz para falar-lhes.

    “Meus caros, o que aconteceu aqui, hoje, foi indiscutivelmente terrível... Mas precisamos pensar no que fazer. O ideal, na verdade, seria evacuar o trem para que ninguém mais se aproximasse deste ponto, mas acredito que não tardaremos a chegar à estação. Também, criar chaves de portal para tirar os alunos logo daqui não seria nem prático e nem regular, ainda menos seria sair do trem no meio do nada com bandos de crianças alvoroçadas e assustadas para Desaparatar com eles... Enfim, estamos de mãos atadas quanto a qualquer plano B.”

    O bruxo tentava manter a calma – e para tanto não olhava para ninguém especificamente –, mas não foi capaz de ocultar qualquer oscilação na voz. Cerrava os olhos de quando em quando, respirando fundo nas “vírgulas”.

    “Sendo assim, quero que se espalhem pelos vagões para ajudar na condução de todos os ocupantes quando chegarmos a Hogsmeade. Nem preciso dizer para manterem cautela e... vigília.”

    Renan pronunciou a última palavra como se estivesse em dúvida sobre sua própria recomendação. Parou de falar por uns segundos e mirou na face de Ariel.

    “Prof. Ruthven, tome isso” disse estendendo a mão esquerda com o insuflador manchado de sangue, “e analise o sangue do garoto do melhor modo possível aqui no trem. É importante que detectemos o que supostamente envenenou o menino e, aliás, como. Não vi nenhum copo ou frasco na cabine” falou, impassível, não se deixando entregar à fraqueza.

    “É necessário, também, contatar o Sr. e a Sra. Goodwill imediatamente, para que me encontrem em Hogsmeade e possamos fazer o que tem de ser feito” enunciou para o nada com os olhos fechados. Dirigiu-se ao mestre de Astronomia em seguida. “Prof. Bergerson, encarrego-o de despachar uma coruja para o Sr. Goodwill agora mesmo – trabalha no Profeta, se não me engano – solicitando sua presença urgentemente na Estação de Hogsmeade o quanto antes. Diga que seu filho, Ryan, foi vítima de um terrível... Enfim, afastem-se do corpo, por favor.”

    As instruções dadas foram claras e, Renan tinha certeza, sua cara serviria como um catalisador para o que quer que ele ordenasse. Os professores e a Srtª Le Flay, todos, recuaram um pouco. Sem perder tempo, o diretor ergueu a varinha e teceu uma fina linha pérola que pousou delicadamente ao redor da vítima. Conjurava, assim, algo como um escudo ao redor do cadáver. Até segunda ordem, ninguém mais o tocaria.

    “Algo a dizer, senhores?” indagou, analisando sua própria varinha. Só desejava não precisar ver mais ninguém.


    OFF.: O.O que nível, que nível...
RPG // Renan Shellden Skuli

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Kimdin
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by Kimdin »

Kim sabia q tinha alguem junto com ele no banheiro, logo em uma questão de segundos uma menina saiu do box aonde estava pensando q tinha alguem, e de certo tinha, uma menino um tanto peculiar*, ela veio ao encontro da pia , ao lado de kim, soltando palavras
Apesar de tudo, desastres acontecem. Crianças puras e inocentes colaboram pra isso, na medida que são alvos fáceis para vilões e blá blá blá... Não há como não prever que um covarde vá usar um ser inocente e obviamente desavisado sobre os males do mundo para isso. Você disse que seu pai, ministro sei lá da onde, não deixaria isso acontecer, então eu pergunto: ele tem clarevidência nível avançado? Um Death Note?
-Meu pai é ministro da magia da Finlândia, ele é um profeta, um dos melhores Disse kim tentando encara-lo e ele q estava com um livro dobrado, no tanto ela continuou
- O mundo não é mais um lugar seguro, meu caro. Onde quer que você esteja, o mal também estará lá. Se você está precavido, ajuda, mas ele sempre vai pegar de surpresa e, a partir deste instante todas as nossas ações são meras reações guiadas pelo instinto. Eu, particularmente, confio nos instintos do meu diretor Renan Skulli. E nos meus de auto-preservação. Agora algumas pessoas tolas, cegas e cheias de si de um modo pouco útil vão perecer mais rápido, não acha?
Kim ficou em pausa refletindo o que a menino acabou de dizer, não estava com a cabeça boa para refletir, seu cabelo com reluzentes luzes azuladas voava entre o vendo que saia da fresta da janelinha que ficava no canto direito da onde estava -Enfim, eu concordo que lugares seguros não existem, e se você confia tanto em Renan, acho q não tem porque eu duvidar disso, ou dele, isso foi um dos motivos de me mudar da Finlandia e vim para ca, la não é um lugar seguro para mim

Kim viu o garoto sentar na pia, encarando-o olho a olho
- Veja o que aconteceu comigo agora pouco: Tentei alertar as pessoas de que o corpo docente precisava de espaço para agir. Que não tinha jeito e que o pobre presuntinho não precisava de curiosos que mais atrapalham do que ajudam. Eu perdi as contas de quantos olhares de desprezo recebi. Gente que pensava: "Quem é esse aluno pra mandar em mim?" ao invés de se atentar pros fatos, pra situação e a sua posição, enquanto o que se poderia ser feito pra ajudar ou, ao mínimo não atrapalhar. Gente presunçosa, mesquinha e de mente pequena não lhe irrita ou só sou eu?
HASDHUISDHUISD eu percebi que te metralharam com os olhos.. tanto pq vc é um "aluno que manda" tanto pq vc é "sonserina" a maioria das pessoas ficam nessa de "olha, ela não pode mandar em mim pq ela é isso isso isso e isso...." só que eles ao menos tinha que abrir os olhos para os fatos como vc disse, eu particularmente não liguei para o que vc falou, só que me vi na situação do presunto, e não achei certo eles ficarem bisbilhotanto tbm... vc estava certa Disse kim soltando um sorriso maroto, olhando para o espelho, kim ajeita seu cabelo

enfim vamos voltar para o vagão ?... Kim faz uma pausa. quer dizer... eu não tenho vagão, posso ir pro seu ?~cilios
Last edited by Kimdin on 30/07/09, 14:12, edited 1 time in total.


Mas não faz sentindo falar com pessoas que têm um lar, elas não têm ideia de como é procurar segurança em outras pessoas, procurar um lar onde você possa descansar a cabeça.

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Toda noite eu costumava rezar para achar pessoas como eu - e finalmente achei - na estrada. Não tínhamos nada a perder, nada a ganhar, nada que desejássemos mais - exceto transformar nossas vidas em uma obra de arte.Viva rápido. Morra jovem. Seja selvagem. E se divirta.
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Sheu
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by Sheu »

A insolente garota não saiu da frente de jeito nenhum.

- Pode tirando este teu dedo imundo da minha cara! Não tentes medir forças comigo, eu já viajei a vários cantos deste mundo acompanhado de um dos maiores bruxos que Hogwarts já viu. Eu sei magia de todos os tipos e lutas variadas, se eu sou uma quintanista, você não deve estar muito atrás de mim. Embora muito me surpreenda que uma mocinha como você possa chegar ao quinto ano.

- O que me admira é que você, com toda essa mega bagagem bruxa que se diz carregar,ainda tenha a audácia de subestimar as pessoas. Isso não é uma atitude válida de alguém que diz que conhece o escambau a quatro. Tampouco é algo maduro. Vê se cresce, menina.

- Você não sabe da minha vida para dizer que sou uma mordomia-tudo-na-mão-filhinha-da-mamãe. Beauxbatons não escolhe qualquer tipo de aluno para estudar lá, tive de me dedicar muito para conseguir tudo o que consegui naquela escola. Posso não ser a melhor em Oclumência, mas sei muito bem que não seria qualquer um a entrar na minha mente, e isso vale como um elogio para você, viu? E não venha tentar desviar o assunto garotinha pertinente, eu quero saber como você adentrou na minha mente e ninguém sairá desta cabine. Desembucha senhorita sei-tudo-de-feitiços, quero ver quem é garotinha.

- Oh! - e abriu os braços em contemplação - Enfim assume que não é a Rainha do Mundo Oclumente! Agradeço o elogio, mas continuo a dizer, e limpe bem seus ouvidos para ver se entende desta vez: EU NÃO TENTEI ENTRAR NA SUA MENTEEEEE!!! Tenho culpa se você perdeu o controle com uma mortezinha no Expresso e mandou mensagem pros outros? Ou por acaso não lhe ocorreu que você simplesmente ficou fora de controle e usou legilimencia nos outros alunos? Hein? E aí essas coisinhas que você fala, agora são de conhecimento das pessoas de mente aberta desse vagão?

Quando Sheu terminou de falar um barulho estranho pôde ser ouvido do lado de fora do vagão. Parecia algo cadenciado, que vinha da frente até o fundo do Expresso e houve um momento de tensão, ainda maior, onde eles estavam. A porta da cabine fez um clique estranho e parecia que Sheu agora estava com sérios problemas.

- Sai da frente! - e empurrou a outra menina para o banco, apontando sua varinha para a porta - Alorromora!

Mas a magia não fez efeito algum.

- Era só o que me faltava! Eu não vou passar o resto da minha viagem numa companhia tão desagradável. Não voltei para a escola pra isso. Tem pessoas decentes no meu vagão esperando - e lançou um olhar de desdém para a outra garota.

Off: Ohanny, vc posta e acho q o Jao tem q postar logo, senão a gente se pega pelos cabelos e issu vira briga de mulheres na lamaaaaa...hauhahauhuuhahaua
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narração ~ fala ~ pensamento ~ outros personagens ~ off
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Katerina B.
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by Katerina B. »

  • Spoiler
    Narração
    Pensamentos
    Falas
    Falas de outros


    As muitas reações que se seguiram à hipótese de envenenamento seguiram a mesma linha cautelosa. Nenhuma comoção maior, nenhum pânico. A apreensão que envolvia aquele grupo de professores ridiculamente atônitos era tão opressiva, que não sobrava espaço para escândalos.

    Até o momento, o único progresso que haviam feito se resumia ao isolamento da cena do crime e uma sugestão bastante forte de magia negra como causa mortis. Skuli, agindo como um verdadeiro líder, ocupou-se primeiro das medidas mais urgentes que diziam respeito à segurança dos outros passageiros. Uma investigação ficaria para outra hora, quando não estivesse em suas mãos a responsabilidade pelas vidas de tantos outros alunos. Mesmo com a hierarquia de prioridades, no entanto, os docentes não conseguiam se livrar daquela curiosidade ansiosa acerca do crime e, entre um momento de eficiência e outro, voltavam-se para o ocorrido.

    Katerina Blazek, a professora que apontara o envenenamento e a única que tinha uma pista concreta da causa, não entregou o frasco encontrado na cabine. Ao invés disso, manteve um silêncio expectante enquanto observava o diretor trabalhando nas providências imediatas. Que razões motivavam sua negligência - um segundo crime naquele dia -, era uma dúvida com pano de fundo obscuro.

    Nem chave de portal, nem evacuação: Skuli decidiu que só deixariam o Expresso com as crianças na estação de Hogsmeade, onde poderiam, talvez, ter cobertura da polícia.
    "Ou não", alarmou-se Katerina, assustada com a possibilidade de ser interrogada ou mesmo conduzida. Cedo ou tarde, entretanto, seria chamada para depor sobre o assassinato, assim como todos no trem. Ela tremia, tentando esconder as mãos dentro da capa roxa. Seus olhos passearam pelos rostos presentes e seu nervosismo diminuiu alguns pontos quando viu em cada um deles uma sombra pesada de culpa. Em parte, todos eram culpados mesmo.

    Exceto a criança que havia ignorado as ordens e se juntado ao diretor em desamparo. Katerina lançou-lhe um olhar profundo, intimidante dentro das órbitas salientes. Seus lábios se curvaram numa única linha cruel. Era quase como se amaldiçoasse o menino por sua desobediência.

    Quando Skuli perguntou se havia algo a ser dito, ela simplesmente paralisou diante da expressão grave dele. Gostaria de saber no que ele pensava, mas a mente do diretor estava completamente trancada com tantas barreiras quanto ela jamais havia enfrentado antes em anos de legilimência. Preferiu sustentar a discrição e concordar com tudo que tinha sido dito até ali, exceto por uma atitude:


    - Senhor diretor, não acho que seja seguro trancar nossos alunos em suas cabines. Não podemos descartar a possibilidade do assassino estar no trem, talvez até mesmo disfarçado como aluno. Certa vez, quando ainda trabalhava como curandeira, acompanhei o caso de uma maldição crônica alimentada por um inimigo disfarçado de parente, sob uso da poção polissuco. - apontou, sentindo-se mais segura e familiar ao falar sobre coisas que eram de seu domínio. - E, se me permite tentar ajudar, eu gostaria de auxliar o Professor Ruthven em sua tarefa. Tenho certeza que é envenenamento.

    Seus olhos se encontraram brevemente com os do Professor de DCAT. Havia uma convicção tão forte na postura de Blazek, que era impossível não dispensar algum crédito às suas palavras.
Off: Gui, levael junto! o/
Agatha Saphira
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by Agatha Saphira »

  • _______________________________________________________________________________________________

    - O que me admira é que você, com toda essa mega bagagem bruxa que se diz carregar,ainda tenha a audácia de subestimar as pessoas. Isso não é uma atitude válida de alguém que diz que conhece o escambau a quatro. Tampouco é algo maduro. Vê se cresce, menina.

    - Falou a senhora sabe-tudo. Você não fica muito atrás MOCINHA. Tratas teu irmão como se fosses a dona dele e ainda vai me mandar crescer? Olha quem tu é sugeitinha, não tem coragem pra nada e ainda fica fiscalizando o irmão.

    - Oh!Enfim assume que não é a Rainha do Mundo Oclumente! Agradeço o elogio, mas continuo a dizer, e limpe bem seus ouvidos para ver se entende desta vez: EU NÃO TENTEI ENTRAR NA SUA MENTEEEEE!!! Tenho culpa se você perdeu o controle com uma mortezinha no Expresso e mandou mensagem pros outros? Ou por acaso não lhe ocorreu que você simplesmente ficou fora de controle e usou legilimencia nos outros alunos? Hein? E aí essas coisinhas que você fala, agora são de conhecimento das pessoas de mente aberta desse vagão?

    - Olha aqui garotinha, não venhas tentar me enrolar que isso não dará certo. Eu sei muito bem que não abri barreira nenhuma. EU NÃO PERDI O CONTROLE, VOCÊ QUE É UMA INSOLENTE QUE SE ACHA NO DIREITO DE ENTRAR NA MENTE DOS OUTROS SEM NEM AO MENOS CONHECÊ-LAS. Eu não mandei mensagem para ninguém, diferente de pessoas como você, eu não fico lendo a mente das pessoas sem a sua permissão. Você é uma linguaruda, isso sim, ou achas que eu não percebi que você está tentando desviar do assunto. Mesmo se eu tivesse usando leglimência em alguém, ninguém entra na mente dos outros sem querer entrar, ou você tem alguma explicação para como descobristes o que eu pensei naquele momento?

    - Sai da frente!Alorromora!

    - Ora Ora Ora, parece que a senhorita-sou-a-maioral não sabe nem destrancar uma portinha com um feitiço infantil como este? Uma leglimente que não sabe nem usar um alohomora, aonde o mundo bruxo vai parar?!

    Ohanna trazia uma expressão de triunfo e desafio em seu rosto após ver o fracasso naquele simples feitiço. Muitos podia ser os motivos para aquele feitiço não ter funcionado, mas isso não importava, apenas a expressão de derrota no rosto daquela menina.

    - Era só o que me faltava! Eu não vou passar o resto da minha viagem numa companhia tão desagradável. Não voltei para a escola pra isso. Tem pessoas decentes no meu vagão esperando.

    - Olha, eu não estou impedindo ninguém de sair daqui, a culpa não é minha se você não tem nem capacidade para usar um feitiço simples como este. Será que você ainda pode dizer que é uma leglimente controlada se nem ao menos tem controle para usar um feitiço simples destes? Se você quiser posso te dar uma aulinhas, minha cara.

    Uma movimentação diferente de segundos atrás estava acontecendo no lado de fora daquela cabine, mas Ohanna não estava com a menor vontade de se preocupar com aquilo. Ela tinha certeza de que manteve sua mente fechada e devia haver alguma explicação para aquilo.

    "Será que esta garota está falando a verdade e realmente não tentou entrar na minha mente? Mas então qual a resposta para ela ter conseguido entrar na minha mente e ler meus pensamentos? Tem alguma peça faltando neste quebra-cabeça, ah tem!"


    _______________________________________________________________________________________________
    Narração ~ Fala ~ "Pensamentos" ~ Off
    Off: João, apareça antes que as duas comecem a duelar, please
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by Thomas_Black »

Thomas ouviu sua porta estalar, obviamente trancada por um feitiço. Wow, estamos sendo trancados dentro de nossas cabines. Bem, mas estou sozinho aqui, então terei a cabine só para mim o resto da viagem. Thomas abriu seus olhos e esticou as pernas para cima da cadeira à sua frente.

Na verdade, desde que retornara para sua cabine não conseguira parar de pensar no que havia acontecido. Não no corpo ou nada do tipo, Thomas não era tão impressionável assim. Estava pensando no motivo. Porque alguém mataria um garoto tão jovem? Sim, porque a não ser que o garoto tivesse um sério caso de Tuberculose, ele havia sido certamente assassinado. Mas quem dentro do trem poderia ter cometido um assassinato tão cruel, tão frio? Uma coisa é matar alguém em duelo, ou se defendendo ou defendendo pessoas que são importantes para você. Ou mesmo por puro ódio. Mas matar um primeiranista daquela maneira, fria e impessoal... sim, porque teria sido difícil duelar com um primeiranista que provavelmente não sabia nem fazer um objeto levitar. Não seria um duelo muito disputado.

Eu não devia ter ido ajudar o garoto daquela maneira. Devia ter procurado algum professor, ou somente retornado para minha cabine... a final, o que um primeiranista tinha a ver com ele? Só faltava agora ele se tornar suspeito por ter sido um dos primeiros no local, por ter sido provavelmente o único aluno que tocou o corpo do garoto. Droga, devia ter ficado quieto em sua cabine! Sempre esse temperamento impulsivo, sempre essa necessidade de agir rápido, às vezes antes mesmo de pensar.

Sim, tinha sido precipitado. Mas agora tudo que podia fazer era esperar que algo mais acontecesse. E certamente aconteceria...
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Non serviam
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by Lily Weasley Potter »

Narração
Fala
Pensamento
Outros
Off

Nao sabia mais o que pensar, estava frustrada e convicta no que iria fazer. Seria sua vinganca. “Sim, sera”. Pensou com olhos que pareciam doentes, olheiras estava sombreando abaixo de seus olhos, num tom forte. Seu cabelo mudou de cor nesse instante, negro como as trevas. Nada mudaria sua decisao. Apenas...

Lily saiu de seus devaneios ao ouvir uma gritaria no corredor, nao queria levantar-se, mas saberia que devido a grande agitacao algo grave deveria ter ocorrido. Ocorreu-lhe um pensamento ruim. Levantou-se e viu a aglomeracao no corredor, aproximando-se viu um menino caido ao chao, rosto empalidecido, outro primeiro anista que aparentava estar tentando reanimar o menino, foi quando viu um garoto aparentemente sombrio, mas intrigante, aos berros no corredor.


-MANTENHAM A CALMA E ENTREM ORDENADAMENTE PARA OS SEUS VAGÕES. TENHO ORDENS EXPRESSAS DO DIRETOR PARA ANOTAR OS NOMES DAQUELES QUE NÃO OBEDECEREM AS ORDENS DO CARA! MANTENHAM A ORDEM E ENTREM CALMAMENTE NOS SEUS VAGÕES! REPITO: MANTENHAM A ORDEM E ENTREM CALMAMENTE NOS SEUS VAGÕES! O DIRETOR E PROFESSORES PRECISAM DE ESPAÇO PRA PASSAR, ENTÃO ENTREM CALMAMENTE NOS SEUS VAGÕES E NÃO SAIAM DE LÁ ATÉ A SEGUNDA ORDEM DO DIRETOR!

Lily olhou para ele curiosa, era um aluno totalmente diferente, ela nao recordava dele antes em Hogwarts, mas lembrava alguem. Nao gostou da petulancia do rapaz.

_Garoto petulante – murmurou consigo mesma, olhando irritante para ele. “Espero que isso num seja do meu ano”. Saiu dos pensamentos quando viu a Profa Meiga adentrando a multidao, retirando o menino que tentava reanimar o outro caido e dizendo que nao adiantava mais, o garoto estava morto. “Deve estar melhor que eu... Sem sofrimentos...”. Olhou mais uma vez para o corpo ali inerte, amargamente, lembrancas.

O Prof Renan se aproximou e pediu que todos os alunos se retirassem. Ele era um diretor digno de respeito, sempre educado nesses momentos.
“Mas vive filosofando nas aulas...”. Seus pensamentos eram tantos que nada que Lily fizesse, falasse ou pensasse iriam resolver seu estado amargo.

Enquanto caminhava a passos lentos a seu vagao, viu o menino petulante caminhando direto ao banheiro dos meninos, mas o que viu, chamou-lhe a atencao. Um livro de Orgulho e Preconceito, um dos preferidos de Lily em seus momentos gritantes de furia, em suas maos.
“Menino estranhoo...”.

Quando adentrava seu vagao viu seu Prof e tio David Bergerson, palido e com olhar profundo. Lily tentou esconder-se dele, ela nao queria que seu quase padrinho a visse. Ele tambem era culpado de seu retorno. Lily sentiu mais raiva, mas ao espiona-lo pela fresta do vagao, viu seu semblante assustado, quase fantasmagorico. Algo passou nos pensamentos de Lily. “Nao pode ser...Nao, cansaco Lily, vc esta cansada”. Ela nao se atrevia a pensar isso, nao dessa forma. Seria cruel demais. Ela ainda tinha muita raiva dele por ter ajudado seu guardiao Gustav. Eles a sufocaram e a mandaram como um peru ao matadoro a ser servido no Natal.

_Injustica – murmurou com olhos fuzilantes.

Pegou algum livro de ensino avancado Contra Artes das Trevas, recentemente lancado, e comecou a ler. Algo a incomodava.

Apenas ouviu o o barulho da porta fechando-se totalmente.
“A morte quer voltar a Hogwarts”, pensou com olhar apertado.



[Off]eiaaa..como to amarga..ashuhas
Kutoo~`esmaga
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Nany*Potter
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by Nany*Potter »

Nany inacreditavelmente ficou quieta quando começou a viajem de trem, assim passou a observa o que estava acontecendo em sua cabine, viu o garoto pegar um livro, viu Serena conjurar um lanche, e a senhorita Le Flay sentar-se parecendo estar um pouco incomodada como a situação, desviando sua atenção para a paisagem á fora esperando dormir como fazia geralmente durante a viajem, onde sempre dormia ate a hora em que o carrinho de doces passava, mas desta vez o sono não veio, ela estava muito intrigada como a situação em se, primeiramente com a moça, e depois com o garoto, ele era muito comportado na opinião dela, isso sem contar a guarda-caça, Nany estranhava que uma moça tão bonita e jovem fosse desse jeito.

De repente seus pensamentos foram interrompidos pela a senhorita Le Flay anunciando que iria ao encontro do diretor Shellden. Nany nem deu atenção, afinal para ela, a guarda-caça tava era pegando o beco da cabine,voltou a prestar atenção na paisagem, mas estava inquieta, o silencio agora a incomodava, praticamente agradecera á merlin quando Serenna quebrou o silêncio.

Nany, se me permite perguntar dá onde é sua família? Não sei algo em você me lembra alguém...

Sorrindo Nany respondeu, afinal amava falar de onde ela vinha- Ah eu sou Brasil Serenna, mas precisamente de Florianópolis, ai lá é lindo, papai é de Florianópolis ai nossa família acabou ficando por lá.– Respondeu com um sorriso se lembrando se casa, de vóvis de seus irmãos, depois ficou quieta comendo alguns bolinhos, enquanto serenna passou a conversar com o Garoto Nando.

eu nunca te vi na escola que ano você é? -perguntou à outra

Quando parou para prestar atenção na conversa deles o garoto estava a fazer um pergunta que aparente era dirigida a ela, mas antes que tivesse chance de responder uma gritaria infernal começou, Nany não entedia o que estavam gritando. Serenna correu a porta para verificar o que estava contecendo, e informou a todos da cabine.

Olhaa tem um garoto ali, parece que está morto! Ora ora, onde estava o Sr. Skuli que não viu o que aconteceu? Olhem não fiquem assustados sim? Qualquer coisa é só soltar um ''bombarda'' que tá tudo certo, ok?

Nany praticamente estancou quando escutou, ela ficou paralisada, morte era algo que mexia muito com Nany, viu Nando sorrir da expressão e da excitação de Serenna, mas Nany não consegui fazer nada, não consegui sorrir da excitação de serrena não conseguiu sentar e olha a janela como o garoto tinha feito.

- Morto??? Morto. – a palavra se repetia na cabeça dela, varias vezes na cabeça dela, ela estava assustada não sabia com o que, mas estava, ela ficara muito abalada com a tal morte e de repente sentiu uma lagrima cair de seus olhos.

- deixa de ser idiota, você nem conhecia o garoto– ela brigava consigo mesma, mas não conseguira evitar que outras lagrimas viessem. E começou a chorar baixinho.

Ela estava tão afetada, que sem perceber estava mudando sua aparência deixando mais triste, seus cabelos que antes estavam loiros e cacheados, agora estavam pretos e longos, sua pele mais branca, que deixava o rosto levemente vermelho por causa do choro.


-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Ceus morreu, mataramo garotinho...
nha a Nany é chorona.
Sheu e ohanna vcs querem em matar do coração?
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Agora é oficial
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Hokuto
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by Hokuto »

Alheios
Narração
- Fala

enfim vamos voltar para o vagão ?... quer dizer... eu não tenho vagão, posso ir pro seu ?
Hokuto foi pego de surpresa pela última pergunta. Parecia-lhe tão natural ficar na santa paz do banheiro que não lhe ocorreu que alguém pensasse em sair de lá.

- Er... Isso vai parecer estranho, mas eu estou bem aqui.

Ele falava de forma estranha, como se risse de si mesmo. Como se soubesse que é estranho e se orgulhasse disso.

- Juro que estou. Se você quiser, sinta-se livre pra isso. Mr. Darcy e Lizzy não vão me deixar na mão.

A idéia de ficar falando de defunto não era agradável. De uma forma geral, sabia que os alunos oscilavam entre barracos e comentários indiscretos sobre o morto. Sem querer pensar em mais nada, esperou a reação do rapaz.

Off: Criatividade nula, mano ¬¬
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Elizabeth Maives
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by Elizabeth Maives »

narração
- fala
"pensamento
- fala de outro personagens

Os alunos retornavam as suas cabines e os professores apareciam para cercar o menino morto. E Elizabeth continuava no chão. Agradeceu a todos os nomes de dinvidade que conseguia lembrar por ninguém ter tropeçado nela nem nada assim. Por algum motivo de sorte, levantou-se e resolveu entrar em alguma cabine antes que o diretor selasse todas as portas. De maneira silenciosa, entrou numa cabine em que só havia uma pessoa: o sonserino da mascara de insuflar o morto. Ninguém que interessasse muito a garota. Sentou-se o mais colado a parede possível e permaneceu em silêncio. Por isso, talvez, o garoto não tenha reparado em sua presença mesmo quando abriu os olhos ao ouvir o barulho de portas trancando. Quis fechar os olhos e dormir, mas sabia que não conseguiria. Perguntou-se por que não havia voltado para a sua própria cabine, mas estava ainda tonta demais para ter caminhado até lá. Era mais fácil enfiar-se na primeira que lhe aparecesse. Olhou o garoto. Ele parecia estar tendo um grande conflito interno. Antes que pudesse se conter, a jovem sonserina resolveu falar com ele

- Você não deveria agira por impulso assim. Aqueles encontrados na cena do crime são sempre os primeiros suseitos. Provavelmente o diretor vai querer interrogarar todos e vão querer começar por você e o gigante.

Calou-se e olhou pela janela. O que estava dizendo!? Por que resolvera falar com ele? Pela aparência o garoto devia ter um ano a mais que ela, mas não se lembrava de tê-lo encontrado antes no castelo. Eram tantos alunos! Com certeza não o teria encontrado no salão comunal, afinal, passava por lá apenas o mais rápido possível, graças ao fantasma do pai, que ninguém mais podia ouvir. As vozes ainda sussuravam-lhe, eufóricas, na mente, mas ela conseguiu as ignorar.


"Controle-se, Elizabeth! Por que resolveu ficar dando conselhos inuteis a um garoto que nunca viu antes?

off: Thomas, invadi sua cabine, tem problema? e eu sou mau-encarada, mas sou legal :D
Last edited by Elizabeth Maives on 31/07/09, 00:53, edited 1 time in total.
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David Bergerson
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by David Bergerson »

Sim, ainda que não fosse a primeira vez que havia visto algo do tipo, David estava mesmo impressionado. Sentiu as mãos formigarem levemente enquanto a srta. Le Flay abaixava-se ao seu lado, também espiando a face do garoto por debaixo do lençol. David manteve os olhos fitos no sr. Skuli, esperando que ele dissesse ou fizesse qualquer coisa, mas o diretor parecia ainda mais compenetrado do que estava antes - e obviamente não seria para menos.

Ouviu quando a srta. Blazek - alguém que até então ele mesmo vira pouquíssimas vezes, mesmo já tendo passado um ano inteiro trabalhando "juntos" - sugeriu que a causa da morte da criança fora envenenamento. Não se atreveu a dizer palavra, já que não tinha de fato nada de útil a acrescentar. Apenas observou enquanto os demais professores se aproximaram, entre eles, Ariel. Cerrou os olhos ao ver o bruxo abaixar-se e fazer o que quer que fosse com o garoto, logo em seguida anunciando que aquilo fora magia negra. Claro, era óbvio que ele saberia disso. Aliás, sabia bem demais... E não era como se David não pudesse aproveitar-se disso. Mas num outro momento...

Viu também quando a srta. Crawfort chegou ao local, mas não lhe sorriu desta vez. Porém, o que mais lhe prendeu a atenção foi a figura de um garoto correndo na direção contrária dos alunos que retornavam às suas cabines em obediência à ordem do sr. Skuli. Reconheceu-o de imediato. Daniel. Feather. David manteve-se onde estava, limitando-se a observar enquanto o garoto parava a alguns poucos metros dele e olhava espantado para o corpo no chão, e em seguida para o diretor, como se lhe compartilhasse uma mesma lembrança no momento. E não era como se David já não soubesse do que se tratava - ainda que o próprio Daniel não tivesse conhecimento disso.

Ouviu quando Renan prontamente dirigiu-se ao garoto, retirando o capuz de sobre a cabeça. E, ainda que o homem tivesse deixado claro que a ordem era para que os alunos permanecessem em suas cabines, ele simplesmente consentiu - sem dizer palavra - com a permanência do garoto ali. O diretor tocou a parede com a ponta da varinha, e no mesmo instante as portas de todas as cabines - exceto a que o garoto morto antes ocupara - foram trancadas. Logo após reforçar o feitiço - e tendo unicamente o corpo docente (e funcionário) presente - exceto Daniel, é claro -, o sr. Skuli finalmente lhes falou.


- Meus caros, o que aconteceu aqui, hoje, foi indiscutivelmente terrível... Mas precisamos pensar no que fazer. O ideal, na verdade, seria evacuar o trem para que ninguém mais se aproximasse deste ponto, mas acredito que não tardaremos a chegar à estação. Também, criar chaves de portal para tirar os alunos logo daqui não seria nem prático e nem regular, ainda menos seria sair do trem no meio do nada com bandos de crianças alvoroçadas e assustadas para Desaparatar com eles... Enfim, estamos de mãos atadas quanto a qualquer plano B. -

Era visível a preocupação na voz e na expressão do diretor - ou talvez algo além disso. De qualquer maneira, ele tinha razão em todas as considerações. Estavam mesmo numa espécie de beco sem saída. David ouviu quando ele sugeriu ainda que eles se espalhassem pelo trem assim que chegassem a Hogsmeade, e que tivessem cautela e mantivessem vigília. Apenas balançou a cabeça de modo quase que imperceptível, perguntando-se sobre se aquilo realmente ajudaria de alguma forma. Mas não questionaria.

Em seguida, Renan dirigiu-se a Ariel, pedindo-lhe que analizasse a máscara contendo o sangue do garoto. David estreitou os olhos, um tanto quanto irritado. De certo modo, o fato de justamente Ariel ter sido designado a este "trabalho" não o agradara nem um pouco. Chegou mesmo a pensar em dizer ao diretor ali mesmo, diante de todos os colegas, tudo o que sabia sobre o passado do outro, mas seu bom senso o impediu de fazê-lo. Não era mesmo o momento para aquilo. Mas não descartava a possibilidade de ainda fazer isso. Despertou de seus breves devaneios quando Renan voltou a falar.


- É necessário, também, contatar o Sr. e a Sra. Goodwill imediatamente, para que me encontrem em Hogsmeade e possamos fazer o que tem de ser feito. Prof. Bergerson, encarrego-o de despachar uma coruja para o Sr. Goodwill agora mesmo – trabalha no Profeta, se não me engano – solicitando sua presença urgentemente na Estação de Hogsmeade o quanto antes. Diga que seu filho, Ryan, foi vítima de um terrível... Enfim, afastem-se do corpo, por favor.

Concordou com a cabeça, afastando-se do corpo inerte do garoto ao pedido do diretor. O homem gesticulou com a varinha e uma linha fina surgiu ao redor da pequena vítima. Por fim, o homem perguntou se tinham algo mais a dizer, e imediatamente a srta. Blazek questionou o fato de deixar os alunos trancados nas cabines, considerando que o responsável pelo ocorrido ali talvez estivesse entre eles. Sem hesitar, David resolveu se posicionar sobre isto - uma boa oportunidade.

- Bem, é claro que isto pode ser verdade, srta. Blazek, mas não creio que o responsável por este terrível ocorrido esteja disfarçado de aluno neste momento. Na verdade, é possível que esteja bem perto, mais do que imaginamos... - lançou um olhar visivelmente direto a Ariel, e em seguida continuou, alterando o tom de voz para algo mais contido ao dirigir-se ao diretor - Vou fazer o que me pediu, senhor, mas ao invés de coruja vou enviar alguém muito mais confiável.

Esboçou um sorriso fraco, o máximo que se podia lançar numa situação como aquela. Talvez o diretor ainda não soubesse, mas o papagaio-cinzento Glas era muito eficiente nestas questões - e David o sabia muito bem. Voltou-se para Daniel, que continuava ali, estático, ao lado do sr. Skuli. Deu o mesmo sorriso fraco ao garoto; sabia - e bem - como ele se sentia. Apoiou a mão esquerda no ombro de Daniel, apertando-o com certa firmeza, e então lhe disse:

- Por que não vem comigo para me ajudar com o Glas? Não é mesmo bom que você fique aqui.

Esperou pela resposta do garoto sem tirar a mão do ombro do mesmo, como que numa tentativa inútil de confortá-lo. Quando, enfim, poderia contar a ele que era seu tio? Talvez isso nunca viesse a acontecer...




Off- Post descoisadinho .-.
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Daniel Feather WP
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by Daniel Feather WP »

Daniel continuou olhando para o sr. Skuli, e as vezes para o lençol negro que cobria o corpo do garoto no chão. Ele simplesmente não conseguia dizer nem fazer nada. Era como se tudo nele tivesse se bloqueado mais uma vez ao lembrar de tudo o que aconteceu naquela noite terrível do final do seu primeiro ano em Hogwarts. Quem o olhasse naquele momento talvez poderia pensar que o garoto estava entrando em estado de choque. Apesar disso, ele percebeu e não deixou de se espantar um pouco com o olhar que a professora de Feitiços lhe lançou; parecia que ela queria fulminá-lo ali mesmo naquela hora.

- Sr. Johnson, todos os alunos deveriam permanecer nas cabines e – e creio que este não é o lugar mais agradável do trem no momento. - Renan disse, primeiro num tom mais enérgico e depois um pouco mais baixo.

Daniel apenas o encarou, ainda sem dizer nem fazer nada, nem sequer um sinal com a cabeça. De algum modo ele sabia que não deveria estar ali, mas era como se estivesse totalmente "perdido" depois de ter visto o garoto morto ali no chão. Ele sentiu quando o diretor tocou no seu ombro com a mão, a mesma que segurava a varinha, mas continuou imóvel. Viu também quando Renan, com um feitiço, trancou a porta de todas as cabines, deixando todos os alunos "presos" lá dentro. E só então Daniel notou que ele tinha ficado para fora, o único aluno ali no meio dos professores.

Ficou ali quieto, ao lado do diretor quando ele começou a falar com os demais professores, lhes pedindo que fizessem algumas coisas, e logo depois fazendo um tipo de rede, com a varinha, ao redor do corpo do garotinho. Ele ouviu quando a srta. Blazek disse que talvez a pessoa que tinha feito aquilo - envenenado - o garoto estivesse disfarçada de aluno, e por isso mesmo poderia estar em qualquer uma das cabines. Daniel sentiu seu corpo tremer levemente ao ouvir isso, mas continuou imóvel. Ele também ouviu o sr. Bergerson dizer logo em seguida que não devia ser o caso, mas Daniel não entendeu bem o que ele quis dizer com "é possível que ele esteja bem perto".

Daniel manteve os olhos no professor de Astronomia quando ele disse que ia enviar "alguém" ainda mais confiável que uma coruja para levar a mensagem ao pai do garoto morto, e Daniel imaginou que sabia do que ele estava falando. Ele passara alguns momentos no ano anterior ao lado do professor, não sabia bem por que mas o homem parecia ter simpatizado com ele, e ele da mesma forma simpatizara com o professor. E quando o sr. Bergerson veio e se dirigiu a ele, apertando também seu ombro, ele teve certeza de que tinha entendido mesmo o que o professora quisera dizer.

- Por que não vem comigo para me ajudar com o Glas? Não é mesmo bom que você fique aqui. - David lhe disse.

Daniel notou um pequeno sorriso no rosto do professor, e tentou fazer o mesmo, mas não conseguiu. Ele olhou rapidamente para Renan, e depois voltou a olhar para David. Ainda estava um pouco confuso e atordoado com tudo aquilo, mas achou que devia aceitar a oferta do sr. Begerson, até porque se não aceitasse, talvez tivesse que entrar em alguma cabine e simplesmente ficar lá; e naquelas condições, não sabia se isso seria melhor ou pior. Pelo menos ao lado de David, com quem já fizera uma certa amizade, talvez se sentisse mais "seguro" e menos preocupado. Então respondeu a ele, tentando forçar um sorriso:

- Tudo bem, eu.. então eu vou sim, sr. Bergerson, eu...

Parou a frase porque simplesmente não sabia mais o que dizer, ou até mesmo se tinha algo mais a dizer. Olhou mais uma vez para Renan, ainda como se estivesse compartilhando a lembrança com ele ou algo assim. E então esperou pelo sr.Bergerson para que os dois fossem até a cabine dos professores para que ele enviasse Glas com a triste mensagem...


Off post descoisadinho tb, mais é que eu to com sono hihi =z
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Contagem inversa:
1

*Ainda não acabou...*

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Yes, we're twins u.u
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Serena Moon
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by Serena Moon »

Spoiler
Narração
Serena
Outro Personagem
(Pensamento da Serena)
OFF
Ainda com a cabeça pra fora da cabine extremamente curiosa e prestando atenção a todos os detalhes Serena ouviu atentamente o pronunciamento do Diretor:

Todos os alunos de volta para as cabines neste instante! Eu disse TODOS! Quero APENAS os membros do corpo docente e funcionários. APENAS! Em pouco tempo chegaremos a Estação de Hogsmeade, então esperem seguros com seus colegas que os professores da escola cuidarão do que sucede. É uma ordem do diretor. - Aquela voz forte e imponente soou por todo trem, um sorrisinho leve surgiu no rosto da bruxa que logo voltou a cabeça de volta a cabine.

Era no mínimo de se estranhar um sorriso numa hora tão funebre, mas aquilo não tinha nada a ver com o garoto caido no chão. Enfim eram águas passadas que logo virou fumaça na mente da garota quando ela olhou o rosto desesperado de Nany. Ela parecia muito chocada com a situação, ao contrário de Nando que até achou engraçado o comentário do ''Bombarda'', que só teve o intuito de deixar o ambiente menos pesado. Funcionou com o garoto, mas não com a menina que parecia se sentir tão frágil e triste, logo sua aparencia mudou deixando os cabelos antes loiros e cacheados, agora pretos e lisos.

(Ela precisa de você!) - uma voz angelical chamava o coração de Serena para aquela garotinha. Imediatamente sentou-se ao lado de Nany abraçando-a carinhosamente escolhendo as palavras certas para confortar a garota:

Minha querida, não se preocupe - seus longos e finhos dedos limpavam delicadamente as lágrimas que inundavam o rosto da menina - Eu prometo que nada de ruim vai acontecer, confia em mim. Posso ser um pouco atrapalhada e desastrada mas tenho coragem de sobra e nenhum medo, afinal andei tanto tempo sozinha, enfrentando situações muito dificeis até mesmo quando era uma garotinha que aprendi a ser forte, por isso eu prometo aos dois que não deixarei nada acontecer!- A sinceridade de suas palavras eram confirmadas pelo seu olhar.

Na verdade, depois de ver Nany daquele jeito sua vontade também era de chorar, mas tinha de ser forte para ajudá-la. Olhou para Nando e dando uma piscadela e sorrindo, aquele garoto sim se mostrava forte e corajoso e isso deu uma motivação maior para Serena enfrentar tudo aquilo. Ainda abraçada a Nany, a última frase da Srta Le Flay ecoou estranhamente na mente da bruxa o que a fez logo dizer:

Onde está a Srta Le Flay? Engraçado, ela saiu um pouco antes do men..- olhou para Nany e logo trocou as palavras pra não machucar a garota - ela saiu já faz um tempinho, será que ela está bem?

O comportamento um tanto diferente para uma jovem bonita fez Serena logo estranhar a postura dura e pesada da Guarda Caças do castelo. Será que ela tinha algum problema? Precisava de ajuda? Era uma suspeita? Não a ingenua bruxa nunca seria capaz de pensar isso, confiava nas pessoas até que se provasse ao contrario.

Off: O que é esse barraco entre a Sheu e a Dinda O.O ~choquei perua hhuauhsauhsuahsa
ubaubauba ê XD
Nany *-* dei uma de irmã mais velha! ^^
''uma voz chamando o coração de Serena'' *mim senti igual a Priscila Fantin em Alma Gemea* :roll:
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by Kimdin »

Kim ficou extasiado com a resposta q o menino dirá
- Er... Isso vai parecer estranho, mas eu estou bem aqui.
-Jura que você gosta de ficar em um box cubiculo lendo um livro em um lugar super umido cheirando a xixi doq ficar em uma cabine q tem poltronas, ao menos .. Disse Kim, em um tom peculiar, estava mto curioso com a decisão do rapaz, de ficar no banheiro lendo o.o (oi ?)
- Juro que estou. Se você quiser, sinta-se livre pra isso. Mr. Darcy e Lizzy não vão me deixar na mão.
Depois de uma pausa dramatica, torna a ir no espelho, arruma suas vestes da corvinal, arruma seu cabelo, da um leve "tapa" na capa empoeirada e logo sai da frente do espelho

-Ok, não vou encomodar sua leitura, sinta-se avontade para voltar em seu box e continuar a ler , e muito obrigado pela indicação do Mr. Darcy e Lizzy Olhando para a capa do livro, kim lança um olhar para o nada fechando os olhos e sentindo a capa do livro

own... o final não é dos melhores Kim da uma leve risada no canto da boca e vai ao encontro do porta

prazer em conhece-lo, espero vê-lo no castelo !

off.: sem rumo @_@


Mas não faz sentindo falar com pessoas que têm um lar, elas não têm ideia de como é procurar segurança em outras pessoas, procurar um lar onde você possa descansar a cabeça.

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Toda noite eu costumava rezar para achar pessoas como eu - e finalmente achei - na estrada. Não tínhamos nada a perder, nada a ganhar, nada que desejássemos mais - exceto transformar nossas vidas em uma obra de arte.Viva rápido. Morra jovem. Seja selvagem. E se divirta.
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João M. Castells
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by João M. Castells »

- Você está bem? - abraçou o irmão e examinou cada parte do rosto e do corpo dele - Merlim, como eu fiquei preocupada! Por que não entrou logo na cabine? Por que você tem que ser tão atrapalhado, Jão? Por que, hein? Vai, anda! Os professores daqui a pouco aparecem e vão cuidar do menino
- Vamos! Adianta! Passa na minha frente! Não quero que você fique aqui vendo isso. Vai! - falou, incisiva - Deixa essa menina aí que daqui a pouco ela se recupera. Cada um com seu pai assassinado, digo, com seus problemas.

-Estou bem sim, tô bem tô bem... resmungava

Jão pode sentir que aquilo saíra da boca de sua irmã sem querer, mas antes que ele pudesse pensar em algo Ohanna se manifestou

- Pode parar ai sugeitinha. Você vai me explicar que história é esta de...

Mas uma voz vinda de algum lugar que Jão não conseguiu ver, ordenou para que todos os alunos ficassem dentro de suas respectivas cabines. Então Sheu , Ohanna e Jão ficaram dentro da primeira cabine que estava a sua frente.Porém Ohanna os empurrou pra dentro da mesma. As portas trancaram-se .
Jão sentiu que o clima ali ia esquentar, logo tratou de achar um lugar bem sentadinho e acomodado. Sentou-se ao lado da janela mas antes que pudesse apreciar a paisagem as duas retomaram com a discussão:

- Os professores já estão cuidando do garoto e a ordem é entrar nas cabines, então trate de ir soltando a língua, sujeitinha. Que história é esta de pai assassinado? De onde você tirou isso? O que você sabe dele pra dizer isso?- Disse Ohanna começando a se irritar.

- Em primeiro lugar, quem você pensa que é para ir empurrando alguém assim? A dona do mundo?- Falou Sheu sem se deixar intimidar - E pode destrancar logo essa porta ou eu mesma a colocarei abaixo - Ela meteu a mão no bolso de suas calças jeans e puxou sua varinha com uma rapidez incrível.

Aaaaiii , por Merlin! Onde fui parar... aconteceu algo aqui no expresso e essas duas brigando

Jão estava ficando meio tenso com as duas brigando, mas decidiu ficar quieto, afinal não queria que sobrasse pra ele também.

- Isso se quiser conversar civilizadamente, o que eu duvido muito. Não sei nada sobre o que quer que seja isso que você está falando. Você só pode estar maluca- Disse Sheu lançando um olhar irÔnico para Ohanna.

Nesse exato momento Jão encarou as duas de frente e viu que a coisa ali estava ficando séria.... mas antes que pudesse fazer algo... ,

Ohanna já empunhava a sua varinha e agiria sem o menor receio, pois o máximo que poderia acontecer é ela ser expulsa de Hogwarts e voltar para sua antiga escola, Beauxbatons.


- Eu não terei medo de usar a minha contra você. Não terei problema algum se for expulsa desta escola e voltar para Beauxbatons, então trate de me contar a verdade mocinha, conheço magias que você não deve nem saber que existem ou nunca deve ter pensado em usar. Como você conseguiu entrar na minha mente? Ninguém sairá desta cabine antes de você me explicar isso.- Ohanna estava brava, furiosa e estava realmente querendo respostas.

Ferrooouuuuu, agora a Sheu vai pra cimaa....- pensou Jão.

Mas sua irmã foi calma, porém com muito tom de deboche falou:

- Eu ... não... invadi...sua...mente...garota

Capoteiii E Jão afundou-se na poltrona. Mas Sheu continuou... - Parece que você não escuta o que te falam. E se você é tão boazuda assim pra usar a oclumencia, não estaria aqui me acusando de ter passado por cima de suas graaaandes habilidades.

Então Sheu começou a se exaltar e não deixando que Ohanna pudesse dar um piu ela esbravejou...

- Ah! Só podia ser uma garotinha criada com a mordomia-tudo-na-mão-filhinha-da-mamãe de Beauxbatons. E não me chame de mocinha! Eu conheço muitas magias para a SUA informação - e meteu o dedo na cara da outra menina - Magias até que VOCÊ mesma desconheça. Você é o que? - e avaliou com desdém a menina - Quintanista, talvez? Passei por muitos países com a mochila nas costas antes de chegar onde estou, queridinha, então não me venha com o seu "mocinha"! Qual é o seu problema, afinal? - se exaltou - Não acha que ninguém seja capaz de entrar na sua mente? Acha que suas habilidades são tudo? - falou, irônica - Eu não devo explicações a você. Agora saia da minha frente antes que eu te exploda junto com essa porta!

Jão antenou-se e estava ficando brabo com tamanha discussão, passou a mão por seus cabelos desajeitados deixando-os de pé. Suas mãos estavam suando ele tinha que parar com aquela briga infantil.Mas não tinham parado por ali não Ohanna respondeu no mesmo tom...

- Pode tirando este teu dedo imundo da minha cara! Não tentes medir forças comigo, eu já viajei a vários cantos deste mundo acompanhado de um dos maiores bruxos que Hogwarts já viu. Eu sei magia de todos os tipos e lutas variadas, se eu sou uma quintanista, você não deve estar muito atrás de mim. Embora muito me surpreenda que uma mocinha como você possa chegar ao quinto ano.

FUuuuckkk- Pensou Jão irritado.

- O que me admira é que você, com toda essa mega bagagem bruxa que se diz carregar,ainda tenha a audácia de subestimar as pessoas. Isso não é uma atitude válida de alguém que diz que conhece o escambau a quatro. Tampouco é algo maduro. Vê se cresce, menina.

MERLIN! isso é pingue-pongue? uma bate e a outra rebate.. Jão revirava-se na poltrona e fingia olhar a paisagem lá fora.

- Falou a senhora sabe-tudo. Você não fica muito atrás MOCINHA. Tratas teu irmão como se fosses a dona dele e ainda vai me mandar crescer? Olha quem tu é sugeitinha, não tem coragem pra nada e ainda fica fiscalizando o irmão.- Disse Ohanna P*#@'' da cara.

HUuuumm, tocou no ponto fracoo.. agoraa ferrou de vez

mas Ohannah continuou..

-Você não sabe da minha vida para dizer que sou uma mordomia-tudo-na-mão-filhinha-da-mamãe. Beauxbatons não escolhe qualquer tipo de aluno para estudar lá, tive de me dedicar muito para conseguir tudo o que consegui naquela escola. Posso não ser a melhor em Oclumência, mas sei muito bem que não seria qualquer um a entrar na minha mente, e isso vale como um elogio para você, viu? Sua expressão era de deboche e Jão pode notar que sua varinha estava faiscando. -E não venha tentar desviar o assunto garotinha pertinente, eu quero saber como você adentrou na minha mente e ninguém sairá desta cabine. Desembucha senhorita sei-tudo-de-feitiços, quero ver quem é garotinha.

- Oh!- disse Sheu abrindo os braços - Enfim assume que não é a Rainha do Mundo Oclumente! Agradeço o elogio, mas continuo a dizer, e limpe bem seus ouvidos para ver se entende desta vez: EU NÃO TENTEI ENTRAR NA SUA MENTEEEEE!!! Tenho culpa se você perdeu o controle com uma mortezinha no Expresso e mandou mensagem pros outros? Ou por acaso não lhe ocorreu que você simplesmente ficou fora de controle e usou legilimencia nos outros alunos? Hein? E aí essas coisinhas que você fala, agora são de conhecimento das pessoas de mente aberta desse vagão?

Jão não estava mais aguentando, eles não poderiam ficar quietos contando como foram as férias ali dentro da cabine? ou melhor ficarem quietos. A briga estava deixando Jão com dores de cabeça..

- Olha aqui garotinha, não venhas tentar me enrolar que isso não dará certo. Eu sei muito bem que não abri barreira nenhuma. EU NÃO PERDI O CONTROLE, VOCÊ QUE É UMA INSOLENTE QUE SE ACHA NO DIREITO DE ENTRAR NA MENTE DOS OUTROS SEM NEM AO MENOS CONHECÊ-LAS. Eu não mandei mensagem para ninguém, diferente de pessoas como você, eu não fico lendo a mente das pessoas sem a sua permissão. Você é uma linguaruda, isso sim, ou achas que eu não percebi que você está tentando desviar do assunto. Mesmo se eu tivesse usando leglimência em alguém, ninguém entra na mente dos outros sem querer entrar, ou você tem alguma explicação para como descobristes o que eu pensei naquele momento?

Jão estava com as mãos nos ouvidos e a cabeça quase entre as pernas, seu corpo estava curvado pra frente e as duas dondocas continuavam gritando e se enfrentando. Mas um barulho estranho pôde ser ouvido do lado de fora do vagão. Parecia algo cadenciado, que vinha da frente até o fundo do Expresso e houve um momento de tensão, ainda maior, onde eles estavam. A porta da cabine fez um clique estranho.

MERLIN ME AJUDAAAAAA!!! era só o que Jão conseguia pensar.

Jão levantou a cabeça para ver o que era e viu sua irmã brava como nunca tinha visto.

- Sai da frente! -Disse Sheu e empurrou a outra menina para o banco, apontando sua varinha para a porta - Alorromora!

Nada aconteceu, e Ohanna em um tom conhecido ,parecido com o tom que a Bellatix usa falou:

- Ora Ora Ora, parece que a senhorita-sou-a-maioral não sabe nem destrancar uma portinha com um feitiço infantil como este? Uma leglimente que não sabe nem usar um alohomora, aonde o mundo bruxo vai parar?!

Jão estava cada vez mais bravo com tudo aquilo, queria que tudo parasse.

- Era só o que me faltava! Eu não vou passar o resto da minha viagem numa companhia tão desagradável. Não voltei para a escola pra isso. Tem pessoas decentes no meu vagão esperando- Esbravejou Sheu.

Como Ohannah já tinha notado, deboche deixava Sheu muitooo brava. Então para provocar mais ela soltou...

- Olha, eu não estou impedindo ninguém de sair daqui, a culpa não é minha se você não tem nem capacidade para usar um feitiço simples como este. Será que você ainda pode dizer que é uma leglimente controlada se nem ao menos tem controle para usar um feitiço simples destes? Se você quiser posso te dar uma aulinhas, minha cara.

-POR FAVOR AS DUAS!! - Gritou Jão

ele levantou-se da poltrona e com uma cara muito fechada começou a gritar.

- Vocês são muito adultas não são?! por Merlin! se dizem adultas e ficam discutindo por besteiras. O que importa quem falou coisas ou quem pensou ou até quem leu!

Sheu e Ohanna sentaram lado a lado no banco da frente e ambas com cara de assustada pelo que estava acontecendo. Jão continuou.

-Eu com dor de cabeça por causa do tombo que cai lá fora e vocês fazendo intriguinhas? aaaaaaaaaaaahhhh poupem-me!!- Jão sacudia seus braços enquanto falava - Magias? feitiços? - Jão riu com desdém - Qualquer um sabe isso se estudar. Ficam comparando pra ver quem é melhor, quem é não sei o que..

Jão dirigiu-se para a porta e começou a sacudir ela com força fazendo um barulho consideravelmente alto. Mas a porta não abriu então ele virou-se novamente para as duas e continuou...

- Vocês sabiam que alguma coisa aconteceu aqui no expresso? sabiam ? Pois éé minhas caras brigonas. Não sabe-se certo o que foi. Bem eu não sei, enfim, as duas conseguiram me deixar louco!.

- Começando por você Sheu -Disse jão apontando para a irmã - Nunca imaginei atos como esses vindo de ti! Tú SEMPRE foi a mais centrada! Papai não ficaria nem um pouco contente de saber disso ,aonde quer que ele esteja.

- E você Ohannah.. nem te conheço direito, mas pelo que falou uma béla moça de Beauxbatons com essas atitudes? Só pode mesmo né, a diretora de vocês é uma meio-gigante! Não é de se espantar com tamanha hostilidade.

Falando isso Jão atirou-se no banco de frente para as meninas e cobriu o rosto com seu casaco.

Acho que agora teremos um pouco de paz aqui dentro

passado uns 3 minutos Jão ergueu uma ponta do casaco e viu que as duas estavam sentadas uma de costa pra outra e ambas com cara de ' sou superior que essa outrazinha ai'. Jão esboçou um sorriso por baixo do casaco e virou pro lado para dormir, ou melhor tentar né..





[OFFÃO] Gentii foi dificil elaborar esse post.. muitaaaa³² coisa.. não sei se ficou bom, mas quero registrar meus parabéns as duas moças briguentas aii,, bohhh vocês são maraa. amoo vcss. Bá sério fiucou muito boa a briga. eu tava nervoso jah só de ler, imagina vocÊs de escrever né 8) ahh mais uma coisaa, desculpa pelo FUuck lá em cima.. é q não me vinha palavra melhor para o momento.

outraa coisaa.. to voltando duma fase de gripe. ahuehuahe sim eu tava podree ateh ontem dneoite entãão se o post ficou ruim please forgive me!

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Thomas_Black
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by Thomas_Black »

- Você não deveria agir por impulso assim. Aqueles encontrados na cena do crime são sempre os primeiros suseitos. Provavelmente o diretor vai querer interrogarar todos e vão querer começar por você e o gigante.

Thomas sobressaltou-se ao ouvir a voz de uma garota que falara com ele de dentro de sua cabine. Olhou com olhos espantados repetidas vezes da garota para a porta da cabine, como se tentasse entender como ela podia ter cruzado todo aquele espaço sem que ele a ouvisse. Eu devia estar tão entretido em meus pensamentos que não a ouvi entrar. Demorou um pouco até que Thomas se desse conta que estava sendo rude, demorando demasiadamente para responder à garota.

- Pois é, eu estava justamente pensando nisso. Infelizmente eu ouvi os gritos de socorro e fui verificar, quando vi o garoto morto só pensei em fazer alguma coisa por ele. Fui impulsivo e tolo. Boa primeira impressão né? Mal chego à escola e a primeira vez que o diretor me vê é debruçado sobre o corpo de um primeiranista morto. - Disse Thomas, com um sorriso preocupado no rosto.

- A propósito, meu nome é Thomas. Thomas Black. Acabei de vir para a Inglaterra dos Estados Unidos, será meu primeiro ano em Hogwarts. - Disse Thomas, apresentando-se. Talvez uma conversa pudesse distraí-lo de suas auto-repreensões. Afinal, não adianta chorar sobre poção derramada.

off: Sem problemas, a cabine é pública, rs.
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Gui M.
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by Gui M. »

  • Não quis dizer para os outros professores de Hogwarts, evitando causar ainda mais espanto aos mesmos, mas eles não estavam lidando com um assassino comum. Os seus feitiços de reconhecimento a qualquer arte obscura, magia esta aprendida durante os seus anos como... bem, isso não interessa no momento. O fato é que, ao detectar a presença de uma magia negra extremamente poderosa no corpo daquele garoto, sabia que a morte do primeiranista seria a primeira, de muitas outras que estariam por vir.

    Até um certo modo, tudo isso lhe preocupava. Uma pessoa dessas dentro da escola - considerada até então, a mais segura de todo o mundo mágico - seria um desastre sem precedentes. Não que estivesse com receio da idéia de uma chacina abrangente sobre os sangues - ruins e bruxos da escória, mas pelo que parecia, todos correriam o mais grave perigo. A muito tempo, desde a época de ouro de seus antepassados, que não sentia uma presença maligna tão intensa e forte como a que, supostamente, causou o assassinato.

    Virou - se para o diretor Renan, esperando uma ordem decisiva sobre o caso. Ouviu com atenção suas considerações acerca de chegarem em Hogwarts pela maneira convencional, parando na estação de Hogsmeade para, logo depois, irem direto ao castelo de Hogwarts. Ariel manteve - se indiferente, sabendo que ambas as maneiras seriam perigosas e passíveis de outro ataque do serial killer. O correto a se fazer era achar o causador de tudo aquilo... como se realmente fosse algo simples. Talvez, a resolução daquela situação poderia nunca chegar a um fim... ou então, na pior das hipóteses, ter um final dramaticamente trágico.

    Por um breve momento, a sua atenção para a cena do crime dispersou - se para um aluno grifinório o qual havia contrariado as ordens expressas pelo corpo docente de permanecerem em suas respectivas cabines. Lançou - lhe um olhar curioso, tentando lembrar - se de seu aspecto um tanto quanto instigante... mas é claro, ele era o menino que, horas antes, o seu sobrinho olhava fixamente, chegando a ter os seus olhos marejados com uma estranha comoção. Observou com discrição a conversa entre o diretor e o pequeno garoto, tendo uma típica sensação de dejá vu que o incomodava. Aquele aluno se lembrava com certas pessoas as quais Ariel havia conhecido muitos anos antes... mas quem?

    Suas lembranças saudosistas foram interrompidas com a voz do diretor ecoando em sua mente. Percebeu que ele lhe entregava o insuflador manchado de sangue do aluno morto, o qual havia sido usado inutilmente por outro estudante desesperado. Ouviu os pedidos do professor Renan, limitando - se a balançar a cabeça positivamente em confirmação as ordens recebidas. Também notou os olhares de irritação de David ao perceber que a incubência para analisar a morte com mais profundidade tinha sido designada à Ariel. Afastou - se do corpo, assim como foi pedido pelo diretor, passando na frente de Bergerson com um sorriso triunfante.

    Foi na direção das paredes com a mancha de sangue, não sem antes parar logo atrás do mestre de Astronomia, sussurrando ironicamente ao seu ouvido.


    - Boa sorte com a coruja.

    Afastou - se do grupo dos professores, indo na direção das paredes marcadas com rastros de sangue, transmitindo um ar falsamente sério. Ouviu as conversas dos colegas que ainda persistiam, prestando atenção nos mais variados detalhes. Ao fato do aprisionamento dos estudantes em suas cabines, virou - se novamente e foi ao meio dos professores, que ainda transmitiam as suas opiniões. Parou abruptamente, percebendo o olhar do professor David, claramente insinuando algo tão desagradável como a sua presença. Semicerrou os olhos, devolvendo a gentileza com um sorriso, para depois balançar a cabeça debochadamente, concordando com as palavras do outro. Afinal, o que ele estava pretendendo fazer?

    Girou o insuflador trezentos e sessenta graus em suas mãos, enquanto concordava enfaticamente com as palavras da professora Blazek. Era uma boa oportunidade de se livrar das acusações explícitas que sofreu pelo professor de Astronomia. Seus olhos voltaram a se encontrar com a mestra de Feitiços, a qual havia pedido permissão ao diretor para acompanhar Ariel em seu trabalho dentro da cabine. Interessante... muito interessante.


    - Creio que neste momento, o assassino nem esteja mais entre nós. E, francamente, onde está o profissionalismo, meus caros? Não é de uma boa conduta acusar alguém sem provas... - lançou o mesmo olhar cortante para David, para logo depois, dirigir - se para a professora Blazek. - Por favor, professora, queira me acompanhar.

    Estendeu a mão educadamente - o máximo que pôde - indicando para que a bruxa o acompanhasse até um local mais reservado, o qual era notório a presença de várias manchas do sangue vermelho - vivo do aluno recém assassinado. Ainda olhando para a parede da cabine a sua frente, estranhamente interessado no que ela lhe poderia lhe oferecer, pronunciou - se para a colega docente, dessa vez longe dos demais professores.

    - Senhora Blazek, será que posso saber como possui tanta certeza da causa da morte ter sido originada por um... envenenamento?

    Curioso. Nunca tinha conversado decentemente com a professora Katerina. Mas sabia que algo nela era misterioso. Mais uma para perturbar o seu sono... ou quem sabe, acalmar.
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by Biaa Le Flay »

Morto, era assim que estava o garoto deitado no chão e coberto por um manto preto. A realidade muitas vezes era cruel. A guarda caças ainda estava em choque quando ouviu a Srta. Blazek, professora de feitiços, mencionar que o garoto fora envenenado, ela não podia ou não queria acreditar no que estava ouvindo. Aquele corpo era como se fosse um ímã e Biaa não conseguia desviar o seu olha dele, só conseguiu quando sentiu a presença de alguém se aproximando, ao olhar para o lado notou que era Daniel Feather, um terceiranista que tinha um passado misterioso, para não dizer assustador. Mas ele não deveria está ali, logo ele, não era muita coincidência? Ela afastou esses pensamentos da sua cabeça, não era prudente pensar nisso, pelo menos não agora.

Esperava que o Diretor mandasse o garoto de volta imediatamente para a sua cabine, mas para sua surpresa ele deixou o garoto ficar. Executou um feitiço que trancou todas as cabines, exceto aquela em que o garoto morreu, e apesar do choque, foi com uma voz firme que ele falou:


- Meus caros, o que aconteceu aqui, hoje, foi indiscutivelmente terrível... Mas precisamos pensar no que fazer. O ideal, na verdade, seria evacuar o trem para que ninguém mais se aproximasse deste ponto, mas acredito que não tardaremos a chegar à estação. Também, criar chaves de portal para tirar os alunos logo daqui não seria nem prático e nem regular, ainda menos seria sair do trem no meio do nada com bandos de crianças alvoroçadas e assustadas para Desaparatar com eles... Enfim, estamos de mãos atadas quanto a qualquer plano B. -

“Sendo assim, quero que se espalhem pelos vagões para ajudar na condução de todos os ocupantes quando chegarmos a Hogsmeade. Nem preciso dizer para manterem cautela e... vigília.”


A situação era mesmo delicada, tinham uma assassino entre eles, isso não era dúvida, mas onde ele estava e o que faria logo em seguida ninguém sabia. Tinham que cuidar dos alunos e acalma-los.

O Sr. Skuli começou a dar ordens para o seu corpo docente, tinham que agir com cautela, porém o mais rápido possível. E ele continuou:
“Algo a dizer, senhores?”

Não era preciso dizer nada, todos entenderam as suas ordens e a Guarda Caças tentou sorrir para demonstrar que compreendera, foi um sorriso vazio e sem qualquer emoção. Ela se despediu dos demais com um aceno da cabeça e começou a percorrer o corredor, agora vazio pois os alunos estavam trancados.

Segurava a varinha como se a sua vida dependesse da mesma e realmente dependia e foi com uma certa alegria que finalmente chegou a porta da cabine onde estavam as suas coisas e os seus novos "colegas". Com a varinha apontada para a tranca da porta, ela murmurou um feitiço e a destrancou, entrou e voltou a tranca a porta logo em seguida. Caminhou até o lugar que ocupara inicialmente, ao lado do Sr. Razek, sem dizer uma palavra se quer. A atmosfera ali não era mais alegre e descontraída, muito pelo contrário, a garota Rodriguez chorava e a Srta. Moon tentava consola-la, o garoto continuava a ler o livro, totalmente indiferente ao que estava acontecendo ali, como se nada pudesse atingi-lo. Mas, Biaa notou o seu olhar de acusação quando se sentou ao seu lado ou talvez tenha apenas imaginado.

Pegou o seu malão e abriu, estava a procura de um frasco que certamente deveria está ali e não tardou muito para acha-lo. Abriu o frasco e conjurou quatro taças servindo-as com um líquido marrom escuro. Com uma aceno da varinha, postou as taças na frente dos ocupantes
.

-Bebam, pricipalmente a Srta. Rodriguez, isso vai lhe acalmar. Apesar de vocês, olhou de esguelha para o garoto, não terem idade para beber Wisky de Fogo, estão precisando. Estava claro que aquilo era uma ordem, mas para não parecer tão insolente ou talvez porque todos olhavam desconfiados para taça, ela acrescentou: -Não está envenenado. E bebeu todo o wisky com um único gole e sorriu misteriosamente.

Era tão patético ver uma pessoa chorando por alguém que nem conhecia, na verdade só fato de chorar já é bem patético. Olhava para Nany e tentava demonstrar simpátia, pelo visto estava tendo sucesso, pois a garota já estava melhor.

Se eles soubessem ou pelo menos suspeitassem...


Off: que nível, que nível u.u
²: post super coisado, só para coisa algo ~capota
³: medo de vocês u.u
4: Brigadeiro pervoo ~morde
5: Post de número 1500 ~weee ~capota e morre
Da próxima vez escolha um sobrenome mais facíl, fêr ~aff
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Re: O EXPRESSO DE HOGWARTS

Post by Rah ~ »

  • Aquilo tudo estava sendo um infortúnio para Sophie. Queria sair de lá o mais rápido possível. Ao escutar o diretor, deu “Graças a Merlim” e logo foi caminhando pelos corredores, revistando as cabines. Seus pensamentos estavam mais confusos do que antes que saíra da cabine. Ela olhava para onde os alunos estavam trancados, mas na verdade não olhava, seus pensamentos e atenção estava ligado a outra coisa, algo talvez mais obscuro e sombrio.

    Após “chegar” as cabines foi em direção ao vagão onde ficara suas bagagens e coisas. Não havia ninguém ali. Ela foi em direção á janela, olhou para trás, para ver se havia alguem olhando ou coisa do tipo. Nada. Sem demora retirou a varinha avermelhada e a pontou para janela, fazendo esta abrir. Observou o céu, como se procurasse algo, até que achou. Algo voava, um tanto distante, até que calmamente fora se aproximando do trem, mais precisamente, na janela de Sophie. Ela estendeu a mão pra fora, com um certo cuidado, até que a ave pousasse elegantemente em seu braço. Trazendo-o pra dentro do trem, um grande Falcão Peregrino, um tanto bonito. Ele piava baixinho, enquanto Sophie acariciava o corpo do animal.


    - Bom trabalho...- Disse ela com um meigo sorriso.- Agora é melhor descansar...

    Ela colocou a ave em cima do banco, e a observou por alguns minutos. Notou que em sua pata havia um pequeno pergaminho amarrado. Sophie correu até a pata do animal e retirou o papel, em seguida leu. Seus olhos antes calmo com a chegada do animal tornarão a ter a mesma expressão séria. Era estranho. O que estaria acontecendo afinal? Ela se despediu da ave e guardou o papel em um dos bolsos de seu sobre-tudo. Certamente o Ministério iria se envolver nesse caso, talvez poderia...não, não queria misturar as coisas. Chegando ao castelo certamente cuidaria disso. Agora não era o momento nem o lugar para resolver seus problemas pessoais...

    Ela voltou ao corredor. Seu rosto antes sempre com um sorriso, agora fitava cada cabine com mais atenção, com uma expressão séria. Viu que a maioria dos alunos gretavam por explicações, e outros quase brigando dentro da pequena cabine. Sophie olhou séria para eles e fez sinal negativo com a cabeça, com a intenção que eles parassem. Nunca vira o trem tão entregue ao estresse como aquele, e aquilo estava sendo um tanto angustiante. Mal esperava para chegar a Hogwarts.


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Off: Deus...nem falo nada...uu'
Que nivel, que nivel... uu'
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