[EVENTOS] CERIMÔNIA DE ABERTURA

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Hokuto
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Re: CERIMÔNIA DE ABERTURA

Post by Hokuto »

Hokuto parecia estranhamente preocupado com algo. Tinha se esquecido de vestir as roupas da casa, então, em medida remediadora, botou o casaco da sonserina por cima, pra disfarçar mesmo o fato de não ter se lembrado da troca. Nem mesmo quando vira gente se trocando.

Devia era estar ficando lunático isso sim. Não perceber o óbvio não era de seu feitio. Mas, sem peso na consciência, podia culpar o presuntinho inocente. Era por causa dele que Hokuto fazia questão de não prestar atenção ao mundo, concentrando-se apenas em Mr. Darcy e Elizabeth.

Hokuto tinha quase certeza que leria durante o discurso do diretor Renan. Ele falaria sobre o morto, tempos de gente doida, precaução é preciso, a floresta proibida é proibida mesmo, as aulas são fundamentais e blá blá blá. O cara nem devia estar bem, então, penalizado, o rapaz decidiu acender um incenso pela tranquilidade do homem.

E tinha carne nova no pedaço! Ela era bonita até. Classuda, apesar de intimidada. Uma das poucas ou a única pessoa do quadro de funcionários sentada na mesa principal. Nem sabia quem era, mas teria que descobrir. Enquanto isso, tinha que tramar sua vigança contra a professora Blezek sem que isso acarretasse numa detenção. Era meio difícil, mas tinha que tentar.

E foi pensando em tudo isso que Hokuto sentou a mesa e ficou lendo, enquanto esperava o diretor. Parecia que as coisas iam demorar pra começar mesmo. E o pior era estar com fome num momento tenso desses...
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Katerina B.
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Re: CERIMÔNIA DE ABERTURA

Post by Katerina B. »

  • Spoiler
    Narração
    Pensamentos
    Falas
    Falas de outros


    A noite já ia alta quando o primeiro professor surgiu na cerimônia.

    Katerina Blazek cruzou o salão evitando os olhares dos alunos - não queria saber quais deles estavam curiosos, impacientes, irritados, medrosos ou até mesmo aliviados. O silêncio, no entanto, contou-lhe todo o indesejado; a atmosfera exalava "Por que demoraram tanto?", "O que está acontecendo?" e "Vocês devem explicações!". Nenhuma frase ou palavra gritada a plenos pulmões carregaria tanto desespero. A professora de Feitiços, que estivera nos tempos mais recentes entrando e saindo de crises nervosas, foi contagiada pelo pânico coletivo, embora não fosse sua inquietação motivada pelo pavor de criminalidade. Na verdade, a última coisa com que ela se importava era o tal assassinato. Bem, talvez o que disessem sobre a alma fosse real. Não era o homem como a árvore? - quanto mais quer crescer para o alto e para a claridade, tanto mais suas raízes tendem para a terra, para baixo, para a treva, para a profundeza - para o mal...

    Ao invés de afobar-se, simplesmente respirou fundo e olhou para cima, o teto sem nenhum atrativo especial para aquela noite que deveria ter sido especial àquelas crianças, mas que terminara amaldiçoada num traumatizante circo de horrores. Nem no teto, nem nas paredes - Merlin, estavam nuas e, ainda assim, adequadíssimas àquela cerimônia -, não havia decoração em lugar nenhum, e alguém passaria por ali sem perceber que era uma festa, e não um jantar farto. É verdade, contudo, que não poderia mesmo ser uma festa; jantar farto soava bem mais apropriado. Ela mesma, Katerina, admitia não estar muito à altura de um evento. Coincidentemente, suas roupas eram as de um jantar farto: vestes cerimoniais sóbrias em tons de creme e marrom, nada pomposo.

    Voltou sua mente para a bagagem que os elfos deveriam estar descarregando agora na porta dos seus aposentos, e reafirmou para si mesma o quão breve deveria ser seu compromisso na cerimônia de abertura. As malas - que angustiante pensar nelas - estavam a mercê de qualquer um que passasse pelo corredor...Correria depressa para elas assim que pudesse.


    "Mantenha o foco, continue andando como se nada fosse nada...só mais um pouco..."

    Finalmente alcançou a barra de salvação: a mesa dos funcionários. Altiva (embora por dentro se sentisse como um atleta desabando sobre a linha de chegada), sentou-se à cadeira indicada para si por uma plaquinha simples, e todos os acontecimentos do dia passearam diante de si quando olhou de relance para a platéia de alunos. Não, estava cansada demais para tudo aquilo de novo - deixasse aquele dia para seus pesadelos, mais tarde. Tinha que se entreter com outras coisas, a exemplo da bem-vestida mulher na ponta da mesa que não lecionava, mas pertencia à outra casta laboral importante da escola.

    Qual era o nome dela mesmo? Havia estado presente quando o diretor assinou a contratação dela...que nome acompanhava aquela absurda foto de curriculum (estava mais para de catálogo)? Era um nome italiano. Um nome italiano conhecido.


    - Boa noite, Srta. Di Fiori. - cumprimentou-a com fria polidez, num estalo vitorioso de sua memória.

    Evitou se demorar reparando no tamanho um tanto óbvio do busto da Srta. Di Fiori, mas se aproveitou das idéias maldosas que floresceram, sobre a possibilidade de uma certa influência do pensamento masculino do Sr. Skulli na sua decisão final. Distraiu-se por um bom tempo calculando qual seria o impacto das formas da bibliotecária no julgamento dos outros membros homens do corpo docente, imaginando quais deles seriam exageradamente educados com ela.


    "Não seja uma víbora, Katerina", desviou os olhos para o tampo da mesa, segurando o primeiro riso de dias. Só a presença infame de uma patricinha peituda dentro de Hogwarts para fazê-la rir - ainda que muito maldosamente.

    Aquela era uma distração divertida, porém perigosa, ou logo estaria rindo abertamente na cara da bibliotecária. Era hora de se ocupar com outra coisa essencial, que havia negligenciado alegremente ao descobrir a Srta. Di Fiori: os nomes de seus companheiros de cerimônia mais próximos. Tremeu o canto dos lábios quando, curiosa, leu os nomes dos professores de Astronomia e DCAT nos assentos reservados ao redor dela, encurralando-a feito uma armadilha do destino.

    Isso já não era tão engraçado.


    "Péssimo dia e péssima noite", gemeu ao aceitar prontamente um gole de néctar que lhe ofereceram numa bandeja. A partir daquele momento, fechou-se em si mesma e em seu copo, assumindo uma postura sombria. Restava rezar para que aquela tortura fosse rápida, ou mesmo que um dos dois não comparecesse, embora lhe parecesse cruel demais torcer pela hipersensibilidade de Ruthven a veneno de acromântula...



Off¹: Péssimo post.
Off²: Já que eu fui a primeira, peguei vcs dois pra Cristo! Mas não quer dizer que vcs não possam me chutar e trocar de lugar, lógico...
Off³: Desculpa, Mari, mas é tãããão mais legal ser maldosa...
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Renan
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Re: CERIMÔNIA DE ABERTURA

Post by Renan »

  • Os soluços da Sra. Goodwill ainda ecoavam na cabeça do bruxo quando ele cruzou as portas de carvalho do Grande Salão, e isso foi a lembrança menos tensa deixada pela conversa que tivera: enquanto a mulher soluçava e assoava o nariz com um lenço já emporcalhado de úmido, o pai do garoto assassinado fuzilava Renan com o olhar – e pretendera fazê-lo efetivamente com ajuda de magia. Nada dera muito certo, naturalmente, mas o bruxo conseguiu manter o controle – o próprio e o do pai de família que tentou estuporá-lo. (Na verdade, a possibilidade de um duelo o “animou” um pouco e foi responsável por mantê-lo caminhando e acalmando o casal).

    Lá atrás, na plataforma de Hogsmeade, todos os procedimentos acertados e as investigações a serem feitas em breve, Renan Shellden Skuli desaparatou apressado para os limites dos terrenos de Hogwarts. Materializou-se em frente ao portão de ferro-fundido da escola e tocou nele a varinha de azevinho. Murmurou alguns encantamentos e logo os portões se abriram para que o diretor entrasse. Lacrou novamente o portal e apontou a varinha para sua torre no Castelo. “Accio”, proferiu, e depressa uma vassoura disparou até ele. Era a Firebolt que havia confiscado de um petulante homem, “amigo” da Srta. Moon, quando eles destruíram sua sala. Bem, o sujeito nunca voltou para pegá-la de volta...

    Subiu na Firebolt afanada emprestada e venceu a distância que o separava de seu destino em poucos segundos. Desmontou da vassoura e a fez sumir com um estalo ao toque da varinha negra. Cansado, em estado deplorável, adentrou o Salão Principal.

    Algumas coisas o impressionaram assim que entrou no lugar. Primeiro, a iluminação. Sem dúvida alguma, era o lugar mais bem iluminado por onde passara durante todo o dia; todo mesmo. Segundo, não havia absolutamente ninguém do corpo docente ali, com exceção das Srtas. Blazek e Di Fiori e... E Gabriella, sua irmã gêmea. Quase parou embaixo da soleira, mas tratou de mover os músculos, forçá-los a se moverem. Já havia suportado o temor e o cansaço por todo um dia. Só mais um pouco e estaria livre de boa parte de tudo o que sentia. Caminhou a passos largos para a mesa dos professores, passando entre as mesas do centro – Lufa-Lufa e Corvinal –, ignorando tudo e todos; só acenou brevemente para a professora e funcionárias. Mal notou a ausência de decoração no Salão e decidiu não se importar com o fato de muitos dos professores não estarem ali ainda. Precisava tratar logo daquilo.

    Dirigiu-se rapidamente ao seu lugar ao centro da mesa e lembrou-se de passar a varinha pelo cabelo para que ele ficasse um pouco mais apresentável. Não adiantou nada, obviamente, que suas olheiras estavam ainda mais aparentes àquela luz toda. Olhou para as pontas da mesa. Numa delas, Stella e Katerina; na outra, sua irmã. Não ficou olhando muito para nenhuma das extremidades por motivos completamente diferentes. Limitou-se a começar a falar no instante em que pôs os olhos sobre os alunos quietos.

    Nem se sentou.

    “Boa noite a todos” ecoou a voz do diretor e todos ficaram em silêncio, o que foi bom. Continuou do modo mais seguro que pôde arquitetar. “Decerto esta noite não é das mais típicas para uma abertura de ano letivo, os senhores devem concordar. A morte” – evitou a palavra assassinato“de um pobre aluno que nem tivera a chance de chegar ao castelo é trágica com certeza. Mas tanto deve servir como uma lembrança para que se tenha cautela constantemente; cautela para não ser ludibriado, atacado de surpresa, traído”. Frisou essa ultima palavra e teve certeza, mesmo sem se virar, de que a irmã o olhava. “Não importa que o maior bruxo das trevas do mundo já tenha perecido, não importa. Não é como se a fonte de todo o perigo tivesse acabado, não mesmo, meus caros. Cautela, sempre.”

    “Reforço aos mais velhos e aviso pela primeira vez aos mais novos: a Floresta Proibida é de fato proibida para todo aluno dessa escola. Uma morte horrenda aguarda quem for descuidado ou não-inteligente o bastante para se atrever a caminhar por entre as árvores da Floresta, principalmente depois dos fatos ocorridos hoje.”

    "Além disso, nosso corpo docente - os outros professores em breve estarão aqui também - não sofreu nenhuma alteração até agora.Mas aproveito para apresentar-lhes a nova responsável pela nossa biblioteca. Srta. Stella Di Fiori. Uma salva de palmas, por favor, para as Srtas. Blazek, sua mestra de Feitiços, Di Fiori, nossa bibliotecária e Srta. Skuli, curandeira."


    Naturalmente, sem que ele pedisse, os presentes aplaudiram a nova funcionária do castelo e as duas outras. Renan parou por um momento e analisou a cara de paisagem de alguns, mais perdidos. Como esperado. Fitou os primeiranistas parados à entrada do Salão. Sentiu pesar por eles ao mesmo tempo em que um leve tremor percorreu sua espinha à iminência da notícia que estava para dar.

    “Contudo, a maioria de vocês já sabe de tudo isso. Os senhores devem mesmo é estar se perguntando por que cargas d’água o ano letivo começou tão atrasado. Pois bem, estive esse tempo todo tentando contornar os fatos – o fato, melhor dizendo. Saibam que um poderoso objeto guardado neste castelo fora roubado, e por conta desse roubo não seremos capazes de realizar o tradicional ritual de seleção...”

    O diretor divisou alguns dos mais velhos esboçando um misto de choque e compreensão na face. Outros olhavam de um lado para o outro se perguntando o que exatamente eles haviam entendido. Ninguém ali entendia nada... nada. Sentiu, de novo, aquele medo chegar-lhe a boca em gosto amargo. Controlou-se e prosseguiu com a voz tão firme quanto podia ser:

    “Temo lhes dizer, meus caros, que o Chapéu Seletor fora roubado.”


    * * * * *
    • Caros jogadores, com este post, declaro oficialmente aberta a nova saga do RPG! Confiram o tópico da Saga no Mapa do Maroto e DIVIRTAM-SE!
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Kimdin
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Re: CERIMÔNIA DE ABERTURA

Post by Kimdin »

Kim estava distraido quando o diretor adentra no salão e vai direto ao pedestal fazer seu discurso anual e demorado, muito demorado.
Diretor wrote:“Decerto esta noite não é das mais típicas para uma abertura de ano letivo, os senhores devem concordar. A morte de um pobre aluno que nem tivera a chance de chegar ao castelo é trágica com certeza.
Mas tanto deve servir como uma lembrança para que se tenha cautela constantemente; cautela para não ser ludibriado, atacado de surpresa, traído”
Kim ainda não sabia o pq eles ainda remoem este assunto, era mais pratico não tocar mais nesse assunto, pelo menos com os alunos mais novos, que concerteza ficariam assustados
Diretor wrote:“Reforço aos mais velhos e aviso pela primeira vez aos mais novos: a Floresta Proibida é de fato proibida para todo aluno dessa escola. Uma morte horrenda aguarda quem for descuidado ou não-inteligente o bastante para se atrever a caminhar por entre as árvores da Floresta, principalmente depois dos fatos ocorridos hoje.”
bla bla bla bla.... Pensou kim olhando para a mesa e fazendo desenhos imaginarios com seu dedo sobre a mesa
Diretor wrote:Mas aproveito para apresentar-lhes a nova responsável pela nossa biblioteca. Srta. Stella Di Fiori. Uma salva de palmas, por favor, para as Srtas. Blazek, sua mestra de Feitiços, Di Fiori, nossa bibliotecária e Srta. Skuli, curandeira."
não acredito q vamos ter uma bibliotecaria ! , como vamos agora para a sessão restrita ? ai meu merlin, vou ter increnca... bem certo isso- Kim perdido em seus comentários e devaneios em sua mente, nem ouviu mais nada q o diretor falara, só ouviu uma ultima frase que o chocou completamente
Diretor wrote: “Temo lhes dizer, meus caros, que o Chapéu Seletor fora roubado.”

PELAS BARBAS DE MERLIN ! Kim exclamou assustadoramente dando um pulo da cadeira, não podia acraditar no que ouviu, como o chapéu seletor foi "simplismente" roubado !, é um artefato magico que a décadas esta em posse da escola, do diretor e do corpo doscente- Não pode... não TEM como isso ser verdade, ele deve esta brincando.. não é possivel um artefato desse nivel ser simplesmente roubado sem nenhuma pista, nem nada... temos q encontrar esse chapéu.. como vai ser daqui em diante... MEU MERLIN ! e os alunos novos ? como vão ser distribuidos nas casas ... via papelzinho ? palitinho quebrado ?- Kim começou a soltar comentarios aleatórios, não sabia como parar, estava em choque


Mas não faz sentindo falar com pessoas que têm um lar, elas não têm ideia de como é procurar segurança em outras pessoas, procurar um lar onde você possa descansar a cabeça.

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Re: CERIMÔNIA DE ABERTURA

Post by Thomas_Black »

Thomas estava sentado, absorto em pensamentos quando é trazido de volta à realidade por uma voz que se dirige à ele:

- Ahn, oi! Como eu sou mal educada! Atrapalhei aqui e nem me apresentei né? Bom, sou a Marrie Mason, mas só Marrie está ótimo. Sou do sétimo ano. Tudo bom com você também? - Disse a menina, oferecendo a mão para Thomas em forma de saudação.

-Er... não, não atrapalhou nada. Meu nome é Thomas Black, é um prazer conhecê-la. Estou no sexto ano. - Respondeu Thomas, levantando-se para saudar a garota com um aperto de mão.

Em seguida sentou-se e olhou para a mesa do corpo docente, pois o diretor iniciara seu discurso. Thomas ouviu atentamente todas as palavras proferidas pelo diretor, as recomendações de cautela, os limites, tudo muito pertinente com o que acontecera no trem. Porém a última declaração chegara como um choque para Thomas.

- Temo lhes dizer, meus caros, que o Chapéu Seletor fora roubado.

Thomas não podia acreditar em seus ouvidos. Aquele artefato tão surpreendente, tão famoso, tão milenar, que fizera sua seleção quando estava tratando de sua transferência, ainda durante o ano letivo anterior, fora roubado? Quem poderia ser responsável por algo desse tipo?

É, realmente esse ano vai ser qualquer coisa, menos monótono, refletiu Thomas, pois nem chegara ainda o fim do primeiro dia e já tínhamos um roubo e um possível assassinato.
Last edited by Thomas_Black on 05/08/09, 15:19, edited 1 time in total.
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Non serviam
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Re: CERIMÔNIA DE ABERTURA

Post by Elizabeth Maives »

Elizabeth fazia uma cara de concentração. Aquela poema, em especial, era difissílimo de entender, principalmente com o burburrinho à sua volta. Quando conseguiu, finalmente, engrenar na leitura, uma voz a trouxe de volta ao mundo real

- Olá... Elizabeth certo? Lembro de ver você pelos dormitórios. Tudo bem? Será que posso me sentar com você?

Elizabeth fechou o livro e levantou seus olhos claros para a menina. A conhecia de vista do dormitório, mas não tinha certeza de seu nome. Maria? Marta? Com certeza era algo com "m". Mas não teve tempo de responder, ela logo se virou para falar com Thoma

- Ahn, oi! Como eu sou mal educada! Atrapalhei aqui e nem me apresentei né? Bom, sou a Marrie Mason, mas só Marrie está ótimo. Sou do sétimo ano. Tudo bom com você também?

"Atrapalhou o quê? Parace que tem algo a ser interrompido aqui?

Thomas, que também estava absorto em seus pensamentos, voltou à realidade com a chegada da garota. Marrie, era esse o nome!

-Er... não, não atrapalhou nada. Meu nome é Thomas Black, é um prazer conhecê-la. Estou no sexto ano.

- Bem, Marrie, pode sentar-se aqui. Melhor se apressar, o diretor já deve chegar para começar seu discurso, explicar tudo o que aconteceu.

A garota quase chegava a ser simpática, não fosse seu rosto sério. Sua voz era, entretanto, suave. Abriu espaço para que a outra sonserina sentasse. Pouco depois, Elizabeth observou o menino gigante, o mesmo que tentara manter a ordem quando o primeiro-anista morreu, entrar no salão. Ele não vestia as vestes da casa, apenas o casaco. Do jeito que parecia ser avoado, devia ter se perdido em seu livro e nem ao menos trocado de roupa. Ridículo! Não fixou sua atenção nele por muito tempo, porém. Observou a mesa dos funcionários, onde faltava o diretor.

Não teve que esperar por muito tempo. Com um aspecto cansado e, sinceramente, deplorável, o diretor adentrou ao salão e dirigiu-se a mesa dos funcionários. Elizabeth já esperava o discurso sobre o menino, ter cautela, a floresta proibida ser de fato proibida. Nada com muita criatividade. O discurso já se encaminhava para o final quandoa lgo chamou a atenção da garota


- Saibam que um poderoso objeto guardado neste castelo fora roubado, e por conta desse roubo não seremos capazes de realizar o tradicional ritual de seleção...

"O Chepéu Seletor !?"

A surpresa tomou seu rosto pálido. Seria isso mesmo? O burburrinho em volta pareceu aidna mais alto após o silêncio quase total do resto do discurso.

- Temo lhes dizer, meus caros, que o Chapéu Seletor fora roubado.

- Ele só pode estar brincando! - a voz da garota era pouco mais que um murmurrio e só quem estivesse próximo dela poderia ouvir - Eles não conseguem garantir a segurança do chapéu seletor, imagine a nossa! Parabéns diretor, por nada!

Elizabeth estava mais com raiva do que temerosa diante toda aquela situação. Não saira de uma das casa bruxas mais bem guardadas para correr riscos no lugar que, teoricamente, era o mais seguro do mundo bruxo! Só reparou que apertava com força o livro em suas mãos quando sentiu a capa dura ceder entre seus dedos finos. Pegou a varinha e murmurrou um feitiço de reparo. Encarou o diretor e um mar de pensamentos alheios invadiu sua cabeça. Tem que aprender a controlar suas emoções, Elizabeth, ou tudo se tornará pior! Tudo o que podia ouvir eram exclamações aleatórias sobre segurança, o chapeu seletor, a morte do menino. E esses sons estavam apenas em sua cabeça.
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Lizzie M.
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Re: CERIMÔNIA DE ABERTURA

Post by Lizzie M. »

Lizzie estava sentada numa ponta isolada da mesa da Sonserina. De certo modo, sentia-se desintegrada, como se ainda fosse uma novata.
Não tinha aquela capacidade de gerar fáceis amizades, por outras palavras não era social.
O director adentrou pelo Salão e chamou a sua atenção.
As olheiras ainda se notavam e apesar de ele ter feito um gesto com a varinha a tentar arrumar o cabelo ligeiramente descomposto, não teve os resultados esperados. Olhava para a mesa do corpo docente e depois para os alunos que o fixaram.
Começou a discursar sem que Lizzie prestasse demasiada atenção.
Estava demasiado concentrada tentando compor o nó da gravata e a enrolar os cabelos, pensando em alguma maneira de conversar com alguém, de tentar fazer amizades.
Agitou a farta cabeleira cobre num gesto de rendição e tornou a virar a sua atenção para o director
.

“Contudo, a maioria de vocês já sabe de tudo isso. Os senhores devem mesmo é estar se perguntando por que cargas d’água o ano letivo começou tão atrasado. Pois bem, estive esse tempo todo tentando contornar os fatos – o fato, melhor dizendo. Saibam que um poderoso objeto guardado neste castelo fora roubado, e por conta desse roubo não seremos capazes de realizar o tradicional ritual de seleção...”
Lizzie comprimiu os olhos e levantou a sobrancelha esquerda num gesto de concentração, curiosidade e imcompreensão.
“Temo lhes dizer, meus caros, que o Chapéu Seletor fora roubado.
Lizzie levou uma mão à boca, para abafar o ruído de admiração. Á sua volta os seus colegas sonserinos iam comentando.
Ouviu Elizabeth Maives protestar quase em surdina perto dela.

- Ele só pode estar brincando! Eles não conseguem garantir a segurança do chapéu seletor, imagine a nossa!Parabéns diretor, por nada!
Teve de concordar com ela. Ela estava 100% certa.
Uma pequena de ruga de preocupação começou a surgir-lhe entre as sombrancelhas arranjadas.
Suspirou alto e tentou absorver o choque das novidades.
[acção] {fala} (fala alheia) pensamento ; carta.
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Re: CERIMÔNIA DE ABERTURA

Post by May WP »

May estava sentada na mesa da grifinória conversando com seus amigos de casa quando o diretor passa por eles e vai direto ao seu pedestal começar logo o discurso anual.
Diretor escreveu:
“Decerto esta noite não é das mais típicas para uma abertura de ano letivo, os senhores devem concordar. A morte de um pobre aluno que nem tivera a chance de chegar ao castelo é trágica com certeza.
Mas tanto deve servir como uma lembrança para que se tenha cautela constantemente; cautela para não ser ludibriado, atacado de surpresa, traído”
Logo após esta noticia, May ficou absorta em seus pensamentos e nem prestou atenção nas outras palavras do diretor.
Doretor escreveu:
“Reforço aos mais velhos e aviso pela primeira vez aos mais novos: a Floresta Proibida é de fato proibida para todo aluno dessa escola. Uma morte horrenda aguarda quem for descuidado ou não-inteligente o bastante para se atrever a caminhar por entre as árvores da Floresta, principalmente depois dos fatos ocorridos hoje.”
Mas aproveito para apresentar-lhes a nova responsável pela nossa biblioteca. Srta. Stella Di Fiori. Uma salva de palmas, por favor, para as Srtas. Blazek, sua mestra de Feitiços, Di Fiori, nossa bibliotecária e Srta. Skuli, curandeira."
Ela foi acordada pelas salvas de palmas e gritos de saudação que os outros alunos faziam, foi quando percebeu que algo acontecia, então perguntou seu amigo de casa o que estava se passando.

Ele respondeu

- Você não estava mesmo prestando atenção

- Não, me diz o que aconteceu, por que essa salvas de palmas

- O diretor acabou de nos apresentar as novas bibliotecária e curandeira

Passou as mãos em seus cabelos fartos e tornou a virar sua atenção ao diretor.
diretor escreveu:
“Contudo, a maioria de vocês já sabe de tudo isso. Os senhores devem mesmo é estar se perguntando por que cargas d’água o ano letivo começou tão atrasado. Pois bem, estive esse tempo todo tentando contornar os fatos – o fato, melhor dizendo. Saibam que um poderoso objeto guardado neste castelo fora roubado, e por conta desse roubo não seremos capazes de realizar o tradicional ritual de seleção...”
May então ficou inerte, será que o que ela estava pensando realmente aconteceu, arregalou os olhos quando ouviu o diretor dizendo:
Diretor escreveu:
“Temo lhes dizer, meus caros, que o Chapéu Seletor fora roubado.”
Ela não acreditava no que estava ouvindo, todos os outros alunos comentando, só podia ser brincadeira, como o Chapéu seletor foi roubado de Hogwarts não dizem que a escola é o lugar mais protegido de toda a Inglaterra, o que iriam fazer agora para distribuir os novatos nas casas, ficou o tempo todo pensando nisso e tentando absorver o choque das novidades.
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Re: CERIMÔNIA DE ABERTURA

Post by Agatha Saphira »

  • _______________________________________________________________________________________________

    Se não bastasse aquela fúnebre decoração do local, o "clima" estava mais apático ainda, tanto o diretor adentrou no Salão com uma expressão de "poucos amigos" logo falou aos alunos com uma voz seca e decidida.

    - Boa noite a todos. Decerto esta noite não é das mais típicas para uma abertura de ano letivo, os senhores devem concordar. A morte de um pobre aluno que nem tivera a chance de chegar ao castelo é trágica com certeza. Mas tanto deve servir como uma lembrança para que se tenha cautela constantemente; cautela para não ser ludibriado, atacado de surpresa, traído. Não importa que o maior bruxo das trevas do mundo já tenha perecido, não importa. Não é como se a fonte de todo o perigo tivesse acabado, não mesmo, meus caros. Cautela, sempre.

    "Só faltava dizer vigilância constante e ficaria igual ao auror Moody."

    - Reforço aos mais velhos e aviso pela primeira vez aos mais novos: a Floresta Proibida é de fato proibida para todo aluno dessa escola. Uma morte horrenda aguarda quem for descuidado ou não-inteligente o bastante para se atrever a caminhar por entre as árvores da Floresta, principalmente depois dos fatos ocorridos hoje.

    "Uouuu, pelo jeito temos um perigo por perto," - pensou em tom irônico.

    - Além disso, nosso corpo docente - os outros professores em breve estarão aqui também - não sofreu nenhuma alteração até agora. Mas aproveito para apresentar-lhes a nova responsável pela nossa biblioteca. Srta. Stella Di Fiori. Uma salva de palmas, por favor, para as Srtas. Blazek, sua mestra de Feitiços, Di Fiori, nossa bibliotecária e Srta. Skuli, curandeira.

    Ohanna não estava muito empolgada com todo aquele discurso entediante, mas mesmo assim acompanhou o coro, batendo palmas.

    - Contudo, a maioria de vocês já sabe de tudo isso. Os senhores devem mesmo é estar se perguntando por que cargas d’água o ano letivo começou tão atrasado. Pois bem, estive esse tempo todo tentando contornar os fatos – o fato, melhor dizendo. Saibam que um poderoso objeto guardado neste castelo fora roubado, e por conta desse roubo não seremos capazes de realizar o tradicional ritual de seleção...Temo lhes dizer, meus caros, que o Chapéu Seletor fora roubado.

    "Ah sim, era só o que faltava, não era Hogwarts um dos lugares mais seguros de Londres? E este artefato não era de um dos fundadores daqui? "

    Se Ohanna havia ficado sem muita vontade de permanecer nesta escola, agora sim ela estava sem vontade. Aquele clima acizentado no local já era pouco hospitaleiro e agora um objeto da importância do Chapéu Seletor fora roubado.

    "Só quero saber como será feita a Seleção com este objeto desaparecido..."


    _______________________________________________________________________________________________
    Narração ~ Fala ~ "Pensamentos" ~ Off
    Off: Post super fraco pq estou em um dia sem idéias :D
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Re: CERIMÔNIA DE ABERTURA

Post by Rah ~ »

  • Finalmente chegará a Hogwarts. Nunca imagina uma viajem tão comprida e turbulenta como a que fora a desse ano, se não bastasse o aluno morto, ainda tinha que se preocupar com os ainda vivos fazendo tumulto no trem. Sim estava sendo um começo muito cansativo, e Sophie desejava logo estar em seus aposentos e mais tarde resolver seus assuntos pendentes. Caminhou calmamente pelos corredores de Hogwarts, imaginando o que viria pela frente: Alunos curiosos e nervosos para saber dos acontecimentos nem tão agradáveis das ultimas horas. A jovem professora agora trajava vestes escuras, e deixava amostra um colar com pedra esmeralda, que combinava perfeitamente com a roupa. Estava atrasada, sabia disso, mas devia cuidar de seus assuntos antes de qualquer outra coisa.

    Finalmente o Salão Principal, viu que o diretor Renan já estava se pronunciando então preferiu escutar suas palavras do lado de fora, para não interromper o Diretor. A cada palavra que ele dizia, os alunos ficavam mais chocados, e o mesmo serviu para Sophie, que logo levou a mão a boca, mostrando sua surpresa. Então foi por isso a causa do atraso do ano letivo...sim era realmente chocante. Um objeto magico como aquele sumir, assim, era algo quase desesperador se fosse pensar com cuidado. Ela passou os olhos pela mesa de funcionários, não havia praticamente ninguém. Viu apenas a professora de Feitiços Katerina, a curandeira Gabriella e a nova bibliotecária que fora apresentada pelo diretor sendo Stella Di Fiori.

    Depois das palavras do Diretor Sophie finalmente entrou pelo portal do Salão e foi andando calmamente pelo corredor até a mesa dos professores. Viu que alguns alunos estavam tão estáticos com a noticia do roubo do chapéu que quase não darão importância para o atraso da professora, ou então apenas fingirão não dar. A cada passo via um aluno já conhecido e cumprimentava com um leve aceno com a cabeça. Deferentemente do normal, ela não sorriu, sua face demonstrava uma expressão séria e preocupada. Nunca quis chegar tão rápido a mesa, aquela ansiedade era quase insuportável.

    Finalmente chegando à mesa, Sophie foi ao local onde havia uma plaquinha indicando seu lugar. Ela deveria dar explicações para seu atraso ao Diretor, mas isso faria mais tarde, pois outra coisa a tirou a atenção. Onde estaria os outros professores? Ao sair do trem não vira mais ninguém, nem mesmo pelos corredores. Quase esquecera de cumprimentar as pessoas que estavam na mesa, olhou para a professora de feitiços à qual estava mais próxima e a cumprimentou da mesma forma que cumprimentara os alunos, depois falaria com os outros ali presentes...sua atenção estava agora toda voltada para outros lugares...
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Gui Pereira
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Re: CERIMÔNIA DE ABERTURA

Post by Gui Pereira »

A colega Lily não respondera. Ele já estava acostumada com isso, ela amava ler. Devia ter pensado duas vezes antes de falar com a garota.

No meio de tantos pensamentos, o Diretor adentrou o Salão do Castelo. Todos os alunos olharam discreta ou indiscretamente, ansiosos por um parecer do professor sobre os acontecimentos. Uma morte em Hogwarts? Alguma coisa estava acontecendo.

O Diretor foi até a sua mesa e começou seu discurso:
- Boa noite a todos. Decerto esta noite não é das mais típicas para uma abertura de ano letivo, os senhores devem concordar. A morte de um pobre aluno que nem tivera a chance de chegar ao castelo é trágica com certeza.

A vida é tão traiçoeira. Ela impedira que um pobre aluno, inocente, fosse impedido de fazer dela uma aventura. Hogwarts era, realmente, para Gui, uma super aventura.

- Mas tanto deve servir como uma lembrança para que se tenha cautela constantemente; cautela para não ser ludibriado, atacado de surpresa, traído. Não importa que o maior bruxo das trevas do mundo já tenha perecido, não importa. Não é como se a fonte de todo o perigo tivesse acabado, não mesmo, meus caros. Cautela, sempre.

Alguma coisa, que os alunos ainda não sabiam, havia acontecido. Algo grave, suspeito demais, pelas palavras do diretor.

- Reforço aos mais velhos e aviso pela primeira vez aos mais novos: a Floresta Proibida é de fato proibida para todo aluno dessa escola. Uma morte horrenda aguarda quem for descuidado ou não-inteligente o bastante para se atrever a caminhar por entre as árvores da Floresta, principalmente depois dos fatos ocorridos hoje.

Isso já estava mais "batido do que suvaco de aleijado". Os alunos não se atreveriam ir até lá, ainda mais com essas palavras ameaçadoras e com o medo que agora os acompanhava desde o expresso.

- Além disso, nosso corpo docente - os outros professores em breve estarão aqui também - não sofreu nenhuma alteração até agora.Mas aproveito para apresentar-lhes a nova responsável pela nossa biblioteca. Srta. Stella Di Fiori. Uma salva de palmas, por favor, para as Srtas. Blazek, sua mestra de Feitiços, Di Fiori, nossa bibliotecária e Srta. Skuli, curandeira.

Myron bateu palmas, obedecendo o mestre.

- Contudo, a maioria de vocês já sabe de tudo isso. Os senhores devem mesmo é estar se perguntando por que cargas d’água o ano letivo começou tão atrasado. Pois bem, estive esse tempo todo tentando contornar os fatos – o fato, melhor dizendo. Saibam que um poderoso objeto guardado neste castelo fora roubado, e por conta desse roubo não seremos capazes de realizar o tradicional ritual de seleção...

Por quê?

- Temo lhes dizer, meus caros, que o Chapéu Seletor fora roubado.

O quê? Aquilo foi um choque para cada um dos alunos. Todos acharam que teríam as tradicionais palavras do querido Chapéu. Ninguém poderia acreditar.

Apesar do susto, Gui se aproximou da colega May e disse:

- Oi May. Tudo bem? - praticamente aos sussurros - Você acredita em tudo isso? O Chapéu? Não pode ser! Como foram as férias?
Last edited by Gui Pereira on 05/08/09, 19:41, edited 1 time in total.
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Re: CERIMÔNIA DE ABERTURA

Post by Gui M. »

  • Nunca havia se sentido tão bem nos últimos anos. Excetuando – se uma pequena dor irritante em sua mão direita – tendo os seus dois membros debilitados, já que a mão esquerda se encontrava enfaixada – nada externamente lhe parecia incomodar. Sentiu um desconforto óbvio com a morte do aluno no Expresso, mas isso já era passado. Precisava agir racionalmente ao invés de deixar ser levado por emoções que, na maioria das vezes, só atrapalhavam. O ano letivo estava apenas começando... muitas outros fatos poderiam acontecer.

    Antes mesmo de dirigir – se para a festa de início do ano em Hogwarts, precisava certificar o estado de conservação de seus aposentos. Não poderia confiar em elfos domésticos traidores... nunca se sabe o que eles realmente poderiam fazer. Logo depois de inspecionar minuciosamente cada centímetro dos poucos metros de sua sala particular, passou brevemente pelos seus cômodos restritos. Sim, aquele espaço era o seu real motivo de preocupação. O que ele fez lá? Bem, se eu contasse, deixaria de ser os seus cômodos restritos.

    Desceu até os andares de baixo, indo até as grandes portas de carvalho escancaradas do salão principal. Aos seus pés, a enorme capa preta esvoaçava na medida em que as suas longas passadas iam tomando forma pelo caminho. Ao lado esquerdo – canhoto como era – a bengala, junto com a varinha incrustada em seu interior, as quais serviam de um apoio desnecessário para o professor. Tais objetos eram presenças tão marcantes ao lado de Ariel que os mesmos se confundiam como membros indispensáveis para o corpo do bruxo. Em sua cabeça, um chapéu. Seus longos cabelos, desleixados e caídos sobre os seus ombros balançavam na medida que a leve brisa lhe ricocheteava, em uma estranha dança frenética, junto com as suas vestes negras. Além disso, contrariando a sua imagem já conhecida, um vermelho vivo fazia parte do seu atual vestuário, contrastando com o negror das suas habituais capas.

    Seus olhos percorriam toda a extensão do salão, analisando a bela decoração. O vazio, o nulo, o nada. Muito sugestivo para um começo de ano em Hogwarts. Sabia e, já tinha imaginado, que como sinal de luto à recente morte do estudante, o salão se encontraria completamente ausente de qualquer adorno feliz e berrante, como era costume acontecer em todos os anos anteriores.
    Muito melhor assim – pensou. Mais filosófico e aberto para uma reflexão... precisavam disso.

    Não demorou a chegar até a mesa dos professores, ignorando todos os alunos que, inutilmente, tentavam manter um contado visual com ele. Logo na extremidade da mesa, um rosto desconhecido. Em sinal de educação – ou não – limitou – se apenas a um breve aceno com a cabeça, ainda mantendo a sua expressão fria e sem vida no rosto. Quem seria? Talvez a bibliotecária que haviam contratado a pouco tempo atrás. Não conhecia nada de seu histórico, muito menos de sua descendência. Mas, pelo que ouviu falar, era italiana. Ariel gostava de italianos. Esperava que a nova funcionário da escola não o atrapalhasse no que quer que fosse. Já tinha preocupações demais.

    E, por falar em preocupações, ao lado da cadeira em que fora designada o seu assento, teria como companhia, nada mais nada menos, do que a professora Blazek. Sorriu com a sua extrema sorte, ou a falta dela. Antes que pudesse sequer sentar, a placa indicando o professor Bergerson era visível na extremidade oposta da mestra em Feitiços. Uma grande noite. Sentou – se, empertigando – se nas costas da cadeira, enquanto enchia o seu prato – até então vazio – com algumas especiarias que fizera questão de pedir para que os elfos preparassem para ele. Ah, nada como uma comida germânica. Estava com saudades.

    Ainda entretido com os estranhos petiscos, sua voz soou mais vigorosa do que era de costume. O seu tom asmático parecia ter deixado, momentaneamente, as suas cordas vocais.


    - Bom revê – la, professora Blazek. Uma bela noite, não acha. – completou, lançando um olhar rápido para o céu sem estrelas, visível através do teto encantado do salão.

    A conversa que os dois tiveram dentro do expresso ainda ressoava na mente de Ariel. Um misto de preocupação e malícia eram presentes ao se tratar da professora Katerina. Seus olhos perfuraram pela primeira vez a expressão da mesma naquela noite, a qual transmitia seriedade e, uma postura interessantemente sombria. Desviou o foco de sua atenção logo em seguida, quando a presença do diretor se fez presente na festa. Não deixou de reparar mais uma vez nas grandes olheiras que abatiam Renan. Algo muito, muito, mas muito estranho estava acontecendo.

    Não se importou com os comentários já desgastados e redundantes que sempre aconteciam em todo o ano que começava. Dessa vez, com o diferencial da morte do primeiranista. Mas, nada que fosse imprevisível. Pelo menos, por enquanto. Aos poucos, o discurso de abertura foi dando espaço para outros assuntos. Um roubo. Interessante. Talvez alguém tivesse afanado alguma vassoura do armário destinado a elas, ou então, um aluno esperto havia roubado a varinha de algum funcionário. Mas o que veio da própria boca do diretor não lhe deixou dúvidas. Estavam falando sério; infelizmente.

    O chapéu seletor fora furtado dentro dos próprios terrenos Hogwarts.

    Deixou o garfo que levava a boca cair sobre o prato. Espanto. Era esse o sentimento que alastrava – se sobre todos os alunos, como uma peste. Lançou um olhar para o diretor, que parecia perder as forças a cada momento em que permanecia naquele lugar. Seus olhos se encontraram com a de Katerina novamente, em uma expressão conjunta de descrença e, a um certo ponto, medo. Nunca imaginou que estaria vivo para ouvir essa notícia. Ainda mais sendo um professor de um dos lugares mais seguros do mundo bruxo... agora, ao que parecia, já não era mais.

    Recompôs – se da surpresa, perguntando a si mesmo o motivo de não terem sido avisados sobre o fato antes de chegarem ao castelo. Transmitiu a impressão de integridade e imponência, tentando agir da melhor forma possível diante daquela notícia. Precisava pensar com cautela no momento, já que todos, inclusive ele, não esperavam por um começo de ano tão perturbado. O que fez? Apenas voltou a sua atenção para a deliciosa comida típica de sua terra natal.


    - O chapéu seletor... mas já? – sua voz saiu inaudível, em uma conflitante conversa com o seu subconsciente.
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Re: CERIMÔNIA DE ABERTURA

Post by Biaa Le Flay »

Enquanto caminhava pelo corredor do trem ao lado do Razek, Biaa tentava organizar os seus pensamentos, mesmo sabendo que não era prudente pensar naquilo. Tocou no Razek para indicar-lhe o caminho e nesse momento algo estranho aconteceu, o colar que estava preso ao seu pescoço começou a pulsar, como se estivesse vida. A sensação era estranha e um pouco dolorida, mas ainda sim continuava a guia-lo.

Ficou-o esperando na porta do banheiro enquanto ele se trocava e se assustou ao ouvir uma voz familiar ecoar pelo trem:

-“É o diretor que vos fala mais uma vez, meus caros” - “Peço que mantenham a calma e não saiam das cabines enquanto o trem não parar completamente. Mantenham a calma e aguardem com tranqüilidade dentro de suas cabines. Dentro de apenas alguns minutos vamos descer na plataforma de Hogsmeade. Os alunos do primeiro ano devem seguir a Guarda Caças Srta. Le Flay que os estará mais adiante da locomotiva. Obrigado.”

O garoto finalmente saiu do banheiro, mas nem ao menos a agradeceu e foi para plataforma, essa atitude fora um tanto grosseira, mas a Guarda Caças não se importou muito, tinha coisas mais urgentes para fazer. Pegou as suas coisas e desceu com a varinha em punho até a plataforma.

Já na plataforma, Biaa levou a varinha até o pescoço e murmurou
sonorus , sua voz amplificada mágicamente ecoou por toda estação: -Alunos do primeiro ano por aqui, por favor!! Não se acanhem!!

Os alunos iam se aproximando aos poucos, como sempre estavam assustados já que tudo era novidade, mas nesse ano tinham algo a mais naquelas expressões, o medo estava estampados nelas. Afinal, tinha acontecido uma morte de um primeiranista no expresso. A guarda caças tentava sorrir para reconforta-los, tentando demonstrar uma segurança que não existia. Uma voz se sobrepôs aquela multidão:

- Oi... er... Bia. Como foram as férias? Não te vi no expresso. Disseram que você sumiu de repente. Aconteceu alguma coisa? Com relação ao caso do calouro, nunca ouvi algo tão impressionante. Eu digo... aqui.

Ouvir alguém chama-la pelo primeiro nome era estranho, ainda mais um aluno, e esse fato não passou despercebido, todos em volta olhava para eles. Só uma pessoa em Hogwarts a chamava pelo primeiro nome e ela sorriu verdadeiramente pela primeira vez ao ver o dono daquela voz que a tempos ela não escutava.

- Olá Myron! Foi um triste acontecimento , mas é bom vê-lo novamente. Espero uma visita sua na minha cabana, mas agora eu tenho que acompanhar os primeiranistas.E você também, anda logo. Qualquer mudança do script pode ser suspeita. Não se atrase para a cerimônia e se cuida, beleza? Vai lá.

Parecia que fora em outra vida que os dois passaram belas tardes tomando chá na cabana da Guarda Caças. Mas aquilo não poderia se repeti. Ela afastou esses pensamentos da sua cabeça e junto com os alunos do primeiro ano atravessou o lago. Logo as expressões de medo deles se transformaram em um misto de surpresa e excitação, era sempre inesquecível a primeira vista do castelo com as suas luzes acesas.

Assim que todos desceram do barco e subiram as escadarias de mármore, Biaa fez uma breve explicação sobre as Quatro Casas e os deixou. Precisava de um bom descanso urgente, e só poderia consegui-lo na sua confortável cabana e foi para lá que ela seguiu. Não estava nem um pouco afim de ouvir o Diretor falar sobre morte, o dia hoje já fora bastante tenso sem esses comentários.

A brisa da noite fazia os seus cabelos esvoaçarem enquanto ela caminhava, seus passos eram firmes o que demonstrava bastante segurança, de fato seria uma noite bastante agradável se não estivesse acontecido uma morte, mas aquilo era passado precisava se concentrar para o que tinha que fazer agora. Ao chegar na cabana, Biaa destrancou a porta e entrou, tudo parecia está como ela havia deixado antes de partir, exceto o seu cachorro merlin que não parava de latir. Foi ao seu encontro e o acariciou, ele retribuiu o carinho lambendo a sua mão, mas o seu latido continuava como se algo ou alguém desconhecido estivesse ali. Rapidamente ela sacou a varinha.
-homenum revelio

Uma feitiço agia como um ímã e indicou exatamente o lugar onde o intruso estava e ela foi até lá. Sorriu ao reconhece-la, mas se perguntou o que ela estava fazendo ali. Então murmurou algumas palavras, mas estas apenas entraram por um ouvido e saiu pelo outro da visitante, já que a mesma jazia morta.

Alguém precisava saber daquele acontecimento, Biaa sabia muito bem que esse alguém era o Diretor e o mesmo se encontrava agora recebendo os estudantes, isso significava ter que passar por eles antes de alcançar o Diretor e esse pensamento era constrangedor. Corria em direção a entrada do castelo e quando finalmente chegou na frente do grande portão, a sua respiração era ofegante e o se cabelo estava assanhado. Esperou um pouco a sua respiração voltar ao normal e entrou enquanto as últimas palavras do Diretor ecoava pelo salão.


“Temo lhes dizer, meus caros, que o Chapéu Seletor fora roubado.”

Biaa nem se quer deu importância a esse acontecimento e continuou andar, caminhou entre as mesas da Corvinal e Lufa-Lufa atraindo os olhares dos estudantes, não apenas destas casas. Seus passos eram firmes e a única coisa que traía a sua expressão aparentemente calma, era o seu rosto branco como a cal. Seus olhos só viam uma pessoa, o Sr. Skuli, ignorava totalmente os demais e foi a ele que ela se dirigiu ao chegar na mesa dos professores.

-Pardon, Monsieur. Foi até o seu ouvido e murmurou o acontecido.

Off: aleluia, eu postei ~weeee
²: que nível, que nível u.u
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Re: CERIMÔNIA DE ABERTURA

Post by Katlyn Kunogi »

Enquanto Katlyn bebia destraidamete seu suco de abóbora, Sr Miag se levantou preparando-se para um ataque.

"Muito bom te ver Katlyn, prazer em vê-lo Sr. Miag.... cuidado hein miau?"

Katlyn segurou o bichano enquanto observava pelo canto do olho a bruxa loira se afastar com ar de satisfação.

-Acalme-se Sr. Miag, não fique irritado por causa de uma bruxa velha!

A garota inclinou-se em direção ao gato sussurrando com a voz fria e serena.

-Além do mais, vingança é um prato que se come frio...

Não demorou muito e o diretor entrou ao salão principal, parecia tenso e todos se calaram quando começou seu discurso. Katlyn não prestava muita atenção, não tinha o mínimo interesse no que o diretor teria a dizer, mas sua ultima frase lhe chamou atenção.

“Temo lhes dizer, meus caros, que o Chapéu Seletor fora roubado.”

Katlyn teve que se segurar muito para não soltar uma alta gargalhada.

"Roubado??? Quanta incompetência!!! rsrsrs Conseguiram roubar um chapéu daquele tamanho... pior! Um chapeu falante rsrsrs"

Enquanto a menina soltava baixos risinhos debochados ouviam-se burburinhos por todo o salão.

-Creio que em breve poderemos ir ao nosso dormitorio Sr Miag.

A menina acariciava o gato, agora mais calmo.
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Re: CERIMÔNIA DE ABERTURA

Post by David Bergerson »

A chegada. Desceu e acompanhou os alunos, conforme lhe fora pedido. Cavalos, carruagens. No entanto, não chegou a ver o grande portão de ferro. Afastou-se antes disso, sorrateiramente, sem que sua ausência fosse notada. Quase como sempre. Desviou seus pés na direção do local à parte, sombrio. Era disso que precisava. Somente disso.

As trevas. E um cheiro quase que insuportável. Mas ele já não se importava. Ali jazia um monstro - sim, era exatamente isto que ele era -, e aos monstros só restavam os lugares escuros e fétidos. Quentes. Cada vez mais. Ali lhe seriam trazidas novamente todas as suas memórias, lhe seriam lançados na cara todos os crimes que cometera. E ali ele esqueceria de tudo e, quem sabe, talvez pudesse recomeçar. Nunca podia. E não era como se ele já não soubesse disso. No momento não lhe eram importantes alunos, baile, jantar, discurso. No momento precisava conversar consigo mesmo. Conversar com o monstro.

A primeira dose. Sangue e morte na floresta. Fumaça negra que se desprendia do fogo que insistia em não se apagar. Quase devastador. O medo. A nada agradável sensação de algo percorrendo a espinha. Olhos arregalados. E a certeza de que as coisas jamais voltariam a ser boas - se é que algum dia haviam sido. Chegou a achar que estivera enganado, após certo tempo. Na verdade, enganara-se por isso. E como...

Segunda. Bem longe dali, fora feito de bobo por uma falsa sensação de paz e tranquilidade eternas. A realidade, porém, o acordou bruscamente, chacoalhando-o sem piedade. No lar (ou no que chegara a acreditar ser um), três rostos angelicais com os olhos fechados. Nunca mais voltariam a abri-los. Pôs-se de joelhos, não conseguindo manter-se sobre as próprias pernas. A forte sensação de que ele mesmo também estava morto o assolava. E, será que de fato não estava?

Terceira. Ódio. Tal qual nunca havia sentido antes. Tanto que sequer podia ocultá-los de sua expressão. O homem que ele acreditara ser o responsável pela dose anterior corria. A passos muito mais largos do que os comuns, ele o seguia, seguramente decidido. Vingança. Seus olhos talvez chegassem a faiscar. Era evidente no que tudo aquilo ia acabar. Na floresta, não a mesma da primeira dose, mais uma morte. Bem ali, diante de seus olhos palidamente azuis. Um preço fora pago. Talvez não. Mas isto já era outro assunto...

Mortes, mortes, mortes. Sangue. Medo. Fogo. Trevas. Doses, doses e mais doses. Perdera o controle sobre si, sobre suas atitudes. Já havia perdido há muito tempo, não? Não importava. Não havia mais volta. Em nenhum desses e de outros casos. O homem que o acolhera ainda garoto, quando fugia desesperadamente; uma simples ameaça bastara para que seu corpo fosse encontrado sem vida menos de um dia depois. O irmão e sua esposa, mortos pouco mais de um mês após sua fuga; ao menos não pode vê-los. Ao menos. Mais doses - ainda não havia sido o suficiente? E, de repente, o rosto ensanguentado de um garoto surgiu como um fantasma diante de seus olhos. E se ele tivesse permanecido ali, até que ponto as coisas poderiam ser diferentes? Agora já não podia saber. E não era como se ele realmente quizesse isso...

Levantou-se de sua caverna e saiu, um tanto trôpego, as pernas inseguras. Achou que já era o bastante. Talvez não... Não demorou para que firmasse seus passos. Não era como se fosse afetado pelas coisas nesse aspecto. Em poucos minutos, estava diante do castelo. Tão ou mais sombrio do que ele havia imaginado. Ficou ali parado, às portas do grande salão. Todos já estavam ali dentro. Bem, todos os alunos. Lá na frente, a grande mesa estava ainda, obviamente, desfalcada. Ele, porém, não era o único que ainda não comparecera. Alguns já se faziam presentes, entre eles, Ariel. O sr. Skuli também já estava ali, e David chegou a tempo de ouvir apenas sua última frase:


- Temo lhes dizer, meus caros, que o Chapéu Seletor fora roubado.

Não era como se aquela notícia o tivesse perturbado totalmente. Mas, devido às condições em que se encontrava, seu foco era somente um. Um homem de chapéu sentado à mesa frontal. Sim, ele. Após tudo aquilo, era hora de desmascará-lo. Todos ali não haveriam de ter qualquer dúvida. Caminhou decidida e velozmente até a frente, ignorando possíveis olhares de alunos e mesmo dos colegas à frente. Os passos firmes seriam suficientes para evitar que alguém desconfiasse de qualquer anormalidade no professor, mas a desconfiança talvez tenha vindo à tona assim que ele começou a falar de uma forma característica, ao que parou exatamente diante do homem a quem estava decidido a arruinar.

- É você, não é? Sempre foi! - disse, num tom de voz bastante alto; num giro rápido com o corpo, voltou-se na direção do diretor e a 3/4 dos alunos, apontando com o braço direito na direção de Ariel - Este homem é o responsável por todas as coisas ruins que têm acontecido! Por que não confessa, "senhor Ruthven", o motivo pelo qual você matou o garoto no trem e roubou o chapéu seletor, além de suas inúmeras outras barbaridades? Não pense que os crimes de sua raça continuarão impunes. Eu não admitirei isso!



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Re: CERIMÔNIA DE ABERTURA

Post by Serena Moon »

Spoiler
Narração
Fala da Serena
Outro Personagem
(Pensamento da Serena)
Off
Enquanto atacava o maravilhoso pudim nem notou a entrada dos outros alunos no salão, menos ainda a presença do Diretor, isso só aconteceu quando ele começou a discursar aos alunos. ( Eu acho que mais tarde vou até a cozinha pegar mais pudim com os elfos, isso aqui está divino! Não é possível, será que tem algum ingrediente especial? nossa se isso aqui fosse vendido seria um tremendo sucesso! Por Merlin eu tenho que descobrir quem fez isso...) Como sempre a bruxa estava totalmente avoada sem prestar nenhuma atenção no discurso nada interessante do Sr. Skuli, na verdade nada nele era muito interessante e parecia que muitos ali compartilhavam da mesma opinião da bruxa. Seus ouvidos só deram realmente atenção quando escutou:

Temo lhes dizer, meus caros, que o Chapéu Seletor fora roubado.

(Uau que grande Diretor hein?) - concluiu logo Serena. A garota se lembrava do grande Chapéu Seletor guardado na sala recém destruída Sr. Skuli, estava todo empoeirado por conta da grande bagunda que ela e seu amigo arrogante Dante haviam aprontado. (Bom se eu que sou inofensiva consegui entrar naquela sala imagino que qualquer um conseguiria... que tipo de Diretor ele é que não faz um feitiço eficaz de segurança na própria sala?)

Soltou um profundo suspiro entendiado e olhou ao redor: Katlyn acarinhava seu gato bagunceiro, sim aquele animal conseguia superar o jeito maroto da bruxa desastrada, logo lhe passou pela mente aprontar mais uma para não perder o costume, mas aquele discurso tinha a deixando extremamente entediada. Colocou em sua taça um pouco de suco de abobora e foi tomando devagar observando todos os presentes na mesa da Grifinória uma garota ali perto que parecia um pouco perdida prendeu a atenção de Serena. Conhecia aquela menina só de vista, sabia que se chamava May e nada mais. Se aproximou da garota e ofereceu um pouco do pudim maravilhoso:

Já experimentou o pudim? Está divino coma.- lançou uma piscadela para a garota e sorriu.

Off: Sr. Miag cuidado hein? muhahahahaha
Naaaaaan! seu malvado eu quero a firebolt pra mim!!! *mostra a língua*
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Re: CERIMÔNIA DE ABERTURA

Post by Elizabeth Maives »

Elizabeth não pode tirar os olhos do mestre de Defesa Contra as Artes das Trevas ao vê-lo entrar. Aquele era um professor que ela admirava e, nunca admitiria, tinha uma pequena queda. O observou com o canto do olho, nada que ninguém pudesse perceber, durante o discurso do diretor e os momentos de burburinho que vieram depois. A jovem não podia, entretanto, esperar o que veio depos

- É você, não é? Sempre foi! -

O professor de astrônomia entrou no salão de maneira tempestuosa e num tom de voz alto proferiu a acusação apontando para o professor Ariel. Elizabeth estremeceu, mas não deixou que isso transparecesse

- Este homem é o responsável por todas as coisas ruins que têm acontecido! Por que não confessa, "senhor Ruthven", o motivo pelo qual você matou o garoto no trem e roubou o chapéu seletor, além de suas inúmeras outras barbaridades? Não pense que os crimes de sua raça continuarão impunes. Eu não admitirei isso!

O que estava acontecendo ali? A morte de um aluno, o roubo do chapeu seletor e agora uma acusação dessas!? Elizabeth não sentia a menor simpatia pelo professor acusador com o seu narigão e sentia-se tentada a proteger o professor Ariel, mas aquela era uma acusação grave demais para se resolver por simpatias. Sentiu-se tentada a intervir e, num movimento quase involuntário, levantou-se. Vários alunos da sonserina e alguns da mesa mais próxima viraram-se para olhá-la, mas não havia o que dizer, não tinha um plano

O senhor não acha que não deve fazer acusações assim em frente de toda Hogwarts sem nos oferecer qualquer prova? Estamos falando de roubo e assassinato, coisas passiveis de uma longa temporada em Azkabam. O senhor sabia que difamação também é um crime?

Sua voz soara alta e clara, com um tom de desafio. Por dentro, entretanto, não sentia nem um pouco da coragem que semonstrava. Havia reprimido Thomas por agir sem pensar e agora fazia o mesmo. Burra, burra, burra. Agora, entretanto, não havia mais o que ceder. Muitos rostos admiridos a encaravam, mas ela lhes mostrava indiferença.

"O que eu estou fazendo?!"

off: me meti >_< se não puder, podem me ignorar ou mandar calar a boca xD
Meig@
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Re: CERIMÔNIA DE ABERTURA

Post by Meig@ »

Spoiler
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  • O cheiro de tristeza e morte estava no ar, mais um vez um ano letivo se iniciava cheio de coisas ruins e tragédias. Meig@ tinha chego pouco depois do anuncio de Renan que anunciava o roubo do chapéu. Ao que parecia a professora de poções ainda estava muito fechada, e não tinha falado diretamente com ninguém. Mantinha uma postura tranqüila, calma e calada.

    Estava indo para seu lugar na mesa dos professores quando se deparou com um dos professores o Sr. Bergerson, estava simplesmente embriagado e não era preciso sentir isso, o ar estava empreguinado de bebida e ele parecia alteradissimo.

    Caminhou tranquilamente ate onde ele estavam professor de astronomia, que agora estava berrando barbaridades e acusando nada mais nada menos que outro professor.

    Meig@ estava discreta em seu vestido roxo que lhe cobria os pés, com uma capa negra de cetim. Os cabelos estava soltos e longos novamente. Expressão serena e enigmática. Silenciosa, caminhou ate o professor seu caminhar era tão suave que parecia que estava flutuando ao invés de andar.

    Pegou o Sr.Bergerson pelo braço e começou a caminhar para o canto do salão, o professor andava meio trôpego e tropeçando e não ajudava muito no curto caminho em que ela traçava.


    Vamos la... o showzinho foi excelente, mas creio que lembrar do fator da bebedeira o Sr. Esqueceu que estamos no meio de muitos alunos, e que o fato do chapéu ter sumido assusta a todos principalmente os mais novos - ela revirou os olhos, a expressão tranqüila e pacificadora, porem os olhos estavam fuzilantes, e ao que parecia o professorar de astronomia notou isso.

    Se aproximou do professor e falou com uma voz melodiosa que somente o professor ouviu

    Não pensei que fosse tão fraco para bebida David, mas se realmente eh fraco esta na hora de começar a controlar o que bebe...
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G. R. Martins
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Re: CERIMÔNIA DE ABERTURA

Post by G. R. Martins »

“Temo lhes dizer, meus caros, que o Chapéu Seletor fora roubado.”

Lugh perdeu a pouca cor que tinha depois de ouvir essas palavras. Primeiro o assassinato e agora, o roubo. Ele pensou que poderia ser um Ereshkigla por trás disso. E se fosse? Ele seria eventualmente capturado, e quando isso acontecesse, Lugh seria banido do mundo mágico, pq estariam temerosos de que ele tomasse essa rota.

"Calma, Lugh, calma! Isso pode não ter nada a ver com você!" - pensou ele, dando um tabefe na própria cara - "Não seja egocêntrico, moleque! Se controle ou eles vão perceber! E não vale a penha se colocar em um perigo com esse! Calma... Seja um aluno comum... Seja invisível... Isso... Relaxe..."

Ele esfregou a bochecha que estava avermelhada e olhava em volta para ver os alunos cochichando, quando a voz de um professor sobreveio à todas elas, pelo menos para ele:

- É você, não é? Sempre foi!

Ele olhou rapidamente; o provesor de Astronomia, David Bergerson acusava outro membro do corpo docente, Ariel Ruthven. Lugh se encontrava em estado de choque quando o professor continuou:

- Este homem é o responsável por todas as coisas ruins que têm acontecido! Por que não confessa, "senhor Ruthven", o motivo pelo qual você matou o garoto no trem e roubou o chapéu seletor, além de suas inúmeras outras barbaridades? Não pense que os crimes de sua raça continuarão impunes. Eu não admitirei isso!

Lugh não pôde conter um leve sorriso, mas se controlou imediatamente, não era hora de chamar a atenção... Uma aluna da Sonserina que ele não conhecia (não conhecia praticamente nenhuma pessoa dali, era muito avoado no primeiro ano, e sentia falta daquele espírito devaneador...) interveio, sem que ele soubesse por quê.

-O senhor não acha que não deve fazer acusações assim em frente de toda Hogwarts sem nos oferecer qualquer prova? Estamos falando de roubo e assassinato, coisas passiveis de uma longa temporada em Azkabam. O senhor sabia que difamação também é um crime?

Lugh começou a rir, descontroladamente. Ele achava tudo aquilo muito engraçado; a rara esperança de que ele não seria novamente jogado para a sorte por causa de seu nefasto sobrenome era deliciosa demais para ser apenas aproveitada em silêncio. Antes que pudesse se controlar, ouviu seus lábios dizerem:

-Estou salvo! Não é um deles!

Assim que percebeu o que tinha feito, parou de rir. Ele, em sua felicidade tola por ver que não sofreria essa perda por causa de sua "família", estragou tudo.
Off: Eu tinha que fazer o meu personagem se fuder! Huahauahuahau! Se ele naõ se fuder, oh, bem, eu tento, né?
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Re: CERIMÔNIA DE ABERTURA

Post by Gaby Lovegood »

Mais atrasados do que o normal, aos poucos os professores de Hogwarts foram tomando conta de seus devidos lugares a mesa, tal como seu irmão Renan. O diretor não lhe dirigiu a palavra, ou alguma espécie de cumprimento. Não que a mulher não esperasse por isso, mas no fundo talvez ela ainda mantivesse alguma esperança de que o irmão havia perdoado o passado da bruxa. Ela já não havia pagado o preço por tudo o que fizera?

Gabriella observou o diretor enquanto este se dirigia ao seu posto a fim de fazer os anúncios da noite. Mesmo estando sem falar com o irmão a meses, ele ainda era seu irmão, e Gabriella não pode deixar de reparar na aparecia do homem. As olheiras profundas, o cabelo desgrenhado – aparentemente não via um pente a semanas e a mulher arriscava a dizer que alguns dias sem um bom banho também- fosse pela briga incessante com ela, ou pelos últimos acontecimentos no castelo, Renan parecia mais um saco de batatas velho e sem uso.
Quando o diretor finalmente iniciou seu discurso Gaby fechou os olhos para ouvi-lo, embora as palavras não fossem das mais agraveis – obrigando a mulher a fazer uma incrível careta com a pequena ênfase no assunto sobre traição – ainda assim era a voz do seu irmão que não ouvia a um longo tempo.


“grrr... Eu não posso acreditar que você ainda está nessa Renan! Podia ter superado isso tudo, em vista dos últimos acontecimentos, o fato que eu planejei seu próprio seqüestro não deveria ser de grande importância. Ainda mais se levarmos em conta que eu apenas planejei minha traição e não cheguei a realizá-la!”

Ao ouvir seu sobrenome a bruxa voltou a tona de seu pequeno monologo pessoal, que de fato estava treinando a meses para numa oportunidade apropriada usar como argumentos em um possível confronto de reconciliação com o irmão. Muito embora aquelas palavras não soassem tão adequadas para uma reconciliação e muito menos parecia haver algum indicio da mesma. Com os aplausos a mulher abriu os olhos e deu um pequeno aceno com a cabeça para os alunos. Não havia motivos para grandes comoções e memorizações de rostos, não havia duvidas de que muito em breve muitos deles passariam pela Ala. Era sempre assim em Hogwarts.
O discurso prosseguiu de forma mais interessante do que os repetitivos avisos de inicio de ano letivo, e de fato a ultima frase do diretor fez com que a bruxa se endireitasse na cadeira.


“Uau... quando eu acho que meus olhos já viram de tudo acontecer em Hogwarts, eis que mais uma coisa acontece... pessoas morrerem pode ate ser comum por aqui, mas um roubo desde tamanho, nas fussas do diretor... tsc... tsc... tsc... o que andou fazendo enquanto estive fora Sr. Renan...”


Os burburinhos começaram por todo o salão, algumas acusações sem fundamentos, enquanto outros achavam que o diretor já estava maluco demais para comandar Hogwarts, pois permitir que um dos bens mais precisos da escola fosse roubado e ainda não informar aos interessados até que a bomba estivesse prestes a explodir, não parecia algo muito sensato. Embora não necessariamente Renan Skuli tivesse PERMITIDO que o Chapéu seletor fosse roubado, embora fosse absurdamente estranho que alguém tivesse conseguido tal façanha diante de um bruxo tão poderoso.

“Um diretor em trapos. Professores chocados. Alunos alvoroçados. Perguntas no ar. E um professor Bêbado. Belo inicio de ano. Acho que isso é o bastante para mim por hoje, estou satisfeita.”

Gabriella se levantou da mesa afim de deixar a cerimônia de abertura e fugir para a ala hospitalar, Mas enquanto estava de pé a beira da mesa, parou para pensar se ficaria ou não ali mais um tempo. Talvez devesse dar alguma coisa para o professor que teria uma bela ressaca.

- Definitivamente este será um longo e interessante ano...

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off: DROGA! Eu to mais enferrujada que bicicleta na chuva >.<
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