[EVENTOS] CERIMÔNIA DE ABERTURA

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Serena Moon
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Re: CERIMÔNIA DE ABERTURA

Post by Serena Moon »

Spoiler
Narração
Fala da Serena
Outro Personagem
(Pensamento da Serena)
Off
Interessante como aquele ambiente quase tedioso, se não fosse por aquele manjar dos deuses pudim maravilhoso, estava se tornando um circo em chamas! O professor de Astronomia mal chegou ao salão e foi atacando sem nenhuma censura o professor de DCAT berrando para todos a culpa do mestre sobre o assassinato do garoto e o roubo do chapeu. Serena logo desviou um pouco a atenção de May e se virou para a mesa da Sonserina onde uma garota se levantou para entrar na discussão tambem, logo depois um garoto da Corvinal soltou uma risada alta parecendo se divertir com a situação. (Caramba! sera que vai ter pipoca?) - pensou ironicamente enquanto observava a bela professora de Poções levar o Sr.Bergerson para o canto do salão tentando contornar a cena.

(Ja que isso aqui mais parece o circo ta mais do que na hora de cutucar a onça, ou melhor... o gato!)

Serena mirou a mesa da Corvinal com um olhar carinhoso especialmente para Sr. Miag, piscou algumas vezes com um soriso maroto, sacou a varinha tomando muito cuidado para ninguem perceber e *puff* o gato desapareceu! Voltou sua atenção novamente para o pudim comendo-o como se nada tivesse acontecido. Afinal com esse fogo todo corroendo o Salão Principal ninguem desconfiaria do envolvimento da bruxa no desaparecimento do gato. O Chapeu Seletor e o garoto *puff* depois disso o castelo se encontrava vulneravel para qualquer coisa, não é mesmo?

OFF: cof cof cof cadê o gato? :roll:
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May WP
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Re: CERIMÔNIA DE ABERTURA

Post by May WP »

Logo após o discurso do diretor, May continuava apreensiva imaginando como seria feita a distribuição dos novos alunos nas casas. Todos ali continuavam a comentar o acontecido, só May não dava muita importância, preferia ficar absorta em seus pensamentos. Aguardava ansiosa a resposta do diretor, para este emprevisto.

Até que um colega seu de casa, que estava sentado em sua frente, chamou sua atenção e disse:
Gui escreveu:
Oi May. Tudo bem? - praticamente aos sussurros - Você acredita em tudo isso? O Chapéu? Não pode ser! Como foram as férias?
- Oi Gui. To bem e vc? - resposta em susurros - E eu não estou acreditando até agora no que aconteceu, quero saber como o diretor resolverá tudo isso, minha férias foram otimas e as suas??
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Opss!! Fiz Caquinha!!
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fênando
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Re: CERIMÔNIA DE ABERTURA

Post by fênando »

Nando desceu do expresso pouco antes da Srta. LeFlay, que não tardou em amplificar sua voz e chamar os aulos nos primeiro ano. Ajeitou suas vestes e guardou sua varinha num dos bolsos internos que havia nela. Andou um pouco, até encontrar uma carruagem que estivesse vazia para chegar ao castelo, queria ter um tempo pra pensar sem que nenhuma conversa irritante lhe interrompesse, já que no salão isso seria impossível. “por que sua marca incomodara tanto? Por que ela nunca fizera isso? Por que com o toque da Srta. LeFlay? O que isso tudo significava?” eram perguntas que não encontrava respostas lógicas no fundo de sua mente.
A carruagem parou e ele se deu conta de que teria realmente que deixar de pensar nas respostar para depois daquele momento de abertura no salão. Subiu as escadarias e atravessou a grande porta que dava acesso ao Salão Principal do castelo. Era um lugar bonito, sem dúvida, mas esse ano uma aura escura pairava naquele lugar. “vai ser um ano difícil”. Essa era uma conclusão nem um pouco difícil de se perceber. Chegou à mesa da Grifinória, que estava meio ocupada, meio não, ainda faltavam alguns alunos, em especial os do primeiro ano que ainda não passara pela seleção.
Sentou em uma cadeira vaga da mesa sem ninguém por perto e olhou para as pessoas que sentavam alí. Como era bom estar de volta, apesar dos maus agouros que pressagiavam. O diretor entrou, fez seu discurso de abertura como de costume, alguns professores sentavam ao seu lado outros não, como de costume, as mesas eram uma profusão de sons, como de costume, mas a tensão que se espalhava pelo castelo não tinha nada de costumeiro e isso dava muito mais medo do que pensar sobre as coisas que viriam pela frente.
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Thomas_Black
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Re: CERIMÔNIA DE ABERTURA

Post by Thomas_Black »

Nem bem absorvera o choque da declaração do diretor a respeito do roubo do Chapéu Seletor e as sensações de surrealismo e estupefação que Thomas experimentava se intensificaram:

- É você, não é? Sempre foi! -Disse um dos professores, com ódio no olhar, dirigindo-se a outro colega do corpo docente. - Este homem é o responsável por todas as coisas ruins que têm acontecido! Por que não confessa, "senhor Ruthven", o motivo pelo qual você matou o garoto no trem e roubou o chapéu seletor, além de suas inúmeras outras barbaridades? Não pense que os crimes de sua raça continuarão impunes. Eu não admitirei isso!

E como se uma acusação dessas entre dois membros da equipe de professores não fosse inapropiada o bastante, Elizabeth, que estava sentada à sua frente, levantou-se e disse a plenos pulmões:

- O senhor não acha que não deve fazer acusações assim em frente de toda Hogwarts sem nos oferecer qualquer prova? Estamos falando de roubo e assassinato, coisas passiveis de uma longa temporada em Azkabam. O senhor sabia que difamação também é um crime? - Disse, dirigindo-se ao professor que acabara de proferir as acusações contra seu colega.

É, agora sim virou tudo de cabeça pra baixo. Isso é uma escola ou um pardieiro?? Nem bem chegamos e já temos um aluno assassinado, um artefato roubado, um professor acusando outro pela autoria dos crimes em pleno Salão Principal e uma aluna intervindo na discução como se defendesse um namorado. Acho que eu devia ter ido pra Durmstrang, refletiu Thomas, completamente abismado. Droga, e eu ainda me envolvi nisso quando fui socorrer o primeiranista. Devia ter ficado na minha. Só falta alguém querer lembrar de mim agora que estão acusando gente. Vou ficar aqui na minha, com minha cara enfiada no prato como se nada estivesse acontecendo, decidiu Thomas, puxando seu prato para si e comendo com vontade. Estava mesmo com fome, e não precisou de muito esforço pra se entreter com a comida como se nada demais estivesse acontecendo à sua volta.

off: Esse "que nível, que nível" é muito engraçado, rs. Um tanto hipócrita talvez, mas engraçado... :mrgreen:
Last edited by Thomas_Black on 06/08/09, 13:44, edited 1 time in total.
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When going gets tough, the tough get going...
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Non serviam
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narração/fala/fala de outros personagens/pensamento
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Katlyn Kunogi
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Re: CERIMÔNIA DE ABERTURA

Post by Katlyn Kunogi »

Katlyn percebeu o olhar suspeito de Serena Moon, era todo meigo e singelo, poderia parecer normal para qualquer um, menos para ela, a menina sabia o quanto a bruxa a odiava, apesar do olhar meigo, as ondas que a bruxa emitia denunciava que algo estava para acontecer, Katlyn peou sua varinha e deixou empunhada debaixo da mesa, para que ninguém visse, foi quando ouviu-se um abafado "puf" em meio do bafafá formado pelo pronunciamento do diretor. Katlyn deu um leve sorriso, seu gato sumira e isso não ficaria assim. por baixo da mesa a menina balançou sua farinha murmurando bem baixinho para que ninguém a ouvisse, um outro “puf” foi ouvido. Uma enorme travessa de angu de uva havia desaparecido da mesa da corvinal, ninguém daria importância se não fosse o fato dela reaparecer em cima da bruxa loira despejando todo o conteúdo em cima dela.

“Serena Moon ao molho de sagu de uva rsrsrs”

Katlyn levantou-se como se nada tivesse acontecido e dirigiu-se a bruxa que estava encharcada de angu de uva.

-Ora Sra. Moon, parece que tingiu seus cabelos dourados de roxo... é uma nova moda???

A menina sustentava uma feição serena como se nada de estranho houvesse acontecido. Depois sussurrou de modo que apenas a bruxa pudesse ouvi-la com um tom de desafio.


-O fator surpresa é sempre intrigante, não é mesmo???

Katlyn foi em direção a porta do salão, pois não iria acontecer nada de bom naquele lugar, apenas mais confusão, os professores não estavam em clima de festa e ela não queria pagar para ver o que poderia acontecer se ela permanecesse ali.


“Agora tenho que achá-lo antes que ele me crie mais confusões... mas onde será que esta velha o colocou?”

off~ procurando Sr. Miag
off~~glup glup glup *afogando no sagu* Muahuahauhauhaua
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Daniel Feather WP
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Re: CERIMÔNIA DE ABERTURA

Post by Daniel Feather WP »

Daniel começou a se incomodar um pouco quando a mesa da Grifinória começou a ficar mais e mais cheia de alunos. É lógico que ele tentou disfarçar isso, mas na verdade não via a hora de poder sair dali de uma vez. O barulho aumentou, alunos rindo, conversando, gritando. E nada dos professores...

Bom, aos poucos alguns deles foram chegando, a primeira foi a srta. Blazek, a professora de Feitiços, que havia lhe encarado de um jeito nada agradável no expresso, no momento em que ele vira o garoto morto no chão. Depois dela, o sr. Ruthven, a srta. Crawfort, a sra. Whollf, Gaby e uma outra mulher que Daniel até então nunca havia visto. Uma professora nova? Quando finalmente o sr. Skuli entrou no salão, com uma expressão totalmente "estranha" (o diretor não parecia nada bem), e começou o seu discurso, Daniel soube que a mulher diferente seria a nova bibliotecária.

Ele aplaudiu timidamente quando Renan pediu que os alunos o fizessem, e enquanto o diretor continuava o seu discurso de costume, o garoto se perdia novamente em seus pensamentos. Começou a lembrar mais uma vez do que tinha acontecido no expresso, só então começando a se perguntar sobre como aquilo acontecera. O garoto tinha mesmo sido assassinado? E se tinha, por quem, e por que? Havia algo muito estranho e muito errado ali. Daniel só "acordou" quando ouviu burburinhos enchendo o salão, e logo a voz do diretor anunciando:

- Temo lhes dizer, meus caros, que o Chapéu Seletor fora roubado.

Daniel arregalou os olhos, quase não acreditando no que tinha acabado de ouvir. Quem tinha roubado o Chapéu, e por que motivo? Tudo aquilo já estava parecendo uma loucura, e Daniel tinha a sensação de que teria um ano tão "agitado" quanto os últimos dois. E já começava a se preparar para qualquer coisa, ao menos não seria pego de surpresa dessa vez. Ele ainda pensava nisso quando viu o sr. Bergerson cruzar o salão como um raio e chegar na mesa dos professores, parando na frente do sr. Ruthven. De repente, David começou a acusar o professor de DCAT, dizendo que ele era o responsável pela morte do garoto no expresso, e também pelo roubo do chapéu.

O garoto notou que o sr. Bergerson realmente não estava muito bem, mas nem por isso deixou de pensar se o que ele tinha falado era verdade ou não. Não era segredo pra ninguém o jeito estranho do mestre de DCAT. Seria ele capaz de chegar a tal ponto? Daniel viu uma garota se levantar na mesa da Sonserina e "responder" David, e na mesa da Corvinal um garoto rindo como se tudo aquilo fosse muito engraçado. Daniel, por sua vez, se sentiu um tanto preocupado com o professor de Astronomia, por alguma razão. Talvez pela leve amizade que ele já havia criado com o professor.

Ignorou completamente qualquer outra coisa, se levantou e correu na direção da mesa dos professores, enquanto a professora Meig@ já puxava David e o levava para o canto, tentando fazer com que ele parasse. Daniel se aproximou da bancada, mais perto de onde estavam David e Meig@, e então disse ao professor de Astronomia:

- Sr... Bergerson? Está tudo bem?
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Contagem inversa:
1

*Ainda não acabou...*

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Sheu
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Re: CERIMÔNIA DE ABERTURA

Post by Sheu »

Sheu tinha abandonado a cabine assim que foi possível. Não suportava mais respirar aquele ar... intoxicado pela presença desagradável daquela menina insolente. Sheu não tinha culpa se a mente da outra tinha se projetado... mas teria sido isso mesmo? A garota não tinha certeza e não sabia a quem recorrer para lhe tirar essa dúvida. Atrasada, vestiu-se rapidamente num banheiro qualquer para chegar logo no Salão Principal da escola. Não que ela estivesse ansiosa para o começo do ano letivo, tampouco a negativa era verdadeira. Sheu queria resolver seu próprio quebra-cabeça e era isso que a motivava.

Assim que chegaram juntos na carruagem, Sheu e o irmão se depararam com a visão da Floresta Proibida o que reavivou muito as imagens que a garota havia presenciado no ano anterior. Sheu, que tanto havia lutado para esquecer durante a viagem, para aparentar ser uma pessoa normal, agora recebia toda a enxurrada de lembranças cruéis. Ela não reclamava, pois, em seu íntimo, sabia que tudo aquilo a levava para a verdade; a verdade nua e crua que os irmãos Castells tanto procuraram.

Após uns breves minutos de reflexão com os olhos voltados para aquela floresta misteriosa, Sheu seguiu adiante. O Salão não estava enfeitado para receber os alunos como no ano anterior, com o baile de boas vindas. Sheu
imaginou que fosse um luto por conta da morte recente do primeiro anista, mas ela também não estava com clima para festinha nesse momento. Ainda faltavam alguns professores na mesa quando o diretor começou a falar e a garota foi se esgueirando para a mesa da Grifinória no canto direito. No caminho, seu olhar cruzou com o da Prof Sophie que se sentava na sua cadeira.

*Jóia! Só pra me lembrar de que tenho detenção com ela*

“Boa noite a todos. Decerto esta noite não é das mais típicas para uma abertura de ano letivo...”

Sheu tentou não chamar muita atenção pelo atraso, mas podia sentir as pessoas olhando para ela desgostosos com sua falta de tato durante o discurso do diretor. Para o azar da garota, não havia mais lugares na ponta e ela teve que caminhar até o meio da mesa. Sheu achou um espaço vago para se sentar e olhou para trás em busca do irmão, mas Jão não estava ali.

*Será que ele ficou lá fora esperando o diretor terminar de falar? É...isso seria o mais sensato. Mas porque o Jao foi sensato e eu não?* coçou a cabeça, refletindo *Não...o Jão deve ter se atrasado por algum motivo idiota... talvez tivesse amarrando os sapatos ou algo do gênero*

Sheu sentou-se ao lado de um garoto que ela não conhecia do ano anterior e supôs que era mais uma das transferências de Hogwarts. Sheu deu um breve sorriso e tratou de procurar seu amigo Carlos na mesa. Ele não estava lá, mas viu o pequeno grifinório Dan na outra ponta meio no pânico por estar rodeado de pessoas desconhecidas e Sheu teve uma estranha vontade de ir até lá e afofar ele ^^ Seu sorriso sumiu quando encontrou, na mesa da Corvinal, aquela garota. Fez um muxoxo e virou a cara.

“Reforço aos mais velhos e aviso pela primeira vez aos mais novos: a Floresta Proibida é de fato proibida para todo aluno dessa escola. Uma morte horrenda aguarda quem for descuidado ou não-inteligente o bastante para se atrever a caminhar por entre as árvores da Floresta, principalmente depois dos fatos ocorridos hoje.”

Imediatamente os olhos da garota encontraram os de Nana, na mesa da Sonserina. Embora rivais de Casa, as primas eram cúmplices e muito amigas. Sheu tinha um olhar maroto diante da afirmação do diretor, uma vez que
visitas à floresta não lhe assustavam nem um pouco pois já tinha sido batizada com o pavor da morte na floresta. Nana lhe lançou seu típico olhar assassino número 13 e Sheu sabia que a prima lhe entregaria sem dó nem piedade se ela tentasse mais alguma aventura suicida à floresta. Sheu fez caras e bocas de medo pra prima, até que notou que o garoto ao lado a olhava divertido e tratou de encarar profundamente seu prato.

O diretor ainda apresentou a nova bibliotecária e a irmã dele, curandeira. Sheu não tinha visto a Srta Skuli no fim do ano passado e lembrou-se de um boato de briga feia entre os dois.

*Se ela fez algo de ruim, talvez ligado às trevas... por que ele a recebe aqui? Num momento tão tempestuoso? Foi-se o tempo em que a segurança dos alunos era prioridade*

“Contudo, a maioria de vocês já sabe de tudo isso. Os senhores devem mesmo é estar se perguntando por que cargas d’água o ano letivo começou tão atrasado. Pois bem, estive esse tempo todo tentando contornar os fatos – o fato, melhor dizendo. Saibam que um poderoso objeto guardado neste castelo fora roubado, e por conta desse roubo não seremos capazes de realizar o tradicional ritual de seleção...”

*Não!*

Sheu deixou escapar um grunido de espanto e colocou a mão na boca, prevendo o que viria a seguir.

“Temo lhes dizer, meus caros, que o Chapéu Seletor fora roubado.”

- Que absurdo! - a garota deixou escapar.

Sheu mal teve tempo de explanar toda a sua surpresa e decepção pela falta de segurança no Castelo pois o Prof Bergerson atravessou o salão num rompante e foi direto à mesa dos professores, discursando em tom acusatório.

- É você, não é? Sempre foi! Este homem é o responsável por todas as coisas ruins que têm acontecido! Por que não confessa, "senhor Ruthven", o motivo pelo qual você matou o garoto no trem e roubou o chapéu seletor, além de suas inúmeras outras barbaridades? Não pense que os crimes de sua raça continuarão impunes. Eu não admitirei isso!

Sheu bateu a mão com uma leve força na mesa, trincando os dentes.

- Eu sabia! - balbuciou e em seguida lançou um olhar de "eu te disse" para a prima Nana. Ignorando a defesa apaixonada de uma aluna da sonserina e o fato do professor estar nitidamente bêbado, a garota continuou a sussurrar, pensando um pouco alto demais - Ele não engana a mim. Ele é o assassino. Suas vestes negras, sua mão machucada e sem poder se curar com ervas comuns...seu conhecimento de magia das trevas...matar um aluninho e roubar um chapéu seria muito fácil...É ele - disse para si mesma enquanto lançava um olhar duro, acusatório e firme para o professor. Não tinha medo dele.

Contudo, uma distração qualquer interrompeu o que Sheu estava fazendo. Foi tudo muito rápido. Alguem tinha derrubado alguma coisa roxa numa menina ali do lado e todo mundo se afastou o mais rápido que pôde para não se molhar. Com o tumulto, Sheu acabou se apoiando no garoto ao lado para se levantar e, sem querer, enfiou a cabeça dele no prato de sopa de berinjela com picles que ele tomava.

- Por Merlim! Me desculpe! Me desculpe mesmo! - disse enquanto tentava limpar o rosto do menino com guardanapo- Que idéia a minha - e sacou sua varinha - Aguamenti! - um jato de água controlado saiu de sua varinha e limpou o rosto do menino, embora o deixasse um pouco molhado - Err...desculpe por isso também. Se quiser eu posso secar - e deu um sorriso amarelo - Sou Sheu Casltells, 5º ano e...humm...desculpe mesmo.

off: post enoooooorme, huahauha
off2: desculpa a demora...coisinhas...
off3: a nova tendência de assassinato: afogamento no prato de sopa
off4: te vira, dindo bb fakeeeee ~foge
off5: Jao, cade vc?

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Re: CERIMÔNIA DE ABERTURA

Post by fênando »

As comidas foram servidas e para o espanto de Nando um prato de sopa de berinjela com picles apareceu à sua frente. Era uma coisa simplesmente horrorosa. Ele tentava se livrar daquilo quando uma pessoa que antes calmamente sentara ao seu lado, agora o empurrava direito para dentro do prato, ele se sentiu como se estivesse uma penseira...e essa tinha um gosto horrível. Ao ser retirado de volta à vida de dentro do prato fundo se deparou com uma menina que pedia desculpas e tentava corrigir seu erro agora molhando-o com a varinha. “Bom, ao menos a água n tinha gosto de berinjela com picles n é mesmo?”

-Err...desculpe por isso também. Se quiser eu posso secar- ele fez que não com a cabeça e pegou a própria varinha secando-se.

-Tudo bem, acidentes acontecem...

-Sou Sheu Casltells, 5º ano e...humm...desculpe mesmo.

-Não tem problema, me chamo Ferdinando Razek, nando...- sorriu, nessas horar é realmente melhor rir do que criar mais confusãosou do 5º período tbm! - empurrou o prato pra longe e alguns copos também...afinal toda segurança é pouca...o que você acha que aconteceu com o chapéu? quem seria capaz de roubá-lo

A marca que nando carregava no canto esquerdo da barriga voltou a doer. ele colocou a mão, mas tentou parecer normal. Ele precisava realmente resolver aquilo

off: post coisado
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Re: CERIMÔNIA DE ABERTURA

Post by Hokuto »

Spoiler
Narração
"Pensamento"
- Fala
- Fala alheia
--------------------------------------------------------------------


  • Hokuto estava quase acabando o livro. Faltava muito pouco mesmo, quando o professor cumprimentou a todos com o seu boa noite aparentemente pouco entusiasmado e verdadeiro. Pela cara do homem, parecia que o próprio capeta o acordara e o conduzira o dia inteiro por um inferno turtoroso e particular.

    "Pobre homem - Hokuto compadeceu-se.

    O livro estava emocionante e quase no fim, mas em nome do respeito que a mãe havia lhe ensinado, o rapaz fechou o livro e escutou o diretor, mesmo sabendo o que esperar do discurso. Poderia até fazer uma competição mental de boxe com o diretor.

    - A morte de um pobre aluno que nem tivera a chance de chegar ao castelo é trágica com certeza.

    "Um assalto a zero", começou Hokuto, com cruel alegria.

    - Mas tanto deve servir como uma lembrança para que se tenha cautela constantemente; cautela para não ser ludibriado, atacado de surpresa, traído.

    "Cautela! Dois assaltos a zero." Um sorriso de escárnio ameaçava aparecer no rosto do rapaz.

    - ...a Floresta Proibida é de fato proibida para todo aluno dessa escola. Uma morte horrenda aguarda quem for descuidado ou não-inteligente o bastante para se atrever a caminhar por entre as árvores da Floresta, principalmente depois dos fatos ocorridos hoje.”

    "Floresta proibida mais cautela! Quatro assaltos a zero! Só falta ele anunciar que o banquete está aberto, estou com fome!" O sorriso se espalhou nos lábios do rapaz, aberto, franco e raro. Era só esperar a seleção e blá blá blá.

    - Temo lhes dizer, meus caros, que o Chapéu Seletor fora roubado.

    "NOCAUTE PARA O PROFESSOR RENAN! HOKUTO PERDE A LUTA SEM CHANCE E É HUMILHADO!", diz o narrador mental do rapaz.

    O sorriso lhe pareceu retardado. E ele insistia em não se desfazer.

    "Merda!" E continuou pensando mais um rosário de palavrões e frases desconexas sobre isso até desabafar.

    - Merda, lá foi o jantar pelo ralo! - O rapaz concluiu, esfregando os olhos e fazendo força para desviar a mente do assunto principal.

    O quadro de funcionários parecia sério, tirando a professora Blezek que tinha cara de enfado desde que o mundo é mundo e a nova bibliotecária, que tinha cara de perdida como cego em tiroteio. Certamente não estudou em Hogwarts e não sabia o valor do Chapéu Seletor e do ritual de seleção para a escola.

    Tudo parecia excelentemente péssimo e, como manda o bom clichê, um desavisado diria que não tinha como ficar pior.

    É você, não é? Sempre foi! Este homem é o responsável por todas as coisas ruins que têm acontecido! Por que não confessa, "senhor Ruthven", o motivo pelo qual você matou o garoto no trem e roubou o chapéu seletor, além de suas inúmeras outras barbaridades? Não pense que os crimes de sua raça continuarão impunes. Eu não admitirei isso!

    É óbvio que sempre ficava pior, mas isso fazia parte. Estranho era isso vir do professor David, uma pessoa calma e quieta, e não da louca da Blezek, que parecia soltar fogo das ventas, por exemplo.

    Não satisfeito o desejo Divino de caos e desordem, os alunos resolveram se intrometer, como se adiantasse. Ele sabia bem que não adiantava. Ninguém ouvia a voz dos fedelhos, mesmo que fosse a voz da razão.

    - Não pensei que fosse tão fraco para bebida David, mas se realmente eh fraco esta na hora de começar a controlar o que bebe... - Hokuto leu os lábios da professora de poções e passou a reparar o real estado do professor.

    - Hum... O cara tá brisando legal... Ou melhor, bêbado! Se isso for um hábito "saudável" do cara, isso explica o fato de ele realmente ver algo nas estrelas... - Hokuto se permitiu rir com maldade.

    Depois viu um cara da Corvinal, aparentemente esquizofrênico rir como um retardado. Levantou a sobrancelha, levemente contrariado. Aquilo devia ser o que chamavam de vergonha alheia.

    Ao mesmo tempo em que Curandeira chefe ia embora, uma grifinória lançava um feitiço, fazendo o gato alheio sumir. Depois uma corvinal jogou o que parecia ser suco de uva na cabeça da grifinória loura, deixando-a com o cabelo roxo. Um grifinório se aproximou do professor Brisado, como se fosse velho conhecido - o que deixou Hokuto com um leve asco -, acusações e defesas voavam para todos os lados, além de feitiços...

    Era uma pequena guerra civil naquela sala. E tudo diante dos olhos do diretor!

    Em nome do bom senso e da lógica, empunhou a varinha por baixo da mesa e murmurrou:

    - Protego.

    Mais confortável depois de precavido, Hokuto se apoiou na mesa e viu o caos desenrolar. Ele não podia ouvir nada, pois as pessoas pareciam não pensar por ali.



Off: pensei que fosse ficar maior. ._. ~shora
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Sheu
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Re: CERIMÔNIA DE ABERTURA

Post by Sheu »

-Tudo bem, acidentes acontecem...

Disse o garoto enquanto recusava a ajuda de Sheu para secá-lo e o fazia ele mesmo. Sheu fez um leve muxoxo. Ela podia muito bem secar, não era como se ela fosse estuporá-lo.

- Não tem problema, me chamo Ferdinando Razek, nando... sou do 5º período tbm!

O garoto sorriu, mas Sheu achou aquilo meio forçado. Notou que ele empurrou tudo ao redor dele enquanto ela voltava a se sentar.

*Esse garoto acha realmente que eu vou derramar as coisas assim? Por Merlim, basta um tropeço e a pessoa já te rotula como desastrada. Imagine então se ele conhece o meu irmão*

- Eu não vou derrubar isso em vc, sabe? Como você mesmo disse, foi um acidente - e tratou de encarar seu prato de estrogonofe de rapina.

- O que você acha que aconteceu com o chapéu?

Essa era uma pergunta que Sheu adoraria responder e um sorriso se formou lentamente em seus lábios. Encarou o menino realmente, pela primeira vez: seus olhos tinham um azul que lembrava muito a terra vista do espaço. Notou que o menino tentava disfarçar uma dor na barriga: seria pedra no rim? flatulência? Sheu deu uma olhadela procurando alguma desculpa caso a coisa ali começasse a cheirar mal.

- Bom, eu tenho cá minhas teorias - disse, dando uma garfada no prato pra avaliar melhor o garoto - Claro que todo mundo tem as suas, mas enfim... - engoliu - 5º ano neh? Seremos colegas então. Quer saber mesmo o que eu acho? - e se aproximou do garoto a fim de manter a conversa privada - Por que alguém iria querer o chapéu? - sussurrou - Aquela coisa esfarrapada e feia só serve para selecionar em Hogwarts, mas eu tenho certeza - e se aproximou mais para que ninguém ouvisse - que no mercado negro, na Travessa do Tranco, teria grande valor para colecionadores - e se afastou do colega com movimentos afirmativos.

Serviu-se de mais boas garfadas e tomou seu suco de abóbora. Estava com fome, apesar do ocorrido no Expresso. Acenou discretamente para alguns colegas de mesa do ano passado e se voltou mais uma vez para o garoto surpreso.

- Acha que não? O mundo é cruel mesmo. Quanto mais cedo você aprender isso melhor - disse, num tom melancólico.

Sheu se deixou perder em seus pensamentos, lembrando do vilarejo onde cresceu, da mãe morrendo, da ausência do pai e das andanças pelo mundo, de mochila nas costas, atrás de um sonho.

- Quem seria capaz de roubá-lo?

A garota virou-se para o colega com um grande sorriso. Seria satisfação pela pergunta? Seria simpatia pelo garoto? Ou a simples felicidade de poder envenená-lo contra aquele que, não somente ela, como o prof Bergerson, já acreditavam ser o culpado por tudo?

- Veja bem - e se ajeitou na cadeira, prestes a discursar - Dizem que não se pode acusar alguém sem provas, mas - começou a sussurrar - olhe bem para o Prof Ruthven - e apontou - Estamos procurando um assassino de sangue frio. Você não acha que ele é frio o suficiente? E aquela bengala dele? Por que será que ele precisa de apoio para andar? Deficiente eu seu que ele não é. Ele tem um olhar assassino, Fênando. Se você for corajoso o suficiente para encará-lo verá que ele não tem alma. Além disso, ele tem todo o conhecimento das trevas a seu favor, não é? Ano passado, eu estava na enfermaria porque tinha entrado na flo...er...porque tinha acontecido umas coisas e eu vi ele entrando com a mão esquerda toda ensanguentada. Quero dizer, que tipo de corte você não pode curar com a magia da sua varinha? - e fez uns instantes de silêncio para aumentar o suspense - Arte das Trevas, é claro! Meu instinto diz pra eu não confiar nele e eu concordo com o Prof Bergerson: ele é o culpado sim.

Sheu voltou a comer enquanto o garoto parecia digerir toda a informação que ela tinha lhe dado. Quando a expressão dele se suavizou um pouco mais, ela continuou.

- Claro, existem outras idéias como o próprio diretor ter roubado o chapéu - disse baixinho, para ninguém ouvir - ou a irmã dele. Enfim... você tem seu suspeito? Você tem um sotaque diferente... veio transferido de onde?

Off: dividi suas falas pra ficar melhor pra mim bb fakeee
off2: dei um up, viu?
off3: eu ainda te faço passar mais vergonha
:twisted:
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Spoiler
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Re: CERIMÔNIA DE ABERTURA

Post by Serena Moon »

Spoiler
Narração
Fala da Serena
Outro Personagem
(Pensamento da Serena)
Off
Será que o fetiço tinha funcionado? Serena nunca foi boa em feitços muito menos em mandar gatos para *Surpresa* E era o que mais temia ser descoberta por um feitiço que não havia dado certo, seria tragico se não fosse comico! Se virou um pouco para trás para observar o possível desespero da garotinha, que de indefesa não tinha nada, sabia muito bem o caos em miniatura que era aquela criatura, quando de repente sentiu uma gosma roxa inundar seu lindos fios dourados fazendo-os ficar roxos palpitantes. Uma fúria repentina tomou a bruxa que logo se levantou a fim de tirar satisfações.

Ora Sra. Moon, parece que tingiu seus cabelos dourados de roxo... é uma nova moda??? - provocou debochadamente, certamente tinha absoluta convicção da culpa de Serena no desaparecimento do mini caos.

Garota tá pensando o que? Só por que seu gato sumiu a culpa é minha? Tá de perseguição comigo pirralha? Vai contar gatinho pra dormir e não me torra a paciencia! - gosma roxa corria por toda a roupa da bruxa e ela nem se preocupava, Katlyn se aproximou calmamente sussurando em tom de desafio:

O fator surpresa é sempre intrigante, não é mesmo???

(Garota petulante! aahh o que esse pingo em forma de gente pode fazer? Jogar pudim na minha cabeça agora?)

Antes que ela pudesse sair a procura do gato desaparecido Serena quis cutuca-la novamente:

Por que não vai procurar seu gato no chapéu? Não me admiraria se ele tivesse metido nesse rolo.... boa sorte queridinha! - Acenava feliz enquanto a garota se dirigia as imensas portas do Salão. Depois da sua contribuição para o circo de Hogwarts Serena limpou a baderna com a varinha sentou-se novamente na mesa da Grifinória. Parecia que além do sagu de uva uma sopa de berinjela com picles havia voado por ali. Certamente aquele lugar passou a ser palco de uma guerra e ao que tudo indica agora era de comida. Conjurou um espelho e para seu desespero sua cabelo continuava roxo berrante!

(Ótimo! se nem meu cabelo eu fiz voltar ao normal imagina só o que aconteceu mesmo com o gato?) - esse pensamento fez seu estômago revirar.

Off: glu glu glu? cade o Sr. Miag? muhahaahahaha
eu gostei do cabelo roxo, acho que tá na moda! 8)
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Re: CERIMÔNIA DE ABERTURA

Post by Stella Di Fiore »

Narração
- Fala
"Pensamento"
- Fala alheia

  • ~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~


    Analisava o grande salão e via gente de todo o tipo. Uma adulta comendo pudim com entusiasmo quase infantil, um rapaz alto e forte lendo um romance de costumes, tido como feminino, alunos com brasões vermelhos confraternizando de forma feliz, uma mulher passeando entre as mesas de forma implacável e mesa dos docentes vazia. Bom, pelo menos ela fazia número ali, representando sua nova casa.

    Ela não pode se furtar de um sorriso ao pensar naquele castelo como sua nova casa. Não teria uma família - o que tirou um pouco do brilho dos olhos da moça - mas, estava feliz por não estar na rua. Tinha que falar com os pais. Ser solitário é algo triste.
    Viu uma mulher alta, magra e loira se aproximar de forma afetada da mesa dos funcionários. Não sabia quem era, mas percebeu que a mulher seria mais bonita se fosse menos afetada e reservada.

    - Boa noite, professora. - Ela sorriu ampla e honestamente. Era a segunda pessoa que falava com ela. Procurou sustentar o sorriso mesmo com a rápida fiscalização que sofreu. Ela tinha olhos de águia e qualquer defeito seria reparado, sabia disso.

    Estranho era pensar em calma e solidão no momento em que o professor Renan adentrava no salão. Ele certamente precisava ficar sozinho. E alguns, percebendo as caras de pena de alguns, também repararam no estado lastimável do diretor. E, justamente por saber da reprovação alheia, corou ao perceber que talvez fosse a única pessoa que gostasse da forma com que os cabelos longos - ainda que um tanto desgrenhados - moldavam-lhe o rosto. Corou pela ousadia dos pensamentos. Viu que ele titubeou um passo e ficou preocupada. Seria indiscrição ver aonde ele fixou a vista, então permaneceu quieta e cumprimentou quando foi cumprimentada por ele.

    Escutou tudo o que ele disse em silêncio e ficou consternada pelo garotinho morto. Era apenas uma pobre alma inocente... Muito do que ele lhe falava não fazia sentido. Pouco tinha vivido e nada sabia sobre traição e a necessidade extrema de cautela, afinal vivera sempre protegida, mesmo que o grande bruxo das trevas estivesse solto. Anotou mentalmente que deveria ler sobre a floresta proibida e, se possível perguntar algo aos outros.

    Quando ele anunciou que ela fora contratada - graças a Deus sem contar os meios com que conseguira o emprego - ela respirou fundo e se levantou, dando fazendo um aceno um pouco efusivo e muito ansioso. Sentou-se, ciente de que exagerara e que a professora Blezek devia estar rindo dela.

    Aí o professor Renan falou que um tal de Chapéu Seletor tinha sido roubado e ela continuou sorrindo. E seu sorriso foi se desfazendo ao ver as caras de espanto, desaprovação e decepceção de alguns. O que significava aquele chapéu afinal? Qual era a relevância no fato de ele estar perdido? Teria que descobrir depois.

    Viu outra professora loira - esta bem mais arrumada e vaidosa - passar direto por ela e nesta hora ficou feliz em não ter pintado os cabelos de loiro, permanecendo com o seu castanho claro natural. Havia muitas mulheres loiras naquele castelo.

    Passou por ela um homem alto, moreno e sombrio, apesar de bonito. Cumprimentou-a com a cabeça e ela se limitou a desejar-lhe uma boa noite. As pessoas daquele castelo pareciam estar precisando de fato!

    Naquele momento, percebeu que as pessoas não iriam além de - malmente - um cumprimento com a cabeça. Outras - como a curandeira - nem se deram ao trabalho de serem cordiais com os outros. O diretor parecia estar com o pé na cova tamanho era seu cansaço. O resto do corpo docente estava com as expressões intricadas - ou vazias, no caso da professora Blezek - e nem metade da mesa estava preenchida. Tudo bem, tivera sua cota. Quando ia levantar-se, um senhor cambaleante e narigudo entrou, claramente bêbado, gritando para quem quisesse ouvir que o moreno alto era o culpado por tudo. Senhor Ruthven era do docente acusado, então....

    Stella guardou este nome na cabeça e viu MAIS UMA PROFESSORA LOURA - Per Dio, ma che cosa!
    Un'altra bionda! (Mais uma loira)
    , ela pensou. - dessa vez mais velha acalmando o professor narigudo e alterado, ao mesmo tempo que o Sr. Ruthven era defendido por uma aluna loira. Neste momento, Stella tomou asco pela coloração dourada de cabelo.

    Foi quando um garoto de cabelos verdes riu de forma insana e a curandeira se levantou para ir embora. Uma garota loira lançou um feitiço pra uma mesa mais para centro e quase em seguida apareceu melada de uva, os cabelos LOIROS agora roxos.

    Aquilo era demais, ela achava. Levantou-se discretamente e, por trás da mesa e cadeiras, chegou até o professor Renan, seu chefe - "E nada mais que isso, ela tentava se convencer" - e o viu... Conversando com uma morena - Aleluia, uma loira a menos! - da sua altura. Stella fechou a expressão, contendo quaisquer pensamentos em relação ao fato de ela sussurrar ao ouvido dele, qualquer que fosse o conteúdo. Ela era a única demente que conseguia ver algo de errado naquilo, mas tratou de desviar seus pensamentos, lembrando que ele era seu chefe - e salvador - e nada além disso.

    Esperou pacientemente a sua vez, alisando a saia e mexendo em anéis imaginários e pensando minimamente no que ia falar.

    - Professor, em nome da sua reputação e do seu bem-estar pessoal, afinal está claro que a cama lhe chama e que as pessoas - por favor, não me inclua nesse meio - estão desconfiando da senilidade e... - Ela começou, falando mais do que deveria e parou, repreendendo-se pela honestidade impensada. - Desculpe, eu falei demais. Mas o que queria pedir é que o senhor bote ordem nessa baderna iniciada por aquele professor narigudo e... - Ela comprimiu os olhos e as mãos, indignada por não conseguir se concentrar em falar coisas coerentes diante daquele homem. Ele deveria estar rindo dela ou se controlando muito para não fazer isso. - Bom, é que o caos que o professor Narigudo instalou já abriu precedente para uma mulher sumir com animalzinho de uma aluna e esta, por sua vez, jogou comida na outra e... - Ela parou de novo nervosa, baixando a cabeça. - Por favor, professor, faça algo enquanto não precisa levar alguns a forca... - Ela concluiu corando, perguntando a si mesma se o que dizia teria feito sentido para o homem.

    Se ele lesse sua mente, veria na uma imensa confusão pela surpresa dos acontecimentos e também por não saber como andar em Hogwarts. Desejou que ele pudesse, apenas naquele momento, ler a mente dela e visse que Stella gostaria que ele lhe indicasse aonde seriam seus aposentos e também como temia pela credibilidade do seu chefe diante da situação problemática...

Off: Deus, que bíblia! T_T
Off2: Rai e Kat, já editei essa budega. Não apaguem ou editem. =3
Off3: Há, Nan, você não viu meu post anterior a este! \o/ A versão não editada \o/ ~dança conga
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Katerina B.
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Re: CERIMÔNIA DE ABERTURA

Post by Katerina B. »

  • Spoiler
    Narração
    Pensamentos
    Falas
    Falas de outros


    Caos, em sua forma mais literal e instalado por toda a parte, no salão. Para onde quer que se olhasse, crianças histéricas, crianças atacando umas às outras, com cabelos cheios de sagu e tapas na mesa - crianças sem educação. Essa visão lembrou Katerina daquele antigo porquê de não ter filhos. Há muito tempo, esnobara a opção de criar uma família, como só uma adolescente com todas as possibilidades de um futuro incerto pela frente o é capaz. Era de se surpreender que uma pontada de vazio acompanhasse a sentença inevitável que recebia ao ver aqueles jovens. Sem gritos, sem escândalos, sem brigas; nenhum filho, nenhuma família, nenhuma glória, nenhum futuro. Teria que aprender a viver dentro de um único caminho reto e certeiro, se ao menos...se pudesse...enfim.

    Numa ordem inversa e embaralhada do que já era caos, lembraria-se para sempre em primeiro lugar do discurso de Skuli. Era algo a gerar pânico por meses: a morte, o chapéu, a falta de explicações e o desamparo quase doentio de não podemos fazer nada na expressão arruinada do diretor. O frio na espinha, igualmente inesquecível. O pânico que revelava a falta de estrutura mental de alguns, digno de uma boa repreensão por parte do diretor - mas não o parcimonioso Skuli, e sim uma figura marcial, bruta e temida como era seu ex-marido. Queria ter visto como aquelas crianças tremeriam sobre suas pernas desengonçadas.

    Em segundo lugar, lembraria da presença estrangeira - estranha - de Ruthven ao seu lado, comendo com apetite desrespeitoso garfadas de qualquer coisa com cheiro forte de mostarda e pimenta-do-reino. Lembrava-se de como sentira falta da páprica e dos temperos com que tinha acostumado o paladar na infância. E também de que não havia Bergerson para puxar o outro lado da corda e equilibrar as forças agressivas naquela mesa, impedir que Ruthven exercesse todo aquele fascínio negro inteiramente sobre si.


    - Bom revê–la, professora Blazek. - a voz potente e cheia de saúde contradizia o aspecto de definhamento no corpo dele. - Uma bela noite, não acha.

    - Que bom que se juntou a nós. - lembrava de ter dito qualquer coisa educada para o céu em breu antes de diretamente para ele. - É uma noite apropriada.

    Lembrava da bebida que desceu em goles ardentes na direção de seu estômago que não recebia nada há horas. E também do hálito ébrio que pensou ter emanado de Bergerson, mas que na verdade era todo o gestual trôpego dele, quando o professor gritou para todos e em condições vergonhosas a culpa de Ariel Ruthven - uma acusação de que, em sua certeza etilítica, só ele parecia compreender. Ou não - o alemão era o tipo de gente que qualquer um trataria com reservas e suspeitas.

    - É você, não é? Sempre foi! - no íntimo, não poderia ignorar totalmente aquelas palavras.

    Lembrava de um aceno simpático por parte da srta. Crawfort, alguém com quem Katerina simpatizava sem precisar de motivos especiais. Devolvera-o? Disso não se lembrava, mas guardava com alguma reverência a única memória branda daquela noite. Aquela mulher pertencia a um grupo muitíssimo seleto de pessoas capazes de agradar universalmente - incluindo a desconfiada Katerina Blazek.

    Havia mais alguém agradável ali...Srta. Woodcroft. Lembrava-se, também, de sua atitude apaziguadora - mas repreensiva - ao tomar o braço do bêbado e arrastá-lo para longe da humilhação. A criança que os perseguiu era aquela mesma criança do trem, e estava sempre perseguindo os professores; não devia ter pais, nem amigos, o pobre diabo. Muito provável quisesse para si a figura tão obviamente maternal de Meig@ Woodcroft.

    Lembrava-se em segundo plano de Gabriella Skuli e seus olhos fechados quando a chama da traição foi alimentada. A curandeira era amplamente adorada na escola, muito embora por crianças sem muito discernimento, que se aproximavam dela em situação de enfermidade. Na concepção de Blazek, pelo que conhecia das pessoas e suas aparências, a opinião de sua família traduzia a verdadeira natureza de alguém. Só o julgamento de quem observasse de perto suas atitudes poderia ter algum valor prático. Se o próprio irmão a rechaçava, então boa coisa a Srta. Skuli não deveria ser. Tinha lá suas dúvidas. Contudo, por questões de segurança, evitaria futuros conflitos com ela...ou pelo menos tentaria.

    Lembrava-se de Bianca Le Flay chegando muito atrasada e correndo, praticamente, na direção de Renan Skuli. Lembrava-se do jeito afetuoso de menina treinada em casa com que Stella de Fiori dirigiu-se, também, ao diretor. Lembrava-se de muitas coisas desimportantes, ainda que tivesse bebido além da conta, e concluiu que o saldo era excelente.

    E agora - agora -, na terceira taça de vinho e com o julgamento bastante alterado (e estranhamente avivado), enxergava diante de si muitos assassinos e muitas vítimas. Estavam todos dançando num baile descompassado, ao ritmo de uma orquestra de pavor, sob a regência de uma pessoa erguida acima de todas, como se, ao invés de maestro, fosse na verdade um grande manipulador de marionetes - o senhor daquele jogo macabro. Ela ia se levantar para comentar alguma coisa sobre ser tudo culpa sua, e que se danassem os outros com seus palpites errados. Para sua felicidade, no entanto, apenas remexeu-se em sua cadeira, sentindo-se tão mole e sonolenta que poderia adormecer sobre seu prato limpo. Não importava - contaria tudo à Srta. Crawfort, já que ela era a única confiável. Ansiosa, chamou-a para perto de si com um aceno descoordenado, precisando apoiar sua outra mão na mesa para não simplesmente seguir sua mão e cair.

    Nessa movimentação sem equilíbrio, pendeu o corpo de modo involuntário na direção de Ruthven e rendeu-se ao abençoado ombro dele, que surgia do nada para evitar sua queda. Encostou a testa no ombro dele e, sorrindo num esgar amargo, prendeu-lhe o braço em sua mão com a finalidade de fazê-lo atentar seus ouvidos para o que ia dizer - e que demorou um pouco a ser dito:


    - Sr. Ruthven, se você for me matar, poderia me deixar primeiro no meu quarto? - sua voz saiu arrastada e tão cheia de sotaque eslavo, que era quase impossível entendê-la - ...Quero morrer dormindo...Que sono...!



Off¹: QQQQQ, professores bêbados invadem a cerimônia. Mas nem dei vexame, viram?
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Re: CERIMÔNIA DE ABERTURA

Post by João M. Castells »

Passos apressados, vestes tortas e mal arrumadas, rosto vermelho. Esse era o estado de Jão que estava subindo as escadas correndo para chegar em tempo no salão principal. Seu esforço foi em vão. Jão vbiu a porta entreaberta e notou que todo mundo já estava comendo. Seu estômago roncou freneticamente e um breve impulso o fez tocar a mão na porta, mas uma vergonha que Jão não saberia explicar de onde veio tomou conta dele.

- Melhor não entrar agora ..- rooooooonnnncck o estômago de Jão estava dizendo exatamente ao contrário.

-Mas to com tanta fomeee... - Jão passava a mão novamente no estomago pra tentar acalmar o barulho q ele fazia - Vou lá pra fora esperar acabar ai eu me meto na fila e ninguem nota que não apareci

Jão então se dirigiu para a entrada do castelo e sentou-se nos degraus. A noite estava particularmente linda, o jardim de Horgwarts com seu mini chafaris, os arbustos com passarinhos se aninhando para dormir e a lua.. aaaahhhh a Lua, Tão bela e grande como Jão nunca tinha visto antes. Ela clareava tudo, deixando o que estivesse sob sua luz num tom azulado e um pouco sombrio. Jão contemplava aquele momento como se fosse de marte e nunca tivesse visto algo tão belo.
Porém pensamentos estranhos do nada surgiam em sua cabeça..

-Cadê a Sheu?... deve estar comendo lá dentroo. Bem que ela faz.... E o menino primeiro anista morto no trem? onde esse mundo vai parar?... hauahuahuahauhaua Jão riu de sí mesmo quando um barulho muito alto veio de seu estômago.

- Calma aêê amigão, logo logo comeremos.... espero que não sejá só no café da manhã.. huehuehue

-CARAAACAAAAA!!! - Gritou Jão, fazendo com que alguns passarinhos voassem de seus arbustos.

Jão, num meio pulo levantou-se e passou a mão na bunda para tirar a sujeira, arrumou levemente a gravata que por sinal estava com o nó errado e foi para a porta do salão principal. Jão pode notar q ela ainda estava entreaberta, Não muito, mas mediu no olhômetro e calculou que poderia sem problemas passar por ali sem que fizesse barulhos.

- Setodos me pegam entrando atrasado, alem de pegar detenção e um méga interrogatório de onde eu estava vão me vaiar eternamente por isso.

Jão passou pela porta e pode notar que a decoração não estava tão extravagante quanto o ano passado, vai ver por motivo de luto. Jão viu também que alguns professores pareciam bêbados e estavam alegres apesar dos pesares. A cada aluno que Jão passava ouvia assuntos estranho que ele não entendia, Jão pode ver de longe os cabelos de sua irmã e se dirigiu pra lá... ela estava na mesa da Grifinória e Jão logo viu sua prima e um lugar vago ao seu lado. Jão sacou a varinha e apontou por baixo das vestes para Sheu e um grupinho de pessoas e falow em tom ameno:

-Abaffiato!

Jão estava certo de que aquilo o faria chegar sem fazer barulho, mas não notou que tinha empunhado a varinha virada e o feitiço o atingiu, deixando praticamente mudo. Jão gritavaa e esperniava mas sua voz não saia,ou melhor, saia mas ninguem ouvia. Jão começou a agitar os braços freneticamente chamando a atenção de metade da mesa da Grifinória.

Seu rosto corou e ele pensou...

- Que belo plano, bem feito e muito bem executado.

Ficou lá de pé com todos olhando pra ele e só conseguiu esboçar um sorriso de tipow ...'sim eu sou estabanado mesmo, mas estou feliz por estar aqui devolta'...

- Ainda bem que não vou precisar dizer que eu estava com piriri e por isso cheguei tarde





[OFF] 1- post podre totalmente, masss nao reparem.

2- gostei de pegar a ideia do vinnie de ficar com Piriri ( só pra quem estava no shout ontem hauheuhaueh digo flu =DD)

3- Sheuuu posteii tchÊÊ, e sim sou sensato 8) se achaaaa~
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Re: CERIMÔNIA DE ABERTURA

Post by fênando »

-Bom, eu tenho cá minhas teorias – começou a menina com um olhar conspirador - Claro que todo mundo tem as suas, mas enfim... - “ah não ela n vai parar agora né?” - 5º ano neh? Seremos colegas então. Quer saber mesmo o que eu acho?

-Sério? Legal! Quero muito. -sorriu agora com o ar mais conspirador que a menina.

-Por que alguém iria querer o chapéu? - sussurrou - Aquela coisa esfarrapada e feia só serve para selecionar em Hogwarts, mas eu tenho certeza - e se aproximou mais para que ninguém ouvisse - que no mercado negro, na Travessa do Tranco, teria grande valor para colecionadores.

- Eu não sei, é meio estranho uma pessoa correr o risco de entrar na sala do diretor Skuli apenas para roubar um objeto aparentemente sem valor. - olhou para o diretor.

- Acha que não? O mundo é cruel mesmo. Quanto mais cedo você aprender isso melhor – o garoto levantou rapidamente as duas sobrancelhas em um sinal de afirmação.

Após dizer aquilo a garota parecia ter voado em sua mente para algum outro lugar. Nando ficou observando sem saber se interrompia ou deixava a garota em seus pensamentos, mas o rosto da menina não lhe dizia que ela estava tendo os melhores pensamentos e decidiu interrompê-la

- Quem seria capaz de roubá-lo?

- Veja bem – ela lhe deu um largo sorriso satisfeito e prosseguiu em sua teoria de conspiração - Dizem que não se pode acusar alguém sem provas, mas - começou a sussurrar - olhe bem para o Prof Ruthven – ele olhou -Estamos procurando um assassino de sangue frio. Você não acha que ele é frio o suficiente? E aquela bengala dele? Por que será que ele precisa de apoio para andar? Deficiente eu seu que ele não é. Ele tem um olhar assassino, Fênando. Se você for corajoso o suficiente para encará-lo verá que ele não tem alma. Além disso, ele tem todo o conhecimento das trevas a seu favor, não é? Ano passado, eu estava na enfermaria porque tinha entrado na flo...er...porque tinha acontecido umas coisas e eu vi ele entrando com a mão esquerda toda ensanguentada. Quero dizer, que tipo de corte você não pode curar com a magia da sua varinha? - e fez uns instantes de silêncio para aumentar o suspense - Arte das Trevas, é claro! Meu instinto diz pra eu não confiar nele e eu concordo com o Prof Bergerson: ele é o culpado sim

-é um suspeito plausível, principalmente depois disso que você me contou, mas o próprio prof. Bergerson não está fora das possibilidades não é mesmo? Eu sei que o prof. Ruthven é sempre o suspeito número um em tudo de ruim na escola, mas nós não podemos descartar outras possibilidades. -nando olhou pra cima como se estivesse pensando em alguém em especial.

- Claro, existem outras idéias como o próprio diretor ter roubado o chapéu - disse baixinho, para ninguém ouvir - ou a irmã dele. Enfim... você tem seu suspeito? Você tem um sotaque diferente... veio transferido de onde?

- Tipo ter...ter...eu até tenho...-olhou pra garota avaliando se contava – na verdade tenho uma suspeita desde o trem. A Srta. LeFlay saíu da cabine em que nós estávamos pouco antes do acontecido. Mas agora eu começo a por em dúvida. Eu não acredito que ela roubaria o chapéu seletor. Mas n sei...enfim é mais uma candidata! -completou o garoto – não eu sou daqui mesmo. Mas minha família é toda da Alemanha talvez por isso o sotaque!

Off: a sheu gosta de me envergonhar
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Re: CERIMÔNIA DE ABERTURA

Post by Sheu »

- Tipo ter...ter...eu até tenho... na verdade tenho uma suspeita desde o trem. A Srta. LeFlay saíu da cabine em que nós estávamos pouco antes do acontecido. Mas agora eu começo a por em dúvida. Eu não acredito que ela roubaria o chapéu seletor. Mas n sei...enfim é mais uma candidata!

- Eu nunca me encontrei com a Srta LeFlay, mas se você o diz assim... a Guarda-Caças não me parece tão assustadora. Mas se a gente for analisar os motivos de cada professor vamos acabar achando alguma coisa. Reparou como a Prof Blasek anda esquisita? Ih! Olha - apontou para a mesa dos professores - Ela caiu no Prof Ruthven. Será que tá bêbada? - e olhou para o garoto grifinório com ar de desaprovação e nojo - Sinceramente... o diretor perdeu totalmente o controle do corpo docente. Como é que a gente vai se sentir seguro em Hogwarts? Daqui a pouco, quando isso tudo sair no Profeta Diário, você vai ver a quantidade de alunos que vai deixar a escola. Pais decentes e conscientes do perigo não permitirão que seus filhos estudem aqui.

*Se ao menos eu tivesse algum...*

Sheu se deixou perder novamente nos seus pensamentos. Isso já estava se tornando muito comum ultimamente e, para quem estava de fora, poderia soar como indelicadeza.

– Não eu sou daqui mesmo. Mas minha família é toda da Alemanha talvez por isso o sotaque!

Sheu sorriu para o rapaz.

- Desculpe, tava viajando na geléia de caramelo. Eu também não sou daqui. Parte da minha família é da Austrália, mas já andei tanto por aí que acho que meu sotaque já virou uma bagunça - e sorriu, mais uma vez, tentado ser simpática e não ausente.

Uma coisa pareceu distoar no campo de visão da garota. Pelo canto do olho Sheu notou um balé de braços no ar, tentando atrair atenção. Olhou para o dono dos braços e quis enfiar a cabeça no prato de pudim. Jão tinha conseguido que metade do salão (se não foi ele todo) olhasse para ele. Ele ficou ali parado, como um besta petrificado por um Basilisco, sorrindo amarelo. Sua irmã só pôde revirar os olhos e balbuciar de longe "O que você está fazendo?". Fez sinal que ele andasse logo e se sentasse para minimizar a vergonhosa atuação.

- Merlim, me avada! - disse ao colocar a cabeça entre as mãos e balançá-la negativamente.

Sheu olhou feio para ele durante todo o percurso até que ele se sentasse ao seu lado, empurrando algumas pessoas, pelo que a garota pôde notar.

*E eu ainda achei que ele estava sendo sensato*

- Por Merlim, Jão, você quer me matar de vergonha? Como é que você faz isso? - seu irmão fez alguns movimentos estranhos, parecendo que tinha engolido um ovo de diabrete e estava engasgado - O que você tem? Ai, Jão...o que foi que você fez?

Seu irmão fazia um jogo de mímica muito estranho e Sheu só entendeu que ele tinha usado um feitiço errado. Talvez o melhor fosse levá-lo para a Ala Hospitalar, já que os professores estavam meio bêbados, mas Sheu arriscou um feitiço simples para ver no que dava. Sacou sua varinha com discrição, antes que causasse um escarcéu desnecessário, e apontou para o irmão ao seu lado, por baixo da mesa.

- Finite Incantatem! - aquilo pareceu aliviá-lo e a garota continuou - Deixa eu te apresentar. Esse aqui é meu irmão gêmeo João Castells e esse é o Fênando Rasek, 5º ano como a gente um...amigo? - e olhou para o garoto, questionando-o. Não sabia se ele era do tipo que fazia amizades rápido ou preferia ser taciturno.

Off: post coisadinho
off2: mano te mexi soh pra apresentar mesmo...não dava pra fazer isso com vc mudo.
off3: ah, dindo bb fake...vc riu com suas flatulências, fale a verdade ^^ elri
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Gui M.
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Re: CERIMÔNIA DE ABERTURA

Post by Gui M. »

  • Os tubérculos secos e mal temperados das terras australianas jamais seriam comparáveis as delícias das preciosidades germânicas. A muito tempo que não se satisfazia tanto em um banquete como aquele. Na verdade, em nada lhe agradava a idéia de comer até que o seu estômago pudesse pedir para que a comilança cessasse antes que outras coisas mais pudessem sair pelo lado errado. Repugnante. Exprimiu uma careta de descontentamento com os seus pensamentos mais inapropriados e voltou a sua atenção para a saborosa mesa a sua frente.

    Apenas ergueu o olhar para um ligeira confusão que acontecia entre alguns alunos, ignorando a bagunça que os mesmo faziam. Pueridade. Isso não importava no momento. Seus pensamentos iam além, perdidos na divagação profundo daquele sombrio bruxo. Não sabia o que fazer... precisava reverter a situação. E rápido.

    A medida que os professores iam passando em sua frente, indo até as cadeiras que lhe eram destinadas, Ariel limitava – se apenas a cumprimentá – los com um breve aceno de cabeça e com a sua discrição habitual. Não estava para muita conversa. Até por que, ele jamais fora de muita tagarelação. Nos últimos anos, por motivos de causa maior, uma gradativa mudança ocorreu em seu comportamento social, mas nada que o deixasse um ser carismático. Longe disso.

    Ainda absorto em pensamentos - e em comida - avistou uma silhueta conhecida entrando no Salão Principal. Então, ele tinha vindo. David Bergerson. Lançou um breve olhar ao mesmo, procurando evitar qualquer provocação do outro. Não era momento para isso. Mas para a sua surpresa, ou nem tanto, o professor de Astronomia não tinha tomado o rumo para a sua cadeira ao lado de Katerina. Ao invés disso, veio a passos largos, parando na frente de Ariel. O que queria, afinal? Manteve os seus olhos baixos, remexendo no ensopado que até momentos atrás estava comendo compulsivamente. Ignorou – o. Talvez esse tenha sido o erro fatal.

    Nas primeiras palavras de David, levantou – se rapidamente, derrubando a cadeira em que estava para trás. Não podia estar acreditando no que estava acontecendo ali. Fora acusado. Assassinato e roubo em plena Hogwarts. Só podia estar brincando. Mas, para a sua desagradável surpresa, ele não estava. Em um gesto impulsivo, retirou a varinha do suporte e a apontou para Bergerson. Não importava onde estavam e quais seriam as consequências... o mataria. Respirava com dificuldade e os seus olhos estavam semicerrados de ódio. Apertou o cabo da varinha com mais força, mirando o fundo dos olhos azuis do outro bruxo. Não se importava com os alunos, com a escola e com o seu maldito emprego. Tinha ido longe demais. Acabaria com tudo naquele exato momento.


    - Farei você calar – se para sempre! Se arrependerá de casa palavra dita esta noite, Feather.

    Estava pronto para terminar com aquilo. Mas, antes que fizesse uma barbaridade a qual induziria certa razão para as acusações que recebeu, foi tomado pelo gosto saudosista em sua mente. Como em um baque, um lembrança invadiu todo o seu corpo, fazendo – o esquecer de tudo ao seu redor.


    # FlashBack


    Eles tinham razão. Nada superava o crepúsculo de uma tarde em plenos jardins de Hogwarts. O sol alaranjado ia dando a sua última contribuição para o dia, enquanto um grupo de jovens, mais afastados e isolados, gargalhavam incessantemente sentados na grama fofa e verde daquele local. Nunca se sentiu tão realizado. Ao que tudo indicava, a vida havia lhe dado uma grande chance de mostrar o seu real valor. E ele não iria desperdiçar.

    Fechou os olhos, saboreando lentamente a sensação que invadia todo o seu corpo. Reencostou a cabeça sobre a grama espessa, respirando fundo todo o ar que passava, enchendo os seus pulmões. Como era boa aquela sensação. Seus braços foram erguidos acima de seu corpo, amortecendo a pressão da cabeça com o chão. A cada minuto que passava, uma sonolência agradável atingia o pequeno e frágil garoto. Sorriu. Foi uma das poucas vezes, se não a única, que tinha mostrado os seus dentes como consequência de uma felicidade pura e verdadeira. Nada de cínico, muito menos debochado.

    A conversa animada continuava a ressoar em sua cabeça. Ao seu lado, seus amigos, todos mais velhos. Não entendia quase nenhuma das palavras e dos trejeitos que compunham aquela discussão, aparentemente banal. Apenas tinha a consciência que a sua presença era verdadeiramente necessária. Sentia – se capaz; realizado. Logo em seu segundo ano como estudante, fizera parte do círculo social mais temido e respeitado em Hogwarts durante muitas gerações. Ah, como isso era incrível.

    Abriu os olhos, com receio de que tudo aquilo não passasse de um sonho. Estava certo; era real. Real até demais. Virou o seu corpo para o outro lado, ficando na mesma posição que os outros estavam. Ao longe, a primeira pessoa que avistou foi sua irmã, Marlene. Era o seu maior fã. Inteligente, altiva e íntegra. Não se via pessoas como ela naquela escola. De mãos dadas a ela, estava William Fitzger. Alemão como eles, viria a se casar com sua irmã anos mais tardes, união da qual sairia o filho que seria um dos últimos remanescentes de toda a família.


    - Ariel! Venha, temos um serviço para você, o que acha?

    O chamado de Marlene espantou qualquer sensação de sono que pudesse abater o garoto. Levantou – se de um salto, correndo desajeitadamente na direção do grupo de sonserinos. Tinha que se apressar, ou então o descartariam. Precisava mostrar toda a sua eficiência. Chegou, ofegante. Levou as pequenas mãos até o joelho, descansando sobre o seu próprio corpo, tentando recuperar o fôlego. Os outros riam. Não dele, mas sim de seu desespero infantil. O achavam, na melhor das hipóteses, um legítimo herdeiro. Não poderiam desperdiça – lo, assim como havia acontecido com o traidor. Jamais... ele não era assim.

    - Você sabe, Ariel, que de uns tempos para cá nós estamos sendo constantemente ameaçados. – arrepiou – se quando as mãos finas de sua irmã acariciaram os longos fios de seu cabelo. – E, por isso, não podemos deixar que ninguém nos traia.

    Seus olhos transmitiam um brilho de admiração para a quintanista a sua frente. Faria de tudo para ajudá – la. Para ajudar a todos eles. Balançou a cabeça positivamente, em resposta muda para as palavras que acabara de ouvir. Estudou todos os integrantes daquele grupo com extremo interesse. As suas feições eram sérias mas ao mesmo tempo passavam a sensação de alívio. Ariel não podia desapontá – los. Não, não poderia. Queria ser alguém respeitado.

    - Leyb tem um irmão quase da sua idade, mas, infelizmente, foi para a grifinória. Não queríamos nos envolver nesse assunto, já que achamos que é perfeito para você, meu irmão. Está vendo aquele ali... bem, é ele. Vá... fale com ele e o convença de voltar para o seu verdadeiro lugar.

    Perto do lago, com alguns companheiros de sua casa, estava o irmão de Leyb. Não tinha conhecimento sobre esse fato e, agora que precisava falar com ele não sabia o que fazer. Firmou – se em sua posição, indo a passos longos – para acabar com a ansiedade rapidamente – na direção do garoto. E agora? O que faria? Ainda estava fora do campo de visão do outro, esperando para que alguém o notasse ali. Não teve escolha. Respirou fundo, engrossou a voz, e falou pela primeira vez em um tom polido, mas ao mesmo tempo dando a impressão de cinismo. Gostou tanto da maneira como aquilo havia soado aos seus ouvidos que decidiu empregá – lo pelo resto de seus dias.

    - Será que está ocupado demais para uma conversa?


    # FlashBack’s end.


    Amaldiçoado seja o dia em que conheceu David Bergerson.

    Voltou para o seu corpo quando uma voz feminina, mas ao mesmo tempo infantil atingiu os seus ouvidos. Procurou a sua origem, espantando – se ao verificar que estava sendo defendido por uma aluna da sonserina. Ao que parecia, Ariel tinha feito alguns simpatizantes pela escola. Apenas ergueu o braço para a estudante, indicando para que ela interrompesse toda aquela vociferação. Em condições normais ficaria agradecido, e até poderia aproveitar – se da situação. Mas em outro momento, em outra hora; não agora.

    Abaixou a varinha, não seria mais preciso. A professora Meig@ já tinha tomado a iniciativa. Recolhera David para um canto mais reservado, onde ele não pudesse interferir com as suas loucuras. Fitou – o, ainda com ódio em seu olhar, percebendo só então, o estado deplorável do mestre de Astronomia. Estava caindo de bêbado. Mesmo assim, esse fato em nada amenizou a crescente raiva de Ariel em relação ao outro bruxo. Mais cedo ou mais tarde, não importava; teria a sua vingança.

    Com a situação controlada – ao menos parecia – voltou a sentar – se na mesa, arrumando a cadeira que havia derrubado. Percebeu um aglomerado de bruxos e alunos que cercavam o professor alterado pela bebida. Cuidaria dele depois. Não tinha mais nada a fazer ali.

    Preparou – se para levantar, quando sentiu um peso cair sobre o seu ombro. Não pôde deixar de se espantar, mas logo identificou como sendo a senhorita Blazek a causadora do pequeno imprevisto. Mas o quê? Os seus braços foram entrelaçados pelos dela, assim como os seus longos cabelos loiros caiam aos montes pelo colo do bruxo. Tentou lançar um olhar furtivo para a mesma, mas a inclinação de sua cabeça sobre o ombro de Ariel não permitia qualquer contato visual. Se toda aquela cena já estava lhe causando desconfiança, o tom pastoso da voz da professora confirmou as suas suspeitas.


    - Se eu lhe matar, juro que aviso antes. Mas, acho que no momento o melhor a se fazer é voltar para a cama. Vamos... acompanhe – me.

    Ainda sem jeito, levantou – se de uma vez, levando como acompanhante a professora Blazek aos seus braços. Talvez não percebeu a princípio, mas o corpo docente aparentava ter uma leve inclinação para as bebidas fortes. Mal tinha chegado e já estava deixando o salão. Antes que deixasse o local por definitivo, posicionou – se estrategicamente e parou ao lado de David. Sua expressão já dizia tudo, ao invés de palavras simplórias. Não conseguiu mexer os seus pés e, não segurou a tentação de encostar em sua varinha... ninguém estava vendo... seria rápido e, prático. Acabaria com aquele peso de uma vez por todas. Era só puxar, mirar e... um belo sono eterno, David.
Off ~ Que nível, que nível u_u'
Os professores nem estão alterados.
Post GIGA ². Mas não resisti em fazer o flashback. ushasuahssuhsa.
. Come into the light
Let me show you how we stay alive.

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Re: CERIMÔNIA DE ABERTURA

Post by Renan »

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Fala
Pensamento
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  • Renan já desejava não ter dito sobre o chapéu a ninguém. Deveria, naturalmente, ter construído uma cópia mais tímida do artefato e dito que ele simplesmente se cansara de abrir o rasgo que tinha por boca. Mas ele já havia dito, e estava presenciando uma cena tão estupidamente ridícula que suspeitava de que estivesse realmente no Salão Principal.

    Se tudo tivesse permanecido ao nível das pequenas conspirações e murmurinhos, estaria tudo bem. Bastariam algumas palavras – ou indiretas – para que os alunos se calassem mais uma vez e ele então pudesse prosseguir ao desfecho de seu discurso de abertura. Entretanto, o pandemônio que se instalara no Grande Salão roubara-lhe não só as palavras como também o ar dos pulmões – e ele não encontrava as palavras.

    As reações desencadeadas pelo comunicado do roubo do Chapéu Seletor começaram pelos tais murmurinhos e teorias de conspiração. Certo, ele já esperava por isso. Deduziu alguns pontos do seu marcador imaginário de reputação: calculou e atestou que, depois de mais essa, muitos alunos já estariam descrentes de suas capacidades. Tudo bem, já havia posto isso em consideração logo no começo.

    Subitamente, contudo, manifestações estranhas começaram a explodir em meio ao Salão, as quais seus olhos cinzentos conseguiram capturar apesar do cansaço que teimava em enevoá-los. Na mesa da Corvinal, um aluno tresloucado cujo nome não recordava explodiu em gargalhadas. Fora quase imitado não muito depois por uma colega de casa – Katlyn Kunogi, lembrara – que aparentemente achou tudo uma grande piada. Esta, ao menos, segurou o riso. O bruxo não pôde deixar de ficar decepcionado com membros de sua antiga casa se comportarem com tamanha indelicadeza ou, no mínimo, enorme déficit de decoro.

    Imaginou que deveria tomar alguma atitude; tirar-lhes pontos, talvez, logo de início. Mas a idéia que construíra não chegou nem a se tornar vontade, muito menos ação. Antes que pudesse pensar qualquer coisa, Serena Moon, abaixou-se um pouco na mesa dos grifinórios e fez um feitiço qualquer que não pôde discernir. Momentos depois, contudo, aquela mesma corvinal que estava ao ponto de gargalhar derramara o conteúdo inteiro de uma travessa na cabeça da mulher loira. Esta, por sua vez, tentando limpar seus cabelos de todo aquele roxo, bradou na direção da garota uma reclamação qualquer que continha aquele tipo de palavras que supostamente deveriam ter força mas, na realidade, davam vergonha de serem ouvidas, ainda mais da boca de uma mulher adulta. Em algum lugar entre a raiva e o constrangimento, o diretor contorceu a face e preparou-se para falar aos tumultuosos. Mas o maior vexame ainda estava por vir, e irrompeu em uma acusação embriagada de um dos professores do Castelo.

    Recusou-se a acreditar que o prof. Bergerson poderia passar por um papel daqueles. A face do diretor perdeu toda a cor, que se foi junta do cansaço para dar lugar só ao espanto. No instante seguinte, Renan sentiu o rosto corar. Era simplesmente inadmissível ouvir uma acusação daquelas direcionada de um para outro professor, cuja presença só percebera quando o próprio se levantou quase num salto e apontou a varinha para o colega, e nitidamente não queria apenas fazê-lo engolir as acusações de furto e roubo desferidas como um golpe de espada.

    Renan estava pasmo e sentia-se incapaz de mover qualquer músculo; então não pode deixar de agradecer mentalmente a professora de Poções que entrava no lugar e se punha a acalmar os ânimos – ao menos os do professor embriagado. Decidiu ignorar a sonserina que intercedeu pelo Sr. Ruthven e não fez mais do que lançar um olhar significativo para o grifinório Daniel Johnson. Tinha de fazer alguma coisa. É claro que contava com o corpo docente se acusando – isso conduziria a situação mais rapidamente para o ponto que desejava – mas aquilo...

    Abriu a boca mais uma vez e, agora, falaria. Falaria de uma vez por todas e acabaria logo com aquela etapa do processo. Já era mais que o suficiente para um dia apenas. Valeu-se da experiência que estava adquirindo e disfarçou seus próprios ânimos pelo cansaço e a raiva. Fechou os olhos por um segundo e imaginou-se arquivando o próprio medo. Controlou seus temores e domou os tremores. Constatou as presenças ao seu redor e a sua frente. Euforia, da parte deles. Ouviu os cochichos. Desconfiança; medo. Concentrou-se na platéia. Abriu os olhos.

    E então, um sussurro.

    Virou a cabeça para lado agitando os cabelos e reconheceu a face séria e fria de Srta. Le Flay, a Guarda-Caças do Castelo. O que ela lhe dizia era... Era uma questão de tempo até acontecer, na realidade... Mas não contava com aquilo para aquela noite, de modo algum. Uma gota fria de suor brotou da têmpora esquerda e desceu vagarosa até se perder na barba do homem. Logo depois de a Guarda-Caças se distanciar, a nova bibliotecária se inclinou para ele e lhe pediu quase encarecidamente que fizesse alguma coisa. Acenou para ela com a cabeça - de novo - e murmurou um “observe” perdido em algum lugar entre a ansiedade e um riso nervoso. Deixou transparecer na face o alarme, e nada mais que isso. Percebeu que o Sr. Ruthven havia abandonado a mesa. Dirigiu-lhe um olhar duro. Ainda outro para David.

    Bastava.

    “SILÊNCIO!” bradou a plenos pulmões, sem magia, mas teve certeza de que todos ouviram. “O comportamento de alguns de vocês é, sem dúvida, constrangedor e extremamente indelicado. Eu NÃO vou admitir” – e lançou um olhar suficientemente grave e severo ao mestre de astronomia para que todos os presentes notassem – “este tipo de comportamento nessa escola ou ao menos em minha presença, desonrando aos guardiões que os enviaram, a esta escola, aos próprios colegas e também a memória de um garoto que acaba de perder a vida no Expresso de Hogwarts. Se mais algum dos presentes, alunos ou não” disse mirando diretamente os olhos da Srta. Moon ainda ensopada de sagu, “ousar tomar atitude de tal calão será devidamente punido por meio de pontos deduzidos ou ainda detenções, certo?”

    Fez uma breve pausa e correu o olhar pelo Grande Salão. Parecia ter a atenção de todos. Sentiu algo frio percorrer-lhe a espinha. Fechou os olhos mais uma vez e respirou fundo. Tudo parecia congelado naquele instante; tudo e todos. Precisava falar agora.

    “Entendidos que estamos, eu exijo que permaneçam no lugar em que estão até segunda ordem. A cerimônia está agora suspensa. De acordo com o que a Guarda-Caças de Hogwarts acaba de me dizer, a professora de transfiguração, Srta. Yuna Urahara, acaba de ser encontrada morta na Floresta Proibida. Não me resta outra medida além de avisar-lhes e pedir-lhes que – assim que solicitados – se dirijam ordenadamente a seus dormitórios. Medidas de segurança já serão tomadas.”

    Não se deu o trabalho de prestar atenção a sussurros e cochichos e exclamações. Apontou a varinha para o alto e fez irromperem faíscas vermelhas da ponta como um aviso para todos de que ele estava ali e que puniria qualquer desobediente. Feito, girou nos calcanhares acenou para que seus professores e funcionários que estavam na mesa o acompanhassem. Rumou sem nada dizer e a passos firmes para o canto onde se encontravam David, Ariel e Meig@. Sophie Crawfort logo se uniu ao grupo. Atrás dele, vinham uma de-algum-modo-estupefeita Stella, Gabriella, uma tonta Katerina e a Guarda-Caças. Não perdendo um segundo sequer, pôs-se logo a comandar.

    “Sr. Bergerson, sabe que o respeito em demasia, mas eu não vou admitir mais um papel desses, está certo?” disse com a voz carregada de seriedade. “Gabriella” – tratou-a um pouco mais intimamente do que gostaria – “acompanhe o professor até a Ala Hospitalar agora. Dê-lhe alguma coisa rápido.”

    “Srta. Le Flay, leve-me ao local em que encontrou o corpo da professora. Os outros professores” – gesticulou para eles – “fiquem aqui e conduzam os alunos a seus dormitórios em segurança.”

    Já começava a se mover quando tomou real conhecimento do estado da mestra de feitiços. Dirigiu-lhe o olhar mais sereno que pôde fazer e sorriu de canto. “E... recomponha-se, professora Blazek.”

    Olhou de esguelha uma última vez para Stella Di Fiori e meneou a cabeça uma vez, como se para tranquilizá-la um pouco. Sem dizer palavra, em seguida, Renan girou nos calcanhares e pediu com um aceno para que Le Flay o esperasse. Caminhou direto e reto, então, na direção de Serena Moon, que tentava inutilmente remover a gosma púrpura do cabelo. A frustração e o medo que o assolavam pesavam a cada passo dado, mas seria ridículo e irresponsável não tomar nenhuma atitude. Toucou-lhe o ombro para que notasse sua presença e não teve muita difculdade em carregar a voz com frieza e severidade. Olhou-a nos olhos incisivamente, invadindo-a. Não era preciso ser nenhum tipo de gênio nem legilimente para perceber que a dona daquela cabeleira roxa dourada não acreditava no diretor da instituição.

    “A Srta. queira, por favor, comportar-se como uma adulta e guardar seus pensamentos, brigas ou assuntos quaisquer para momentos mais oportunos, sim? Não vê que desonra e envergonha a própria casa a que pertenceu outrora com uma briga tão estúpida?; com esse palavreado precário?” a autoridade em sua voz era indubitável e, suspeitava, indiscutível. “Se quer brigar, leve a discussão para fora deste salão e, se possível, deste Castelo, está bem? Faça-o e posso pensar em não vetar sua entrada em Hogwarts, como já deveria ter feito no ano anterior.”

    Demorou um pouco mais a fitar a bruxa, encontrando pensamentos e emoções por detrás de seus olhos. Riu-se silencioso e, com um simples floreio da varinha acompanhado de um praticamente inaudível “Evanesco”, limpou a cabeça da mulher da substância roxa e viscosa. Sustentou o olhar e o escárnio nos lábios por mais alguns instantes antes de fechar a cara e virar-se com sua pressa e seus medos para as portas de carvalho do Salão Principal. Parou abaixo da soleira e ficou a observar Srta. Le Flay caminhando em sua direção.


Off...
~ Que nível, que nível u.ú
~ Pessoal, logo as ações neste tópico serão interrompidas. Que os jogadores vão finalizando suas atividades e ações! Quando este tópico for trancado, o Mapa do Maroto estará realmente aberto para jogar! Divirtam-se!!
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Re: CERIMÔNIA DE ABERTURA

Post by G. R. Martins »

Lugh parou de rir e olhou em volta. Ele estava impressionado com o caos que a cerimônia de abertura tinha se tornado: o Sr. Bergerson na verdade estava bêbado, na mesa de sua casa, uma garota derrubou alguma coisa indefinida em uma mulher que ele não conhecia. Ele não sabia como aquela muvuca seria controlada quando o Diretor gritou, sem uso de magia:

“SILÊNCIO!” O comportamento de alguns de vocês é, sem dúvida, constrangedor e extremamente indelicado. Eu NÃO vou admitir este tipo de comportamento nessa escola ou ao menos em minha presença, desonrando aos guardiões que os enviaram, a esta escola, aos próprios colegas e também a memória de um garoto que acaba de perder a vida no Expresso de Hogwarts. Se mais algum dos presentes, alunos ou não ousar tomar atitude de tal calão será devidamente punido por meio de pontos deduzidos ou ainda detenções, certo?”

"Ele sabe controlar o caos... Sr. Renan Skulli. Felizmente, é a única similiaridade entre ele e o Patriarca atual da minha família."

Lugh percebeu que tinha perdido o controle de suas emoções, mas ao contrário do que normalmente faria, ele deu um sorriso.

"Agora eu sou, oficialmente o aluno excêntrico. As pessoas não criarão tanta proximidade de mim e com isso eu poderei esconder melhor a verdade. Mas tenho que me controlar: outra explosão dessa e eu posso ser manadado para a Sala do Diretor."

“Entendidos que estamos, eu exijo que permaneçam no lugar em que estão até segunda ordem. A cerimônia está agora suspensa. De acordo com o que a Guarda-Caças de Hogwarts acaba de me dizer, a professora de transfiguração, Srta. Yuna Urahara, acaba de ser encontrada morta na Floresta Proibida. Não me resta outra medida além de avisar-lhes e pedir-lhes que – assim que solicitados – se dirijam ordenadamente a seus dormitórios. Medidas de segurança já serão tomadas.”

"Outra morte, huh? Não... não deve ser um dos meus. Se fosse, meu sentido estaria doido agora... De modo que eu estou, de alguma forma, a salvo."

Lugh estava novamente no que ele chamava de estado zero: um estado de emoção nulo, quase como um transe. Ele lentamente acariciava a capa do livro de Ereshkigal, como se fosse um pequeno gato em seu colo.

-O livro é a chave. Se eu for morto e ele tomado, ele se queimará no instante e todos os escritos dos meus ancestrais se perderão... Engenhoso, Uthart... Mas não o suficiente paraque eu o chame de pai. Não... para isso, seriam necessários... Não, é impossível. Sou um garoto sem pai, e não me importo com isso.

O garoto apenas esperava a hora certa para sair dali. Estava calmo e sem palavras... por ora.
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Re: CERIMÔNIA DE ABERTURA

Post by Elizabeth Maives »

Elizabeth sentou-se pouco depois de ter falado, mas continuou com os olhos no professor, que fez um gesto com amão que a garota não conseguiu discerninr o objetivo. Nauqele momento, uqeria encontrar o canto mais profundo do castelo e se esconder - quem sabe pra sempre? Mas a vida não é assim tão ruim, querida Elizabeth! As discussões continuava pelo salão, a professora de poções logo foi ao encontro do narigudo bêbado e mais um professor demonstrou inclinação para a embriaguez. A senhorita Blazec fez um péssimo papel caindo sobre o professor de DCAT. Elizabeth revirou os olhos. De todos aqueles que fizeram um papel ridículo naquela noite, ela com certeza não seria aquela da qual todos lembrariam. Dois professores bêbados, acusações, brigas, cabelos loiros tingidos de suco de uva. Péssimo, péssimo. Começou as e perguntar se ainda haveria tempo para mudar-se para a Beauxbatons. Seu francês era, com certeza, bom o suficiente para tal. Foi então que o diretor, ainda parecendo deplorável, se pronunciou. Ao falar, ele parecia ter mais autoridade do que sua imagem sugeria. Mandou que todos se calassem e começou a por ordem no caos generalizado que se tornara o salão. Elizabeth esperava que fossem, então, mandados para o dormitório. Ao ao menos que pudessem terminar de comer em paz. No meio de toda aquela confusão, ela mal havia tocado no prato, mas não sentia a menor fome, por algum motivo que ignorava.

- Entendidos que estamos, eu exijo que permaneçam no lugar em que estão até segunda ordem. A cerimônia está agora suspensa. De acordo com o que a Guarda-Caças de Hogwarts acaba de me dizer, a professora de transfiguração, Srta. Yuna Urahara, acaba de ser encontrada morta na Floresta Proibida. Não me resta outra medida além de avisar-lhes e pedir-lhes que – assim que solicitados – se dirijam ordenadamente a seus dormitórios. Medidas de segurança já serão tomadas.

Todo o ar foi espulso de seu pulmão. Mais uma morte? Onde eles estavam, naqueles becos escuros e nogentos da Londres trouxa onde cada minuto era um novo corpo? Hogwats não era para ser segura? Novamente, a jovem não sentiu medo, mas raiva. De que valiam todos os feitiços, todas as proteções, as promessas? Até Durmustrong teria menos magia negra em um dia! Porque parecia óbvio que o aluno e a professora não morrem de alguma doença comum, alguma infecção alimentar. Era muito mais sério que isso e todos podiam saber.

"Medidas de segurança já serão tomadas. Há, há, há."

Elizabeth encarou todo o salão, perguntando-se quem poderia ser a próxima vítima. Parecia-lhe óbvio que o assassino, quem quer que fosse, não pararia ali. Talvez fosse o diretor. O o professor de astronomia. Ou mesmo aquele garoto corvinal que explodira em risadas. Ninguém com quem ela fosse se importar. Respirou fundo e acalmou-se, tirando aqueles pensamentos da cabeça. Pegou o livro, que deixara sobre a mesa, e o abriu. Voltou a ler exatamente onde havia parado, apenas esperando o momento de ir embora. Apesar de tudo, último lugar no qual queria estar era a sala comunal sonserina, em meio a tantos alunos detestáveis e suas vozes mentais que nunca se calavam. Pelo menos não ela não era lufana, aqueles ali tinham jeito de tagarelar mentalmente até o infinito

off: nada contra os lufanos, viu? a Eliza que é chata D:
off²: dio mio! isso que eu chamo de cerimônia agitada ! haha
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