[EVENTOS] Baile de Abertura do Ano Letivo

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Crazin
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Re: Baile de Abertura do Ano Letivo

Post by Crazin »

Stephanie Black wrote:Até porque, como percebia naquele momento, ele também olhava para ela. Foi quando ele sorriu. Steph arregalou os olhos mas ao notar como deveria estar parecendo aquele ato, virou-se e fingiu distrair-se com o laço de seu traje de boneca.


Crazin viu a reação da garota e achou uma graça, não conseguiu se conter e riu baixo para que ninguém reparasse, o jeito delicado dela realmente lhe chamava atenção. Meio que distraído olhou para a outra garota que estava falando com ele e para não parecer um idiota, já que não ouvira nada do que ela falara, isso se falou algo simplesmente respondeu.

- Ah sim, muito prazer em conhecê-la. Mas acho que ja tomei muito de seu tempo te deixando aqui de pé em frente das ampulhetas. :) Seria melhor sentarmos, não acha?

*Crazin mirou a mesa agora e viu que eram tres garotas. Isso seria um tanto quanto interessante.

-Olá a vocês, desculpe ter roubado a amiga de vocês por um momento. Meu nome é Crazin.
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Re: Baile de Abertura do Ano Letivo

Post by Shakinha »

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O garoto se virou para ela e respondeu:

-Olá, meu nome é Crazin. Sou novo aqui sim, legal é que não importa o quanto descrevam o lugar sempre é diferente do que se imagina. Qual é o seu nome?

- Meu nome é Korin.

Viu que Steph não tirava os olhos do garoto. Riu um pouquinho junto com Pagu quando ela se desconcertou depois que ele sorriu.

- Onde estávamos? - Disse ela, tentando retomar o assunto.

As meninas retomaram o assunto da seleção, que demorava demais. Korin chamou Crazin para se juntar a elas na mesa.

- Também acho que está demorando. Será que isso é normal? Se é que dá pra saber, afinal, somos todos novatos... - E completou, olhando em volta: - Eu acho.

OFF: desculpem a demora... já voltei ^^
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Re: Baile de Abertura do Ano Letivo

Post by EvilPoisonArbok »

E Pagu foi respondendo:

- Ah, sim. Você tinha perguntado o que estamos achando de Hogwarts... Eu até agora estou adorando, mas só achei que a seleção seria mais rápida, está demorando né?

- Estou adorando também, acho que não tem palavra melhor! Concordo Pagu, está demorando demais... - Dissera ainda Jessica.

Stephanie agora prestava atenção em suas novas colegas e procurava esquecer de como havia sido ridícula há pouco.

Korin, por sua vez, chamou Crazin para se juntar a elas na mesa. Por essa Steph não esperava. De súbito, seus sapatos começavam a lhe parecer muito apertados.

- Também acho que está demorando. Será que isso é normal? Se é que dá pra saber, afinal, somos todos novatos... - E completou Korin, olhando em volta: - Eu acho.

-Olá a vocês, desculpe ter roubado a amiga de vocês por um momento. Meu nome é Crazin. - O garoto agora estava junto a ela e as amigas na mesa.

A garota acreditou que o melhor a fazer para contornar a situação, seria responder de imediato:
- Olá, Crazin. Prazer em conhecê-lo. Me chamo Stephanie e não é nenhum incômodo conversar com Korin. Estamos todas nos conhecendo agora. - Desta vez não sorria o sorriso de sempre. Apenas observava.
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Re: Baile de Abertura do Ano Letivo

Post by Crazin »

-Olá a vocês, desculpe ter roubado a amiga de vocês por um momento. Meu nome é Crazin. - Crazin agora estava junto a ela e as amigas na mesa.
Stephanie Black wrote: A garota acreditou que o melhor a fazer para contornar a situação, seria responder de imediato:
- Olá, Crazin. Prazer em conhecê-lo. Me chamo Stephanie e não é nenhum incômodo conversar com Korin. Estamos todas nos conhecendo agora. - Desta vez não sorria o sorriso de sempre. Apenas observava.
*A garota respondeu imediatamente sua pergunta, Crazin ficou meio que assustado com isso. shuashuashau' Ela estava muito nervosa, nem ao menos sorria, o que era uma pena.

-É verdade, primeiro dia e esta demora deve estar desgastando a todos nós. Mas a pergunta que me obrigo a fazer, - Crazin debruçou-se um pouco sobre a mesa - qual a casa que vocês mais se caracterizam? E esta escolha foi influência de seus pais?

*É verdade que era uma pergunta um tanto simples mas que escondia vários significados em suas entrelinhas, basicamente o caráter de uma pessoa pode ser definida por essa pergunta. Veremos o que elas respondem. Seria bom para passar o tempo também, Crazin ficava entediado facilmente...
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Re: Baile de Abertura do Ano Letivo

Post by EvilPoisonArbok »

- É verdade, primeiro dia e esta demora deve estar desgastando a todos nós. Mas a pergunta que me obrigo a fazer, - Crazin debruçou-se um pouco sobre a mesa - qual a casa que vocês mais se caracterizam? E esta escolha foi influência de seus pais? - Questionou Crazin.
Stephanie sentiu que a pergunta, nesse momento, não parecia tão trivial quanto deveria ser.

E a resposta da garota também não:

- Ora, meu caso é o seguinte: Minha família toda é composta de uma linhagem de sonserinos sangues-puros. Você pode imaginar o que isso quer dizer. Nem imaginas o que vovó dirá se acaso eu não pertencer a Sonserina. O que não me amedronta, é claro. Espero não parecer rebelde com isso, mas meu destino pertence a mim nesta escola como jamais pertenceu fora dela, e tudo o que não quero me tornar é uma pessoa como a minha avó. - Nesse momento sorriu, mas somente no canto esquerdo dos lábios, e tão levemente que talvez tivesse passado despercebido.
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Re: Baile de Abertura do Ano Letivo

Post by Shakinha »

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- É verdade, primeiro dia e esta demora deve estar desgastando a todos nós. Mas a pergunta que me obrigo a fazer, - Crazin debruçou-se um pouco sobre a mesa - qual a casa que vocês mais se caracterizam? E esta escolha foi influência de seus pais?

Korin ouviu primeiro a resposta de Steph.

- Ora, meu caso é o seguinte: Minha família toda é composta de uma linhagem de sonserinos sangues-puros. Você pode imaginar o que isso quer dizer. Nem imaginas o que vovó dirá se acaso eu não pertencer a Sonserina. O que não me amedronta, é claro. Espero não parecer rebelde com isso, mas meu destino pertence a mim nesta escola como jamais pertenceu fora dela, e tudo o que não quero me tornar é uma pessoa como a minha avó.

Acho que ela não vai seguir os passos da família. Pensou. E então, respondeu:

- Ainda não sei com qual casa me identifico, acho que só ficarei sabendo na hora da seleção. Sobre meus pais, nunca os conheci. Nem sei se eram bruxos ou não.
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Re: Baile de Abertura do Ano Letivo

Post by Biaa Le Flay »

Ter a sua paciência testada no início da festa não era algo prazeroso e seguro, era assim que Biaa se sentia ao conversar com aquela nova professora de poções.

- Srta Le Flay, acho louvável sua postura de prevenir os desavisados de uma terrível e dolorosa morte na Floresta Proibida - Mas há de convir que possuo alguma experiência na área de exploração de ambientes de difícil acesso e de grande perigo. Não sou um aluno de Hogwarts e, embora a senhorita não julgue, sei me defender - Mas não vamos ficar aqui conversando sobre entrar ou não entrar na Floresta, não é verdade? - e tomou outro gole de sua taça de vinho.

- Entendo Srta. Zaphyra, talvez julgue que a antiga professora de transfiguração não conhecia magias suficiente para se defender. -Lançou um olha desafiador - Mas claro, a Floresta está de portas abertas" para todos os professores, se assim desejarem desbrava-la. -Sorriu indicando que não queria prolongar aquela discussão e se dedicou a cuidar do Sr. Bergerson.

Era evidente que o Sr. Bergerson precisava de ajuda e a julgar pelo seu olhar, ele também escondia algo. O passado podia ser bastante perigoso, já que certos momentos não passaram definitivamente e insistem em voltar. E lá estava o seu passado e o seu futuro, ao mesmo tempo, sentada na mesa da Grifinória. Seria isso que ela e o professor de astronomia tinham em comum?

O bruxo tomou o tônico que preparara, enquanto Biaa se perguntava o motivo que levara a nova professora de poções a apenas assistir aquela cena, ao invés de mostrar os seus talentos. O professor parecia ter ficado um pouco melhor.


- Se me permitem, preciso falar com alguém... Antes da cerimônia começar...

-Claro, Sr. Bergerson. - Acompanhou com o com olhar o professor deixar a mesa, até que escutou a voz da Srta. Fuku.

- E a Srta. Le Fay o que fazia antes de vir para Hogwarts?

-Eu? -Ela fora pega desprevenida, temia que um dia alguém fizesse aquela pergunta, agora teria que pensar e rápido. -Bem professora, fazia parte do Ministério da Magia da França, trabalha no departamento de controle de criaturas mágicas. -O que não deixava de ser verdade.

-E a Srta.?
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Re: Baile de Abertura do Ano Letivo

Post by Crazin »

- É verdade, primeiro dia e esta demora deve estar desgastando a todos nós. Mas a pergunta que me obrigo a fazer, - Crazin debruçou-se um pouco sobre a mesa - qual a casa que vocês mais se caracterizam? E esta escolha foi influência de seus pais?
Shakinha wrote:
- Ora, meu caso é o seguinte: Minha família toda é composta de uma linhagem de sonserinos sangues-puros. Você pode imaginar o que isso quer dizer. Nem imaginas o que vovó dirá se acaso eu não pertencer a Sonserina. O que não me amedronta, é claro. Espero não parecer rebelde com isso, mas meu destino pertence a mim nesta escola como jamais pertenceu fora dela, e tudo o que não quero me tornar é uma pessoa como a minha avó.

- Ainda não sei com qual casa me identifico, acho que só ficarei sabendo na hora da seleção. Sobre meus pais, nunca os conheci. Nem sei se eram bruxos ou não.
*Então é isso... Ela é de família nobre... Mas não quer seguir o caminho de sua família, quer se integrar com os outros?? Mas que garota enigmatica essa... Enquanto isso Korin não conhece seus pais, não poderia ter encontrado pessoas mais interessantes.

- Acho que devo abrir o jogo a vocês. Eu sou um Deathfacer, uma linhagem de comensais da morte e adeptos das artes das trevas... Provavelmente vou para a sonserina.

*Subitamente seus olhos ficaram tristes e vazios, ele se lembrou da morte de sua mãe como se fosse em sua frente... Foi uma lembrança que pegou no escritório de seu tio. Crazin baixou a cabeça por um momento.

OFF: Tive que editar minha ficha e houve a substituição de Lestrange para Deathfacer. ;D
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Re: Baile de Abertura do Ano Letivo

Post by EvilPoisonArbok »

- Ainda não sei com qual casa me identifico, acho que só ficarei sabendo na hora da seleção. Sobre meus pais, nunca os conheci. Nem sei se eram bruxos ou não. - Disse Korin.

Antes que Steph respondesse, Crazin foi logo dizendo:
- Acho que devo abrir o jogo a vocês. Eu sou um Deathfacer, uma linhagem de comensais da morte e adeptos das artes das trevas... Provavelmente vou para a sonserina.

Stephanie, sensível como sempre foi, percebeu essa mudança no semblante do garoto:
- Hum... Crazin? O que houve? É a sua família?
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Re: Baile de Abertura do Ano Letivo

Post by Pagu Polkadots »

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-Onde estávamos? Perguntou Stephanie.

- Ah, sim. Você tinha perguntado o que estamos achando de Hogwarts... Eu até agora estou adorando, mas só achei que a seleção seria mais rápida, está demorando né? Respondeu Pagu.

- Estou adorando também, acho que não tem palavra melhor! Concordo Pagu, está demorando demais... Jessica comentou.

Logo depois disso o menino que estava falando com Korin se dirigiu a mesa junto com ela.

E agora? Como a Steph vai reagir? Pensou Pagu rindo para si mesma.

- Também acho que está demorando. Será que isso é normal? Se é que dá pra saber, afinal, somos todos novatos...- Eu acho. Comentou Korin.

-Olá a vocês, desculpe ter roubado a amiga de vocês por um momento. Meu nome é Crazin. Cumprimentou o menino.

Pagu se assustou ao ver Steph responder tão prontamente.

- Olá, Crazin. Prazer em conhecê-lo. Me chamo Stephanie e não é nenhum incômodo conversar com Korin. Estamos todas nos conhecendo agora.

-É verdade, primeiro dia e esta demora deve estar desgastando a todos nós. Mas a pergunta que me obrigo a fazer,- disse Crazin debruçando-se um pouco sobre a mesa - qual a casa que vocês mais se caracterizam? E esta escolha foi influência de seus pais?

Novamente antes de Pagu conseguir, primeiro se apresentar Steph foi respondendo.

- Ora, meu caso é o seguinte: Minha família toda é composta de uma linhagem de sonserinos sangues-puros. Você pode imaginar o que isso quer dizer. Nem imaginas o que vovó dirá se acaso eu não pertencer a Sonserina. O que não me amedronta, é claro. Espero não parecer rebelde com isso, mas meu destino pertence a mim nesta escola como jamais pertenceu fora dela, e tudo o que não quero me tornar é uma pessoa como a minha avó.

Depois foi a hora de Korin responder: - Ainda não sei com qual casa me identifico, acho que só ficarei sabendo na hora da seleção. Sobre meus pais, nunca os conheci. Nem sei se eram bruxos ou não.

- Acho que devo abrir o jogo a vocês. Eu sou um Deathfacer, uma linhagem de comensais da morte e adeptos das artes das trevas... Provavelmente vou para a sonserina. Confessou Crazin, e pareceu que ele não gostava do que isso o fazia lembrar.

Pagu acho que finalmente conseguiria responder as perguntas do menino, mas se assustou com a confissão de Crazin. Ser puro sangue e ter orgulho é uma coisa, mas ser comensal é outra. Pagu tentou se lembrar do que o pai dizia - Não julgue as pessoas antes de conhecê-las. Com esse pensamento Pagu se tranquilizou. Steph se pronunciou novamente, reparando que ele estava chateado com alguma coisa.

- Hum... Crazin? O que houve? É a sua família?
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Re: Baile de Abertura do Ano Letivo

Post by Sheu »

Zaphyra não estava interessada em alongar a discussão acerca da Floresta Proibida, pois aquilo já estava chamando atenção demais. Além disso, lhe parecia que a Guarda-Caças estava ficando deveras irritada com suas palavras. Uma atitude clara das pessoas que não compreendem a necessidade do avanço da ciência e sua contribuição para o mundo.

- Entendo Srta. Zaphyra, talvez julgue que a antiga professora de transfiguração não conhecia magias suficiente para se defender. Mas claro, a Floresta está de portas abertas para todos os professores, se assim desejarem desbrava-la.

A Srta Le Flay lançou-lhe um olhar de desafio e depois sorriu, voltando-se aos cuidados do Sr Bergerson. Zaphyra apenas ascentiu com a cabeça e decidiu não responder para não tornar aquilo uma discussão inútil. Pelo que sabia (e os rumores lhe pareciam cada vez mais certos), a ex-professora de Transfiguração não tinha muito tato para lidar com Arte das Trevas e foi extremamente imprudente, mas não lhe cabia falar sobre pessoas que não poderiam fazer-se presentes para sua própria defesa.

O Sr Bergerson parecia disposto a cruzar o Salão e ir ao encontro de algum aluno, o que Zaphyra julgou ser uma atitude não conveniente para aquele momento. Aproveitando-se da conversa que se iniciava entre as duas mulheres ao seu lado, pediu licença e se levantou, com um gesto cordial ao Sr Corvinus, que há pouco conversava com ela. Pegou seu casaco e o colocou sobre o braço. Seu intuito era de se dirigir à área externa do Castelo e observar a orla da Floresta, cuja noite que lhe caía tão bem. No meio do caminho, contudo, parou alguns instantes ao lado do Prof de Astronomia, fingindo acomodar seu vestido de forma mais apresentável e lhe direcionou a palavra, discretamente.

- Meu caro Sr Bergerson, se me permite uma sugestão - fez uma breve pausa ao encarar o Salão - Seria de melhor tom adiar certas questões, pois o senhor não se encontra em condições de travar um diálogo neste momento - afirmou, avaliando o tom do rosto e a expressão do homem diante de si - Não pretendo me intrometer além disto, mas se for com um estudante, poderá, inclusive, assustá-lo. Deveria olhar-se ao espelho e avaliar-se, caro professor - o encarou com a íris tornando-se castanha, num tom escuro - Posso ser dona de uma indústria de cosméticos, mas sei lidar com poções. Procure-me depois, se for o caso. Com sua licença.

Zaphyra fez uma breve reverência e preparou-se para descer os degraus a caminho da área externa. Julgou que a ausência do Diretor lhe dava um certo tempo antes que a Cerimônia de Seleção começasse. Mal sabia, contudo, que seus planos seriam frustrados antes mesmo de alcançar o chão do Salão.
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Re: Baile de Abertura do Ano Letivo

Post by Hokuto »

Off: Ainda não estou no baile. '-' Mas to chegando! \o/
  • Não tinha mais idade para pisar duro, como uma criança, mas caminhava sério e firme. E ressentido. Estava algo prestes a se formar e Louis queria que ele cuidasse da sua irmã menor. Maldita fosse aquela dívida de gratidão, mas ele tinha cara de babá? Pior, era dono de creche, concluiu, rindo de si com certa crueldade. Sua mãe adoraria saber do tanto de responsabilidade que acumularia em menos de 3 horas. Mas se ela estaria orgulhosa do filho que tem, ele estaria enrascado até as últimas instâncias do tribunal superior divino.

    Tudo bem, é um teste, uma prova. E ele não sucumbiria. Mas não seria gentil. Não muito, pelo menos.

    - Boa noite, Sr. Flamel. Perdoe a demora. - Desculpou-se, apertando a mão do rapaz. - Cadê, com todo o respeito que lhe é devido por ser irmão dela, a pirralha cabeça dura que vocês dois tem como irmã?

    Com algum pingo de cinismo e humor deturpado, procurou a menina e, no alto dos seus um e noventa e tantos e arqueou a sobrancelha.

    - Com todo o respeito, eu achei que me mandariam uma mocinha de dezesseis e não uma moleca de onze.

    Jacques controlou-se para não rir. Louis o tinha alertado sobre o temperamento do novo tutor de sua irmãzinha, mas não esperava algo desse nível. Em nenhum momento Jacques se sentiu desrespeitado e teve pena de sua irmã. Ela deveria ter feito algo muito ruim a Louis para estar nessa fria agora.

    - Aqui está a carta de Louis para você, Sr. Umeda. Aqui tem o número da conta e a senha de Gringotes. O dinheiro dela está sob sua administração, o que a impedirá de gastar com frivolidades e mais alguns avisos. Agora, se me permite, desejo boa sorte.

    - Boa sorte para ela? Creio que não será necessário se ela for uma boa menina bem comportada. - Ele não evitou o sorriso charmoso.

    Jacques se despediu educadamente de Hokuto e amavelmente da menina, pegou a chave de portal e se foi. Morgana, então... Apesar de tudo, estava feliz. Estava seguro de si e, apesar de não estar no controle, tudo que ela fizesse viraria contra si. Em caso de agressão, apenas mandaria uma carta de volta, livrando-se da menina. Louis havia previnido-o do que esperar. Aliás, ele esperava uma bomba atômica ambulante, mas ela não havia dito uma palavra.

    - Se tiver a gentileza de me seguir, Senhorita Morgana...

    Carregar ou não as malas? Contrariado, ele fez um meneio de varinha e elas começaram a flutuar sozinhas, seguindo-o. Mas ela ficou parada. E ele parou. Pigarreou e disse, com sua tradicional ironia na voz:

    - Cara Senhorita Morgana Flamel, bem-vinda a Hogwarts. Meu nome é Hokuto Umeda e eu tenho o prazer de ser o seu tutor durante esta estadia agradável e excitante. Devo dizer que estou a disposição para qualquer necessidade relevante e eu espero que o seu irmão tenha lhe alertado que eu não passo de uma mala mal-humorada sem alça e sem coração. - Ele finalizou com um sorriso. - Apesar disso, eu não mordo, se não for extremamente necessário. Minha educação, apesar de tudo, depende da sua, então, por favor, seja civilizada e nos entenderemos bem. Alguma pergunta?

    Ele sabia ser desagradável e por mais que ela risse dos trejeitos intencionalmente caricaturais do rapaz, sabia que, no fundo, ela estava irritada.

    - Bem, não importa por enquanto. Preciso resolver outro problema urgente, o terceiro esta noite. Está entregue ao Salão. Suas malas tomarão correto destino. Sinta-se a vontade em ser relativamente insuportável comigo quando eu voltar. E, se eu estou sendo inconveniente, fuzile seu irmão por isso. Ele quem te botou nesta enrascada na base da chantagem comigo. - Ele concluiu, rolando os olhos e se retirou com velocidade extrema, dando as malas certas dificuldades em acompanhá-lo .
Off: http://forum.potterish.com/viewtopic.ph ... 0#p1724415 -> Interação com este post aqui, da Morgana Flamel.
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Re: Baile de Abertura do Ano Letivo

Post by Crazin »

Crazin depois de revelar quem realmente era ficou triste, não por ser parte de um clã de comensais adeptos de magia das trevas mas por lembrar da morte de sua mãe, uma morte tão fria por parte deles... Aqueles que ele nunca perdoaria...
Stephanie Black wrote: Stephanie, sensível como sempre foi, percebeu essa mudança no semblante do garoto:
- Hum... Crazin? O que houve? É a sua família?
*Crazin foi acordado de seu delírio com essas palavras, olhou no fundo dos olhos da enigmática garota que mesmo que desejasse não revelaria seu passado a ninguém, muito menos para desconhecidos. Com toda a sua força de vontade desviou o olhar da garota de olhos azuis escuros que lhe lembravam a noite... E se virou para uma outra que não havia respondido nada a ele ainda.

- Olá, acho que ficamos agitados e não lhe demos a oportunidade de responder. hsuahsushuashaush' Por favor, estou te ouvindo com toda a atenção.
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Re: Baile de Abertura do Ano Letivo

Post by Morgana Flamel »

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Narração: *...*
Fala: - ...
Fala de outros: - ...
Pensamento: "..."

*Morgana estava enrolada em sua capa e olhava fixamente a estrada, foi quando, depois de um tempo, repara em uma pessoa vindo meio apressada ao longe... Era um homem muito alto, se comparado a ela que tinha apenas 1,58m, mas não pode divagar mais sobre o misterioso homem, pois não conseguiu ver muito dele, já que passou por ela como um furacão dando a impressão de nem ter notado-a ali no canto, o que mais a surpreendeu foi esse mesmo homem para de frente ao seu irmão e começar a conversar com ele...
“Não acredito.... Vai ser ele o meu responsável???”

- Boa noite, Sr. Flamel. Perdoe a demora. * ele desculpou-se, apertando a mão de meu irmão* Cadê, com todo o respeito que lhe é devido por ser irmão dela, a pirralha cabeça dura que vocês dois tem como irmã?

“Como é que é????”
*Morgana arfou arregalando os olhos estarrecida, o rapaz por sua vez a procurava e quando a encontrou arqueou a sobrancelha e falou num tom extremamente cínico*

- Com todo o respeito, eu achei que me mandariam uma mocinha de dezesseis e não uma moleca de onze.

“MOLECA!?!?!?! Mas... Quem esse gigante idiota pensa que é?????? Como... Como ele ousa????”
*A garota estava abismada, não estava acreditando na maneira que estava sendo tratada e seu irmão nem se quer falava um “a” para defende-la, quando ela olhou para Jacques para pedir ajuda, se deparou com ele tentando segurar o riso, ela estreitou os olhos e começou a sentir uma raiva muito grande a querer domina-la.
Foi realmente uma surpresa muito grande conhecer Hokuto e agora entendia o porque da tranqüilidade de Louis, estava até pensando em fazer uma pequena aposta com o irmão para ver qual dos dois iria desistir primeiro... Isso iria ser muito interessante...
Tirando a aposta da cabeça, Jacques conversou um pouco com Hokuto, lhe deu a carta que o irmão tinha escrito, a senha e a chave do banco, fez uma piadinha sobre impedir Morgana de gastar dinheiro com frivolidades, sabia que ela iria ficar uma fera com isso, ainda mais por ela ser tão regrada com dinheiro e não ligar para essas coisas... Enquanto isso a garota só observava enraivecida, quieta em seu canto fingindo que nada a afetava daquela conversa*

“Jacques seu cretino, você me paga!!! FRIVOLIDADES???? E para piorar minha situação, não vou ter controle sobre o meu próprio dinheiro!!!!! Mon dieu!!! Qual foi meu pecado???”

- Boa sorte para ela? Creio que não será necessário se ela for uma boa menina bem comportada. * Ele não evitou o sorriso charmoso.*

*Ela revirou os olhos e pensou*
“Boa sorte para você idiota, se pensa que vou facilitar as coisas, está redondamente enganado, principalmente depois dessa afronta...”

*Terminando a conversa, Jacques se despediu de Hokuto e de sua irmã que discretamente jurou uma pequena vingança, mas que não resistiu acabou o abraçando e lhe dando um beijo carinhoso no rosto o que fez ele rir mais ainda e assim se foi, pela chave de portal.
Agora, ambos se encaravam... Morgana reparava melhor no rapaz, notou que ele tinha traços orientais e um cabelo meio estranho na opinião dela, mas que de forma geral fazia uma boa harmonia, Hokuto por sua vez poderia notar que a garota, tinha um rosto muito bonito, com traços infantis que lhe dava um ar mais delicado... Quebrando o silencio instalado entre eles, o rapaz a chama*

- Se tiver a gentileza de me seguir, Senhorita Morgana...

*Ela permanecia parada, apenas o olhando sem esboçar uma mínima reação, notou que ele começava a levar a bagagem dela meio contrariado, vendo que ela não se mexia falou com uma voz carregada de ironia*

- Cara Senhorita Morgana Flamel, bem-vinda a Hogwarts. Meu nome é Hokuto Umeda e eu tenho o prazer de ser o seu tutor durante esta estadia agradável e excitante. Devo dizer que estou a disposição para qualquer necessidade relevante e eu espero que o seu irmão tenha lhe alertado que eu não passo de uma mala mal-humorada sem alça e sem coração. *Ele finalizou com um sorriso.* Apesar disso, eu não mordo, se não for extremamente necessário. Minha educação, apesar de tudo, depende da sua, então, por favor, seja civilizada e nos entenderemos bem. Alguma pergunta?

*Morgana tinha seus lábios desenhados num sorriso torto e meio sarcástico, enquanto ouvia o discurso de Hokuto e mentalmente contava até 100 para não perder a paciência, sem esboçar qualquer outro tipo de reação, passou a seguir seu tutor indo parar em frente a um salão enorme e cheio de pessoas *

- Bem, não importa por enquanto. Preciso resolver outro problema urgente, o terceiro esta noite. Está entregue ao Salão. Suas malas tomarão correto destino. Sinta-se a vontade em ser relativamente insuportável comigo quando eu voltar. E, se eu estou sendo inconveniente, fuzile seu irmão por isso. Ele quem te botou nesta enrascada na base da chantagem comigo. * Ele concluiu, rolando os olhos e se retirou com velocidade extrema, dando as malas certas dificuldades em acompanhá-lo .

Ela limitou-se a observá-lo, fez uma reverência delicada e disse suavemente...*

- À bientôt...

*Morgana agora voltou sua atenção para o salão, estava receosa de entrar ali, afinal era um ambiente estranho e com pessoas desconhecidas, mas ela não iria demonstrar fraqueza, muito menos ali então decidiu enfrentar a situação, respirou fundo e entrou com calma no local, olhava tudo com calma e com certa altivez, acabou por escolher uma das mesas e se sentou meio isolada para observar melhor tudo*
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Gui M.
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Re: Baile de Abertura do Ano Letivo

Post by Gui M. »

  • Formalidades. Dependendo do atual humor daquele bruxo, ele nem ao menos faria questão de conhecer os seus novos colegas. Quanto menos pessoas, melhor. Havia conseguido uma imagem entre os terrenos de Hogwarts de muita admiração, por parte de alguns, e de ódio mortal, por parte de outros. Nada que o pudesse incomodar, claro. Pensamentos alheios são inúteis; algo para se ignorar. Apenas desejava acabar com aquilo o mais rápido possível.

    Já nos corredores, encontrou alguns alunos que lhe lançaram olhares de temor e tentaram, sem muito sucesso, passar despercebidos pelo professor pouco humorado. Limitou – se a retribuir uma breve olhadela para os estudantes que, se espalhavam cada vez mais por todos os lugares, e tendo uma recepção da maneira que esperava: medo. Não sabia como isso acontecia, na maioria dos casos, mas ele conseguia transmitir esse sentimento com muita competência, temos que concordar.

    Algo nato, admitiu a si mesmo. Agradeceu mentalmente aos magos antepassados de sua família, a qual nutria um sentimento de muito orgulho. Talvez tenha sido esse um dos motivos que o levou a afastar o seu sobrinho daquele ambiente, único que, além dele, carregava o sangue da sua (antes) próspera família. Os ingleses não eram pessoas das mais confiáveis e, aquela escola, antes austera e maciça, teve o azar de cair em péssimas administrações que a transformaram em um verdadeiro bordel mágico.

    Bordel era um lugar interessante, vai. Hogwarts se tornara menos do que isso, para falar a verdade. Desculpem – me a sinceridade, mas não há como lutar contra os fatos. Sim, os fatos, meus caros. Enquanto andava em direção aos portões que davam acesso ao Grande Salão, contemplava com certo desgosto o tema escolhido para aquela festa não menos que desnecessária: Baile Medieval! Que original! Como se já não bastasse viver em um castelo milenário e antiquado.

    Enfim, lá estava Ariel. Com toda a sua altivez característica, cruzou o grande portal do salão e visou a mesa dos professores ao longe. Aos seus alunos, bastou uma conferida na mesa dos primeiranistas, ansiosos pela chamada do resgatado chapéu seletor. Identificou alguns rostos conhecidos, principalmente aquele que carregava um nome de intenso prestígio entre certa comunidade bruxa... Ainda não havia desistido de tentar algo com aquele garoto em especial.

    Os professores. Postou – se diante da mesa dos docentes, fazendo uma reverência debochada para os mesmos; sorriu, divertindo – se com aquela situação. Analisou o semblante de cada novato, e, de seus antigos companheiros, também. Ainda continuavam desinteressantes. Ah, não se pode mudar algo que já está pré – estabelecido. Uma pena, mesmo.

    Indo para a escada de acesso à mesa dos professores, encontrou duas companhias um tanto quanto estranhas. Bergerson, e seja lá quem era aquela mulher. Um encanto, pensou. A intuitividade analítica de Ariel lhe falava que aquela bruxa possuía uma personalidade mais peculiar do que os estereótipos a que estava acostumado a encontrar dentro de uma convivência forçada com os demais. A saudosa Katerina havia ido, mas uma equivalente poderia estar presente dentro da remessa dos novatos. Pelo menos, apresentava – se melhor do que a mestra de Poções anterior.

    Dirigindo – se à ela, primeiramente, entoou suavemente:


    - Não perderia o seu tempo saindo do Salão neste momento, minha cara. A seleção está prestes a começar e, funcionários novos precisam dar o exemplo, se me permite concluir. Aliás, Ariel Ruthven, professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, ao seu dispor.

    Curvou – se ligeiramente para beijar a mão da jovem professora. Um galante romancista. Algo raro de se encontrar no mundo moderno. Sorriu cordialmente para a mesma, distanciando – se para se colocar à frente do mestre de Astronomia. Lançou uma expressão falsamente surpresa, enquanto soltava o sibilar de suas palavras.

    - Já de saída, Feather? Não seja rude e me acompanhe em uma bebida. Se é que não teve a descortesia de beber antes da cerimônia. Vejo que fez novas amizades... – indicou a bruxa ao lado, com um aceno de cabeça. - Muita sorte, vindo de alguém como você.

    Irresistível passar despercebido sem comentar qualquer assunto que seja com o professor Bergerson. Uma companhia singular, sem dúvida. Indicou a cadeira, com um floreio provocado com sua mão, induzindo os dois professores ao acento. Quase tudo pronto. Aliás, aonde estava o diretor, afinal?

    Se não estivesse cometendo atos libidinosos com a bibliotecária italiana, talvez pudesse estar chegando ao local da cerimônia. Assim esperava. Acomodou – se na cadeira, ignorando os demais que estavam ao seu lado, ocupando – se com a árdua tarefa de encarar o nada com certo interesse. Estranho. Talvez aquele chute recebido anteriormente ainda lhe doesse, internamente. Profundo, muito profundo...

    “Que seja!”
. Come into the light
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Re: Baile de Abertura do Ano Letivo

Post by Shakinha »

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Narração
Fala
Pensamento
Outro personagem
- Acho que devo abrir o jogo a vocês. Eu sou um Deathfacer, uma linhagem de comensais da morte e adeptos das artes das trevas... Provavelmente vou para a sonserina.

Como o mundo bruxo era uma novidade para ela, Korin não sabia o que eram comensais da morte. A julgar pelo nome, teve um palpite de que não era coisa boa, mas ficou calada. Pelo visto seu novo colega não gostava muito disso.

Que garoto misterioso. Será que essa casa que ele mencionou, Sonserina, a mesma que Steph mencionou antes... Será que é tão ruim assim? Melhor ver para crer.

Enquanto pensava, esperou Pagu responder à pergunta de Crazin.
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Re: Baile de Abertura do Ano Letivo

Post by Sheu »

Decidida a desfrutar de uma breve, porém agradável noite, Zaphyra foi interrompida antes de alcançar o último degrau. Um novo professor, recém chegado, postou-se diante dela e lhe deu um olhar de avaliação, o que sequer tentou disfarçar. Zaphyra assumiu uma postura séria, encarando-o com toda a superioridade quel lhe cabia. A voz suave daquele senhor contrastava com a imagem que o jovem bruxo lhe transmitia. Pelo menos, algum estilo ele possuía, a julgar pelo uso de sua bengala diferenciada, mas parecia ter pego a primeira coisa em seu guarda roupa para vestir.

- Não perderia o seu tempo saindo do Salão neste momento, minha cara. A seleção está prestes a começar e, funcionários novos precisam dar o exemplo, se me permite concluir. Aliás, Ariel Ruthven, professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, ao seu dispor.

O Sr Ruthven curvou-se ligeiramente para beijar sua mão, em uma postura galante. Se Zaphyra se desse ao luxo de revelar suas emoções, certamente reviraria os olhos. Era um tipo de bajulação que lhe dava náuseas, contudo, lembrou-se de que não se tratava de um evento da alta sociedade e, portanto, não deveria julgar as intenções previamente. Decidiu-se por acenar educadamente quando os lábios daquele homem tocou-lhe a pele. Por alguma estranha razão, os olhos do Sr Ruthven ao encararem os seus enquanto fazia seu galanteio noturno, lhe pareceu... interessante.

- O exemplo, meu caro Sr Ruthven, deveria ser dado pelos antigos Professores e pelo próprio Diretor ao chegarem a este local antecipadamente. Pelo que posso ver - direcionou seu olhar para a mesa dos professores e depois voltou a encarar o atrasado professor - algumas lacunas ainda precisam ser preenchidas.

Seu tom era educado, porém não pôde evitar alfinetar o professor que chegara em cima da hora e, com toda a pompa, tentava assumir uma postura superior por conta de sua suposta experiência como professor de Hogwarts. Zaphyra não era muito tolerante quando defendia o seu correto ponto de vista.

- Sou Zaphyra Elliot Qwysking, nova Professora de Poções.

Inclinou a cabeça em um leve sinal de mesura, com a intenção de dar meia volta para retornar à mesa dos professores e aguardar a chegada daqueles que estavam atrasados. Contudo, o Sr Ruthven, ao se dirigir ao Sr Bergerson, a mencionou. O contexto não era a situação real que há alguns instantes se passara entre eles, contudo, não pode deixar de notar um certo quê de inimizade e desafio entre aqueles dois homens.

- Já de saída, Feather? Vejo que fez novas amizades... Muita sorte, vindo de alguém como você.

Feather?

Zaphyra sequer conseguiu concluir o pensamento, pois o professor de Defesa Contra as Artes das Trevas indicou o assento dos professores, com um floreio exagerado. Tal atidude não agradou Zaphyra que, ao passar pelo Sr Ruthven, sibilou:

- De galante a um reles provocador. Por que tomar tal atitude diante daqueles que não o conhecem, meu caro? Um homem deve ser mensurado por suas ações e não por meros momentos cordiais. Nos revela muito de sua psique, devo dizer.

E seguiu seu caminho, sentando-se na cadeira vaga, próxima ao Sr Corvinus. Contudo, não deixou de lançar um olhar de reprovação e provocador ao professor de DCAT.

Um cavalheiro rude, pensou e deu um leve sorriso irônico encarando o salão Merlim! Ainda existirá algum homem decente que não da Idade Média?
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Re: Baile de Abertura do Ano Letivo

Post by Stella Di Fiore »

  • Aos poucos perdia a timidez. Pelo menos ao lado dele. E ficou chateada, mais uma vez, por depender dele para ser melhor. Não que pudesse ser diferente, tentou justificar para si mesma. Buscou na memória algum momento em que não estivera com ele e... Bem, não achou! Deve ter ficado inquieta, porque ele a olhou com carinho, o que rendeu uma parada não planejada e alguma atenção daquele que o acompanhava. Curioso como ele só tinha cara de quietinho, mas com ela era diferente. Parecia ser, concluiu, sem fôlego, acarinhando o cabelo dele e mirando aqueles olhos cinzentos na penumbra, com um sorriso não tão bobo assim. Perguntou a si mesma o que eles não fariam se não tivesse baile, mas voltou a realidade, que também a agradava. Afinal, eles andavam juntos.

    Ela teria para si seu momento de ficar bem só, com o seu trabalho, os livros e tudo o mais. Mas agora era a hora de estar com ele. E se sentir segura ao entrar no salão, porque não estava sozinha. Porque agora sabia com quem estava lidando e porque eles se apoiavam.

    - Você está nervoso? - Ela soltou.

    E se arrependeu. Riu de si mesma, mais leve, menos presa com ele.

    - Mas que pergunta boba a minha. - Corou, olhando pro chão.

    Pouca coisa antes de entrarem, Stella respirou fundo e se recompôs, sorrindo com naturalidade. Estava radiante, na verdade, tão feliz que não tinha palavras. Ou motivos.

    Na mesa dos professores, separam-se não sem um olhar significativo. Aquele era um momento seu e ela não falharia nele, certo?

    - Boa noite, senhoras e senhores. Meu nome é Stella di Fiore e eu sou a encarregada desta biblioteca, apesar de ainda não ter conseguido chegado perto dela. Na verdade, é um milagre que eu esteja viva, porque, durante o caos, eu fui atingida por uma maldição e passei quase uma semana tentando me recuperar e... Bom, alguém consegue organizar uma biblioteca enquanto está desmaiada? - Ela sorriu espontaneamente de forma simpática.

    Esperava não parecer patética demais, apesar de aparentar uma segurança ímpar.
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Re: Baile de Abertura do Ano Letivo

Post by Hokuto »

  • As mãos estavam enfiadas no bolso da calça preta de linho, a blusa branca estava com uns 3 botões abertos, a capa voava, bem como os cabelos. Tinha um ar descuidado, juvenil e mais perigoso do antes, por conta de um sorriso de canto. Junto com o refrescância, o banho lhe trouxe mais cinismo, cara de pau e uma vontade ferina de ser mais sarcástico e mordaz. O humor estava cada vez mais torto e, apesar de ser uma excelente pessoa, ele estava se tornando cada vez mais insuportável.

    Mas isto não vinha ao caso. Ainda. Enquanto atravessava o corredor, observava os professores, perguntando-se se sentiria falta. Estava quase se formando, afinal. Mas isto também não vinha ao caso.

    O que de fato importava era a notícia que tinha que dar ao diretor e não era das melhores. Sem qualquer cerimônia, Hokuto anunciou discreta e secamente para o Diretor:

    - Katerina sumiu.

    Estava pronto para tudo, inclusive para o infarto do homem.
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Re: Baile de Abertura do Ano Letivo

Post by Daniel Feather WP »

Daniel percebeu o quanto Sarah ficou muito nervosa depois dele ter explicado sobre a Floresta Proibida, e falado sobre que havia criaturas piores que lobos escondidas lá. Ele sorria, tentando fazer que ele se sentisse melhor, mais não adiantou. Logo ela disparou, perguntando vários detalhes sobre aquilo e claramente com medo de que alguma das tais criaturas saísse da floresta e fosse para perto dela.

Daniel balançou a cabeça, pronto para explicar ou pelo menos tentar explicar tudo para a garota, mas Lugh disse antes:


- Não se subestime, minha cara. Você nem faz ideía do que pode ser capaz de fazer... depois do treino certo.

Daniel sorriu, concordando com a cabeça, e assim que o colega terminou de falar, ele disse também:

- Isso mesmo, o Lugh está certo, Sarah. Você não precisa ter medo, é justamente por isso, também, que você veio pra cá. Você vai aprender a controlar e usar muito bem a magia.

Esperava que ela ficasse melhor com aquilo, pelo menos um pouco, mas de qualquer forma, ela logo esqueceria, porque a cerimônia já estava prestes a começar. Primeiro o sr. Ruthven cruzou o salão, e Daniel percebeu quando o professor de DCAT olhou na direção dele. Ficou um pouco ressabiado (mas quem não ficava com a presença do sr. Ruthven?), mas tentou disfarçar, até para que Sarah não se assustasse mais.

Depois disso, o sr. Skulli, diretor, entrou no salão, acompanhado pela bibliotecária, a srta. Di Fiore. Enquanto isso, Sarah voltou a perguntar, olhando na direção da mesa dos professores, que agora já estava para ficar quase cheia:


- Quem é aquele professor com cara de que tá passando mal? Todos ali são os nossos futuros professores?

Daniel virou-se para ela, tentando ser o mais amigável possível, mas achando que no fim das contas ele não tinha dado uma boa impressão. Não devia ter dito aquilo sobre a floresta, mas agora já tinha feito, paciência. Respondeu a ela prontamente:

- Aquele é David Bergerson, professor de Astronomia. Ele é... legal. Os outros são professores também, mas tem alguns novos, que eu também não conheço ainda. A srta. Le Flay, a guarda-caças, e a srta. Di Fiore, bibliotecária, também estão lá.

Ele continuou olhando para a mesa dos professores, observando cada cara nova que estava vendo e se perguntando como seria cada um deles. Só esperava que não trouxessem problemas...
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Contagem inversa:
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*Ainda não acabou...*

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