Conto 2 - A Fonte da Sorte

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Conto 2 - A Fonte da Sorte

Post by Fidelis Patronum »

REVIVENDO A SAGA #1

Os Contos de Beedle, o Bardo
Conto 2 – A fonte da sorte

Sinopse:
Uma vez por ano, um “azarado” tem a oportunidade de achar seu caminho para a Fonte, para se banhar na água, e ganhar “sorte para sempre”. Sabendo que essa talvez seja a única chance de verdadeiramente mudar suas vidas, pessoas (com poderes mágicos e sem) viajam das mais distantes terras do reino para tentar ganhar uma entrada para o jardim. É aqui que três bruxas se encontram e compartilham os seus contos da aflição.
A primeira é Asha, doente “de uma enfermidade que nenhum Curandeiro pode curar”, que espera que a Fonte possa regenerar sua saúde. A segunda é Altheda, que foi roubada e humilhada por um mago. Ela espera que a Fonte alivie as suas sensações do desamparo e a sua pobreza. A terceira bruxa, Amata, foi deixada por seu amado, e espera que a Fonte ajude a curar a sua “dor e o desejo”. As bruxas decidem que três cabeças são melhores do que uma, e elas juntam os seus esforços para alcançarem a Fonte em conjunto. A primeira luz, uma fenda na parede aparece e “Rastejadores” as alcançam e se põem em volta de Asha, a primeira bruxa. Ela agarra Althaeda, que pega Amata. Mas Amata é entrelaçada na armadura de um cavaleiro, e como as videiras puxam Asha para dentro, as três bruxas, junto com o cavaleiro, são puxadas pela parede e para dentro do jardim.
A partir de que só uma delas poderá se banhar na Fonte, as duas primeiras bruxas estão bravas que Amata inadvertidamente convidou outro competidor. Por que ele não tem poderes mágicos, reconhece as mulheres como bruxas, e é bem ajustado ao seu nome, “Sir Sem-Sorte”, o cavaleiro anuncia a sua intenção de abandonar a competição. Amata prontamente ralha com ele por desistir e pede para juntar-se ao seu grupo.
Em sua jornada para a Fonte, o grupo variado enfrenta três desafios. Primeiro, eles enfrentam o verme que exige ‘a prova da sua dor’. Após várias tentativas fracassadas de atacá-lo com mágica e outras coisas, as lágrimas de frustração de Asha saciam o verme, que os deixam passar. Depois, eles enfrentam uma encosta íngreme e são pedidos para pagar “o fruto dos seus trabalhos”. Eles tentam e tentam fazê-lo morro acima, mas passam horas escalando em vão. Finalmente, o esforço conquistado por Altheda quando ela torce por seus amigos (especificamente o suor da sua testa) passa-os para além do desafio. Finalmente, eles enfrentam uma correnteza em seu caminho e são pedidos para pagar “o tesouro do seu passado”. As tentativas de flutuar ou pular através falham, até que Amata pensa em usar a sua varinha para retirar as memórias do amante que a abandonou, e jogá-las na água. Pedras para passarem aparecem na água, e os quatro podem atravessar para a Fonte, onde eles devem decidir quem toma o banho.
Asha tem um colapso de exaustão e está próxima da morte. Ela tem tanta dor que não consegue ir até a Fonte, e ela implora a seus três amigos para não moverem-na. Althaeda rapidamente mistura uma poção para tentar revivê-la, e a mistura de fato cura a sua enfermidade, portanto ela não mais precisa das águas da Fonte. Curando Asha, Althaeda percebe que ela tem o poder de curar os outros e um modo de ganhar dinheiro. Ela não mais precisa das águas da Fonte para curar sua “impotência e pobreza”. A terceira bruxa, Amata, percebe que uma vez que ela tirou o seu desgosto pelo seu amante, ela foi capaz de vê-lo pelo o que ele realmente foi (”cruel e infiel”), e ela não precisa mais da Fonte. Ela se vira para o Sir Sem-Sorte e oferece a ele sua vez na Fonte como uma recompensa por sua bravura. O cavaleiro, assombrado com sua sorte, banha-se na Fonte e arremessa-se “na sua armadura enferrujada” aos pés de Amata e implora por sua “mão e seu coração”. Cada bruxa realiza os seus sonhos de uma cura, um malfadado cavaleiro ganha conhecimento de sua coragem, e Amata, a bruxa que teve fé nele, percebe que ela encontrou “um homem digno dela”. Um grande “feliz para sempre” para os nossos quatro alegres, que partem de “braços dados” Os quatro viveram muito anos, porém nunca saberão que as águas da Fonte “não contém nenhum encantamento”.

Antigo título: O Poço da Sorte, revelado em Relíquias da Morte.

Resenha:
Postado no topo do que pode ser um dos nossos contos de fadas favoritos, está à imagem de uma brilhante, fonte fluindo. Agora que estamos 30 páginas adentro do livro, ficou claro que Rowling gosta (e é boa nisso) de desenhar estrelas e faíscas. O começo e o fim de quase todos os contos aparecem salpicados com pó de fadas (a lá Peter Pan — fãs sabem que as fadas de Rowling são menos prováveis de deixar um bonito rastro). Essa primeira página da história também contém uma pequena rosa florindo embaixo do texto. É bastante encantadora, e como qualquer um que já tentou desenhar uma rosa sabe, não é fácil de fazer - um fato que faz menos provável que Rowling a fez para cobrir um erro (o que alguns de nós faríamos). É um magnífico jeito de começar, e ele dá à “A Fonte da Sorte” muito para cumprir. Talvez seja por isso que a história começa tão grandemente e com uma colocação de conto de fadas tão perfeitamente viçosa e misteriosa: um encantado e cercado jardim que é protegido por “magia poderosa”. Uma vez por ano, um “azarado” tem a oportunidade de achar seu caminho à Fonte, para se banhar na água, e ganhar “sorte para sempre”. Ahhhh, é o sonho de consumo dos fãs de Harry Potter. Na verdade, este conto destaca-se como um favorito em parte porque ele segue o arco de competição com que os fãs se apaixonaram por ela em seus romances — a espécie que ainda almejamos.
Sabendo que essa talvez seja a única chance de verdadeiramente mudar suas vidas, pessoas (com poderes mágicos e sem) viajam das mais distantes terras do reino para tentar ganhar uma entrada para o jardim. É aqui que três bruxas se encontram e compartilham os seus contos da aflição. A primeira é Asha, doente “de uma enfermidade que nenhum Curandeiro pode curar”, que espera que a Fonte possa regenerar sua saúde. A segunda é Altheda, que foi roubada e humilhada por um mago. Ela espera que a Fonte alivie as suas sensações do desamparo e a sua pobreza. A terceira bruxa, Amata, foi deixada por seu amado, e espera que a Fonte ajude a curar a sua “dor e o desejo”. Em apenas algumas páginas, Rowling não apenas criou um terrível drama de conto de fadas, mas um conflito interessante — jovens e velhos leitores podem relacionar-se a pelo menos uma das aflições de Asha, Altheda, e Amata (e podemos falar do quão incríveis esses nomes são?), então como você pode escolher qual delas deve vencer? As bruxas (muito parecidas com as personagens da nossa série favorita) decidem que três cabeças são melhores do que uma, e elas juntam os seus esforços para alcançarem a Fonte em conjunto. A primeira luz, uma fenda na parede aparece e “Rastejadores” as alcançam e se põem em volta de Asha, a primeira bruxa. Ela agarra Althaeda, que pega Amata. Mas Amata é entrelaçada na armadura de um cavaleiro, e como as videiras puxam Asha para dentro, as três bruxas, junto com o cavaleiro, são puxadas pela parede e para dentro do jardim.
A partir de que só uma delas poderá se banhar na Fonte, as duas primeiras bruxas estão bravas que Amata inadvertidamente convidou outro competidor. Porque ele não tem poderes mágicos, reconhece as mulheres como bruxas, e é bem ajustado ao seu nome, “Cavaleiro Azarado”, o cavaleiro anuncia a sua intenção de abandonar a competição. Amata prontamente ralha com ele por desistir e pede para juntar-se ao seu grupo. É tocante ver como Rowling continua abraçando os temas de amizade e camaradagem tão prevalentes em sua série, sem mencionar sua habilidade em criar personagens femininas, fortes e inteligentes. Nós gastamos sete livros vendo Harry que não havia problemas em precisar da ajuda e do suporte dos amigos, e a mesma noção de compartilhar a responsabilidade e a carga é forte neste conto.
Em sua jornada à Fonte, o grupo variado enfrenta três desafios. Nós estamos num território de contos familiares aqui, mas é a forte e simples imagem (”um verme branco monstruoso, inchado e cego”), e o modo que os personagens colaboram para triunfar sobre a adversidade, que faz esta história uma leitura rica, e puramente Rowling. Primeiro, eles enfrentam o verme que exige ‘a prova da sua dor’. Após várias tentativas fracassadas de atacá-lo com mágica e outras coisas, as lágrimas de frustração de Asha saciam o verme, que os deixam passar. Depois, eles enfrentam uma encosta íngreme e são pedidos para pagar “o fruto dos seus trabalhos”. Eles tentam e tentam fazê-lo morro acima, mas passam horas escalando em vão. Finalmente, o esforço conquistado por Altheda quando ela torce por seus amigos (especificamente o suor da sua testa) passa-os para além do desafio. Finalmente, eles enfrentam uma correnteza em seu caminho e são pedidos para pagar “o tesouro do seu passado”. As tentativas de flutuar ou pular através falham, até que Amata pensa em usar a sua varinha para retirar as memórias do amante que a abandonou, e jogá-las na água (olá, Penseira!). Pedras para passarem aparecem na água, e os quatro podem atravessar para a Fonte, onde eles devem decidir quem toma o banho.
Asha tem um colapso de exaustão e está próxima da morte. Ela tem tanta dor que não consegue ir até à Fonte, e ela implora a seus três amigos para não moverem-na. Althaeda rapidamente mistura uma poção para tentar revivê-la, e a mistura de fato cura a sua enfermidade, portanto ela não mais precisa das águas da Fonte. (Alguns de vocês vêem onde isto está indo, mas fiquem ligados — Rowling tem mais surpresas guardadas). Curando Asha, Althaeda percebe que ela tem o poder de curar os outros e um modo de ganhar dinheiro. Ela não mais precisa das águas da Fonte para curar sua “impotência e pobreza”. A terceira bruxa, Amata, percebe que uma vez que ela tirou o seu desgosto pelo seu amante, ela foi capaz de vê-lo pelo o que ele realmente foi (”cruel e infiel”), e ela não precisa mais da Fonte. Ela se vira para o Cavaleiro Azarado e oferece a ele sua vez na Fonte como uma recompensa por sua bravura. O cavaleiro, assombrado com sua sorte, banha-se na Fonte e arremessa-se “na sua armadura enferrujada” (isso é o genial de Rowling — a adição de uma palavra nos dá a hilária imagem do cavaleiro banhando-se com a armadura completa na Fonte) aos pés de Amata e implora por sua “mão e seu coração”. Cada bruxa realiza os seus sonhos de uma cura, um malfadado cavaleiro ganha conhecimento de sua coragem, e Amata, a bruxa que teve fé nele, percebe que ela encontrou “um homem digno dela”. Um grande “feliz para sempre” para os nossos quatro alegres, que partem de “braços dados” (é particularmente legal como é escrito a mão, com os hífens parecendo braços dados). Mas a história não seria da Rowling se não houvesse um chute no fim: aprendemos que os quatro amigos vivem muito tempo, nunca percebendo que as águas da Fonte “não contém nenhum encantamento”. Melhor. Fim. Existente.
Como em seus romances, Rowling dá ênfase que o poder verdadeiro está dentro de nós, não meramente em uma varinha ou em uma mente, mas no coração. Fé, confiança, e amor dão aos seus personagens a força para encontrar os desafios antes deles. Ela não pronuncia aos seus leitores, mas a mensagem está definitivamente ali: se você se permite amar e confiar nos outros, você pode aumentar o poder que já tem. Que linda mensagem para as crianças (e adultos) aprenderem, e oh, que pacote encantador e memorável.
Resenha por Daphne Durham da Amazon.com
Tradução por Raquel Monteiro (Equipe de Tradução Potterish.com)

Maiores informações:
Madame Pince
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Re: Conto 2 - A Fonte da Sorte

Post by Krys Granger Weasley »

Um dos meus contos preferidos, juntamente com "O coração peludo do mago".

Acho que ele fala principalmete sobre a fé, afinal todos creem que a fonte pode curar seus problemas.

Mostra que podemos nós mesmos resolvê-lo, que a sorte, quem cria, somos nós.

Provavelmente os "desartunados" antes deles passaram pela mesma situação, resolvendo seus problemas antes mesmo de chegar na fonte.

JK é um gênio!
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Re: Conto 2 - A Fonte da Sorte

Post by -paulinha »

um dos meus preferidos tbm.

a lição é super valida.
achei criativo os preços a se pagar para atravessar os obstáculos, e foi legal elas verem que no fim a fonte não é necessaria pois já tinham conseguido o que queriam e deixarem o cavaleiro se banhar, na realidade nem todo mundo seria tão altruísta assim.
e por fim a fonte não tem poder algum apenas serviu para cada um acreditar no que realmente é capaz.


mas sem dúvida o melhor é o Dumbledor contando da tentativa de fazer uma peça em Hogwarts.
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Re: Conto 2 - A Fonte da Sorte

Post by Biaa Le Flay »

Também é meu conto predileto, juntamente com "O Conto dos Três Irmãos".

É curioso o quanto nós nos identificamos com esse conto, afinal todos nós temos problemas e procuramos uma "fonte da sorte". Eu acredito que os problemas surgem de toda parte, mas os obstáculos somos nós que criamos.
mas sem dúvida o melhor é o Dumbledor contando da tentativa de fazer uma peça em Hogwarts.
Os contos são ótimos, mas os comentários de Dumbledore são ainda melhores. Eu tentei visualizar essa tentativa e ri mto (eu não sou doida :roll: ).

Por fim, achei uma frase que reflete esse conto:
"Sorte é uma encruzilhada onde preparação e oportunidade se encontram." (Autor desconhecido)

off: Todos estão convidados a discutir sobre os contos \o/
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Re: Conto 2 - A Fonte da Sorte

Post by Fidelis Patronum »

Devido à manutenção inesperada do fórum nós tivemos de adiar o fechamento desta edição do Revivendo a Saga.

Estou trancando agora os tópicos e o "relatório final" será divulgado em breve aqui neste mesmo fórum!

:mrgreen:

Obrigado pela participação de todos!

Conto 2, revivido!
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