POTTER E O SEGREDO DE HOGWARTS - cap 24 a 30(att 10/03/2014)

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Menthe
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Re: POTTER E O SEGREDO DE HOGWARTS - a nova geração

Post by Menthe »

essa minina eh o cao...devia ta na corvi...eh muito esperto o bichinhu....

vc ta fazendo a gente sofre neh...posta logoooooooooooooooooooooooo...se naum eu vou t azarar! :evil:
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julie granger
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Re: POTTER E O SEGREDO DE HOGWARTS - a nova geração

Post by julie granger »

Yeahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!
e que hogwarts não morra!!
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Uma nova fic está no ar ....
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Sheu
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Re: atualização

Post by Sheu »

9
INVESTIGAÇÃO EM HOGWARTS
O ministro Kingsley Shacklebolt, Hermione Granger Weasley e Zacharias Flintchester, chefe investigativo de inovações da magia, chegaram a Hogwarts alguns dias depois com bastante discrição e se reuniram na sala da diretora McGonagall. A gárgula que revelava a escada para a sala da diretora continuava lá. A senha agora era Garfieldis Felinus. A sala havia sido um pouco modificada, é verdade, mas as mesinhas de pernas finas e os instrumentos de prata continuavam lá, como uma lembrança de Dumbledore. A penseira foi retirada e guardada com cuidado pela própria McGonagall. Em seu lugar estava uma bela escrivaninha, com pequenos livros e uma delicada luminária, que lembrava a silhueta esbelta de um gato. Do outro lado, havia um pequeno espelho e um móbile com miniaturas de gatos em porcelana. Um mimo de Minerva. Não havia mais o poleiro para a bela fênix e muito menos Fawkes. A ave desapareceu no mesmo dia em que Dumbledore foi sepultado. Ninguém nunca pôde esquecer a sua canção. E, é claro, os quadros dos ex-diretores de Hogwarts continuavam pendurados na parede atrás da mesa da diretora. Dumbledore estava lá, assim como Severus Snape. As expressões de todos eram de preocupação. Quando Hermione entrou na sala, não pôde conter sua emoção. Aquela seria, para sempre, a sala do diretor Dumbledore.

– Sejam bem-vindos, meus amigos! Uma pena que seja nestas condições.

– De fato, diretora McGonagall, as circunstâncias são as mais inimagináveis possíveis. – respondeu o ministro. – Algum avanço desde que você se comunicou conosco?

– Infelizmente, não. Os professores se esforçaram e utilizamos os mais diversos feitiços. Aconteceu semelhante à infiltração: por alguns instantes conseguimos que elas voltassem a funcionar, mas elas pararam novamente.

– Isso nunca aconteceu um Hogwarts. E quanto à voz, diretora?

– Harry a ouviu, junto com alguns alunos, Hermione. Não se trata do basilisco, ele checou a Câmara. Também não se trata de um fantasma, porque pedi a todos os fantasmas da casa que averiguassem a existência de um desconhecido em Hogwarts. Eles reviraram tudo e não encontraram nada. Pirraça não foi avisado, por medidas de segurança.

– Então nós vamos passar o dia averiguando o nível de magia e verificando se foi obra de alguém – Zacharias afirmou. – A senhora vai acompanhar todo o processo, diretora?

– Sim, Sr Flintchester. Cada passo que vocês derem aqui na escola. Estou muito preocupada com esta situação. As crianças já comentam a possibilidade da magia de Hogwarts estar se extinguindo e temo que elas estejam certas.

– Vamos investigar detalhadamente, diretora McGonagall. Não se preocupe. Se existe alguém que está por trás disso, vamos descobrir. E, se não houver nenhuma interferência externa nos eventos que acontecem na escola, vamos descobrir também. – Hermione disse, firme.

– Agradeço a vocês por virem.

– Infelizmente eu só posso permanecer por pouco tempo, a Sra sabe, são muitos problemas a resolver no Ministério da Magia. Mas faço questão de dar uma olhada e fazer o possível.

– Por onde gostariam de começar?

– Pela infiltração, que foi o primeiro evento, correto?

– Sim, Sr Flintchester.

– E depois de checarmos as escadas, diretora, gostaríamos de conversar com Harry Potter e, em seguida, com os alunos – o ministro completou.

A comitiva seguiu a diretora McGonagall pelas passagens secretas que levavam ao térreo da escola. Os alunos olhavam curiosos para as figuras que se aproximavam da porta do lado esquerdo do hall de entrada e observavam o corredor da infiltração. Diante da pequena multidão que se formava para vê-los, McGonagall sacou sua varinha.

– Privatus!

Uma cortina dupla-face determinou a área de isolamento para que o trio do Ministério pudesse trabalhar sossegado. De fora, parecia que a porta permanecia fechada e que não havia ninguém. Os alunos logo retornaram aos seus afazeres.

– De onde vem essa água, Minerva? – preguntou o ministro.

– É do Lago de Hogwarts, sem dúvida.

– Lá embaixo está alagado, também?

– Sim, mas em menor escala. Por isso não entendemos. Se a água vem do Lago, como ela pode estar mais alagada aqui em cima do que lá embaixo?

– De fato, muito estranho, Diretora McGonagall. Vou checar os corredores de baixo. – Zacharias se retirou.

– A água parece vir de dentro das paredes – Hermione observou.

– Também pensamos assim, mas quando utilizamos o feitiço petra rejuntus, depois de 8,5min, a água reapareceu por todos os lugares ao mesmo tempo. Nenhum outro tipo de feitiço direcionado à água funciona. É como se ela mesma estivesse com algum tipo de proteção.

Hermione tentou uma série de feitiços, dos mais simples aos mais complexos e nada acontecia à água.

– Zacharias, vamos fazer a água retroceder por alguns instantes, ok? Veja se há alguma mudança.

– Ok!

– Permita-me, Sra Weasley. Petra rejuntos! Temos apenas 8,5min. Vasculhem tudo.

Eles vasculharam as pedras, todo o corredor, o teto e o chão. Parecia que a água nunca estivera ali. No exato momento, a água retornou, vinda de todos os lados ao mesmo tempo. Era impossível definir sua origem. Hermione estava curiosa e confusa.

– Incantatem revelium!

Todo o corredor se iluminou.

– Isso é inútil, Srta Granger, digo, Sra Weasley. Hogwarts foi reconstruída por feitiços, portanto, tudo aqui é magia. Tudo irá brilhar, não importa onde você utilize este feitiço.

– Eu sei, Minerva. Agora vamos ver se tem um feitiço mais novo. Incantatem recente revelium!

Parte do corredor tomou uma outra coloração, ainda mais iluminada.

– Incantatem recente revelio maximum!

Nada aconteceu. Nenhuma parte começou a brilhar mais do que a outra e ela se decepcionou. Zacharias estava retornando para junto deles, também com uma expressão negativa.

– Não há nada lá embaixo. A solução deste feitiço se encontra neste corredor.

– Então temos apenas a certeza de que a água é do Lago de Hogwarts, segundo os testes comparativos que vocês fizeram, não é, Minerva?

– Sim, ministro.

– E a certeza de que a chave está nas paredes de pedra do castelo.

– Como assim, Hermione?

– É das paredes que a água vem, diretora. Por isso o feitiço lançado nelas conseguiu segurar a água por um tempo.

– Os encanamentos, talvez? Mas já lançamos um feitiço de remendo, caso algum cano estivesse fissurado.

– E se eles estiverem protegidos contra qualquer tipo de feitiço? São canos antigos e duvido que os fundadores não tivessem se preocupado em assegurar que eles não fossem atingidos por nada. – o ministro estava bastante inquieto – Vamos as escadas, então?

– Sim, senhor. – Hermione e Zacharias responderam ao chefe.

Mais uma vez a diretora McGonagall utilizou o feitiço privatus para assegurar as investigações. O trio investigador examinou todos os detalhes possíveis e foram em cada escada analisar os danos. Hermione utilizou mais uma vez o seu feitiço e, desta vez, houve um brilho mais intenso do que outros. Alguém havia praticado o reducto em um escudo de armadura e o havia reduzido a pó. As marcas brilhantes na armadura e o pó luminoso espalhado no chão permitiam tal conclusão.

– Bom, isso é bem recente.

– Por Merlim! Estas crianças vão acabar destruindo o patrimônio da escola, uma hora dessas. Refingo!

O escudo voltou ao seu estado inicial.

– Minerva, você sabe me informar se as escadas pararam da mesma posição, após o feitiço que vocês lançaram?

– Bom, Ministro, eu creio que não. Mas não posso lhe afirmar, pois não me atentei a isto. Vou questionar os professores, é claro, mas acho improvável. Vou deixá-los por um instante e trazer o Prof Potter até aqui. Com licença.

– O senhor acha, Ministro, que as escadas tenham parado no mesmo lugar? – Flintchester perguntou.

– Acho improvável, mas diante das poucas evidências que temos, não podemos descartar nenhum detalhe que pareça insuspeito a um primeiro olhar.

– Acho que não devemos descartar o boato dos feitiços em Hogwarts estarem se extinguindo. Muita gente participou da reconstrução da escola e alguém pode ter feito alguma coisa errada naquele corredor e nas escadas.

– É uma verdade, Sra Weasley. No arquivo de Reconstrução de Hogwarts, no Ministério, você encontrará a lista de cada pessoa que ajudou na reconstrução da escola e o local onde trabalhou. Procure-os e entreviste-os. Leve um auror para pressionar ainda mais. Se algum deles fez alguma emenda mal feita, porque estava cansado, temos que descobrir exatamente onde foi isto.

Harry entrou na área isolada, seguido pela diretora McGonagall. Hermione e Shacklebolt sorriram amigavelmente para ele, afinal, eram íntimos e Flintchester apenas fez um cumprimento com a cabeça.

– Como está essa sua nova vida de professor, Harry? E as aulas?

– É mais difícil do que imagina, Mione. Mas até agora me saí muito bem. Como vai, ministro Shacklebolt? Flintchester.

– Estou um pouco preocupado com isso tudo, Harry.

– Até as crianças estão. Hoje um aluno veio me perguntar se toda a magia de Hogwarts terminar, ela vai desmoronar como um prédio implodido.

– Então essa história de fim da magia em Hogwarts realmente está na cabeça das crianças. Bom, elas são bem mais sensíveis do que nós, adultos, pois elas têm a mente mais aberta para o novo. Será uma questão de tempo até que o Profeta Diário dê sua versão dos fatos.

– Ministro, não quero alarmar os pais das crianças.

– Então sugiro, Minerva, que mande uma carta a cada família explicando o que aconteceu. Posso segurar a imprensa por alguns dias, mas é só.

– Eu agradeço, meu amigo.

– Então, Harry, conte-nos o que aconteceu aqui? – o ministro perguntou.

– Eu estava descendo as escadas, pois queria fazer uma visita a Hagrid. As escadas começaram a se mover normalmente e, de repente, pararam. Pude escutar outros sons de pancada além dos meus e perguntei se alguém estava machucado. Então descobri que Alvo, Rose, Jonathan, Peter, Deymon, Khai e Elizabeth estavam nas escadas. Mas eles não se machucaram. Então ouvimos uma voz rouca, distante e cansada. Ele disse “dor... está escuro...Por favor... liberte-me... liberte-me...” Na mesma hora meu coração congelou e pensei na possibilidade do basilisco ter deixado algum ovo. As crianças também ouviram a voz, o que me deixou mais tranqüilo, pois sei que meu filho e Rose não são ofidioglotas. Por segurança, já fui até a Câmara Secreta e vasculhei por todos os lugares. Não há nada lá. Então perguntei se alguma delas conseguiu identificar de onde vinha, mas eles discordaram da origem. Eu mesmo pensei que vinha do meu lado direito. Mas, ao que parece, veio de todas as direções. Então chamamos os professores e levamos as crianças para os dormitórios.

– Harry, nós sabemos que as escadas gostam de mudar de lugar, mas o que eu gostaria de saber é se todas se moveram. Normalmente, elas agem assim quando um aluno está subindo.

– Agora que você comentou, Mione, de fato, todas se moveram e pararam ao mesmo tempo. Posso perguntar para as crianças, mas tenho convicção nisso.

– Isso é diferente – Hermione ponderou.

– E então a diretora McGonagall chamou todos os professores e fantasmas das casas para fazerem uma busca para achar o dono desta “voz”.

– Exatamente, ministro. – Harry afirmou.

– E o que eles descobriram, Minerva?

– Temos a certeza de que não se trata de um fantasma, pois eles fizeram uma busca completa em Hogwarts. Nenhum vestígio de ectoplasma externo foi encontrado. Já quanto aos professores, tivemos poucas certezas. Mais uma vez, conseguimos fazer as escadas voltarem a se mover, contudo, foi por um período curto. As buscas também resultaram em nada.

– Qual o feitiço que vocês utilizaram, diretora? – Flintchester perguntou.

– Vide retornum.

– Então feitiços lançados nas pedras não funcionaram?

– Não. Somente este, abstrato.

– Hum... isso é interessante. Feitiços abstratos só funcionam em seres com vida. Não deveria funcionar em mármore e pedra. De quem foi a interessante idéia?

– Da professora Trelawney.

– Carmelita Trelawney...sim, ela é realmente boa com feitiços. Gostaria de conversar com ela.

– No momento ela está dando aula, Sr Flintchester. Posso pedir que o encontre depois.

– Ficaria muito grato, diretora.

– O que vocês acham que está acontecendo com a escola? – Harry perguntou.

– Ainda não temos uma posição, Harry. Coisas estranhas estão acontecendo a Hogwarts. É como se... como se...

– Como se ela quisesse nos dizer algo? – Harry tentou completar o pensamento da amiga..

– Ainda é cedo para afirmar qualquer coisa. – o ministro salientou. – Pode ser uma falha humana, também. Vamos verificar isso. Mas de uma coisa temos certeza: não há um bruxo envolvido nos eventos estranhos de Hogwarts. Eu preciso voltar ao Ministério.

– Você acha que a conclusão da investigação vai demorar, Ministro?

– Espero que não Harry. E espero que mais nada aconteça na escola. Preciso ir. Mantenham-me informado. Adeus Minerva. Harry.

O ministro Shacklebolt saiu discretamente e utilizou a Rede de Flu para voltar ao Ministério.

– Diretora, a senhora poderia chamar as crianças, por favor?

– Harry, você poderia me fazer esta gentileza?

– Claro, diretora. Um instante.

Harry caminhou rapidamente pela escola. Ele estava mergulhado em pensamentos que convergiam a um único ponto: a magia de Hogwarts estaria acabando? A escola que lhe ofereceu tanto conhecimento e tantas aventuras, que o fez sentir que tinha um lugar no mundo e pessoas que o amavam, que o ajudou a descobrir quem ele realmente era, estaria fadada à destruição? Hogwarts, que havia resistido à última grande guerra contra as artes das trevas? Ele não podia acreditar. Tinha que fazer algo. Deveria existir algo que ele pudesse fazer, como antes. Ele, Rony e Mione precisavam se encontrar a sós. Harry interrompeu a aula de Poções do Prof. Slughorn para chamar Rose, Jonathan, Khai, Deymon e Elizabeth. Os deixou na Câmara vazia esperando, enquanto ia buscar Alvo e Peter na aula de História.

– O que será que querem com a gente? – Khai perguntou.

– Provavelmente algo relacionado com as escadas, não é? O pessoal do Ministério deve ter chegado. – Rose respondeu sob olhares atravessados dos sonserinos.

– Ela é muito intrometida! – Khai sussurrou.

– É uma Granger. O que você esperava? – Deymon respondeu baixinho – Pelo menos ela não é a melhor em tudo, como a mãe dela. As coisas vão ser bem diferentes dessa vez.

– O que vocês estão cochichando aí?

– Nada, Carter. – Malfoy respondeu.

– Lizzie, você acha que vão prender a gente e nos interrogar? – sussurou para a irmã.

– Por que? A gente não fez nada de errado. Só estávamos no lugar errado na hora errada.

– No colégio a gente também tava no lugar errado e na hora errada, lembra?

– Aqui é diferente. Lá na escola eles têm que acreditar na gente ou não. Aqui, se eles quiserem nos forçar a falar a verdade, eles podem. É muito fácil.

– É?

– É. Tem uma poção pra isso.

– Que absurdo!

– São bruxos, John. Eles têm seus métodos.

Harry chegou, seguido por Alvo e Peter.

– Pronto, crianças. Agora, sigam-me.

Os oito caminharam através da passagem secreta que os levava até o quarto andar, sob olhares curiosos dos alunos que estavam fora da sala. O pequeno grupo sumiu através do encantamento de McGonagall.

– Mãe!

– Tia?

– Oi, Rosie! Como você está, Al?

– A senhora que veio fazer a investigação do Ministério?

– Sim, Al. E este é um colega, Zacharias Flintchester. Ele é chefe investigativo de inovações da magia.

– Então vocês estão achando que o que está acontecendo é uma inovação no Mundo da Magia?

– Ho, ho, ho! Calma mocinha! Nós não dissemos nada.

– Desculpe, Chester.

– Não tem problema, Hermione. Mentes ávidas são sempre bem-vindas ao mundo. Então, precisamos da ajuda de vocês para resolver a questão das escadas.

– O que temos que fazer? – Peter perguntou – Uma reconstituição daquela noite?

– Eu não colocaria em melhores palavras, meu jovem – Flintchester respondeu, sorridente.

– Legal!

– Bom, quando vocês chegaram aqui, o que aconteceu?

– Eu e Jonathan subimos esta escada a caminho de nossa Sala Comunal.

– E nós descemos por aquela. – Alvo respondeu por todos.

– E onde vocês estavam quando as escadas pararam de se mover? Podem ficar lá?

As crianças voltaram às posições daquela noite.

– Vocês poderiam me dizer, crianças, se esta é a posição das escadas daquela noite?

– Por que, mãe? Alguém mexeu nela?

– Bom, ela parece um pouco diferente. – Alvo disse.

– Pra mim foi um pouco antes – Jonathan avisou.

– Não sei se foi essa posição que pararam não, mãe. A gente não reparou nisso.

– Estávamos muito assustados, Sra Weasley. – Peter concluiu.

– E quando a vocês? – Flintchester se direcionava aos sonserinos – Estão muito calados.

– Vai ver que eles não querem ajudar.

– Rose! – Hermione olhava com repreensão para a filha.

– Esta é uma investigação do Ministério, crianças. Vocês têm algo a acrescentar?

– Eles já falaram bastante, senhor. – Malfoy foi seco.

– Eu só discordo da posição das escadas.

– Como assim, mocinha?

– Elas estão no mesmo lugar que deixamos naquele dia. E não me chame de mocinha. Meu nome é Elizabeth Carter.

– Você não é a neta de Dumbledore? – Hermione perguntou surpresa.

– E...? Sou filha dos Carter.

– Bom, Srta Carter, então você acha que as escadas estão no mesmo lugar?

– Ela não disse que acha. As escadas estão no mesmo lugar. – Khai apoiou a colega.

– Elas estão no mesmo lugar.

– Como você tem tanta certeza? – Rose questionou.

– Física.

– Lá vem. – John revirou os olhos.

– Você não tem idade para saber física!

– Acontece, Rose, que minha tia é professora de ciências e ela me ensinou tudo.

Jonathan assentiu com a cabeça, confirmando as informações da irmã.

– Quando começamos a nos mover, eu comecei a contar o tempo, só por diversão. Se pegarmos a posição final como esta e a posição inicial como zero, mais a velocidade que normalmente se movem, que já foi descrita em Hogwarts, uma história, temos o tempo exato que eu contei. Portanto, a posição final é esta.

Os presentes estavam perplexos com a tranqüilidade com a qual Lizzie descrevia seu argumento. Jonathan era o único que suspirava de chatice.

– Impressionante! – a diretora McGonagall sorria para ela.

– Então as escadas voltaram para o mesmo lugar.

– Como assim, pai? Elas se moveram de novo? Vocês conseguiram isso?

Hermione olhava repreensiva para Harry. Ele havia falado demais.

– Muito bem, crianças. E quanto à voz, como ela soava?

– Era uma voz de velho. – Peter disse.

– Só porque estava distante e fraca, você não pode dizer que era de um velho – Malfoy afirmou.

– A voz disse “dor... está escuro...Por favor... liberte-me... liberte-me...” – Rose completou.

– E de onde vinha a voz, Srta Weasley?

– Eu ouvi como se viesse do outro lado desse andar, diretora McGonagall.

– E quanto a vocês?

– Em realmente não sei, diretora. – Alvo disse.

– Eu acho que veio de baixo, diretora – Malfoy disse.

– Eu também pensei ter ouvido de baixo para cima – Khai concordou.

– Pra mim foi justamente o contrário. Veio de cima. – Jonathan discordou.

– Eu tenho certeza de que veio do terceiro andar. – Peter afirmou.

– Pra mim veio das escadas.

– Como é que pode vir das escadas? – Rose contestou.

– Não sei. Só estou dizendo que, para mim, pareceu vir das escadas. Algum problema com o que eu acho ou deixo de achar?

– E você tem uma teoria brilhante que explique tudo?

– É claro que não.

Rose sorriu triunfante.

– Mas tenho minha intuição e ela nunca falha.

Rose revirou os olhos.

– Já chega dessa briguinha! – a diretora foi ríspida – Vocês já podem ir, agora. Estão liberados e muito obrigada. Ah! Malfoy!

– Sim, senhora?

– Avise aos sonserinos envolvidos naquele episódio que nos encontraremos hoje, após as aulas, na sala do Prof Slughorn, está bem?

– Sim, diretora.

As crianças se retiraram e se dispersaram.

– Então, é possível ter alguma conclusão?

– Sinto muito, diretora. Ainda não é possível. O que está acontecendo em Hogwarts é algo sem precedentes na História.

– Acredito, diretora, que o dono desta misteriosa voz seja a chave para o que estamos vendo. Precisamos encontrar a origem o mais rápido possível.

– Além disso, Hermione, temos que torcer para que nada mais aconteça.

– Sim, Harry.

Eles permaneceram o resto do dia vasculhando os locais indicados pelas crianças. Não encontraram nenhum vestígio. Flintchester encontrou com a Prof Trelawney e discutiram os feitiços utilizados. Hermione falou com todos os professores da casa e pegou depoimentos e detalhes. Era fato que quase todos os professores partiam do pressuposto de que Hogwarts queria lhes dizer algo. E todos concordavam que encontrar o dono da voz significava resolver tudo. No fim do dia, eles se encontraram mais uma vez na sala da Diretora. O Ministro estava presente, mais uma vez.

– Diretora, nós vasculhamos tudo e fizemos o possível. Infelizmente, nos parece que Hogwarts está realmente reagindo a alguma coisa. Vamos pesquisar e descobrir o que é. Com certeza está conectado à misteriosa voz.

– Minerva, se você não se importar, gostaria que alguns bruxos do ministério ficassem na escola, de plantão, para o caso de outra ocorrência. Eles ficariam posicionados nas escadarias e no hall de entrada.

– Eu não sei, ministro. Isso deixaria as crianças ainda mais assustadas. Hogwarts sempre foi independente do Ministério e isto poderia provocar ainda mais ataques à escola, meu amigo. Sei que os tempos são outros, mas a imprensa não deixa de opinar, não é?

– Animagos.

– Perdão, Sra Weasley?

– Podemos utilizar animagos, ministro. Desta forma as crianças não ficariam desconfiadas e nem a imprensa teria como saber que o Ministério está vigiando Hogwarts.

– De fato, Sra Weasley, posso convocá-los. O que me diz, diretora?

– Acredito que a Sra Weasley encontrou um meio-termo.

– Os envio assim que possível. Com licença, preciso ir.

– Se me permite, senhor, gostaria de ficar um pouco mais.

– É claro, Sra Weasley. E parabéns pela nova aluna da Grifinória.

– Obrigada, senhor.

O ministro Shacklebolt e Zacharias Flintchester voltaram ao Ministério pela rede de Flu.

– Hermione, querida, eu preciso ir às masmorras.

– Não se preocupe, diretora. Eu sei como andar pela escola.

Com um movimento de varinha de McGonagall, a pena começou a escrever sobre o pergaminho.

– Eu não tenho dúvidas, querida. Mas creio que as passagens secretas entre os andares e suas senhas não foram do seu tempo, não é? – entregou o pergaminho e sorriu amigavelmente.

– Então a velha Hogwarts tem novos truques!

– Nunca cutuque um dragão adormecido, querida!

Elas se despediram e Hermione foi atrás de Rose. Queria conversar um pouco mais com sua filha antes de ir embora. Rose estava parada na ponte coberta de Hogwarts conversando com Jonathan, Peter e Alvo.

– A gente devia chamar o James.

– A gente fala com James depois, Rose. Vocês ouviram o que meu pai disse? Eles conseguiram consertar as escadas e elas voltaram para o lugar em que pararam da primeira vez.

– Alto lá, Alvo Severo! Quem disse que voltou ao lugar foi aquela sonserina.

– Mas ela argumentou bem. – Peter disse.

– Vamos assumir que as escadas voltaram para o mesmo lugar. Isso quer dizer alguma coisa, não é? Vai, Rose!

– Bom, na certa significa que Hogwarts quer passar alguma mensagem. A gente tem que pensar o que uma infiltração e escadas paradas têm em comum. De onde vem a água da infiltração?

– Eu ouvi dizer que a água é do Lago. – Peter disse – Parece que alguém fez um teste. Pelo menos era o que alguns lufos do último ano estavam conversando.

– Se Hogwarts quer dizer alguma coisa com essa água, só pode ser que isso tem alguma coisa a ver com o Lago.

– Você acha que tem um montro lá, Rose?

– Tem muita coisa lá, Alvo.

– Mas a gente não pode simplesmente entrar no Lago e mergulhar. É extremamente perigoso. Os sereieiros e as lulas não iriam gostar. Nem as outras...coisas que existem lá.

– Você está com medo, Alvo? Garanto que James não teria.

– Você quer deixar meu irmão de lado, só um pouquinho? A coisa é séria.

– Eu acho que a gente tem que mergulhar.

– E se algo acontecer com a gente, Rose? – Peter quis saber.

– A gente tem que se preparar para isso, ora. Existem inúmeros feitiços que a gente pode utilizar para mergulhar e para afastar os sereieiros, as lulas e as outras coisas.

– Mas só estamos no 1º ano de Hogwarts. A gente mal saiu do wingardium leviosa!

– Mas a gente sabe um bocado de feitiços, Al. Pelo menos, a teoria.

– Mas Peter e Jonathan não. Vamos arriscar a vida deles?

Peter e John empalideceram com as palavras de Potter.

– Ah, tá bom! A gente tem que pensar em outra coisa, então.

– Isso está muito difícil!

– O que está difícil, crianças?

Os quatro tomaram um grande susto. Harry havia acabado de se aproximar sem que as crianças notassem sua presença.

– O que estão fazendo, se isolando da companhia de outros alunos? Se eu não conhecesse vocês diria que estão tramando alguma coisa.

– Não, tio. A gente...

– A gente só tava falando como está difícil o tal desafio da professora Trelawney. Além da gente não saber quem será do nosso grupo no final do ano, ainda temos que saber todos aqueles feitiços de cor. Eu não achava que seria tão complicado.

Os outros concordaram com Peter.

– Sabem o que é muito engraçado? - Harry perguntou – Se eu fosse um professor, no meu tempo, e visse essa cena, com certeza acharia que vocês estão tramando alguma aventura e ficaria de olho em vocês.

Estava claro que Harry não estava acreditando na história de Peter.

– Mas pai, se estivéssemos realmente aprontando alguma aventura, James tinha que estar com a gente, né?

– Verdade, Al. Ele não perderia uma oportunidade dessas. Rose, sua mãe está lhe procurando por toda a escola. Acho que ela quer lhe fazer mil perguntas e recomendações antes de ir embora. Vamos voltar?

– Vamos sim.

O pequeno grupo caminhava sem preocupação de volta aos pátios da escola.
Last edited by Sheu on 24/11/08, 19:36, edited 1 time in total.
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Re: POTTER E O SEGREDO DE HOGWARTS - a nova geração

Post by Viktor_Sly_Ehrenadler »

Continuaaa logo Sheuuu !
Ta muito boa a história!
Sera que a magia de Hogwarts esta acabando? Hogwarts está morrendo? Ou estão atacando Hogwarts?

E Alvo, Peter, Rose e Jonathan ainda vão se encrencar!
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Re: POTTER E O SEGREDO DE HOGWARTS - a nova geração

Post by Menthe »

a mione voltou...oin q bunitinha.....soh falta o rony, a luna a e ginny agora....\o/

num gosto dessa....dessa sonserina metidinha...:P

continuuuuaaaaaaaaaaa
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Post by julie granger »

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Re: POTTER E O SEGREDO DE HOGWARTS - a nova geração

Post by Sheu »

Oi, gente!!! :D Muito obrigada mesmo pelos comentários! fico muito feliz e realizada quando vejo que tenho 3 leitores cativos!!! 8) Espero que consiga manter o ritmo e escrever uma historia boa para vcs!! Mas agora...vamos ao que interessa, neh? Bjs

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10
GOSTOSURAS OU TRAVESSURAS
O fim de outubro já se aproximava e com ele as festividades do Halloween. Foram semanas difíceis para os alunos. Atividades extras, avaliações surpresa e treinos de quadribol sob fortes chuvas. Oliver Wood pegou um resfriado e passou aos colegas de quarto. Todos foram para a ala hospitalar com narizes vermelhos redondos, segurando um jarro bem embaixo, para não melar tudo com o líquido esverdeado e nojento que escorria. O professor Longbottom sofria com o crescimento exagerado de sua planta e Harry ainda ficava encabulado quando um aluno pedia seu autógrafo.

Os sonserinos estavam em um ano muito difícil para a Taça das Casas: haviam perdido muitos pontos porque os trabalhos feitos simplesmente sumiam de seus pergaminhos. Façanhas de James e seus amigos. Sem falar dos inúmeros casos de atendimento por ingestão de megapimentas. Os 9 sonserinos envolvidos na confusão do início do ano, receberam detenções de um mês. Amélia Bulstrode-Vaugh, Medusa Hulkrem e Bella Parkison ficaram responsáveis por lustrar todos os prêmios da sala de troféus - mais de mil anos de história - e ainda as armaduras da sala ao lado. Gilbert Goyle, Vinny Bachking, Fabian Almitrel e Stella Qwysking tiveram que limpar todo o campo de quadribol, arrancando ervas-daninhas e polindo os assentos. Elizabeth Dumbledore e Klaus Larvineck ficaram ajudando o professor Slughorn a preparar inúmeras poções, que eram entregues a Deymon Malfoy e Khai Macbeer. Eles tinham que ajudar Hagrid a cuidar de uma infestação de Lagartixas dágua venenosas, animais azuis, com 6 pernas, uma cauda com nadadeira, cuja textura da pele lembrava uma pedra coberta de limo. Eles estavam avançando sobre o terreno da escola com a elevação do nível do Lago nesta época e matando tudo o que viam pela frente.

Rose, Jonathan, Alvo e Peter não haviam conseguido avançar em muitas coisas. James, Nick e Lucy não pareciam tão engajados quanto o quarteto. Durante o tempo livre, Rose ficava mergulhada na biblioteca, procurando livros que falassem sobre as magias das pinturas e sobre a localização dos retratos originais dos fundadores de Hogwarts. Mas Rose estava certa de que o Lago estava intimamente ligado aos acontecimentos estranhos. Peter, Alvo e Jonathan ficavam perambulando pela escola, vasculhando corredores, portas e procurando pistas. Evitando, ao máximo, esbarrar com Argo Filch e Madame Norra.

– Tô cansado!

– Ora, Peter, você achava que seria fácil, é?

– Alvo, a gente tá procurando faz um tempão alguma coisa e não temos nada.

– Mas a gente não vai desistir, né? Deve ter algum lugar aqui que a gente não achou. Vocês não vivem dizendo que Hogwarts tem muitas passagens secretas? Se o dono daquela voz está aqui, com certeza está numa passagem secreta. – Jonathan tentou animar o grupo.

– Vamos voltar e ver se Rose descobriu alguma coisa.

Enquanto caminhavam, procuraram falar o mais baixo possível.

– Eu podia perguntar à diretora McGonagall – John falou de repente.

– O que? – Peter perguntou.

– Por que alguns quadros falam e outros não.

– Foi regra de James que a gente não podia perguntar para os professores, senão eles iam desconfiar. – Alvo afirmou.

– Sim, mas acho que a diretora não vai desconfiar de um aluno que não conhece a história do mundo da magia.

– Não sei.

– Espera! É uma excelente idéia, Alvo! Lembra? Todo mundo fica abobalhado com um Dumbledore. Ele pode muito bem perguntar, inocentemente. E James está mais engajado com o jogo da semana que vem do que com o nosso projeto – Peter reclamou.

– Vamos conversar com Rose e ver o que ela acha.

Em pouco tempo eles encontraram com a amiga na biblioteca.

– Bom, pode dar certo mesmo. Mas você tem que saber fazer a pergunta na hora certa.

– Eu não vou errar. E aí? Descobriu alguma coisa?

– Não muita, na realidade. Tem um livro que comenta sobre as pinturas, espera, eu anotei: “e a personalidade lunática de Madame Katarina Hughley ficou gravada na pintura”.

– Quem é Madame Katarina Hughley?

– Uma bruxa conhecida por achar que um exército de fadas roubaram sua casa de campo, perto da planície de Salisbury, há muito, muito tempo. Ela as perseguiu por toda a vila e acabou destruindo tudo por lá. Ela jurou, na frente de vários bruxos, que encontraria o esconderijo. Foi internada no St Mungos, onde morreu. Foi considerada maluca porque todo mundo sabe que as fadas possuem magia fraca e são pouco inteligentes.

– Todo mundo sabe? – Alvo perguntou.

– Está no livro Animais fantásticos e onde habitam, de Newt Scamander. Nossos pais têm esse livro em casa, Al.

Ele revirou os olhos.

– Enfim, eu acho que a pintura guarda a personalidade, mas ainda não sei porque uns conseguem dialogar e outros não. Eu estive pensando...vamos lá pra fora? Está chovendo e tem pouca gente. É melhor.

Eles encontraram com James e Oliver no hall, já melhores da gripe. James deu uma desculpa qualquer ao amigo e se aproximou dos primeiro-anistas.

– Oi, gente! E aí? Animados com a partida?

– Na verdade, James, a gente tava querendo saber se você ainda está no grupo – Peter perguntou.

– Claro que estou!

– Por que não parece. Você só anda pensando no quadribol e em pregar peças nos sonserinos – foi a vez de Alvo desabafar.

– Até parece que vocês avançaram muita coisa.

– Pelo menos, a gente está tentando – justificou.

– Olha, depois do jogo a gente ajeita tudo e aí vamos começar a trabalhar, mesmo.

– James, Rose está pesquisando há um tempão na biblioteca e a gente está vasculhando a escola toda, como é que você diz que a gente vai trabalhar, mesmo?

– Sabe o que falta em você, Alvo? Senso de liderança. Isso eu tenho. Na próxima semana, prometo. A gente resolve tudo!

E saiu sorrindo e dando tchau. Rose, Jonathan e Peter estavam com a cara fechada. Não era justo James dizer que eles não se esforçavam. As coisas estavam difíceis mesmo. Não era fácil superar uma investigação do Ministério.

– O que a gente faz agora? – Jonathan perguntou.

Alvo ia responder, mas foi atravessado por uma Rose bastante irritada.

– A gente continua sem ele. Eu sei que a gente não conseguiu avançar muito, verdade, mas também, como eu iria superar minha mãe? Ela é a melhor. A nossa única vantagem é usar o tempo a mais que temos em Hogwarts. Vamos lá pra fora.

Isolados, Rose tomou a palavra.

– Eu tenho uma idéia. Se a gente não pode mergulhar no Lago de Hogwarts, a gente vai chegar o mais próximo possível dele, por dentro da escola.

– Como assim? – Peter quis saber.

– A gente tem que pegar a planta da escola.

– E como a gente vai arranjar a planta da escola? – Alvo questionou a prima.

– Na sala da diretora McGonagall.

– E como vamos entrar na sala da diretora? – Jonathan perguntou, desafiando.

– A gente não vai. Você vai.

Jonathan estava pálido.

– Rose, ele pode ser expluso!

– Duvido, Alvo. Ele tem uma excelente desculpa.

– Qual? – John quis saber.

– Se alguém te pegar lá, você pode dizer que só queria conhecer a sala que era de Dumbledore.

– Ele precisa de uma senha.

– É por isso, Peter, que nós vamos fazer nosso trabalho de história juntos, próximo à torre da sala da diretora. Usaremos orelhas extensíveis para descobrir a senha.

– Mas a diretora vai ver!

– Não, se a gente esconder ela na armadura do corredor e camuflar o fio. Eu conheço um feitiço para isso.

– E onde está essa planta?- Alvo perguntou.

– Provavelmente guardada em um cilindro cumprido em algum lugar da sala.

– Eu ainda tenho que procurar isso lá?

– Você pode usar o accio, mas acho que deve ter alguma proteção. Ninguém disse que seria fácil.

– E o que a gente faz com ela? – Alvo continuou questionando.

– A gente faz um mapa para chegar o mais perto do Lago. Podemos até tentar adivinhar onde passagens seriam feitas. A criatividade é o limite.

– A diretora não vai sentir falta? – Peter perguntou.

– Não, porque John vai fazer um feitiço de duplicata.

– Eu não sei fazer isso.

– Eu li na biblioteca e anotei. Não parece ser difícil. A gente treina antes.

– É muito arriscado.

– Mas é nossa única idéia, Al. E só depende do John. E aí? Você tem coragem?

– Tenho.

– Fechado! – Rose disse, confiante.

– Então, só para recapitular: a gente vai fazer o trabalho de História perto da torre da diretora para pegar a senha e Jonathan vai descobrir com a diretora porque algumas pinturas falam e outras não. Depois, nós vamos assegurar que Jonathan entre na sala da diretora e pegue o mapa. – Alvo resumiu.

– Isso! Vamos fazer algumas travessuras! – Jonathan disse animado.

– Então, nos tempos vagos, eu e Peter vamos continuar com a pesquisa sobre Helga Lufa-Lufa, para saber onde está sua pintura, o que acham?

– Excelente idéia. Aí a gente não chama muita atenção e ainda adiantamos um lado – concordou o amigo lufo.

– Alvo, você tem certeza que isso é necessário? Eu acho que só precisamos encontrar o dono daquela voz.

– Eu não acho, Rose. Eu não vou me esquecer do olhar dela na pintura. Tem alguma coisa acontecendo com Hogwarts e nós vamos descobrir o que é.

Eles ainda conversaram por um tempo até que esfriou muito e eles resolveram entrar. No caminho, cruzaram com Klaus e Elizabeth, que usavam capas de chuva e caminhavam carregando dois caldeirões cada um, exalando um cheiro nojento. Deram a volta na propriedade e encontraram Khai e Malfoy atirando feitiços de estuporação em lagartixas que avançavam para mordê-los.

– Aqui, outra leva. – Lizzie falou.

– Eca! Esse cheiro é horrível. Vamos ficar com esse fedor até o resto de nossas vidas!

– Tem um feitiço contra isso – Lizzie disse a Malfoy – Mas minha varinha se recusa a fazer direito.

– Pelo menos suas poções são eficientes! – Khai provocou a colega.

Elizabeth e Klaus ajudaram os outros sonserinos a acabar com algumas lagartixas. Elizabeth pegou alguns frascos e quardou alguns animais vivos.

– O que você vai fazer com isso? – Malfoy perguntou.

– Sei lá! Mas eles podem servir pra alguma poção, né? Vou dissecá-los quando chegar em casa, no Natal.

– Legal! – sorriu Klaus

– Ei, Klaus! Sobrou aquele outro caldeirão. Você pode pegar?

– Sem problema.

E saiu depressa.

– Ele agora trabalha para você? – Malfoy ironizou.

– O que posso fazer? As pessoas se encantam comigo. E aí, o que descobriram do Lago?

– Não muita coisa. Aquele Guarda-Caças é um idiota, mas isso não é novidade. Bom, pelo menos ele deixou escapar que as lagartixas comem kramim do fundo do lago.

– O que é isso, Malfoy?

– São umas plantinhas que nascem no fundo do Lago por causa da magia de Hogwarts. Eu acho que se esses bichos estão saindo do lago é porque as plantas devem estar morrendo como a magia da escola. O Guarda-Caças idiota tentou enganar a gente falando que isso é normal na época de cheia do Lago. Mentira pura! Eu pesquisei.

– Você na biblioteca sem punição? – ela sorriu – Bom, mas parece que ele quer tirar a gente do caminho. – Lizzie observou.

– Falando em tirar do caminho - foi a vez de Khai falar – Aquele grupo passou um bom tempo ali, conversando. Pelas caras deles, pareciam que estavam tramando alguma coisa.

– Com certeza, um jeito de achar a voz. Eles se interessaram pelas lagartixas?

– Muito pouco. Rose chegou a perguntar o que mais o Guarda-Caças tinha visto no Lago.

– Então eles também acham que tem a ver com o Lago – ela disse – Temos que usar o que está a nosso favor.

– O que? – Khai perguntou.

– O acesso incondicional às masmorras. É lógico que as masmorras ficam muito próximas do lago. Depois que toda esta droga de detenção acabar, eu tive uma idéia pra gente vasculhar as masmorras pela manhã e ninguém nos perturbar.

– O que?

– Tem um livro de poções na biblioteca que ensina uma receita Polissuco...

– Que faz a gente tomar a aparência de alguém, por um tempo.

– Você conhece, Malfoy?

– Meu pai comentou alguma coisa. Mas demora pra fazer.

– Sim, demora. Mas eu andei conversando muito com o Prof Slughorn esse mês inteiro e ele me disse que existem algumas ervas que fazem a poção ficar pronta mais rápido e que isso não está nos livros. Ele disse que eu tenho um dom e que ele vai me ensinar tudo sobre poções.

– Você vai ficar imbatível! – Khai disse.

– Não só isso – o olhar de Malfoy era ameaçador – vai descobrir tudo o que possa nos ajudar a tirar aqueles ali da nossa frente. O que vamos fazer com a Poção Polissuco?

– Vamos tirar os monitores de circulação e vasculhar as masmorras.

– Mas só tem dois monitores.

– Sim. Então você e Malfoy vão ter que tirar na sorte quem vai ser Greg.

– O que mais você descobriu com o professor?

– Pouca coisa, mas fiquei com alguns fungos, raíses, insetos, emulsões que ele me deu e outras que ele acha que me deu, inclusive ingredientes para a poção. – sorriu – Tive só que fingir ficar alegre quando ele me deu um livro que conta a história de Alvo Dumbledore como feiticeiro e diretor.

– Você vai ler?

– Já estou na metade. Ele foi um grande feiticeiro e posso aprender algumas coisas lendo mais sobre ele. Sabe do que mais? Deve ter um sobre Harry Potter. Vou querer ler esse também.

– Para que? – Malfoy fez uma cara de quem ia vomitar a qualquer momento.

– Ele descobriu passagens secretas e coisas fantásticas em Hogwarts. Não posso perguntar pra ele porque acho que ele não confia muito em mim. Ele me olha muito atravessado. E ele derrotou Voldemort, não foi? Ele foi esperto.

– Tem um livro sobre o Lord das Trevas.

A revelação de Deymon provocou um choque sob os outros sonserinos.

– É...é verdade, então?

– Sim. O Ministério da Magia recolheu todos os livros escritos e os queimou, guardando apenas um na biblioteca do Ministério.

– Mas não tem como a gente entrar lá.

– Nem precisa, Khai. Meu pai tem esse livro lá em casa.

– Como ele conseguiu se salvar da malha fina do Ministério? – Khai estava exaltado.

– Meu avô o ensinou a esconder as preciosidades das trevas. Nada que use a magia, porque ela é facilmente detectável. Temos vários compartimentos secretos em casa. Deve ter coisa que nem meu pai sabe que está lá.

– Você já leu esse livro? – Lizzie perguntou, ansiosa.

– Um pouco. Meu avô leu alguns trechos para mim, quando ainda estava vivo.

– Você consegue achar ele?

– Posso tentar.

Klaus se aproximava com o último caldeirão do dia e eles mudaram de assunto. Em um determinado momento, Klaus limpou a garganta com um barulho engraçado.

– Carter?

– O que é?

– Você...vai participar da festa de Halloween? Convidaram uma banda de fora para tocar.

– Ouvi falar. Vermes alguma coisa.

– Vermes zumbis. Você...quer ir à festa comigo?

Khai e Deymon soltaram um sorriso de desdém.

– Qual é o problema? – perguntou o terceiro-anista.

– Essa festa só serve para comer. Esse negócio de banda é um fracasso.

– Além disso, ela já vai com a gente, né?

– Olha, Khai, eu podia até ir, se ninguém me convidasse. Mas já que Klaus está sendo gentil, eu vou aceitar.

Os dois estavam com cara de quem tinha visto a Grifinória ganhar a Taça das Casas. Klaus continuou:

– A gente se vê no fim de semana, então. Na Sala Comunal às 18h.

– Em ponto.

O sonserino do 3º ano saiu correndo e ela se voltou para os amigos revirando os olhos.

– Acorda, gente!

– Sabia que você ia dar o bolo nele – Khai disse, aliviado.

– É claro que não. Então vocês não sabem? Merlim, como os homens são desligados! Amélia tem uma queda enorme por esse garoto, fica babando por ele. É claro que não vou perder a oportunidade de estragar o Halloween dela.

– É ridícula essa divisão entre os sonserinos, sinceramente.

– Como se você não implicasse com Goyle. – ela respondeu.

– Acontece que eu tenho os meus motivos.

– Acontece, Malfoy, que eles não nos respeitaram, portanto, eles têm que aprender, na marra, se preciso, a nos respeitar como sonserinos também.

– Você me fez acreditar que realmente queria ficar com o carinha.

– Eu não. Eu não estou aqui nesta escola de brincadeira, Khai. Não vim aqui para perder meu tempo com namoricos. Eu sei bem o que quero me tornar: quero dominar todo o conhecimento da magia. E eu estou falando da Magia Branca e das Artes das Trevas. Uma coisa que sempre aprendi com meu pai foi: quem detém o conhecimento, detém o poder sobre tudo.

Os amigos abriram um largo sorriso.

– Você quer muito.

– Eu sempre consigo o que eu quero, Malfoy. Vou à biblioteca. Tchau.

***

Os preparativos para o fim de semana estavam bem animados. Com a imposição da comissão organizadora da festa de que os alunos deveriam ter a pior aparência possível, deu-se uma enorme confusão por conta do excesso de corujas que queriam entregar seus pacotes em pleno café da manhã. Os Professores Slughorn e Longbottom liberaram a turma para fazer experimentos grotescos e criar as mais diversas gosmas para o Dia das Bruxas. O Prof Pratevil reservou alguns minutos para ensinar técnicas simples de transfiguração de face, somente aos primeiro-anistas. Os alunos enfeitiçavam tudo o que podiam para pregar peças nos outros no momento em que a festa oficialmente começasse. Aos poucos, a escola parou suas atividades.

Harry estava evitando ao máximo se deparar com Nick Quase-Sem-Cabeça com receio de que o fantasma lhe convidasse para mais um aniversário de morte. Harry passou por um Salão que já convidava à visitação: ele estava decorado com os morcegos vivos de sempre, esqueletos enfeitiçados estavam preparados para dançar quando a música estivesse rolando e as enormes abóboras - que Hagrid, com tanto afinco, havia livrado das ações das lagartixas - já estavam recortadas para fazer lanternas gigantes. A banda de rock Vermes Zumbis já estava passando o som no palco montado. Em cerca de meia hora, a festa de Halloween começou com gostosuras de fazer inveja nas mesas. Os alunos conversavam alegremente, pregavam peças uns nos outros e os mais velhos aproveitavam para paquerar.

Pouco antes das 18h Klaus já estava na Sala Comunal. Amélia se aproximou seguida pelo grupo da detenção. Todos haviam utilizado um feitiço de transfiguração, assistida pelo Prof Pratevil, para transformar seus rostos nas máscaras de monstros de plástico. A façanha garantiu 30 pontos para a Sonserina. Outros alunos não foram tão bem sucedidos e pararam na Ala Hospitalar.

– O que você está fazendo aí, Klaus? Nós já estamos indo.

– Eu não vou com vocês.

O grupo pareceu surpreso.

– Eu... chamei uma pessoa para ir comigo ao baile.

Amélia estava agonizando terrivelmente por baixo do sorriso amarelo que deu ao colega.

– Ah...está de namorada?

– Não estamos namorando.

Ela ficou mais aliviada.

– Quem é? – Bella estava ávida por saber.

– Ah, vocês vão ver quando eu chegar.

O grupo se deslocou para o Salão, onde encontraram Khai e Deymon próximos à porta, com a cara vermelha, olhos amarelos e chifres saindo pela cabeça. Quando Goyle entrou, deu um esbarrão em Malfoy que, graças ao wingardium leviosa do colega, foi salvo de um sujar as vestes com um bolo de abóbora. Jonathan, Rose, Peter, Alvo e outros estudantes já estavam comendo e rindo. Rose havia usado um feitiço de distorção e seu rosto estava desfigurado como a pintura de O Grito, do norueguês Edvard Munch. Alvo estava com a cara esverdeada repleta de falsas sanguessugas e Peter havia tentado transfigurar sua cara em cachorro, mas acabou com a pele toda elastecida e caída, como um buldogue. Jonathan tinha conseguido aumentar bastante o tamanho de sua cabeça, alargar e achatar o nariz, criar verrugas nojentas com cabelo e ficar com um olho só. James chegou no Salão acompanhado de Lena e Nick de Lucy. Eles formavam o Quarteto Quase-Sem-Cabeça, em homenagem ao aniversário de Nick e com uma ajuda de Harry no feitiço. Embora o último casal fosse muito amigo, Alvo estava certo de que o irmão estava flertando com a garota. Ele até tomou uma porção extra do remédio de Madame Pomfrey e ele tinha um gosto horrível, segundo Oliver. Eles atraíram olhares e comentários e Harry, discretamente, prestou atenção em cada um deles. Os professores circulavam entre os alunos e conversavam em rodas particulares. A Srta Trelawney fazia feitiços mais complicados para os primeiro-anistas da corvinal, que se encantavam. Quando Tiago - junto com mais 4 garotos muito bonitos da Corvinal - entraram, houve um suspiro geral: nem feios eles deixavam de ser os mais bonitos. Em pouco tempo, as meninas mais modernas os convidavam para dançar. Elizabeth e Klaus entraram sem muito alarde e se dirigiram para uma roda de sonserinos. Ela estava com o rosto todo costurado, como Frankenstein e Klaus, assim como os sonserinos da detenção, tinha cara de mostro. Amélia teve um ataque de fúria e fulminou Elizabeth que sorriu para ela.

– O que você pensa que está fazendo, caipira?

– Chegando a uma festa, por que?

– Que tipo de feitiço você usou nele?

– Ao contrário de você, eu não preciso de feitiços. Agora, se me der licença, Khai está me chamando para me apresentar a alguns sonserinos.

Amélia a puxou pelo braço, enquanto ela saía.

– Isso não vai ficar barato, caipira.

– Me esquece, garota!

E puxou violentamente o braço. Sorriu triunfante e caminhou até o garoto. Foi Alvo quem chamou atenção de Jonathan, que discutia arduamente sua paixão sobre o Liverpool com Peter.

– Sua irmã chegou.

Jonathan arregalou o único olho, o que o deixava muito engraçado.

– É culpa do meu olho ou Elizabeth está com um garoto?

– Ela está com um garoto sim.

– Mas o que...

Ele fez menção de se dirigir à irmã, mas os amigos impediram seu avanço.

– Calma, calma! É só uma festa. Relaxa! – Alvo disse.

– Porque não é a sua irmã!

– Isso é bobagem. Deixa de ser machista – Barbra levantou a bandeira.

– Não é machismo. Ela não faz essas coisas. Eu não entendo...ela não gosta disso...

– Ela não gosta de garotos? – Tina perguntou em tom de surpresa.

– Não, não! Ela não gosta é de sair com garotos. Ela acha perda de tempo.

– Então ela sai com garotas? – Tina continuou.

– Não. Por Merlim! Ela não quer arranjar ninguém; só quer estudar, estudar e estudar, como minha tia. Entendeu?

– Você está arranjando uma desculpa para ela?

– Tina, deleta o que você ouviu. Ele tá dizendo que a irmã dele nunca saiu com um garoto – Rose acalmou os ânimos.

– Então ela ainda é BV, Boca Virgem! – Barbra disse, exaltada, e riu – Que boba!

Muitos ali se encolheram para esconder sua óbvia cara de BV.

– Eu vou até lá.

– Não vai não – James falou firme e segurou Jonathan – Olha ao redor, rapaz. Eles estão na área dos sonserinos. Você não vai nem chegar perto sem arranjar confusão. E nós não vamos perder pontos por causa de ciúme de irmão. Deixa a garota. Ela está com os do tipo dela. É melhor você aproveitar a festa com os seus amigos e falar com ela depois.

– Ele está certo, John. Tudo o que os sonserinos querem nesse momento é arranjar uma confusão. Eles estão em último lugar na Taça das Casas – Alvo concordou com o irmão.

– Graças a ele, né? Que fica armando...

James fez um movimento rápido de varinha por baixo da vestimenta e Jonathan rapidamente se calou.

– Qual é o seu problema? Quer arranjar confusão hoje, é?

– Pára, James! Ele não fez por mal. Só falou a verdade. – Rose o defendeu.

– E quem contou essa verdade a ele? – perguntou desafiador e olhando para ela.

– Fui eu. – Alvo respondeu – Eu vi você pegando umas coisas com o tio e comentei com meus amigos. Eu acho que isso que você está fazendo é injusto.

– Injusto? Injusto?? Injusto foi o que os sonserinos fizeram, traindo Hogwarts, isso sim.

– Águas passadas não movem moinho, James. – Lucy interveio – É hora de esquecer essas coisas.

– Essas coisas nunca se esquecem, Lucy, porque a água evapora e volta em forma de chuva. Cedo ou tarde tudo vai começar de novo.

– Como você se sentiria se eu fizesse você perder todo o seu trabalho de Herbologia?

– Isso é uma ameaça, Alvo?

– Deixa de ser idiota, James.

James puxou o irmão mais para o lado.

– Nunca mais me chame de idiota na frente dos meus amigos, ouviu? Senão você vai ver só.

– Por que? Por causa da sua namorada?

– Agora você vai ver só!

– O que você vai fazer? Usar a varinha em mim? Agora você não pode mais me ameaçar porque eu também tenho uma varinha. Eu não tenho mais medo.

– E quando eu jogar você no Lago e os sereieiros vierem lhe pegar? Você sabe o que os sereieiros fazem com os invasores? Eles o seguram até quase se afogar e cantam para você entrar em transe e aí...eles arrancam seus membros e dão para as lulas.

– Você tá mentindo.

Embora Alvo quisesse, não soou tão confiante quanto deveria.

– Só tem um jeito da gente saber.

– Você só quer me abusar e eu não vou mais cair nisso.

– E posso saber por que a mocinha agora tá toda corajosa?

– Meu pai disse pra eu não acreditar em você.

– Ah, ele disse? E sabe o que ele me disse? Me disse que é pra eu parar de falar essas coisas para você porque você fica se borrando de medo. Seu medroso!

– Eu não sou medroso!

– Mas não tem coragem o suficiente para ser da Grifinória.

– Tenho coragem sim.

– Não tem.

– Tenho sim!

– Não tem.

– Tenho sim!

– Não tem.

– O que vocês dois estão aprontando? Brigando de novo?

Harry chegou de surpresa sorrindo. James olhava para ele, triunfante.

– Não é nada, pai. Só coisa de irmão.

Antes que James pudesse sair, Harry continuou.

– Andei ouvindo algumas coisas pelo Salão a respeito de uma Srta Jordan.

James congelou, respirou fundo e se virou com um sorriso amarelo.

– Sinceramente, pai, as pessoas não sabem mais o que inventar para acabar com minha popularidade. Vou comer alguma coisa. Tchau!

– Com você, tudo bem, Alvo?

– Hu-hum!

– Se James estiver aprontando alguma coisa errada com você, pode me contar, viu?

– Pode deixar, pai. Eu sei me virar.

E voltou para os amigos que dançavam, sob os olhos surpresos de Harry.

– Tudo bem? – Rose perguntou depois de longos minutos de silêncio.

– Tá.

– James pode ser bem idiota, às vezes!

– Eu sou irmão dele, Rose. Eu sei disso.

– Vem, deixa isso para lá! Jonathan está enfeitiçando uns bolinhos para morderem quem pegá-los. Vem ajudar!

Peter puxou o amigo que, em pouco tempo, esqueceu o que o estava deixando triste. Alvo riu muito quando o seu bolinho enfeitiçado mordeu o nariz de Détrio. James e os colegas haviam sumido e Peter mostrou que eles se preparavam para lançar um feitiço por trás da mesa, em direção aos sonserinos.

– Chatooo!! – disse Lizzie quando se aproximou dos colegas.

– Eu disse que só servia para comer.

– Klaus só fica falando do torneio que ele venceu, blábláblá! Tem uma porção de gente sem personalidade babando ali. E já ouvi bandas de trouxas melhores do que essa.

– Uh! Tem gente de mau humor – Khai observou.

– Sério, gente, pra mim essa festa já deu o que tinha que dar. Vou ficar mais uns minutinhos aqui com vocês e vou para o meu quarto, ler.

– A gente te acompanha.

– Não, Khai, nem precisa. Eu já sou bem grandinha. Olha! Que coisa engraçada.

– O que? – Malfoy perguntou.

– Aquilo é um feitiço?

Lizzie apontou para uma fumaça quase invisível que vinha em direção a eles e Malfoy os puxou para frente. Deymon esbarrou no Prof Longbottom, que o segurou no lugar.

– Tudo bem?

Neville se sentiu mal por se sentir mal diante do filho de Draco. Rapidamente, Deymon trocou de lugar com o professor e se soltou.

– Tá.

Bastou os três darem as costas ao professor e ele foi atingido pelo feitiço.

– Não olhem para trás! – sussurrou Malfoy, quando Khai e Lizzie ameaçaram olhar.

– Então essa é a minha deixa. Boa noite – Lizzie rapidamente se retirou do Salão.

Neville Longbottom se sentiu um pouco confuso e com a visão embaçada. Sua garganta ardia e ele não conseguia falar. Quando finalmente conseguiu enxergar, estava diante de uma segundo-anista da corvinal, assustada.

– Tudo bem, Prof Longbottom? – sua voz soava como alguém que engoliu gás hélio.

– Agora está.

Todos os alunos, principalmente os sonserinos que estavam próximos, caíram na gargalhada. Não era a voz de Neville que saía de sua boca, e sim da garota da corvinal.

– Por Merlim! – se assustou a garota.

E mais uma chuva de risadas e gente caindo no chão de dor no estômago surgiu no Salão. A garota estava com a voz do Professor. Morrendo de vergonha, ela saiu correndo.

– Espere! Espere! Temos que destrocar!

Harry veio ajudar o amigo.

– Oh, Harry, por que sempre eu? – choramingou.

Era difícil conter o riso diante da cena mais engraçada que Harry viu o amigo passar em tantos anos, mas ele tinha que impor respeito.

– Por Merlim! Você está bem, Professor?

– Não – respondeu Longbottom com sua voz feminina.

Minerva conteu o riso.

– Parece que você foi pego em uma travessura de Halloween, Neville. Harry, ajude-o a achar a garota e leve-os até minha sala. Nós vamos descobrir quem fez isso e esta pessoa vai ter uma séria conversa comigo – disse a diretora.

James ficou pálido de medo.

– Ele sabe de alguma coisa. – Neville apontou para Malfoy.

– Sr Malfoy?

Lentamente, Deymon se virou.

– Sim, diretora McGonagall?

– Siga-me até minha sala.

Malfoy olhou para o amigo e seguiu a diretora. Ele não devia nada, portanto não tinha nada a temer. Khai pegou o caminho dos dormitórios.

– Isso não foi nada legal, James. – sussurrou.

– Ah, pára de ser chato, Alvo.

– Acertou tio Neville.

– Por artimanha do Malfoy. Ele trocou de lugar com o professor. Foi um acidente, ora.

– Uma hora dessas vão descobrir que é você.

– Só se um de vocês falar. Nós ainda somos da mesma família, não é? – disse abraçando o irmão.

Rose revirou os olhos.

– Você só pode ter puxado o lado Weasley da família.

– Bom, meu pai sempre diz que eu me pareço com meu avô Potter.


***

Elizabeth tinha acabado desfazer o feitiço em seu rosto e virar a caminho das masmorras quando sentiu que algo quente a atingiu nas costas e irradiou pelo seu corpo. ‘Porcaria de feitiço de Halloween’, pensou. Segundos depois tudo escureceu. Quando abriu os olhos pôde ouvir algumas risadas e o som de uma porta se trancando. Aos poucos sua visão foi dando forma ao que via: ela estava em um banheiro. Um banheiro sem ninguém, um banheiro feminino...

– O banheiro da Murta Que Geme!!! – gritou.

Ela se levantou rapidamente e olhou ao redor em pânico pensando na possibilidade de Murta não estar no banheiro hoje, mas o fantasma da garota saiu do segundo boxe ainda fungando e com a cara enfezada.

– O que você está fazendo aqui? Também veio caçoar de mim?

– Se afasta de mim. Não chega perto! – seu tom era de terror.

– Que brincadeira é essa? Oh, vamos ver quem faz a Murta de besta! Vamos ver quem mete mais medo da Murta! Vamos atirar coisas na Murta!

– Se afasta de mim!!! – gritou de novo – Sua...sua...sua coisa.

– Coisa? Coisa??? – ela se ofendeu – Eu não sou coisa!!! – e se aproximou da sonserina que correu para o lado contrário – O que você está fazendo?

– Não chega perto de mim!!!!! – gritou desesperada e bateu desesperadamente na porta – Socorro!! Por favor, me tirem daqui, me tirem daqui!!

Os sons na porta estavam abafados como se alguém tivesse lançado um feitiço.

– Você...você tem medo de mim? Você tem medo de mim! Há há há há há há!

Sua risada soou maquiavélica com um tom de vingança. Rapidamente voou para perto da sonserina e gritou:

– Boo!!

Lizzie voltou a gritar e a tentar fugir de Murta, que agora se divertia como nunca, assuntando a sonserina, que estava em pânico. Ela voava atrás da garota, entrava nos boxes em que ela tentava se esconder e passava através das pias. Quando a fantasma atravessou o corpo da sonserina, ela ouviu o mais profudo grito agudo de terror. O corpo da aluna havia ficado tão gelado, como se ela tivesse mergulhado em um lago congelado e mil agulhas fossem enfiadas nele. Ela puxou sua varinha e lançou todos os feitiços que podia.

– Você não me acerta! Aqui! Não, aqui! Oh, errou!

– Sua aberração! Sua coisa nojenta!! Eu odeio vocês, odeio vocês!! Eu quero que você morra! Eu quero que todos os fantasmas vão para o inferno!!!

– Você não pode me matar, eu já morri. – e sorriu – Boo!!

E investiu mais uma vez contra a sonserina. Murta mergulhou nas privadas e abriu as torneiras, inundando todo o banheiro e o lado de fora do corredor. O que aconteceu a seguir foi muito rápido: com o banheiro inundado, Lizzie escorregou e perdeu o equilíbrio, batendo a cabeça com força na quina da pia. Desorientada e sangrando, ela caiu no chão e foi perdendo a consciência, porém ainda deu tempo de ouvir as últimas palavras da fantasma:

– Se você morrer, eu não vou dividir o meu banheiro com você.


***

Enquanto isso, Malfoy dava as explicações necessárias à diretora, garantindo a sua não-participação na travessura de Halloween que havia conferido à Longbottom uma voz tão feminina. Eles ainda não haviam conseguido encotrar a criança.

– E você não soube identificar quem lançou o feitiço?

– Não.

– Está bem, pode ir.

Deymon deu as costas para a diretora e caminhou para a porta, olhando, de relance, o quadro de Severo Snape, que olhava com curiosidade para ele. Por um instante, Deymon hesitou e se virou novamente para a diretora.

– Pois não, Malfoy? Mais alguma coisa a dizer?

– Na verdade, diretora, eu tenho.

– Prossiga.

– Por que, quando vocês reconstruíram Hogwarts, recolocaram a Casa Sonserina?

– Ela é uma das Casas dos fundadores. Não compreendo onde você quer chegar.

– A senhora já notou que, depois da guerra, tudo o que acontece aqui é culpa nossa? Todo mundo culpa os sonserinos. Se alguém pega uma gripe com um sonserino por perto, foi um feitiço dele. Até já ouvi dizer que as escadas pararam porque a escola não quer mais que os sonserinos estudem nela. Vocês vêm com esta história de cooperação e tal e coisa, mas isso é uma babaquice. Deviam ter acabado de vez com a Casa, pelo menos nos poupava de passar por certas coisas, porque eu não gosto de levar a culpa pelos outros. Era isso que eu tinha a dizer. Com licença.

– Espere, Malfoy – disse ainda com uma expressão abobalhada – Sinto muito que se sinta dessa forma. Você foi inocente e tomarei providências para que isso não ocorra novamente. É claro, se você souber quem são os culpados...

– Eu não sei quem fez o Professor ficar com voz de menina, mas entregaria com prazer, porque eu sei que o feitiço não veio do lado dos sonserinos.

Dito isso desceu as escadas e seguiu para a passagem que o levava ao térreo. Encontrou Khai na entrada da escola e foi em sua direção.

– Isso é uma droga, sabia? Tudo é sempre culpa dos sonserinos e o pior: sempre minha. Tudo porque meu avô era aliado do Lord das Trevas e meu pai, enfim, era ele. Isso cansa. Mas eu sei que dei uma lição naquela diretorazinha. Ah, se dei. O que foi? Que cara é essa?

– Elizabeth não está no dormitório.

– Deve estar na biblioteca.

– Não.

– Na festa?

– Já olhei em tudo quanto é lugar.

– Então ela deve ter se perdido nas masmorras. Ela dá um jeito de se achar.

– Eu acho que ela está em apuros.

– Só se aquele feitiço que pegou o professor era para ela e ele finalmente a acertou.

– Pai!

Alvo passou correndo pelos sonserinos e foi em direção a Harry que procurava a garota no Grande Salão. Alvo estava com uma expressão de pânico e, após um breve sussurro no ouvido do pai, Harry empalideceu. Passaram correndo pelo hall e seguiram para a câmara vazia, onde estavam as passagens. Khai e Deymon trocaram olhares por alguns segundos e seguiram os Potter através da passagem para o segundo andar. Os sonserinos puderam perceber, através da multidão de lufos que se aglomeravam, que o banheiro das meninas estava inundado. Harry abriu caminho e eles aproveitaram para se aproximar mais.

– Tem sangue! – disse Timmy, o leão da Lufa-Lufa.

– Afastem-se, todos. Vamos, afastem-se!

– Não abre com alorromora ou qualquer outro feitiço que a gente saiba – disse o monitor da Lufa-Lufa a Harry.

– Afastem-se! Bombarda máxima!

Com a explosão, muitos alunos gritaram e a poeira os fez tossir. Um buraco tomou conta do lugar onde ficava a porta do banheiro feminino e Harry passou por ele, seguido por dois sonserinos assustados pelo que viram.

– Tem uma menina ali! – falou Leo Bernett, capitão da Casa.

– Murta, o que aconteceu? – Harry perguntou.

– Eu estava bem tranqüila no banheiro, pensando na minha morte, quando ouvi um monte de gente entrando. E antes que eu saísse, eles foram embora. Mas ela ficou trancada aqui comigo, aí...aí... – ela sorriu – Eu matei ela de susto!

– Murta!!

– Ela estava correndo, com medo de mim. Aí bateu a cabeça. – disse desgostosa.

– Ela está sangrando muito, tem que ir para a Ala Hospitalar.

– Nós vamos com você – disse Khai, resoluto.

– A gente acerta as contas depois, Murta – Deymon fulminava o fantasma com o olhar.

Harry estava muito nervoso. Uma segunda morte no banheiro feminino não era algo que lhe alegrasse. Ele suava e, por alguns instantes, olhava para a cobra que indicava a entrada da Câmara Secreta. Ela não era sangue-puro, teria ligação? Ou seria só uma brincadeira de mau gosto? Congelou o corpo da aluna e a levou para Madame Pomfrey. Pediu a Alvo que chamasse a diretora e a Peter que avissasse Jonathan. Em poucos instantes, Madame Pomfrey já a estava atendendo, após colocar as crianças para fora.

– Ela está muito mal? – Harry perguntou.

– Perdeu muito sangue, vamos precisar repor.

– O irmão dela já está vindo.

– Vou cuidar do corte na cabeça.

– Por Merlim, Harry. O que aconteceu? – perguntou a diretora.

– Alguém a trancou no banheiro da Murta e...bom, aconteceu este acidente.

– Oh, Merlim! Isso é muito ruim. Terei que avisar os pais adotivos dela.

– Cadê a minha irmã??? – Jonathan entrou esbravejando, apoiado por Rose e Peter.

– O que aconteceu?

– Ele passou mal, tio. Desmaiou na Sala Comunal – Rose respondeu.

– Peter, era para falar com calma.

– Mas ele desmaiou antes que eu chegasse lá, Professor!

– Algum tipo de ligação mental? – Harry olhou para a diretora – Do que você lembra, Jonathan?

– Eu só vi o fantasma de uma menina e muita água e depois sangue. Como ela está?

– Vai ficar bem, agora que você chegou. O restante, para fora.

As crianças foram guiadas e esperaram do lado de fora. A diretora McGonagall estava muito transtornada.

– Algum problema em que eu possa ajudar, diretora?

– Talvez ele tenha razão.

– Ele quem?

– Malfoy. O filho de Draco.

– Em que?

– Existe muita hostilidade contra os sonserinos, desde que Hogwarts foi reconstruída. Ainda mais agora, que os herdeiros dos alunos daquela época retornam à escola. Eu acredito, Harry, que um tipo de xenofobia está surgindo em Hogwarts e eu preciso imediatamente reverter esta situação. Mantenha-me informada sobre a condição dela, Madame Pomfrey. Com licença, Harry.
Last edited by Sheu on 24/11/08, 19:43, edited 1 time in total.
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Re: POTTER E O SEGREDO DE HOGWARTS - a nova geração

Post by Menthe »

sheuzitaaaaaaaaaaa.....eu li viu? eu gostei ta? eu nem vou ficar t invejando pq vc escreve bem q eu sou muito intensa sabe? vai q t acontece alguma coisa e num tem final de fic.*capota*

ai eu gosto um tantaum assim do james...ele eh tudo neh? coizinha maise fofa da hannah...*aperta,morde,e afofa ele*

continuo sem gosta da minina dumbledore possuida, mas fiquei com doh dela...e to começando a simpatizar com o deymon,,,,ele eh fofuxo neh?!

continua ai ta?q eu continuo aki....dai se vc parar eu vou ate ai...e te sacudo ate vc continuar aki..deu pra entender?

*bja, bja,joga confete e vira um brigadeiro*
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Re: POTTER E O SEGREDO DE HOGWARTS - a nova geração

Post by Nany*Potter »

Filha to simplismante apaixonda pela sua fic
é ela linda, eu li ela td agora no horario do meu almoço, simplismente
por que não consegui desgrudar os olhso enquanto naõ termiei...
parabéns ela tah maravilhosa, tomara que vc poste logo, para sua
mamys aqui matas a curiosidade
!!!
bjuss

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weee
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Re: POTTER E O SEGREDO DE HOGWARTS - cap 10!!

Post by Menthe »

entaum neh....alguem...q eu num vou dizer o nome SHEUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU me prometeu,quase de peh junto q hj ia ter capitulo novo....mas tudo bem...todo mundo mente pra mim..to acostumada....*faz drama emo sem remorso*

olha, eu quero a torta q eu t dei de volta...e nunca mais t xamo pra balada cumigo...acabou entre a gente..

*mostra a lingua, derruba ela da cadeira, mostra a lingua dnovo e sai pisando duro*

ps...favor num contar pra bb q eu t mostrei a lingua...q ela belisca e me coloca d castigo..
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Re: POTTER E O SEGREDO DE HOGWARTS - cap 10!!

Post by Sheu »

Oi!!!! :D
Tenho que dizer o quanto estou emocionada...minha mãe leu minha fic!!!! E ela achou lindo!! Minha mãe tem orgulho da filha ficwriter dela *xorabaldez!!!* Hannah, verdade, prometi que até domingo ia rolar capítulo...sorry, não deu! Eu tive que votar e acompanhei o resultado. Não sei se vc sabe, mas aqui em Salvador foi luta acirrada até o fim (e acabou indo pro 2º turno os candidatos com 30% cada - isso mesmo! Empate mais do que técnico) :twisted: . Não posso devolver o bolo, porque eu já fiz digestão...e deixe de birra *cruza os braços e faz biquinho* Eu nunca vou abandonar minha fic, gosto muito dela. Se fizer birra de novo eu faço greve!!! *autora levanta ameaçadoramente a sombrancelha direita* Bom, vamos lá, gente! Espero que gostem! :mrgreen:

_____________________________________________________________________________________________
11
PEÇAS DE UM QUEBRA-CABEÇA
O ar estava um pouco úmido, o vento trazia uma brisa cortante e o céu estava abarrotado de nuvens, mas, por incrível que pareça, não parecia que iria chover. Aos poucos, o campo de quadribol de Hogwarts foi tomado pelos alunos das casas, ansiosos pela primeira partida do ano. O campo estava muito bem cuidado e limpo, depois do longo trabalho de detenção dos sonserinos. Bandeirolas com os emblemas dos times da Grifinória e da Lufa-Lufa eram agitadas com energia pelos inquietos primeiro-anistas: os primeiros a chegar ao campo, diga-se de passagem. Os sonserinos e corvinais também estavam em suas arquibancadas, tremendo de frio. Alvo, Peter, Rose e Jonathan sentaram juntos para assistir o jogo e comentar as famosas jogadas de James. Seria a primeira vez que Alvo veria o irmão jogar para valer e, embora não quisesse demonstrar, estava extremamente animado. Harry também estava no campo, muito ansioso e roendo as unhas. Ele e Neville estampavam sorrisos e torciam, descaradamente, para a Grifinória.

Nas tendas armadas para a concentração dos times, havia muita euforia e nervosismo ao mesmo tempo. Os lufos repassavam as manobras evasivas e os bloqueios das jogadas dos grifinórios. Os grifinórios relembravam as jogadas de ataque e James fazia discursos calorosos para empolgar a galera. Era o primeiro jogo da temporada e significava muito para os jogadores conseguir um placar favorável e, de preferência, com muitos gols. É verdade que a pressão em cima dos apanhadores era muito grande, já que, em até poucos segundos, eles poderiam garantir a vitória para suas Casas. Contudo, James estava excepcionalmente mais nervoso do que o normal, porque o seu pai estaria na arquibancada vendo que seu filho pródigo era o melhor atacante de todas as Casas.

– Nervoso, Potter? – Oliver perguntou.

– Você não faz idéia. Hoje é o jogo da minha vida.

– É...então já vi que vamos botar os lufos pra comer pó de flu – continuou.

– Eles nem vão ver o que os atingiram pelo caminho. – sorriu de volta para o amigo.

Respiraram fundo e entraram no campo, sob aplausos e gritos.

– E aí vêm os campeões do ano passado: os artilheiros James Potter, capitão do time da Grifinória, a linda Georgina Gumbles e Bob Ho; os batedores Hugh Breaksville e Doodle Pankeakes; o nosso incrível goleiro Oliver Woods e nosso experiente apanhador, Jeremiah Newton!!

A Casa Grifinória veio abaixo com a narração empolgada do colega Graham Pompsky, do 4º ano. Os sonserinos aproveitaram para vaiar.

– E aí vêm os desafiantes: o goleiro e capitão do time da Lufa-Lufa, Leo Bernett; os artilheiros Milles Hanksy, Daniel Hoots e Lena Jordan; os batedores Cornélio Colthy e Artemísia Jones e o apanhador Artemus Ruscatcher!

Uma outra onda de ovações surgiu do outro lado do campo e os sonserinos, mais uma vez, vaiaram. Os dois times fizeram um pequeno aquecimento e depois se dirigiram aos seus lugares para dar início à partida.

– O pomo de ouro acaba de ser solto. Os apanhadores das equipes têm que estar muito atentos porque essa bola é a mais danada de todas. Quem pegar o pomo primeiro ganha 150 pontos para sua Casa e encerra o jogo. E lá vão os balaços, doidos para quebrar alguns ossos.

A diretora McGonagall lançou um olhar repreensivo para Graham.

– Desculpe, diretora.

– Quero um jogo justo, sem trapaças e faltas – disse Madame Hooch – Montem nas suas vassouras!

Madame Hooch assoprou seu apito de prata e lançou a goles no ar.

– E começa o jogo. Jordan ganha a posse da goles para os lufos e passa para Hanksy, que lança novamente para Jordan...uou!! Esse balaço passou perto! Ela dribla Gumbles e lança para Hoots...excelente roubada de goles de Potter!! Os grifinórios avançam pelo campo, agora, em formação 3-2, os batedores protegendo os artilheiros dos balaços. James passa a goles para Ho, que muda a formação e confunde a marcação dos lufos. Ele está com um bom ângulo para lançar, cruza na pequena área e... Bernett dá um soco nela! Mas a posse ainda é da Grifinória que avança novamente, com Gumbles na frente. Ela dribla Hoots e parte em zig zag para os aros. Jordan tenta roubar a goles e Gumbles atira para cima, direto nas mãos de Potter que...hum!...quase na cabeça. Ele continua com a goles e toca para Ho, que traz a marcação com ele, deixando Potter livre do outro lado. Ele lança para o companheiro e é gol!!! 10 pontos para a Grifinória, do capitão Potter! A galera vai à loucura!

– Vai, vai, Grifinória! Vai, vai, Grifinória! – gritavam os alunos, junto com Harry e Neville.

A diretora McGonagall lançou-lhes um olhar atravessado e eles pediram desculpas. Mas bastou ela dar as costas que os dois começavam a torcer fervorosamente. Era como voltar no tempo e se sentir garoto novamente. Harry estava adorando aquilo. E estava orgulhoso e com inveja do filho, que agora defendia o emblema de sua Casa.

– Eu quero jogar! – disse Harry a Neville.

– Vamos ver se a equipe da Grifinória vai querer um apanhador de 36 anos e um pouco acima do peso – respondeu irônico.

– Será que eu consigo achar o pomo daqui?

– Se você conseguir, não esquece de avisar ao apanhador da gente, mas sem que a diretora veja, senão ela vai transfigurar você numa porta.

Graham Pompsky continuava narrando o jogo.

– E lá vai Jordan, ninguém consegue pará-la! Ela deixa Potter comendo poeira e se aproxima dos aros...alguém PELO AMOR DE MERLIM acerta um balaço nela!!

– Sr Pompsky!

– Desculpe, diretora...gol! 10 pontos para a Lufa-Lufa! E recomeça o jogo. O que é que Potter está fazendo? Ele joga a goles para o ar e gira 360 graus para frente e lá vai ela...uou! Parece que o goleiro Bernett está adiantado. Lá vai a goles em grande velocidade, Bernett se estica todo...vai dar...não vai dar...vai dar...gol!!!! 10 pontos para a Grifinória de uma jogada incrível de James do outro lado do campo! A Lufa-Lufa fica com a posse da goles e arma um novo ataque. Hanksy, que se despede esse ano do time do texugo, leva a Lufa-Lufa para o ataque. Ele faz um vôo rasante e...ai! Direto no rim esquerdo, deve ter doído! Ele solta a goles e Potter está lá para pegá-la. Ele faz um lançamento para Gumbles, a goles pode ser interceptada por Hoots e uou! Há, há! Lá está mais um balaço de Pankeakes para retardar o lufo. Gumbles segue com a bola, ela lança e... defesa espetacular de Bernett!!! Ele tenta ligar um contra-ataque, mas a bola é interceptada pelo Potter, mais uma vez! Ele lança para Ho, que passa para Gumbles que faz menção de atirar no aro direito e desloca Bernett. Ela passa para Ho... que marca! Mais 10 pontos para a Grifinória! Eles estão inspirados hoje.

Os lufos faziam o que podiam, mas o time da Grifinória estava jogando a partida muito bem, graças à James Potter, que aparecia em todos os lugares do campo para interceptar um passe ou roubar a bola. Sem falar em Oliver Wood, que era o melhor goleiro das Casas. A maioria dos lufos achou que seria um massacre, mas a Lufa-Lufa lutava com orgulho. O placar já indicava 90 a 30 e nada de o pomo ser avistado. Graham Pompsky se exaltou em mais um ponto da Grifinória quando James liderou um vôo em V alternado, em que os jogadores mudavam de posição toda hora. Eles voaram rapidamente direto para os aros lufos e a goles passava pela mão de todos os jogadores. De repente, do nada, eles se separaram e ninguém sabia quem estava com a goles. Quando Bernett percebeu, já era tarde demais: James marcou mais um gol. Harry foi à loucura, junto com Neville e todos os alunos da Grifinória.

– Exibido! – Malfoy falou desgostoso – Eu vou embora daqui.

– Onde você vai? – Khai perguntou – Vai ver Elizabeth na Ala Hospitalar?

– Não. Vou só dar uma volta.

– Então eu vou com você. Não perdi nada aqui mesmo.

Os dois sonserinos desceram e saíram do campo. Caminharam calmamente e calados por um bom tempo, em direção à escola.

– O que é que você tem? – Khai finalmente quebrou o silêncio.

– Não é da sua conta.

– Olha, eu sei que o Potter é um pé no saco, mas você também não precisa ficar assim.

– Por que é que todo mundo acha que a vida dos Malfoy gira em torno dos Potter??? – gritou.

– Foi mal. – disse enquanto se sentava nas pedras perto do lago.

– Recebi uma carta do meu pai. Alguém comentou do que tem acontecido e ele reage muito estranho. Quer que eu fique amigo dos sonserinos de sangue-puro e mais ligados às artes das trevas, para que ele volte a ter contato com eles. Só que eu não vou bajular ninguém para ter o que eu preciso. Meu avô estava certo...meu pai é um fraco.

– Mas seu pai é um empresário. Todo mundo fala com ele.

– Eu sei. Mas não as pessoas que ele gostaria que falassem.

– Como os Goyle?

– Eles são só um exemplo. Meu pai quer ter a influência que meu avô tinha. Eu já ouvi minha mãe dizer que meu pai vive da sombra do meu avô. Você não sabe como isso é chato. Eu não queria que fosse assim.

– Bom, pelo menos seu pai está sempre do seu lado, né? E deve gostar de você.

– Eu não posso dizer que meu pai não é um bom pai. Eu só queria que ele fosse mais como meu avô. Que fosse mais corajoso e que não precisasse dos outros pra saber quem é.

– A gente não escolhe o pai que tem.

– É.

– Eu, se pudesse...nasceria em outra família.

– Por que seu pai está em Azkaban?

– Ele usou a maldição imperius em um trouxa que trabalhava no parlamento inglês e chegou bem perto de matar o Primeiro Ministro Trouxa. Só que os bruxos do Ministério descobriram e desfizeram o feitiço. Ele foi descoberto dias depois e levado embora. A imprensa trouxa disse que foi um atentado terrorista.

– Nossa. Ele é bom.

– Um excelente bruxo das trevas, meu avô diz. Uma droga de pai, se quer saber. Graças a Merlim que ele foi levado. Meu avô é difícil, mas não é nada comparado a meu pai. Você não sabe como é viver com ele.

– E o que sua mãe acha disso?

– Ela morreu quando nasci. Meu pai achava que eu seria um assassino, porque já nasci matando minha mãe.

– Isso é cruel de se dizer.

– Isso não é nada – falou, escondendo uma lágrima teimosa.

– Droga de vida! – exclamou procurando levantar o ânimo do colega.

– É...droga de vida!

Ao longe eles puderam ouvir o barulho do apito de Madame Hooch. Jeremiah, da equipe da Grifinória, garantiu o placar de 260 a 40. Alguém tinha comprado os fogos da loja de Gemialidades Weasley e estava soltando para o ar. A comemoração iria demorar. Os dois sonserinos trocaram olhares.

– Droga de vida! – disseram juntos, quase sorrindo.

Deymon pegou uma pedra que estava no chão e lançou no Lago. Ela quicou 3 vezes e afundou. Khai procurou uma pedra também e jogou: 4 vezes ela quicou. Eles continuaram a jogar as pedras, apostando quem conseguia jogar mais longe ou fazê-las quicar mais vezes, até que elas quase se esgotassem: estavam se divertindo.

– Quantas vezes será que alguém já conseguiu fazer a pedra quicar no lago?

– Não sei. Deve ter sido mais de 10, né?

Khai pegou mais uma pedrinha e atirou no Lago com muita força. Ela quicou 8 vezes e afundou. Ele vibrou!

– Você viu, Malfoy? Você viu? Uau!!! Eu sou muito bom nisso.

– Espere só até eu achar a pedra perfeita e fazer ela quicar mais de 10 vezes. Espera só!

Deymon se afastou para procurar a pedra perfeita. Khai ainda estava sorrindo quando seu rosto empalideceu e uma sensação fria parecia subir até a sua nuca. Ele tentou emitir algum som, mas seu estado de choque não permitia. Continuava a olhar fixamente para o Lago, tentando chamar a atenção do colega, mas não conseguia. Deymon estava concentrado, olhando para baixo.

– Ahá!!! Agora...

Tum! Malfoy havia acabado de receber uma pedrada na cabeça e ficou desorientado. Quando tudo pareceu entrar em foco novamente, ele bradou:

– Que idéia foi essa de jogar essa pedra em mim?

– Não fui eu! Foi...foi...veio do Lago.

– Agora você vem dizer que veio do Lago. O quê? Um sereiano jogou ela em mim?

Khai abriu a boca e fez menção de falar, mas refletiu e se calou. Voltou atrás e resolveu dizer logo de uma vez:

– Foi.

– Não seja ridículo.

– Não estou sendo. Eu vi!! Eu vi ele colocar a cabeça pra fora, depois se apoiou na cauda e jogou a pedra com força e acertou você. Eu tentei avisar, mas não deu. E...hum...você está sangrando bem aqui, ó.

E mostrou o lugar de onde um fio de sangue começava a escorrer.

– Você é ridículo. Eu vou embora.

Deymon jogou a pedra na beira do Lago e se virou em direção ao castelo. Poucos segundos depois, Khai gritava:

– Olha, Malfoy, tem alguma coisa aqui! Não é uma pedra normal.

Quando Deymon se aproximou, pôde perceber que algo na água emitia um brilho. Ele e Khai se agacharam para ver de perto e notaram que inscrições apareceram, misteriosamente, na borda da pedra, num azul celeste cintilante.

– Eu não disse que foi um sereiano que jogou? – Khai falou vitorioso – Deve ser coisa de sereiano escrito aí. Acho que ele não gostou da gente jogar pedras no Lago. Pode ser uma maldição!

– Não seja idiota. Sereianos não têm magia para isso.

Malfoy tirou a pedra do lago para examiná-la melhor. Ela estava coberta de limo, tinha um formato oval e cabia na palma da mão. Tinha pouco mais do que três dedos de espessura e a borda havia sido polida por mãos habilidosas. Ela era quase lisa, só tinha alguns pedaços arrancados de um dos lados. Pouco depois de o sonserino tirar o objeto do Lago, ele parou de brilhar.

– Esconde isso! – Khai alertou.

Malfoy escondeu a pedra embaixo das vestes, bem na hora em que Alvo, Peter, Jonathan e Rose passavam por eles. Os quatro lançaram olhares desconfiados e continuaram seu caminho. Quando James passou, seguido pelos seus novos e velhos fãs, viu os sonserinos na beira do Lago.

– Vocês são os próximos a perder pro time dos sonhos! – e seguiu rindo e celebrando.

– Não se a gente fizer alguma coisa antes – balbuciou Malfoy – Vem, vamos contar para Elizabeth o que achamos.

– Tá.

Eles entraram na escola e viram a bagunça que estava na Câmara das Passagens, como agora era chamada. Uma fila - ou o que deveria ser uma fila - de grifinórios que deveriam subir para o sétimo andar estavam jogando James para o ar. Os sonserinos ignoraram a comemoração e passaram pelo quadro que os levava para o quarto andar.

– Eles estão escondendo alguma coisa.

– Por Merlim, Rose, deixa eles pra lá! – disse Alvo – Você implica demais.

– Eles não são pessoas boas.

– Você viu para onde foram? 4º andar! Provavelmente foram ver a irmã do John – continuou.

– E como ela está, falando nisso? – Peter perguntou ao amigo.

– Melhor. Depois de uma semana de molho para evitar danos cerebrais com um outra queda dessas, ela tá bem. Mas ainda fica um pouco tonta quando levanta.

– Horrível essa história de trancarem ela no banheiro, não é Rose? – Peter comentou.

– É. Isso foi golpe baixo, até mesmo para uma sonserina. Todo mundo sabe que ela tem medo de fantasmas.

– Todo mundo? – Jonathan perguntou, surpreso.

– É. Já viu como ela fica na aula de História da Magia? Toda hora que o Prof Binns passa perto dela, ela congela. Tenho certeza de que ela odeia aquela aula – e sorriu – Olha, Alvo: seu pai!

– Oi, pai!

– Oi, Al. Tudo bem crianças? Belo jogo, hein?

– A Lufa-lufa perdeu, pai – Alvo falou de propósito.

– Ah, é...

Harry passou a mão pelos seus cabelos, eternamente bagunçados, visivelmente desconcertado.

– Mas foi pro James, então está tudo bem. Ele foi muito bom, não foi?

– Não foi? Ele é muito bom nisso. Melhor até do que a Gina e olha que a sua mãe era durona! Vou até ali, um instante.

Alvo ficou observando à distância enquanto Harry chamava a atenção de James e comemorava com o filho a vitória da Grifinória. Harry abraçava James e bagunçava seus cabelos, enquanto o garoto tentava se desvencilhar da situação embaraçosa.

– Você foi genial, James! Eu não acreditei na sua antecipação ao goleiro.

– Valeu, pai!

– Estou muito orgulhoso. Não vejo a hora de escrever para sua mãe os detalhes das suas jogadas. Ela vai ficar morta de inveja por não ter visto o seu jogo.

Harry abraçou de novo o filho.

– Pai...pai, pára! Pára, pai! Tá me fazendo pagar mico!

– Ah, desculpa! No próximo jogo vai ser ainda melhor, não é?

– É contra a Sonserina e eu tenho jogadas especiais reservadas para esse jogo. Vamos acabar com eles!

– É assim que se fala, filhão!

James revirou os olhos.

– Pai, olha o mico, por favor!

– Ah, tá. Então...hum...eu vou indo.

– Tá bom, pai. Tchau.

Harry se afastou ainda sorrindo bobo e acenando para o filho. Ele seguiu para o segundo andar a fim de encontrar Neville. Ainda no campo de quadribol, eles combinaram que comemorariam a vitória com muitas cervejas amanteigadas ou, quem sabe, um velho uísque de fogo Ogden, da Madame Rosmerta. Alvo estava distraído em pensamentos e nem percebeu quando James se aproximou do grupo.

– Você foi demais, James!! – Jonathan falou, super animado.

– Valeu, Dumbledore. Ano que vem tem uma vaga disponível, porque não se candidata?

– Ele? É mais fácil um trasgo virar poliglota do que Jonathan conseguir voar bem com uma vassoura – Rose disse, irônica.

– Verdade, sou muito ruim – sorriu, sem graça.

– E aí, Alvo. Belo jogo. A Lufa-Lufa lutou bem.

– É, mas no ano que vem a gente ganha.

– É sempre isso que eles dizem.

– É. Só que no ano que vem, eu vou estar no time.

– Não me diga que meu pai já comprou o seu lugar no time.

– É claro que não! Eu não preciso disso. Posso muito bem passar no teste.

– Vai sonhando. Vai ver o meu treino para o jogo com a Sonserina semana que vem?

– Pensei que você ia começar a trabalhar, mesmo, no nosso projeto secreto – Alvo aproveitou para dar uma espetada no irmão.

– Ah, é! Tem isso ainda! Nossa, é tanta coisa para fazer e eu ainda tenho que melhorar minha média em História. Rose, você poderia...

– Não.

– Oh, minha priminha...

– Nem vem, Potter. Por que não pede para uma das suas mais novas fãs?

James olhou para um grupo de meninas que suspiravam à distância.

– Boa idéia, Rose.

Ela olhou para o primo, indignada, e continuou:

– Sabe, James, Alvo tem uma coisa muito importante para dizer.

– Tenho?

– Sobre a nossa decisão? – continuou, olhando-o atravessado.

– Por que eu?

– Do que é que vocês estão falando? O que é, Alvo?

– É que...é que...nós achamos que é melhor a gente se dividir.

– Mas já fizemos isso: vocês procuram saber dos quadros e a gente da voz.

– É, mas... a gente acha que, com duas equipes trabalhando para procurar as duas coisas, vai ficar mais fácil acharmos uma pista.

Rose olhava para Alvo com uma cara muito zangada, afinal, não era exatamente isso que ele deveria falar com o irmão.

– É...pode ser. Pode dar certo sim. E aí? Descobriram alguma coisa?

– Nada! – antecipou Rose, antes que Alvo dissesse alguma coisa.
James a olhou desconfiado.

– Sei...

– Bom...hu-hum! - Alvo limpou a garganta - É melhor que você repita essas jogadas para derrotar a Sonserina.

– Eu tenho algo muito melhor reservado para ela.

– A gente já vai indo, né pessoal? – disse Alvo.

Rose continuava com aquela expressão zangada e Alvo já estava sentindo seu estômago embrulhar. Ele detestava quando ela olhava para ele assim.

– Até mais, James! – Peter tentou apoiar o amigo, que sorriu.

– Foi um jogo incrível. Eu agora sou fã de quadribol também, mas não abandono o Liverpool de jeito nenhum! – disse Jonathan enquanto se juntava aos amigos.

Rose foi a única que seguiu calada.

– Pára, Rose! Já foi difícil o suficiente.

– Você precisa parar de ter medo do James! Isso é ridículo!

– Podemos conversar em outro lugar? – pediu o primo, desconcertado.

– Vamos pro 3º andar. Tem pouca gente andando por lá no fim de semana.

Não tinha ninguém no corredor quando Rose começou a brigar com o primo.

– Sinceramente, Alvo, eu esperava mais de você!

– Mas Rose, eu não queria que ele ficasse chateado!

– Bobagem! Ele merecia sim.

– Então por que você me empurrou para falar com ele?

– Porque você é o irmão dele. Você tem medo do James, não tem?

– Não.

– Mentira!

– Eu não tenho.

– Mentiroso!

– Pára, Rose! Ele é meu irmão mais velho. Você não tem um irmão mais velho pra saber como é.

– Você já brigou com ele tantas vezes em casa, por que aqui você está diferente?

– É que James quis juntar esse grupo pra procurar a voz.

– E daí? Garanto a você que nós fundaríamos um grupo mesmo que ele não tivesse falado naquela hora. E mais: somos nós que estamos levando adiante essa história, porque o Senhor Potter, todo poderoso capitão da Grifinória, está muito ocupado com outras coisas.

– Ela tem razão, Alvo – Jonathan falou – Ele começou empolgado, mas agora isso não é mais importante. E você tem que começar a achar um espaço pra você, porque do jeito que ele é...quero dizer, ele se acha o bam-bam-bam que nem minha irmã e isso é um saco. E desse jeito você vai ficar sempre em segundo plano. Eu sei o que é que eu tô falando.

– Eles têm razão, Alvo. Eu sou seu amigo, mas acho que você e James não têm que fazer tudo junto não, até porque vocês são totalmente diferentes – Peter argumentou.

– Mas ele é meu irmão.

– Só porque vocês não fazem as coisas juntos vocês não deixam de ser irmãos. Eu e minha irmã sempre dizemos que o laço do sangue é um laço muito forte.

– Deixa o James pra lá. Você não tem que ser o irmão do James, você tem que ser o Alvo, entendeu?

– Entendi sim, Rose. É que o James sempre liderou as coisas: as bagunças, as confusões. Sem ele eu fico meio perdido, sabe? Não sei o que fazer.

– Putz, cara! Eu sei exatamente o que você está falando. E isso é ruim mesmo – disse Jonathan enquando repousava sua mão no ombro do amigo.

– E como você superou isso? – Rose quis saber.

– Quem disse que eu superei?

Todos riram.

– A gente vai levando, né? Pra que ficar se preocupando com isso, quando você tem amigos? Antes eu tinha os amigos da Lizzie, mas agora eu tenho os meus amigos. Acho que isso é um passo importante.

Alvo deu um largo sorriso para o companheiro ao lado.

– Oh-oh!

Rose parou de repente e impediu que os outros continuassem.

– Shhh!! Façam silêncio. Venham comigo! – disse num sussurro quase inaudível.

– O que foi? – Peter perguntou bem baixinho.

– Pirraça!

As crianças lentamente se viraram e começaram a voltar por onde vieram quando o poltergeist percebeu a presença deles.

– Oooooooohh!! Calouros!!

Ele deu uma risada malvada e mergulhou sobre as crianças que se abaixaram, assustadas. Todos começaram a correr e a gritar, para fugir do poltergeist que atirava pedacinhos de giz em suas cabeças.

– Mais rápido, mais rápido! – gritava Rose.

– Mais rápido, mais que rápido, rapidinho! Corram, corram, aluninhos, mas nada vai adiantar, porque Pirraça sempre vai te alcançar!

Alvo corria na frente, guiando os amigos para fugir de Pirraça, que fazia algazarra e derrubava armaduras pelo caminho. Se Filch visse isso, com certeza colocaria a culpa em cima dos alunos. Alvo olhou de relance uma pintura que lhe indicou um caminho. Ele abriu a porta e deu de cara com um corredor extenso e mal limpo. Deu alguns passos e entrou por uma porta que estava semi-aberta, fechando-a assim que Rose entrou.

– Aluninhos? Aluninhos fujões, onde vocês estão? Saiam, saiam de onde estiverem. Marco.... Marco... VOCÊS TÊM QUE DIZER PÓLO!!!!

E saiu do corredor atravessando a parede, irritadíssimo com as crianças e xingando muito.

– Ufa, essa foi por pouco! – Peter disse.

– Que fantasma mais louco – Jonathan falou.

– É, ele é bem chatinho mesmo – Rose adimitiu – Que lugar é esse?

– Parece uma sala de armários - observou Peter.

Alguma coisa fez um barulho tão esganiçado que fez até o pêlo do dedo do pé se arrepiar.

– Va-vamos embora daqui. – Peter disse – Não gosto desse lugar.

– Certo – Jonathan concordou rapidamente.

Eles tentaram abrir a porta, mas ela não se movia.

– Alorromora! – Jonathan tentou, mas não conseguiu.

– E agora? Estamos trancados??? – Peter já estava assustado.

– Deve ter um outro jeito de sair daqui – Rose disse – Minha mãe me contava que tinha certas portas em Hogwarts que só abriam se a gente pedisse por favor ou se fizéssemos cócegas nelas no lugar certo.

– Por favor, portinha, deixa a gente sair! – Jonathan pediu e esperou alguns segundos – Não funcionou.

– Então vamos fazer cócegas nela! – Peter falou.

Ele, Rose e Jonathan trataram de apertar, bulinar e arranhar todas as partes da porta e nada conseguiram. Alvo permanecia distante, com um olhar perdido para a última estante de armários, à esquerda.

– Ei, Al, o que você está fazendo aí? Vem ajudar! – disse Rose.

– Tem alguma coisa ali – disse, apontando.

– Deve ser algum bicho, Al. – Peter argumentou.

– Pode ser, mas acho que não é - disse enquanto se dirigia para o armário.

– Sai daí, Alvo! Não seja maluco!! – Jonathan gritou.

– Alvo, não dê mais nenhum passo! – Rose, disse enérgica e ele parou. – Você quer colocar a gente em perigo? Estamos todos trancados aqui. Não teremos para onde correr se tiver uma coisa perigosa dentro desse armário!

Alvo virou o rosto lentamente para os amigos e deu um sorriso de quem estava disposto a fazer uma travessura. Ele apontou a varinha para o armário e lançou um feitiço para abri-lo. Em seguida, todos estavam gritando e correndo, inclusive ele próprio, que parecia atordoado. De dentro do armário saíram morcegos-lagartos em fúria por alguém tê-los despertado. Eles voavam sobre as cabeças das crianças, dando linguaradas que atingiam à distância e faziam arder.

– Alguém faz alguma coisa! Ai! – disse Peter.

– Alvo, por que você fez isso?? – Rose gritou.

– Fiz o que? Ai! Isso arde!

– Rose, você não conhece nenhum feitiço??

– Não consigo lembrar com eles...ai!

Jonathan pegou uma vassoura que estava esquecida no canto e tratou de bater em todos os morcegos-lagartos que cercavam Rose.

– Agora pensa!

– Estupefaça!

O morcego-lagarto foi lançado longe, pelo feitiço de Rose, onde caiu desmaiado. Os amigos logo começaram a lançar o mesmo feitiço, mas os morcegos logo acordavam.

– Não está funcionando!

– É, eu já notei, Peter! – Rose disse contrariada.

– Não tem nada para imobilizar? – Jonathan perguntou.

– É isso! – Rose disse triunfante – Immobilus!

Todos os morcegos-lagartos ficaram flutuando no ar, como se estivessem com gravidade zero, no espaço.

– Minha mãe usou esse feitiço contra Diabretes da Cornuália, uma vez.

– Você é um gênio, Rose.

– Não tente mudar de assunto, Alvo Severo. Por que você abriu o armário? A gente disse pra não abrir!

– Mas eu não fiz nada!

– Como não, Alvo? A gente viu! – Jonathan tinha cara de poucos amigos.

– Mas...mas...eu só lembro de entrar na sala e depois esses bichos já estavam em cima de mim.

– Fala sério, Alvo! – Jonathan ironizou.

– Não, não. Espera! Ele tava com uma cara estranha mesmo. Eu vi isso em filmes trouxas e é quando alguém fica no seu corpo no seu lugar – Peter falou em suspense.

– Ou controla você por uma Maldição Imperdoável – Rose completou.

– Vocês estão dizendo que tinha uma outra coisa me vestindo como roupa ou me controlando? Mas eu não senti nada!

– Só pode ter sido Pirraça! – Jonathan falou irritado – Deve ser ele que está segurando a porta e não deixando a gente sair! Pirraça, abre essa porta! Pirraça!!!

Alvo estava bem confuso tentando entender o que tinha acabado de acontecer. Como nem ele e nem seus amigos podiam não perceber que ele estava sendo controlado? Deparou-se com o mesmo armário que ele, ou outro alguém usando ele, abrira.

– Ei, gente! Vem dar uma olhada nisso!

Em pouco tempo todos estavam ao redor do armário.

– Tem um fundo falso! – continuou – Acho que consigo empurrar ou puxar isso.

Ele fez um pouco de esforço até conseguir retirar o fundo falso do armário e jogá-lo para fora.

– Ótimo! – disse Rose – Uma parede de pedras! Vamos tentar sair daqui, gente!

– Espere aí...

– O quê?

Rose retornou para os colegas a tempo de ver Alvo empurrar todas as pedras até que a última da direita afundou.

– Legal! – Jonathan exclamou.

Como se tivesse acionado uma alavanca, o armário central de moveu cerca de 30 cm e, atrás dele, estava uma outra parede de pedras. Entre elas, uma parecia não pertencer ao lugar. Era oval e parecia estar apenas encaixada, sem nenhum rejuntamento. Alvo esticou o braço e tirou com facilidade a pedra que cabia na palma de sua mão. No mesmo instante, a estante voltou para o seu lugar e a porta se abriu, assustando-os.

– Ok...agora eu fiquei assustado! – disse Jonathan, com os olhos arregalados.

– Que tipo de pedra é essa?

– Não sei, Peter. Mas não é uma pedra qualquer. Foi bem polida dos lados, está vendo?

– Acho que você quebrou ela quando puxou, Alvo. Aqui atrás está faltando uns pedaços, olha!

Alertado por Rose, ele virou a pedra e pôde perceber que pedaços realmente haviam ficado grudados na parede.

– Deve ter sido por causa do tempo que ela ficou aí, escondida.

– Isso tudo é muito estranho – Rose disse e continuou com seu raciocínio, caminhando pela sala – Primeiro a gente entra nessa sala sem querer, depois ela tranca a gente aqui, aí o Al é tipo...possuído, aí ele acha o fundo falso que leva a gente até a pedra e, do nada, a porta simplesmente destranca. Isso é tudo muito estranho.

– Deve ser coisa de Hogwarts! – Jonathan disse despreocupado – Acho que a escola queria que a gente encontrasse isso. É a única explicação, gente.

– Será que ela quer que a gente entregue para a Diretora McGonagall? – Alvo perguntou.

– Se a escola quisesse mesmo, tinha trazido a diretora aqui, não acha? Vamos guardar a pedra por enquanto, até a gente descobrir pra que serve. Fique com ela, Al. Você encontrou. Eu acho que a gente tem que pesquisar um pouco sobre as utilidades das pedras na biblioteca.

Os amigos reviraram os olhos. Pesquisar na biblioteca em pleno fim de semana, quando tinham tempo para as atividades livres era realmente pedir pra morrer. Contudo, eles não ousaram enfrentar o olhar bravo de Rose diante da falta de interesse deles pela intelectualidade. Pelo menos, eles conseguiram estabelecer um tempo máximo para a pesquisa.

Embora Alvo tentasse se concentrar no que lia, sua mente vagava de volta à sala misteriosa, onde ele deixou de ser ele mesmo por alguns instantes. Ele estava tentando se lembrar de alguma coisa que poderia ter sentido naquele momento. Uma pista, quem sabe, de quem havia feito isso com ele, mas sua mente não tinha nenhuma informação a ceder. Seria um fantasma? Um bruxo escondido ali? Alguma maldição ou algum feitiço que estava preso naquela sala? Ou algo mais?
Last edited by Sheu on 24/11/08, 19:48, edited 1 time in total.
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Re: POTTER E O SEGREDO DE HOGWARTS - cap 11 on!

Post by Menthe »

ooooooooohhhhhhhhhhhhh..mais suspense...q tudo.....gostei do quadribol...me deu moh saudade dos gemeos e do lino jordan..eles eram taum engraçados...

o alvo eh um fofys...e o james eh taaaum james...gente...to ate esperando o sirius e o lupin aparecerem pra aprontar com eles....kkkkk...ain...saudade dos marotos agora...deu medo o al possuido assim...mas aprontando desse jeito...deve ter sido um dos marotos originais q encarnou nele ali.....hihi

aff xeu...para de me fazer sentir saudades das pessoas....sua xata...

sua fic ta o-te-ma viu???parabens...to ate t perdoando por num ter postado no dia q me prometeu sua tratante...:P

bjuuuuuuuuuu de limao..e num demora a postar ta???
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Re: POTTER E O SEGREDO DE HOGWARTS - cap 11 on!

Post by Nany*Potter »

Filhota ami o cap!!
e concordo com a hannah ate parece o James dos marotos
e que susto deu o al possuido em?
Amei o quadribom, james não nega que filho de Harry e Neto do pontas!
parabéns por esse suspense que esta me prendendo cada vez mais minha linda!
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Re: POTTER E O SEGREDO DE HOGWARTS - cap 11 on!

Post by julie granger »

mUIIIIIIIIIIIIIIIIITOOOOOOOOOOOOO BOMMM!!!


TO adorandooooo muitoo mesmo!!
juju 100% alvo! ele eh muitooooo fofo! ;)
I find love with you s2
Uma nova fic está no ar ....
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Re: POTTER E O SEGREDO DE HOGWARTS - cap 11 on!

Post by Menthe »

assim neh....

*olha em volta, num tem atualizaçao, começa a falar um monte de palavrao baixinhu pra ninguem ouvir*

deixa,....nem queria ler capitulo novo msm...sei q vc num me ama..soh ama akela intragavel da inimiga biaa...

*vai pro cantinhu xorar no maior momento emu sem remorso da historia*

vou fazer paralisaçao aki ate vc postar...ebaaaaaaaa...bagunça e agora com motivos...a-do-ro!

*pega um saco de dormir, um livrinhu de 800 pgs, um cheetos e senta na calçada em frente a ksa da escritora*
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Re: POTTER E O SEGREDO DE HOGWARTS - cap 11 on!

Post by . Tiinee • Roots . »

Muuuuuito³ booa essa fic !
James o melhor personagem de todos, ctz *--*

ADOREEEI, tô esperando os novos capitulos, nao demora
por favoooor c.c

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Atualização da fic

Post by Sheu »

Oieeee :D :D :D
Gente, tô em mega débito com vocês! Desculpa a demora para postar, mas acabei me envolvendo com uns projetos da Gryffa e aí as coisas embolaram. :roll: Mamy, é um orgulho ter vc como minha leitora, juro!! É muita emoção! [-o< Julie!! Que bom que vc voltou, achei que tinha cansado já...rsrsrs :wink: E oi, Lílian!! Outro dia desses eu estava dando as boas vindas a vc e agora vc posta aqui! :) Fico muito feliz que todos vcs estejam curtindo essa história que escrevo de coração mesmo! E Hannah, por favor, agora vc pode suspender o acampamento em frente a minha casa, please??? 8) Saudades de vc mulher doida! Nunca mais apareceu para conversarmos! Mas enfim, né, gente? Vamos ao que realmente interessa!!! :mrgreen:

_________________________________________________________________________________________
12
SENSAÇÕES ESQUISITAS
A lua estava cheia e o clima tão frio que Alvo conseguia ver a fumaça saindo de seu nariz enquanto respirava. Pôde sentir algo passando pelas suas pernas e percebeu que estava imerso em uma água lodosa até os joelhos. Procurou sair dali o quanto antes. Não fazia idéia de onde estava e olhou ao redor procurando alguém. O lugar parecia um pântano, com árvores repletas de galhos e com pouquíssimos ramos de plantas que mais pareciam desmaiar do que brotar delas. Não havia ninguém ali, Alvo estava só. De repente, do meio da neblina que surgira misteriosamente, ele pôde ver um vulto. Um vulto que crescia a cada instante em sua direção. Seu coração pulsava a uma velocidade estonteante e por mais que ele quisesse sair correndo, seus pés pareciam ainda presos pelo lodo. O vulto agora havia tomado a forma de uma mulher. Uma forma bonita de mulher. E essa mulher aos poucos foi adquirindo um rosto. Alvo apertou os olhos para tentar ver melhor: aquela mulher era Ravena Corvinal. Ela parou do outro lado do pântando e gritou para ele. “O quê? Não consigo entender!”, Alvo respondeu. Mais uma vez ela lhe gritou. “Eu não entendo!”, repetiu, aflito. Do meio do pântano, surgiu um monstro que voou, urrando, para cima de Alvo. O monstro sacou sua varinha e Potter tateou em busca da sua e não a encontrou. Ele viu um clarão violeta e...

− O que você está fazendo?

Alvo foi mais uma vez advertido por Rose, por não estar se concentrando no que deveria. Ele, a prima, Peter e John pegaram livros na biblioteca e, aproveitando-se do grande número de alunos por lá e nas salas comunais, foram estudar próximos à entrada da sala da diretora McGonagall.

− Al, onde é que você está com a cabeça?

− Desculpa, Rose. Eu estou viajando mesmo.

− Nós temos pré-avaliações nesta semana inteira e você fica perdendo o tempo com outras coisas? Não me diga que é com o campeonato clandestino de figurinhas raras que James está fazendo? Sinceramente...um campeonato de figurinhas raras. Quem é louco de aparecer por lá em plena semana de pré-avaliações?

− Quase todo mundo! – Jonathan falou indignado por Rose tê-lo impedido de ir.

− Ora, Jonathan, aquilo é uma perda de tempo. Sem falar que você está se arriscando muito em baixar suas notas.

− Mas Rose...

− A gente já conversou sobre suas notas em Herbologia, não foi?

− Que droga. Até minha irmã vai!

− Isso porque ela é uma irresponsável e como nós não somos...

Jonathan fez um bico maior do que o de um hipogrifo, mas Rose estava irredutível. Nem os apelos de Peter por 1 hora apenas de recesso a fizeram mudar de idéia. Embora as notas de Jonathan em Feitiços estivessem excepcionalmente altas, assim como as de Peter, em Astronomia, as outras não estavam nada boas e Rose não podia permitir que seus amigos recebessem menos do que Aceitável, nas pré-avaliações de Hogwarts. Quem ficasse abaixo disso teria que tomar aulas extras de reforço, uma nova ferramenta da escola para garantir a excelência da nova geração, que parecia não querer nada com a vida.

Alvo sequer prestou atenção ao que eles discutiam, pois sua mente voltou a aprofundar-se nas letras do livro, como se mergulhasse por elas e fosse parar em um mundo totalmente silencioso em que pudesse pensar e repensar naquilo que aconteceu. Já fazia 3 dias que ele não dormia direito, tinha sonhos esquisitos e, mesmo com os abafadores enfeitiçados por Rose para não ouvir o ronco do Frei Gorducho, não conseguia voltar a dormir. Alvo estava certo de que esses sonhos estranhos estavam ligados com o que aconteceu. Quando dormia, as coisas que sonhava beiravam o absurdo, como no pesadelo em que Malfoy e ele eram grandes amigos e matavam alguém. Sem falar no qual ele caía num abismo sem fim, perseguido por gárgulas de pedra voadoras. E no mais recente, com Ravena Corvinal gritando algo incompreensível e o mosntro do pântano. Rose percebeu que os olhos de Alvo quase não mexiam e presumiu que ele não estava lendo nada.

− Alvo!

Ele olhou para a prima, assustado.

− Desse jeito, você não vai conseguir fazer nenhum pré-teste!

− Você tem razão, Rose. Desculpe. É que...

− Ele não tem dormido direito, sabe? – Peter interveio – Já acordei duas vezes de noite e ele estava em frente ao quadro do quarto, vendo a neve cair, super distraído.

− Alvo, porque você não fala com Madame Pomfrey? Tenho certeza que ela pode te ajudar com essa insônia! – Jonathan sugeriu.

− A não ser que você ainda esteja pensando naquilo – Rose acertou em cheio – Al, você tem que entender que a gente não vai encontrar resposta pra tudo, em Hogwarts. A escola é um mistério desde que fundaram.

− Mas aconteceu comigo!

− Como poderia ter acontecido com qualquer um de nós. Se isso está te assustando tanto, por que não fala com alguém? Com a diretora ou com seu pai?

− E dizer o que? Pai, eu acho que fui possuído? Eles iriam me internar no St Mungus! Além disso...

Ele hesitou. Sua cabeça estava a mil, mas Alvo não sabia se deveria ou não compartilhar com os amigos as possibilidades que sua mente criativa estava lhe oferecendo para encontrar uma explicação plausível sobre tudo isso. Ele suava frio e suas mãos estavam encharcadas de suor. Rose olhava para ele, tentando compreender o que estava consumindo os pensamentos do primo. Queria ajudar de alguma forma, mas Alvo tinha que falar o que estava acontecendo.

− Além disso o que? Fala! – pediu John – Nós somos seus amigos. Se você não confia na gente pra te ajudar, a quem você vai pedir ajuda? Aos sonserinos?

Todos esboçaram um sorriso teimoso, mas Alvo continuava com um gosto amargo na boca.

− O que é Alvo? O que tem a mais que você não está contando pra gente? – perguntou Rose.

− Não é nada.

− Claro que não “não é nada”. O que é que você anda pensando? Que isso pode acontecer de novo? – Peter perguntou.

− É que...é que...- hesitou por um instante e desatou a falar - E se foi um feitiço e esse feitiço tiver algum efeito colateral, como esses pesadelos que ando tendo? E se foi uma pessoa que ainda tenha controle sobre mim? E se foi a voz? Como vocês vão saber que eu sou eu? E se essa...essa coisa voltar e eu machucar vocês? Dessa vez foram inofensivos morcegos-lagartos, mas e da próxima? Se for algo mortal? E se vocês tiverem que me matar...

Alvo finalmente expôs tudo o que o estava consumindo nesses dias e as lágrimas saltavam descontroladas de seus olhos. Suas mãos tremiam e sua expressão oscilava entre desespero e angústia. Ele estava enlouquecendo e há tempos queria falar, mas tinha medo da reação dos amigos.

− Pára, Alvo! Tá maluco? Ninguém aqui vai te matar!

− Que história é essa de matar, Sr Dumbledore? O que vocês estão fazendo aqui, Srta Wesleay? E por que o Sr Potter está chorando?

Todos levaram um baita susto quando a figura de McGonagall apareceu de surpresa onde eles estavam sentados.

− Ainda estou esperando uma resposta de vocês – falou firmemente.

− Então... – Jonathan começou, mas Rose tomou a dianteira.

− O Alvo está chorando porque ele está tão preocupado e estressado com essas novas pré-avaliações que está tendo crises.

− Ele nem tem dormido direito, diretora – Peter interveio em apoio.

− E ele achou que a gente ia matar ele porque ele não fez a pesquisa que precisamos pra estudar Herbologia, já que nossas notas estão péssimas. Ele realmente está surtando – Jonathan comentou.

− E a biblioteca está cheia de gente, assim como as salas comunais, diretora McGonagall. Então, nós achamos este lugar onde quase ninguém passa e resolvemos estudar aqui para poder concentrar melhor e, assim, nos prepararmos para as pré-avaliações desta semana. Tem algum problema se ficarmos por aqui, diretora? Por favor?

Os olhos de Rose pareciam olhos carentes de um gatinho, ao mesmo tempo que emanavam uma certa determinação já conhecida e a diretora achou-os charmosos demais para dizer não.

− Podem estudar aqui, Srta Weasley, contanto que se contenham nas discussões fervorosas como a de agora. E o Sr, Potter, precisa descansar a mente. Recomendo que vá até Papoula Pomfrey e conte a ela o que o está afligindo, meu rapaz. Se você continuar assim, não terá condições de ter uma atuação satisfatória nas pré-avaliações.

− Sim, diretora McGonagall.

Ela se retirou e eles puderam ouvir o barulho da gárgula se movendo para dar lugar à escadaria que levava à sala de Minerva. Os quatro trocaram um sorriso triunfante.

− Pronto! Uma parte do plano já foi.

− A gente vai fazer isso agora? Durante os testes?

− Claro que não, Jonathan. As pré-avaliações são prioridade absoluta! Mas temos que garantir que ela não suspeite que estamos tentando invadir a sala dela, né? Aí, depois, é só dizer que nós gostamos de estudar aqui, deu certo e pedimos para continuar.

− Hum...nossa, você realmente pensa em tudo! – Jonathan falou, admirado.

− E você, Alvo, pára de pensar essas coisas. Provavelmente foi algum feitiço maroto que ficou preso naquela sala e pegou em você, já que foi o primeiro a abrir a porta.

− Mas isso não explica a gente ter achado aquela pedra estranha – comentou John.

Rose o olhou atravessado. Ela havia tentado encerrar a discussão e Jonathan havia estragado tudo. Lógico que um simples feitiço não explicava o fato de eles terem encontrado aquela pedra misteriosa.

− Você precisa mesmo descansar, Alvo – Rose falou, afável.

− Quer que eu vá com você até a Ala Hospitalar?

− Não, Peter. Tudo bem. Eu vou sozinho. Vou ver se consigo dormir um pouco e não quero atrapalhar seu estudo.

− Eu posso ir com você, sem problemas – disse John - Não acho bom você ir sozinho nesse estado.

Mas antes que Alvo dissesse alguma coisa, Rose pôde perceber um certo brilho nos olhos de Jonathan.

− Nem pensar, Jonathan. Você não vai sair daqui pra participar de uma jogatina clandestina! – falou, enérgica.

Jonathan voltou a ficar com seu bico de hipogrifo. Alvo sorriu e se despediu dos colegas. Foi caminhando vagarosamente pelos corredores da escola em direção ao terceiro andar, onde a Ala estava desta vez. Pelo caminho, permitiu-se afundar em novos devaneios, que o deixavam completamente distraído. Alvo andava com os olhos fixados no chão, brincando com as linhas das pedras que formavam o piso do castelo. Quando se sentiu tonto, voltou a olhar para frente e, de repente, foi como se as linhas das pedras da parede em frente ascendessem como raio e, como um raio, apagassem. Alvo esfregou os olhos e tornou a olhar para a parede, que estava normal. Potter pôde apenas distinguir alguns rabiscos que nem chegavam a completar uma palavra, como se a tinta da pena estivesse acabando. Eram cinco letras, mas ele não conseguiu entender muito bem. Seria Hogwarts dando uma nova pista? Ou a sua mente brincando com ele? Depois de refletir um pouco sobre as besteiras que pensava, concluiu que, definitivamente, estava tendo alucinações porque não dormia direito há dias. Assim que chegou na Ala Hospitalar, Madame Pomfrey já sabia o que fazer.

− Só um segundo, Potter! Não sei quantos alunos já receitei poção do sono para conseguir dormir desde o início desta semana. Essa geração de vocês...deixando para estudar tudo nas vésperas. Não dormem e é nisso que dá!

Enquanto ouvia o sermão de Madame Pomfrey, Alvo permanecia de cabeça baixa. Tudo bem que ele também havia deixado para estudar na última hora, mas não era esse o real motivo de estar ali. Contudo, preferiu não comentar com a bruxa sobre sua possível possessão e sua recente alucinação. Essas coisas não eram bem-vistas aos olhos dos bruxos. Agradeceu pelo pequeno frasco verde, do tamanho do seu polegar e saiu da Ala. No caminho para sua Casa, Alvo teve a impressão de que alguém o seguia e, volta e meia, olhava para trás.

− Quem está aí? – perguntou, sem nenhuma resposta.

Com medo, Alvo correu para chegar até a entrada da Lufa-Lufa. No caminho, esbarrou em alguém.

− Oh, me desculpe! Eu...

O rosto de Alvo empalicedecu ao notar uma longa cabeleira ruiva, cuidadosamente trançada e amarrada. Tinha acabado de esbarrar justamente no professor mais carrasco de Hogwarts: Prof Pratevil. Os olhos, aqueles olhos frios e sem vida eram realmente aterrorizantes e só perdiam para o horror apocalíptico que seria a prova dele.

− Correndo pelo corredor, Sr Potter? Fico me perguntando por quê?

− É que...é que eu...estou atrasado.

− Atrasado? Não há nenhuma aula agora.

− É mas...é para estudar. Lá na sala comunal. Então...hum...com licença.

Ele segurou o garoto pelo braço.

− Está tudo bem, Sr Potter? Parece que não tem dormido bem.

− São as provas! – respondeu prontamente.

− Espero que tenha se preparado para a minha.

Alvo engoliu seco e não pôde deixar de expressar todo o seu pânico.

− Você sabe que eu não faço distinção entre meus alunos e os filhos de celebridades.

– Sim senhor. Com licença, professor.

Deu a volta pelo professor e seguiu com passos apressados, sentindo o olhar desconfiado e a respiração pesada de Pratevil bem na sua nuca. Assim que chegou na entrada de sua Casa se sentiu aliviado. Ao passar pelo quadro, Alvo tomou um susto ao presenciar uma cena atípica na Sala Comunal. Ele pôde perceber o quanto as pré-avaliações mexiam com os alunos: alguns rostos pareciam extremamente concentrados na leitura, outros tinham expressões confusas e outros desesperadas, que combinavam com uma grande bagunça nos cabelos. Ele não conseguiu deixar de esboçar um sorriso por isso. Lucy e Lena surgiram pelo jardim das maçãs pouco depois e vieram ao encontro dele.

− Olhe, Alvo! Consegui a figurinha de minha mãe!

− Você foi para o campeonato clandestino de figurinhas raras?

Alvo pegou a figurinha e pôde ler no verso: “Luna Lovegood, membro da Armada de Dumbledore e da elite que derrotou Aquele-que-não-deve-ser-nomeado. Conhecida por sua intimidade com a natureza, por suas frases enigmáticas e por catalogar uma praga até então desconhecida para o mundo bruxo: o narguilé”. Alvo deu um sorriso amarelo e devolveu a figurinha à amiga.

− Claro que sim. Senti uma boa vibração, como se algo positivo fosse acontecer se eu aparecesse por lá, sabe? E é o James que está fazendo, então...

− Você não vai, Alvo? James estava apostando que você não ia – Lena comentou.

− Ele estava é? Pois eu só vim pegar algumas figurinhas raras para participar!

− Você está com a cara de quem precisa dormir, Alvo – disse Lucy.

− Só um joguinho não vai fazer mal, não é? – disse Lena – Vamos, eu acompanho você.

− Eu vou junto! Ainda estou com excelentes vibrações.

O campeonato estava acontecendo no corredor do 3º andar, numa ala pouco limpa e aparentemente abandonada do lado esquerdo. James havia pensado em cada detalhe desde que decidiu fazer um campeonato de figurinhas raras e nada melhor do que agendá-lo justamente na semana das pré-avaliações, pois, aí sim, ele teria garantia de que só os apaixonados pela coleção apareceriam. Ele tinha até posto um feitiço ilusório para que Filch não percebesse a movimentação na sexta sala à direita do corredor, onde a jogatina e a barganha rolavam soltas. Além disso, havia passado o dia anterior caçando ratos e aranhas e os enfeitiçando para que deixassem um rastro que Madame Norra pudesse seguir. Bastava que os alunos tivessem muito cuidado e eles eram advertidos pelos agentes de Potter espalhados, casualmente, pelos caminhos que davam acesso ao corredor.

Quando Alvo entrou na sala, pôde perceber que ela estava incrivelmente cheia para a véspera das primeiras pré-avaliações. Grifinórios, lufos, corvinais e sonserinos dividiam a sala e alternavam grupos de disputa nas mesas. Uma estava particularmente cheia, com torcida e gritos. Malfoy acabara de derrotar mais um grifinório, desta vez, do terceiro ano.

− Quem será minha próxima vítima? – perguntou confiante – Alguém aqui se habilita a perder? – e soltou uma risada maquiavélica.

− Ele está terrível hoje – Lena disse – Está ganhando várias mãos seguidas. James acha que ele está roubando de alguma forma, por isso Oliver está de olho na mesa dele. Até agora não conseguiram pegá-lo.

− Por que ele não joga com Malfoy?

− Tá doido? Hoje é o dia dele, não há o que se discutir.

Eles viram um corvinal do 5º ano sentar na mesa do sonserino e iniciar uma nova partida. Alvo se aproximou para olhar a técnica de Malfoy.

− A aposta. – disse Deymon friamente.

− Tenho algo que lhe interessa: Salazar Sonserina!

Muitos alunos ao redor exclamaram. A figurinha dos fundadores era a mais rara de se conseguir. Deymon não parecia se abalar pela aposta.

− Muito bem. Harry Potter!

A agitação foi ainda maior na mesa. Harry Potter era uma das mais raras figurinhas e todos matavam e morriam para tê-la! James se aproximou da mesa para observar melhor.

− Pensei que não vinha, Alvo.

− Pensou, é?

− Conseguiu fugir do grupo de estudo de Rose?

− Dei um jeito.

− Harry Potter, hein? Aposto que o pai comprou pra ele essa figurinha.

− Ele parece ser um bom jogador, James. Lena disse que ele ganhou várias mãos seguidas.

− Ele está roubando. É só uma questão de tempo para que eu descubra como.

O juiz da mesa era Nicolau e nem era preciso dizer que ele suava como um porco pela grandiosidade das apostas na mesa. Não era todo dia que se podia observar um jogo dessa magnitude. Os dois pegavam 5 figurinhas e mantinham em suas mãos. O novo jogo funcionava à base de memória, boa dedução e sorte. Era preciso saber o máximo sobre a história dos bruxos que estavam estampados nas figurinhas para ganhar a partida. Funcionava assim: primeiro, os jogadores faziam as apostas com suas cartas raras. Depois, escolhiam as 5 cartas que ficariam em suas mãos e as mostravam para o juiz, para evitar roubo no jogo. Em seguida, lançavam pistas sobre suas próprias cartas para que o adversário pudesse adivinhar. Aquele que conseguisse acertar as 5 cartas primeiro, vencia. O grande truque era dar dicas gerais, que poderiam ser encontradas em qualquer figurinha. O corvinal começava.

− Bruxa louca.

− Alice Longbottom.

− Não – disse o corvinal, sem graça.

O rosto de Nicolau inchou e se avermelhou, ao mesmo tempo que ele lançou um olhar fulminante para Malfoy, que olhou sério para ele.

− É um jogo, Longbottom. Você tem que conviver com isso. Dançarino.

− Pietro Lacarmare.

− Não.

− Bruxa louca e internada no St Mungus.

− Não é Alice Longbottom? – provocou um pouco mais – Deixe-me pensar... hum... Madame Katarina Hughley!

− Droga! – exclamou o corvinal enquanto descartava sua carta.

Como Malfoy havia acertado, tinha direito a uma outra pista.

− Ainda vivo.

− Kingsley Shacklebolt.

− Não.

− Dançarino e sedutor.

− Alfie, o terrível!

− Não – sorriu maliciosamente.

O corvinal olhava para o juiz, mas ele fez sinal de que o jogo estava limpo. Alvo observou que Malfoy sabia escolher muito bem as palavras. Os sonserinos atrás dele sorriam animados.

− Ainda vivo e aposentado.

− Filio Flitwick.

− Merda!! – e descartou furiosamente outra carta. Malfoy estava calmo, apesar da euforia de sua torcida. – Traidor.

Malfoy sentiu um nó lhe apertar a garganta. Se fosse alguém da Sonserina, ele poderia até imaginar que seria a figurinha do seu pai ou do seu avô, mas só podia ser um plano ardiloso para confundi-lo e fazê-lo se humilhar na frente dos outros. Não poderia ser nenhum deles.

− Bartolomeu Crouch Junior.

− Não – e sorriu.

− Dançarino, sedutor e ex-farsante.

− Gilderoy Lockhart!

Malfoy descartou calmamente sua carta, enquanto o grupo que apoiava o quinto anista fazia a festa. O rapaz estava mexendo com quem não devia e Deymon iria deixar isso muito claro.

− Traidor e da sonserina – disse e lançou-lhe um olhar provocador.

− Severo Snape – disse, seco e viu o adversário descartar sua carta.

− Morto.

− Alastor Moody – o corvinal abaixou a carta, abobalhado.

Só lhe restava uma carta.

− Morta.

Malfoy baixou o olhar e repassou mentalmente as bruxas mortas estampadas nas cartas. Acertar Alastor Moody de primeira havia sido de muita sorte e ele tinha que acertar agora para que o adversário entendesse com quem estava lidando. Ficou mais alguns segundos pensando e levantou sua cabeça vagarosamente, olhando diretamente para o corvinal. Quando ele abriu a boca, seu rival não pôde acreditar.

− Ninfadora Tonks.

− Não é possível! Você roubou! Você viu minhas cartas! Você lançou algum feitiço aqui. James, isso está errado! – reclamou.

− Eu concordo com você de que algo cheira muito mal, mas ainda não tenho como comprovar – e lançou um olhar inquisidor para o sonserino.

Malfoy se aproximou do corvinal que era quase o dobro do se tamanho e tomou a carta de Salazar Sonserina de suas mãos.

− Não subestime um adversário pelo que ele parece. E pelo que vejo, o Potter aqui não acredita que alguém possa ter um talento que ele não tenha.

Alguns sonserinos sorriram desdenhosos.

− Eu enfrento você agora, Malfoy! – disse, enérgico.

− Eu dispenso – disse friamente e com um ar esnobe – Para mim, os ganhos de hoje são suficientes. Quem sabe em um próximo torneio?

O sonserino deu as costas para Potter que inchou como um polvo-bolha.

− Isso é covardia, Malfoy? Não tem coragem?

Ele se virou calmamente para o grifinório.

− Não é uma questão de coragem, Potter. É uma questão de estratégia. Que artifícios baixos você vai usar para que eu jogue com você? Que desespero, hein! – sorriu e se juntou a Khai e Lizzie.

James fez menção de pegar sua varinha, mas foi impedido por Lena Jordan.

− Deixa ele, James. É um idiota.

− Ele não pode falar assim comigo no meu torneio. Eu nem deveria ter deixado os sonserinos entrarem. Ele estará na minha lista de restrições da próxima vez.

− Se você fizer isso, aí o covarde será você – alertou Alvo.

− Seu irmão está certo – foi a vez de Oliver falar.

− Mas não foi justo o que ele fez com Nick!

− Não foi mesmo. Ele provocou – disse Oliver – Mas a avó dele está nas cartas, não está? Assim como o pai dele, o seu e o do próprio Malfoy. Infelizmente é um jogo.

− Ei, Potter! – Détrio se aproximou de Alvo – Estamos fazendo uma melhor de três. Quer fazer parte do nosso grupo?

− Claro!

Alvo foi levado por Détrio para a última mesa da sala, onde Tiago, da Corvinal, esperava.

− Seremos nós três contra Timmy, Gus e Bruce.

O jogo foi bem emocionante e demorado. O grupo de Alvo ganhou por 2x1 de virada e levaram as figurinhas de Ronald Weasley, Severo Snape e Beatrix Fairetaile.

− Olha o horário! Eu tenho que ir, gente.

− Poxa, Alvo. Fica aí pra mais uma partida!

− Pra mim não dá, Détrio. Eu tinha que estar dormindo esse tempo todo. Até consegui uma poção do sono da Madame Pomfrey.

− Por que? Não está conseguindo dormir?

− Não. Ando tenho pesadelos.

− Eu também! – disse Détrio – Sonho que a diretora McGonagall vai até minha casa no Natal e diz que minhas notas estão num nível que nem tem qualificação de tão negativo. Ela me expulsa da escola. E esse sonho tem se repetido muito.

− Pelo menos você sonha com a diretora McGonagall! Eu sonho que não consigo transfigurar a minhoca-de-duas-cabeças-e-três-rabos em uma pena e o professor Pratevil me joga para ser comido pelas lesmas de Hagrid a pontapés! – contou Tiago.

− Nojento! – Alvo exclamou.

− E não é o pior! Aí aparece Ravena Corvinal me dizendo que eu nunca deveria ter entrado na casa dela, e depois a Dama Cinzenta e depois o diretor da minha Casa, o Prof Mikael Marstrovich... aí eu acordo porque já é ruim demais!

Os outros riram.

− E você, Potter? Com o que sonha?

− Sonho que o Prof Pratevil me transfigura numa vassoura por eu ser tão burro e meu pai é obrigado a me usar para trabalhar – mentiu.

Todos riram muito.

− Qual carta você quer? – perguntou Tiago – Você foi o cara da virada, então, pode escolher primeiro.

− A de Beatrix Fairetaile. Eu ainda não tenho essa.

− Eu fico com a de Severo Snape.

− Ainda bem! – disse Détrio – Porque eu queria muito a de Ronald Weasley.

− Tchau! A gente se vê nas aulas – disse Alvo enquanto ia até James se despedir.

− Pronto pra outra, Tiago?

− Não. Eu tenho que dar uma última lida em História. Até mais!

Détrio deu de ombros e foi procurar alguém para formar uma dupla.

− Isso aqui pra mim já deu. E aí? Vamos?

− Deixa só o Khai terminar de jogar. Posso ver? – Lizzie se referia à carta que Malfoy ganhou.

− “Salazar Sonserina: um dos fundadores de Hogwarts e criador da Casa Sonserina. Brigou com os outros fundadores por discordar da aceitação de alunos que não fossem puro-sangue na escola. Criou o mito da Câmara Secreta que foi encontrada por Harry Potter, cuja localização continua um segredo.”

− Nessa Câmara Secreta tinha um basilisco que Salazar Sonserina deixou para matar os sangue-ruins, mas Potter o matou – Malfoy complementou – A pele dele está em eterna exposição no Museu da Guerra.

− Onde fica esse Museu da Guerra? – Lizzie perguntou.

− Dentro do Ministério. Os alunos de Hogwarts visitam o lugar quando chegam ao 4º ano.

− Tenho que esperar tudo isso para ver o que tem lá?

− A não ser que alguém te leve.

− Você já foi? – perguntou.

− Sim. Uma babaquice, se quer saber minha opinião. Homenagem aos mortos, aos heróis de guerra, às aventuras de Harry Potter e blá, blá, blá. Pura repetição de baba-ovo.

− E nada sobre Voldemort?

Lizzie parecia não ter noção do que esse nome significava. A simplicidade com que ela encarava Voldemort chegava a irritar Malfoy.

− Só sobre como ele e seus Comensais da Morte foram derrotados por Harry Potter.

− Parece que isso é regra no mundo dos bruxos e dos trouxas: os vencedores sempre contam a história pelo ângulo deles. Não existe neutralidade.

− Oi!

Malfoy olhou surpreso para o corvinal que se aproximou deles, enquanto Lizzie deu um longo e pesado suspiro.

− O que é, Tiago?

− Sei que você não tem figurinhas de Hogwarts, então queria te dar essa.

− Olha, se for de Dumbledore...

− Não, não é. Eu não te daria se fosse dele. Sei que não gosta.

Ela olhou para a figurinha de Severo Snape, que estava vazia.

− É muito raro ele aparecer aí, mas tenho certeza que ele vai aparecer pra você. É meu presente de natal.

− Hum...tá. Obrigada.

− Tchau e até mais Malfoy.

Deymon deu para ele um breve e imperceptível aceno de cabeça.

− O que é que tá acontecendo?

− Ele sempre fala comigo, por mais que eu seja rude. Eu já desisti dele. Quando eu estava na biblioteca pesquisando sobre a pedra, ele sentou pra estudar comigo. Eu já desisti de mandar ele embora.

− Eu acho que ele gosta de você.

− Eu acho que ele gosta do fato de eu não gostar dele.

− Mas você não gosta de ninguém.

− Verdade.

− Oi gente. Ganhei Alastor Moody!

− Elizabeth ganhou Severo Snape e nem precisou jogar.

− Como?

− O admirador dela deu pra ela.

Khai parecia ter se engasgado com caroço de abóbora de pálido que ficou.

− Deymon, pára de encher o saco. Eu não ia recusar uma carta boa dessas, né? Você tinha dito mais cedo que ela era uma boa carta. Uma carta de blefe.

− Verdade.

− Bom, eu não sei quanto a vocês, mas eu realmente preciso treinar para feitiço e transfiguração. Com essa varinha eu tô perdida!

Os sonserinos riram.

− Se quiser eu tomo a poção polissuco e faço o teste por você – disse Khai e os dois sonserinos riram.

− Falando em poção, como anda a nossa? - disse Malfoy.

− Está tudo do jeitinho certo. Eu já consegui as amostras dos monitores. Em alguns dias vamos poder tomar. Isso é, se Khai tomar conta dela direito.

− Eu sei o que fazer. Você já me deu as instruções.

− Eu sei, eu sei. Mas é a minha poção, então, se alguma coisa der errado com ela, você vai se arrepender.

− Eu sei, eu sei!

− E aquela outra coisa?

− Eu já fiz a minha parte, só que ele precisa tomar, né?

− Eu já sei como – disse Malfoy, sorrindo – Vamos embora. Não quero chamar atenção.

Eles saíram da sala e correram para não serem pegos por Filch e Madame Norra. Na Câmara das Passagens encontraram Alvo levando um sermão de Rose Weasley.

− E eu lá, toda preocupada com você porque não estava conseguindo dormir à noite!

− Mas Rose, o James...

− Não importa o James! Você tem é que estudar pra melhorar as notas e não precisar das aulas extras!

− Pára, Rose! Você não é a minha mãe!

Os sonserinos riram e caminharam em direção a sua sala comunal.

− Ótimo!

Rose virou as costas e caminhou com passos pesados em direção ao sétimo andar para estudar sozinha. Ela estava profundamente magoada com o primo, porque só queria ajudá-lo. Rose sentia um misto de emoções, com muita raiva por Alvo tê-la feito passar vergonha na frente dos sonserinos e tratá-la daquele jeito, ao mesmo tempo que algo lhe doía por dentro. Ela não estava chorando, mas era como se uma nuvem tivesse passado pela sua face e deixado algumas gotas de chuva pousar em seus olhos.

Alvo se sentiu arrependido por falar com a prima daquele jeito, mas ela já estava exagerando. Ele caminhou até seu quarto, mostrou as figurinhas para um Peter revoltado, contou o que houve com Rose e tomou a poção para dormir. Peter enfeitiçou um galho de árvore para que ele crescesse a cada hora e cutucasse Alvo bem cedo, afinal, ele tinha que repassar algumas coisas antes das pré-avaliações.
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Re: POTTER E O SEGREDO DE HOGWARTS - CAP 12!!

Post by . Tiinee • Roots . »

Pois éé, lii sua fic e vicieei XD
HSUAHSUA muito boa mesmo, parabéns !

um capitulo é muito pra quem escreve, mais pra quem ler
é taao pouco ;/ a curiosidade ta matando aquii ;X

JAMES *--*
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João M. Castells
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Re: POTTER E O SEGREDO DE HOGWARTS - CAP 12!!

Post by João M. Castells »

sheeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeuuu

maninhaaaaa..
BOOOOOOOOOOOOOHHHHHH TUA FIC TAH MUITUUU TRIIIIIIIIIIII!!!
SÉRIOOO MESMOo!!! :D
queroo maisss*com cara de louco..pexiso ler maiissss*esfregando as duas mããos

heuheuehe

nossaa maninhaa se superou heim?! a curiosidade tah grande akiI!!.. ps: avise-me sempre q postar um novo capitulo tah?!

jahh li duas vezes a tua fic de taaaoo boaaa*-*
continue assim!!


aaahh~volta correndo i dá um pedala na manaaa
* correee a toda pra fugir e agita a varinah deixando escrito no ar: 'te gosto muitooooo maninhaaa=oP'
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Re: POTTER E O SEGREDO DE HOGWARTS - CAP 12!!

Post by julie granger »

Ahhh sheuuu! muitooo bom esse capp! continua garoto!! logo logo vai vir uma fic nova minha to no quarto capitulo ainda mas to gostando mas vou precisar de vc da regina da belzinha e da ananinasnape pra ver se eu não to viajando de mais no tempo. depois te mando por depo os capitulos pra vcs me ajudarem não tem nem nome ainda a fic xP o primeiro capitulo também tah sem nome.


bjaumm
I find love with you s2
Uma nova fic está no ar ....
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