RESGATE NA TERRA MÉDIA - Epílogo postado!

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Jaja Weasley
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RESGATE NA TERRA MÉDIA - Epílogo postado!

Post by Jaja Weasley »

NOTAS DO AUTOR:

1- Antes da limpeza do Fórum eu escrevi e postei essa Fic. Agora depois de um bom tempo de ausência daqui vejo que tem muita gente nova, então, como ela foi apagada irei repostá-la. De acordo com o retorno de vocês irei em frente.

2- Como iniciei essa Fic antes do lançamento do “Enigma do Príncipe”, podem vir a existir algumas diferenças entre a realidade dessa e o livro da querida mestra JK Rowling.
Gratos a todos que tiverem a paciência de ler esta Fic, que é uma maneira de homenagear 2 mundos maravilhosos. Críticas e comentários são bem vindos.
Divirtam-se lendo como me diverti escrevendo.

3- Um agradecimento super carinhoso a antiga membro do Forum Eowyn Tonks pela capa que na época ela fez para a minha fic (uma vez que sou uma total besta em matéria de ilustrações no computador :lol: ).

Aquele abraço.
Last edited by Jaja Weasley on 07/05/10, 09:30, edited 3 times in total.
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Jaja Weasley
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Re: RESGATE NA TERRA MÉDIA

Post by Jaja Weasley »

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PRÓLOGO:

Estamos no mês de Agosto, último mês de férias da turma antes de começar o sexto ano de Harry, Rony e Hermione.

Harry já passou seu calvário anual na casa dos Dursleys (como Dumbledore já tinha explicado ao final do quinto ano) e finalmente ele estava na noite do dia primeiro comemorando com os amigos o seu aniversário atrasado...
Last edited by Jaja Weasley on 26/03/10, 02:23, edited 1 time in total.
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Jaja Weasley
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Re: RESGATE NA TERRA MÉDIA

Post by Jaja Weasley »

CAPÍTULO 1:

A noite na Toca parecia uma criança e a festa, pelo visto, não tinha hora para acabar. Estavam todos comemorando o aniversário de 16 anos de Harry: Todos os Weasleys , com exceção de Percy estavam presentes. Hermione, que chegara no início da noite. Entre os adultos Lupin, Tonks, Olho Tonto Moody (que estava bebericando em sua garrafinha) e até Hagrid aparecera, trazendo uma caixa de seus “deliciosos biscoitos de chocolate” (até agora não mexidos por nenhuma alma corajosa).

Harry chegara pela manhã via Pó de Flu. Depois de terem a lareira destruída, os Dursleys resolveram fazer do estrago na parede uma lareira de verdade, sabendo estrategicamente que desse modo não teriam mais que levar o sobrinho à estação ou a Toca. Ele que se virasse...

O jovem era só alegria. Estava entre as pessoas que realmente amava, na casa que ele considerava sua, onde era recebido como um filho e irmão. Comemorando pela primeira vez seu aniversário, mesmo com um atraso de uma noite. Mas o que era um atraso de uma noite quando ele nunca tinha tido uma festa de aniversário?

A cerveja amanteigada estava realmente ótima. Fred e George tratavam da animação da festa, com Fogos Filibusteiros, pegadinhas novas inventadas por eles para a loja que seria inaugurada no Beco Diagonal em Setembro. A Sra. Weasley já tinha aceitado melhor a idéia que os gêmeos não tinham completado os estudos e que a vocação deles era essa. Depois de ouvir muito as palavras sensatas de Lupin, que o melhor que ela tinha a fazer era aceitar, pois o que importava era que eles estavam felizes, trabalhando no que gostavam e Molly tinha que dar o braço a torcer: Fred e George eram realmente muito talentosos no que dizia respeito a logros e brincadeiras. Duas feras! A única coisa que ela exigia era que aos poucos com parte dos lucros eles pagassem a Harry os galeões que tinham patrocinado a abertura da loja.

Já entrada a madrugada, perto da lareira, os jovens estavam sentados pelo chão ouvindo Hermione falar do livro maravilhoso que ela lera nas férias: O Senhor dos Anéis.

- Gente, que livro espetacular! É a aventura das aventuras. Personagens cativantes. Geografia, linguagem e religião criadas pelo autor, Tolkien (ele era um gênio). Criou a luta entre o Bem e o Mal definitiva. Não dá para descrever. Vocês precisam ler.

- Ah Hermione, nos poupe – disse Rony. – Mais de 1200 páginas e isso você chama de diversão de férias, sabendo o que vamos ralar em cima dos livros esse ano?

- Deixa de ser bôbo, Rony. Leitura é um hábito. E quando a história é realmente boa e bem escrita você nem sente o tamanho do livro. Juro cheguei ao final com gostinho de “quero mais”.

- Então conte um pouco a história para nós, assim quem sabe nas férias que vem não nos animamos a ler? – pediu Gina já com os olhos brilhando. – Tem princesas e guerreiros?

- E monstros e bichos irados também? – perguntou George que já estava dando cabeçadas de sono na parede.

- Só tem, vocês não imaginam. – riu-se Hermione. - Tudo começa...

Mas foram interrompidos com uma chegada, no mínimo estrondosa na lareira, de duas pessoas, completamente sujas de fuligem e todas descabeladas.

-Neville, Luna! –gritou Harry. - Mas...que legal que vocês vieram. Por que demoraram tanto a chegar?

Depois de se recomporem um pouco, o bochechudo explicou que ele e Luna tinham resolvido virem juntos, mas eles tinham passado por umas oito lareiras diferentes até acertarem a da Toca.

Luna, com seu ar sonhador continuava de mãos dadas com Neville olhando com seus lindos olhos azuis para tudo e todos na Toca

- Ih, acho que tá rolando alguma coisa aq... ai meu pé, Tonks! – Rony gritou depois de levar o pisão da amiga e se mancar.

Hermione cochichou com Gina. – Veja só, até esses dois conseguiram, só esse legume insosso não enxerga que gosto dele... – Gina soltou uma risadinha.

Depois de limpos e alimentados sentaram-se todos novamente ao chão perto da lareira para ouvir Hermione começar a contar um pouco da magnífica saga escrita por Tolkien.

Hora e meia depois, ao subirem as escadas para os quartos, quem ainda conseguia falar alguma coisa, devido ao sono, mostrava-se empolgado com a narrativa feita, e cada um tinha seu personagem favorito.

- Putz, esse Gandalf parece parente de alguém que conhecemos bem, não acha, Harry? Até os cabelos e barbas brancos... Só faltavam os oclinhos – riu-se Rony.

- É, concordou o garoto. E cada um tem o Vold..., desculpa, cara, o “Você sabe quem”que merece. Só que lá, o vilão tem um braço direito tão ruim ou pior: o tal do Saruman. – disse Harry.

-E o Lucius Malfoy, não chega nem aos pés dele.-falou Hermione. -Sorte nossa que o V-Voldemort (ah, seja homem Rony!) só tem tapados ajudando-o.

Mas Harry sabia que não era bem assim, pois seu querido padrinho Sirius tinha sido morto pela odiosa Bellatrix.

Aos apertos para caberem todos (inclusive Luna e Neville) nos poucos quartos que a casa tinha, foram dormir com a cabeça na Terra Média.

Na manhã seguinte ao se reunirem na mesa para tomarem o já tardio café da manhã, o sr. Weasley já tinha partido para o Ministério, Gui e Carlinhos tinham desaparatado na véspera mesmo, assim como os demais adultos.

-Hermione, - disse a bondosa mulher, - Onde está a Gina. Você e Luna não desceram junto com ela para o café da manhã?

-Ué, sra. Weasley – disse Hermione, - pensei que ela estava aqui embaixo ajudando a senhora a preparar o café e por a mesa.

-Vai ver os Orcs vieram aqui de madrugada e a levaram para o Saruman – disse Luna, que ao acordar tinha cara ainda mais de sonhadora do que nunca.

Todos riram. Mas a garota continuou séria. –Senti um cheiro ruim a noite...

-Ora, Luna – cortou Rony. – O cheiro ruim é quando o vampiro do sótão está com dor de barriga. – Novas gargalhadas espalharam-se pela cozinha.

-Pode deixar sra. Weasley. Ela deve estar no banheiro. Vou lá chamá-la – prontificou-se Harry, que mesmo sabendo que a ruivinha estava de namorico com Dino Thomas, agora se mancara e resolvera fazer de tudo para conquistá-la. E toda oportunidade para encontrá-la a sós, naquela casa cheia de gente, era válida.

E saiu subindo as escadas de dois em dois degraus. A porta do banheiro estava aberta e ele viu que estava vazio. Nos quartos não havia ninguém. Harry chamou por Gina várias vezes mas só obteve silêncio em resposta. Definitivamente ela não estava na parte de cima da Toca.

Desceu correndo as escadas e falou para todos que não tinha encontrado a garota.

-Continuo dizendo – disse Luna – senti cheiro de Orcs a noite...

-Deixa de ser maluca Luna – disse Hermione. -Orcs não existem. São personagens literários e nunca saíram das páginas dos livros.

-É?– defendeu-se a loirinha – Mas você se esquece que nós vivemos num mundo de mágica, onde tudo pode acontecer?

A sra. Weasley tratou de cortar o assunto e pediu a todos que saíssem pelos arredores da casa para procurarem por Gina.

Estavam nessa tarefa quando de repente ouviram um grito de dentro de casa. Todos acudiram galopando e encontraram a sra.Weasley com um pergaminho nas mãos, em lágrimas:

-Minha filhinha. – soluçou. – Levaram minha filhinha.

E deixou cair o pergaminho enquanto se agarrou ao pescoço de Hermione desabando no choro.

Rony pegou o pergaminho e o leu em voz alta:

“Olá cambada de sangue-ruins, otários. Levei essa ruivinha linda para dar um passeiozinho pela Terra-Média. Ou vocês não sabiam que meu pai conseguiu um meio de ir para lá? Ele e aquele cara legal do Saruman viraram grandes amigos. Acho que esse mês, antes das aulas começarem, vai ser bem interessante para esse novo casalzinho, hein? Harry, o otário da cicatriz longe da sua Rapunzel ruiva sem sal. He, He, He.”

-Assina o boiolinha do Draco. –xingou Rony.

Três sons foram ouvidos ao mesmo tempo: O barulho da sra. Weasley desabando ao chão, desmaiada. Hermione dizendo “Não é possível. Eles são parte de um livro.” E Luna olhando para o teto: “eu senti cheiro de Orcs, ontem a noite.”
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Re: RESGATE NA TERRA MÉDIA

Post by Nany*Potter »

Resgate a terra media *-*
eu lembro dessa fic. eu era viciada nela huahuahuahauhauah
ah Luna ta maravilhosa nese capitulo *-*
Jaja espero que vc continue com a fic que muitos irão gostar.
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Re: RESGATE NA TERRA MÉDIA

Post by Jaja Weasley »

Que legal saber que vc era viciada na Fic... Não esperava tanto :oops: !

Deu pra notar que eu amo a Luna, né? Relembre então essa Fic e espero que assim como você outras pessoas realmente leiam e gostem e principalmente: COMENTEM :lol:

Valeu!!! :D
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Re: RESGATE NA TERRA MÉDIA

Post by Jaja Weasley »

Aproveitando que alguém leu, gostou e comentou, aí vai:

CAPÍTULO 2:

Estavam agora embaixo da maior árvore do quintal da Toca, depois de se certificarem que a sra. Weasley ficara deitada sob os olhares de Tonks, chamada às pressas.

- E agora, galera, o que fazemos? – perguntou Rony com a voz rouca de tanta preocupação.

- Tem que haver algum meio de irmos para o meio dessa Terra doida aí para onde esse leite azedo levou a Gina – gritou George.

-É Terra-Média – corrigiu Hermione.

-Não interessa. – cortou Fred. -Esse merdinha do Draculino vai virar pasta de ricota de leite de morcego quando eu por minhas mãos nele. Desde o ano passado que ele está me devendo...

Hermione não parava de torcer as mãos:

- Mas como pode ser possível, Saruman, Orcs, Terra-Média, é tudo ficção. Está nos livros do Tolkien. Não existem...

- É? E pergunte para qualquer pessoa na Inglaterra se ela acha que existam bruxos, vassouras voadoras, poções mágicas feitas em caldeirões e correios-corujas. – disse sarcasticamente Rony. – É o mundo mágico Hermione, e no mundo mágico tudo pode acontecer.

Mas nós somos reais e eles são personagens, Rony. – insistiu Hermione. Como é que pode?

Fred se levantou com violência:

- Como é que pode não interessa, temos que saber é como chegar lá e salvar a Gina e se possível dar uma coça no Malfoyzinho.

Harry que até então estivera absorto em pensamentos, mas ouvindo tudo que estava sendo falado, entrou na conversa pela primeira vez:

- Temos que nos lembrar que lá existem duas forças do mal realmente muito poderosas. Nós aqui só de lidarmos com uma já é uma dor de cabeça daquelas, que dirá encararmos o tal de Saruman com o tal do Sauron que tem cara de ser um Voldemort (Rony e Neville tiveram sobressaltos) piorado lá deles. Afora os milhares de Orcs. Não podemos ir assim sem mais nem menos...

- Mas ir como? – perguntou Hermione. Como podemos simplesmente chegar a Terra-Média?

- Se aqueles piolhos albinos conseguiram, - rugiu George, - nós temos que conseguir também.

E pairou por instantes um silêncio sob a amendoeira, cada um tentando por os pensamentos em ordem e ver se vinha alguma idéia.

Luna que subira na árvore para observar de perto um ninho e seus ovinhos num dos galhos mais altos, de repente deu um pulo no chão, que fez Neville pular de susto, e falou de sopetão:

- Quem sabe o Salgueiro Lutador de Hogwarts não é parente do Velho Salgueiro Homem da Floresta Velha do Tom Bombadil?

- Quem do que? – perguntou Rony, com cara de quem achava que a garota estava ficando pirada de vez.

Mas quem falou foi Hermione:

- O Velho Salgueiro Homem é uma árvore velha que ganha vida e em determinado momento da história de O Senhor dos Anéis e em no seu tronco abre-se uma fenda e aprisiona um dos Hobbits quase esmagando-o. Não vejo como ter lig... – mas ela parou de repente. – Gente, dois salgueiros mágicos que ganham vida de repente não pode ser coincidência. Será...?

Neville virou para a Loirinha:

- Eu não sabia que você tinha lido o livro, gatinha...

- Claro que li, meu fôfo. – encarou-o a garota com seus olhos azuis demonstrando carinho. – Um pouco antes de entrar em Hogwarts meu pai me deu de presente e passei o primeiro ano todo, nos meus dias de folga, lendo-o. É muuuuito legal.

- Que bom que eu não sou a única por aqui que conhece o livro todo. – disse Hermione – pelo menos se conseguirmos chegar lá teremos mais alguém ambientado ao local.

- O problema é saber qual a ligação entre as duas árvores, se é que ela existe e que seja a passagem. Como poderemos ter certeza? – perguntou Rony.

- Só tem uma pessoa que eu acho possível de nos dar uma orientação certa. – respondeu Harry ao amigo. – Dumbledore.

Mais um lapso de silêncio onde só se ouvia os som de bichento a perseguir os gnomos de jardim que se escangalhavam de rir quando o felino não os conseguia alcançar.

Mais uma vez foi Hermione nervosa que cortou o silêncio:

- E onde será que Dumbledore passa suas férias escolares?

Harry, que uma vez já imaginara o idoso diretor numa praia tropical curtindo o sol numa boa, riu-se, mas terminou dando a resposta mais correta para a amiga:

- Acho que ele deve ter passado as férias em Hogwarts, pois com a ameaça da volta de Voldemort ( pô Rony, se acostuma, cara!) ele deve ter passado as férias todas na vigilância e se preparando para o próximo ataque dele. Com certeza ele ficou por lá.

Mas Hermione, com seu lado prático e precavido, insistiu:

- Mesmo que ele saiba a passagem para a Terra-Média você acha que ele vai nos deixar ir até lá? Fatalmente ele conhece todos os perigos que é aquilo lá.

- Não interessa, Hermione, - bradou Fred. – Temos que tentar. É nossa irmã que está lá, e temos que fazer de tudo para salvá-la das mãos daqueles safados.

- E ainda dar uma liçãozinha bacana naquele palhaço com cara de passa do Malfoy. – Acrescentou George esfregando os nós dos dedos.

- Ok, ok, então vamos a Hogwarts após o almoço. – disse Rony. - Vamos todos?

Luna se apressou a falar:

- Oba , sempre quis conhecer a Terra-Média, os Elfos, os Hobbits, aqueles locais lindos...

- E os Orcs, guerreiros selvagens, monstros de tudo quanto é tipo. – continuou Hermione. - Vamos ter é que levar nossas varinhas e tudo o que acharmos que possa nos ajudar.

Harry, ainda pensativo, falou:

-Será que o Mapa do Maroto funciona lá? Não posso esquecer minha Firebolt. Mesmo que seja ruim de carregar, quando não estiver voando, ela vai ser super útil.

Fred e George falaram que iriam dar um pulinho na loja ainda não inaugurada para buscar “umas coisinhas” e desaparataram no mesmo instante.

- E você Neville, - provocou Rony. – vai encarar essa conosco?

-L-lógico que vou. Afinal Gina é muito amiga minha e de Luna. Só não posso deixar minha avó saber aonde iremos, senão ela me mata.

- Dê-se por feliz se voltarmos todos inteiros de lá. – disse uma pessimista Hermione.

Atrás deles, em direção a Toca para providenciarem almoço e fazerem os preparativos finais, Luna vinha cantando baixinho, mas com uma voz cristalina:

“As folhas longas, verde a grama,
Esguia é da cicuta a umbela;
No prado há luz que se derrama
De um céu de estrelas a fulgir.
Tinúviel dançando bela,
Ao som que flauta oculta inflama...”

- Que música é essa que ela está cantando? – perguntou Rony.

- É a canção de Tinúviel, uma das inúmeras canções que tem no livro que contam histórias antigas da Terra-Média, - respondeu Hermione. O engraçado é que lendo o livro você não tem idéia da melodia. Só tem a letra. E que voz bonita que ela tem, não é Neville?

O garoto concordou, cheio de orgulho com a voz da namorada. Rony e Harry que iam mais à frente se entreolharam, e Rony cochichou para o amigo:

- Gatinha? Meu fofo? Quem diria esses dois, hein? Chega a ser meio ridículo...

- Ah Rony. – respondeu Harry sério. – Abre o seu olho ô cara. Não acredito que você aos 16 anos ainda não pensa em namorar. Com o mole que estão lhe dando e você nada... Acorda, pô.

E subiu as escadas correndo deixando o amigo com cara de bôbo:

- Mole, que mole? Quem está me dando mole? Ih... Pirou...
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Re: RESGATE NA TERRA MÉDIA

Post by Jaja Weasley »

CAPÍTULO 3:

Se existe uma coisa pior que a sensação de vertigem das centenas de voltas que se dá ao viajar via Pó de Flu entre lareiras, é logo após de todo o enjôo, dar de cara com Filch, o “pau-prá-toda-obra-e-adoro-perseguir-esses-alunos-eu-ainda-pego-um” de Hogwarts.

E para sorte de Harry e cia. não é que a asquerosa figura estava justamente limpando a lareira da Sala Comunal da Grifinória pela qual todos começaram a chegar.

- Não, não, NÃÃÃO! – rugiu Filch, quando viu Harry surgir no meio as chamas verdes que além de pregarem um tremendo susto no homem, ainda fez subir uma camada enorme de fuligem, sujando não só tudo em volta da lareira, como a cara e as roupas de Filch. – Você! Dessa vez não me escapa... (chegou Rony, sujando tudo ainda mais) vou lhe trancafiar nas masmorras a pão e água (Neville e Luna agora surgiam pela abertura) até o ano letivo começar...

A cada frase que ele proferia, chegava mais alguém da turma. No final de seis estrondos poeirentos, a sala estava totalmente na neblina, com Filch tossindo de se acabar, devido a um ataque de asma e babando de raiva.

-Ah, sai pra lá, seu Gagá chato – empurrou George, - Sempre é bom ver nossa querida Sala Comunal. Mas Filch, como isso por aqui anda sujinho,hein?

- Vou chamar o professor Dumbledore agora. Dessa vez...

- Calma Sr. Filch – disse uma voz branda atrás deles do outro lado da sala comunal da Grifinória. - Já estou aqui. Que tal você ir chamar Dobby e alguns elfos lá na cozinha para ajudá-lo a limpar isso tudo? (Hermione soltou um suspiro de indignação)

- Mas estava tudo limpinho...

- Vamos homem. – piscou Dumbledore. - Aproveite para tomar um copinho de leite com canela que é excelente para esses acessos de tosse. Fui eu quem pediu para esses alunos virem por essa lareira hoje. Só esqueci de lhe avisar...

Enquanto estupefatos Harry e seus amigos se entreolhavam procurando saber como é que o diretor sabia que eles viriam a exatamente aquela hora, Filch saía reclamando e praguejando pela porta.

Dumbledore com um aceno de varinha deixou num piscar de olhos tudo limpo e arrumado . Depois virou-se para os garotos e perguntou:

- Falta chegar mais alguém? – e ao gesto de cabeça negativo de todos disse – Lumus – e a lareira acendeu com gostosas chamas. Ao mesmo tempo que uma chaleira começava a ferver no meio da lareira, com vistas a um chá das 5 adiantado.

- Como o senhor sabia que viríamos ? – começou Hermione.


- Ora, senhorita Granger – encarou-a o idoso diretor – Se eu não tivesse meus meios de saber onde estão os meus alunos mais, digamos assim, aveturosos, não seria um diretor descente, não acha? Ou vocês pensam, meninos Weasley, que só na sala de vocês existe aquele relógio maravilhoso...- riu-se Dumbledore agora encarando os Gêmeos. – Quando é que a loja de vocês inaugura? Não vejo a hora de comprar algumas coisinhas lá...

- Mês que vem, - apressou-se Fred a dizer – e será uma honra recebê-lo lá, professor.

- Mas tenho certeza que vocês não vieram para a escola um mês antes das aulas começarem para fazer propaganda da loja de seus irmãos e amigos, ou por que estavam com saudades de Filch – os cantos da boca do diretor começaram a se retorcer em um riso – Sei que o assunto que temos a tratar é de alta gravidade.

- Como é que o senhor sabe, diretor? – perguntou Harry.

Dessa vez o diretor não respondeu, mas limitou-se a tirar dos bolsos das vestes um grosso livro, que não era outro senão O Senhor dos Anéis. Só que uma edição bem antiga e gasta.

- O senhor já leu? – dessa vez foi Luna que estava sentada no gostoso sofá da Sala Comunal. – E aí, demais, não é?

- Sim, sim, Srta. Lovegood. E esse exemplar me é muito caro, pois além de ser uma primeira edição, ainda contém uma dedicatória...

- O senhor conheceu Tolkien, diretor? – perguntou Hermione empolgada.

Gostaria, Srta. Granger , de ter conhecido esse grande homem, que retratou tão bem um mundo tão mágico como é nossa Hogwarts. Mas como ia lhes dizendo, meu exemplar além de ter uma dedicatória do meu grande amigo Gandalf, ainda possui um enorme mapa mágico, similar àquele que Harry tem, confeccionado por uns outros queridos bagunceiros do passado aqui mesmo de Hogwarts, que se auto-denominavam Marotos. – concluiu com uma risadinha. – ah, os Marotos...

Os queixos de Harry, Rony e Hermione caíram, ao saberem da existência de tal mapa e de saber da intimidade de Dumbledore com Gandalf .

- O senhor conhece Gandalf, diretor? Ele existe mesmo? – perguntou Hermione.

- Claro que conheço. Volta e meia nos falamos pedindo e escutando conselhos um do outro. Pois a batalha contra o mal existe tanto aqui quanto na Terra-Média onde ele tem tido sérias dificuldades em administrar, com toda sua sabedoria e inteligência.

- Pera aí – disse Rony. – Mas e quanto ao tempo? Lá está sempre acontecendo a mesma coisa que está narrada nesse tijolão aí?

- Ora, senhor Weasley – fitou-o o diretor por cima dos óculos – depois daquela experiência com o Vira-tempo ha três anos atrás, acho que o senhor já poderia ter se acostumado que o tempo no mundo mágico é perfeitamente manipulável. Mas agora contem-me em detalhes, o que aconteceu com a Srta. Gina Weasley...

Aos atropelos, todos (com exceção de Luna que agora estava novamente cantarolando a canção de Tinúviel) colocaram Dumbledore a respeito do desaparecimento de Gina, inclusive mostrando o pergaminho com a letra rebuscada de Draco.

Por alguns instantes depois que todos acabaram a narrativa, Dumbledore ficou calado e pensativo fitando o pergaminho, até que subitamente se ergueu e, a um giro de sua varinha, fez surgir sobre a mesa no meio da sala uma bola de vidro, que lembrava as bolas de cristal usadas pela professora Trelawney, em suas aulas de adivinhação, só que essa era escura e parecia que havia uma substância leitosa dentro dela.

- Sei bem o que é isso – disse Luna adiantando-se a boca já aberta de Hermione – É uma Palantíri. Um tipo de comunicador da Terra-Média. Dizem que existem bem poucas por lá...

- Perfeitamente senhorita Lovegood – disse o diretor – e agora se me permitirem vou dar uma palavrinha com meu velho amigo Gandalf .

Hermione sentiu-se emocionada e um tanto incrédula ante a possibilidade de um primeiro contato com a tão importante e querida personagem do livro que ela acabara de ler nas férias. Mas na realidade ela só viu o diretor colocar suas mãos na bola e fechar os olhos.

O silêncio naquele momento era tão grande que ninguém ousava sequer respirar muito fundo para não atrapalhar a concentração do diretor. Estava claro que a comunicação ali não era feita por palavras e sim telepaticamente.

Uns vinte minutos depois Dumbledore tirou as mãos da Palantíri e abriu os olhos.

- Gandalf me avisou que Saruman está realmente com visitantes novos em sua torre, e pela descrição, são mesmo Lucius e Draco Malfoy.

- Eu sabia – sibilou George – aqueles ratos albinos levaram nossa irmã para lá. Ah se eu pego eles...

- Calma Sr. Weasley – tranqüilizou-o Dumbledore. – Tudo ao seu tempo. Gandalf falou para vocês irem agora para a Terra-Média, que um emissário dele os estará esperando.

- Ir como, diretor – perguntou Hermione. – Será que tem alguma coisa a ver com o Salgueiro Lutador de Hogwarts e o Velho Salgueiro Homem da Floresta Velha?

Dumbledore se mostrou surpreendido com a moça:

- Muito bem srta. Hermione. Muito observadora, como sempre...

Mas Neville cortou o diretor, orgulhoso.

- Professor Dumbledore, foi Luna que veio com essa teoria. Ela leu o livro há quatro anos e desde então virou fã da história.

Dessa vez foi o diretor que se mostrou surpreso:

- Parabéns Srta. Lovegood. Sempre acreditei no seu potencial e no seu bom gosto para leituras. Muito inteligente a sua observação...

Rony cochichou ao ouvido de Harry:

- Com exceção de quando ela lê a revista do pai dela.

Mas uma cotovelada nas costelas fez Rony se calar.

- E quem é o emissário que vai estar esperando-nos lá na Terra-Média, professor? – perguntou Harry.

- Quem mais senão Tom Bombadil, o guardião da Floresta Velha, o único que poderia guiá-los para fora de lá sem vocês se perderem.

E continuou:

- Mas aconselho algumas coisas a vocês. Sei que não adiantaria dizer para não irem, pois sei que iriam assim mesmo, então além de pedir para terem cuidado, peço-lhes que façam de tudo para não alterarem os rumos da história já escrita. É como se vocês estivessem usando um Vira-Tempo e nisso o nosso Harry junto com a Srta. Granger aqui sabem das dificuldades que isso implica. Então sempre ouçam tanto a ela quanto a Srta. Lovegood, pois elas sabem os acontecimentos principais do que acontece no livro e vocês tem que se manter totalmente a margem dos atos capitais da demanda do Anel. Além disso ser muito perigoso. Já não basta terem que lidar com Saruman e os Malfoys.

Os garotos eram só ouvidos para o sábio diretor:

- Vocês tem que aproveitar que o momento que vocês irão chegar lá será numa hora em que todos os Orcs de Orthanc (de onde? – perguntou Rony), partiram atrás da Sociedade do Anel.

- Isso já seria ótimo, não ter que ver aquelas horrendas criaturas por lá – disse uma aliviada Hermione.

- Mas não se engane, Srta. Granger. Devem ter alguns daqueles menores por lá. E garanto, que eles não são nada agradáveis.

Virando-se para Harry, falou, enquanto Hermione arregalava os olhos e engolia em seco:

- Harry, gostaria que fizéssemos uma troca. Você deixa o seu mapa comigo e leva esse meu. – Disse entregando o grosso mapa dobrado da Terra-Média para Harry. – Assim vocês terão como verem onde estão as principais personagens do livro ao mesmo tempo que eu ficarei de olho em vocês.

- Como professor? - interrompeu Harry - Se esse esse mapa mostra os terrenos e o castelo de Hogwarts e não a Terra-Média?

Puxando a varinha do bolso, Dumbledore deu um leve toque no Mapa dos Marotos dizendo:

- Prometo que eles não vão fazer nada de bom na Terra-Média.

E no mesmo instante uma cópia do mapa que estava nas mãos de Harry apareceu no verso do Mapa dos Marotos. Do outro lado estavam os oito (incluindo Dumbledore) na sala comunal da Grifinória. Enquanto no verso não havia nenhum pontinho indicando ninguém.

- Prontinho. Agora tenho como vigiar vocês e qualquer coisa temos como nos comunicar. – E mexendo em outro bolso pegou três bolas de gude (pelo menos pareciam ser) e as entregou uma a Harry, outra a Fred e a terceira ia dando a Neville, quando Rony o interrompeu:

- Não professor – disse as pressas – é melhor deixar com Luna, pois o Neville tem uma ligeira queda por perder as coisas – o bochechudo garoto corou na hora, mas Luna fez-lhe um carinho no braço e apanhou a bola com o diretor.

- O que é isso, professor?

- Ah Srta. Lovegood, são mini-Palantíris. – respondeu pacientemente o diretor. – Com ele, teremos não só como nos comunicarmos telepaticamente, como vocês poderão fazê-lo entre si. Seria bom experimentarmos agora.

Dividiram-se em três grupos e se espalharam pelo castelo e pelo gramado testando as bolinhas, o que no mínimo era cômico, pois não habituados as vias telepáticas, eles ficavam usando as bolinhas perto da boca e dos ouvidos, quando bastava somente segurá-las na mão e pensar em Dumbledore, e logo sentiam a voz bondosa e paciente do diretor em suas cabeças.

Depois de testarem, a ponto de não parecerem malucos falando com bolinhas de vidro, e dominarem perfeitamente a comunicação telepática, voltaram para a Sala Comunal para mais recomendações de Dumbledore:

- Levem tudo aquilo que vocês acham que vá ser útil, mas que caiba em suas mochilas. Realmente acredito mais nas aptidões individuais de cada um e nas suas varinhas com aquilo que vocês bem praticaram com Harry nas aulas da AD no ano passado. Lembrem-se: não esqueçam nada lá. Seria desastroso um dos nossos apetrechos caírem em mãos menos hábeis.

- Ouviu , não é Neville – provocou Rony.

No que Luna respondeu:

- A Rony deixa meu fofinho em paz e vá procurar sua fofinha...

A vontade de rir foi geral, mas o acesso de tosse disfarçada de todos foi prontamente abafada por um Filch esbaforido que vinha adentrando na Sala Comunal seguido por Dobby e mais uns três elfos domésticos .

- Eles me pagam, sujaram tudo o que eu passei a manhã limpando...ué, cadê a sujeira? – perguntou atônito, seguido das risadas dos garotos.

- Meu senhor Harry Potter. – disse o elfo doméstico “favorito” de Harry, e fez a já tradicional reverência quase encostando a testa no chão, no que foi seguido pelos outros três elfos. – Já de volta? Mas as aulas só iniciam no mês que vem...

- Ah sim – disse Dumbledore – Já ia me esquecendo. Dobby irá com vocês, pois é o único que poderá reabrir a passagem de volta entre os Salgueiros, uma vez que somente um não humano tem esse poder.

- Mas professor... – ia começando Harry.

- Ou será que vocês preferem levar um explosivim de Hagrid? Nem mesmo eles conseguiriam, pois o não humano tem que saber usar magia, e nesse caso, nosso bom Dobby aqui é a pessoa mais indicada, além da amizade especial que ele parece nutrir por você Harry...

O elfo guinchou alegremente:

- Muito obrigado senhor diretor. O senhor é muito sábio e bom. Pode deixar que Dobby abrirá a porta de volta quando for necessário. Terei muita honra em acompanhar o grande Harry Potter em uma aventura...

- É, e vai prometer obedecer a gente, sem aprontar nada sem nossa ordem – falou Rony ameaçadoramente, fazendo o elfo recuar.

Hermione se interpôs entre ambos defendendo o elfo:

- Deixa ele Rony. O professor Dumbledore não disse que ele tem que ir? Que tal tratá-lo direito pra começar, hein? – disse a moça já se exasperando

Nisso ouviram um baque e a voz de Luna, que estava sobre uma mesinha de canto, com sua varinha em punho derrubando um abajur e gritando.

- Está fundada a Sociedade de Hogwarts. Iremos bravamente atrás dos passos da brava Sociedade do Anel. É a segunda Sociedade com nove guerreiros do bem defendendo a Terra-Média de seus algozes!

- Calma Luna, nós só somos oito – riu-se George da loirinha.

- É Luna, eu e George, Harry, Rony e Hermione, além de você, Neville e Dobby – completou rindo Fred.

- É Luna – falou Neville lançando um olhar apaixonado para sua guerreira élfica de espada em punho.

- Gente a nossa nona integrante está para ser salva por nós lá na Terra-Média. – disse Hermione. –Ela tem razão. Gina é a última integrante dessa nossa Sociedade de Hogwarts...

- Brilhante como sempre Srta. Granger e agora vamos pegar as coisas que faltam e vamos lá para fora, para o Salgueiro Lutador, pois Gandalf me avisou que Tom Bombadil os estaria esperando no final da tarde, e como vocês sabem ele é meio impaciente em deixar sua querida Fruta D’Ouro esperando.

Harry virou-se para Rony:

- Caramba! É muita gente e muito nome...

- O que você esperava de um livro de 1200 páginas em que seu autor criou a geografia, povos, línguas e tudo mais. Ainda bem que teremos a srta. Sabe Tudo conosco – disse Rony.

Por estar de costas para a amiga, Rony não viu Hermione corando com o elogio da pessoa que ela gostava, coisa tão rara de ser ouvida nesses 6 anos em que se conheciam...
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Re: RESGATE NA TERRA MÉDIA

Post by Annie!* »

Nhaai essa fic tá ótima...continue postando,quero muito saber o final,to adorando a história ;D
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Re: RESGATE NA TERRA MÉDIA

Post by Nany*Potter »

ai que fique linda *-*
definitivamente estou me viciando novamente *-*
Jaja essa fic é maravilhosa*-*
continue postando
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Re: RESGATE NA TERRA MÉDIA

Post by Jaja Weasley »

:shock: Vocês tão falando sério??? :lol:

Bom eu não ia postar assim seguido mas não quero deixar ninguém na curiosidade...
Então lá vai mais um capítulo:

CAPÍTULO 4:

Estavam todos caídos, começando a se reanimarem, com uma sensação de tontura e pernas bambas. Aquilo tinha sido uma soma de viagem de Pó de Flu com Chave de Portal! Com a sensação de tudo de ruim que ambas tinham.

Harry tinha sido o primeiro a acordar de fato e agora estava tentando despertar Hermione. Ainda se lembrava das últimas palavras de Dumbledore ao verem Dobby levantar, como uma alavanca, um determinado galho que por incrível que pudesse parecer nascera para dentro do Salgueiro Lutador:

- Cuidado que a aterrissagem lá do outro lado pode ser um pouco brusca...

“Um pouco brusca?” pensou Harry, fora uma verdadeira paulada. Nunca tinha sido puxado pelo umbigo com tal violência, e o número de rodopios tinha sido mil vezes mais vertiginosos e numerosos. Só dera para perceber uma fenda em outra árvore abrindo e eles sendo praticamente cuspidos para longe, tendo a sorte de caírem sobre uma relva macia. Bom pelo menos ele tinha caído sem se machucar...

- Mione, acorde – disse tentando reanimar a amiga com uns tapinhas no rosto. – Acho que chegamos. Estamos ou não na Floresta Velha?

- Ui – gemeu Rony ali perto, - quem colocou aquela raiz bem aonde eu ia cair. Estou moído.

- Não reclame irmãozinho, nós também não caímos em lugar muito confortável – foi dizendo Fred, saindo de um arbusto cheio de espinhos todo arranhado e puxando George lá de dentro pelos cabelos.

- Ai – gemeu o outro. – Puxa devagar aí, tá doendo...

“Tum”! Ao lado deles acabara de pular Luna, que pelo visto fora parar no alto de uma árvore vizinha ao Salgueiro que os tinha expelido.

- Pula, amorzinho, - disse ela olhando para cima, - não é alto, não...

- É que eu não sou acostumado a subir em árvores como você, meu anjo – falou Neville com pânico na voz. –está meio alto aqui.

Fred que já tinha chegado mais perto deu uma sacudida na árvore.

- Ah, vamos Neville, você está no galho mais baixo da árvore. São só uns 3 metrinhos. Pula que nós o escoramos aqui embaixo.

No que o gorducho pulou, George chamou o irmão que estrategicamente se virou deixando o pobre Nevile cair sobre Luna. Sorte deste que pelo visto Luna estava surpreendendo a todos com uma agilidade e força pouco comuns para o ar tão aéreo que tinha. Ela não só conseguiu amaciar a queda do namorado, como ao caírem deitados sobre o gramado sem se machucarem, ela ainda deu um jeito de rolar sobre ele e dar-lhe um selinho na boca.

Hermione que já acordara e agora olhava em volta disse.

-Bem, saber se é a Floresta Velha é um pouco difícil, mas ao que tudo indica aquela árvore pela qual saímos (“saímos não, fomos vomitados”- gemeu Rony) é o Velho Salgueiro Homem. O que você acha Luna?

- Pode ser que sim, pode ser que não – disse a outra, já de pé e olhando em volta, mas sem largar a mão de Neville. - Só nos falta ouvir...

“Tra-la-li la ló
Quem gosta de árvores nunca anda só

Trá-la-li la li
Gostaria que Fruta D’ouro estivesse por aqui...”

Viram subindo a depressão que dava onde estavam um chapéu com uma peninha espetada e aos poucos foram vendo chegar perto deles um homem com uma aparência comum, mas que contagiava a todos com um melhor humor que até agora.

- Quem é o cantor? – Perguntou George. – O tio do Robin Hood?

Fred respondeu:

- Olha se é tio eu não sei, mas ô musiquinha chata...

O homem chegou junto deles com seus olhos cinzentos impenetráveis e soltou de sopetão:

- São vocês aqueles de quem o velho mago falou para eu vir buscar ?

Antes que Fred ou George soltassem alguma piadinha que desagradasse o inestimável guia, Hermione tratou de cumprimentar a primeira personagem de seu livro favorito que via materializar-se ante seus espantados olhos:

- O Sr. é Tom Bombadil, não é?

-Hmm, já estou começando a ficar famoso. Não foi outro dia que uns baixinhos simpáticos passaram por aqui, um deles ficando entalado no Velho Salgueiro, só ficando com pernas de fora, como estão aquelas duas pernas ali...

Todos se viraram e então é que viram que o pobre elfo doméstico tinha ficado preso como um famoso Hobbit já estivera uma vez. Todos correram para tentar ajudar a Dobby a sair daquela enrascada, puxando-o pela perna. Mas mal o homem tocou no tronco da árvore o oco se abriu e puderam puxar o elfo que ria descontroladamente.

- Ué, está rindo de que, Dobby? – perguntou Harry.

- Você está machucado? – perguntou Hermione aflita.

O elfo que agora enxugava os olhos de tanto rir, respondeu:

- Não meus senhores, Dobby estava era sentindo muita cócegas. Tinham algumas coisinhas na parte de dentro da árvore fazendo cócegas pelo corpo de Dobby.

Tom Bombadil falou:

- É, são vocês mesmos os tais que o velho Gandalf me falou. Pois só uma criatura não humana sente cócegas quando está sendo engolida pelo Velho Salgueiro Homem. É que ele não faz criaturas mágicas sentirem dor. Ele gosta delas. E você menina com inteligência na voz, deve ser a Srta. Granger, não?

Hermione ficou vermelha na hora.

- Bom então vamos andando que o dia está chegando ao seu final, e Fruta D’ouro não gosta de esperar Tom chegar principalmente quando tem tão importantes convidados. Sabiam que ela preparou um jantar especial para vocês?

Jorge cochichou ao ouvido de Fred:

- Fruta D’ouro deve ser a esposa dele, e ser for tão amalucada, imagina o rango que vai rolar...

Tom os encarou com seus olhos risonhos:

- Fruta D’ouro é ótima cozinheira, e tenho certeza que vocês vão adorá-la.

Os gêmeos perceberam que não adiantava ter segredos com o homem, então trataram de ficar calados enquanto caminhavam pela floresta.

- Sr. Bombadil, - perguntou Harry. – É muito longe a tal de Orthanc, onde estão Saruman, os Malfoy e a irmã dos nossos amigos? Precisamos resgatá-la o mais rápido o possível.

- Ah quando eu pegar aquele fedelho do Draco – falou Rony.

- Tom não sabe muito das distâncias fora da sua Velha Floresta, mas amanhã pela manhã um outro enviado do velho Mago estará esperando por vocês na orla leste da Floresta...

Ao mesmo tempo que Hermione curiosa perguntava quem poderia ser o personagem do livro que ela veria, os três irmãos ruivos perguntaram para o homem:

- Amanhã de manhã somente? - e Rony continuou: -Não “seu” Bombadinho, temos que ir agora. Não sabemos o que aqueles safados podem estar fazendo com nossa irmã.

Mas Tom Bombadil respondeu.

- Não, meus amigos. Nem mesmo o velho Tom anda pela Floresta Velha à noite. Vocês terão que dormir lá em casa. O velho Gandalf aconselhou isso e eu completo dizendo que quem anda pela Floresta a noite não sai.

Os amigos ainda tentaram argumentar, mas Hermione os cortou dizendo que era a pura verdade, de acordo com o livro. Obviamente os Weasleys fecharam a cara, mas à medida que o sol ia descendo, as sombras das árvores iam parecendo cada vez mais ameaçadoras, e o ar cada vez mais sufocante.

Finalmente viram uma pequena casinha no alto de um morro, de onde saía pela pequena chaminé uma fumacinha. E à medida que se aproximavam, um cheiro delicioso lhes invadiu os narizes, despertando fome e cansaço em todos.

Mesmo que quisessem eles realmente viram que não conseguiriam continuar sem uma refeição deliciosa e um bom descanso.

Assim que entraram na casa e conheceram a esposa de Tom Bombadil, eles conseguiram por enquanto esquecer os problemas que os levaram a estar ali. Jantaram, conversaram coisas agradáveis, junto à lareira, e quando todos se deitaram, espalhados pela sala para dormir, após ouvirem as recomendações de Bombadil para não se preocuparem com que ouvissem fora da casa a noite, pois estariam em total segurança, adormeceram um sono profundo, sem sonhos e reparador como a dois dias não tinham.
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Re: RESGATE NA TERRA MÉDIA

Post by Jaja Weasley »

CAPÍTULO 5:

Ao chegarem na manhã seguinte à fronteira leste da Velha floresta, eles viram que os aguardava um senhor de cabelos grisalhos, longa barba envolto em um manto surrado marrom. Com passarinhos e borboletas ora pousados em seus ombros e braços, ora voando e cantando alegremente.

- São Francisco de Assis na Terra-Média. – gracejou Fred.

- Não fale assim nesse tom desrespeitoso, Fred – ralhou Hermione. – Já sei quem ele é. Estamos é com muita sorte: Esse é um dos magos da Terra-Média. Radagast, o Castanho.

- É mesmo – completou Luna entusiasmada. – Ele é da mesma ordem de Gandalf e do Saruman...

Rony diminui o ritmo falando em voz baixa:

- Mas peraí, ele é do bem ou do mal. Pois o tal do Saruman não é o capeta por aqui?

- Não. – atalhou Hermione. – Ele é amigo do Gandalf. Só que é mais na dele, menos participativo. Cuida mais do equilíbrio da natureza e dos animais.

- É, São Francisco de Assis mesmo. – Riu George para o irmão.

Assim, chegaram perto do ilustre mago e Tom Bombadil tratou de fazer as apresentações. Logo já estavam caminhando por paisagens realmente deslumbrantes. O velho mago pouco falava, dando mais atenção aos bichos que acompanhavam a comitiva, do que aos meninos. Mas eles até que não esquentaram muito, apreciando o visual por onde passavam e às vezes fazendo planos sobre o que fazer quando chegassem em Orthanc.

- Eu acho que temos que ir com calma. – Falou uma apreensiva Hermione. – Sempre pode haver Orcs por lá. Além disso Saruman é poderoso e de bôbo não deve ter nada.

- Principalmente que os Malfoys já o devem ter prevenido que poderíamos vir tentar salvar Gina – Completou Harry. – Temos que bolar um plano, e dos bons.

Radagast se dirigiu a Harry, com sua voz rouca de pouco uso:

- Saruman já está perdendo um pouco da sua esperteza e argúcia. Além do mais ele está mais preocupado com o embate dos seus Orcs com o povo de Rohan. Tem com o que se distrair.

- Ele fala... – disse Rony ao ouvido de Fred.

- Aconselho vocês a não entrarem nos seus domínios à noite, pois a noite sempre atrai criaturas do mal e selvagens as suas terras. –continuou o mago.

Harry aproveitando a rara disposição do mago em falar aproveitou:

- Sr. Radagast, daqui a quanto tempo chegaremos nas terras do Saruman?

O mago, que aproveitou para nesse meio tempo acender um cachimbo (“pronto, agora vai dar uma de curandeiro índio americano” gracejou Fred) respondeu com calma ao menino.

- Uns quinze dias...

- Quinze dias ? – berrou Rony. – Mas até lá nossa irmã já pode estar morta. Não podemos demorar tanto. Não existe um atalho, não?

Mas foi Hermione que salvou a situação.

- Aparatar, somente Fred e George sabem. Mas desconhecem onde fica Orthanc então de nada adianta. O que podemos fazer é Harry ir na Firebolt levando Radagast e fazer mais oito viagens nos levando um a um.

Mas foi cortada por um silvo estridente emitido por Radagast.

Em poucos instantes, nove águias gigantescas aterrisaram ao lado deles.

Adivinhando para que serviam, Rony começou a recuar:

- Nunquinha mesmo. De vassoura ainda vai. Mas de águia nem a pau.

Harry virou para o amigo:

- Ora, Rony . Para quem já voou em testrálio e ainda por cima invisível, com certeza essa você vai tirar de letra.

- Elas são ótimas de voar – disse Luna já se aproximando de uma delas e acariciando o bico como Radagast estava fazendo na maior de todas.

George empurrou Rony em direção aos bichos:

- Se você não for, vai ficar para trás sozinho.

- Seja macho, cara. – Bronqueou Fred. – É nossa irmã que está em apuros. Mamãe não gostaria de saber que você ficou empacando o salvamento, maninho.

- Até o Neville vai numa boa – disse Harry (ei, ralhou Neville. Eu não tenho medo. Vou voar com minha fofinha.)

Mas foi o argumento de Hermione que selou de vez a questão:

- Vamos Rony. Para quem é o nosso Rei no Quadribol, fazendo aquela defesas incríveis que você fez na final do ano passado, com certeza você vai conseguir.

Rony numa de querer se mostrar para Hermione avançou em direção a águia mais próxima e fez uma reverência para ela.

- O que ele está fazendo – perguntou Radagast aos outros.

Harry riu-se falando para o amigo.

- Cara, apesar de ter a cabeça de águia, elas tem o corpo inteiro de águia. Não há necessidade de ganhar a confiança delas como com os Hipogrifos.

Mas o problema maior foi que Dobby não conseguia montar de jeito nenhum na sua águia e o jeito foi ser carregado nas garras de uma delas.

Assim o grupo cortou os céus da Terra-Média a uma velocidade incrível. Logo avistaram ao longe a torre de Orthanc. Pousaram numa floresta ali perto, que Hermione identificou rapidamente como Fangorn, a floresta dos Ents, explicando quem esses eram, o que gerou uma rápida e medrosa desconfiança em todos. Mas Radagast tratou de tranqüilizá-los dizendo que conhecia os Ents e que não tinham nada a temer da parte deles.

Mas Hermione sussurrou a Harry:

- O problema é que pelo andar da história, em breve teremos o ataque dos Ents a Orthanc e a coisa por aqui vai ficar feia.

Harry chamou os amigos para perto dele enquanto Radagast ia agradecer as águias pelo transporte tão providencial.

- E agora, gente. O que faremos?
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Re: RESGATE NA TERRA MÉDIA

Post by Nany*Potter »

só mesmo a Hermione pra fazer o Rony ficar assim. hauhauhauha
São francisco de assis é mara. mas devo concordar com o fred;
sua fic é maravilhoa. acredite ja fui ali matar saudade dessa
e da copa XD
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Re: RESGATE NA TERRA MÉDIA

Post by Jaja Weasley »

Postarei a COPA em seguida a essa. Pódeixar!

CAPÍTULO 6:

De varinhas em punho avançavam Harry, Rony, Hermione com Dobby fechando a comitiva por um túnel aparentemente vazio e fétido.

- Grande plano, Harry. – reclamou Rony. – Dividir-nos em dois grupos, para quem achar a Gina primeiro chamar os outros com as bolinhas de gude. Brilhante!

- Você tinha idéia melhor? – perguntou Harry.

- É, Rony – arrematou Hermione. – Lembre-se que sua brilhante opinião foi de usarmos a capa de invisibilidade de Harry todos juntos. Somos oito Rony! Ela mal cobre o Harry inteiro...

Foram avançando com Rony emburrado e reclamando a cada pisada em coisas moles e nojentas que a luz das varinhas não conseguiam mostrar.

- Por que será que o Radagast ficou na orla da floresta e não quis vir com a gente? – perguntou Harry. – Não engoli essa de ele não poder se intrometer com o Saruman...

Hermione defendeu o mago:

- Mas ele explicou que os poderes dele de nada adiantariam contra Saruman, Harry. Ele é muito fraco contra o poder do mal que ronda essa fortaleza. O poder dele consiste em comunicar-se e ter ajuda das forças da natureza. De que adiantaria ele estar aqui agora. Já foi de grande ajuda a carona que ele conseguiu com as águias. Além do mais, é bom ter alguém na retaguarda para caso precisarmos de uma retirada às pressas.

E assim prosseguiram pelo escuro túnel por mais um tempo. Ora Rony reclamando que seu sapato estava ficando muito sujo de cáca de Orc, ora Hermione assustada fazendo “psius”, dizendo que ouvira alguma coisa, o que gerava uma parada em que todos faziam o maior silêncio o possível. Numa dessas paradas Harry sussurrou:

- Gente, esquecemos que estou com o Mapa do Dumbledore aqui. Vamos usá-lo.

E assim começou a desdobrar o mapa. Os outros chegaram para perto com suas varinhas fazendo luz para que Harry pudesse enxergar melhor. Estavam agora numa parte bem larga ao fim de um corredor.

O que viram no mapa deixaram os amigos de cabelos de pé: pertinho dos pontos que os mostravam no corredor subterrâneo de Orthanc que estavam, havia vários outros pontos, pelo menos uns quinze, marcados como Orcs. Estavam praticamente cercados!

- E agora – gemeu Hermione – o que fazemos? Orcs...

- Silêncio, Hermione – chiou Rony – você quer que eles nos encontrem ainda mais depressa?

Harry sussurrou drasticamente:

- Nós sabíamos dessa possibilidade quando viemos para cá. O jeito é prepararmos as varinhas e nos lembrarmos de tudo que praticamos no ano passado nos treinamentos da AD. Vamos andando em frente.

Virou para trás e chamou:

- Venha Dobby. Dobby? Onde você está.

Não viram nem sinal do elfo doméstico. Sumira sem deixar vestígios.

- Essa não – disse Rony – Onde é que esse panaquinha se meteu agora. Bem que falei para não trazermos ele.

- Não fale assim dele, Rony. – ralhou Hermione. – Ele é um ser humano como nós...

- Humano? Você tá ficando é vidrada nesses bichos, Hermione. Desde quando Dobby é humano. No máximo, no máximo é um ser.

Mas Harry cortou a discussão dos dois mostrando o mapa a ambos:

- Vejam! Nos ouviram. Estão vindo em nossa direção. Ferrou tudo. Preparem suas varinhas...

E cada um correu para atrás de nichos nas paredes do platô apagando a luz das varinhas e Harry tratou de dobrar o mapa e guardá-lo no Bolso.

E aguardaram, varinhas em punho, começando a ouvir barulhos de passos apressados vindos de dois túneis à esquerda e à direita de onde eles saíram.

************************************************************************

Por outro túnel avançavam da mesma maneira Fred, George, Neville e Luna. Esses dois tinham que correr muito para acompanhar o passo dos gêmeos que avançavam destemidamente bem depressa, varinhas na mão, gritando pela irmã:

- Gina! Onde você está? Somos nós, seus queridos irmãos George e Fred. – gritava George.

Ao que Fred completava também aos berros:

- Vamos, maninha. Dê algum sinal para podermos lhe pegar e levá-la para casa, pois mamãe já está preocupada.

Mas o túnel não acabava nunca. Quanto mais avançavam, mais se aproximavam das tocas onde antes dormiam os Orcs que haviam partido para a guerra em Rohan. Neville sem fôlego, praticamente sendo arrastado por Luna que bravamente puxava o namorado pela mão, gritou no ápice de suas forças:

- Ei! Ei! Calma aí rapazes. Vocês são bem maiores que a gente. Nós não estamos juntos nessa busca? Esperem por nós...

Fred e George pararam e viraram para trás e esperando o casal se aproximar. Neville parou com as mãos nos joelhos, totalmente sem ar enquanto Luna parecia que tinha acabado de acordar de uma soneca pós-almoço, de tão tranqüila que aparentava.

- Ok, ok, desculpem aí vocês dois. – falou George. – É que não vemos a hora de acharmos a Gina...

- E sairmos desse maldito túnel fedido. – completou Fred. – Será que esses caras não tinham banheiro por aqui, não?

Luna virou para os dois e disse:

- Pelo que me lembro no livro, esses túneis levam todos para o centro de Orthanc. É como se fosse uma roda de bicicleta. Os túneis são os raios, e a base da torre do Saruman é justamente o centro onde esses raios convergem...

- Ih, Luna! Você por acaso anda bebendo da mesma fonte da Hermione? Deu para falar tudo explicadinho agora? – riu-se Fred

- Então vamos em frente, minha esperta ciclista – disse George, - pois com certeza a Gina deve estar presa lá na tal torre.

E seguiram em frente na mesma toada de antes, sem nenhuma preocupação de estarem fazendo um barulho tão grande, que poderiam ser ouvidos em todos os túneis que existiam por ali.

Mais a frente, viram umas pequenas luzes piscantes que terminaram por se apagar quando chegaram perto. Ao chegarem a uma parte bem mais larga do corredor foram surpreendidos por três vozes:

- Estupefaça!

Luna, Fred e George, habilidosamente se jogaram no chão, mas Neville que além de estar botando os bofes para fora, notoriamente de ágil não tinha nada, recebeu parte da carga dos feitiços atirados por Harry, Rony e Hermione. A sorte do gorducho foi ele, na mesma hora, ter tropeçado e caído. Mas mesmo assim os feitiços pegaram-no de raspão e fez com que ele rolasse de volta uns três metros pelo corredor por onde vinham. Luna correu para acudí-lo enquanto Fred e George gritavam em uma só voz:

- Calma aí, somos nós.

Harry saiu de trás do seu nicho:

- Fred, George, são vocês? Corram e escondam-se, pois estão vindo mais de uma dúzia de Orcs em nossa direção.

Essa frase surtiu mais efeito em Neville do que qualquer socorro que Luna pudesse estar lhe prestando, tamanho o pulo que o menino deu, arrastando a garota para trás de uma pedra grande que tinha por ali. Nem se importou com o estado em que estava: todo sujo e com os cabelos em pé, fumegando devido ao feitiço que lhe pegou de raspão somado ao tombo que levara.

Mesmo escondido Rony não pode deixar de gozar o amigo:

- Olha lá. – sussurrou aos outros, - está parecendo o Simas nas aulas do Flitwick...

Reprimindo o riso Harry explicou aos gêmeos o que vira no mapa. Mas isso já não era mais necessário, agora ouviam claramente passos ritmados de vários pés vindo na direção deles por um túnel logo à esquerda.

Mas não estavam prontos para a cena que veriam instantes depois.
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Re: RESGATE NA TERRA MÉDIA

Post by Jaja Weasley »

Mais um

CAPÍTULO 7:

Realmente a cena foi no mínimo surreal. Ao ritmo de marcha militar surgiram dos dois túneis os Orcs que Harry tinha visto no mapa de Dumbledore. Todos armados com cimitarras e enormes facas. Ares ferozes, babando, bradando gritos de “morte aos invasores de Orthanc”.

Mas mesmo com todo o barulho que faziam, com todo o medo que poderiam causar, havia alguma coisa estranha ali.

Os Orcs eram mais estranhos que qualquer Orc poderia ser.

Alguns não chegavam a ter 1 metro de altura. Tinha um que decididamente era do tamanho de Dobby. O último que desastradamente surgiu do túnel a esquerda não notou que o da frente tinha parado e fez o tradicional efeito dominó com pelo menos três que estavam à frente dele, soltando um sonoro:

- Dããã...

- Mas o que é isso – exclamou Fred. – quem são esses baixinhos?

- Provavelmente o que sobrou da turma da Branca de Neve – respondeu George preparando a varinha.

O Orc que estava à frente grunhiu:

- Silêncio, invasores. Vocês são prisioneiros de Saruman. Quem entra pelos túneis de Orthanc nunca saem com vida.

E avançou com sua espada curva em punho.

- Agora pessoal! – gritou Harry. – Avante Armada Dumbledore! – apontou a varinha para o primeiro Orc que avançava e mandou um sonoro – Expeliarmus!

A cimitarra do Orc voou longe, deixando-o com cara de bôbo.

Enquanto isso os outros já estavam cuidando dos demais com “Expeliarmus”, “Estupefaça”, “Petrificus Totalis” e outros feitiços.

Mas apesar de pequenos, os Orcs eram ágeis e agora, passado o espanto inicial dos primeiros feitiços, eles se desviavam, subiam pelas paredes, escondiam-se e tentavam atacar.

George e Fred já tinham derrubado dois cada um. Harry, Rony , Hermione e Luna mais um tanto. Neville infelizmente não tinha levado tanta sorte e estava sobre a pedra já com sua varinha quebrada, sendo puxado pela perna pelo maior dos Orcs, gritou:

- Socorro! Me pegaram.

Luna correu em direção ao namorado, mas foi pega pelas costas por um outro Orc que lhe deu uma gravata tentando enfiar uma faca na garganta. Só que Luna era maior que o Orc. Deu um chute com o calcanhar nas partes baixas do Orc que uivou de dor e afrouxou o braço. Foi o suficiente para a loirinha se virar e por falta de espaço para soltar um feitiço, enfiou sua varinha no olho direito do Orc, que ganiu e saiu correndo sem saber aonde colocar a mão se no olho ou mais embaixo.

Mas Harry já estava soltando um “Wingardium Leviosa” no Orc que puxava Neville. O Orc começou a flutuar soltando a perna de Neville e quando já estava a uns três metros de altura, Harry puxou com força a varinha para o chão, fazendo o monstrinho se estatelar.

- Valeu Harry – agradeceu Neville, que já estava sendo abraçado pela namorada que perguntava:

- Tudo bem, meu lindinho? Pode deixar que ninguém vai fazer nada com meu amorzinho. – E mandou-lhe um beijo estalado nas bochechas.

Agora era Hermione que estava em apuros e via-se cercada por dois Orcs, um deles o devagarzão que tinha causado o efeito dominó, instantes atrás.

- Estupef... – começou a garota. – Mas a faca atirada pelo Orc acertou em cheio a varinha de Hermione arrancando-a de sua mão.

Hermione só teve tempo de ver a cabeleira ruiva de Rony se interpor entre ela e o Orc, acertando um soco no mesmo, que não surtiu quase efeito, pois apesar de pequenos, eles eram mais resistentes que pareciam.

- Ah, é, bicho feio. Vê se agüenta assim: “Petrificus Totalis” – e congelou o Orc, se lançando em cima do mesmo num tranco de ombro digno de zagueiros de futebol americano. Resultado: o Orc voou longe.

Mas não deu nem tempo de se vangloriar, pois o “Dããã” já estava lhe dando um soco na altura dos rins, fazendo o menino gemer de dor e cair.

Hermione, mais do que depressa apanhou a varinha que estava no chão e finalmente soltou um caprichado “Estupefaça” fazendo o Orc voar longe.

Ela correu para ajudar Rony a se levantar.

- E aí, Rony, está doendo muito? – abraçou-o a amiga preocupada.

Marotamente, Rony exagerou na careta de dor e arfando respondeu:

- Só dói quando respiro. – e aproveitou para tentar dar um funda inspirada exagerando ainda mais na careta de dor.

Num canto do platô George avançava, varinha e punho para um Orc que recuava sem olhar para trás fazendo malabarismo com sua faca, jogando-a de uma mão para outra, com ar malicioso de quem diz “Vem agora que vou lhe dar uma espetada”. Mas mal pensou nisso tropeçou e caiu para trás, pois Fred tinha se agachado atrás dele, proporcionando uma espetacular cama de gato. Ambos deram juntos um “Expeliarmus”, que fez não só a faca voar como o próprio Orc ricochetear na parede próxima.

De repente um grito retumbante se fez ouvir dentro de um dos túneis que desembocava no platô, que fez os bravos guerreiros da AD congelarem no mesmo instante:

- Parem agora, ou o morcego sem asas morre!

E surgiu pelo túnel um gigantesco Orc com um tapa-olho daqueles pregados no olho esquerdo, segurando numa mão uma grande espada e na outra o pobre Dobby, que olhava suplicante para Harry, enquanto o monstro soltava uma ruidosa gagalhada.

- Uh há há há há há – (só na gargalhada, Neville ficou de pernas bambas, mais uma vez se escorando em Luna). – Bem disse o principezinho louro, que essa cambada de crias humanas nojentas viria tentar alguma coisa...

Surgiu pelo túnel por trás dele mais uns dez mini-orcs, que cercaram os meninos apontando espadas e lanças na direção de seus pescoços.

A gigantesca criatura então repetiu:

- Já avisei. Se não se entregarem agora, o morcego sem asas vai ficar também sem a cabeça.

Os heróis não tiveram outro jeito senão abaixar suas varinhas e se entregarem.
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Jaja Weasley
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Re: RESGATE NA TERRA MÉDIA

Post by Jaja Weasley »

Puxa vida...o povo parou de ler e comentar... :cry:

Mas eu sou insistente!!! :lol:


CAPÍTULO 8:


Se porventura Harry e seus amigos achavam que os túneis fediam, eles pareciam dutos de ar puro e balsâmico de montanhas floridas perto de onde estavam agora, as masmorras de Orthanc, com suas celas de toscas barras de ferro, insetos e sujeira que faziam as masmorras de Hogwarts parecerem belas salas de estar.

Sem varinhas e com o moral lá embaixo, estavam divididos em duas celas que eram divididas por mais barras de ferro uma da outra. Pelo menos os amigos podiam trocar palavras entre si.

Na cela das garotas, além de Hermione e Luna, ainda tinham colocado Dobby, que no momento estava desacordado de tantas cabeçadas tinha desferido contra as barras de ferro, se culpando por eles terem sido capturados. Por mais que Hermione e os outros tentassem acalmar o elfo doméstico, o resultado fora que depois da décima cabeçada este se encontrava agora totalmente apagado colocado com carinho pelas duas garotas num canto da cela.

A reação de Dobby provocara gargalhadas entre os mini Orcs que assistiram a cena, mas agora, com o cair da noite os dois que estavam de vigia, já davam cabeçadas de sono devido a ingestão de grande quantidade de bebida. Assim sendo, a turma pode conversar com um pouco mais de tranqüilidade.

- E agora, Harry. O que faremos? – Perguntou Rony preocupado. – Que enrascada que nos metemos...

Neville com ar de desespero completou:

- Quando minha avó souber que quebrei a varinha vai acabar comigo.

- Ah vamos, Neville – falou Hermione. – Se sairmos dessa vivos e inteiros, justificar a sua varinha quebrada vai ser fácil, fácil.

Harry, que se mantivera calado desde que fora colocado na cela, levantou os olhos para Hermione e falou:

- Hermione, temos que primeiro analisar a situação que estamos e o que está de fato acontecendo por aqui. – e levantou-se. – Vocês não acham muito estranho que até agora o Saruman não tenha vindo até aqui nos ver, muito menos os Malfoys tirarem onda com a nossa cara?

Mesmo num aperto como esse, Fred não pode deixar de gracejar:

- Ô Harry, tá pensando que isso aqui é Hogwarts ou qualquer comunidade bruxa normal, que se preocupa como vai a sua majestade toda poderosa que derrotou você-sabe-quem quando tinha um aninho de idade?

- E ainda por cima é melhor apanhador do time de Quadribol da Grifinória nos últimos dez séculos? – complementou George.

Mas o rosto de Hermione começou a tomar aquela expressão séria que fazia quando estava prestando exames de Aritmancia em Hogwarts:

- Gente, Harry tem razão. Saruman é muito orgulhoso em suas conquistas, e os Malfoys não deixariam nunca passar uma oportunidade de nos tripudiar nessa nossa situação. – Parou pensando um pouco e continuou em seguida: - Tem alguma coisa realmente errada por aqui...

- É nisso que estou pensando, pessoal. - atalhou Harry. – Sabem realmente o que eu estou achando? Acho que Saruman não está em casa. Por algum motivo saiu. O que estou realmente estranhando é a não presença dos Malfoys aqui. – Virou para os outros e perguntou: - Alguma idéia?

Foi Luna quem respondeu:

- Sabe, Harry, você não leu o “Senhor dos Anéis”, logo não sabe o que está acontecendo nesse momento. Não consegue se lembrar Hermione?

A amiga pensou, pensou mas não conseguiu chegar a nada:

- Não Luna, acho que o medo que estou sentindo está afetando um pouco a minha memória.

Rony virou-se para Harry:

- Milagre típico da Terra-Média tão cheia de surpresas. A “Sra. Memória Fotográfica de Milhões de Páginas” não consegue se lembrar de algo que leu, é um prodígio...

- Vamos Rony, não nos interrompa com gracinhas. – falou Harry sério e virou-se novamente para a loirinha, - Continua Luna. O que está acontecendo no livro agora?

Luna continuou:

- Essa deve ser a hora que Saruman está no embate com Gandalf, possuindo o rei Théoden. Daí ele deve estar em alguma parte da torre, trancado e super concentrado no que está fazendo, ou até quem sabe, já perdeu essa luta e deve estar com um pouco de dificuldades para se restabelecer...

- É. – completou Hermione, dando o tradicional tapa na testa. – É por isso que ele não está sabendo da nossa presença por aqui. Como é que não lembrei disso antes...

- E segundo o que você contou sobre o livro, os Orcs partiram todos para a tal batalha do Abismo sei lá das quantas. – disse Harry.

- E pelo visto só ficou por aqui esse bando que não tem tamanho para guerrear. Devem ser mesmo a escória deles – completou Rony.

- E sendo comandados pelo grandão – ajudou Neville.

Harry agora andando de um lado a outro da cela, uma vez que os dois Orcs estavam dormindo de babar, não tinha problema em fazer movimentos nas celas:

- O que me deixa confuso é por que os Malfoys não apareceram ainda...

- Está com saudades de mim Potter? – aquela voz arrastada e anasalada era inconfundível. – Veio salvar a sua princesinha e se deu mal. Que grande herói você é, hein, Potter Podre?

Entrando pelo corredor das masmorras, vinha Draco acompanhado pelos asseclas de sempre Crabe e Goyle. O seu eterno ar fanfarrão de superioridade transparecendo em seu rosto com um sorriso triunfal.

Os Gêmeos correram para as grades enfiando os braços pelas mesmas tentando alcançar Malfoy:

- Venha aqui seu vermezinho engomado – gritou George. – Me deixa fazer você entrar para cá sem abrir as portas da cela.

- Vamos fazer picadinho de excremento de explosivim com você Draco – completou ainda mais frenético Fred.

Mas Malfoy não perdeu tempo, apontando sua varinha:

- Ora, ora, se não é a turma da ferrugem velha dos Weasleyzinhos em peso aqui. – gracejou arrancando risadas dos seus comparsas. – Cheguem para lá seus pobretões, filhos de adoradores de sangue-ruins.

Hermione não se abalou com o insulto e mandou de volta:

- Você só tem coragem de ameaçar, porque está com sua varinha e nós não. – disse tranqüilamente. – Se você abrir essa porta prometo lhe dar um segundo soco na cara, ainda melhor do que aquele de três anos atrás...

Rony pegou no ombro da amiga:

- Calma Hermione. Não estamos em posição de ameaçar ninguém...

- Uhu! Weasleyzinho, - provocou Draco. – Defendendo sua namoradinha sangue-ruim, é? A que nível você desceu...

Agora foi a vez de Rony se pendurar na grade de gritar.

- Seu bosta de pulga de dragão de uma figa. Chega aqui mais perto para ver se não lhe arrebento todo.

Mesmo estando em situação difícil, Hermione sentiu um ardor no rosto, corando de satisfação ao ver seu querido Rony defendê-la com tamanha veemência.

Harry perguntou para Draco.

- Onde está seu papaizinho esnobe, aquele bandido execrável do Lucio?

Ora, ora Harry. – Draco virou sério para Harry lhe apontando a varinha. – Você não o fez parar em Azkaban depois daquela derrota dos Cemensais da Morte lá no Ministério da Magia a algumas semanas atrás, Potter? Já esqueceu?

E foi para o lado da cela dos garotos juntamente com Crabe e Goyle para poder destilar toda a sua raiva encarando os amigos bem de frente.

- Mas meu pai já tinha me ensinado como vir para cá ter com seu amigo Saruman, meu padrinho. Seqüestrar aquela ruivinha sapeca no pátio em frente a seu barracão foi mole, Weasleyzinho. Você não sabe o prazer que me deu lançar aquele feitiço Prende-Língua nela, amarrá-la e trazê-la para cá, não foi rapazes? E agora encontro essa cambada toda presa aqui sob o meu poder...- Riu-se de novo – É bom dem...

Mas nesse momento todos foram surpreendidos por duas vozes gritando:

- Estupefaça!

E ao mesmo tempo que Crabe e Goyle se esborrachavam de encontro as grades, Draco era empurrado em direção às mãos dos Gêmeos...
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Re: RESGATE NA TERRA MÉDIA

Post by Annie!* »

Ai,desculpa,é que não tive mais tempo de passar aqui...mas tô adorando a história,não para de postar não hein!;D
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Jaja Weasley
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Re: RESGATE NA TERRA MÉDIA

Post by Jaja Weasley »

ÊÊÊÊÊÊÊ :mrgreen:

Então, lá vai:

Capítulo 9:

Assim que Hermione deu um “Alorromora” na porta da cela dos meninos, Luna correu para a mesa dos guardas estuporando os dois vigias que começavam a acordar com todo o barulho feito.

Harry e Rony correram para procurar suas varinhas no mafuá onde ficavam os pertences dos Orcs. Encontrou-as junto com as mochilas de todos. Fred com uma gravata segurava Draco nas grades enquanto George também saía da cela para agora manter Malfoy imobilizado usando a própria varinha deste. Fred foi o último a deixar a cela.

Neville correu para a Luna para abraçá-la enquanto Harry e Rony se aproximaram de Hermione:

- Ainda bem que você viu que Dobby estava acordando, entendeu o que íamos fazer e provocou o Draco o suficiente para distrair a atenção dele da nossa cela. – disse Hermione com um sorriso no rosto. – Puxa Rony, você foi super legal tendo me defendido daquele jeito.

Rony desviou o olhar e parecendo um pimentão de tão vermelho e retrucou:

- Ora Mione, ele faltou o respeito com nós dois.

Harry virou-se para a amiga e disse:

- Eu tinha realmente esquecido que Dobby conseguia desaparatar tranqüilamente sem varinha. Deu as mãos a vocês duas e aparatou já ao lado do armário dos guardas de onde vocês retiraram suas varinhas e mandaram ver. Brilhante! – e virando-se para o elfo que estava a porta da masmorra elogiou – Você foi ótimo Dobby...

- Meu amo Harry Potter, Dobby está muito feliz por estar ajudando seu libertador – e olhou aflito para Harry, - mas o senhor deve fugir daqui, pois Dobby está ouvindo passos nas câmaras da frente.

Harry rapidamente virou para os outros.

- Gente, temos que nos apressar, pois vem mais Orcs por aí.

Fred, que tinha acabado de dar uns cascudos em Draco, levantou-o, conjurando cordas para amarrar os pulsos desse, quando George teve a brilhante idéia:

- Só cordas não, Fred. Use isso. – e conjurou uma linda coleira. – Até que para um cão sarnento, esta coleira é bem confortável, sua bílis de basilisco. Vamos levante-se para por sua gargantilha nova.

Mas Hermione os fez ver que se eles fizessem isso estariam se portanto como autênticos canalhas se rabaixando ao nível de Draco, dizendo que tanto Dumbledore quanto a sra. Weasley não aprovariam semelhante ato.

- Dessa vez você teve sorte Mofetinha. – disse George. – Mas dessa corda no punho você não vai se livrar.

E amarrou Draco com os braços para trás. Enquanto isso Rony que se aproximara de Crabe e Goyle estuporados ao chão perguntou:

- E esses dois rinocerontes? Fazemos o que com eles?

Harry respondeu:

- Deixe-os por aí. Mais tarde veremos o que vamos fazer com eles. Só amarre os pés deles com um feitiço Perna Presa, para eles não virem nos atrapalhar.

Rony rapidamente executou o serviço. Fred empurrou Malfoy para frente e falou:

- Agora mostre-nos onde está Gina, antes que eu lhe coloque uma coleira de Pit Bull virada pra dentro. Acredito que você vai achá-la um pouco apertada, nesse seu pescocinho branco- cera.

Draco grunhiu alguma coisa, mas ante o olhar ameaçador dos gêmeos e suas varinhas apontadas preferiu calar.

Harry pediu a Dobby:

- Dobby, dê uma desaparatada para ver o que está acontecendo na câmara da frente e ver até onde podemos avançar sem problemas.

O elfo fez o que foi mandado fazer enquanto Harry abria o mapa de Dumbledore e chegava para junto de Draco.

- E então Malfoy, está reconhecendo o lugar aqui no mapa? Onde está a Gina?

De olhos arregalados, pois nunca tinha visto um mapa semelhante, principalmente que estava vendo um pontinho com seu nome e o dos outros.

- Ela está na torre, nos aposentos ao lado dos de Saruman, e acredito que entrar lá sem ser visto será um pouqinho difícil, não acha?

- Isso é problema nosso, Mofeta, - respondeu Fred. – e é bom você mostrar o melhor caminho para chegarmos lá...

- Ora Weasleiz... – mas lembrou da coleira e emendou – para subir a torre só há uma maneira: a escadaria, que fatalmente estará cheia de Orcs nos esperando.

Neville falou exasperado:

- Puxa, depois desses túneis todos ainda ter que subir uma baita escadaria...vocês viram a altura da torre? Devem ser uns dois mil degraus...

- Ah meu fofinho, - afagou Luna carinhosa – eu ajudo você...

Dobby voltou informando que a câmara da frente estava ainda livre de Orcs, mas o barulho deles se aproximando estava cada vez maior.

Eles correram por ela enquanto Dobby fazia o mesmo para a próxima câmara, mas voltou instantaneamente aflito.

- Tem uns vinte mini Orcs nos esperando na próxima senhor, armados até os dentes. Inclusive aquele horrendo que me apanhou...

Dessa vez Harry virou para os amigos, já tirando a capa da invisibilidade da sua mochila:

- Dessa vez eu vou sozinho, não quero que vocês corram riscos...

- É ruim, hein meu chapa, - falou Rony – ou vamos todos ou esperamos ele aqui. Somos uma sociedade, ou você esqueceu ?

- Mas é uma boa idéia você usar a capa, Harry – completou Hermione – Como elemento surpresa.

- Então façamos o seguinte, - respondeu Harry – Você e Luna vão embaixo da capa, assim tem como se proteger melhor.

- Ah, Harry. – respondeu a amiga – sem essa de cavalheirismo britânico conosco. Sabemos muito bem usar as nossas varinhas.

- Até porque – ajuntou Luna – estamos na Terra-Média e não na Inglaterra. E não vou sobre a capa se meu amorzinho não for...

Rony aumentou o coro:

- Quem deve ir com a capa é você, que está mais acostumado a usá-la e você sabe que não somos mais aqueles pirralhos de seis anos atrás, quando cabíamos os três debaixo dela.

Harry viu que não adiantava discutir com os amigos e foi vestindo a capa. Enquanto isso George foi empurrando Draco para a porta que fazia fronteira entre as câmaras, falando para o outro:

- Adivinha quem vai servir de bucha de canhão, Mofeta? Você mesmo. Eles que lhe dêem a primeira porretada, assim entramos todos e lhe salvamos como uma perfeita princesa Fiona...

E não adiantou os protestos de Malfoy. Todos então empunharam as varinhas e se prepararam.
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Re: RESGATE NA TERRA MÉDIA

Post by Jaja Weasley »

CAPÍTULO 10:

Assim que empurraram Draco, Harry contou até três e gritou “Agora”, mas já no dois Luna tomara a frente, entrando sozinha na câmara de varinha em punho, apontando-a para o Orc chefe gritando:

- Cócegux

O Orc desabou no chão gargalhando e se contorcendo todo em cócegas.

Os outros amigos entraram na sala espantados com o feitiço lançado pela loirinha e trataram de imitá-la.

Logo o barulho ensurdecedor de gargalhadas enchia a câmara, e rebocando Draco, eles trataram de correr sempre em frente.

- Ei Luna – disse Hermione. – Nem eu conhecia esse feitiço. De que livro você o tirou?

- De livro nenhum – respondeu Luna tranqüilamente. – Foi um artigo na revista de meu pai, que fez uma vez uma pesquisa de feitiços esquisitos usados em várias partes do mundo. Achei este super legal, pois afasta agressores sem machucá-los.

Fred, que corria junto a elas não perdeu tempo.

- O Luna, vamos industrializar esse feitiço em uma poção para vendermos lá na “Gemialidades Weasley”.

- É sucesso garantido – falou George que fechava a fila puxando Malfoy.

Finalmente chegaram sem mais contratempos ao pé da escadaria. Harry e Rony que corriam a frente pararam esperando os outros.

- E aí subimos todos? – perguntou Rony.

- Acho melhor não – disse Harry. – Até porque, se Malfoy for conosco só vai atrapalhar.

- É, - falou Hermione - e temos agora que tomar o maior cuidado com o Saruman. Pois se ele já se recuperou, estaremos encrencados, pois ele é muito poderoso.

George, porém, falou destemido:

- Mas quero ver o poder dele contra vários de nós com nossos poderes juntos. – e fez menção de começar a subir a escadaria.

Mas Harry o chamou, dizendo para ele não ser maluco de subir sozinho antes de decidirem quem subiria e quem ficaria de guarda no pé da escadaria.

- Faremos o seguinte – começou – Subimos eu, Rony, Fred, George e Hermione. Luna e Neville ficam aqui com Dobby. Qualquer aperto ele dá um jeito de subir e nos procurar desaparatando rapidinho.

E assim começaram a subir cuidadosamente, não sem antes deixar de ver se Neville e Luna estariam bem com Draco, agora além de ter os punhos amarrados estava também com um feitiço de pernas e língua presas.

Hermione ainda recomendou a Luna não esquecer de usar a sua mini palantíri se acontecesse qualquer coisa suspeita.

- Pode deixar – disse Luna. – Eu e meu fofinho ficaremos de olho por aqui.

No meio da escadaria, começaram a notar que o ar começava a ficar um pouco rarefeito e meio nebuloso.

- Isso é magia. –sussurrou Hermione para os outros. – Essa torre não é tão alta assim para apresentar esses fenômenos típicos de grandes altitudes.

Mas foi interrompida por um vulto vestido de negro que cruzou a frente deles saído de uma passagem escondida na parede e começou a subir as escadas correndo.

- Bombardia – apontou Harry sua varinha contra uma plataforma de pedra que sustentava uma estátua de um gryfo no alto no caminho por onde vulto ia passar, que despencou rolando pelos degraus e enroscou nos pés do fugitivo fazendo-o tropeçar, o que foi o suficiente para os três Weasleys alcançá-lo e segurá-lo pela capa e apontando as varinhas.

- Quem é você, bonitão? – perguntou George.

Hermione que agora se aproximava com Harry dos outros concluiu.

- Ele não pode ser outro senão o assecla maior de Saruman: Língua de Verme. – e concluiu com cara de nojo: - que figura asquerosa.

O homem pequeno e pálido com uma voz untuosa demais para o que aparentava, pediu:

- Meninos gentis e inteligentes. O que vocês fazem com um pobre servo que só queria chamar o seu patrão para receber cordialmente suas visitas...

- Cordialmente? – disse Rony já começando a ficar vermelho de raiva. – Gente da sua laia, com essa voz toda macia e más intenções eu estou cansado de conhecer. Lidamos com um tipinho assim como você há três anos atrás. Um tal de Rabicho. Conhece? Deve ser um primo seu.

Fred que já estava suspendendo o homem pelo colarinho da sua capa negra mandou:

- Mostre agora onde está nossa irmã ou vai sofrer toda a ira da família Weasley!

- Aquela belezinha de cabelos de fogo? – respondeu o homem. Mas não disse mais nada tamanho o pescoção que levou de Rony.

Hermione segurou o amigo, dizendo

- Calma, Rony. Não vá descontar nele a raiva que você tem de ter sido enganado por Rabicho por aqueles anos todos. – Precisamos que ele nos mostre onde é que está a Gina, pois imagina se entramos por engano no aposento do Saruman?

Mas Rony estava muito zangado. Hermione falou para os outros irem andando para não perderem tempo, que ela tentaria acalmar Rony e os seguiria logo que este ficasse mais calmo.

Assim que Harry, Fred e George subiram levando o Língua de Verme para lhes mostrar onde achar a Gina, Hermione virou-se para Rony segurando em suas mãos e olhando séria para o rosto do rapaz.

- Eu sei Rony que é chato o que você passou quando descobriu que seu querido rato de estimação era...

- Ah Hermione – resmungou Rony. – Não é nada disso. Aquela coisa estava falando da minha irmã num tom super obsceno...

Mas Hermione colocou a mão na boca de Rony aproximando seu rosto do dele sussurrou:

- Sabia que acho você extremamente obsceno e sexy quando você fica assim com raiva? – e abraçando Rony, aproveitando que estava um degrau acima do dele, colou seu corpo ao dele e deu-lhe um apaixonado beijo.

Tudo o que Rony e Hermione vinham sentindo um pelo outro em todos aqueles anos aflorou naquele beijo forte e violento e se não fosse a situação que estavam teriam se entregado um ao outro ali na escada mesmo.

Mas Hermione tirou sua boca da do seu amado e disse amorosamente:

- Vamos Rony, temos que ajudar os outros. A Gina precisa ser salva.

Ainda meio tonto, Rony pegou na mão que Hermione lhe oferecia e subiram correndo os degraus a fim de alcançar os amigos e aproveitando da adrenalina que aquele beijo tinha causado.

Encontraram-nos num platô que parecia ser o final da escadaria à frente de uma porta, prontos para entrarem. Mas Harry virou-se para Língua de Verme apontando a varinha.

- Se você estiver nos levando para uma armadilha, eu juro que vai se arrepender de ter nascido mau e covarde.


- Nunca. – respondeu a criatura. - Saruman está acamado desde que aquele maldito conseguiu o tirar da obsessão do rei Théoden. – e acrescentou maliciosamente – acho que ele está perdendo seus poderes. Vocês, em caso de ajudá-los, me levariam com vocês?

- Levá-lo conosco? – exclamou Rony que tinha se aproximado ameaçadoramente mais uma vez. – dê-se por satisfeito se você sair vivo daqui.

Hermione que até agora não soltara sua mão pediu, puxando Rony.

- Calma, meu amor...

Fred e George viraram para o casal e depois George falou:

- Ih, maninho. Só falta nós dois desencalharmos.

- Essa aventura está ficando é romântica demais. Primeiro o Neville, agora o Roniquinho. – e gracejou: - Daqui a pouco vão dizer que nós dois temos um caso...

Mas Harry os trouxe de volta a realidade:

- Gente. A Gina. Vamos entrar. – e abriram cuidadosamente a porta.
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Re: RESGATE NA TERRA MÉDIA

Post by Lucas Weasley »

A Fic é muito irada adoro as duas histórias
as duas juntas ficaram muito boas.
ja a li toda!!!

As Fics do jaja são otimas!!
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Re: RESGATE NA TERRA MÉDIA

Post by Jaja Weasley »

Valeu, Lucas!!!

CAPÍTULO 11:

Custaram um pouco a acostumarem ao escuro de dentro do quarto, mas finalmente viram ao fundo uma cama com um vulto de uma moça ruiva deitado sobre ela. Aparentemente desacordada, pois não esboçou movimentos quando se aproximaram.

- Gina! – correu Rony para junto da cama.

- Será que ela está... – perguntou Hermione nervosa.

Mas Harry que se sentara ao lado de Gina na cama, segurou-lhe o punho e falou:

- Não, ela está é apagada. A pulsação me parece normal e suas mãos estão quentes. – e chamou – Gina. Gina. Somos nós. Acorde...

Mas a moça não mostrava reação. De fato parecia enfeitiçada. Fred e George também tentavam acordá-la, sacudindo-a, mas nada parecia surtir efeito.

De repente com um estalo, surgiram no quarto Dobby acompanhado de Luna e Neville que falou:

Preferimos vir aparatando com Dobby, pois parece que o feitiço de cócegas da Luna perdeu o efeito. Aqueles caras feios já estavam chegando ao pé da escadaria. Como ela está? –perguntou apontando para Gina.

- Aparentemente desacordada com um feitiço – explicou Hermione. – O problema é que não sabemos qual feitiço é, para tentarmos alguma coisa.

- Então vamos carregá-la para fora daqui logo. – falou Rony. – Está ficando cada vez mais abafado e vejam, parece que essa névoa está se adensando.

E começou a mobilizar Fred e George no intuito de removerem Gina dali. Mas Luna falou:

- Ih...Branca de Neve, tranqüilo.

- O Luna – disse Rony, - Não começa com as suas doideiras agora não, porque temos que ser rápidos. O tal do Saruman já, já aparece por aí...

Mas a loirinha teimou:

- Estou dizendo que alguém tem que beijá-la, para ela acordar. Na história da Branca de Neve foi assim, lembram?

Hermione agora é que perdeu a paciência.

- Ah Luna, faça-me o favor! Não é hora de contos de fada. A situação é delicada. Já não basta que teremos que carregá-la. E vocês mesmo vieram dizer que a escadaria está cercada.

Harry que assistia tudo calado, já tinha tido a experiência de que nem todos os disparates de Luna eram sem sentido. Aproximou seu rosto do de Gina e delicadamente colou seus lábios aos da garota que estava adormecida e a beijou.

Lentamente, como se estivesse acordando de um sono profundo, Gina começou a abrir os olhos. Quando viu que era Harry que a estava beijando sussurrou:

- Harry! É você? Puxa, eu estava sonhando que estávamos nos beijando, e estava tão bom...

E enlaçou o pescoço do rapaz, agora sim dando-lhe um apaixonado beijo, que de início Harry até se mostrou surpreso, mas depois correspondeu abraçando-a e beijando-a também apaixonadamente.

- Ô, ô, - falou George. -Vamos parar por aí que estou ficando com vontade.

- E pelo visto – completou Fred – só tenho a ele – apontou o irmão gêmeo – ou ao Dobby para matar a minha vontade.

Uma voz profunda foi ouvida atrás deles pregando-lhes um baita susto:

- Ah , mas que cena bucólica. Será que estou atrapalhando algo?

Viraram-se todos a um só tempo de varinhas em punho encobrindo a Harry e Gina que agora sentados à cama não conseguiam ver direito o terrível mago que estava parado à porta junto a um sorridente Língua de Verme, que aproveitara que todos estavam distraídos com Gina e escapara sorrateiramente para avisar ao seu amo da presença deles.

Saruman apoiado em seu cajado, com os olhos brilhando de satisfação em meio aquela névoa, começou a andar em direção dos garotos lentamente.

- Vieram buscar a ruivinha raivosa para levá-la de volta ao seu mundo. Hmm, e vocês realmente acham que será fácil assim?

E começou a levatar o cajado apontando diretamente aos gêmeos.

Luna pulou para o lado, arrastando Neville com ela e gritou.

- O cajado é a varinha dele. Cuidado com o cajado!

- Expeliarmus – gritaram Fred, George e Rony a uma só voz. Mas o cajado não voou longe, conforme esperavam. Porem o sacudiu violentamente o suficiente para que eles se espalhassem pelo quarto tentando desviar o máximo o possível da atenção do mago.

- Vocês são meros bruxinhos de contos de fada ante ao poder do grande mago branco. Preparem-se agora para o pior...

Novamente apontou o cajado para Rony, fazendo que o garoto voasse, desabando no fundo do enorme quarto. Hermione gritou:

- Rony! Não! – e correu a socorrer o garoto que estava com cara de abobado. Mas aparentemente acordado.

Fred e George estavam já soltando todos os feitiços que conheciam contra Saruman, mas nada parecia surtir efeito nesse, que ria enquanto avançava em direção de Harry e Gina que tinham levantado a cama como barreira e tentavam se proteger atrás dela.

Luna rapidamente pegou a mini palantíri, apertou-a com firmeza e pensou: “Professor Dumbledore, se estiver me escutando, por favor faça alguma coisa, estamos com problemas...” e tacou a bolinha de vidro em Saruman. Foi a sorte de Harry e Gina, pois a mini palantíri acertou em cheio no olho do mago fazendo-o gritar de dor.

- Grande pontaria, meu amor – falou Neville orgulhoso. Mas foi arrastado pela namorada em direção a porta onde Fred e George já tinham estuporado Língua de Verme. Harry e Gina vieram correndo atrás. Mas Rony e Hermione que estavam do outro lado do quarto teriam que passar por Saruman, que começava a se recuperar da dor com a mão no olho atingido.

De repente ouviram um canto de pássaro que lhes era conhecido. Fawkes entrara pela janela, trazendo a Firebolt de Harry nas patas e a espada de Gryffindor ao bico. Sobrevoou o quarto, deixando a vassoura de Harry cair sobre ele e voou em direção de Hermione, pousando em seu ombro e lhe entregando a espada.

Hermione pegou a espada, mas ficou meio que sem saber o que fazer com ela. Rony ainda meio sonzo falou para ela:

- Parte para cima desse cara, e tente desarmá-lo enquanto ele ainda não notou o que você recebeu.

Hermione com a varinha na mão esquerda e a espada na mão direita levantou-se e soltou um Expeliarmus em direção do cajado de Saruman, que não esperava esse novo ataque repentino, ainda se recuperando da bolada no olho. O cajado estremeceu mais uma vez.

A moça enfiou a varinha no bolso da calça e segurou firmemente a espada com as duas mãos e desferiu um violento golpe com a espada no cajado do mago, causando uma explosão de fumaça. O cajado não chegou a se partir, mas o impacto fez com que o mago e o cajado voassem longe.

Rony levantou-se espantado e se arrastou para junto de Hermione e falou:

- Vamos para a porta, meu anjo élfico. Mas que cacetada que você deu, hein.

A garota respondeu:

- Nem eu sabia que tinha tanta força nas mãos, Rony. Mas a espada de Gryfindor deve ter ajudado em alguma coisa. – e perguntou. – Você pode correr, pois a hora é essa.

E puxou Rony pela mão para fora do quarto, onde os outros já estavam começando a correr para a escada. Harry subira na Firebolt e alçou vôo gritando para os amigos:

- Vocês vão correndo que eu faço a cobertura aqui de cima. Fred, George, tenham cuidado com a Gina.

George gritou de volta:

- Pode deixar, guerreiro apaixonado. Nós cuidaremos da sua princesa...

- Como se ela fosse a nossa irmã – completou Fred, já puxando Gina pela mão.

E começaram a descer a escadaria correndo, com Harry voando sobre eles ora indo para a frente, ora retornando para ver como estava a retaguarda.

Numa dessas idas a frente viu ao pé da escadaria os Orcs armados esperando. Antes de apontar a vassoura em direção deles teve uma idéia. Poderia ser que ajudasse. Preparou a varinha e mandou:

- Expecto Patronum!

Surgiu o já tradicional veado em forma de névoa que embaixo de Harry galopou em direção do inimigo. Era Harry voando na Firebolt por cima e o Patrono galopando embaixo. Foi o suficiente para os Orcs debandarem, com exceção do “Dããã” que não teve reflexo o suficiente e foi derrubado por uma sensacional guinada de vassoura de Harry, acertando a parte de trás da vassoura na cabeça do Orc.

Harry agradeceu ao Patrono que sumiu, e voltou escadaria acima para alcançar os amigos que vinha descendo as escadas o mais rápido que podiam.

- A barra lá embaixo está limpa, pessoal. Deixem o Malfoy lá e corram em direção da saída. O Radagast deve estar nos esperando lá fora.

E subiu mais um pouco em direção de onde vinham, para ver se Saruman os seguia. De fato o mago já estava descendo as escadas e não esperava ver Harry sobre a vassoura vindo na sua direção. Empunho o cajado e gritou.

- Agora é entre nos dois, corajoso menino da cicatriz!
Fred & George - Agitação eterna!

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