OPOSTOS - fic Sirius e PO

Publiquem suas fics aqui para os outros opinarem.
Não se esqueçam de também postarem no Floreioseborroes.net.

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tina_granger
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OPOSTOS - fic Sirius e PO

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Fanfic - opostos
Casal principal - Sirius Black e Beatrice M Stalker
Spoilers - Vou utilizar algumas coisas, mas não seguirei conforme está nos livros...

]
Inspire. Expire. Inspire. Expire.

A mulher ordenava-se, enquanto caminhava. Os cabelos que já haviam sido loiros, que agora exibiam uma coloração castanha, tinham alguns fios que haviam escapado do rabo de cavalo, grudavam-se em sua testa.

Inspire. Expire. Inspire. Expire.

A quanto tempo ela caminhava ali? Ela nem pensou em olhar para o relógio. Quando estivesse cansada, ela diminuiria o ritmo, então pegaria sua garrafinha de água...

Inspire. Expire. Inspire. Expire.

Uma das melhores coisas que ela achava que a vida tinha a oferecer, era a comida. Ela gostava de comer. Olhando-se no espelho da academia, um meio sorriso orgulhoso surgiu em seu rosto. Após a gravidez, ela havia conseguido algo, que nem mesmo quando adolescente tivera. Ela finalmente, resolveu que era hora de sair do aparelho de ginástica. Pegou a toalha, secando seu suor, ia caminhando até onde iria reabastecer a garrafinha de àgua. Ela tinha um compromisso apenas a noite, não era nem meio-dia.

Para quem olhava de fora, era apenas uma mulher que logo entraria na meia-idade, que mantinha a forma. Do nada, um arrepio desceu pela sua nuca, por toda sua espinha. Ela virou o rosto, procurado a razão, mas não encontrou nada. Ela tinha certeza de duas coisas. Ela não iria ser vencida por um medo infundado, totalmente sem sentindo. Antecipou o alongamento, coisa que fez o Foi até o vestiário, pegou suas coisas e contrariamente a seus habitos, saiu da academia trouxa a qual ia há muito tempo, da forma que estava.

Utilizou o carro para ir até sua casa, então, colocou a banheira enchendo, enquanto tentava fazer uma ligação. Duvidava muito que conseguisse, desistindo quando a banheira estava pronta. Deixou um recado na secretária, indo tomar banho em seguida. Aquele arrepio não lhe saía da cabeça.

Vestiu-se para o jantar, calças e blusa negra, botas escuras, com um salto baixa. Como única peça de cor, tinha em seu pescoço, em um pingente que havia sido um presente, o brasão da casa que estudara.

Maquiou-se discretamente e foi até o restaurante que havia marcado o jantar. Não demorou muito, para encontrar a pessoa que havia, depois de muito tempo, lhe convidado a jantar.

– Beatrice... como vai? - ele estendeu a mao, que ela apertou quase que imediatamente.

– Muito bem.

– Espero que você não esteja de dieta. Segundo me informaram, esse restaurante tem as melhores sobremesas que...

Ela riu discretamente.

– Professor Dumbledore... O dia que eu deixar de comer um doce, vai ser o dia que o mundo vai deixar de existir![/quote]

Last edited by tina_granger on 25/11/12, 14:38, edited 1 time in total.
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Re: OPOSTOS - fic Sirius e PO

Post by tina_granger »

Beatrice ria alto, quando subitamente estacou.

– Você está falando sério.

Ela falou, como se não acreditasse naquela possibilidade.

– E por que não estaria, Beatrice?

– Diretor... Eu sou...

– A melhor bruxa que...

– Eu não sou melhor que ninguém! - ela retrucou irritada. - Francamente, essa conversa é totalmente...

– Beatrice, eu não consigo pensar noutra pessoa mais adequada para ensinar defesa esse ano. Afinal de contas...

–'eu não sou uma professora, eu nunca fui auror e eu...

– você é uma das maiores pesquisadoras de artes das trevas que eu conheco.

– Existem muitos melhores que eu.

– Olhando para você... Vejo ainda a jovem que não hesitou em jogar dentro do...

– Como o senhor disse, era jovem. Não vejo mais sentido em voltar a … - Beatrice interrompeu Dumbledore, sendo interrompida em seguida por ele.

= Beatrice Stalker, você durante a ultima guerra, esteve mais envolvida na luta que muitos de nós. A diferença básica é que você esteve na surdina, ao contrario de nós.

– Diretor...

– Escute Beatrice. Você é uma das poucas pessoas que eu confio não apenas as mentes inocentes de inúmeros estudantes, assim como uma missão, que talvez seja quase impossível de ser executada.

Missão quase impossível? Diretor, o senhor começou a ver filmes trouxas? - ela pediu, a sobrancelha se erguendo de modo incrédulo.

Dumbledore riu

– não. Beatrice, a questão é que... existe uma pessoa que acredito que você, também tenha interesse em ajudar a …

– Não. - Beatrice o encarou. - eu não quero nem mesmo escutar o resto dessa frase.

– A filha de Joan está estudando em Hogwarts. - Dumbledore falou como quem não queria nada. - E o filho de Lilian Potter.

– Não me interessa. - ela falou, após uma ligeira hesitação. - E se a filha de Joan Lovegood está em Hogwarts... não é da minha conta.

– Ambas formaram uma excelente parceria enquanto Joan esteve viva. - Alvo olhou Beatrice, sabendo que a mulher havia começado a ceder, incoscientemente. - Luna Lovegood é uma jovem bastante corajosa, que ano retrasado, esteve novamente na sala, que Joan e você...

– Grifinória? - Beatrice questionou, falando com desdém. - ou Lufa-lufa como Joan?

– A senhorita Lovegood pertence a casa da Cornival. - Alvo falou com tranquilidade. Beatrice apertou os lábios.

– Severus parece muito mais capacitado que eu para o cargo. - Beatrice falou, olhando para o diretor com destreza. Se ele pensava que ela agiria como um corneirinho...

– Tem razão. Mas Severus não sabe... Nao tem noção de como conseguir entrar e sair de um certo véu que está na sala do Ministério... E é essa a outra parte do pedido que estou lhe fazendo.

Beatrice abriu a boca para negar, quando então suspirar.

– Você quer dizer que me quer para professora de Defesa Contra as Artes das Trevas apenas porque em uma experiencia que fiz juntamente com Joan Lovegood, entrei e consegui sair daquele... - Beatrice perguntou, como se já soubesse a resposta.

Sim. - Dumbledore falou calmamente. - por isso mesmo.

Beatrice desviou o olhar do diretor, que naquela noite estava usando um terno azul fucsia. Beatrice olhou para o diretor, estreitando os olhos.

Muito bem. Eu não consegui resgatar Joan naquela vez. Por que acha que eu teria chances de fazer isso agora?

– Infelizmente, se você conseguir resgatar Joan, será uma benção, porém, não é nela que pensei, quando cogitou-se o plano para resgatar...

– Nem mesmo se a professora Minerva fizer um strip tease no salão principal eu concordo em ir buscar Sirius Black.

– Então você soube de Sirius, além do que foi dito nos jornais.

– Meu amigo me contou o que aconteceu. Então, como eu tenho tanta vontade de ver Sirius Black como o Severus, pode esquecer que eu vou arriscar minha vida para tira-lo de algum lugar. E tambem...

– Tem certeza disso Beatrice?

– Como acha que eu posso querer ver alguém que matou seus melhores amigos, que não teve lealdade para com eles? E também... - Beatrice puxou o folego. - Maldição, ele deixou órfão o próprio afilhado! - Falou mais exasperada.

– Sirius não traiu Lilian e Tiago, Beatrice.

– Claro. E eu fiquei na grifinória. - Beatrice sorriu, enquanto pegava o copo com o suco que havia pedido. Tomou um gole, depois que colocou o copo na mesa, percebeu que o ancião a olhava de maneira interrogativa. - algum problema, diretor?

– Pelo visto você levou para a sua vida a rixa escolar... mas enfim, quero lhe contar algumas coisas, que espero mudem a sua opinião...




“Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.”

Clarice Lispector
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Re: OPOSTOS - fic Sirius e PO

Post by tina_granger »

Oi pessoal.


Se alguém começou a ler essa fanfic, e está gostando... poderia me fazer um favor}? comentarios sao bem vindos, mas nao é esse o favor que desejo pedir. o FAVOr é a indicaçao - se possivel a criatura indicada aceitando = de um beta... especialmente para os erros de portugues...a historia mais ou menos ja ta estruturada, so falta meter bala no teclado...
SE alguem quiser a ardua tarefa... por favor entre em contato comigo.
obrigada por lerem
bjs
tina
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Re: OPOSTOS - fic Sirius e PO

Post by tina_granger »



O homem olhou para o lado, pensando se haveria possibilidade de escapar. Bem, ele sabia que era algo extremamente remoto... mas ele tentaria! Lancou um olhar meio enviesado para a jovem que estava sentada no computador, de costas para a porta, provavelmente conversando com algum namorado...

De maneira sorrateira, ele escorregou para o chao. Se a criatura que estava na cozinha, não o pegasse saindo...

Engatinhando, ele estava quase na soleira da porta, escapando para a rua, quando a mae da jovem irrompeu pela porta que separava a sala da cozinha.
– Eddie, você pensa que está indo onde.

E... Eu não estou indo a lugar algum. - ele sorriu,enquanto se levantava. - Estava procurando minhas lentes de contato, que caíram.

– E desde quando que você usa lentes de contato? - ela pediu, avancando com a bacia de pipocas que ainda estavam quentes. - aliás, o seu problema não é não enxergar direito...
– Samira... - Eddie fez uma careta. - ela quer assistir... você sabe!

De onde você acha que achamos o seu nome, tio Eddie?

A menina virou-se para ele. Tinha quinze anos, cabelos negros compridos até o meio das costas. Os olhos negros como carvão estavam escondidos atras de oculos. Embora ele as vezes a achasse vagamente familiar com alguém, não saberia dizer quem era a criatura. Catarina rolou os olhos, desligando o monitor. Pegou o copo de agua que tinha levado até a mesa do computador então sentou-se no sofá, sem a menor cerimonia.
Ele quase gemeu, perante o olhar da mulher. Ele era impiedoso... a menina levantou-se de um pulo, pegando o braço do homem arrastando-o até o sofá. Depois deles sentarem, Samira rindo, entregou a bacia de pipoca para ele, que bufou. Pelo menos a pipoca não era aquela de micro-ondas, que ele não gostava. Pegou um punhado de pipocas e enfiou na boca, pensando que ele nunca deveria ter apostado com Catarina sobre quem conseguia comer mais pedaços de pizza... Afinal, Catarina Santiago vivia de regime... mas ele perdera. Depois de quatro pedaços, ele fora obrigado a jogar a toalha...

E Catarina, numa imitação perfeita da mae, o chamara para pagar a aposta... assistir com ela e a mae aquela abominacao que ela dizia ser um filme...

Alias, aquilo não era filme, na sua opiniao.

Quando a primeira cena comecou a rodar, barulho de insetos, uma mata, uma corça tomando água... Edward bocejou, de maneira bastante escandalosa. Embora Catarina não mexesse um musculo na sua direção, ele podia jurar que o seu plano daria muito certo...

opostos

opostos

Edward caminhava pela prainha, erguendo o olhar para a construção que lhe abrigara nos ultimos dois anos. A pousada com três pisos, havia sido construída há quase cem anos, para uso familiar, porém, as reformas ao longo dos anos, haviam transformado o casarão em uma pensão.

Samira o havia encontrado desacordado, sem roupa alguma no corpo, na praia. Felizmente, ela não o achara um completo tarado... Ao perceber que ele estava sem memória. Ela o havia acolhido e fizera que sua estima aos poucos retomasse... Se ele não tivesse certeza, que Samira tinha mais ou menos a sua idade, com certeza, a chamaria de mãe, se pudesse.

Com o avançar do tempo, ele tivera lampejos... quando passava por alguns móveis que estavam dispersos pela pensão. Era a mesma mulher, em roupas diferentes, com as mais diversas expressões...

ele balançou a cabeça. A memória dele voltaria, com certeza. Ele já não via aquela loira, com os olhos faiscantes? Passou as mãos pelos cabelos em desalinho, antes de resolver sentar-se por alguns momentos. Quando uma risada suave soou ao seu lado ele virou a cabeça, não tao preocupado.

– Señora Dolores.

– Voce consegue fazer Catarina ficar muito zangada, ontem a noite.

Foi a vez dele rir.

– Eu sei. Acho que se pudesse, ela teria me jogado na parede, me torturado até me matar. - ele completou, ainda rindo. Edward fitou a mulher translúcida, ao seu lado. Dolores havia sido uma bela mulher. A primeira vez que a vira, reagira com tranquilidade... conversara com ela por um longo tempo, até perceber que ele era o único a ve-la.

Dolores apenas aparecia quando ele encontrava-se sozinho e fora da pensão, ao perceber o desconforto dele.

– Esteve procurando outra vez por ela? - Dolores pediu, fitando as ondas que iam e vinham na tranquilidade de possuírem todo o tempo do mundo. A mulher fantasma usava roupas longas, rodadas. O xale estava sempre nos ombros da mulher, como se a estivesse protegendo do frio.

– Não... Só porque resolvi passar a noite aqui fora, você acha que estive procurando a minha dama como você diz?

– Voce está com a expressão distante, como... Se seu coração tivesse sido arrancado do peito. E dragões o tivessem comido.

Ele riu, voltando a olhar o mar. Dolores era muito exagerada.

Escute, señora Dolores... Nenhcum dragão comeu meu coração. Eu não acho que...

todas as noites em que as estrelas saem, você vem aqui olha-las. Seus olhos mostram apenas tristeza... Mesmo quando ri...

Señora Dolores! - Ele a interrompeu. Ele realmente sentia falta dos olhos da loira. Da expressão ligeiramente zangada, da expressão doce... Mas ao mesmo tempo, ele reconhecia que, quando ele a via, ele também se via. E ele era tão diferente... Jovem como a loira, que havia desaparecido. Ele não poderia dizer se eles haviam chegado a casar-se ou apenas estavam tendo um caso... Mas tinha certeza que alguém como ela, não o esperaria.

Dolores apertou o xale que tinha nos ombros.

É uma pena. Você não me parece ser um hombre covarde... porém eu não consigo...

Nao sou covarde.

Então entre. E vá conversar com Samira, para que ela o ajude a voltar para a sua dama.

Como Samira conseguirá me ajudar mais do que me ajudou? Eu agradeco todos os dias, quando acordo por Samira ter me dado um teto, por ter...

A prima inglesa de Samira está aqui. Ela é como você. Como eu. Ela provavelmente só vai conseguir ajuda-lo a voltar para sua casa, mas...

A famosa prima inglesa? - Ele olhou para Dolores, que assentiu.

Elas estão no quarto que a prima paga para Samira manter aqui, caso precise vir...

Edward voltou a olhar para o mar. Talvez não fosse uma má ideia...

opostos

opostos

Samira gargalhava, quando ele entrou no corredor que levava ao quarto, que permanecera quase que totalmente fechado nos ultimos dois anos. Quase totalmente fechado, pois apenas Samira e Catarina entravam para arejar o quarto.

– Não estou brincando!

Ao escutar a voz, Edward estacou. Escutou um leve zumbido, que aumentou diante das próximas palavras.

– Só posso definir isso como irresponsabilidade, total imaturidade, falta de juízo...

a voz possuía um tom exasperado, que ele tinha certeza que aumentariam de volume conforme ela continuasse a falar. E da mesma forma que ele via a moça loira, as vezes, naquele momento ele viu-se dentro de um quarto, sentado em uma cama como se estivesse saindo. E pela primeira vez, havia alguém além da sua dama loira.

A moça usava um vestido rosa, comprido, com uma capa um tom mais escuro que o vestido, os longos cabelos loiros, jogados para tras, soltos. Ela estava na frente de um jovem de cabelos castanhos claros, que naquele momento exibia olheiras grandes e uma enorme palidez.

– Ele podia estar morto agora! - a moça gritava para o outro homem, que estava atonito demais para responder.

– Isso é uma bobagem. - ele falou, fazendo que a moça o olhasse furiosa. - Fazemos isso desde a escola e nunca deu problema nenhum!

– Tirando ontem, não é? - Ela o lembrou, a boca tremendo.

= Aquilo foi... - Ele tentou falar, mas o amigo o interrompeu.

= Ela está certa. - quando os dois o encararam, ele continuou. - é muito perigoso e também o que temos feito...

– Sem chance, Remo! E o encontro de... - ele parou de falar, percebendo que ela o encarara.

– Sem chance de você levantar esse traseiro daí hoje a noite! Você vai ficar quietinho, como um bom cachorro treinado e não vai se machucar mais do que já está machucado!

= É mesmo? E como você pensa em fazer que eu fique aqui sem...

A moça sorriu para ele triunfante. Antes que ele terminasse a frase ela tirou uma vareta de dentro da capa, apontando-o para ele. Um jato de luz azulado saiu da ponta da vareta. E ele enrigeceu-se todo, esticando-se. Sentiu uma imensa raiva, em especial quando ela se aproximou, mexendo a vareta, fazendo que ele se erguesse e fosse colocado na cama. Ainda mexendo a vareta, uma coberta saiu do armário, cobrindo-o até o peito.

– Ele já esta furioso com você. - o jovem palido, que ele chamara de Remo falou, intercalando o olhar entre a jovem e ele na cama. - E isso

– Prefiro que ele esteja furioso comigo e vivo do que me amando e morto.

Então, ela virou-se para o amigo dele, apontando a varinha.

= Voce não vai desfazer o meu feitiço, entendeu? Caso contrário, eu...

– já entendi! - ele ergueu as mãos. - pelo visto, almofadinhas, você achou alguém que...

O zumbido explodiu nos ouvidos de Edward, enquanto ele perdia a consciência.
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Re: OPOSTOS - fic Sirius e PO

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"Para a maioria, quão pequena é a porção de prazer que basta para fazer a vida agradável!"
( Friedrich Nietzsche )

O adolescente se encolheu, coisa não muito facil, para os seus quase um metro e noventa, a medida que via a mãe avançar, a respiração curta. Ele se sentiria mais tranquilo, se ela estivesse berrando, chamando-o de trasgo imprestável...

– Dean, de onde infernos você tirou o maldito lobo? - a pergunta em tom gélido o fez estremecer.

– Mãe, era só um lobinho que...

– JAMES!

– Mae... - ele puxou o ar, antes de comecar a falar. - O João Paulo foi quem achou o lobo, quando estava fazendo trilha, com o grupo de amigos malucos dele. E...

– E? você não é o melhor amigo do João Paulo? - Beatrice colocou as mãos na cintura. Seu filho pensava que ela era QUEM, para tentar enrola-la?

– É, mas como eu quero ser o melhor aluno nas provas para a faculdade, estou fazendo o que a senhora me ensinou, para atingir isso. Sabe a quanto tempo eu não tomo banho de cachoeira? A quanto tempo eu não...

– James...

– MÃE! - ele fez um meio bico, antes de puxar o ar. - Eu até ao invés de ir pra São Joaquim, fiquei aqui, passando um calor nessa sucursal do inferno, estudando formulas quimicas...

Beatrice ergueu as sobrancelhas.

– Desde quando que em poçoes voces estudam formulas quimicas?

= Desde que eu me inscrevi para o vestibular trouxa. Eu não vou disperdiçar...

– James, você vai mesmo prestar vestibular? Você é um bruxo! Estude para...

– Mãe, quantas mil vezes, a gente já conversou sobre isso? Quero fazer medicina TROUXA e...

– Eu não consigo entender o porque disso. - Beatrice falou com desprezo. O adolescente revirou os olhos. - E não mude de assunto. Eu vim da Inglaterra até aqui não para saber dos seus planos que já sei e não concordo mas aceito e sim por que malditos motivos você estava passeando com um lobo pelos jardins da escola!

– Eu levei ele para ele... Mãe, ele precisava fazer umas coisas...

– James... - o tom de aviso fez ele suspirar, enquanto jogava as mãos para o alto.

– Ele precisava mijar! E também... Sabe o número dois? - ele terminou a pergunta sorrindo.

– Perseus James Dean Stalker! - o tom de aviso de Beatrice, fez o sorriso do filho se desmanchar, enquanto ele ficava pálido. Sua mãe apenas o chamava pelo nome completo, quando estava furiosa... o que significava, que se ele não tomasse MUITO cuidado, ele permaneceria de castigo... Castigo não,pois isso era coisa de criança... Ele ficaria SEMANAS na ala hospitalar...

– E o Floquinho, que foi o nome que a gente achou que ele merecia ganhar...

– Floquinho?

– O adolescente balançou a cabeça, sorrindo.

– Sabe, ele é muito peludo. O Téo queria botar o nome de Bidu, o João Pedro queria Monicão, o Paulo queria colocar Akamaru e eu...

– Merlin me de paciencia...

– Mãe, eu estou falando coisa séria. - o adolescente sorriu de uma maneira que fez o coração dela disparar. O mesmo sorriso largo, que tentava enrola-la, embora soubesse que seria muito dificil. - Eu até tentei enfiar o nome do irmão do Inyasha, mas sabe... quando o Floquinho escutou a sugestão escondeu a cara, como se estivesse morrendo de vergonha... ou rindo muito.

– Eu estou morrendo de vontade de arrancar o seu pescoço, Perseus.

Ao escutar somente primeiro nome, ele engoliu em seco. Se ela mencionasse novamente seu nome completo, ele trataria de arranjar um jeito de escapar, do jeito que estivesse.

Afinal, ele não era louco de enfrentrar Beatrice Marie Stalker sem uma dúzia de bruxos lhe protegendo... Sua mãe era uma das bruxas mais poderosas que ele conhecia e das cinco elencadas, era apenas dela que ele tinha medo...

Opostos

opostos

Eileen Snape estava sentada, em uma mesa no seu jardim. Tomava uma xícara de chá de morango, quando ao erguer o rosto, viu uma trouxa entrando no seu jardim. Uma trouxa não, levantou-se indignada. Uma maldita traidora, vagabunda, desgraçada...

– Olá, tia Eileen. - Beatrice manteve o rosto impassível, quando cumprimentou a mulher mais velha.

– Saia da minha casa, sua vagabunda!

= Eu vou sair da casa que seria minha por direito, mas que meu pai preferiu dar ao meu primo Severus, assim que eu falar com o dono dela.

– Como se atreve? Você deu as costas aos seus pais por um maldito bastardo que...

– Muito obrigada por me lembrar, tia Eileen. A senhora apenas mora aqui, pois EU não quero que meu filho Dean...

– Você desonrou o nome da nossa família e vem falar comigo com esse tom de arrogancia?

Beatrice olhou friamente para a tia, o sorriso que deu não alcançando os olhos.

– Assim que eu falar com Severus, eu vou embora. E talvez permaneça mais dezessete anos sem aparecer por aqui novamente.

Eileen tremeu, antes de buscar a varinha no roupão largo verde-esmeralda que usava. Antes que pudesse sacar a varinha e atacar a sobrinha, Severus Snape apareceu ao lado da mãe.

– O que está acontecendo aqui?

= Eu não lhe disse para não desfazer os feitiços de proteção que eu havia feito? - Eileen perguntou indignada.

Severus ignorou a mãe, olhando para Beatrice.

– Voce aqui a esta hora? Aconteceu alguma coisa com Dean? Você precisa de alguma coisa?

– Seu afilhado está muito bem... E eu apenas preciso conversar com você.

Severus assentiu. Sem dizer palavra, ele virou-se e começou a caminhar em direção a casa. Beatrice piscou para Eileen, atirando-lhe um beijo antes de seguir Severus, sabendo institivamente onde ele iria. Eileen não puxaria a varinha, não com Severus logo a frente. Se ela fizesse isso, ela sabia que o filho defenderia Beatrice.

Severus usava calças e uma camisa negra, parou antes da porta que levava ao porão da casa secular, que em tempos antigos, eram as masmorras.

– Para você ter vindo até aqui, deve ser uma coisa muito grave.

= Não é para tanto. Eu apenas tenho que começar a trabalhar daqui a … - ela olhou no relógio que o homem a sua frente havia lhe dado no dia que se formaram em Hogwarts. - três horas e como não havia forma de lhe enviar uma coruja, marcando um encontro...

Severus ergueu uma sobrancelha, antes de abrir a porta. Deixou a mulher passar, antes de entrar, fechando a porta com um feitiço silenciador.

– Realmente Dean está bem? Eu lhe conheço, Beatrice. Você não voltaria aqui se seu filho estivesse bem. - ele falou, vendo-a examinar a sala que eles, quando adolescentes, haviam transformado em um laboratório, onde faziam experiencias com poções.

– O único perigo que Dean corre no momento, é que eu resolva voltar ao Brasil através de uma chave de portal e dar o castigo que ele merece.

– Vindo isso de você soa algo do tipo...

– Severus, a cada dia que passa, Dean está mais decidido a se parecer mais com um trouxa do que realmente ele é. - Beatrice falou, a raiva fazendo que a voz subisse alguns graus. Severus disfarçou o sorriso, virando-se de costas e indo até um armário. Dean era a única pessoa no mundo que fazia Beatrice erguer a voz.

– Essa foi a educação que você quis dar a ele. - Severus falou, abrindo o armário e pegando duas xícaras. Quando se virou, a mulher estava examinando as peças que estavam na mesa.

– O mundo não é o mesmo do tempo de Salazar, Godric, Rowena e Helga. Nascidos trouxas são tão bons quanto sangues puros, Severus. E Dean tem parte trouxa, como você sabe. E no mundo em que estamos, duvido que se Dean estivesse em Hogwarts... - Ela fechou os olhos antes de olha-lo. - Se tivesse caído na Sonserina, duvido que aquele-que-não-deve-ser-nomeado...

– O senhor das trevas não se atreveria a tocar em Dean, Beatrice.

– Eu agradeço todos os dias a Merlin que meu filho nasceu no Brasil, Severus. E quanto ao seu senhor das trevas... eu o chamei de sangue ruim, assassino... e devo dizer que a única coisa que me arrependo daquele dia, foi de ter sido educada mostrando a porta da rua para ele.

– Você o ofendeu de todas as formas possíveis.

– Apenas deixei claro, que minha cama não estava disponível para que um sangue ruim bastardo se deitasse nela. - o tom de orgulho de Beatrice era mais que plausível.

– Como você ainda está inteira e viva ainda é um mistério para mim.

– Assim como é um mistério para mim que você, herdeiro de meu pai, ainda se sujeite a dar aula de poções a um bando de piralhos mimados.

– Dean tem quantos anos, Beatrice? - Severus ignorou a pergunta subjetiva. - Dezessete, não é?

– Vai completar daqui a dois meses... Voce sabe disso muito bem, Severus. - ela estreitou os olhos, quando ele fingia observar uma das xícaras que tinha na mão. - Sev?

– Eu prometi ao seu pai, que não contaria antes do tempo, Beatrice.

– O que você prometeu ao meu pai, Sev?

– Chá ou café? - Severus pediu, estendendo o braço para ela.

– Café. - Quando ela fechou os dedos ao redor da xícara, ele puxou a varinha, batendo levemente na mesma, fazendo que o cheiro revigorante da bebida entrasse nas narinas da mulher.

– Eu gosto de lecionar, Beatrice. Mesmo tendo aquelas criaturas sem o mínimo de cerebro...

– Severus Snape. Você está mudando de assunto.

– E você não me disse pelo qual motivo realmente veio me procurar. - Severus retrucou, antes de fazer café aparecer na sua xícara. Beatrice deixou que ele começasse a tomar o café antes de responder.

– Dumbledore solicitou que eu desse aulas de defesa contra as artes das trevas. - como esperado, Severus acabou se engasgando. Tossiu antes de encara-la.

– Ele ficou louco?

– Que eu saiba, ele sempre foi. - ela retrucou serenamente, antes dar um meio sorriso. - Eu disse a ele que você era uma opção melhor, mas ele...

= Beatrice, você tem um filho, que ainda não é maior de idade!

– Então, você acha que o único impedimento para eu dar aulas é ter um filho menor de idade? Maravilha! - ela colocou a xícara na mesa, se debrucando, aproximou-se do professor de poções., piscando coquete. - quer fazer um filho comigo? Assim eu vou estar grávida e tenho uma desculpa mais que perfeita para recusar.

– Nem que você fosse a ultima mulher da terra e a sobrevivencia da raça humana dependesse de nós. Beatrice somos primos e nos gostamos como se fossemos irmãos!

– Graças a Merlin não sou só eu que penso isso. - ela sorriu, piscando para ele. - Agora, que já definimos o que nunca seremos um para o outro, que tal me contar o que papai fez você prometer?

– Qual sua resposta ao diretor?

– Eu tenho até amanhã para responder. - ela franziu a testa. - você está fugindo do assunto...

– no dia que Dean completar dezessete anos conversamos. - Severus falou categórico.

– O que? Você vai me deixar sem saber o que está acontecendo?

O sorriso de Severus Snape por muito pouco, não foi tirado com tabefe da prima, que arregalou os olhos quando, com menear de varinha fez as xícaras se transfigurarem em copos com um liquido amarelo.

– Acho que champanhe é a melhor bebida para comemorarmos não acha?





Noite, dia povo! tem alguém que tá acompanhando essa fic? se me dissessem se ta ruim, se ta boa... eu agradeço de coração!
beijos
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Re: OPOSTOS - fic Sirius e PO

Post by tina_granger »

A poesia é um eco convidando uma sombra para dançar. (Carl Sandburg)
eu escrevi esse capitulo, escutando e escutando novamente -- umas dez vezes ou pouco mais... o link da musica abaixo...
http://www.youtube.com/watch?v=OKStJaD3wcE
boa leitura...




Ele encontrava-se em um corredor que estava na penumbra. Era um corredor comprido, sem enfeites nas paredes. Ao passar por uma janela, ele percebeu que a paisagem fora de onde se encontrava estava coberta por um manto branco, estava anoitecendo ou amanhecendo. Ele não tinha a menor ideia de onde estava, mas não sentia nenhum perigo.

Caminhava sem pressa, porém ele sentia o coração disparado e as mãos suando quando abriu a porta no fim do corredor. O coração pareceu pesar menos, quando ele viu a figura da sua dama loira sentada no chão, a cabeça inclinada, os olhos fechados.
Os cabelos loiros que, por ela estar sentada chegavam ao chão, tinham o tom dourado de um raio de sol.
– Eu te amo.
As palavras saíram espontâneamente da boca dele. Quando ela o olhou espantada, ele respirou fundo.
– Eu... - ela sorriu, revelando covinhas no rosto. - Eu sei disso. Senão você não teria me pedido em casamento, não é? E eu não teria aceitado... - ela corou levemente. - Se eu não te amasse também.
Ele baixou o olhar, dando um passo para frente.
– Preciso lhe falar uma coisa, Beatrice. Eu menti para você, quando eu lhe disse que nós éramos noivos. Eu menti quando disse que você tinha roupas aqui, que eu tinha sumido com elas, eu menti quando...
A loira levantou-se de um salto. O rosto dela estava bastante pálido, mas ainda assim, ele percebia que a principal emoção ainda era a raiva. Surpresa e mágoa estavam presentes, mas a raiva era o que a fazia se mexer.
– Você deve ter se divertido muito não é?
– No principio... Beatrice, quando você apareceu eu estava com a Doroth, vindo para cá... Você caiu do céu, em cima de mim como se fosse...
– Espero que você...
– Escuta! - ele praticamente correu até ela, segurando-a pelos braços. A raiva começou a aumentar - Você me humilhou bastante em Hogwarts. Como acha que eu me senti quando a gente se encontrava de madrugada e durante o dia você fingia que eu era no mínimo mentiroso e louco? Não foi a um encontro que nós marcamos enquanto estudantes, desdenhava de mim sem a menor hesitação... Eu por um tempo, apenas quis...
– Eu quero ir embora. - ela falou, como se não tivesse escutado uma única palavra do que ele dissera.
– Eu levo você... Mas depois que eu me explicar. - ela fechou os olhos, virando o rosto. Ele sentiu vontade de beija-la. Ele faria isso, ele jurou a si mesmo. Ele a beijaria tanto depois, que não haveria dúvidas para ela, para ele, para ninguém no mundo que ele a amava. Realmente.
– Você mentiu para mim.
– Eu menti, admito. Em partes. Quando você caiu em cima de mim...
ele deu uma risada sem humor.
– Eu passei os três piores dias da minha vida, vendo você dormir, rezando para Merlin, Deus, Buda, Alá... sei lá para quantos nomes eu apelei... Só sei que, quando você acordou, sem memória, eu vi a oportunidade perfeita para vingar o orgulho que você estraçalhou. E com o passar dos dias...
Ela virou a cabeça tão rapidamente, os olhos chispando.
– Mentiroso. Você disse que me amava. - ela cuspiu as palavras com veneno.
– EU AMO VOCÊ! - ele gritou. - Eu amo você Beatrice. Me perdoa, por favor. - ele murmurou, tentando beija-la, porém ela o empurrou. Ele passou a mão nos cabelos, encarando-a.
A mulher continuou a encara-lo com raiva, até que começou a se dissipar, como se fosse fumaça. Ele gritou o nome dela, tentando pegar novamente nos seus braços na esperança de ter ela novamente em seus braços... jogando-o em uma escuridão.
– Quem é ela? - uma voz feminina fez que como um raio, ele abrisse os olhos. Catarina tinha o laptop ligado, uma musica suave ecoando no quarto. De maneira lenta, sentou-se na cama.
– Quem?
– Eddie, ontem pela manhã, a gente achou você caído no corredor. A mamãe quase teve um treco vendo você desse jeito outra vez. E daí, quando o Samuel veio, ele até queria levar você para o hospital, mas a mamãe disse que se você não melhorasse até hoje de noite, ela ia enfiar você dentro do Herbie... E ia te levar desmaiado, dormindo, em coma, morto, enfim do jeito que estivesse para o hospital. E que ia chamar aquela enfermeira tarada que da outra vez, só faltou fazer sashimi e sushi de você..
– Obrigado pela informação desnecessária. Afinal, eu não vou por os pés naquele hospital com cara de bordel, nem que...
– Eddie, você está bem?
– Eu? Por que não estaria?
– Você está com um olhar esquisito...
antes que ele respondesse, Catarina sentou-se ao lado dele.
– Você grita Beatrice eu te amo, fica com essa cara, esse olhar esquisitos...
– Catarina, eu estou bem. Juro. - ele falou com uma expressão que não convenceu a menina por nenhum momento.
Naquele instante, Dolores atravessou a parede. Ao ver que o moreno estava sentado, conversando com a adolescente, sorriu.
Deu-nos um grande susto, niño. - a fantasma aproximou-se da cama, fitando-o com carinho. - Samira quase morreu com o susto de lhe ver novamente sem sentidos... E por falar em Samira... - Dolores olhou para Catarina. - Pode chamar sua madre, Catarina?
– E perder a conversa de adultos? - Catarina olhou para a fantasma de maneira aborrecida.
– Por favor. - Dolores falou, fazendo Catarina revirar os olhos antes de olhar para o moreno na cama.
– É por esse tipo de coisas que acontecem, que eu me arrependo de não ter escolhido ir para a escola de magia... Lá pelo menos eu sei que não ia ser a única culpada de todos os crimes que acontecem ao meu redor..
A adolescente fez uma careta, abanou com a mão e então saiu do quarto, enquanto berrava pela mãe.
– Seus ojos estão diferentes, Edward.
– Sirius. - ele falou com segurança. - Meu nome é Sirius, señora Dolores.
Dolores sorriu.
– Então você lembrou-se de seu passado?
– Não totalmente. Mas eu sei que preciso voltar para a Inglaterra.
– Para a sua dama loira?
– Se ela ainda estiver viva.
– Samira pode pedir ajuda a prima... - Dolores falou pensativa, enquanto se sentava na cama. - Pelo que me lembro, ela trabalha no Ministério da Magia da Inglaterra... Uma bruxa como ela, com certeza deve ter muita gente devendo favores a ela...
– E por que ela faria algo por alguém que ela não conhece?
– Você conhece Samira. E Samira gosta de você. Você faz parte da família...E família se ajuda...



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Re: OPOSTOS - fic Sirius e PO

Post by AgrignFruinee »

É simplesmente incomparável :)
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Re: OPOSTOS - fic Sirius e PO

Post by tina_granger »

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Re: OPOSTOS - fic Sirius e PO

Post by PumpkinMagic »

Bela iniciativa, ainda lendo, e aguardando o desfecho.
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Re: OPOSTOS - fic Sirius e PO

Post by tina_granger »

eiba, dois comentarios!!! IMENSAMENTE agradecida que voces perderam alguns minutos para me motivar a escrever!
PumpkinMagic, posso te pedir uma coisa? quem é essa personagem que vc tem na assinatura? achei ela muito bonita!

E graças aos dois comentarios... HOJE TEM CAPITULO NOVO!
Vou tentar fazer pro fim de semana mais um, mas nao garanto, nada... so to esperando a dazinha me mandar de volta, já enfio ele aqui!
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Re: OPOSTOS - fic Sirius e PO

Post by tina_granger »

Filho de uma vagabunda. Seu trestálio capado. Desgraçado. Cretino. Trasgo manco. Veado que não tem coragem de se assumir. Enrustido. Beatrice ia nomeando em silêncio, encarando os olhos azuis do diretor.
Dumbledore tossiu brevemente, as bochechas avermelhadas.
- Então, Beatrice? Qual a sua resposta mesmo?
- Maldição, diretor! Severus não lhe contou que eu tenho um filho? O senhor quer que eu praticamente abandone...
- Um filho? - Alvo arregalou os olhos. - Nunca ninguém mencionou... Aliás, acho que...
Beatrice levantou-se, irritada.
- A minha resposta continua sendo não. Eu não vou entrar no véu novamente, correndo o risco de deixar meu filho sem mãe? Eu sou a única pessoa que Dean tem na vida! O meu bebê...
- Dean Stalker... - o diretor franziu a testa, quase fechando os olhos. - Receio que seu filho não esteja na lista dos nossos alunos. Ele por acaso é um aborto?
- ABORTO? - Beatrice gritou, indignada. - Se fosse eu não teria tantos cabelos brancos por conta dele! Se Dean fosse um aborto, jamais teria colocado chifres de rena em uma colega no pré-escolar. Se Dean fosse um aborto, eu não teria me visto aos apuros, para consertar...
O tom de voz extremamente alto de Beatrice foi substituido por um bufar.
- Dean é um bruxo, que se não fosse meu filho, eu teria medo em enfrentar... Se bem que daqui uns anos, eu não duvido que o meu bebê...
- Quantos anos Dean tem, Beatrice?
A mulher abriu a boca para responder, fechando-a em seguida.
- Onde o senhor quer chegar?
- Beatrice, é muito simples. Eu lhe pedi um favor... E você negou. Você me pediu um favor. Eu consigo ajudar, porém...
- Diretor...
- Sirius passou doze anos preso injustamente. Depois que fugiu de Azkaban...
O pensamento de Beatrice perante a palavra, voltou ao encontro que tivera com o filho, dois dias antes. Dean estava sentado, enquanto ela reclamava do comportamento dele, quando uma frase gritada fizera Dean levantar-se.
- Mãe... Como assim o meu pai ESTAVA em Azkaban? Ele morreu? - ele tinha a expressão assustada, como se ela estivesse tirando todos os Natais futuros da sua vida.
Ela colocara a mão no rosto, horrorizada. Ela queria cortar a própria língua... Por meio instante, ela cogitou a possibilidade de fazer algo que jamais fizera com o filho, mentir para ele. Suspirando, ela negara com a cabeça.
- Seu pai não está mais em Azkaban. Houve uma fuga em massa de comensais a dois anos. Lembra-se de quando estávamos na Índia? Foi nessa época.
- E você não me contou nada? - ele pedira, revoltado.
- Depois que você veio para a escola e eu voltei para a Inglaterra, eu não encontrei com o seu padrinho... E nem nas cartas que trocamos,o seu padrinho Severus me contou que ele havia escapado.
- Onde o meu pai está agora? - a esperança brilhou no rosto dele. Beatrice sentira o coração apertar-se... Ela estava diante do filho, mas via o homem responsável por gera-lo. - o tio Sev, ele por acaso sabe onde o meu pai...
Beatrice foi obrigada a voltar ao presente, quando escutou Dumbledore a chamando.
- Você está bem, Beatrice?
Ela fechou os olhos, enquanto balançava a cabeça, espantando os pensamentos. Maldição, ela amava Dean mais que a própria vida... não hesitaria em pular de uma ponte de um rio seco se isso garantisse a segurança de seu filho...
onde está o meu pai agora? - a frase ecoou na cabeça de Beatrice. Nenhum homem estúpido, sem um mínimo de cérebro a faria entrar no véu. Onde está o meu pai agora? Nenhum homem impetuoso a faria entrar no que praticamente era a morte certa. Onde está o meu pai agora? Dean a olharia de maneira acusadora se ele imaginasse que ela podia conseguir encontrar o seu pai... E não o fizera.
Onde está o meu pai agora?
Beatrice grunhiu, antes de sacudir a cabeça, mais vigorosamente. Quando olhou dumbledore, havia um brilho determinado que fez o diretor piscar os olhos, surpreso.
- Depois do começo do ano novo. Depois que o que pedi para ser feito, já tiver sido feito. Então eu entro naquele maldito véu e procuro por Sirius... Mas não garanto que ele vai ser entregue com todos os órgãos internos e externos.
Beatrice afirmou, dando as costas para dumbledore. Pegou a capa de chuva que havia jogado em uma poltrona, um pouco afastada e com os pensamentos longe, saiu sem despedir-se.




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Re: OPOSTOS - fic Sirius e PO

Post by tina_granger »

para mim não perder o capitulo - to mandando o micro formatar -- to colocando ele aqui pela metade.(outras vezes perdi o capitulo inteiro quando mandei formatar micro por alguma razao...

Povo, se vocês gostarem, digam OI... se não gostarem, divirtam-se dizendo o que ta errado... não sei se tem post antes do ano novo ... mas enfim, vamos a ele novo cap!




Image1




A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos. Charles Chaplin.



Catarina estava no computador quando Edward entrou na recepcao. A garota tinha os fones de ouvido e gargalhava. Edward colocou os dois cotovelos na recepcao, encarando-a com a expressão mais cansativa que podia fazer.
- Mas você não olhou a parte prática da coisa. - ela disse, engolindo o riso, se obrigando a responder séria. - se gritasse – mãe, se nem o Cebolinha conseguiu levar o Floquinho embora, e olha que o Cebolinha....
Ela recomeçou a rir.
- Você? Ela chamou você de delinquente? Só por que você levou o lobinho passear para não fazer xixi na sua cama?
A menina riu novamente, até que percebeu a expressão que Edward estava fazendo.
- Eu tenho que desligar, tá? Quando você pode, me manda um torpedo? E não deixa a Ana Banana mandar em você como se ela fosse a tia Bia... Beijo... - ela atirou um beijo estalado, enquanto desligava o programa e tirava os fones de ouvido. - Você tá com uma cara horrível. Sabia?
- Onde está o Fernando?
- Infelizmente, ele não está lá no meu quarto, só de sunguinha vermelha, com as mãos e os pés amarrados... Com a toquinha de papai noel para combinar.
Edward respirou fundo.
- Sabe Catarina, que você está se tornando uma pervertida, pior que...
- Nem vem dizer que eu estou pior que aquela enfermeira peituda loira e descerebrada, que queria brincar com o seu...
- Catarina Santiago!
- Meu nome e sobrenome.
- As suas coisas já estão prontas?
- Você esta falando sério que vai me levar na escola, como se eu tivesse cinco anos de idade...
- E depois, quando o sinal bater, eu vou estar lá para trazer você de volta.
- Edward!
- Você não pode faltar mais em uma única matéria, já cabulou aula para todo o resto do ano. Só não está viajando com a sua mãe para ver o seu bisavô, que está a beira da morte...
- Até parece que você nunca cabulou aula. E o velho Otto vai sair dessa como já saiu das outras doze vezes que teve esse mesmo problema.
- Claro que eu já cabulei aula. Agora eu nunca estive na sua situação. E você devia ter respeito pelos mais velhos. Vai que dessa vez o velho se encaçapa mesmo para dentro de um caixão?
- E desde quando que você acende uma vela para o demônio? O vô Otto te odeia, diz nas tuas fuças que você é um aproveitador de mulheres, que você é um cafajeste, safado, mulherengo que devia ser enviado para a Alemanha nazista para perder o seu...
CATARINA! - Ele gritou, enquanto batia a mão no balcão. Ela sorriu inocente.
Opostos
opostos
Dumbledore olhou para Remo, que assentia.
- Bem, eu não vejo problema nenhum. E quanto a você, Tonks? - o lobisomem pediu, olhando para a noiva, que ergueu as sobrancelhas.
- E não se tem nenhuma ideia de quem seja o bruxo? - a metamorfa estava bastante intrigada perante o pedido de Dumbledore.
- Infelizmente não. - o diretor olhou a metamorfa por cima dos seus óculos de meia lua. - Por isso, quero pedir a vocês, o máximo possível de cuidado. Se eu tivesse alguma duvida que vocês conseguiriam...
- Esse pedido por feito por quem? - Remo questionou,franzindo a testa.
- Pela nova professora de defesa contra as artes das trevas. Ela concordou em troca, fazer algo que eu não supunha ser possível, que outra pessoa além dela o fizesse, mas...
- desculpe interromper, diretor, sei que não é meu assunto, mas quem é ela?
= A nova professora? - Dumbledore deu uma risadinha. - Desculpe-me Remo, mas ela quando me fez o pedido de trazer o bruxo para cá, alias, antes mesmo o pedido, me solicitou, que mantivesse seu nome em sigilo, até a hora do banquete de boas vindas. Não consigo compreender, afinal de contas, no banquete de boas vindas, toda a comunidade bruxa vai saber que ela é a professora. Vocês gostariam de tomar uma xícara de chá de limão e algumas bolachinhas?
Opostos
opostos
= Cara, se você tivesse um par de peitos, juro que com essa expressão melancólica, você ganharia uma bela cantada para desanuviar.
Edward ergueu a cabeça, assustado, encarando o homem que tinha mais ou menos a sua altura.
- Oi Samuel, tudo bem? - ele o saudou, sem muito entusiasmo. O homem de cabelos castanhos, que haviam se aloirado com o sol sorriu.
- Eu já vi você de todo os jeitos possíveis... E olha que pelado não é a minha versão favorita.... Mas deprimido desse jeito, é a primeira vez.
- Doutor Samuel, poderia ir para o quinto dos infernos?
Edward falou irritado. Fechou o programa de pesquisa que Catarina havia lhe ensinado a usar, enquanto o médico erguia as sobrancelhas.
- Essa sua reação exagerada com certeza, quer dizer que você está escondendo alguma coisa. Se for que você está procurando um par de alianças para dar para a Samira, vamos brigar feio. E também...
- Samira é louca, exagerada demais para o meu gosto. E depois, gosto de mulheres com carnes nos ossos, não espetos como Samira é. E também não sou nenhum aproveitador como o velho Otto diz que eu sou, o k? Eu tenho a minha mulher me esperando, não preciso nem quero outra.
- Você lembrou-se que é casado? Lembrou-se também do seu nome? Samira sabe?
Edward abriu a boca, antes de suspirar.
- Bem, mais ou menos. Eu lembrei do meu nome, lembrei...- Ele coçou a nuca. - Eu até tentei contar para Samira, mas daí ela recebeu a notícia que o Otto estava passando mal... Depois que me passou a responsabilidade de cuidar de Catarina, por conta do castigo dela, pegou uma mala e se mandou, a uma semana.
- É só Otto saber que você está sozinho com o Fernando, tomando conta que ele se recupera rápido. Ele pegou uma implicancia braba com você, heim? Então, como eu devo lhe chamar, já que você se lembrou do seu nome ?
- Não consegui lembrar mais nada além do meu primeiro nome.
- Já é um grande progresso. Então, eu sou Samuel, tenho lindos olhos verdes, como você pode ver, sou médico , sou apaixonado por Samira Santiago a quase vinte anos... Por minha vontade, teria me casado com ela quando ficou grávida de Catarina, mas ela preferiu ficar sozinha a casar com algum imbecil. Ah! - Samuel deu uma risada. - Eu sou péssimo mentiroso e com um copo de chope, fico mais bebado que peru no Natal.
Edward gargalhou.
- Considerando que o tamanho do seu copo de chope é mais ou menos do tamanho do meu braço eu acredito nessa afirmação.
- Não é o chope em metro, viu? E uma coisinha eu sei sobre você
- Samuel encarou o homem de olhos azuis . - você aprende rapido... Voce demorou um ano para aprender uma língua totalmente diferente da sua e o inglês de Catarina melhorou muito , sendo que para ela fazer um hello kitty era quase a morte. E que eu saiba, você é meu rival, afinal, alem de mim, o Otto só odeia você...
- Eu acho que nunca tinha visto o velho antes, quando ele pôs os olhos em mim, perguntou para Samira, quanto tempo ela ia me sustentar.
- Tenho uma opinião e meia, que talvez voce ache meio maluca.
- Qual?
- Acho que Otto ou conheceu alguem que fosse a sua cara ou conheceu voce mesmo.... Ou na meia opiniao... Ele só quis ser apenas implicante com voce.
- E por que diabos ele iria ser apenas implicante comigo?
- Bem, todos os Schineider que conheço, são implicantes com as pessoas que eles simpatizam... A prima de Samira por exemplo. A gente não pode se olhar que ela me pede, se já criei coragem para amarrar Samira e levar Catarina de brinde, que ela não aguenta mais os emails que Samira manda, principalmente aqueles em que ela NÃO manda fotos minhas comigo pelado...
Edward deu um passo para tras, com os olhos arregalados, antes de começar a rir.
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Re: OPOSTOS - fic Sirius e PO

Post by PumpkinMagic »

Tina, ooops, desculpe a demora para a resposta, trata-se de Cersei Lannister, atual rainha màe, em Game of thrones (ou As Crônicas de Gelo e Fogo se preferir). Personagem má, mas que desperta alguma empatia, de uma forma estranha, (ao menos para mim).
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Re: OPOSTOS - fic Sirius e PO

Post by tina_granger »

huhum... ela tem uma cara do tipo... cheguei e abafei... não sei se to enganada... E com relacao ao capitulo, o que vc achou?
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Re: OPOSTOS - fic Sirius e PO

Post by tina_granger »

O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário.
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Harry mexia no bacon, enquanto deixava seus pensamentos viajarem livres. Se ele estivesse na escola, naquele momento, estaria se arrumando, brincando com Rony por conta dos roncos do colega ou implicando talvez com Neville.
Ele até que gostava de cozinhar, mas, ficar escutando seus tios brigando antes do café da manhã, não era uma coisa que ele gostasse muito.
Muito bem, então é isso. - Valter falava, enquanto entrava na cozinha.
Quem mandou você fazer o café da manhã? - Petúnia perguntou, ligeiramente irritada.
Eu pensei, que como eu sempre faço, eu tinha que fazer.
E está usando o bacon que eu estava guardando para o sábado.
Harry ergueu as duas sobrancelhas. Aquela conversa estava muito estranha.
Escute aqui garoto, você além de ser um esquisito, é um peso morto para essa família.
Valter! - Petúnia olhou para o marido, antes de encarar o sobrinho.
Você sabe que eu estou certo. Esse garoto nunca contribuiu para essa casa. Apenas nos trouxe despesas!
E o que o senhor que eu faça tio Valter? - Harry perguntou, sarcástico.
O que eu quero que você faça? Quero que você saia, arranje um emprego e comece a contribuir nas despesas dessa casa! Eu li um anuncio que pedia adolescentes em férias para um estágio. O seu nome já passou na pré-seleção que eles estão fazendo, agora, você vai ir para a entrevista... E não se atreva a fazer nenhuma gracinha para perder a vaga!
Harry, acho melhor você se apressar, a entrevista é em meia hora, você não pode...



opostos

Harry estava encostado na parede de um corredor, esperando a sua vez de ser entrevistado. Por uma breve momento, ele sentira a mais tenra vontade de falar sobre a herança de seus pais, porém, havia percebido alguma coisa, que ainda não compreendia, uma nuance tão sutil que... Harry balançou a cabeça. Ele jamais revelaria aos Dursley, o fato de possuir um cofre abarrotado de ouro. Sinceramente, era mais fácil Snape usar vermelho e dourado, gritando que amava a Grifinória, no Salão Principal, que Válter deixar passar a oportunidade de tentar tirar sua herança.
O supermercado ficava na outra extremidade da cidade. Harry chegou com cerca de uma hora atrasado. Ele trocou sem querer, o ônibus. que o levaria ao lugar certo, apenas percebendo quando chegara a estação final. Tivera que refazer boa parte do trajeto, mas por fim chegara.
Ele estava entrando no supermercado , olhando para os lados, em meio as ofertas, quando sem querer bateu em alguém que vinha em direção contrária, derrubando uma moça, que tinha uma pilha de pastas e papéis nas mãos.
- Me desculpe. - ele pediu, enquanto ajudava-a a juntar tudo.
Tudo bem, a culpa é minha. Eu devia mesmo ter colocado sapatos mais baixos. - ela fez uma careta para as sandálias de salto alto que usava. - A próxima vez que a bruxa de Salém me disser para usar coisas práticas mas feias, juro que escuto... Se bem que as sandálias de salto baixo são horríveis, você não acha?
Harry deu de ombros.
Bom, eu não reparo muito nesses detalhes. - falou, enquanto examinava-a rapidamente. A faixa estampada, não deixava que os longos cabelos castanhos caíssem no rosto, uma pele cor de oliva, olhos castanhos. Usava uma camisa justa, gola polo azul clara, uma calça que ia até o meio da batata das canelas vermelha e sandálias anabelas roxas.
Eu imagino que não. - ela estendeu a mão. - Sou Diana e você?
Harry.
Harry, Harry... - ela franziu a testa, antes de dar de ombros. - Deixe-me adivinhar. Você veio para a entrevista de emprego, não é?
Sim. Mas a minha entrevista estava marcada para uma hora atras... - ele deu de ombros. - eu me confundi nos ônibus.
Ela riu.
Isso é normal. Eu uma vez, estava voltando para casa, quando peguei no sono... Confesso que para me acordar, o motorista quase teve que mandar a filarmônica tocar Beetoven... E olha que acho que nem a nona sinfonia daria jeito de me acordar naquele dia...
Harry e ela começaram a rir. Alguns minutos depois, um pigarrear interrompeu os dois.
Eu não me importo que os pombinhos fiquem no chão eternamente, mas preciso desses documentos, princesa Diana.
Desculpe Beatrice. - Diana disse, enquanto colocava-se de pé rapidamente. - aqui estão as pastas que...
Leve para o meu escritório e me espere lá.
A mulher falou, sem tirar o olho de Harry, que levantou-se, tendo um formigamento no pescoço.
Eu estou atrasado para a entrevista, me desculpe. - Harry falou. A maneira que a mulher o olhava era tão gentil quanto Snape, quando ele o enfrentava.
Como você se chama? - a mulher o questionou de maneira fria.
Harry Potter. - Harry respondeu, embora a mulher o encarasse como se já soubesse.
Beatrice Marie Schineider. - ela estendeu a mao. Harry apertou a mão dela. Ele engoliu em seco, quando ela voltou a falar . - Está aqui por conta do que?
Eu perdi o horario para a entrevista de emprego. Fiquei sabendo em cima da hora e sem querer, peguei o onibus errado.
Como ficou sabendo em cima da hora?
Meu tio apenas me avisou que...
Harry parou, revendo a cena do café da manhã em sua mente. Ele piscou os olhos, aturdido, quando a mulher assentiu, olhando para dentro. Harry reparou que o brinco que ela usava brilhou no reflexo da luz.
Você gosta de praticar que tipo de esporte?
Harry abriu a boca para responder, tossindo.
Ergh... eu pratico uma especie de futebol na escola.
Futebol... - ela repetiu baixinho. Então suspirou. - Seu dia de sorte, harry. Vamos passar pela parte da entrevista quero ver como você se dá na pratica. Se for desleixado e preguicoso, saiba, que você não vai ter uma segunda chance. Venha comigo.
Harry acompanhou a mulher, reparando que a maneira rigida que ela caminhava, acentuava a fluidez do macacão verde que usava. Utilizava sapatilhas brancas, quase nada de maquiagem. Os olhos azuis estavam escondidos atras de grossos óculos. Os cabelos castanhos estavam presos em um rabo de cavalo alto.
Beatriz Schineider parou diante de um homem loiro, que usava o uniforme da rede de supermercados.
Michael, esse é Harry Potter. Ele está dentro do nosso programa. Por favor, leve a sua avaliacao sobre ele o mais tardar amanha as oito horas.
E com relacao as pastas que entreguei para a sua secretária?
Estou indo olha-las agora.
É claro. - o tom de desdém deixava subentendido que uma rixa acontecia entre eles. Beatrice virou-se, sorriu brevemente para Harry, antes de sair, os passos tão rigidos quanto os que tinha a trazido até ali.
Então... você é o protegido da bruxa de Salem, heim? - Michael sorriu um sorriso maldoso. - Vamos ver o quanto você aguenta...
opostos
opostos
beatrice entrou no escritório, fechando a porta com cuidado. Diana estava lendo uma das pastas, bastante concentrada.
Diana.
A garota, que tinha dezenove anos, largou imediatamente a pasta, como se ela estivesse em chamas. Levantando-se rapidamente.
Sim senhora.
Tres palavras. - Beatrice ergueu a mao, com tres dedos erguidos. - Pedofilia é crime.
Pedofilia? Do que você está falando?
Lembra-se da nossa conversa, ano passado, sobre o seu interesse sobre os estágiarios? E sobre a foto que viu do meu filho?
Olhar uma foto e achar um carinha gos... quer dizer, bonitinho, não é crime.
Vi exatamente o tipo de interesse que você demostrou. E da mesma forma que eu lhe disse, que dependendo a forma que você se aproximasse de Dean, eu mesma me encarregaria de chamar a policia ou lhe matar, digo o mesmo com relacao a Harry.
A senhora nem sabe...
Harry é uma semana mais novo que meu filho. Se você se aproximar de Harry antes dele ter dezoito anos completos, com segundas e terceiras intencoes... fuja o mais rapido que puder. E se esconda no mais profundo inferno... Porque se eu lhe achar.... - Beatriz sorriu. - Os seus malditos gatos vão precisar de uma nova dona.
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Re: OPOSTOS - fic Sirius e PO

Post by Regina McGonagall »

consegui ler! finalmente!

tá ótimo!

o video ficou ótimo!

(para os detalhes técnicos, vou te mandar uma coruja, rs)
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Re: OPOSTOS - fic Sirius e PO

Post by PumpkinMagic »

Parabéns, novamente Tina, li até aqui, e foi bastante criativo.A propósito, gostei da escolha de Miranda Otto.
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Re: OPOSTOS - fic Sirius e PO

Post by tina_granger »

quando eu tava catando a atriz pra representar a beatrice, eu achava as brasileiras MUITO morenas... adoro a gloria pires, mas imagina ela como uma inglesa loira? nao me caiu a ficha ela de jeito nenhum. e as outras nao... me atrairam para serem ela. ou muito morenas ou muito brasileiras... não sei se tu me entende.
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Re: OPOSTOS - fic Sirius e PO

Post by Regina McGonagall »

ler sua fic fez meus dedos ficarem coçando pra escrever mais.

mas me falta o viratempo e a inspiração tá pouca (acho que fiquei muito tempo no meio de trouxas...kkkkk)
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Re: OPOSTOS - fic Sirius e PO

Post by tina_granger »




bueno, o vídeo acima eu tava catando não lembro o que.... Mas eu vi, assisti umas dez vezes... e quando comecei a fazer esse capitulo, ainda tava escutando a musica... e botei ela pra tocar não sei quantas vezes!




O amor é o escudo que nos protege do perigo. Autor desconhecido


Edward, ou melhor Sirius, estava deitado, quando encarou Samuel, que movimentava-se pelo quarto. Era o terceiro dia que o médico vinha na pousada, no horário de aulas de Catarina.
- Não se preocupe, Sirius, que eu não vou lhe usar. Só quero lhe hipnotizar, mesmo.
- Depois você não sabe porque Samira não quer de jeito nenhum casar com você. Essas frases fajutas são terríveis.
- Então vamos tentar de outro jeito. Você fica calado, deitadinho aí, fica escutando a musiquinha... Eu vou tentar, mais uma vez, te hipnotizar. Se você conseguir lembrar mais de alguma coisa... estamos no lucro, você não acha?
- Eu acho que vai acontecer, como das outras vezes. - Sirius resmungou, quando as notas de uma música suave começaram a tocar. Ele respirou fundo algumas vezes, enquanto escutava Samuel falar.
Aos poucos, enquanto a voz do médico ficava mais distante, um nevoeiro começou a formar-se diante de seus olhos. Ele estremeceu brevemente, até que o nevoeiro dissipou-se. Ele utilizava roupas, que ele supos serem o uniforme de um colégio, estava sentado a frente de um grande lago. Junto a ele, estava o a versão mais jovem de Remo.
- Bem, então temos aqui também... - Remo estava tentando lhe mostrar algo em um jornal, porem ele estava interessado em algo mais a frente. Algo, não. Alguém.
Ele olhava para a sua dama, que vestia a versão feminina do seu uniforme... mas enquanto que no seu a gola era vermelha, na dela era verde. Ela estava sentada ao lado de um garoto magro, de cabelos semi-longos, nariz ancudo... cuja gola também era verde. Ela ria, enquanto, com uma varinha, ficava cutucando algo que ele não conseguia ver.
Tanto ela como o garoto que a acompanhava olhavam para os lados, mais o garoto, visto que ela prestava mais atenção ao que fazia. Mas ambos, tinham uma expressão que gritava estou fazendo algo proibido, que seria impossível ser indiferente.
- O que será que o Ranhoso está acobertando? - ele subitamente questionou, fazendo o outro perceber que estava sendo totalmente ignorado.
- Não sei... Mas acho que você deveria parar de sentir ciúmes do Snape. - Remo falou, enquanto guardava o jornal.
- Quem disse que eu estou ciúmes do Snape? Quero mais é que o Ranhoso se...
Ele se calou, quando a garota levantou-se, seguida do garoto, que fazia uma cara feia. Sirius não acreditava que ela estava vindo na sua direção, até que ela parou a pouco menos de um metro dele, porém, encarando com um ar de riso, o seu amigo.
- Ei, Remo, pode me emprestar a sua varinha?
- O que? - Sirius abriu um sorriso. - quer dizer que a varinha do ranhoso não é suficiente?
A garota, que se tornaria a mulher que ele chamaria de sua dama, o olhou por um instante, antes de olhar para Remo.
Quando eu bater nele, espero que você aja como minha testemunha, que ele mereceu. - Remo começou a rir, enquanto o nevoeiro tomou conta da cena. Ele abriu a boca para protestar, quando o nevoeiro dissipou-se, a sua dama a sua frente estava de costas para ele.
Ela usava o uniforme, enquanto montava um telescópio. Mesmo de onde estava, ele percebia que ela havia arrumado o cabelo, que iluminado pelas tochas, faziam-na parecer um anjo tentador barroco... infelizmente vestido. Subitamente ela pareceu perceber que não estava sozinha e virou-se para ele, a expressão uma mescla de susto e culpa.
- Sirius? O que você está fazendo aqui?
= Sirius? Quer dizer que já estamos íntimos para nos chamarmos pelo primeiro nome? - ele sorriu e então aproximou-se dela. - Encontrei com o Diggory, tenho um recado que ele não vai poder encontrar com você hoje. E a propósito, Beatrice... meu nome do meio é Orion.
- O que aconteceu como Amos, Sirius? E por que razão eu ia querer saber do seu nome do meio?
= O Diggory resolveu trocar o encontro que tinha com você por um encontro com outra garota. - ele começou a aproximar-se dela, que a medida que ele avançava, recuava. Quando as costas dela bateram em uma parede, ele deu um meio sorriso. - Sabe, Beatrice, eu acho que...
ele botou a mão no queixo dela, que tinha abaixado a cabeça. Sirius ergueu a cabeça da jovem, que tinha a expressão mais divertida que ele podia ver em alguém.
- O que foi que aconteceu? - ele questionou quando ela colocou a mão no pescoço dele.
- A próxima vez, Sirius Orion, que você quiser atrapalhar um encontro de alguém... - ela o puxou até bem próximo dela. - certifique-se primeiro, que você vai atrapalhar o encontro certo!
E antes que ele pudesse retrucar, ela o beijava.
O nevoeiro tomou conta novamente da mente dele, porém dessa vez ele não ficou irritado por isso acontecer. Chegou mesmo, a ficar agradecido, pois, da forma que seu corpo estava se esquentando, não duvidava que...
Ele entrou em uma casa escura, estava bastante irritado.
Maldito Pontas, tinha que arrumar uma mulher que se irritava tão fácil? Bem, Lilian não era nenhuma flor sem espinhos em Watts-hora, mas ela também. não precisava ter expulsado ele da casa dela, dizendo que ele só entraria ali, quando ele trouxesse a noiva dele junto. Até parece que a sua sonserina rabugenta ia dar o braço tão cedo a torcer.
Beatrice podia ter lhe perdoado, mas no quesito Marotos, ela tinha inúmeras restrições. A Remo, ela até gostava... Como ele esqueceria os ciúmes que tinha do lobisomem, quando a sua loira abraçara o amigo, demonstrando não ter rancores com ele?
Afinal, na brincadeira estupida que ele fizera com o Ranho... Snape. Ele corrigiu-se. se ele chamasse o Ranhoso de Ranhoso na frente dela, ela se tornaria praticamente uma Medusa, além de tratar de sumir o mais rápido que podia... E ficar longe dele por semanas, se ele não a procurasse.
Com Tiago, ela o tolerava, vagamente. A briga com Tiago Potter começara na infância dela... Vizinhos, Potter incomodara a sua Beatrice. E no período de escola... Bem, ele, Sirius confessava que a única coisa que fazia o seu dia valer a pena, era irritar ou até mesmo fugir de Beatrice. Ele nunca conseguia esquecer certa vez, que ele e Tiago na mesa vizinha, a provocaram tanto que a loira acabou pegando uma torta de chocolate enfiara sem a minima sutileza, na cabeça dele.
E quanto a Pedro... Beatrice o desprezava. Simplesmente. Bem, ele também. não gostava nenhum pouco do Ranhoso, mas enfim...
Sons de soluço o deixaram em alerta. Apertou o interruptor de luz, depois de pegar a sua varinha. A cena era a mais estranha que ele conseguira imaginar em sua vida. Beatrice estava sentada no chão, ao lado de uma poltrona. Abraçava os joelhos, enquanto chorava.
Ela tentava abafar os soluços, enfiando o rosto nas pernas, porém, ainda alguma coisa saía.
- Trice? - ele guardou a varinha, indo ajoelhar-se na frente dela. Ela apenas percebeu que ele estava ali, quando Sirius a tocou. - O que aconteceu?
Quando ele encarou o rosto amado, Sirius sentiu uma dor no peito. Beatrice havia tirado os óculos que usava mais até que Tiago... A armação grande e negra deixava os lindos olhos azuis muito claros, escondidos do mundo. Naquele momento, as lágrimas escorriam no rosto pálido. Uma mão marcava a face direita do rosto feminino. O grifinório jurou a si mesmo, que arrancaria o braço da criatura que havia machucado o rosto dela, enquanto tocava a marca com delicadeza.
- Me prometa... Me prometa Sirius. - Ela arfou, enquanto mais lagrimas corriam pelo rosto dela. - Que você não vai fazer contra... - ela arfou novamente, chorando ainda mais, encarando-o com os olhos mais claros do que já eram.
- Quem foi que fez isso?
- Eu não vou contar nada, enquanto você não prometer... E cumprir o que prometeu.
Sirius beijou uma das mãos dela.
- Eu prometo que vou pensar no que você vai me dizer. O que aconteceu? - Sirius secou as lágrimas dela, com o dorso da mão. Na voz do grifinório, havia apenas carinho, que acabou fazendo a jovem chorar mais.
- Meu pai... - ela engoliu em seco. - veio me falar que estava acertando o meu casamento com Luke Parkinson.
- Aquele sonser... - Sirius se interrompeu. - Com aquele nojento?
Beatrice assentiu.
- Sim... E quando me neguei, papai quis saber a razão. Eu disse... que eu não amava Luke, que eu já tinha um homem quer se casar comigo, não pelo dinheiro que tem a minha família, por mim... E que poderia estar gravida de você e...
- Ele bateu em você?
- Depois de me chamar de vadia, vagabunda... - Beatrice o abracou. Sirius a abracou de volta, com enorme força. Se pudesse, mataria o Philip Stalker naquele momento. Beijou-a na cabeça. Ele sabia que o pai de Beatrice, assim como a mãe, já possuíam uma idade avançada, quando a tiveram.
A única filha de um casamento, que quando ela nascera, já devia completar bodas de ouro, na sua opinião. A única criança herdeira de uma fortuna que fazia os Black parecerem classe média.
Beatrice era arrogante, sim. Com uma família como a dela, como não ser? A mãe de Beatrice, Elizabeth, era uma das melhores amigas da sua avó... E até a sua mãe tinha um pouco de receio da velha Cassiopeia. Amigas do tempo de colégio, se ele não se enganava. Como eles tinham produzido uma mulher tao bela, ele não saberia dizer.
Aos poucos, ele conseguiu levar a jovem para a cama. Depois de um longo tempo, somente, fora que Beatrice acalmara-se com o choro. Porem, agarrara-se a Sirius como se ele fosse a única alma viva além dela... O que, naquele momento, era verdade.
Muito depois do horário de dormir, ele estava acordado, a raiva remoendo. Quando Beatrice suspirou, ele a encarou, percebendo os olhos abertos e extremamente tristes.
- Eu não sou um total pedaço de lixo, se você quer saber. - ele tentou brincar, mas ela ignorou a brincadeira.
- Claro que você não é um total pedaço de lixo. Acha que eu me envolveria com você se fosse?
- O que estou dizendo, Beatrice, é que...
- Sirius, vamos mesmo ficar juntos, não vamos?
- Claro que sim! De onde você tirou a ideia que... O seu velho falou alguma coisa mais? - Ele sentara-se na cama, subitamente mais irritado.
- Eu quero esquecer o que ele disse. Por favor, Sirius.
- Por favor? O seu velho pensa que é quem? O dono do Gringotes para ficar dizendo essas... - Sirius parou, vendo o brilho triste nos olhos dela. Ele passou a mão nos cabelos. - eu lhe digo uma coisa, Beatrice Marie. Se você não estiver gravida, eu me caso com você. Se você estiver grávida, eu me caso com você. Eu sou louco por você desde que estudamos em Watts-hora. Eu nunca teria dado a você o anel que era da minha avó Evelyn, que o senhor tenha piedade das almas que estão junto com ela, se você não fosse a mulher da minha vida. Isto – ele pegou a mão esquerda dela. - é para mim mais que a própria rainha tivesse nos pedido se nos aceitamos como marido e mulher. Se não conseguirmos nos casar amanha, nos casamos semana que vem. É só a gente enfiar uma roupa e ir na frente de um juiz... Se você faz tanta questão. Para mim, já estamos casados.
Ela o encarou sem falar nada, ate que suspirou. Sentou-se na cama e com delicadeza, o beijou.
- Eu te amo. - ela falou, piscando contra novas lágrimas.
- Eu te amo ontem, eu te amo hoje e amanha eu sei que vou te amar. - Sirius falou, apertando-a em um forte abraço. - E eu te prometo, também., Beatrice... - beijou-a nos cabelos. - Que se você não estiver grávida, agora, logo logo você vai ficar...
ela começou a rir.
- Merlim, mais um Black no mundo? Será que o planeta Terra suporta?
- Ei, a criança pode vir parecida com você! - Sirius reclamou.
- Ah, claro. - ela revirou os olhos. - Cabelos loiros predominam sobre os negros...
-Que tal uma menininha como a mãe, que tenha os meus cabelos e a sua inteligencia?
- Contanto que nenhuma criança tenha a sua... tudo bem.
- O que você quer dizer, senhora Beatrice Stalker-Black?
- Que eu amo você, mesmo você sendo assim desse jeito.
- Qual o problema com o meu jeito? - ele pediu indignado.
- Você fala demais. - ela disse, segundos antes de ser “atacada”por ele.

O nevoeiro veio, quase ao mesmo tempo que o aparelho de mídia tocava as ultimas notas da ultima faixa do CD. Quando Samuel fez Sirius acordar da hipnose, tinha uma expressão pensativa.
- Bem, para alguém que a uma semana atras somente se lembrava de uma mulher loira, de formas fartas... até que você melhorou bastante.
- Vamos tentar de novo. - Sirius disse, levantando-se.
- Não. - Samuel foi enfatico. - Voce vai descansar e eu...
A porta do quarto foi aberta, quando Catarina entrou no quarto, com uma expressao avoada.
- Catarina, se Sirius estivesse sem uma peça de roupa...
- Samuel, a mamãe ligou. - Catarina falou, ignorando a bronca. - Parece que dessa vez, o vô vai mesmo morrer.
Já vai tarde. - o médico falou antes que pudesse se controlar. Quando os dois o olharam, ele deu de ombros. - Seu bisavô sempre foi uma pessoa que não faria a menor falta no mundo, pelas barbaridades que fez.
Ele quer a tia Bia. - Catarina respirou fundo. - So que eu sei, que ela tem o humor de cão quando tá dormindo ou dirigindo... A única que escapa sem levar mordida é a mamãe.
Acha que a sua madrinha vai ter tempo de conseguir uma vaga no aviao para vir para cá? E tambem... - Sirius comecou a falar, quando Catarina o olhou, antes de revirar os olhos.
Eu faço a ligação e você fala com ela. - antes que ele pudesse negar, Catarina já tinha saído do quarto.
Todos temos luz e trevas dentro de nós, o que importa é o lado no qual decidimos agir, isso é o que realmente somos!

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