Situadas no subsolo do castelo, onde a luz solar não pode alcançar, a escuridão domina quase todo canto das masmorras. Suas paredes lodosas e cheias de fungos dispersam no ar o sufocante cheiro de mofo. As luzes das poucas tochas espalhadas pelas paredes lutam fraca e inutilmente contra o escuro para se manterem notadas.
Inexplicável como, mesmo em local tão sufocante, têm-se a sensação de que uma leve brisa gelada percorre seu corpo a cada passo; o frio naquele lugar era tão insuportável capaz de fazer um urso polar se resfriar.
Há quem diga que o local é amaldiçoado, e não se pode negar a terrível sensação de ser observado enquanto se caminha pelas masmorras tendo como companhia apenas o ecoar dos seus passos. Talvez sejam vestígios da agonia daqueles que tiveram sua detenção nas masmorras no passado, quem sabe...